SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 1 10861 de 1088508/Ago/2009 citação: small capsCaríssimos, belos relatos. Desculpem pela extensão do meu relato. Mas achei que seria válido o momento para entenderem uma parte que me levou até aqui :) Eu sou Analista Judiciário da Justiça Federal com carg o em comissão de Diretor de Secretaria. Tenho 31 anos. Há 11 anos passei a acompanhar a bolsa e estudar as empresas. Comecei com uma “mão na frente e a outra atrás”. E isto foi se tornando um hábito cada vez mais freqüente até que passei a devorar o assunt o :) Até 2005, tinha como foco ser consultor de Varas Federais. Fiz MBA em Gestão Empresarial (FGV), mas nunca deixei de lado a satisfação com que aprendia sobre a análise fundamentalista e as empresas desprezadas no mercado. No foco anterior, talvez a mi nha maior contribuição para a Justiça tenha sido coordenar um trabalho que levou a redução de 5200 processos numa Vara Federal até os 1200 processos, quando a Vara foi extinta e transformada a competência – algo bastante diferente do que se escuta por aí. Foram 31 meses consecutivos de baixa no número de processos em trâmite – provavelmente um recorde nacional. Se tivéssemos ações em bolsa, seríamos um belo caso de turnaround (vínhamos de 2 mil para 5 mil processos, ampliando mês a mês até que chegamos para “conduzir” o barco). Fiquei muito contente com o resultado de toda a equipe. Vi que o esforço, no âmbito público, muda muito a vida dos beneficiários do serviço. Isto já é o suficiente para que a missão valha a pena. Mas para passar além das pequenas limi tações de uma vara federal, há pouco a ser feito. Neste caso, entra o mundo político e para se conquistar espaço deve-se pular de saco em saco. Coisa que não me sujeito a fazer, nem tenho a vida toda para isto. Não quero me aposentar com 60 anos. No mundo das ações, encontrei um ambiente muito diferente. Os acertos são imediatamente recompensados na sua custódia na CBLC. Os erros igualmente são rigorosamente punidos. Se você fizer a coisa certa, esforçar -se, ter métodos, ter disciplina e ser racional nos ce nários que o mercado há de lhe apresentar, a recompensa é muitíssimo interessante. Você ganha, cedo ou tarde, na medida do acerto de suas decisões e não conforme o saco certo que tenha mirado. Talvez seja um dos ambientes mais democráticos para reconhecime nto do trabalho apresentado. Hoje, portanto, sou funcionário público que encontrou no mercado de ações uma forma de manter o cérebro em funcionamento, evoluindo, :) (acho) e tive a felicidade de encontrar uma boa comunidade que permite o compartilhamento d o conhecimento empírico.Abraços,Small caps. Angeloep 17:24 0 Comentários: 15 - Desde: Mai 2008 Amigo Small,bom saber que temos mais coisas em comum do que o interesse pelo mercado acionário, sou analista judiciário do TRESC com função comissionada de chef e de cartório, com 31 anos tb, formado em direito na UFSM. E encontrei no mercado de ações exatemente isso "manter o cérebro em funcionamento, evoluindo". Agradeço pelos conhecimentos compartilhados, e acredito que no futuro o teu livro possibilitará que novos Paulos e Smalls surjam. Por isso, esse forum soh tera a evoluir com o tempo, e todos nós iremos enriquecer juntos. Mais pessoas interessadas, mais conhecimento compartilhado, vantagens para todos.Forte abraço e bons trades. --------------------------------------------IMPORTATÍSSSIMO! LIÇÕES DA CRISE PARA O INVESTIDOR JAMAIS ESQUECER. OPORTUNIDADES DA DÉCADA. http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/09/26/licoes -da-crise-para-o-investidor-jamais-esqueceroportunidades-da-decada/ Prezado leitor: Durante o período de crise, tivemos, certamente, o que foi a oportunidade da década para investir em diversas ações. Chamo a sua atenção para aspectos relevantes e que devem servir para toda a vida do investidor. Isto certamente será importante quando a sinfonia do desespero voltar no futuro a tocar durante os pregões da bolsa: Pessimismo é o maior aliado do investidor de longo pra zo! Esta frase deve ser gravada na memória para sempre. Vamos voltar 12 meses no tempo para entender melhor isto, agora que ele vai dando vez a um otimismo moderado. Em setembro de 2008, o mundo assistiu estarrecido a sucessivas possibilidades de quebra de grandes bancos americanos, empresas do setor imobiliário e até mesmo tradicionais blue chips do setor industrial. Você ligava a televisão, assistia qualquer dos jornais que tratassem de economia e tinha um só sentimento: O mundo acabou! Fuja enquanto há t empo! Especialistas foram consultados e a orientação predominante era: fique fora daqui! O trovão previsto nesta postagem originalmente veiculada no último trimestre de 2008 no blog de fato veio. Foram seguidos dias de acionamento de circuit brakers no Brasil e em outras partes do mundo. As ações estavam parecendo opções e virando pó, como se diz neste mercado. No entanto, investidores que se desligaram do noticiário e se mantiveram firmes em lições históricas de grandes investidores, como Benjamim Graham, estavam eufóricos , consultando os indicadores fundamentalistas das empresas e se saboreando da profusão de pechinchas que surgiam dia a dia. Tinha para todos os gostos. Aquelas oportunidades que pareciam só existir em livros estavam lá, aos montes. Ativos negociados abaixo do valor disponível em caixa, empresas que projetavam mais de 25% de dividendos ao ano (confirmado mesmo d urante a crise) e alguns absurdos como bancos e construtoras bem administradas custando até mesmo 30% do valor patrimonial. Afinal, estávamos no Brasil ou nos Estados Unidos? Será que os menos de 4% do PIB em crédito imobiliário que temos por aqui iria des estabilizar o sistema brasileiro? Onde era a alavancagem de mais de 20 vezes o capital em empréstimos? No pânico, poucos parecem ter pensado nisto. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 2 Novamente, o mundo virou. E agora que a promoção compre 1, leve 3 das ações está findando, você está sendo maciçamente convidado para entrar no mercado . Setores antes abominados têm seus relatórios de análise hoje começando da seguinte forma: Veja bem (…). É, veja bem mesmo, porque quanto mais o pessimismo se afasta, mais o seu risco aumenta . Parece incrível, mas neste momento a análise da diferença entre preço e valor indica o seguinte: alguns preços já subiram mais de 400% e o valor certamente não acompanhou nem ¼ disto. Agora, ao ligar o noticiário de economia, em quaisquer dos meios de comunicação, uma nova onda toma conta do mercado: Não fique fora! Sei lá quem abandona tudo para viver do mercado… Surgem as primeiras projeções de bolsa a trocentos mil pontos, em substituição àquelas em que o índice ira passar do chão. As diferenças de projeções, apenas 1 ano depois das previsões apocalípticas passam de arrepiantes 2.000%. E que diferença faz hoje para quem comprou no olho do furacão? Simples, vários estão com pelo menos o dobro do capital utilizado para este intento. Capital este que estava na renda fixa aguardando por grandes oportunidades. Agora, pode recompor a renda fixa aos poucos e manter no mínimo o mesmo capital inicialmente investido. Estará, então, aproveitando eventual aumento de longo prazo do vigor da economia brasileira, o que se reflete nos preços das ações a longo prazo e ao mesmo tempo preparado para eventual X, Y, W, Z, U ou que letra for a recuperação da economia mundial. Portanto, tentar prever o futuro certamente não é o melhor caminho para o sucesso do investimento em ações. Adaptar-se às circunstâncias, aproveitar as pechinchas com foco nos indicadores fundamentalistas e realizar lucros quando as ações ficam caras (sobre isto veja esta postagem) independentemente do que a massa lhe manda fazer pode sim trazer resultados muito superiores. Abraços, Small caps – Anderson Lueders ----------------------------------------23245 de 2325607/Dez/2009 14:42 0 jparthur Comentários: 334 - Desde: Mar 2007 Neste fim de semana, eu li o livro chamado "TAO de Warren Buffet" que é uma compilação dos pensamentos de Warren Buffet. Gostei muito e acredito que é um livro que muitos de nos deveriam ler e principalmente os iniciantes em bolsa. Resolvi então fazer uma comparação entre o pensamento dele e do Small Caps porque eu vi muitos coisas parecidas. Aqui não é uma critica ao Small Caps que eu prezo muito. Fiz somente para que as pessoas pudessem comparar e refletir. O Warren acredito que para f icar rico tem que entender de contabilidade. O Small Cap tem varios cursos de contabilidade O Warren acredito que devemos comprar na baixa. O Small Caps tem tambem o mesmo pensamento O Warren acredito que devemos fugir das recomendações dos consultores. O Small Caps tambem. O Warren acredito que devemos comprar ações de empresa boa. O Small Caps acredito tambem. O Warren acredito que para ficar rico temos que escolher boas empresas e ficar muito tempo com as ações. O Small Caps tambem. O Warren acredito que se a empresa é boa, mesmo que as ações desta empresa despanca, elas vão subir de novo. O Small tem o mesmo pensamento. O Warren acredito que uma empresa ruim será sempre ruim independamente do valor da ação. O Small tem o mesmo pensamento. So vi uma diferencia entre ele e o Small Caps O Warren acredito que para ficar rico, basta escolher poucas ações - de 5 a 6 maximo. A lista de Small caps ao contrario contem mais de 20. Neste, eu acredito que o Warren está certo e vou dar um exemplo: Na lista do Small Caps, se ele tivesse restrito a compra a somente 4 empresas - BICB4, PINE4, EZTC3 e GSHP3 - o retorno não teria sido de 160% como foi anunciado, mas de mais de 350%. Gostaria da opinão do Small Caps. Loremar: Ótimo comentário, agora se as 4 fossem EMBR3, BR KM5, KEPL3 e JBDU4? jparthur E ai que entra os estudos. Antes de escolher estas empresas você deverá ter analisado os balanços e somente depois você ira decidir se deve ou não apostar. Se você achar que estas quatros vão te deixar rico, então apostas nelas . Se não parta para uma outra. Da mesma forma que o Paulo-Prof e o Small Caps fazem, eles analisam os balanços trimestrais, vê o potencial, e somente depois disto eles decidem de comprar ou não a ação. Só gostaria de dizer que entre Warren Buffet e o Sm all, não existe diferencia fundamental. So consegui ver esta diferencia, mas no fundo os dois tem mais ou menos o mesmo pensamento. O que é bom, porque reforça o fato que a AF deve prevalecer sobre a AT . Gpsilva: Se tivesse ficado só com BICB4 seria mais d e 600%. Mas como saber que BICB4 iria das +600%? Se soubesse eu teria colocado tudo em BICB4 e até teria vendido casa, carro e arriscaria a tomar um empréstimo. Dá forma colacada a diferença é que o Small .diversifica mais que o Warren e ao fazê -lo dilui o risco. Mas diversificar nem sempre quer dizer um risco menor, imagine uma carteira composta por todos os micos da Bovespa. SMALLCAPS jparthur, sugiro a leitura das páginas 111 a 119 do livro. Especialmente a página 116. São 9 páginas dando argumentos para a estratégia que utilizo. Eu diria que tem uma ENORME DIFERENÇA; Eu expus TODO O MODUS OPERANDI, e não apenas me foquei em CONCEITOS! Qual o modus operandi do Buffett? Quais indicadores ele usa? Como avalia o P/L, o P/VPA. Que SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS correlações faz? O que olha no balanço da empresa? 3 Quanto à BICB4, PINE4, EZTC3 e GSHP3 foram umas das minhas maiores apostas realmente, mas não deixei de fora outras opções muito interessantes. Num passado muito recente foram empresas de outros setores que fizeram a carteira subir mais de 100% também em 2007. Não se pode esquecer das perdas de 2008 também. Jà pensou quem escolheu o BICB4, ao invés dos R$ 2,00, nos R$ 10,00 que estava antes da crise? E concentrou... Não faltam exemplos... Uma coisa é certa: ANALISAR RETROVISOR, qualquer um faz. Procure quantos disseram isto no final do ano passado, início deste: http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/06/perspectivas -para-as-small-caps-em- 2009newsletter-da-advfn/ Mais um detalhe fundamental: A análise setorial muitas vezes é mais importante que a análise individual da empresa. Olha o retorno das construtoras e bancos médios este ano... Ainda que muitas tenham administração desprezível, os ganhos foram absurdos... Aliás, em novembro de 2008 falei para vários dos meus conhecidos mais próximos: BICB4 é a maior oportunidade do mercado! :) Foi ela também que tem seu gráfico exposto no meu blog: http://smallcaps.blogs.advfn.com/ desde o início da existência neste endereço atual. Por fim, encontrei muito mais correlação com Graham do que Buffet nas minhas idéias. Buffet foi discípulo de Graham e seu grande diferencial foi a capacidade de aplicar integralmente o cohecimento adqu irido. E para quem não sabe, a seguradora do Buffet tem DIVERSAS empresas investidas, mais de 100. Abraços, Small caps ------------------------------------02/06/09 BRUNOVCN: Não sei se alguém está com a mesma sensação que eu. A bolsa está subindo sem parar, tudo bem que as empresas que nós discutimos aqui, tem bons fundamentos. Mas bolsa é renda variável e uma hora vai cair. Agora fico me perguntando se vendo e espero a queda, ou seguro e quando cair eu compro mais.abraço, Bruno JJOSE: Bruno, eu tbm tenho estas dúvidas. A bolsa é sempre uma caixinha de surpresas, mas como a crise ainda continua, não está descartada uma queda forte pela frente. Por via das dúvidas, estou com 70% da minha carteira e m eletricas, cemig e equatorial. WALDOL eu também estou apreensivo, mas desde que rompeu os 42.xxx que falam em queda e o IBOV continua subindo. Candle de reversão já teve vários, e nada. Desde que começou já fiquei líquido 50%, 40%, 30% e atualmente 20%. Estou comprado em empresas com fundamentos (Eztc3, hbor3, fesa4, fher3..?), assim, consegui aumentar o valor da carteira em mais 20%.Agora resolvi, vou com estas até o final do ano, mas apreensivo. Aceito críticas. Wadol, Jjose e Bruno, está dúvida sempre estará presente na cabeça do investidor. A melhor maneira que encontrei para minimizar esta temática é estabelecendo faixas em percentuais de meta para cada tipo de ativo, como coloquei em outras postagens por aqui e no livro.