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SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
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10861 de 1088508/Ago/2009
citação: small capsCaríssimos, belos relatos.
Desculpem pela extensão do meu relato. Mas achei que seria válido o momento para entenderem
uma parte que me levou até aqui :)
Eu sou Analista Judiciário da Justiça Federal com carg o em comissão de Diretor de
Secretaria. Tenho 31 anos. Há 11 anos passei a acompanhar a bolsa e estudar as empresas.
Comecei com uma “mão na frente e a outra atrás”. E isto foi se tornando um hábito cada vez
mais freqüente até que passei a devorar o assunt o :)
Até 2005, tinha como foco ser consultor de Varas Federais. Fiz MBA em Gestão Empresarial
(FGV), mas nunca deixei de lado a satisfação com que aprendia sobre a análise fundamentalista e
as empresas desprezadas no mercado. No foco anterior, talvez a mi nha maior contribuição para a
Justiça tenha sido coordenar um trabalho que levou a redução de 5200 processos numa Vara
Federal até os 1200 processos, quando a Vara foi extinta e transformada a competência – algo
bastante diferente do que se escuta por aí. Foram 31 meses consecutivos de baixa no número de
processos em trâmite – provavelmente um recorde nacional. Se tivéssemos ações em bolsa,
seríamos um belo caso de turnaround (vínhamos de 2 mil para 5 mil processos, ampliando mês a
mês até que chegamos para “conduzir” o barco). Fiquei muito contente com o resultado de toda a
equipe. Vi que o esforço, no âmbito público, muda muito a vida dos beneficiários do serviço. Isto
já é o suficiente para que a missão valha a pena. Mas para passar além das pequenas limi tações
de uma vara federal, há pouco a ser feito. Neste caso, entra o mundo político e para se
conquistar espaço deve-se pular de saco em saco. Coisa que não me sujeito a fazer, nem tenho a
vida toda para isto. Não quero me aposentar com 60 anos.
No mundo das ações, encontrei um ambiente muito diferente. Os acertos são imediatamente
recompensados na sua custódia na CBLC. Os erros igualmente são rigorosamente punidos. Se
você fizer a coisa certa, esforçar -se, ter métodos, ter disciplina e ser racional nos ce nários que
o mercado há de lhe apresentar, a recompensa é muitíssimo interessante. Você ganha, cedo ou
tarde, na medida do acerto de suas decisões e não conforme o saco certo que tenha mirado.
Talvez seja um dos ambientes mais democráticos para reconhecime nto do trabalho apresentado.
Hoje, portanto, sou funcionário público que encontrou no mercado de ações uma forma de manter
o cérebro em funcionamento, evoluindo, :) (acho) e tive a felicidade de encontrar uma boa
comunidade que permite o compartilhamento d o conhecimento empírico.Abraços,Small caps.
Angeloep 17:24 0 Comentários: 15 - Desde: Mai 2008 Amigo Small,bom saber que temos mais
coisas em comum do que o interesse pelo mercado acionário, sou analista judiciário do TRESC
com função comissionada de chef e de cartório, com 31 anos tb, formado em direito na UFSM.
E encontrei no mercado de ações exatemente isso "manter o cérebro em funcionamento,
evoluindo". Agradeço pelos conhecimentos compartilhados, e acredito que no futuro o teu livro
possibilitará que novos Paulos e Smalls surjam. Por isso, esse forum soh tera a evoluir com o
tempo, e todos nós iremos enriquecer juntos. Mais pessoas interessadas, mais conhecimento
compartilhado, vantagens para todos.Forte abraço e bons trades.
--------------------------------------------IMPORTATÍSSSIMO!
LIÇÕES DA CRISE PARA O INVESTIDOR JAMAIS ESQUECER. OPORTUNIDADES DA DÉCADA.
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/09/26/licoes -da-crise-para-o-investidor-jamais-esqueceroportunidades-da-decada/
Prezado leitor:
Durante o período de crise, tivemos, certamente, o que foi a oportunidade da década para
investir em diversas ações.
Chamo a sua atenção para aspectos relevantes e que devem servir para toda a vida do
investidor. Isto certamente será importante quando a sinfonia do desespero voltar no futuro a
tocar durante os pregões da bolsa:
Pessimismo é o maior aliado do investidor de longo pra zo! Esta frase deve ser gravada na
memória para sempre. Vamos voltar 12 meses no tempo para entender melhor isto, agora que ele
vai dando vez a um otimismo moderado.
Em setembro de 2008, o mundo assistiu estarrecido a sucessivas possibilidades de quebra de
grandes bancos americanos, empresas do setor imobiliário e até mesmo tradicionais blue chips
do setor industrial. Você ligava a televisão, assistia qualquer dos jornais que tratassem de
economia e tinha um só sentimento: O mundo acabou! Fuja enquanto há t empo!
Especialistas foram consultados e a orientação predominante era: fique fora daqui! O trovão
previsto nesta postagem originalmente veiculada no último trimestre de 2008 no blog de fato
veio. Foram seguidos dias de acionamento de circuit brakers no Brasil e em outras partes do
mundo. As ações estavam parecendo opções e virando pó, como se diz neste mercado.
No entanto, investidores que se desligaram do noticiário e se mantiveram firmes em lições
históricas de grandes investidores, como Benjamim Graham, estavam eufóricos ,
consultando os indicadores fundamentalistas das empresas e se saboreando da profusão de
pechinchas que surgiam dia a dia. Tinha para todos os gostos. Aquelas oportunidades que
pareciam só existir em livros estavam lá, aos montes.
Ativos negociados abaixo do valor disponível em caixa, empresas que projetavam mais de 25% de
dividendos ao ano (confirmado mesmo d urante a crise) e alguns absurdos como bancos e
construtoras bem administradas custando até mesmo 30% do valor patrimonial. Afinal,
estávamos no Brasil ou nos Estados Unidos? Será que os menos de 4% do PIB em crédito
imobiliário que temos por aqui iria des estabilizar o sistema brasileiro? Onde era a alavancagem
de mais de 20 vezes o capital em empréstimos? No pânico, poucos parecem ter pensado nisto.
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Novamente, o mundo virou. E agora que a promoção compre 1, leve 3 das ações está findando,
você está sendo maciçamente convidado para entrar no mercado . Setores antes abominados
têm seus relatórios de análise hoje começando da seguinte forma: Veja bem (…). É, veja bem
mesmo, porque quanto mais o pessimismo se afasta, mais o seu risco aumenta . Parece
incrível, mas neste momento a análise da diferença entre preço e valor indica o seguinte: alguns
preços já subiram mais de 400% e o valor certamente não acompanhou nem ¼ disto.
Agora, ao ligar o noticiário de economia, em quaisquer dos meios de comunicação, uma nova
onda toma conta do mercado: Não fique fora! Sei lá quem abandona tudo para viver do mercado…
Surgem as primeiras projeções de bolsa a trocentos mil pontos, em substituição àquelas em que
o índice ira passar do chão. As diferenças de projeções, apenas 1 ano depois das previsões
apocalípticas passam de arrepiantes 2.000%.
E que diferença faz hoje para quem comprou no olho do furacão? Simples, vários estão com pelo
menos o dobro do capital utilizado para este intento. Capital este que estava na renda fixa
aguardando por grandes oportunidades. Agora, pode recompor a renda fixa aos poucos e manter
no mínimo o mesmo capital inicialmente investido.
Estará, então, aproveitando eventual aumento de longo prazo do vigor da economia brasileira, o
que se reflete nos preços das ações a longo prazo e ao mesmo tempo preparado para eventual X,
Y, W, Z, U ou que letra for a recuperação da economia mundial.
Portanto, tentar prever o futuro certamente não é o melhor caminho para o sucesso do
investimento em ações. Adaptar-se às circunstâncias, aproveitar as pechinchas com foco nos
indicadores fundamentalistas e realizar lucros quando as ações ficam caras (sobre isto veja esta
postagem) independentemente do que a massa lhe manda fazer pode sim trazer resultados muito
superiores.
