UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO EM BERGSON? Luka de Carvalho Gusmão Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil Alan Willian de Jesus Universidade Federal de Juiz de Fora, Brasil Resumo A teoria de Henri Bergson vem encontrando novos panoramas de pesquisa no Brasil. Uma série de trabalhos de pós-graduação têm relacionado sua filosofia à educação. O presente artigo contribui para o debate apresentando os resultados do estudo que realizamos da obra Bergson e Educação de Rubens Trevisan. Discutimos a possibilidade de vinculação do bergsonismo à dialética, e a partir das conclusões obtidas apontamos duas perspectivas educacionais: a formação do Homo loquax ou do Homo faber e sapiens. Palavras-chave: Bergsonismo – Dialética – Educação Abstract The theory of Henri Bergson has faced new research views in Brazil. A number of graduate jobs have linked his philosophy to education. This article contributes to the debate by presenting the results of the study that we did of the work called Bergson and Education, writing for Rubens Trevisan. We discussed the possibility of linking the bergsonism to the dialectic, and from the conclusions we point out two educational perspectives: the formation of Homo Loquax or Homo faber and sapiens. Key-words: Bergsonism – Dialectic – Education UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO EM BERGSON? 1. Introdução Nascido na França em 18 de outubro de 1859 e falecido em 4 de janeiro de 1941, Henri Bergson é considerado um filósofo que influenciou de maneira singular a produção intelectual de muitos pensadores contemporâneos. Vieillard-Baron (2007) afirma que a obra bergsoniana contribuiu para o trabalho de teóricos como Edouard Le Roy, Jacques Chevalier, Étienne Gilson, Jean Baruzi, Gabriel Marcel, Jean Wahl, Vladimir Jankélevitch, Jean Gitton, Maurice Merleau-Ponty e Gilles Deleuze. Morato Pinto, Borba e Kohan (2007) asseveram que até a primeira metade do século XX, o livro A evolução criadora – o terceiro escrito por Bergson - havia sido a obra francesa mais traduzida no mundo. Contraditoriamente, não obstante a relevante contribuição de Bergson para nossa época, seu pensamento encontrou ressonância problemática na segunda metade do século XX (MORATO PINTO, BORBA E KOHAN, 2007). Neste II SIFPE – Faced-UFJF – Outubro de 2015 período o bergsonismo “conhecia um ostracismo de raízes múltiplas” (MORATO PINTO, BORBA E KOHAN, 2007, p. 10). Renaud Barbaras citado por Morato Pinto, Borba e Kohan (2007, p. 10), lembra que a germanofilia do meio filosófico francês “só viu em Heidegger, o autor crucial para o século XX, aquele que soube infletir a metafísica e dela fazer a crítica mais decisiva” e “esqueceram-se assim da importância de Bergson”. Graças à obra Presença e campo transcendental: consciência e negatividade na filosofia de Bergson, escrita pelo pesquisador brasileiro Bento Prado Júnior, o pensamento bergsoniano fora ressignificado no horizonte da filosofia francesa contemporânea e inserido no cenário acadêmico de nosso país (MORATO PINTO, BORBA E KOHAN, 2007). Chaui (1988, p. 12), comentando o livro de Bento Prado Júnior, esclarece que ele nos leva a entender que a filosofia de Bergson cria um campo de pensamento em que se moverá a filosofia francesa posterior, tanto em modos de pensar – as discussões sobre as relações entre filosofia e ciência, entre a epistemologia e a metafísica, entre a ontologia e a psicologia -, como em temas – as relações entre consciência e corpo próprio, consciência e mundo, práxis e especulação, filosofia e religião, representação e não representação. Ainda na década de 90, segundo Morato Pinto, Borba e Kohan (2007), outro destacado pesquisador brasileiro chamado Franklin Leopoldo e Silva, publica sua livre-docência cujo título foi Bergson – intuição e discurso filosófico. A partir de então se instalou no Brasil uma rede