É impossível saber o que será do amanhã e fazendo as faixas percentuais, deixa-se de fazer futurologia e apenas se aproveita as quedas para comprar boas ações, com bons fundamentos e as altas para vender aquelas que já esticaram demais. Atualmente, empresas lucrativas abaixo do VPA nem me preocupo. Estão baratas. Empresas que pagam bons dividendos > 8% atualmente e tem nítida possibilidade de mantê-los, também encarteiro sem medo. Há pouco postei quais são minhas maiores investidas. Abraços, Small caps. ------------------------------10/04/2009 Introdução e análise das Ações da Petrobras BUY AND HOLD ANDERSON LUEDERS Sempre que o investidor for decidir pela compra de ações de uma companhia, d eve avaliar se está pagando caro ou barato pelo futuro que se projeta nos preços. Uma das formas de se realizar este estudo é por meio dos múltiplos da análise fundamentalista. Os mais conhecidos são Preço/Lucro, Preço/Valor Patrimonial e Dividendo anual. A atratividade destes indicadores sofre efeito das taxas de juros no mercado livre de risco. No Brasil, o mais próximo disto é a taxa SELIC. Por exemplo, com a SELIC a 11,25%, um Preço/Lucro por volta de 8 ou 9 pode ser considerado um ponto de equilíbrio, com o mercado acreditando em manutenção dos lucros. No caso da Petrobras, as perspectivas futuras são bastante conhecidas e comentadas pelo noticiário econômico. Os fatores que mais influenciarão suas cotações são: a capacidade de controlar os custos; o sucesso na exploração da camada pré -sal e a manutenção do Petróleo em níveis de preços viáveis. A companhia é das poucas que ainda pode expandir de forma relevante sua capacidade produtiva e tem um ambicioso plano de investimentos para tanto. E o que você está pagando por tudo isso? A Petrobras negocia com Preço/Lucro 8. Ou seja, o mercado espera que o patamar atual de lucratividade se manterá no médio prazo. Ações de empresas que possuem P/L mais alto significa a precificação no presente de eventual aumento futuro da lucratividade. Não é o caso da empresa. O P/L também não está baixo o suficiente para sinalizar a crença de que o petróleo SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 4 continuará caindo de preço e que os investimentos recentes que estão sendo realizados não se mostrarão exitosos. O Preço/Valor patrimonial está em 1,9. Isto significa que o investidor atualmente aceita pagar mais pela empresa do que o seu próprio valor contábil, traduzido pelo patrimônio líquido. Há íntima relação entre o indicador Preço/Valor Patrimonial e a Rentabilidade Op eracional (ROE - ou RPL como no quadro dos indicadores fundamentalistas). No caso da Petrobras, o ROE dos últimos 12 meses equivale a 23,8%, sinalizando que o capital próprio utilizado pela empresa gera retorno superior às taxas de juros. O Dividendo dos últimos 12 meses em relação á cotação atual está em 2,7%. A cifra é baixa se comparada a inúmeras outras companhias do setor elétrico e de telefonia. No entanto, empresas em fase de forte crescimento costumam reinvestir os lucros na própria atividade. Isto é benéfico ao investidor quando o retorno sobre o patrimônio líquido supera o custo de capital, o que é o caso da Petrobras. No futuro, o investimento em mais capacidade produtiva pode se traduzir em mais proventos a serem distribuídos aos acionistas. Portanto, o preço pago hoje pela Petrobras sinaliza que o mercado acredita que o petróleo continuará sendo uma importante fonte de energia e que os preços da commoditie gravitarão ao menos um pouco acima do atual. Caso a cotação do Petróleo volte a subir e/ou os investimentos na camada pré-sal tragam bons retornos, a tendência é que as cotações se elevem no médio e longo prazo. No curto prazo, o movimento mais relevante virá do fluxo de capital estrangeiro. Na hipótese de os investidores de outros países voltar em a aplicar no Brasil, um caminho natural é a exposição nas ações mais líquidas num primeiro momento, o que contribuirá para a alta das cotações. No longo prazo, no entanto, são os resultados corporativos que ditarão os rumos da empresa na bolsa. Glossário de termos utilizados n a análise da Petrobras Preço/Lucro (P/L): em condições constantes de lucro ao longo dos anos, significa o tempo em anos que a companhia levará para lucrar quantia equivalente ao seu valor de mercado. Preço/Valor Patrimonial por ação (P/VPA) : É a relação entre o preço pago pela ação e o valor patrimonial que ela significa. Toda companhia tem um Patrimônio Líquido. Este patrimônio é o que sobra para o acionista quando realizado o encontro das contas de todos os ativos (dinheiro em caixa, aplicações, estoque s, máquinas, imóveis, etc?) e do passivo (empréstimos, SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS pagamento a fornecedores, etc?). Mas é necessário ter em mente que muitas vezes o patrimônio da empresa contém ativos/passivos superiores ao valor contábil e vice -versa. ROE: retorno sobre o patrimônio líquido. Se uma companhia tem um patrimônio de R$ 100 mil e gerou um lucro líquido de R$ 20 mil, significa que o ROE é de 20%. O ideal é sempre buscar por companhia cujo ROE é superior ao custo do capital (taxa SELIC, por exemplo 5 -------------------------------O1janeiro2009 Perspectivas para 2009 Small Caps http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/06/perspectivas -para-as-small-caps-em-2009newsletter-da-advfn/ O ano de 2009 trará a tona como ficaram os resultados do último trimestre de 2008, em que houve fortes mudanças nos cenários de custos e receitas de diversas companhias classificadas como small caps. As quedas abruptas de preços causadas especialmente pela saída às pressas de investidores estrangeiros trouxeram novas oportunidades. Muitas ações despencaram mais de 80% durante o ano de 2008. Não se pode esquecer que a atratividade do investimento é afetada pelo preço das ações e a relação disto com o lucro das empresas. Se o preço despenca 80% e o lucro cai uns 40%, e há sinais de que não deverá prosseguir a queda da lucratividade, significa que a oportunidade melhorou e não o contrário. Entre os setores que podem estar na situaç ão em que os preços caíram muito mais que os resultados empresarias destacam -se o segmento de bancos médios e o de construtoras menores. No caso dos bancos médios, é provável que haverá queda dos lucros decorrentes do empoçamento da liquidez nos grandes bancos e eventual aumento da inadimplência em virtude do arrefecimento da atividade econômica. No entanto, parte disto será compensado pelo aumento do já considerável spread nas operações bancárias realizadas no país e tais bancos têm sido negociado com Preço/Lucro abaixo de 3 e Preço /Valor Patrimonial inferior a 0,5. No que toca às construtoras de menor porte, o investidor deve privilegiar aquelas que mantiveram caixa suficiente para realizar os projetos iniciados sem ter que recorrer a financiamentos mais onerosos durante o ano de 2008. A seleção deve verificar aquelas que possuem boa velocidade de vendas e mantiveram postura cautelosa nos lançamentos de empreendimentos imobiliários. Algumas negociam com Preço/Lucro abaixo de 4, Preço/Valor Patrimonial menor que 0,5 e ainda possuem posição de caixa superior às dívidas. As empresas em geral que possuem boa disponibilidade de caixa e baixo endividamento serão menos afetadas pela restrição de liquidez e terão este diferencial para enfrentar a queda da atividade econômica, pois não precisam de financiamento de terceiros para produzir e ainda podem financiar alguns clientes com prazos de pagamento maiores. A seleção inicial destas companhias pode começar pelo Enterprice Value (valor de mercado + dívida líquida) di vidido pelo Ebit. O setor têxtil historicamente reclama que o Real fraco prejudica bastante a competição do produto nacional tanto internamente, como no comércio externo. A valorização do dólar beneficia as empresas do segmento, ao incentivar a substituiçã o de importações e melhorar as margens nas exportações. O segmento possui algumas small caps desprezadas pelo mercado. O investidor que busca mais segurança deve manter maior posição nas companhias que possuem preços regulados pelo Governo, com demanda e f luxo de caixa mais previsíveis, como o setor elétrico, telefonia e saneamento. A seleção pode se dar entre aquelas que pagam bons dividendos decorrentes de resultados operacionais. Tais companhias costumam ter dívidas de longo prazo atreladas a indexadores mais baratos como TJLP e TR e pouca exposição cambial. Pelo lado da receita, a demanda não é tão elástica de acordo com a atividade econômica e costuma ser repassada ao consumidor a inflação acumulada. Serão beneficiadas no atual cenário as companhias com custos em Reais, especialmente se influenciados pelos preços das commodities e que tenham receitas em Dólar, como algumas companhias do segmento industrial, mas sempre observando como ficará a demanda por seus produtos. Por fim, é interessante monitorar as empresas que tiveram pesados prejuízos contábeis no terceiro trimestre de 2008, o que certamente foi intensificado no último. Algumas destas companhias, apesar do impacto de curto prazo, poderão ser beneficiadas no médio e longo prazo, notadamente aquelas que exportam parte relevante da produção. Deve -se observar, quando ocorrer a estabilização do câmbio entre um trimestre e outro, como as margens se comportaram e como estariam os resultados expurgando os efeitos contábeis da dívida cambial em que não houve efetivo desembolso de caixa. Tais empresas representam maiores riscos e por isso o potencial de valorização em caso de êxito é bastante superior ao de companhias mais seguras, cujos preços caíram menos desde o início da crise. Há diversas empresas do setor de alimentos e de veículos nesta situação. small caps - 26/03/2009 15:58 danieljoseaa, estava viajando :) compromissos familiares :) Mas quando voltei, vi que teremos a páscoa financiada pelo BICB4 :)))) As barganhas estão efetivamente surgindo. Vári as postei por aqui no momento em que estava comprando. A reação a resultados tem sido muito rápida e até chegar o final do mês lá se foram uns 20%. O momento dos resultados é o melhor para fazer ajustes na carteira de ações. Minhas operações mais relevantes foram: Venda total: CTKA4, SCAR3, SAPR4, PTNT4, LUXM4, CCIM3 e CZRS4. Posições iniciadas, com força: PRBC4, SLED4, GRND3, RAPT4, POMO4, TMAR/TNLP, TLPP3, TRNA11. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS Posições indiciadas, levemente (turnarounds): GSHP3 e INEP4. Posições reforçadas com maior r elevância: BICB4, PINE4, ABCB4, IDVL4, COCE5, EQTL3, BRSR6. Abraços,Small caps. 6 SMALL CAPS 06/04/09 Aqui podemos a vontade conversarmos entre si. Pode perguntar para o Paulo, para o capa, para o Eurico, para o gustgef... bah, tem muita gente com boa vontade e conteúdo :) O fórum é nosso! Não teria condições de manter o nível que tem sem a ajuda de tantas boas almas que discutem o mercado por aqui... 13/06/09 DANIEL Nosso time de Análise Fundamentalista tá cheio de craques: paulorizzi, small caps, tota57 e outros. Em se tratando de Análise Técnica, recomendo o tópico das Ondas de Elliot . Repleto de craques na AT: value, andwilson, chaloub e outros .AbraçosDaniel ----------------http://blogs.advfn.com/geral/carteira -small-caps-atinge-valorizacao-de-1051-no-ano-razoes-dodesempenho-superior Carteira Small Caps atinge valorização de 10,51% no ano. Razões do desempenho superior 03/03/09 Autor do livro “Investindo em Small Caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de sucesso.