Abraços,
Small caps – Anderson Lueders
----------------------------------------23245 de 2325607/Dez/2009 14:42 0 jparthur Comentários: 334 - Desde: Mar 2007
Neste fim de semana, eu li o livro chamado "TAO de Warren Buffet" que é uma compilação
dos pensamentos de Warren Buffet. Gostei muito e acredito que é um livro que muitos de
nos deveriam ler e principalmente os iniciantes em bolsa.
Resolvi então fazer uma comparação entre o pensamento dele e do Small Caps porque eu vi
muitos coisas parecidas. Aqui não é uma critica ao Small Caps que eu prezo muito. Fiz somente
para que as pessoas pudessem comparar e refletir.
O Warren acredito que para f icar rico tem que entender de contabilidade. O Small Cap tem varios
cursos de contabilidade
O Warren acredito que devemos comprar na baixa. O Small Caps tem tambem o mesmo
pensamento
O Warren acredito que devemos fugir das recomendações dos consultores. O Small Caps tambem.
O Warren acredito que devemos comprar ações de empresa boa. O Small Caps acredito tambem.
O Warren acredito que para ficar rico temos que escolher boas empresas e ficar muito tempo com
as ações. O Small Caps tambem.
O Warren acredito que se a empresa é boa, mesmo que as ações desta empresa despanca, elas
vão subir de novo. O Small tem o mesmo pensamento.
O Warren acredito que uma empresa ruim será sempre ruim independamente do valor da ação. O
Small tem o mesmo pensamento.
So vi uma diferencia entre ele e o Small Caps
O Warren acredito que para ficar rico, basta escolher poucas ações - de 5 a 6 maximo. A lista de
Small caps ao contrario contem mais de 20.
Neste, eu acredito que o Warren está certo e vou dar um exemplo:
Na lista do Small Caps, se ele tivesse restrito a compra a somente 4 empresas - BICB4, PINE4,
EZTC3 e GSHP3 - o retorno não teria sido de 160% como foi anunciado, mas de mais de 350%.
Gostaria da opinão do Small Caps.
Loremar: Ótimo comentário, agora se as 4 fossem EMBR3, BR KM5, KEPL3 e JBDU4?
jparthur E ai que entra os estudos. Antes de escolher estas empresas você deverá ter analisado
os balanços e somente depois você ira decidir se deve ou não apostar. Se você achar que estas
quatros vão te deixar rico, então apostas nelas . Se não parta para uma outra.
Da mesma forma que o Paulo-Prof e o Small Caps fazem, eles analisam os balanços
trimestrais, vê o potencial, e somente depois disto eles decidem de comprar ou não a ação.
Só gostaria de dizer que entre Warren Buffet e o Sm all, não existe diferencia fundamental.
So consegui ver esta diferencia, mas no fundo os dois tem mais ou menos o mesmo pensamento.
O que é bom, porque reforça o fato que a AF deve prevalecer sobre a AT .
Gpsilva: Se tivesse ficado só com BICB4 seria mais d e 600%. Mas como saber que
BICB4 iria das +600%? Se soubesse eu teria colocado tudo em BICB4 e até
teria vendido casa, carro e arriscaria a tomar um empréstimo.
Dá forma colacada a diferença é que o Small .diversifica mais que o Warren e ao fazê -lo dilui o
risco. Mas diversificar nem sempre quer dizer um risco menor, imagine uma carteira composta
por todos os micos da Bovespa.
SMALLCAPS jparthur, sugiro a leitura das páginas 111 a 119 do livro. Especialmente a página
116. São 9 páginas dando argumentos para a estratégia que utilizo.
Eu diria que tem uma ENORME DIFERENÇA; Eu expus TODO O MODUS OPERANDI, e não apenas me
foquei em CONCEITOS!
Qual o modus operandi do Buffett? Quais indicadores ele usa? Como avalia o P/L, o P/VPA. Que
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correlações faz? O que olha no balanço da empresa?
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Quanto à BICB4, PINE4, EZTC3 e GSHP3 foram umas das minhas maiores apostas realmente, mas
não deixei de fora outras opções muito interessantes.
Num passado muito recente foram empresas de outros setores que fizeram a carteira subir mais
de 100% também em 2007.
Não se pode esquecer das perdas de 2008 também. Jà pensou quem escolheu o BICB4, ao invés
dos R$ 2,00, nos R$ 10,00 que estava antes da crise? E concentrou... Não faltam exemplos...
Uma coisa é certa: ANALISAR RETROVISOR, qualquer um faz.
Procure quantos disseram isto no final do ano passado, início deste:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/06/perspectivas -para-as-small-caps-em- 2009newsletter-da-advfn/
Mais um detalhe fundamental: A análise setorial muitas vezes é mais importante que a
análise individual da empresa. Olha o retorno das construtoras e bancos médios este
ano... Ainda que muitas tenham administração desprezível, os ganhos foram absurdos...
Aliás, em novembro de 2008 falei para vários dos meus conhecidos mais próximos: BICB4 é a
maior oportunidade do mercado! :) Foi ela também que tem seu gráfico exposto no meu blog:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/ desde o início da existência neste endereço atual.
Por fim, encontrei muito mais correlação com Graham do que Buffet nas minhas idéias.
Buffet foi discípulo de Graham e seu grande diferencial foi a capacidade de aplicar
integralmente o cohecimento adqu irido.
E para quem não sabe, a seguradora do Buffet tem DIVERSAS empresas investidas, mais de 100.
Abraços, Small caps
------------------------------------02/06/09 BRUNOVCN: Não sei se alguém está com a mesma sensação que eu. A bolsa está
subindo sem parar, tudo bem que as empresas que nós discutimos aqui, tem bons fundamentos.
Mas bolsa é renda variável e uma hora vai cair. Agora fico me perguntando se vendo e espero a
queda, ou seguro e quando cair eu compro mais.abraço, Bruno
JJOSE: Bruno, eu tbm tenho estas dúvidas. A bolsa é sempre uma caixinha de surpresas, mas
como a crise ainda continua, não está descartada uma queda forte pela frente. Por via das
dúvidas, estou com 70% da minha carteira e m eletricas, cemig e equatorial.
WALDOL eu também estou apreensivo, mas desde que rompeu os 42.xxx que falam em queda e o
IBOV continua subindo. Candle de reversão já teve vários, e nada.
Desde que começou já fiquei líquido 50%, 40%, 30% e atualmente 20%. Estou comprado em
empresas com fundamentos (Eztc3, hbor3, fesa4, fher3..?), assim, consegui aumentar o valor da
carteira em mais 20%.Agora resolvi, vou com estas até o final do ano, mas apreensivo.
Aceito críticas.
Wadol, Jjose e Bruno, está dúvida sempre estará presente na cabeça do investidor. A melhor
maneira que encontrei para minimizar esta temática é estabelecendo faixas em
percentuais de meta para cada tipo de ativo, como coloquei em outras postagens por aqui
e no livro.É impossível saber o que será do amanhã e fazendo as faixas percentuais,
deixa-se de fazer futurologia e apenas se aproveita as quedas para comprar boas ações,
com bons fundamentos e as altas para vender aquelas que já esticaram demais.
Atualmente, empresas lucrativas abaixo do VPA nem me preocupo. Estão baratas.
Empresas que pagam bons dividendos > 8% atualmente e tem nítida possibilidade de
mantê-los, também encarteiro sem medo.
Há pouco postei quais são minhas maiores investidas.
Abraços,
Small caps.