crescente de investigadores da filosofia bergsoniana, orientada em sua maioria por Bento Prado Júnior e Franklin Leopoldo e Silva. Mais recentemente alguns estudiosos vêm se dedicando a refletir sobre as contribuições de Bergson para o campo da educação. Isso fica patente em uma série de situações. A primeira delas, a qual, aliás, nos parece interessante citar, foi o Colóquio Internacional Henri Bergson: A 100 anos de A Evolução Criadora, organizado no ano de 2007 pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A segunda consiste no número de trabalhos de mestrado e doutorado em Educação que dialogam diretamente com a teoria bergsoniana. Poderíamos destacar, a título de exemplo, a tese de doutorado de Rita Célia Magalhães Torreão, intitulada Nas asas da borboleta: filosofia de Bergson e Educação, apresentada em 2010 ao Programa de Pós-Graduação em Educação da 2 UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO EM BERGSON? Universidade Federal da Bahia; a dissertação de mestrado de Alexsandro dos Santos Machado, cujo título é Intuições para uma Pedagogia da Intuição: a Amizade enquanto uma Experiência Integral pela Dinâmica das Cartas, apresentada em 2012 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; a tese de doutorado de Sandrelena Monteiro da Silva, chamada Experiências temporais constitutivas do ser professora: uma leitura bergsoniana, defendida em 2014 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora; e, por fim, a dissertação de mestrado de Gabriel Torelly Fraga Correa da Cunha, denominada Memória e fabulação em Henri Bergson: notas para uma estética do ensino de história, apresentada em 2014 no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É neste cenário histórico que se insere nosso artigo. Em um momento em que se procura examinar mais profundamente os fundamentos do pensamento de Bergson e suas ressonâncias pedagógicas, pretendemos dar uma pequena parcela de contribuição ao debate. Nosso texto é resultado de esforços empreendidos no contexto do projeto de pesquisa Bergson e Steiner: um diálogo possível entre suas concepções filosófico-educacionais, realizado pelo Grupo de Estudos em Filosofia e Educação (GEFILE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Na busca por identificar elementos de aproximação e distanciamento entre as teorias de Henri Bergson e Rudolf Steiner fomos levados inicialmente ao estudo de obras que podem ser consideradas como introdutórias ao pensamento dos respectivos autores. Nossa primeira ação para análise da filosofia bergsoniana foi investigar as considerações feitas acerca dela no livro Bergson e Educação, escrito por Rubens Muríllio Trevisan (1995). Presentemente apresentamos algumas discussões que realizamos por ocasião da investigação feita em torno da obra de Trevisan (1995), elencando as interpretações e afirmativas que julgamos polêmicas em tal obra. Para nos posicionarmos de maneira crítica frente a tais polêmicas dialogamos também com textos de Bergson e outros comentadores de sua obra. Em seguida refletimos sobre a possibilidade de construir uma teoria da educação com base no bergsonismo a partir dos pontos que destacamos para reflexão. 3 II SIFPE – Faced-UFJF – Outubro de 2015 2. Estudo de Bergson e educação: pontos críticos O objetivo central da obra, conforme esclarece Trevisan (1995, p. 13) é “delinear uma filosofia da educação à luz da cosmovisão e da gnosiologia bergsonianas”. Para tanto seus quatro primeiros capítulos se destinam a discutir teoria da vida e do conhecimento no âmbito do bergsonismo. Após uma apresentação breve da trajetória de Bergson enquanto professor e filósofo, encontramos uma primeira assertiva que chama nossa atenção: “a filosofia bergsoniana desenvolve-se dialeticamente na confrontação de realidades opostas” (TREVISAN, 1995, p. 16). A leitura deste fragmento levantou em nós algumas dúvidas, pois havíamos