“ carteira Small Caps rendeu 2,37% no mês de fevereiro, em meio a queda de 2,8% do Ibovespa e 4,9% do índice do seu segmento. No ano, o retorno já supera em quase 9% o Ibovespa e em mais de 15% o recém criado índice Small Caps. As companhias incluídas no mês de fevereiro tiveram altas mais express ivas, com média superior a 17%. São elas: EQTL3, 27,71%; HBOR3, 22,5% e SULA11, 3,98%. Este mês trouxe importantes lições: Novamente ficou evidente que os mitos de que “blue chips” são mais seguras e que se deve sempre buscar ativos com grande “liquidez” q ue se comportam melhor na crise foram desmentidos. Como já disse em outras oportunidades: tudo depende de boas escolhas, embora a maioria do mercado e seus analistas sigam dizendo todo dia o contrário na imprensa especializada… A reação aos resultados e as expectativas em torno deles, quando os preços das ações estão deprimidos, geram fortes retornos. Investidores que enxergam no balanço o potencial de lucro das companhias com antecedência podem se beneficiar da ineficiência do mercado quando precifica as ações. Os exemplos mais evidentes neste mês foram em Equatorial Energia e Confab. A EQTL3 publicou seu resultado anual com forte lucro e com o anúncio de proventos que atingia quase 25% do valor que a companhia estava cotada quando ingressou na carteira small caps. A CNFB4, por sua vez, como já antecipado na mudança da carteira small caps em outubro de 2008, visando equilibrá-la ao novo cenário econômico de alta do dólar, trouxe bons resultados operacionais, e teve o lucro líquido turbinado pelo fato de ter o seu expressivo caixa denominado em dólar. O ganho no mês complementou o retorno próximo de 40% desde a indicação para a carteira small caps. E ainda com base na reação aos resultados, a HBOR3 trouxe importante contribuição ao retorno da carteira, com grande probabilidade de estar reagindo ao anúncio de boas vendas no quarto trimestre, enquanto o mercado já precificava o apocalipse. Ainda do setor das construtoras, a EZTC3 diminuiu as perdas no ano, com ganho de 10,55% no mês. O mês contou também com a con tinuidade do bom desempenho das ações do setor bancário, com Banco Pine e Banese subindo pouco mais de 12%, compensado parcialmente com a realização de lucros ocorrida no Bic Banco de 9%. No ano, a cotação das ações do banco Pine lidera as altas com aumento de 64,32%. Neste mês nenhuma ação da carteira small caps teve desempenho com queda superior a 10%. Todas as demais ações não citadas variaram na banda entre – 10% e 10%. A única mudança para a carteira small caps de março é a saída da Pettenati. Empresa têxtil que trouxe expressivos retornos superiores a 250% para a carteira small caps em 2007. Chegou a permitir realizações de lucros com vendas superiores a R$ 16,00, poucos meses após o ingresso na carteira por R$ 4,50. No último balanço divulgado, ficou evidente queda na receita e nas margens operacionais, bem como a informação de maiores dificuldades no seu projeto de expansão internacional. A Pettenati teve um estudo no livro que escrevi especificando as razões que levaram as cotações da companhia a ter em o desempenho ocorrido no ano de 2007. As demais companhias permanecem, seja por terem divulgado bons resultados em relação aos preços atuais (PINE4, BICB4, BGIP4, CTAX4, CNFB4, EQTL3 e SULA11) ou por ainda não o terem feito. No mês de março saem todos o s demais resultados anuais. Para o que esperar deles, recomendo a leitura do texto: http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/28/prepare -se-embreve-inicia-se-a-temporada-de-balancos/ Alerto que o resultado das companhias Mangels, Heringer, Minerva e Metal Leve devem vir afetados negativamente por efeitos cambiais , podendo abrir boas oportunidades de compra com preços ainda mais depreciados. São ativos que devem ser avaliados conforme empresas em situação especial atualmente, e o posicionamento, dado os riscos envolvidos, deve ser em menor SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 7 quantidade de capital. A relação entre o valor de mercados destas empresas e o faturamento líquido anual (PSR) é, na seqüência, 0,13, 0,06, 0,06 e 0,26. Ou seja, no máximo têm valor de mercado equivalente a um trimestre de faturamento. Estão no mesmo pacote que FTRX4, ESTR4 e WISA4, companhias que possuem patrimônio pesadamente negativo, muito diferente da situ ação daquelas, que, apesar do prejuízo cambial evidenciado até o terceiro trimestre, mantinham liquidez corrente superior a 1. ---------------------------------------------------------02/03/09 small caps - 02/03/2009 23:58 citação: Santos8 Num fórum Fundamentalista como esse, acho que vale postar esta reportagem que saiu hoje nas bancas...ISTO É DINHEIRO - 27/02/09 Ele voltou a ganhar na bolsa O investidor bilionário Lirio Parisotto lucra 200% com ações da Nossa Caixa e aproveita a crise para comprar mais barato EM SUA SALA NA CORRETORA GERAÇÃO FUTURO, PARISOTTO INVESTE R$ 1,2 BILHÃO NO MERCADO DE AÇÕES O EMPRESÁRIO LIRIO PARISOTTO, DONO da Videolar, é um dos maiores investidores em ações do Brasil. Grande parte de sua fortuna pessoal está aplicada n a bolsa de valores, no fundo de investimentos Geração L. Par FIA. Com 12 papéis, o fundo tinha um patrimônio de R$ 1,2 bilhão na sextafeira 20, o que o tornava um dos poucos bilionários da BM&FBovespa, ao lado de gigantes do setor bancário e de previdência . Ninguém, como ele, teria tantos motivos para se preocupar com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, que detonou uma crise financeira mundial sem precedentes e caiu como uma bomba nas bolsas e em sua carteira de ações. Mas, então, por que ele está sorrindo? O tempo, dizem, é o senhor da razão. No pior momento da crise, em outubro do ano passado, o Ibovespa chegou a cair 60% em relação ao pico de maio e o fundo de Parisotto encolheu de R$ 1,6 bilhão para R$ 800 milhões. Mas ele não é um invest idor qualquer. Não entrou em pânico, não vendeu na baixa e, portanto, não realizou o prejuízo potencial de R$ 600 milhões. Paciente, esperou a recuperação do mercado e já contabiliza uma alta de 50% desde o fundo do poço, com a volta de R$ 400 milhões. E, sábio, aproveitou as barganhas para comprar mais ações. Nos últimos dias, as bolsas voltaram a ficar nervosas com os boatos de quebra e estatização dos grandes bancos nos Estados Unidos. Mais uma vez, ele não se abala. Em plena crise, compra ações de bancos brasileiros (Banco do Brasil, BicBanco, ABC Brasil e Daycoval) e está em busca de pechinchas. "Quando você é um comprador, como eu, tem que aproveitar quando o mercado cai", ensina. O conselho é óbvio, mas quem é que tem sangue -frio nas horas de desespero global? Parisotto tem e é isso que o torna um investidor especial, capaz de enxergar além do desastre e ganhar dinheiro no dia seguinte. Quem tem estofo para investir mais de R$ 1 bilhão em empresas administradas por outros sabe que é no fundo do poço o nde se encontram os melhores negócios da bolsa de valores. Ações de boas empresas ficam baratas demais e tendem a recuperar o valor ao longo do tempo, com ganhos adicionais para os investidores que compram na hora certa. O problema é que ninguém sabe ao certo quando se chega ao fundo do poço, exceto quando se olha para trás em períodos mais longos. Há sempre o risco de o mercado cair um pouco mais. Quem foge da manada e vence o pessimismo pode se dar muito bem em períodos como o atual. Desde que o Ibovespa atingiu o topo de 73.516 pontos, em 20 de maio de 2008, o pior momento até a semana passada continuava sendo o fatídico 27 de outubro, quando bateu em 29.435 pontos. De lá para cá, o índice que mede as ações mais negociadas na BM&FBovespa subiu 41% até sex ta-feira 13 de fevereiro. Esse ganho diminuiu para 31,5% até o dia 20 - ainda assim, um bela alta. Mas não foi só. Pelo menos 27 dos 66 papéis que compõem o Ibovespa subiram acima da média nesse período (veja quadro ao lado), proporcionando bons ganhos a q uem soube comprá-los nos dias de cotação mais baixa. A ação mais rentável foi a ordinária (com direito a voto) do banco Nossa Caixa, recém-vendido para o Banco do Brasil: alta de 155% nos últimos quatro meses. E quem é o maior acionista individual da Nossa Caixa, com 5% do capital? Ele mesmo, Lirio Parisotto. Como o governo de São Paulo não conseguiu privatizar a Cesp, o investidor bilionário apostou na venda do banco do Estado - e não deu outra. Irá receber R$ 70,36 por ações que lhe custaram entre R$ 20 e R$ 30 e hoje valem cerca de R$ 400 milhões. "Construí a posição aos poucos. Investi por feeling, pois achava que o (governador José) Serra ia precisar de dinheiro para fazer obras", explica. Não é segredo para ninguém que Serra quer disputar a sucessão d e Lula na Presidência da República, em 2010, mas poucos deram tacada tão ousada quanto Parisotto. Somente em 2008, o papel da Nossa Caixa rendeu 200%, reduzindo as perdas de sua carteira no ano para 21,8% (equivalentes a R$ 189 milhões), bem menos que a qu eda do Ibovespa (41,2%). "Nunca perdi do Ibovespa", comemora. Lá se vão dez anos desde que o empresário gaúcho, hoje com 55 anos, começou a investir diretamente na bolsa. Seu fundo, administrado por ele mesmo numa ampla sala na corretora Geração Futuro, da qual é o maior cliente individual, foi constituído em 2007. Recentemente, passou a aceitar aplicações acima de R$ 300 mil - mas só a convite. Aos 18 cotistas que apostaram em seu talento de gestor, mandou uma carta de apenas uma página sobre o desempenho em 2008. Otimista, celebrou o resultado. "Apesar de ser difícil a comemoração de um retorno negativo, esta performance mostrou -se 95% superior ao Ibovespa, posicionando nossa carteira bastante acima do desempenho médio do mercado, ficando entre as SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 8 cinco melhores performances de fundos no Brasil em 2008", escreveu. Ele destacou os ganhos com Transmissão Paulista (20%) e Eletrobrás (1%). De sua seleção, quatro caíram menos que o Ibovespa (-41,2%) no período: CPFL Energia (-3%), Ultrapar (-15%), Celesc (-16%) e Eternit (16%). Os piores desempenhos no ano foram CSN ( -43%), Usiminas (-48%), Bradespar (-57%), Braskem (-59%) e Randon (-62%). Decepcionado com a gestão da Braskem, ele desfez -se das ações da empresa. "Fritei a Braskem. Achei que ia nadar de braçadas , mas essa empresa é um saco de gatos. Foi meu pior investimento", lamenta. Parisotto, como sempre, está otimista com o Brasil. É uma vantagem para o País ter um presidente com 80% de aprovação popular em plena crise mundial. Os bancos estão sólidos e o mercado interno continua com um "estoque de demanda", explica. "Muita gente ainda precisa comprar carro, televisão. Foram criados dez milhões de empregos em cinco anos", lembra. Ele não está sozinho em sua análise. Em passagem pelo Brasil na semana passada, o gestor Mark Mobius, especialista em países emergentes do Franklin Templeton, reiterou sua aposta na bolsa brasileira. Não sem razão, dizem os corretores locais. "O Brasil está barato entre os países emergentes e oferece boas perspectivas de resultados", diz Ricardo Martins, gerente de análise da Planner Corretora. Como caíram muito, as blue chips da bolsa também têm subido acima da média, especialmente Petrobras e Vale, as mais negociadas. "A liquidez e o setor de commodities pesam na escolha do investidor", diz Martins, da Planner. Um deles é o paulista Alexandre França, 34 anos. Desde o piso de 29 mil pontos, ele investiu R$ 50 mil. "Procurei ações com maior liquidez no Ibovespa. As small caps continuam sendo fios desencapados", afirma. Suas principais compras foram Petrobras, Vale e BM&FBovespa, que acumulam 57,9%, 64,7% e 75,6% de valorização no período. Em vez de tentar acertar o piso, foi comprando aos poucos. Pagou de R$ 17 a R$ 23 por ação da Petrobras, que subiu para R$ 25. "Quando o papel cai, eu compro mais. Se sobe, realizo um pouco do lucro. Mas continuo sempre comprando", afirma França. Outro investidor paulista, Rogerio Kirschbaum também aproveitou a crise para pechinchar. Comprou Vale e Petrobras em outubro e dezembro e ganhou 30% até janeiro, quando vendeu 2/3 da carteira e realizou parte do lucro. "O que deixei na bolsa já subiu 50%", diz. A estratégia de Parisotto é mais sofisticada que a dos investidores comuns, que se contentam em comprar e vender ações. Ele sabe turbinar sua carteira como ninguém, sem correr riscos demasiados. Somente no ano passado, ganhou R$ 100 milhões com operações de aluguel de ações, venda de opções e recebimentos de dividendos e juros sobre o capital próprio. É dinheiro vivo, que representou uma rentabilidade ad icional de 8,8% no ano. Ele usa o ganho extra para comprar papéis de empresas que sejam boas pagadoras de dividendos e que tenham uma efetiva vantagem competitiva. Além