------------------------------10/04/2009 Introdução e análise das Ações da Petrobras BUY AND HOLD
ANDERSON LUEDERS
Sempre que o investidor for decidir pela compra de ações de uma companhia, d eve avaliar se
está pagando caro ou barato pelo futuro que se projeta nos preços. Uma das formas de se
realizar este estudo é por meio dos múltiplos da análise fundamentalista. Os mais conhecidos são
Preço/Lucro, Preço/Valor Patrimonial e Dividendo anual.
A atratividade destes indicadores sofre efeito das taxas de juros no mercado livre de risco. No
Brasil, o mais próximo disto é a taxa SELIC. Por exemplo, com a SELIC a 11,25%, um
Preço/Lucro por volta de 8 ou 9 pode ser considerado um ponto de equilíbrio, com o mercado
acreditando em manutenção dos lucros.
No caso da Petrobras, as perspectivas futuras são bastante conhecidas e comentadas pelo
noticiário econômico. Os fatores que mais influenciarão suas cotações são: a capacidade de
controlar os custos; o sucesso na exploração da camada pré -sal e a manutenção do Petróleo em
níveis de preços viáveis. A companhia é das poucas que ainda pode expandir de forma relevante
sua capacidade produtiva e tem um ambicioso plano de investimentos para tanto.
E o que você está pagando por tudo isso?
A Petrobras negocia com Preço/Lucro 8. Ou seja, o mercado espera que o patamar atual de
lucratividade se manterá no médio prazo. Ações de empresas que possuem P/L mais alto significa
a precificação no presente de eventual aumento futuro da lucratividade. Não é o caso da
empresa. O P/L também não está baixo o suficiente para sinalizar a crença de que o petróleo
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
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continuará caindo de preço e que os investimentos recentes que estão sendo realizados não se
mostrarão exitosos.
O Preço/Valor patrimonial está em 1,9. Isto significa que o investidor atualmente aceita pagar
mais pela empresa do que o seu próprio valor contábil, traduzido pelo patrimônio líquido. Há
íntima relação entre o indicador Preço/Valor Patrimonial e a Rentabilidade Op eracional (ROE - ou
RPL como no quadro dos indicadores fundamentalistas). No caso da Petrobras, o ROE dos últimos
12 meses equivale a 23,8%, sinalizando que o capital próprio utilizado pela empresa gera
retorno superior às taxas de juros.
O Dividendo dos últimos 12 meses em relação á cotação atual está em 2,7%. A cifra é baixa se
comparada a inúmeras outras companhias do setor elétrico e de telefonia. No entanto, empresas
em fase de forte crescimento costumam reinvestir os lucros na própria atividade. Isto é benéfico
ao investidor quando o retorno sobre o patrimônio líquido supera o custo de capital, o que é o
caso da Petrobras. No futuro, o investimento em mais capacidade produtiva pode se traduzir em
mais proventos a serem distribuídos aos acionistas.
Portanto, o preço pago hoje pela Petrobras sinaliza que o mercado acredita que o petróleo
continuará sendo uma importante fonte de energia e que os preços da commoditie gravitarão ao
menos um pouco acima do atual. Caso a cotação do Petróleo volte a subir e/ou os investimentos
na camada pré-sal tragam bons retornos, a tendência é que as cotações se elevem no médio e
longo prazo.
No curto prazo, o movimento mais relevante virá do fluxo de capital estrangeiro. Na hipótese de
os investidores de outros países voltar em a aplicar no Brasil, um caminho natural é a exposição
nas ações mais líquidas num primeiro momento, o que contribuirá para a alta das cotações. No
longo prazo, no entanto, são os resultados corporativos que ditarão os rumos da empresa na
bolsa.
Glossário de termos utilizados n a análise da Petrobras
Preço/Lucro (P/L): em condições constantes de lucro ao longo dos anos, significa o tempo em
anos que a companhia levará para lucrar quantia equivalente ao seu valor de mercado.
Preço/Valor Patrimonial por ação (P/VPA) : É a relação entre o preço pago pela ação e o
valor patrimonial que ela significa. Toda companhia tem um Patrimônio Líquido. Este patrimônio
é o que sobra para o acionista quando realizado o encontro das contas de todos os ativos
(dinheiro em caixa, aplicações, estoque s, máquinas, imóveis, etc?) e do passivo (empréstimos,
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
pagamento a fornecedores, etc?). Mas é necessário ter em mente que muitas vezes o patrimônio
da empresa contém ativos/passivos superiores ao valor contábil e vice -versa.
ROE: retorno sobre o patrimônio líquido. Se uma companhia tem um patrimônio de R$ 100 mil e
gerou um lucro líquido de R$ 20 mil, significa que o ROE é de 20%. O ideal é sempre buscar por
companhia cujo ROE é superior ao custo do capital (taxa SELIC, por exemplo
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-------------------------------O1janeiro2009
Perspectivas para 2009 Small Caps
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/06/perspectivas -para-as-small-caps-em-2009newsletter-da-advfn/
O ano de 2009 trará a tona como ficaram os resultados do último trimestre de 2008, em que
houve fortes mudanças nos cenários de custos e receitas de diversas companhias classificadas
como small caps.
As quedas abruptas de preços causadas especialmente pela saída às pressas de investidores
estrangeiros trouxeram novas oportunidades. Muitas ações despencaram mais de 80% durante o
ano de 2008. Não se pode esquecer que a atratividade do investimento é afetada pelo preço das
ações e a relação disto com o lucro das empresas. Se o preço despenca 80% e o lucro cai uns
40%, e há sinais de que não deverá prosseguir a queda da lucratividade, significa que a
oportunidade melhorou e não o contrário.
Entre os setores que podem estar na situaç ão em que os preços caíram muito mais que os
resultados empresarias destacam -se o segmento de bancos médios e o de construtoras menores.
No caso dos bancos médios, é provável que haverá queda dos lucros decorrentes do empoçamento
da liquidez nos grandes bancos e eventual aumento da inadimplência em virtude do
arrefecimento da atividade econômica. No entanto, parte disto será compensado pelo aumento do
já considerável spread nas operações bancárias realizadas no país e tais bancos têm sido
negociado com Preço/Lucro abaixo de 3 e Preço /Valor Patrimonial inferior a 0,5.
No que toca às construtoras de menor porte, o investidor deve privilegiar aquelas que
mantiveram caixa suficiente para realizar os projetos iniciados sem ter que recorrer a
financiamentos mais onerosos durante o ano de 2008. A seleção deve verificar aquelas que
possuem boa velocidade de vendas e mantiveram postura cautelosa nos lançamentos de
empreendimentos imobiliários. Algumas negociam com Preço/Lucro abaixo de 4, Preço/Valor
Patrimonial menor que 0,5 e ainda possuem posição de caixa superior às dívidas.
As empresas em geral que possuem boa disponibilidade de caixa e baixo endividamento serão
menos afetadas pela restrição de liquidez e terão este diferencial para enfrentar a queda da
atividade econômica, pois não precisam de financiamento de terceiros para produzir e ainda
podem financiar alguns clientes com prazos de pagamento maiores. A seleção inicial destas
companhias pode começar pelo Enterprice Value (valor de mercado + dívida líquida) di vidido pelo
Ebit.
O setor têxtil historicamente reclama que o Real fraco prejudica bastante a competição do
produto nacional tanto internamente, como no comércio externo. A valorização do dólar beneficia
as empresas do segmento, ao incentivar a substituiçã o de importações e melhorar as margens
nas exportações. O segmento possui algumas small caps desprezadas pelo mercado.
O investidor que busca mais segurança deve manter maior posição nas companhias que possuem
preços regulados pelo Governo, com demanda e f luxo de caixa mais previsíveis, como o setor
elétrico, telefonia e saneamento. A seleção pode se dar entre aquelas que pagam bons
dividendos decorrentes de resultados operacionais. Tais companhias costumam ter dívidas de
longo prazo atreladas a indexadores mais baratos como TJLP e TR e pouca exposição cambial.