lido dias antes considerações de outro comentador contestando tal interpretação acerca do pensamento de Bergson. Vejamos que considerações são estas: “o método e a teoria bergsoniana da diferença se oporão a esse outro método, a essa outra teoria da diferença que se chama dialética” (DELEUZE, 2012, p. 129). As duas citações são claramente inconciliáveis e fazem-nos levantar a seguinte pergunta: a filosofia bergsoniana desenvolve-se dialeticamente ou não? Eis a questão para nosso exame. Para entender melhor este problema fez-se necessário que antes viéssemos a compreender o significado da dialética nos horizontes da tradição filosófica. Abbagnano (2007, p. 315) esclarece-nos que tal termo “não foi empregado, na história da filosofia, com significado unívoco”. Ferrater-Mora (1982, p. 796), a seu turno, afirma algo idêntico ao dizer que “se chama, ou se tem chamado ‘dialética’ a coisas muito diversas”. Abbagnano (2007, p. 315) continua, dizendo que é possível distinguir quatro significados fundamentais, ligados respectivamente às doutrinas de Platão, Aristóteles, dos estóicos e de Hegel: “1º. Dialética como método da divisão; 2º. Dialética como lógica do provável; 3º. Dialética como lógica; 4º. Dialética como síntese dos opostos”. No momento não temos condições de abordar em profundidade cada um dos quatro significados fundamentais apresentados, por isso buscamos um sentido mais geral que nos possibilitasse responder a questão que colocamos acima. Quem no-lo dá é ainda Abbagnano (2007, p. 135) ao escrever: Pode-se dizer, por exemplo, que a Dialética é o processo em que há um adversário a ser combatido ou uma tese a ser refutada, e que supõe, portanto, dois protagonistas ou duas teses em conflito; ou então que é um processo resultante do conflito ou da oposição entre dois princípios, dois momentos ou duas atividades quaisquer. 4 UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO EM BERGSON? A partir desta conceituação torna-se viável clarear o problema identificado. Constança Marcondes Cesar (1995, p. 8-9), na apresentação do livro em análise, diz que para Trevisan (1995) a “filosofia bergsoniana expõe uma dialética, inscrita na própria estrutura do ser”, e elucida mais à frente o que isso representa no interior da obra ao considerar que tal dialética dá-se entre a alma aberta e a alma fechada, a religião dinâmica e a religião estática, a moral aberta e a moral fechada, a memória recordação e a memória hábito, o tempo psicológico e o tempo cronológico, o eu profundo e o eu superficial, a ciência e a filosofia. Interpretemos essas afirmativas. Supondo que o pensamento bergsoniano se desenvolva dialeticamente a partir dos termos acima descritos, é preciso crer que um elemento de cada par exclui o outro com o qual se relaciona. Ainda que Cesar (1995, p. 9) diga que tais pares formam uma “oposição não-excludente”, seria inevitável concluir que para definirmos um componente precisemos negar aquilo que o outro é. Do ponto de vista dialético diríamos, por exemplo, que a alma aberta se define pela negação do que venha a ser a alma fechada; que o tempo psicológico se conceitua através da negativa do conceito de tempo cronológico. Morato Pinto (2004), corroborando a posição de Deleuze (2012), mostra que o objetivo de Bergson é superar os dualismos instituídos no campo da história da filosofia, sobretudo a partir de Platão e Descartes. Para Bergson estes dualismos conceituais seriam demonstrações do que ele considera como falsos problemas, isto é, problemas ilusórios criados pela aplicação da inteligência – cuja destinação é pragmática – no campo da especulação filosófica (MORATO PINTO, 2004). “Por que a filosofia aceitaria uma divisão que tem todas as chances de não corresponder às articulações do real?” – questiona Bergson (2006, p. 19). Deleuze (2012) acentua que os dualismos estabelecidos por Bergson são apenas metodológicos, partem