de adquirir as ações dos bancos citados, ele usou os recursos adicionais para reforçar posições, como a da Usiminas, que caiu quase 80% desde maio de 2008. No caso do Banco do Brasil, a queda de 60% foi a isca ideal para alguém como ele. "O sonho da minha vida é ter um banco. Tem coisa melhor que ser banqueiro? O dinheiro é disputado e custa caro", raciocina. As ações do BB têm hoje uma relação preço/lucro (P/L) de 4, baixa sob todos os aspectos. "Olha isso, está de graça!", insiste. Ler os balanços e suas letras miúdas para avaliar os fundamentos de cada negócio é uma de suas principais cara cterísticas. "Sou o maior fundamentalista de mercado que eu conheço", avisa. Que ninguém duvide. Colaboraram Ana Clara Costa e Márcio Kroehn SMALL CAPS Contas a parte, destaco o seguinte trecho: "Em plena crise, compra ações de bancos brasileiros (Banco do Brasil, BicBanco, ABC Brasil e Daycoval) e está em busca de pechinchas." Perceberam alguma coincidência com o que dizemos tanto por aqui? E olha como isto contribuiu para o bom desempenho da carteira small caps deste ano: http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/03/01/carteira -small-caps-atinge-valoriza cao-de-1051no-ano-razoes-do-desempenho-superior/ Abraços, Small caps. ---------------------------- 23/05/09 SMALL CAPS – MULTIMERCADOS MAIO/2009 Meus caros,Este debate é essencial realmente. Além de definir boas ações para investimento, é importante utilizar do multimercado para alocação dos recursos. (vide 1o. capítulo do livro do small :) ) Primeiro aspecto primordial é visualizar todos os mercados de investimento disponível (renda fixa, fundos imobiliários e ações, por exemplo) e seus rendimentos atuais:Vamos lá: Renda fixa: oferece retorno real de 4% a.a. após o pagamento de taxas e impostos; Fundo de Investimento Imobiliário: Oferece retorno real de 8% a.a., com um risco um pouco superior, especialmente de vacância do imóvel; Ações: Aí a gama é enorme. Para os que preferem segurança há boas elé tricas com DY sustentável superior a 12%. Nada menos que o triplo da renda fixa; Para ganho de capital, há excelentes companhias do setor industrial e imobiliário com indicadores raros ainda, que acontecem uma vez na década; Após esta análise prévia, é necessário estabelecer limites para cada um dos ativos. Algo como entre 30 e 40% em cada classe. Se passar, vai vendendo. Se cair é hora de ir comprando. Assim, você deixa de lado se vai subir ou se vai cair e passa apenas a aproveitar o momento. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS É essencial que caia - e você deve comprar! É bom também que suba - e você deve vender. Tudo aos poucos, conforme os percentuais. Entre 2000 e 2008 meus limites operacionais foram: entre 30 e 40% para cada classe de ativos. E assim, desde 2004 estava vendendo ações a os poucos e recompondo a renda fixa e os FII. A partir do segundo semestre de 2008, as ações bateram o limite mínimo e passei a comprá -las com todo o fluxo de caixa e com força. 9 Neste ano, vivemos algo que nunca tinha presenciado. Renda fixa magra demais. Fui em busca do que poderia substituí-la parcialmente e decidir elevar a participação em bolsa para entre 40 e 50%. Aumentei os investimento em ações que pagam bons dividendos, especialmente elétricas e bancos médios - dado os preços que atingiram. Hoje e stou 49% em ações. Nesta categoria, estão 22% em elétricas, 20% em bancos médios, 10% em construtoras, 20% no setor industrial e 28% em diversos. Só vou começar a vender quando o percentual em bolsa ultrapassar 55%, ou se os juros voltarem a ficar atrativos. Na renda fixa, estou com 22% e outros 29% em FII. A crise foi essencial para o meu retorno. Com ela consegui atingir o capital que projetava para o final de 2010. Estas oscilações, portanto, são essenciais para bem aproveitar os momentos do mercado. Mas claro, antes de chegar aos quase 50% em ações, tive já um ciclo anterior de aprendizado (escrito para quem quiser ler :) ) e de autoconhecimento.Abraços,Small ---------------------------------------------------Segue a carteira atualizada, com o desem penho anual REFERENTE % em % em Ação Empresa Segmento Inclusão % ano janeiro fevereiro BEEF3 Minerva Alimentos abr/08 -1,62% -1,10% -2,70% PINE4 Banco Pine Banco abr/08 45,56% 12,88% 64,32% BGIP4 Banese Banco set/08 13,53% 12,68% 27,92% BICB4 Bicbanco Banco dez/08 44,48% -9,54% 30,71% CTAX4 Contax nov/08 BISA3 Brascan Eztec 2,88% 2,38% -5,03% 19,43% 10,55% 15,32% 5,33% 23,48% EZTC3 FHER3 C. E. Brasília Heringer Call Center Construção Civil Construção Civil Energia Elétrica Fertilizantes ECPR4 Encorpar Holding SGAS4 WLM Holding TGMA3 Tegma CEBR3 mai/08 set/08 33,33% -10,00% 20,00% set/08 23,31% -9,34% 11,80% dez/08 9,30% 6,96% abr/08 -1,18% -2,19% -3,34% nov/08 26,89% -1,93% 24,44% mai/08 6,85% 2,54% jan/08 -6,12% 0,97% fev/07 -9,86% -3,93% CNFB4 Logística Material de Eternit Construção Material de Metal Leve Transporte Material de Wetzel Transporte Confab Metalurgia dez/08 0,80% 12,96% 13,40% 13,87% MGEL4 Mangels Metalurgia ago/07 2,40% -2,34% 0,00% TKNO4 Tekno Metalurgia mar/07 -5,66% -0,02% -5,67% PTNT4 * Pettenati Têxtil fev/07 2,86% -3,47% -0,71% CTSA3 Santanense Têxtil Equatorial Energia Energia Elétrica Construção Helbor Civil Sulámérica Seguros abr/08 8,85% 2,87% 11,98% fev/09 8,09% 27,71% 38,04% fev/09 8,09% 22,50% 32,41% fev/09 ETER3 LEVE4 MWET4 EQTL3 HBOR3 SULA11 -4,03% -5,21% 8,09% 3,98% 12,39% MÉDIA 8,09% 2,37% 10,51% IBOVESPA 4,66% -2,80% 1,60% IBX2 -0,90% -1,90% ------------------------------------------------------------- : -6,38% nov/08 -2,14% JAN E FEV/2009 -2,80% BANCOS MÉDIOS SALVAM O MÊS DA CARTEIRA SMALL CAPS. RESULTADO DE MARÇO E MUDANÇAS PARA ABRIL. Abril 5th, 2009 by small caps No mês de março, a carteira small caps atingiu valorização anual de 13,89%, ampliando para pouco mais de 16% a vantagem para o índice Small Caps , que tem queda de 2,4% até 31/03, conforme consta no BDI da Bovespa do referido dia. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 10 O mês trouxe importantes lições do poder da reação a resultados, ainda que eles sejam previsíveis. As maiores quedas ficaram por conta d e Fertilizantes Heringer (10,3%), Encorpar (12,57%) e Metal Leve (10,17%). Encorpar não teve um resultado estupendo no último trimestre, mas também não foi motivo suficiente para o desempenho tão negativo. Em contrapartida, Fertilizantes Heringer e Metal Leve mostraram o quanto o câmbio prejudicou os resultados. FHER3 foi também afetada pelo enorme estoque que montou para fazer frente ao que parecia ser um eterno crescimento de demanda de fertilizantes pela agricultura brasileira. O freio foi brusco e custou cifras milionárias, comparadas a toda a arrecadação com a abertura de capital. O estoque teve seu valor revisto e detonou qualquer possibilidade de lucro. O ativo será mantido na carteira para compor a carteira de turnarounds, que vai ter participação di luída com outras ações de empresas em situação também de maior risco. Metal Leve teve perdas com hedge, que ainda devem afetar o resultado de 2009, uma vez que no passivo circulante consta a cifra de R$ 232 milhões relativa a prejuízos com derivativos. Como seu preço em relação ao faturamento não é tão depreciado como outras empresas que tiveram pesadas perdas com derivativos, esta saindo a partir de abril da carteira small caps. Pelo lado positivo, destaque novamente para o Bic Banco, com expressivos 41,96% de alta e para as companhias Eternit (16,06%) e Santanense (14,88%). A alta das ações do Bic Banco certamente tiveram relação com o anúncio do terceiro programa de recompra de ações, anunciado ao término do pregão de 12/03/2009 e pelo anúncio de substanciais dividendos de R$ 0,155 por ação, no dia 23/03, ainda relativo ao ano de 2008. E mais, no dia 24/03, R$ 0,108 por ação de juros sobre o capital próprio, relativos ao primeiro trimestre de 2009. Ou seja, mais de R$ 0,26 por ação. Eternit e Santanense anunciaram resultados excelentes, referentes ao quarto trimestre, que evidenciaram que a alta do Dólar fez bem para o desempenho de ambas. Os indicadores fundamentalistas ficaram muito atrativos, o que gerou forte demanda pelos papéis. Todos as demais ações oscilaram na faixa de -10% e +10%. RESULTADO DE MARÇO/09 E MUDANÇAS PARA ABRIL/09 Segue o desempenho do mês de março e anual: % % % Ação Empresa Segmento Inclusão % ano janeiro fevereiromarço BEEF3 Minerva Alimentos abr/08 -1,62% -1,10% -4,44% -7,03% PINE4 Banco Pine Banco abr/08 45,56%12,88% 5,98% 74,14% BGIP4 Banese Banco set/08 13,53%12,68% 0,00% 27,92% BICB4 Bicbanco Banco dez/08 44,48%-9,54% 41,96% 85,55% nov/08 2,88% 2,38% -5,03% 19,43% 10,55% 15,32% 3,43% CTAX4 Contax BISA3 Brascan EZTC3 Eztec CEBR3 C. E. Brasília Call Center Construção Civil Construção Civil Energia Elétrica FHER3 Heringer Fertilizantesset/08 23,31%-9,34% ECPR4 Encorpar Holding dez/08 9,30% Holding mai/08 set/08 nov/08 3,17% 8,93% 21,05% 11,36% 4,26% 33,33%-10,00% 0,00% 20,00% abr/08 -1,18% -2,19% 0,28% 10,30% -6,49% 12,57% 0,59% -2,77% Logística Material de ETER3 Eternit Construção Material de LEVE4 Metal Leve Transporte Material de MWET4 Wetzel Transporte CNFB4 Confab Metalurgia nov/08 26,89%-1,93% 5,04% mai/08 6,85% 16,06% 19,02% jan/08 -6,12% 0,97% fev/07 -9,86% -3,93% dez/08 0,80% 12,96% 10,17% 14,85% -1,74% 14,91% -6,32% 6,67% MGEL4 Mangels Metalurgia ago/07 2,40% -2,34% 9,80% TKNO4 Tekno Metalurgia mar/07 -5,66% -0,02% fev/07 2,86% -3,47% excluída-0,71% abr/08 8,85% 2,87% 14,88% 28,65% fev/09 8,09% 27,71% 1,27% 38,04% fev/09 8,09% 22,50% 2,04% 32,41% fev/09 8,09% 3,98% 0,76% 12,39% SGAS4 WLM TGMA3 Tegma PTNT4 Pettenati Têxtil * CTSA3 SantanenseTêxtil Equatorial Energia EQTL3 Energia Elétrica Construção HBOR3 Helbor Civil SULA11Sulámérica Seguros -2,14% -4,03% 30,71% 9,80% -6,12% 11,45% MÉDIA 8,09% 2,37% 2,94% 13,89% Além da mencionada saída de Metal Leve, o mês de abril terá também a retirada de Brascan (BISA3) da carteira small caps. Além de objetivar a diminuição do peso da construção civil na carteira, que já tem outras três companhias do segmento (ETER3, EZTC3 e HBOR3), Brascan teve uma seqüência de fatos que considerei negativos. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 11 Primeiramente, a conjuntura econômica mostrou que a aquisição da Company não foi realizada no melhor momento. Atualmente, provavelmente o preço a ser pago seria menor. Segundo, isto contribuiu para a necessidade de chamada de capital por meio de subscrição de novas ações, diluindo a participação acionária de quem não aplicou mais recursos e piorando os indicadores fundamentalistas como P/VPA e P/L. Por fim, as novas regras contábeis afetaram bastante os seus resultados. Ingressaram as ações SLED4, PRVI3 e GRND3 e RAPT4. Resumidamente, sobre as empresas: A Saraiva, que já subiu 11,51% nos primeiros dias de abril, negocia atualmente com P/L abaixo de 7, P/VPA 1,4 e PSR 0,44. Surpreendeu com o forte crescimento da receita e do lucro líquido em plena crise. Costuma ter os melhores resultados no primeiro e no qu arto trimestre de cada ano. As lojas da Siciliano que foram reformadas trouxeram vendas até 100% maiores e há muito a ganhar com esta aquisição. A Providencia (alta de 24,07% até o dia 03/04) também negocia com P/L abaixo de 7, P/VPA 0,6 e PSR 0,55. Atua no segmento de não tecidos. A demanda por seus produtos não deve sofrer tanto como as demais atividades econômicas. Beneficia -se da alta do dólar por meio das exportações, o que contribuiu para o bom desempenho no quarto trimestre. A Grendene (alta de 6,55% até o dia 03/04) negocia com P/L 5, P/VPA 0,98 e PSR 0,93. Tem DY de 9,1% e custa apenas uma vez o ativo circulante líquido, conforme site www.fundamentus.com.br . Também pode se beneficiar da alta do dólar em razão das exportações, o que já elevou substancialmente o preço médio em Reais praticado por unidade vendida para o exterior. A Randon (alta de 7,78% até o dia 03/04) é historicamente uma empresa com excelente gestão e que dificilmente chega a ter múltiplos tão atrativos. Negocia com P/L 4,2, P/VPA 1,23 e PSR 0,32. Tem ROE de 29%. É grande a possibilidade de diminuir a lucratividade em 2009, até porque já anunciou quedas fortes na receita nos primeiros dois meses do ano. No entanto, parte disso será compensado com o custo menor das commodities e pelo aumento da receita em Reais por unidade vendida ao exterior. Portanto, nesta fase negativa do ciclo, pode -se estar diante de uma oportunidade única de compra de uma empresa superior. Além destas companhias, ingressam INEP4, GSHP3 e BAUH4, juntamente com os ativos que já fazem parte FHER3, BEEF3, MWET4, CEBR3 e ECPR4. Todas opções com um risco um pouco superior ou são empresas em situação especial. Como estas empresas devem ter menor peso na carteira do investido r, o que é explicado no livro que escrevi (Investindo em small caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de sucesso), a partir de agora serão dois grupos de empresas com risco superior por diversas razões: (BEEF3, FHER3, MWET4 e CEBR3) e (ECPR4, INEP4, GSHP3 e BAUH4). As quatro ações reunidas de cada grupo terão o peso como se fosse apenas uma ação. A carteira (ABRIL/09) então, terá as seguintes ações: PINE4, BGIP4, BICB4, CTAX4, EZTC3, SGAS4, TGMA3, ETER3, CNFB4, MGEL4, TKNO4, CTSA3, EQTL3, HBOR3, SULA11, SLED4, PRVI3, GRND3, RAPT4, (BEEF3, FHER3, MWET4 e CEBR3) e (ECPR4, INEP4, GSHP3 e BAUH4). Para não me alongar ainda mais, falarei mais adian te sobre as ações INEP4, GSHP3 e BAUH4, que devem ser analisadas com cautela e com investimento adequado ao perfil de risco. Lembre-se sempre de analisar cada sugestão que recebe. Esta é sua melhor garantia de que efetivamente estará fazendo um bom negócio.Feliz Páscoa a todos! ----------------------- Quadro atualizado dos ativos da Carteira Small Caps e o respectivo retorno. Maio 3rd, 2009 by small caps Segue o quadro dos ativos da Carteira Small Caps para o MÊS retorno acumulado: Índice Ação Empresa Inclusão % abril % ano inicial PINE4 Banco Pine abr/08 1,00 12,45% 95,81% BGIP4 Banese set/08 1,00 3,77% 32,74% BICB4 Bicbanco dez/08 1,00 19,14% 121,07% CTAX4 Contax nov/08 1,00 5,50% 14,93% EZTC3 Eztec set/08 1,00 46,14% 52,35% SGAS4 WLM abr/08 1,00 11,07% 7,99% TGMA3 Tegma nov/08 1,00 17,54% 53,64% ETER3 Eternit mai/08 1,00 19,66% 42,41% CNFB4 Confab dez/08 1,00 14,74% 22,39% MGEL4 Mangels ago/07 1,00 30,97% 43,80% TKNO4 Tekno mar/07 1,00 16,82% 3,44% CTSA3 abr/08 1,00 25,91% 61,98% fev/09 1,08 18,11% 63,04% HBOR3 Santanense Equatorial Energia Helbor fev/09 1,08 47,93% 60,22% SULA11 Sulámérica fev/09 1,08 16,47% 45,58% SLED4 Saraiva abr/09 1,14 31,38% 49,77% EQTL3 DE MAIO/O09 e o respectivo PRVI3 Providência SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS abr/09 1,14 46,30% 66,78% GRND3 Grendene abr/09 1,14 32,89% 51,49% RAPT4 Random abr/09 1,14 48,28% 69,04% GRUPO 1 MÉDIA 1,00 25,65% 25,77% BEEF3 Minerva abr/08 1,00 58,72% 47,57% FHER3 Heringer set/08 1,00 33,33% 33,71% MWET4 Wetzel fev/07 1,00 -11,68% -24,85% CEBR3 C. E. Brasília nov/08 1,00 22,22% 46,67% GRUPO2 MÉDIA 1,10 30,09% 42,86% INEP4 Inepar abr/09 1,14 9,00% 24,26% ECPR4 Encorpar dez/08 1,00 6,22% -0,67% GSHP3 Generalshop abr/09 1,14 51,82% 73,07% BAUH4 Excelsior abr/09 1,14 53,33% 74,80% PTNT4 Excluída em mar/09 1,00 -0,71% -0,71% BISA3 Excluída em abr/09 1,00 -21,00% -21,00% LEVE4 TOTAL EXCLUÍDOS Excluída em abr/09 1,00 -14,85% -14,85% 12 EXCLUÍDAS -2,63 TOTAL 22,27 520,81% 990,54% MÉDIA 24,80% 44,48% Observações sobre a apuração do retorno: Nos cálculos de rentabilidade estão considerados os proventos distribuídos e as bonificações efetuadas. O índice anual refere-se à rentabilidade anual acumulada até o mês de ingresso na carteira, de modo que as ações recebem o peso proporcional ao númer o de ações até aquele mês. Este peso é somado ao peso total inicial da carteira para fins de cálculo da rentabilidade média anual. A rentabilidade mensal é calculada conforme a média aritmética das 21 posições em carteira (19 ações diretamente e 2 grupos de 4 ações, conforme mencionada na postagem). As ações que saíram da carteira têm o peso inicial somado ao conjunto e subtraído o montante que representavam quando da retirada.Abraços,Small caps – Anderson Lueders. Autor do livro “Investindo em small caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de sucesso”. -------------------------------------Ações que compõe a carteira small caps para o mês de JUNHO e o retorno acumulado no ano (66,46%). Índice Ação Empresa Inclusão % maio % ano inicial PINE4 Banco Pine abr/08 1,00 26,24% 147,19% BGIP4 Banese set/08 1,00 3,78% 37,76% BICB4 Bicbanco dez/08 1,00 14,53% 153,20% CTAX4 Contax nov/08 1,00 18,16% 35,80% EZTC3 Eztec set/08 1,00 25,66% 91,44% SGAS4 WLM abr/08 1,00 0,82% 8,88% TGMA3 Tegma nov/08 1,00 23,75% 90,13% ETER3 Eternit mai/08 1,00 4,23% 48,44% CNFB4 Confab dez/08 1,00 13,77% 39,26% MGEL4 Mangels ago/07 1,00 -0,84% 42,59% TKNO4 Tekno mar/07 1,00 -0,02% 3,42% CTSA3 abr/08 1,00 7,01% 73,33% fev/09 1,08 11,70% 82,12% HBOR3 Santanense Equatorial Energia Helbor fev/09 1,08 20,76% 93,48% SULA11 Sulámérica fev/09 1,08 29,32% 88,26% SLED4 Saraiva abr/09 1,14 11,22% 66,57% PRVI3 Providência abr/09 1,14 34,19% 123,80% GRND3 Grendene abr/09 1,14 5,72% 60,16% EQTL3 RAPT4 Random GRUPO 1 MÉDIA BEEF3 Minerva FHER3 Heringer MWET4 CEBR3 GRUPO2 MÉDIA INEP4 Inepar ECPR4 Encorpar GSHP3 BAUH4 SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS abr/09 1,14 15,87% 95,87% 1,00 40,35% 75,79% abr/08 1,00 34,80% 98,92% set/08 1,00 47,06% 96,63% Wetzel fev/07 1,00 43,19% 7,61% C. E. Brasília nov/08 1,00 36,36% 100,00% 1,10 11,85% 59,16% abr/09 1,14 31,07% 62,87% dez/08 1,00 2,15% 1,47% Generalshop abr/09 1,14 19,46% 106,75% Excelsior abr/09 1,14 -5,28% 65,57% PTNT4 Excluída em mar/09 1,00 -0,71% -0,71% BISA3 Excluída em abr/09 1,00 -21,00% -21,00% LEVE4 TOTAL EXCLUÍDOS Excluída em abr/09 1,00 -14,85% -14,85% 13 EXCLUÍDAS TOTAL -2,63 22,27 318,07% 1480,09% MÉDIA 15,15% 66,46% Observações sobre a apuração do retorno: Nos cálculos de rentabilidade estão considerados os proventos distribuídos e as bonificações efetuadas. O índice anual refere-se à rentabilidade anual acumulada até o mês de ingresso na carteira, de modo que as ações recebem o peso proporcional ao número de ações até aquele mês. Este peso é somado ao peso total inicial da carteira para fins de cálculo da rentabilidade média anual. A rentabilidade mensal é calculada co nforme a média aritmética das 21 posições em carteira (19 ações diretamente e 2 grupos de 4 ações, conforme mencionada na postagem). As ações que saíram da carteira têm o peso inicial somado ao conjunto e subtraído o montante que representavam quando da re tirada.Abraços,Small caps – Anderson Lueders. ------------------------------http://www.bolsahoje.blogspot.com/ HUMBERTO DOS SANTOS 31/05/09 GANHOS DAS AÇÕES NA BOVESPA DE JAN A MAIO DE 2009 SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS -------------------------------------------------- 14 Small Caps em festa. Alta anual da carteira atinge 44,48%. Reflex ões sobre o momento atual. Maio 3rd, 2009 by small caps Prezado leitor: Certamente você já deve ter escutado a famosa escrita: “ Depois da tempestade, vem a bonança”. É com esta frase que inicio esta postagem sobre o desempenho da carteira small caps no mês de abril e, num todo, de muitas das empresas do segmento. Mas calma! A mesma serenidade que nos guia durante a tempestade, deve também ser utilizada para avaliar as condições do mercado após o início das altas. Ou seja, o fato de ter subido forte no mês de abril, após meses e meses de agonia para as small caps apenas nos trazem importantes lições, mas jamais euforia. Esta sim é extremamente prejudicial ao retorno de médio e longo prazo. Primeiro, vamos às premissas que nos levaram até este momento. Ou melhor, o que foi necessário para poder aproveitá-lo a) O investidor utilizou durante a crise da reserva em renda fixa que montou durante a fase eufórica no mercado. Isto possibilita ter munição para o momento mais apropriado de se comprar ações, que é durante o pânico extremado; b) O investidor comprou de forma parcelada, espaçada , para garantir condições de efetuar compras até a última gota do pânico. Daí a importância de manter ativos que geram fluxo de caixa contínuo, como os fundos imobiliários e uma p arcela mínima em renda fixa, algo como 25%; c) O investidor foi, quando necessário, surdo e cego ao que os especialistas do mercado dizem. No início do ano, as principais altas vieram dos bancos médios. O BICB4, por exemplo, finalizou o mês de abril com al ta anual acumulada de 121% e mesmo assim negocia abaixo do valor patrimonial. As construtoras, por sua vez, estampam as maiores valorizações dos últimos trinta dias, de forma generalizada. A HBOR3 e a EZTC3, que fazem parte da carteira small caps, subiram mais de 45% apenas no mês de abril, e ainda negociam abaixo de P/VPA 0,7. Estes eram, indubitavelmente, os segmentos com maior aversão ao risco no mercado. É o que verdadeiramente podemos chamar de “tesouros desprezados”. Mas insisto, a alta de curto prazo nada significa. O importante é o desempenho consistente de longo prazo e o uso adequado do multimercado. A atenção deve permanecer em relação aos desempenhos empresariais, ao cenário econômico e os múltiplos fundamentalistas. Para quem está com poucos recursos na renda fixa, pode ser o momento de ir aos poucos recompondo. Quem fez isto na fase eufórica vivida a partir de 2004 e que durou até 2007 (para as small caps) ou 2008 (para ações de produtores de commodities) sabe a importância deste movimento. No ambiente econômico, dois fatos novos e importantes que tem movimentado o mercado: a) O menor nível de juros da história do país: isto torna os dividendos ainda mais atrativos e o custo de financiamento de empresas que necessitam de capital intensivo cai bas tante. b) O retorno da tendência natural de apreciação do Real em relação ao Dólar. E o que isto influencia no mercado? As altas de BEEF3 (58,72%) e FHER3 (33,33%) dão uma boa pista, uma vez que são companhias que sofrem bastante nos resultados com a valor ização de curto prazo da moeda americana. Já CNFB4, na ponta oposta, com seu expressivo caixa em dólar, passou a subir menos, com valorização de 14,74%. Vários foram os destaques positivos do mês de abril. Nada menos que praticamente a metade das ações da carteira subiu pelo menos 20%. Destaque para as altas de EZTC3 (46,14%), HBOR3 (47,93%), PRVI3 (46,30%), GRND3 (32,89%), RAPT4 (48,28%), BEEF3 (58,72%) e GSHP3 (51,82%). As 7 indicações de abril para a carteira, isoladamente, apresentaram alta média de 39% , o que, de certa forma, comprova o bom funcionamento do uso da “reação a resultados”. Podemos notar no mês de abril, enfim, o tempero que os turnarounds podem trazer à carteira de ações, com 3 das 8 ações subindo mais de 50% num único mês. A carteira small caps fica mantida para o mês de maio. O quadro atualizado da carteira você pode consultar na seguinte postagem, clickando neste link. Por fim, destaco que a principal finalidade da carteira é mostrar na prática como ir moldando a carteira de ações, com base na análise fundamentalista e embasado naquilo que escrevi no livro “Investindo em Small Caps”. O melhor aliado que você terá para fazer suas análises e tomar as melhores decisões é o investimento na própria educação financeira. Abraços, Small caps – Anderson Lueders. -------------------------------------------06/04/09 SMALL verdade herdsman... A alta iniciou concentrada em poucas ações, quase como num movimento de repique. Isto fica evidente quando comparada à discrepância de rentabilidade no ano entre o IBX2 e o IBOVESPA, por exemplo. Mas isto não dura para sempre e no futuro, convergirão ao ponto justo. Eu tenho utilizado o fluxo de caixa, sem pressa também. Aos poucos vou substituindo renda fixa por ações que pagam bons dividendos, como elétricas... Como já disse em outras oportunidades, com juro real a 4, 5% no país, empresas que pagam mais de 12% de DY anual e o resultado pode ser mantido, é uma ótima escolha... Claro, o investidor deve utilizar o capital adequado para tanto ... Estou também começando a reservar $$$$ para as oportunidades que vão s urgir com os balanços trimestrais deste ano. Sempre surgem pelo menos 3 ou 4 novas alternativas nestes momentos. Abraços,Small caps. -------------------------------25/05/09 CLAUBI boa noite,foristas de plantao. se a ibov vai subir ou nao,ninguem sabe. entao pq nao seguir os passos do small caps,ja citados aqui hoje. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 15 SMALL CAPS-empresas que estao crescendo os lucros:dividendos gordos a vista(eletricas).nao chegam nem perto dos juros no exterior.tegma continua firme e forte.a dutra esta cheia dos seus caminhoes.indo para la e para ca. -subiu 100%?realize aos poucos e va para alguma que caiu ou subiu pouco(siderurgicas)fesa4 nao teve prejuizo. brasil rico em petroleo viavel acima de 45 dolares o barril.quais empresas beneficiadas.cnfb4,inep4.tem mais alguma? -100% na bolsa? se cair nao vai ter dindin para as proximas barganhas.entao realoque 50% nem que seja na poupanca,e deixe de imaginar que ficara rico de um dia oara o outro.nao ficara. - duvido a ibov em 42.000 em curto prazo.nossas empresas estao indo be m.pensem em fundamentos,principalmente neste forum.eu sei que sao os gringos entrando em peso.acho que nao conhecem toda a falta de infraestrutura e falta de escolas neste pais.mas qual a sua visao para os resultados no 2trim.? para mim,mais lucro.ate caiu o nivel de desemprego em abril. talvez o mais correto seja,tem alguma ja muito cara na carteira do small?eu acho a rapt4 ja subiu bastante,sem mostrar aumento do seu lucro.estou enganado? 