Pelo lado da receita, a demanda não é tão elástica de acordo com a atividade econômica e
costuma ser repassada ao consumidor a inflação acumulada.
Serão beneficiadas no atual cenário as companhias com custos em Reais, especialmente se
influenciados pelos preços das commodities e que tenham receitas em Dólar, como algumas
companhias do segmento industrial, mas sempre observando como ficará a demanda por seus
produtos.
Por fim, é interessante monitorar as empresas que tiveram pesados prejuízos contábeis no
terceiro trimestre de 2008, o que certamente foi intensificado no último. Algumas destas
companhias, apesar do impacto de curto prazo, poderão ser beneficiadas no médio e longo prazo,
notadamente aquelas que exportam parte relevante da produção. Deve -se observar, quando
ocorrer a estabilização do câmbio entre um trimestre e outro, como as margens se comportaram
e como estariam os resultados expurgando os efeitos contábeis da dívida cambial em que não
houve efetivo desembolso de caixa. Tais empresas representam maiores riscos e por isso o
potencial de valorização em caso de êxito é bastante superior ao de companhias mais seguras,
cujos preços caíram menos desde o início da crise. Há diversas empresas do setor de alimentos e
de veículos nesta situação.
small caps - 26/03/2009 15:58
danieljoseaa, estava viajando :) compromissos familiares :)
Mas quando voltei, vi que teremos a páscoa financiada pelo BICB4 :))))
As barganhas estão efetivamente surgindo. Vári as postei por aqui no momento em que estava
comprando. A reação a resultados tem sido muito rápida e até chegar o final do mês lá se foram
uns 20%.
O momento dos resultados é o melhor para fazer ajustes na carteira de ações.
Minhas operações mais relevantes foram:
Venda total: CTKA4, SCAR3, SAPR4, PTNT4, LUXM4, CCIM3 e CZRS4.
Posições iniciadas, com força: PRBC4, SLED4, GRND3, RAPT4, POMO4, TMAR/TNLP, TLPP3,
TRNA11.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
Posições indiciadas, levemente (turnarounds): GSHP3 e INEP4.
Posições reforçadas com maior r elevância: BICB4, PINE4, ABCB4, IDVL4, COCE5, EQTL3, BRSR6.
Abraços,Small caps.
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SMALL CAPS 06/04/09 Aqui podemos a vontade conversarmos entre si. Pode perguntar
para o Paulo, para o capa, para o Eurico, para o gustgef... bah, tem muita gente com boa
vontade e conteúdo :)
O fórum é nosso! Não teria condições de manter o nível que tem sem a ajuda de tantas
boas almas que discutem o mercado por aqui...
13/06/09 DANIEL Nosso time de Análise Fundamentalista tá cheio de craques: paulorizzi,
small caps, tota57 e outros.
Em se tratando de Análise Técnica, recomendo o tópico das Ondas de Elliot . Repleto de
craques na AT: value, andwilson, chaloub e outros .AbraçosDaniel
----------------http://blogs.advfn.com/geral/carteira -small-caps-atinge-valorizacao-de-1051-no-ano-razoes-dodesempenho-superior
Carteira Small Caps atinge valorização de 10,51% no ano. Razões
do desempenho superior
03/03/09
Autor do livro “Investindo em Small Caps: um roteiro completo para se tornar um
investidor de sucesso.“
carteira Small Caps rendeu 2,37% no mês de fevereiro, em meio a queda de 2,8% do Ibovespa e
4,9% do índice do seu segmento. No ano, o retorno já supera em quase 9% o Ibovespa e em
mais de 15% o recém criado índice Small Caps.
As companhias incluídas no mês de fevereiro tiveram altas mais express ivas, com média superior
a 17%. São elas: EQTL3, 27,71%; HBOR3, 22,5% e SULA11, 3,98%.
Este mês trouxe importantes lições:
Novamente ficou evidente que os mitos de que “blue chips” são mais seguras e que se deve
sempre buscar ativos com grande “liquidez” q ue se comportam melhor na crise foram
desmentidos. Como já disse em outras oportunidades: tudo depende de boas escolhas, embora
a maioria do mercado e seus analistas sigam dizendo todo dia o contrário na imprensa
especializada…
A reação aos resultados e as expectativas em torno deles, quando os preços das ações estão
deprimidos, geram fortes retornos. Investidores que enxergam no balanço o potencial de
lucro das companhias com antecedência podem se beneficiar da ineficiência do mercado
quando precifica as ações. Os exemplos mais evidentes neste mês foram em Equatorial Energia
e Confab. A EQTL3 publicou seu resultado anual com forte lucro e com o anúncio de proventos
que atingia quase 25% do valor que a companhia estava cotada quando ingressou na carteira
small caps.
A CNFB4, por sua vez, como já antecipado na mudança da carteira small caps em outubro de
2008, visando equilibrá-la ao novo cenário econômico de alta do dólar, trouxe bons resultados
operacionais, e teve o lucro líquido turbinado pelo fato de ter o seu expressivo caixa denominado
em dólar. O ganho no mês complementou o retorno próximo de 40% desde a indicação para a
carteira small caps.
E ainda com base na reação aos resultados, a HBOR3 trouxe importante contribuição ao retorno
da carteira, com grande probabilidade de estar reagindo ao anúncio de boas vendas no quarto
trimestre, enquanto o mercado já precificava o apocalipse. Ainda do setor das construtoras, a
EZTC3 diminuiu as perdas no ano, com ganho de 10,55% no mês.
O mês contou também com a con tinuidade do bom desempenho das ações do setor bancário, com
Banco Pine e Banese subindo pouco mais de 12%, compensado parcialmente com a realização de
lucros ocorrida no Bic Banco de 9%. No ano, a cotação das ações do banco Pine lidera as altas
com aumento de 64,32%.
Neste mês nenhuma ação da carteira small caps teve desempenho com queda superior a 10%.
Todas as demais ações não citadas variaram na banda entre – 10% e 10%.
A única mudança para a carteira small caps de março é a saída da Pettenati. Empresa
têxtil que trouxe expressivos retornos superiores a 250% para a carteira small caps em 2007.
Chegou a permitir realizações de lucros com vendas superiores a R$ 16,00, poucos meses após o
ingresso na carteira por R$ 4,50. No último balanço divulgado, ficou evidente queda na receita e
nas margens operacionais, bem como a informação de maiores dificuldades no seu projeto de
expansão internacional. A Pettenati teve um estudo no livro que escrevi especificando as
razões que levaram as cotações da companhia a ter em o desempenho ocorrido no ano de
2007.
As demais companhias permanecem, seja por terem divulgado bons resultados em relação aos
preços atuais (PINE4, BICB4, BGIP4, CTAX4, CNFB4, EQTL3 e SULA11) ou por ainda não o terem
feito. No mês de março saem todos o s demais resultados anuais. Para o que esperar deles,
recomendo a leitura do texto: http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/01/28/prepare -se-embreve-inicia-se-a-temporada-de-balancos/
Alerto que o resultado das companhias Mangels, Heringer, Minerva e Metal Leve devem vir
afetados negativamente por efeitos cambiais , podendo abrir boas oportunidades de compra
com preços ainda mais depreciados. São ativos que devem ser avaliados conforme empresas em
situação especial atualmente, e o posicionamento, dado os riscos envolvidos, deve ser em menor
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
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quantidade de capital. A relação entre o valor de mercados destas empresas e o faturamento
líquido anual (PSR) é, na seqüência, 0,13, 0,06, 0,06 e 0,26. Ou seja, no máximo têm valor de
mercado equivalente a um trimestre de faturamento. Estão no mesmo pacote que FTRX4, ESTR4 e
WISA4, companhias que possuem patrimônio pesadamente negativo, muito diferente da situ ação
daquelas, que, apesar do prejuízo cambial evidenciado até o terceiro trimestre, mantinham
liquidez corrente superior a 1.