da necessidade de encontrar as diferenças de natureza entre os mistos que compõem o movimento. Mas a realidade em si mesma se funde por completo no fluxo da duração, que é “justamente essa continuidade indivisível de mudança” (BERGSON, 2006, p. 16). O propósito da filosofia bergsoniana é ir diretamente de encontro ao devir que é imanente aos objetos, fazendo da metafísica uma ciência precisa. Sobre isso diz Bergson (1979, p. 101): “A explicação que devemos considerar satisfatória é a que adere ao seu objeto: nenhum vazio, nenhum interstício onde uma outra explicação se 5 II SIFPE – Faced-UFJF – Outubro de 2015 pudesse alojar; ela convém somente àquele objeto; este se presta apenas àquela explicação”. O esforço empreendido pela filosofia bergsoniana não é o de generalização dos fatos em conceitos universais e abstratos, nem tampouco o da confrontação dialética entre conceitos aprisionados na linguagem, mas sim “voltar a captar nas existências individuais e seguir até a fonte de onde ele emana o raio particular que, conferindo a cada uma delas seu matiz próprio, vincula-a desse modo à luz universal” (BERGSON, 2006, p. 37). Ora, considera Bergson (1979, p. 145-146), nada há de preciso [...] na conversação, que é a fonte mais comum da ‘crítica’. [...] Que a filosofia se tenha, no princípio, contentado com isso e que ela tenha começado por ser dialética pura, nada de mais natural. Ela não dispunha de outra coisa. Um Platão, um Aristóteles adotam o recorte da realidade que eles encontram na linguagem: ‘dialética’, que deriva de dialégein, dialégesthai, significa ao mesmo tempo ‘diálogo’ e ‘distribuição’; uma dialética como a de Platão era, ao mesmo tempo, uma conversação em que se procurava pôr-se de acordo com o sentido de uma palavra e uma repartição das coisas segundo indicações da linguagem. Mas, cedo ou tarde, o sistema de ideias calcadas sobre palavras devia ceder lugar a um conhecimento exato representado por signos mais precisos. Cremos que deste modo podemos responder à questão que gerou esta breve exposição, afirmando que o movimento da filosofia bergsoniana segue uma construção que não é dialética e sim, segundo o próprio Bergson (1979) considera, intuitiva. 3. Apontamentos para uma teoria da educação em Bergson Os assuntos que destacamos anteriormente visaram discutir a possibilidade ou não de interpretar a teoria do conhecimento e da vida em Bergson a partir do prisma dialético. Nossa conclusão foi de que essa chave de análise não seria coerente com a o pensamento do filósofo francês que vimos estudando. Resta-nos agora investigar as repercussões deste debate para apontarmos certos princípios de uma teoria da educação bergsoniana. Para iniciar nossa exposição vamos nos deter ainda no significado etimológico que Bergson (1979, p. 146) apresenta para a palavra “‘dialética’, que deriva de dialégein e dialégesthai” e “significa ao mesmo tempo ‘diálogo’ e ‘distribuição’”. O problema que Bergson (1979) levanta quanto à sua utilização no âmbito da filosofia 6 UMA TEORIA DA EDUCAÇÃO EM BERGSON? consiste no fato de ela recorrer ao emprego de conceitos armazenados na linguagem a fim de chegar a certas conclusões acerca do objeto de sua reflexão, gerando, em última análise, os falsos problemas. Neste sentido o homem ou a mulher inteligente na opinião geral, diz Bergson (1979, p. 147), seria aquele ou aquela que possui a “faculdade de organizar ‘razoavelmente’ os conceitos e manejar convenientemente as palavras, [...] hábil em falar com verossimilhança de todas as coisas”. Esta tendência de reorganização dos vocábulos e seus sentidos com vistas à produção de conhecimento é considerada pela filosofia bergsoniana como oposta ao espírito filosófico que “simpatiza com a renovação e a reinvenção sem fim que estão no fundo das coisas” (BERGSON, 1979, p. 146). Se, no sentido do bergsonismo, encararmos a filosofia como a