70000 nao e nenhum exagero (e ate julho mesmo).com este monte de pe troleo em aguas brasileiras,acho que estao pensando no brasil como um novo oasis. pensem nisto.criticas sao bem vindas.abs. NOTWEN CARDOZO Matheus, o IBOV já esteve em 29.000, portanto, IBOV a 42.000 ou menos (desde que maior do que 29.000) não é fundo do poço! Matemática simples. Algumas empresas discutidas aqui (óbvio que não é a maioria das empresas) estão lucrando mais do que antes da crise. Mesmo numa possível queda do IBOV, estas empresas jamais cairão aos níveis que já estiveram pois a tendência é qu e os resultados só melhorem. Caso estes papéis caiam, estarei pronto para refoçar minha carteira. Na crise, os investidores tendem a olhar mais no curto prazo e ficam com empresas que não destroem tanto valor aos seus acionistas. Para as empresas mais líqu idas e que ainda não conseguiram resultados melhores dos que os de antes da crise ... estas certamente cairão mais caso haja uma queda expressiva no IBOV. Particularmente, caso caia, não acho que o IBOV deva cair mais do que 15.000 pontos. A crise foi grave e alguns papéis mecionados aqui caíram por pânico puro ou para quitar dívida de alavancagem, portanto, natural que estes papéis só subam durante um bom tempo. -----------------------------25/05/09 SC 23/05/09 SMALL CAPS – MULTIMERCADOS MAIO/2009 Meus caros, Este debate é essencial realmente. Além de definir boas ações para investimento, é importante utilizar do multimercado para alocação dos recursos. (vide 1o. capítulo do livro do small :) ) Primeiro aspecto primordial é visualizar todos os mercados de investimento disponível (renda fixa, fundos imobiliários e ações, por exemplo) e seus rendimentos atuais: Vamos lá:Renda fixa: oferece retorno real de 4% a.a. após o pagamento de taxas e impostos; Fundo de Investimento Imobiliário: Oferece retorno real de 8% a.a., com um risco um pouco superior, especialmente de vacância do imóvel; Ações: Aí a gama é enorme. Para os que preferem segurança há boas elétricas com DY sustentável superior a 12%. Nada menos que o triplo da renda fixa; Para ganho de capital, há excelentes companhias do setor industrial e imobiliário com indicadores raros ainda, que acontecem uma vez na década; Após esta análise prévia, é necessário estabelecer limites para cada um dos ativos. Algo como entre 30 e 40% em cada classe. Se passar, vai vendendo. Se cair é hora de ir comprando. Assim, você deixa de lado se vai subir ou se vai cair e passa apenas a aproveitar o momento. É essencial que caia - e você deve comprar! É bom também que suba - e você deve vender. Tudo aos poucos, conforme os percentuais. Entre 2000 e 2008 meus limites operacionais foram: entre 30 e 40% para cada classe de ativos. E assim, desde 2004 estava vendendo ações aos poucos e recompondo a renda fixa e os FII. A partir do segundo semestre de 2008, as ações bateram o lim ite mínimo e passei a comprá -las com todo o fluxo de caixa e com força. Neste ano, vivemos algo que nunca tinha presenciado. Renda fixa magra demais. Fui em busca do que poderia substituí-la parcialmente e decidir elevar a participação em bolsa para entre 40 e 50%. Aumentei os investimento em ações que pagam bons dividendos, especialmente elétricas e bancos médios - dado os preços que atingiram. Hoje estou 49% em ações. Nesta categoria, estão 22% em elétricas, 20% em bancos médios, 10% em construtoras, 20% no setor industrial e 28% em diversos. Só vou começar a vender quando o percentual em bolsa ultrapassar 55%, ou se os juros voltarem a ficar atrativos. Na renda fixa, estou com 22% e outros 29% em FII. A crise foi essencial para o meu retorno. Com ela c onsegui atingir o capital que projetava para o final de 2010. Estas oscilações, portanto, são essenciais para bem aproveitar os momentos do mercado. Mas claro, antes de chegar aos quase 50% em ações, tive já um ciclo anterior de aprendizado (escrito para quem quiser ler :) ) e de autoconhecimento. --------------------------------------24/05/09 ARFONTOURA Prezados foristas Small Caps, há alguns meses entrei nesse mundo de SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 16 bolsa de valores. Até há pouco tempo operava exclusivamente com a análise técnica, a té conhecer este magnífico espaço que me fez mudar a maneira de operar. Vendi a maioria da posição anterior e iniciei a compra de algumas indicaçoes da carteira do Small. Devido a essa mudança de forma de operar, algumas questões têm surgido. Como os investidores fundamentalistas costumam reagir a uma iminente e provável temporada de quedas fortes nos índices, como está sendo divulgado nos foruns de análise tecnica? Estou meio preocupado, pois tenho em carteira várias ações de fundamento (EZTC, HBOR, INEP, CNFB,FHER, BEEF), mas as comprei nesse mês de maio, época em que a maior parte das ações da carteira já estavam com uma grande valorização do mês de abril (mais de 40 por cento, em média) e agora parece que haverá um recuo considerável. Será que as açoes de fundamento seguram mais nas baixas? Deveria mantê -las apesar da iminente queda dos índice?Considero muito importante a opinião de vocês.Muito grato MARCIOANALISTA Acho a questão levantada muito importante para os iniciantes em compra de ações com base em fundamentos, por exemplo, teoricamente quando o IBOVESPA atingiu seu topo no ano passado os indicadores fundamentalistas mostraram que a maioria das ações estavam caras e "nossa turma" reduziu a exposição ao mercado variável e migrou para a renda fixa (co mo faria Benjamin Graham), então na queda bruta ocorrida no mercado nossa exposição foi pequena e nossas carteiras pouco se desvalorizaram. Isso seria o comportamento de um fundamentalista maduro e convicto do que acredita, mas quantos agiram 100% dessa forma? Infelismente eu sou um daqueles que mesmo conhecendo a teoria acabei com a carteira 50% desvalorizada. Foi o maior investimento que fiz em educação financeira, confesso que estou muito mais atento ao mercado, principalmente com a quebra de paradigma que tinha de que renda fixa era um lugar onde seu dinheiro estava "perdendo tempo", hoje a vejo como um refúgio sempre que a euforia toma conta do mercado. ---------------------------------24/05/09 SERGIO74 Na minha modesta opinião, o "stop" do fundamen talista é a diversificação (principalmente quando se trata de small caps com pouca liquidez) , inclusive se valendo de múltiplas ações do mesmo setor quando couber tal vantagem, por exemplo, bancos médios e construção civil, aumentando posição em um ou outr o ativo conforme as oportunidades. Entretanto, confesso que é difícil manter uma diversificação equilibrada (por exemplo, tenho muitos bancos em carteira e nenhuma elétrica!). --------------------------------------------Citigroup mantém overweight no Brasil e aposta na força das small caps para guiar rali Por: Equipe InfoMoney26/05/09 - 10h38InfoMoney SÃO PAULO - À luz dos ganhos de 60% acumulados pelo índice MSCI Latin America desde os pregões iniciais de março, o Citigroup divulgou relatório sobre a ren da variável latinoamericana, listando suas perspectivas para a região e mantendo seu viés otimista frente ao mercado acionário doméstico. "Permanecemos com a recomendação overweight (desempenho acima da média do mercado) para o Brasil", reiteram os analistas, com uma predileção especial em ativos ligados ao setor financeiro, além de ações correlacionadas com produtoras de matérias -primas e de tecnologia. Entre rali e correção Para o Citigroup, as altas expressivas nas bolsas latino -americanas devem-se em grande parte pela disparada de small caps, assim como no rali visto em fevereiro de 2003. "Um paralelo com este período sugere que este rali pode perdura r por muito tempo", projeta o banco norte americano, na crença de que ganhos ainda podem ser auferidos. Por outro lado, "continuamos vendo o risco de uma pausa no curto prazo, correção modesta do mercado", completam os analistas. Caso a realização de lucros ocorra, a instituição financeira a usará para "adicionar beta nos mercados regionais". Além disso, se houver qualquer recuo do mercado, o Citigroup ad icionará algumas ações de small caps, com capitalização de mercado de até US$ 2,5 bilhões, no portfólio. "Nossa lista atual para small caps inclui os papéis da Cosan (CSAN3), TAM (TAMM3, TAMM4), Copa Airlines e Cementos Lima", afirmam os analistas, listando duas brasileiras na carteira. Brasil prepondera Dentre os suportes para tamanha disparada nos índices acionários, a melhora observada nos indicadores macroeconômicos ao redor do mundo retém as explicações do banco norte -americano. Conforme a instituição financeira, tais indícios sinalizam que o processo descendente pode estar perto de seu final. Por último, o otimismo frente ao Brasil torna -se explícito, ao passo que os analistas creem que o País, junto ao Chile, deverá apresentar crescimento positivo antes do México. "Is to leva nossa preferência a ativos brasileiros, em detrimento dos mexicanos", conclui o Citigroup. -------------------------------------INEPAR (NEP3, INEP4) Após comentários de vários foristas (small caps, paulorizzi, rafael234, frommars1, tittonel, buric, floripasempre, Mr Turnaround, dren, Gersonlp, arfontoura e outros) e de ver os comentários do Marcos Elias no link do infoMoney http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1583316&path=/i nvestimentos/ sobre a INEPAR (INEP3 e INEP4), aproveitei o último domingo para analisar o balanço da empresa e realmente acho que vale a pena apostarmos na virada da empresa cujos resultado s melhoraram muito. Acho que os ganhos podem ser enormes e os resultados do 2T09 vai tirar a dúvida de quem ainda está titubeando. Eu comprei um pouco de INEP3 segunda -feira (ontem) ao PM de 18,85 pois consegui um melhor preço do que INEP4. Concordo que IN EP3 deve futuramente ser SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 17 negociada a um preço mais alto conforme é PETR3 e VALE3. Fora os números do balanço e as perspectivas discutidos aqui, um comentário interessante do "tittonel" achei bem pertinente: O RI da INEPAR é bem ruim e isso ainda a torna a empresa menos visível. Quando eles melhorarem a comunicação com o mercado (governança corporativa) a empresa certamente chamará mais a atenção dos investidores. Também espero que não haja nada de irregular com a contratação da empresa pela Petrobrás durant e a CPI. -------------------------------------------------------6352 de 636131/Mai/2009 15:47 1 small caps Comentários: 2843 - Desde: Fev 2007 Caríssimos, Segue a carteira small caps para junho e o respectivo retorno: http://smallcaps.blogs.advfn.com/200 9/05/31/acoes-que-compoe-a-carteira-small-c aps-para-o-mes-de-junho-e-o-retorno-acumulado-no-ano-6646/ A noite devo publicar a análise do retorno (66% no ano :) ). Quem acompanha o fórum tem "em primeira mão" os ativos que compõem a carteira, uma vez que comentados antes por aqui...Abraços,Small caps ----------------------------05/06/09 PAULO RIZZI Hoje, ao decidir aumentar a participação do setor em minha carteira (diminuindo TLPP3) não encontrei nada melhor do que aumentar as posições em EZTC3 e HBOR3 . ANDERSON LUEDERS: Paulorizzi, você está certo. Não gostei do resultado do primeiro trimestre da CRDE3 e da velocidade de queima do caixa. Vendi CRDE3 e aumentei HBOR3, EZTC3 e GSHP3. Hoje estou posicionado apenas nestas duas construtoras. E entres os do ramo de exploração de imóveis, estou em GSHP3 (comprado a R$ 1,72 :) e IGTA3).Abraços,Small caps. ----------------------------6427 de 722701 /Jun/2009 22:04 1 SMALL CAPS Comentários: 2864 - Desde: Fev 2007 Ilustres, hoje finalizei a mega reestruturação d a minha própria carteira. Meus maiores ativos em peso, atualmente, na sequência, são: COCE5, PINE4, HBOR3, EQTL3, ENBR3, BICB4, EZTC3, PRBC4, CEPE5, PRVI3, BGIP4 e GRND3. Considero ativos seguros, que pagam bons dividendos ou ao menos estão abaixo do VPA. P/L baixo também e mostraram bons resultados apesar da crise.Abraços,Small caps. -------------------6437 de 722701/Jun/2009 22:20 SMALLCAPS - ENBR3 Danieljoseaa, ENBR3 (Energias do Brasil) tem uma característica interessante no meio das demais elétricas: é um dos ativos com menor P/VPA do setor e tem grande parte dos resultados advindos da geração de eletricidade e não da distribuição. O indicador P/L está afetado por questão não recorrente referente ao ano passado. Tem diversos projetos que geram custos e ainda não receitas que devem aumentar substancialmente a capacidade de geração de energia da companhia e, portanto, os lucros futuros. E para completar, está realizando um plano de redução de custos que impactou o balanço deste primeiro trimestre e deve melhoras as margens futuras, bem como realizou recompra de ações. Abraços,Small caps. ------------------------------7497 20/Jun/2009 