---------------------------------------------------------02/03/09
small caps - 02/03/2009 23:58
citação: Santos8
Num fórum Fundamentalista como esse, acho que vale postar esta reportagem
que saiu hoje nas bancas...ISTO É DINHEIRO - 27/02/09
Ele voltou a ganhar na bolsa
O investidor bilionário Lirio Parisotto lucra 200% com ações da Nossa Caixa
e aproveita a crise para comprar mais barato
EM SUA SALA NA CORRETORA GERAÇÃO FUTURO, PARISOTTO INVESTE R$ 1,2 BILHÃO NO
MERCADO DE AÇÕES
O EMPRESÁRIO LIRIO PARISOTTO, DONO da Videolar, é um dos maiores investidores em ações do
Brasil. Grande parte de sua fortuna pessoal está aplicada n a bolsa de valores, no fundo de
investimentos Geração L. Par FIA. Com 12 papéis, o fundo tinha um patrimônio de R$ 1,2 bilhão
na sextafeira 20, o que o tornava um dos poucos bilionários da BM&FBovespa, ao lado de
gigantes do setor bancário e de previdência . Ninguém, como ele, teria tantos motivos para se
preocupar com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, que detonou uma crise
financeira mundial sem precedentes e caiu como uma bomba nas bolsas e em sua carteira de
ações. Mas, então, por que ele está sorrindo?
O tempo, dizem, é o senhor da razão. No pior momento da crise, em outubro do ano passado, o
Ibovespa chegou a cair 60% em relação ao pico de maio e o fundo de Parisotto encolheu de R$
1,6 bilhão para R$ 800 milhões. Mas ele não é um invest idor qualquer. Não entrou em pânico,
não vendeu na baixa e, portanto, não realizou o prejuízo potencial de R$ 600 milhões. Paciente,
esperou a recuperação do mercado e já contabiliza uma alta de 50% desde o fundo do poço, com
a volta de R$ 400 milhões. E, sábio, aproveitou as barganhas para comprar mais ações. Nos
últimos dias, as bolsas voltaram a ficar nervosas com os boatos de quebra e estatização dos
grandes bancos nos Estados Unidos. Mais uma vez, ele não se abala. Em plena crise, compra
ações de bancos brasileiros (Banco do Brasil, BicBanco, ABC Brasil e Daycoval) e está em busca
de pechinchas. "Quando você é um comprador, como eu, tem que aproveitar quando o mercado
cai", ensina. O conselho é óbvio, mas quem é que tem sangue -frio nas horas de desespero
global? Parisotto tem e é isso que o torna um investidor especial, capaz de enxergar além do
desastre e ganhar dinheiro no dia seguinte.
Quem tem estofo para investir mais de R$ 1 bilhão em empresas administradas por outros sabe
que é no fundo do poço o nde se encontram os melhores negócios da bolsa de valores. Ações de
boas empresas ficam baratas demais e tendem a recuperar o valor ao longo do tempo, com
ganhos adicionais para os investidores que compram na hora certa. O problema é que ninguém
sabe ao certo quando se chega ao fundo do poço, exceto quando se olha para trás em períodos
mais longos. Há sempre o risco de o mercado cair um pouco mais. Quem foge da manada e vence
o pessimismo pode se dar muito bem em períodos como o atual. Desde que o Ibovespa atingiu o
topo de 73.516 pontos, em 20 de maio de 2008, o pior momento até a semana passada
continuava sendo o fatídico 27 de outubro, quando bateu em 29.435 pontos. De lá para cá, o
índice que mede as ações mais negociadas na BM&FBovespa subiu 41% até sex ta-feira 13 de
fevereiro. Esse ganho diminuiu para 31,5% até o dia 20 - ainda assim, um bela alta. Mas não foi
só. Pelo menos 27 dos 66 papéis que compõem o Ibovespa subiram acima da média nesse período
(veja quadro ao lado), proporcionando bons ganhos a q uem soube comprá-los nos dias de cotação
mais baixa. A ação mais rentável foi a ordinária (com direito a voto) do banco Nossa Caixa,
recém-vendido para o Banco do Brasil: alta de 155% nos últimos quatro meses. E quem é o maior
acionista individual da Nossa Caixa, com 5% do capital? Ele mesmo, Lirio Parisotto.
Como o governo de São Paulo não conseguiu privatizar a Cesp, o investidor bilionário apostou na
venda do banco do Estado - e não deu outra. Irá receber R$ 70,36 por ações que lhe custaram
entre R$ 20 e R$ 30 e hoje valem cerca de R$ 400 milhões. "Construí a posição aos poucos.
Investi por feeling, pois achava que o (governador José) Serra ia precisar de dinheiro para fazer
obras", explica. Não é segredo para ninguém que Serra quer disputar a sucessão d e Lula na
Presidência da República, em 2010, mas poucos deram tacada tão ousada quanto Parisotto.
Somente em 2008, o papel da Nossa Caixa rendeu 200%, reduzindo as perdas de sua carteira no
ano para 21,8% (equivalentes a R$ 189 milhões), bem menos que a qu eda do Ibovespa (41,2%).
"Nunca perdi do Ibovespa", comemora. Lá se vão dez anos desde que o empresário gaúcho, hoje
com 55 anos, começou a investir diretamente na bolsa. Seu fundo, administrado por ele mesmo
numa ampla sala na corretora Geração Futuro, da qual é o maior cliente individual, foi
constituído em 2007. Recentemente, passou a aceitar aplicações acima de R$ 300 mil - mas só a
convite.
Aos 18 cotistas que apostaram em seu talento de gestor, mandou uma carta de apenas uma
página sobre o desempenho em 2008. Otimista, celebrou o resultado. "Apesar de ser difícil a
comemoração de um retorno negativo, esta performance mostrou -se 95% superior ao Ibovespa,
posicionando nossa carteira bastante acima do desempenho médio do mercado, ficando entre as
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
8
cinco melhores performances de fundos no Brasil em 2008", escreveu. Ele destacou os ganhos
com Transmissão Paulista (20%) e Eletrobrás (1%). De sua seleção, quatro caíram menos que o
Ibovespa (-41,2%) no período: CPFL Energia (-3%), Ultrapar (-15%), Celesc (-16%) e Eternit (16%). Os piores desempenhos no ano foram CSN ( -43%), Usiminas (-48%), Bradespar (-57%),
Braskem (-59%) e Randon (-62%). Decepcionado com a gestão da Braskem, ele desfez -se das
ações da empresa. "Fritei a Braskem. Achei que ia nadar de braçadas , mas essa empresa é um
saco de gatos. Foi meu pior investimento", lamenta.
Parisotto, como sempre, está otimista com o Brasil. É uma vantagem para o País ter um
presidente com 80% de aprovação popular em plena crise mundial. Os bancos estão sólidos e o
mercado interno continua com um "estoque de demanda", explica. "Muita gente ainda precisa
comprar carro, televisão. Foram criados dez milhões de empregos em cinco anos", lembra. Ele
não está sozinho em sua análise. Em passagem pelo Brasil na semana passada, o gestor Mark
Mobius, especialista em países emergentes do Franklin Templeton, reiterou sua aposta na bolsa
brasileira. Não sem razão, dizem os corretores locais. "O Brasil está barato entre os países
emergentes e oferece boas perspectivas de resultados", diz Ricardo Martins, gerente de análise
da Planner Corretora. Como caíram muito, as blue chips da bolsa também têm subido acima da
média, especialmente Petrobras e Vale, as mais negociadas. "A liquidez e o setor de commodities
pesam na escolha do investidor", diz Martins, da Planner.