atividade do espírito humano que pretende dispensar os símbolos da linguagem para transportar-se para o âmago da vivência temporal, ela tende a assumir o caráter de “empirismo verdadeiro” (BERGSON, 1979, p. 15). E assim considerada a filosofia despenderia para cada problema um empenho inteiramente novo de aprendizado, fazendo com que “quem quer que se tenha afastado das palavras para ir em direção às coisas, para reencontrar suas articulações naturais, para aprofundar experimentalmente um problema” marche, então, “de surpresa em surpresa” (BERGSON, 1979, p. 147). Quando, a partir destes apontamentos, nos remetemos à reflexão sobre a teoria educacional de modo mais amplo julgamos necessário questionar: que ser humano desejamos formar? Trevisan (1995) defende este impositivo, afirmando que a educação de nosso tempo já não pode apenas se deter nos procedimentos técnicos e operacionais do ensino. Os princípios enunciados no parágrafo anterior parecem abrir duas perspectivas distintas de resposta à referida indagação. A primeira está baseada no domínio das palavras, na capacidade de manejar o verbo e seus sentidos, recorrendo à mediação da linguagem para se adquirir uma imagem que chamamos de conhecimento. Ela desemboca no Homo loquax “cujo pensamento, quando ele pensa, não é mais do que uma reflexão sobre o que fala” (BERGSON, 1979, p. 148). O caráter da educação, de acordo com este prisma, é estritamente livresco e verbal, constituindo aquilo que Bergson (1979, p. 149) chama de ensino “enciclopédico”. Na análise do filósofo francês este modelo educacional “comprime e suprime atividades que querem apenas desenvolver-se” (BERGSON, 1979, p. 149) e faz com que aquilo que o ser pode aprender se reduza a pouca coisa, sendo “frequentemente estudado sem gosto, e sempre esquecido depressa” 7 II SIFPE – Faced-UFJF – Outubro de 2015 (BERGSON, 1979, p. 149). Por se deter no horizonte de abstrações conceituais, sua tendência seria expor o aprendiz a falsos problemas, isto é, a problemas que não encontram correspondência com a existência concreta. A segunda fundamenta-se na experiência direta com a realidade, no esforço de problematizar o vivido, de observar, de auscultação interior. Culmina no Homo faber e no Homo sapiens, capaz de criar, fabricar materiais e também a si próprio (BERGSON, 1979). Bergson (1979) acredita que o objetivo da educação deva consistir na formação deste modelo de ser humano. A teoria educacional, dentro desta conceituação, seria levada a incentivar a livre iniciativa, o trabalho de produção manual, o exercício do método científico. Em relação ao aluno, Bergson (1979, p. 148) diz que “faríamos com que praticasse imediatamente; convidá-lo-íamos a observar, a experimentar, a reinventar”. Para Trevisan (1995) tal perspectiva de educação nos colocaria de modo consciente no próprio movimento do devir e da criação. Tal inserção nos possibilitaria um processo de amadurecimento e aprofundamento dos graus de liberdade, contribuindo diretamente para construção da autonomia. Referências ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BERGSON, Henri. Cartas, conferências e outros escritos. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Coleção Os pensadores). ______. Memória e vida. São Paulo: Martins Fontes, 2006. (Textos escolhidos por Gilles Deleuze). CESAR, Constança Marcondes. Uma teoria implícita da educação. In: TREVISAN, Rubens Muríllio. Bergson e a educação. Piracicaba: UNIMEP, 1995. p. 8-10. CHAUI, Marilena. Apresentação. In: PRADO JÚNIOR, Bento. Presença e campo transcendental: consciência e negatividade na filosofia de Bergson. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. p. 11-23. DELEUZE, Gilles. Bergsonismo. São Paulo: Editora 34, 2012. FERRATER-MORA, José. Diccionario de Filosofía. Madrid: Alianza Editorial, 1982. v. 1. MORATO PINTO, Débora. 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