0 DÓLAR NÃO SERÁ MOEDA RESERVA INTERNACIONAL MAIS? citação: floripasempre Acho essa história de abandonar o Dólar nada ma is que uma história, até porque a China é a detentora do maior volume, e estaria atirando no próprio pé. O que acho lógico e justo é se buscar (com tempo e parcimônia) uma moeda internacional, onde leve em consideração uma cesta de moedas, e não somente o Dólar. O Euro não nasceu do dia para noite. Foi fruto de décadas de acordos comerciais, de políticas monetárias e fiscais integradas. small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007 É verdade. Apenas uma teoria absurda: já pensou se escolhessem o Real como moeda mundial? O Brasil poderia trocar bens e serviços por um papel verdinho. A margem de lucro deste negócio deve ser de uns 99% sobre a receita :) É a melhor indústria do mundo e o EUA, lá no passado percebeu isto. Não foi a toa que se tornaram uma potê ncia. O problema é que se viciaram nesta brincadeirinha e inundaram o mercado com este papel que não vale bolhufas... Sou muito mais o nosso Realzinho mesmo. O Dólar hoje não passa de Cruzado, Cruzeiro, Réis, ou tantas moedas que o Brasil já teve :) 7504 de 753920/Jun/2009 16:12 0 floripasempre Comentários: 849 - Desde: Jun 2007 citação: small capscitação: floripasempre Sim.....onde o Dólar está ancorado??? Deve ser nos louros da segunda guerra mundial. O vencedor levou os espólios de guerra e essa foi a p rincipal vantagem americana....mas como sempre, a história se repete....fizeram essa lambança toda.. SMALL CAPS É verdade... isto é uma das coisas que acredito que ainda veremos mudar. O mundo ficaria muito mais justo quando perceber a idiotice que é estab ecer um país como o único capaz de trocar um papel podre por bens e serviços. O mundo todo deixará de trabalhar para os EUA consumirem. Um verdadeiro absurdo...Abraços,Small caps. FLORIPASEMPRE A vingança do judeu é que eles vão ter que pagar parte importa nte da conta, até porque o fluxo de novos recursos estancou...vão ter que acertar a casa...o duro é que temos que torcer para que eles se levantem o mais rápido possível....essa crise demonstrou claramente que não existe a questão do descolamento....diminu iram e vão diminuir ainda mais as diferenças, mas eles ainda vão mandar muito......apenas, agora, vão ter que escutar os demais. 7500 de 754120/Jun/2009 16:04 0 small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007 citação: GersonlpSmall, tudo bom?INEP4 ainda fa z parte de sua carteira?Abs. SMALL CAPS Gerson, a "carteira small caps" pode ser consultada neste tópico, no blog: http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/05/31/acoes -que-compoe-a-carteira-small-c aps-para-omes-de-junho-e-o-retorno-acumulado-no-ano-6646/ SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 18 Nela consta a INEP4, num dos grupos de ativos de maior risco. Ela ingressou no início de 2008 por R$ 30,00, aproximadamente, saiu quando atingiu os R$ 50,00 e em razão de resultados que vinha piorando e voltou quando os preços ficaram bastante deprimidos, este ano.Abraços,Small caps. --------------------------- 7506 20/Jun/2009 ESTRATÉGIA PARA ESCOLHA E ACOMPANHAMENTO ATIVOS citação: claubiboa tarde,small. aproveitando a sua presenca,gostaria de saber se para os calculos de indicadores , confia plenamente no fundamentos,ou no guiainvest ou faz na mao esmom(calculadora+caneta+caderno ou excell).e as ilhas fiji.nada ainda?abs. e muito obrigado. small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007 claubi, por enquanto nada de ilhas fiji :) mas quem sabe mais um pânico como o do último trimestre do ano passado as coisas vão se aproximando :) Eu utilizo o guiainvest e o fundamentus como ponto de partida para a seleção de empresas. Depois vou direto no balanço para ver o que afeta e o que contribui para a lucratividade. D aí me posiciono antes que o mercado descubra "resultados que surpreendem". O último trimestre foi excepcional neste aspecto... E no dia a dia, leio o Valor Econômico e o BDI da Bovespa. São as principais fontes de informações para estabelecer como as variá veis estão se movendo e quais as empresas se sairam melhor na conjuntura que vai se formando. Quando necessário, os cálculos, então, são feitos na unha. Quando maior a posição que vou fazer num ativo, maior é o nível de certeza que tenho que ter na minha a nálise... Hoje, os três maiores ativos em carteira são COCE5, PINE4 e HBOR3. Abraços, Small caps. 20/06/09 ESTRATÉGIAS DE APLICAÇÃO SMALL CAPS citação: agressivo2Small, continuas com BICB4? realizou algum? SMALLCAPS agressivo2, não tenho como característi ca fazer trades de curto prazo para aproveitar pequenas oscilações. Quando compro uma ação, a exceção de elétricas, é para ganhar no mínimo 100%. Muitas vezes se erra assim e o "ativo vai embora". Minhas ações foram compradas a R$ 1,60, R$ 2,00, R$ 3,50 e R$ 5,50. Penso em vender apenas quando ficar cara e havendo melhores oportunidades no mercado. A partir de 1,5 vezes o valor patrimonial vou pensar nisso, até porque os grandes bancos, que possuem ROE apenas pouco acima, chegam a custar 3 vezes o VPA. Abraços,Small caps ----------------------------------ç11899 de 1190616/Ago/2009 22:34 1 small caps Comentários: 2973 - Desde: Fev 2007 Caríssimos, escrito em dezembro de 2008, para a Revista InvestMais. Os preços alvos pareciam maluquices :) Mas mostraram -se muito pessimistas :) "O autor do livro Investindo em Small Caps, Anderson Lueders, enviou para a InvestMais o histórico de quatro empresas que sofreram grande depreciação de preços com a crise. Veja, no quadro a seguir, por que elas são consideradas "bo as compras" para investidores que tiverem paciência para recuperar os ganhos no futuro. Banco Industrial e Comercial S.A. (BICB4) Potencial de valorização: 300% Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 8,72 Cotação em dez/08: R$ 2,18 Preço/Lucro: 1,67 anos Preço/Valor patrimonial por ação: 0,34 Fez recompra de ações: SIM O setor de bancos médios foi alvo de massivas vendas por parte de investidores estrangeiros. No entanto, todo esse cenário negativo está excessivamente precificado nas ações. Ainda que o lucro caia 40% – a título de ilustração –, a empresa custaria menos que três anos de lucro. Além disso, anunciou recompra de ações sinalizando que os preços estão muito atraentes. EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A. (EZTC3) Potencial de valorização: 200% Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 5,88 Cotação em dez/08: R$ 1,96 Preço/Lucro: 3,23 anos Preço/Valor patrimonial por ação: 0,36 Fez recompra de ações: NÃO A construtora EZ TEC apresenta valor de mercado de R$287 milhões, e apenas o capital que possui em caixa atinge a monta de R$200 milhões. É como levar o restante da empresa (recebíveis, imóveis, entre outros) por apenas R$87 milhões. Ao contrário de outras construtoras, foi mais conservadora na compra dos terrenos e, com isso, tem capital de giro suficiente para atravessar o aperto de liquidez. Tegma Gestão Logística S.A. (TGMA3) Potencial de valorização: 100% Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 7,82 Cotação em dezembro/08: R$ 3,91 Preço/Lucro: 4,12 anos Preço/Valor patrimonial: 0,75 SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS Fez recompra de ações: SIM 19 A empresa tem distribuído bons dividendos. Atua especialmente no segmento de transporte de veículos, com excelente market share. Fez uma grande aquisição no segundo semestre de 2008, com efeitos parciais no resultado do terceiro trimestre. Companhia de Tecido Santanense (CTSA3) Potencial de valorização: 150% Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 4,77 Cotação em dezembro/2008: R$ 1,91 Preço/Lucro: 3,27 anos Preço/Valor patrimonial por ação: 0,45 Fez recompra de ações: NÃO Possui valor de mercado de R$75 milhões e apenas no terceiro trimestre de 2008 apresentou lucro líquido de quase R$11 milhões, evidenciando que o início da desvalorização do Real em relação ao dólar fez bem para a companhia. A empresa tem apresentado melhorias no lucro operacional desde o início de 2007, com elevação das margens, e ainda não há sinais de que esse cenário se altere. Abraços,Small caps. -----------------------------21 de 1308716/Set/2008 23:18 small caps Comentários: 3001 - Desde: Fev 2007 Olá Brauer. Tudo bem? A ABCB4 também está cotada em níveis impensáveis há pouco tempo. Todos os bancos estão sofrendo fortemente em razão da crise americana. Às vezes dá a impressão de que os gringos acham que os bancos brasileiros compraram títulos podres de hipotecas também. Aqui não precisamos disto, pois como o governo já garante com a SELIC um retorno superior a referidos instrumentos financeiros com um risco muito mais baixo. Porém, com o mundo globalizado, é inevitável sofrer os reflexos na base comparativa de outros países, muito embora estejam comparando "alhos com bugalhos". É o efeito da irracionalidade agindo sobre o mercado. Vários bancos estavam muitos caros na época dos IPO's e atingiram preços impensáveis. Agora, nada custa que fiquem excessivamente barato. Quando vige a emoção, é a hora de aproveitar e comprar ou vender, aproveitando -se das insanidades. A coleção de bancos médios pode ser composta pelo ABCB4 e também por CZRS4, PINE4, CRIV4, BRIV4, BRSR6 e BGIP4... tem para todos os gostos e perfis. Abraços,Small caps. -----------------------23/09/09 SMALL CAPS Aliás, bancos médios e construtoras continuam em festa... e as empresas com dívida em dólar, idem! 15232 de 1530322/Set/2009 23:14 0 CAPA-PRETA: CH, eu apanhei muito até aprender que devia/devo ser reativo com o mercado. Por hora nada mudou. Se lembra das minhas 3 regrinhas de saída? Gringos / LTA / OBV? Pois bem. Tudo na mesma por enquanto. Fato é que não gosto do IG. Me cheira a gringo querendo desovar mas... nenhuma nova lanterna acesa (por hora).Vamos que vamos.Abraço Capa small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007: Capa, muito bem colocado. O excesso de operações além de fazer mal à saúde, devido a tensão que ocasiona, faz também mal para o bolso. Minhas BICB4 compradas a R$ 1,60 continuam intactas, por exemplo . Não houve qualquer trade intermediário :) E digo mais: na bolsa temos que comprar ações para ganhar pelo menos uns 300, 400%. Se não, é ir de elétrica mesmo, cujo foco, então, é a renda proporcionada e a estabilidade para enfrentar as quedas do mercado. Quanto ao IG acredito que tenha sido precificado. Agora se o Brasil já engatilhar 5% de alta do PIB no próximo ano, o lucro de algumas empresas vai começar a disparar... É claro que deve trazer inflação e, com isso, alta de juros. Até lá temos que acompanhar. Meu principal monitoramento é o nível do pessimismo: qu ando ele acabar, será a hora de vender, pois todo mundo estará comprado e a bolsa só sobe quando há novos compradores :) Abraços,Small caps. CAPA: Com PM de 2,3X Queimei 1/2 nos 7,11 e a outra 1/2 continua comigo. A primeira leva virou uma pá de outras smalls. Poderia ter ganho mais mas de QQ maneira foi e é um ótimo trade. Devo muito à BICuda, vc, Poly e mais uma 1/2 dúzia. -------15267 de 1531923/Set/2009 00:24 0 citação: fyamamoto Sou mto grato ao Small pelos conselhos dados na epoca do furacao quando comprei na epoca: Bic4: a 2.95 05/11/08 FHER3: a 5.65 06/11/08 Coce5: a 17.40 25/11/08 Pois ate hj ainda tenho umas blues que decidi deixar na minha carteira mas nao tiveram o mesmo ritmo das smalls... small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007 yamamoto, saudades daqueles preços ... :) O pânico é o melhor aliado do investidores de longo prazo com foco nos fundamentos... SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 20 Agora os ativos não estão caros, mas já não é mais como encontrar um DY de 30%! Temos que nos contentar com uns 7, 8% nos bancos médi os. Nas elétricas, não mais com 25% e sim com apenas uns 13% ...Abraços,Small caps SMALL CAPS fyamamoto, acho que está postagem, feita em outubro do ano passado, no meio do olho do furacão, foi uma das mais marcantes. E também das mais "oportunas". Insanidade do mercado cria oportunidades que se lhe contassem você não acreditaria. Caros leitores, Desta vez, com intuito de estimular a reflexão, vou contar UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU NUM LUGAR IMAGINÁRIO. Num vilarejo existia a padaria do Zeca. Ela era bem administrada e oferecia ótimos produtos. Tinha um total de R$ 200 mil imobilizados e sobrava em caixa R$ 100 mil, após a quitação de todas as obrigações. O faturamento era de R$ 400 mil e o lucro atingia R$ 50 mil, ambos dados anuais. Estava à venda por R$ 2 milhões, equivalente a 5 anos de faturamento, e 40 vezes o lucro anual. O mercado de padarias estava numa excelente fase e não faltavam compradores para as cotas de suas empresas. Os analistas do local diziam que a padaria do Zeca iria se