Um deles é o paulista Alexandre França, 34 anos. Desde o piso de 29 mil pontos, ele investiu R$
50 mil. "Procurei ações com maior liquidez no Ibovespa. As small caps continuam sendo fios
desencapados", afirma. Suas principais compras foram Petrobras, Vale e BM&FBovespa, que
acumulam 57,9%, 64,7% e 75,6% de valorização no período. Em vez de tentar acertar o piso, foi
comprando aos poucos. Pagou de R$ 17 a R$ 23 por ação da Petrobras, que subiu para R$ 25.
"Quando o papel cai, eu compro mais. Se sobe, realizo um pouco do lucro. Mas continuo sempre
comprando", afirma França. Outro investidor paulista, Rogerio Kirschbaum também aproveitou a
crise para pechinchar. Comprou Vale e Petrobras em outubro e dezembro e ganhou 30% até
janeiro, quando vendeu 2/3 da carteira e realizou parte do lucro. "O que deixei na bolsa já subiu
50%", diz.
A estratégia de Parisotto é mais sofisticada que a dos investidores comuns, que se contentam em
comprar e vender ações. Ele sabe turbinar sua carteira como ninguém, sem correr riscos
demasiados. Somente no ano passado, ganhou R$ 100 milhões com operações de aluguel de
ações, venda de opções e recebimentos de dividendos e juros sobre o capital próprio. É dinheiro
vivo, que representou uma rentabilidade ad icional de 8,8% no ano. Ele usa o ganho extra para
comprar papéis de empresas que sejam boas pagadoras de dividendos e que tenham uma efetiva
vantagem competitiva. Além de adquirir as ações dos bancos citados, ele usou os recursos
adicionais para reforçar posições, como a da Usiminas, que caiu quase 80% desde maio de 2008.
No caso do Banco do Brasil, a queda de 60% foi a isca ideal para alguém como ele. "O sonho da
minha vida é ter um banco. Tem coisa melhor que ser banqueiro? O dinheiro é disputado e custa
caro", raciocina. As ações do BB têm hoje uma relação preço/lucro (P/L) de 4, baixa sob todos os
aspectos. "Olha isso, está de graça!", insiste. Ler os balanços e suas letras miúdas para avaliar
os fundamentos de cada negócio é uma de suas principais cara cterísticas. "Sou o maior
fundamentalista de mercado que eu conheço", avisa. Que ninguém duvide.
Colaboraram Ana Clara Costa e Márcio Kroehn
SMALL CAPS Contas a parte, destaco o seguinte trecho:
"Em plena crise, compra ações de bancos brasileiros (Banco do Brasil, BicBanco, ABC Brasil e
Daycoval) e está em busca de pechinchas."
Perceberam alguma coincidência com o que dizemos tanto por aqui?
E olha como isto contribuiu para o bom desempenho da carteira small caps deste ano:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/03/01/carteira -small-caps-atinge-valoriza cao-de-1051no-ano-razoes-do-desempenho-superior/
Abraços, Small caps.
----------------------------
23/05/09 SMALL CAPS – MULTIMERCADOS MAIO/2009
Meus caros,Este debate é essencial realmente.
Além de definir boas ações para investimento, é importante utilizar do multimercado para
alocação dos recursos. (vide 1o. capítulo do livro do small :) )
Primeiro aspecto primordial é visualizar todos os mercados de investimento disponível (renda
fixa, fundos imobiliários e ações, por exemplo) e seus rendimentos atuais:Vamos lá:
Renda fixa: oferece retorno real de 4% a.a. após o pagamento de taxas e impostos;
Fundo de Investimento Imobiliário: Oferece retorno real de 8% a.a., com um risco um pouco
superior, especialmente de vacância do imóvel;
Ações: Aí a gama é enorme. Para os que preferem segurança há boas elé tricas com DY
sustentável superior a 12%. Nada menos que o triplo da renda fixa;
Para ganho de capital, há excelentes companhias do setor industrial e imobiliário com
indicadores raros ainda, que acontecem uma vez na década;
Após esta análise prévia, é necessário estabelecer limites para cada um dos ativos. Algo como
entre 30 e 40% em cada classe. Se passar, vai vendendo. Se cair é hora de ir comprando. Assim,
você deixa de lado se vai subir ou se vai cair e passa apenas a aproveitar o momento.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
É essencial que caia - e você deve comprar! É bom também que suba - e você deve vender.
Tudo aos poucos, conforme os percentuais.
Entre 2000 e 2008 meus limites operacionais foram: entre 30 e 40% para cada classe de ativos.
E assim, desde 2004 estava vendendo ações a os poucos e recompondo a renda fixa e os FII. A
partir do segundo semestre de 2008, as ações bateram o limite mínimo e passei a comprá -las
com todo o fluxo de caixa e com força.
9
Neste ano, vivemos algo que nunca tinha presenciado. Renda fixa magra demais. Fui em busca do
que poderia substituí-la parcialmente e decidir elevar a participação em bolsa para entre 40 e
50%. Aumentei os investimento em ações que pagam bons dividendos, especialmente elétricas e
bancos médios - dado os preços que atingiram. Hoje e stou 49% em ações. Nesta categoria, estão
22% em elétricas, 20% em bancos médios, 10% em construtoras, 20% no setor industrial e 28%
em diversos.
Só vou começar a vender quando o percentual em bolsa ultrapassar 55%, ou se os juros voltarem
a ficar atrativos. Na renda fixa, estou com 22% e outros 29% em FII.
A crise foi essencial para o meu retorno. Com ela consegui atingir o capital que projetava para o
final de 2010. Estas oscilações, portanto, são essenciais para bem aproveitar os momentos do
mercado.
Mas claro, antes de chegar aos quase 50% em ações, tive já um ciclo anterior de aprendizado
(escrito para quem quiser ler :) ) e de autoconhecimento.Abraços,Small
---------------------------------------------------Segue a carteira atualizada, com o desem penho anual REFERENTE
% em
% em
Ação
Empresa
Segmento
Inclusão
% ano
janeiro fevereiro
BEEF3
Minerva
Alimentos
abr/08 -1,62% -1,10% -2,70%
PINE4
Banco Pine Banco
abr/08
45,56% 12,88%
64,32%
BGIP4
Banese
Banco
set/08
13,53% 12,68%
27,92%
BICB4
Bicbanco
Banco
dez/08
44,48% -9,54%
30,71%
CTAX4
Contax
nov/08
BISA3
Brascan
Eztec
2,88% 2,38%
-5,03%
19,43%
10,55%
15,32%
5,33%
23,48%
EZTC3
FHER3
C. E.
Brasília
Heringer
Call Center
Construção
Civil
Construção
Civil
Energia
Elétrica
Fertilizantes
ECPR4
Encorpar
Holding
SGAS4
WLM
Holding
TGMA3
Tegma
CEBR3
mai/08
set/08
33,33% -10,00% 20,00%
set/08
23,31% -9,34%
11,80%
dez/08
9,30%
6,96%
abr/08
-1,18% -2,19%
-3,34%
nov/08
26,89% -1,93%
24,44%
mai/08
6,85%
2,54%
jan/08
-6,12% 0,97%
fev/07
-9,86% -3,93%
CNFB4
Logística
Material de
Eternit
Construção
Material de
Metal Leve
Transporte
Material de
Wetzel
Transporte
Confab
Metalurgia
dez/08
0,80%
12,96%
13,40%
13,87%
MGEL4
Mangels
Metalurgia
ago/07
2,40%
-2,34%
0,00%
TKNO4
Tekno
Metalurgia
mar/07
-5,66% -0,02%
-5,67%
PTNT4 *
Pettenati
Têxtil
fev/07
2,86%
-3,47%
-0,71%
CTSA3
Santanense Têxtil
Equatorial Energia
Energia
Elétrica
Construção
Helbor
Civil
Sulámérica Seguros
abr/08
8,85%
2,87%
11,98%
fev/09
8,09%
27,71%
38,04%
fev/09
8,09%
22,50%
32,41%
fev/09
ETER3
LEVE4
MWET4
EQTL3
HBOR3
SULA11
-4,03%
-5,21%
8,09%
3,98%
12,39%
MÉDIA
8,09%
2,37%
10,51%
IBOVESPA
4,66%
-2,80%
1,60%
IBX2
-0,90% -1,90%
-------------------------------------------------------------
:
-6,38%
nov/08
-2,14%
JAN E FEV/2009
-2,80%
BANCOS MÉDIOS SALVAM O MÊS DA CARTEIRA SMALL CAPS. RESULTADO DE
MARÇO E MUDANÇAS PARA ABRIL.
Abril 5th, 2009 by small caps
No mês de março, a carteira small caps atingiu valorização anual de 13,89%, ampliando
para pouco mais de 16% a vantagem para o índice Small Caps , que tem queda de 2,4% até
31/03, conforme consta no BDI da Bovespa do referido dia.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
10
O mês trouxe importantes lições do poder da reação a resultados, ainda que eles sejam
previsíveis. As maiores quedas ficaram por conta d e Fertilizantes Heringer (10,3%), Encorpar
(12,57%) e Metal Leve (10,17%).
Encorpar não teve um resultado estupendo no último trimestre, mas também não foi motivo
suficiente para o desempenho tão negativo. Em contrapartida, Fertilizantes Heringer e Metal
Leve mostraram o quanto o câmbio prejudicou os resultados.
FHER3 foi também afetada pelo enorme estoque que montou para fazer frente ao que parecia ser
um eterno crescimento de demanda de fertilizantes pela agricultura brasileira. O freio foi brusco
e custou cifras milionárias, comparadas a toda a arrecadação com a abertura de capital. O
estoque teve seu valor revisto e detonou qualquer possibilidade de lucro. O ativo será mantido
na carteira para compor a carteira de turnarounds, que vai ter participação di luída com outras
ações de empresas em situação também de maior risco.
Metal Leve teve perdas com hedge, que ainda devem afetar o resultado de 2009, uma vez que
no passivo circulante consta a cifra de R$ 232 milhões relativa a prejuízos com derivativos.
Como seu preço em relação ao faturamento não é tão depreciado como outras empresas que
tiveram pesadas perdas com derivativos, esta saindo a partir de abril da carteira small caps.
Pelo lado positivo, destaque novamente para o Bic Banco, com expressivos 41,96% de alta e
para as companhias Eternit (16,06%) e Santanense (14,88%).
A alta das ações do Bic Banco certamente tiveram relação com o anúncio do terceiro programa
de recompra de ações, anunciado ao término do pregão de 12/03/2009 e pelo anúncio de
substanciais dividendos de R$ 0,155 por ação, no dia 23/03, ainda relativo ao ano de 2008. E
mais, no dia 24/03, R$ 0,108 por ação de juros sobre o capital próprio, relativos ao primeiro
trimestre de 2009. Ou seja, mais de R$ 0,26 por ação.
Eternit e Santanense anunciaram resultados excelentes, referentes ao quarto trimestre, que
evidenciaram que a alta do Dólar fez bem para o desempenho de ambas. Os indicadores
fundamentalistas ficaram muito atrativos, o que gerou forte demanda pelos papéis.
Todos as demais ações oscilaram na faixa de -10% e +10%.
RESULTADO DE MARÇO/09 E MUDANÇAS PARA ABRIL/09
Segue o desempenho do mês de março e anual:
%
%
%
Ação
Empresa
Segmento
Inclusão
% ano
janeiro fevereiromarço
BEEF3 Minerva
Alimentos
abr/08 -1,62% -1,10% -4,44% -7,03%
PINE4
Banco Pine Banco
abr/08
45,56%12,88%
5,98%
74,14%
BGIP4
Banese
Banco
set/08
13,53%12,68%
0,00%
27,92%
BICB4
Bicbanco
Banco
dez/08
44,48%-9,54%
41,96% 85,55%
nov/08
2,88% 2,38%
-5,03%
19,43%
10,55%
15,32%
3,43%
CTAX4 Contax
BISA3
Brascan
EZTC3
Eztec
CEBR3
C. E.
Brasília
Call Center
Construção
Civil
Construção
Civil
Energia
Elétrica
FHER3
Heringer
Fertilizantesset/08
23,31%-9,34%
ECPR4
Encorpar
Holding
dez/08
9,30%
Holding
mai/08
set/08
nov/08
3,17%
8,93%
21,05%
11,36% 4,26%
33,33%-10,00% 0,00%
20,00%
abr/08
-1,18% -2,19%
0,28%
10,30%
-6,49%
12,57%
0,59% -2,77%
Logística
Material de
ETER3 Eternit
Construção
Material de
LEVE4 Metal Leve
Transporte
Material de
MWET4 Wetzel
Transporte
CNFB4 Confab
Metalurgia
nov/08
26,89%-1,93%
5,04%
mai/08
6,85%
16,06% 19,02%
jan/08
-6,12% 0,97%
fev/07
-9,86% -3,93%
dez/08
0,80%
12,96%
10,17% 14,85%
-1,74%
14,91%
-6,32% 6,67%
MGEL4 Mangels
Metalurgia
ago/07
2,40%
-2,34%
9,80%
TKNO4 Tekno
Metalurgia
mar/07
-5,66% -0,02%
fev/07
2,86%
-3,47%
excluída-0,71%
abr/08
8,85%
2,87%
14,88% 28,65%
fev/09
8,09%
27,71%
1,27%
38,04%
fev/09
8,09%
22,50%
2,04%
32,41%
fev/09
8,09%
3,98%
0,76%
12,39%
SGAS4 WLM
TGMA3 Tegma
PTNT4
Pettenati
Têxtil
*
CTSA3 SantanenseTêxtil
Equatorial Energia
EQTL3
Energia
Elétrica
Construção
HBOR3 Helbor
Civil
SULA11Sulámérica Seguros
-2,14%
-4,03%
30,71%
9,80%
-6,12%
11,45%
MÉDIA
8,09% 2,37%
2,94% 13,89%
Além da mencionada saída de Metal Leve, o mês de abril terá também a retirada de Brascan
(BISA3) da carteira small caps. Além de objetivar a diminuição do peso da construção civil na
carteira, que já tem outras três companhias do segmento (ETER3, EZTC3 e HBOR3), Brascan teve
uma seqüência de fatos que considerei negativos.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
11
Primeiramente, a conjuntura econômica mostrou que a aquisição da Company não foi realizada
no melhor momento. Atualmente, provavelmente o preço a ser pago seria menor. Segundo, isto
contribuiu para a necessidade de chamada de capital por meio de subscrição de novas ações,
diluindo a participação acionária de quem não aplicou mais recursos e piorando os indicadores
fundamentalistas como P/VPA e P/L. Por fim, as novas regras contábeis afetaram bastante os
seus resultados.
Ingressaram as ações SLED4, PRVI3 e GRND3 e RAPT4.
Resumidamente, sobre as empresas:
A Saraiva, que já subiu 11,51% nos primeiros dias de abril, negocia atualmente com P/L abaixo
de 7, P/VPA 1,4 e PSR 0,44. Surpreendeu com o forte crescimento da receita e do lucro líquido
em plena crise. Costuma ter os melhores resultados no primeiro e no qu arto trimestre de cada
ano. As lojas da Siciliano que foram reformadas trouxeram vendas até 100% maiores e há muito
a ganhar com esta aquisição.
A Providencia (alta de 24,07% até o dia 03/04) também negocia com P/L abaixo de 7, P/VPA 0,6
e PSR 0,55. Atua no segmento de não tecidos. A demanda por seus produtos não deve sofrer
tanto como as demais atividades econômicas. Beneficia -se da alta do dólar por meio das
exportações, o que contribuiu para o bom desempenho no quarto trimestre.