expandir e do minar o mercado brasileiro de padarias. Já havia planos de expansão para o exterior. Colocar limites para os lucros futuros seria um grave erro. Os custos estariam controlados e jamais faltariam clientes seja qual fosse a expansão. O preço justo na verdade deveria ser de R$ 9 milhões (upside de 350%), pois confiáveis projeções e cálculos complexos indicavam que em 2025 o negócio estaria lucrando R$ 1 milhão anual. A recomendação era de compra forte para qualquer interessado, até porque havia indícios de que extraterrestres invadiriam o planeta, aumentando sobremaneira o consumo de pães. De repente, não mais do que um mês após as fortes recomendações de compra do ativo, ocorre um trovão no exterior. Era um novo sinal!!! De toda parte escutam -se rumores. Estava por chegar uma nova era. Pensamentos esquisitos indicavam que os seres humanos diminuiriam em 10% o consumo de pães. Para piorar, descobriram que os ET’s não consomem pães. O futuro da padaria do Zeca era incerto e isto tudo influenciava na diminuição d o “preço-alvo”. Os sócios começam a vender cotas da padaria correndo antes que fossem os últimos a ficar com o mico na mão. Em 5 meses, ela passou a valer apenas 5% da cotação inicial. Ou seja, R$ 100 mil, mas ainda estavam lá o mesmo valor de caixa liqu ido (igual ao valor de mercado) e o negócio prosseguia, ainda que com um pouco mais de dificuldades, mas ainda com lucros. Os analistas de padarias, engravatados, e com grandes seguidores, trazem suas sábias palavras: Fique fora desse negócio! É muito arr iscado o futuro das padarias no país. Não há preço a pagar com uma atividade que poderá reduzir a lucratividade e não apresentar mais sinal de crescimento. Os compradores sumiram e a cada dia o Seu Zeca via as cotações do seu negócio despencar. Mas ele teve uma idéia! Passou a utilizar o caixa da empresa que supera todas as obrigações e comprar as próprias ações. Tornou -se, assim, um dos poucos interessados no negócio que conhece melhor do que ninguém e sabe o que de fato está acontecendo. Os negociadores de padarias acreditaram mais facilmente num crescimento de 50% ao ano por 30 anos a fazer uma escolha que representaria comprar ações de uma empresa pelo valor de caixa líquido subtraído de todas as dívidas de curto e longo prazo ( ou seja, não pagando nad a pelo terrenos, instalações, equipamentos, estoques, etc...). Nesta hipótese, o negócio continuaria atrativo ainda que o lucro caísse para 25% do patamar anterior. Mas isto aconteceu na Terra do Nunca... Qualquer semelhança com o momento atual não passa de mera coincidência... Bom, fica a história da padaria do Seu Zeca para que se possa utilizar um pouco de razão nas escolhas e para incentivar o leitor a qualificar -se com intuito de saber escolher as grandes barganhas do mercado na atual conjuntura sem esperar novos sinais do céu e das “recomendações” do “mercado”, que mandava comprar nos 73 mil pontos sem pestanejar e acha que não é hora de comprar após mais de 50% de queda. No curto prazo tudo pode acontecer, mas não deixe que fique caro novamente para acreditar que o momento de comprar chegou. Haja com razão e método adequado. Quando o Ibovespa caiu abaixo de 9 mil pontos, em 2001, a quantidade compra era muito inferior ao do momento em que o índice encostou nos Racionalmente, tem alguma coisa errada: como pode alguma coisa ficar após mais de 700% de alta??? E, nos momentos atuais, como pode algo hoje do que era há 5 meses, quando estava 100% mais caro? de recomendações de 75 mil pontos. muito mais interessante ser menos interessante Por acaso quando você vai no supermercado e encontra a sua cerveja que custa habitualmente R$ 1,20 no preço de R$ 1,80, você leva mais porque está mais caro? Ou prefere comprar quando está em promoção por R$ 0,60? Fica a reflexão. O uso da razão nestes momentos evita que s e faça algumas escolhas não muito acertadas e de pouca lógica. Abraços, Small caps / Anderson Lueders. SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 21 Anderson Lueders é autor do livro: “Investindo em small caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de sucesso”. ------------------------------------23/09/09 citação: danielbehar Grande Small,Havia uma legião ávida pelas suas análises. rsss Não fique tanto tempo ausente,amigo.AbraçosDaniel SMALL CAPS hehehehhe, valeu danielbehar... Às vezes o tempo aperta :( Mas sempre que posso, estou por aqui... e também as principais decisões e oportunidades tenho comentado também...As últimas que comentei por aqui foram BGIP4, IDVL4 e MGEL4. Small caps. --------------------------Salve carlosrdts, a TKNO4 tem atualmente 60% do seu valor de mercado em cas h. Isto foi importante para, na crise, suas ações cairem menos que as demais companhias do setor industrial. Agora deve começar a se recuperar operacionalmente também. Este investimento foi um sinalizador importante para o futuro. Como bem mencionado, a companhia costuma ser bastante conservadora na hora de investir e o mais provável é que a análise de investimento foi adequada. Ademais, a unidade deve entrar em operação num momento em que o setor industrial estará bem mais aquecido que hoje. Tenho aos poucos ampliado a participação no setor industrial, inclusive em TKNO4. Mas sem pressa...braços,Small caps -----------------15278 de 1531923/Set/2009 00:39 1 small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007 =========================================== http://newsletter.blogs.advfn.com/newsletters -especiais/especial-perspectivas-2010-small-capsde-cada-setor PERSPECTIVAS SETORIAIS PARA AS SMALL CAPS EM 2010 Comentários por Anderson Lueders - Blog Small Caps Varejo: O setor de varejo continuará sendo um dos mais beneficiados pela retomada da confiança do consumidor e pela contínua tendênci a de elevação dos ganhos salariais reais, turbinada pela política de valorização do salário mínimo. A atual paridade cambial, com o Real mais valorizado continuará a pressionar os preços dos fornecedores ante a concorrência com os produtos importados, contribuindo para o aumento das margens operacionais das varejistas. Indiscutivelmente o varejo foi pouco abatido pela crise. Os múltiplos fundamentalistas evidenciam que o mercado tem reconhecido este crescimento, diminuindo a margem de segurança do investimento. Bancos Médios: os bancos médios atuam em diversos nichos especializados. De um modo geral, o ano mostrará a continuidade do aumento da relação crédito/PIB no Brasil, que ainda tem muito a crescer quando comparada a outros países. A diminuição das taxa s de juros a nível mundial e no país também tem incentivado a ampliação do crédito. Os bancos que focam nos empréstimos para a pessoa física , especialmente por meio do crédito consignado, continuarão a reação iniciada ainda no primeiro semestre de 2009, impulsionada pelo aquecimento do varejo e pelo aumento do nível de emprego. Quem foca os empréstimos para a pessoa jurídica , especialmente se for do setor industrial, são os últimos que estão saindo da estagnação no nível de empréstimo combinada com elevada inadimplência. A tendência é que a melhora começou no último trimestre de 2009 e se acentue desde o início de 2010. Por fim, há os bancos médios que atuam também no setor de seguros , que estão em forte expansão no país e devem continuar a apresentar ótima lucratividade. As cotações do segmento dos bancos médios foram das mais afetadas pela crise, caindo até mesmo mais de 80%. Após as espetaculares altas de 2009, algumas ações ainda estão em níveis muito atrativos. A preferência pode se dar pelos bancos que negociam próximo de Preço/Valor patrimonial por ação 1 e que exibiram antes da crise níveis muito bons de retorno sobre o patrimônio líquido. Em algum momento este nível de lucratividade pode convergir, valorizando ainda mais as cotações. Indústria: A indústria foi o setor mais afetado pela crise, e que apresentou o pior resultado no primeiro semestre de 2009, quando comparado a 2008. Terminou o ano de 2009 com um dos maiores crescimentos relativamente ao mês imediatamente anterior e a tendência é que tenh am um início de 2010 muito forte especialmente na comparação anual. Enquanto 2009 foi um ano de ajuste de estoques, 2010 começará como um ano de formação de estoques, o que eleva a sensação de demanda e a produção industrial. O lado negativo ficará com o p rejuízo que o atual nível de câmbio traz para as margens operacionais das exportações, que continuarão tendo um nível bastante abaixo dos melhores momentos do setor. Além disso, este câmbio favorece a importação e parte do aumento das vendas no varejo cert amente será atendida por meio delas. Nem mesmo a siderurgia estará a salvo da concorrência externa, uma vez que a China em pouco tempo passou de grande importadora a exportadora com excessiva capacidade produtiva. Capacidade esta que continuou crescendo em 2009 mesmo com a vertiginosa queda da demanda por commodities. Benefício maior, então, para as empresas mineradoras, pois a China não possui matéria prima de boa qualidade para produção siderúrgica. Construtoras: as construtoras continuarão tendo a deman da positivamente afetada pelos fatores que interferem no desempenho do varejo, ao mesmo tempo em que o patamar de juros em níveis muito baixos para a recente história do país permite que uma gama significativa de interessados adquira imóvel. Há muito a crescer na relação crédito imobiliário/PIB, que não passa de 3% no país, quando em vários países é ao menos 10 vezes maior a relação. As construtoras que atendem a demanda da classe de renda mais baixa certamente será a mais favorecida. Significativa também continuará sendo a procura pelos imóveis de até R$ 500 mil, financiáveis SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS 22 por meio do Sistema Financeiro da Habitação, que possui os menores juros para o comprador. Há ainda, a venda de imóveis comerciais que tem apresentado excelente desempenho. Enquanto a taxa de juros estiver nestes níveis, certamente haverá atração para novos interessados. O investidor, no entanto, deverá ser bastante seletivo após as altas apresentadas em 2009 para as ações do segmento: É de se ressaltar que não serão todas as companhias que atendem a baixa renda que conseguirão ter os custos controlados a ponto de exibirem lucros que remunerem o capital empregado. O ideal é selecionar por empresas: a) com múltiplos interessantes, especialmente abaixo da relação P/VPA 2 e que demonstraram a manutenção de lucros mesmo diante da crise; b) que estejam reconhecendo receita inferior ao nível de vendas, elevando a probabilidade que venham a ter desempenho ainda superior em 2010 ao que apresentaram em 2009. O investidor deverá observar atentament e as mudanças contábeis que o setor estará sofrendo, por meio do qual a receita deixará de ser reconhecida conforme a evolução das obras e o nível de vendas para ser totalmente reconhecida no balanço quando da conclusão das obras. Setor elétrico: O setor elétrico continuará sendo um setor defensivo. Num momento em que os preços das ações estão em níveis mais altos, são uma alternativa interessante, uma vez que as cotações costumam tanto subir menos que o mercado em período de alta, como cair menos quando a queda chega. O segmento deve ser beneficiado com a retomada da indústria. Há ainda diversas empresas no setor que projetam dividendos superiores a atual taxa SELIC. Se considerada a taxa real de juros, então, a atratividade fica ainda mais evidente, com vá rias empresas exibindo ganhos até mesmo o triplo acima deste nível. A preferência poderá recair pelas companhias melhor administradas conforme os indicadores de perda de energia e de qualidade e que tenham prazos de concessão mais extensos , não estando envolvidas no curto prazo nas discussões sobre a forma em que se dará a renovação. O perigo que tem rondado o setor, além deste do término das concessões, é que há discussões sobre a forma de cálculo das tarifas na ANEEL, objetivando a sua diminuição para os casos em que o mercado cresceu acima das expectativas. O setor também passará por mudanças contábeis que modificarão a forma de depreciação dos ativos, incrementando contabilmente os lucros das empresas em fase inicial de maturação dos investimentos e dimi nuindo o lucro daquelas que já haviam efetuado parte expressiva da depreciação. Enquanto 2009 foi o ano das companhias com alto nível de caixa, 2010 tem grande probabilidade de representar o ano das empresas que estejam em segmento com demanda mais aquecida e com capacidade produtiva ociosa . Tais companhias poderão enfim aproveitar os investimentos que fizeram no passado e passar a exibir melhores resultados operacionais. As companhias com níveis de dívida pagáveis também estarão sendo favorecidas com a vo lta da liquidez e do menor nível de juros cobrado nos empréstimos.