A Grendene (alta de 6,55% até o dia 03/04) negocia com P/L 5, P/VPA 0,98 e PSR 0,93. Tem DY
de 9,1% e custa apenas uma vez o ativo circulante líquido, conforme site
www.fundamentus.com.br . Também pode se beneficiar da alta do dólar em razão das
exportações, o que já elevou substancialmente o preço médio em Reais praticado por unidade
vendida para o exterior.
A Randon (alta de 7,78% até o dia 03/04) é historicamente uma empresa com excelente gestão e
que dificilmente chega a ter múltiplos tão atrativos. Negocia com P/L 4,2, P/VPA 1,23 e PSR
0,32. Tem ROE de 29%. É grande a possibilidade de diminuir a lucratividade em 2009, até porque
já anunciou quedas fortes na receita nos primeiros dois meses do ano. No entanto, parte disso
será compensado com o custo menor das commodities e pelo aumento da receita em Reais por
unidade vendida ao exterior. Portanto, nesta fase negativa do ciclo, pode -se estar diante de uma
oportunidade única de compra de uma empresa superior.
Além destas companhias, ingressam INEP4, GSHP3 e BAUH4, juntamente com os ativos que já
fazem parte FHER3, BEEF3, MWET4, CEBR3 e ECPR4. Todas opções com um risco um pouco
superior ou são empresas em situação especial.
Como estas empresas devem ter menor peso na carteira do investido r, o que é explicado no livro
que escrevi (Investindo em small caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de
sucesso), a partir de agora serão dois grupos de empresas com risco superior por diversas
razões: (BEEF3, FHER3, MWET4 e CEBR3) e (ECPR4, INEP4, GSHP3 e BAUH4). As quatro ações
reunidas de cada grupo terão o peso como se fosse apenas uma ação.
A carteira (ABRIL/09) então, terá as seguintes ações: PINE4, BGIP4, BICB4, CTAX4, EZTC3,
SGAS4, TGMA3, ETER3, CNFB4, MGEL4, TKNO4, CTSA3, EQTL3, HBOR3, SULA11, SLED4, PRVI3,
GRND3, RAPT4, (BEEF3, FHER3, MWET4 e CEBR3) e (ECPR4, INEP4, GSHP3 e BAUH4).
Para não me alongar ainda mais, falarei mais adian te sobre as ações INEP4, GSHP3 e BAUH4, que
devem ser analisadas com cautela e com investimento adequado ao perfil de risco.
Lembre-se sempre de analisar cada sugestão que recebe. Esta é sua melhor garantia de que
efetivamente estará fazendo um bom negócio.Feliz Páscoa a todos!
-----------------------
Quadro atualizado dos ativos da Carteira Small Caps e o respectivo retorno.
Maio 3rd, 2009 by small caps
Segue o quadro dos ativos da Carteira Small Caps para o MÊS
retorno acumulado:
Índice
Ação
Empresa
Inclusão
% abril
% ano
inicial
PINE4
Banco Pine
abr/08
1,00
12,45%
95,81%
BGIP4
Banese
set/08
1,00
3,77%
32,74%
BICB4
Bicbanco
dez/08
1,00
19,14%
121,07%
CTAX4
Contax
nov/08
1,00
5,50%
14,93%
EZTC3
Eztec
set/08
1,00
46,14%
52,35%
SGAS4
WLM
abr/08
1,00
11,07%
7,99%
TGMA3
Tegma
nov/08
1,00
17,54%
53,64%
ETER3
Eternit
mai/08
1,00
19,66%
42,41%
CNFB4
Confab
dez/08
1,00
14,74%
22,39%
MGEL4
Mangels
ago/07
1,00
30,97%
43,80%
TKNO4
Tekno
mar/07
1,00
16,82%
3,44%
CTSA3
abr/08
1,00
25,91%
61,98%
fev/09
1,08
18,11%
63,04%
HBOR3
Santanense
Equatorial
Energia
Helbor
fev/09
1,08
47,93%
60,22%
SULA11
Sulámérica
fev/09
1,08
16,47%
45,58%
SLED4
Saraiva
abr/09
1,14
31,38%
49,77%
EQTL3
DE MAIO/O09
e o respectivo
PRVI3
Providência
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
abr/09
1,14
46,30%
66,78%
GRND3
Grendene
abr/09
1,14
32,89%
51,49%
RAPT4
Random
abr/09
1,14
48,28%
69,04%
GRUPO 1
MÉDIA
1,00
25,65%
25,77%
BEEF3
Minerva
abr/08
1,00
58,72%
47,57%
FHER3
Heringer
set/08
1,00
33,33%
33,71%
MWET4
Wetzel
fev/07
1,00
-11,68%
-24,85%
CEBR3
C. E. Brasília nov/08
1,00
22,22%
46,67%
GRUPO2
MÉDIA
1,10
30,09%
42,86%
INEP4
Inepar
abr/09
1,14
9,00%
24,26%
ECPR4
Encorpar
dez/08
1,00
6,22%
-0,67%
GSHP3
Generalshop
abr/09
1,14
51,82%
73,07%
BAUH4
Excelsior
abr/09
1,14
53,33%
74,80%
PTNT4
Excluída em
mar/09
1,00
-0,71%
-0,71%
BISA3
Excluída em
abr/09
1,00
-21,00%
-21,00%
LEVE4
TOTAL
EXCLUÍDOS
Excluída em
abr/09
1,00
-14,85%
-14,85%
12
EXCLUÍDAS
-2,63
TOTAL
22,27
520,81% 990,54%
MÉDIA
24,80%
44,48%
Observações sobre a apuração do retorno:
Nos cálculos de rentabilidade estão considerados os proventos distribuídos e as bonificações
efetuadas.
O índice anual refere-se à rentabilidade anual acumulada até o mês de ingresso na carteira, de
modo que as ações recebem o peso proporcional ao númer o de ações até aquele mês. Este peso é
somado ao peso total inicial da carteira para fins de cálculo da rentabilidade média anual.
A rentabilidade mensal é calculada conforme a média aritmética das 21 posições em carteira (19
ações diretamente e 2 grupos de 4 ações, conforme mencionada na postagem).
As ações que saíram da carteira têm o peso inicial somado ao conjunto e subtraído o montante
que representavam quando da retirada.Abraços,Small caps – Anderson Lueders.
Autor do livro “Investindo em small caps: um roteiro completo para se tornar um investidor de
sucesso”.
-------------------------------------Ações que compõe a carteira small caps para o mês de JUNHO e o retorno acumulado no
ano (66,46%).
Índice
Ação
Empresa
Inclusão
% maio % ano
inicial
PINE4
Banco Pine
abr/08
1,00
26,24% 147,19%
BGIP4
Banese
set/08
1,00
3,78%
37,76%
BICB4
Bicbanco
dez/08
1,00
14,53%
153,20%
CTAX4
Contax
nov/08
1,00
18,16%
35,80%
EZTC3
Eztec
set/08
1,00
25,66%
91,44%
SGAS4
WLM
abr/08
1,00
0,82%
8,88%
TGMA3
Tegma
nov/08
1,00
23,75%
90,13%
ETER3
Eternit
mai/08
1,00
4,23%
48,44%
CNFB4
Confab
dez/08
1,00
13,77%
39,26%
MGEL4
Mangels
ago/07
1,00
-0,84%
42,59%
TKNO4
Tekno
mar/07
1,00
-0,02%
3,42%
CTSA3
abr/08
1,00
7,01%
73,33%
fev/09
1,08
11,70%
82,12%
HBOR3
Santanense
Equatorial
Energia
Helbor
fev/09
1,08
20,76%
93,48%
SULA11
Sulámérica
fev/09
1,08
29,32%
88,26%
SLED4
Saraiva
abr/09
1,14
11,22%
66,57%
PRVI3
Providência
abr/09
1,14
34,19%
123,80%
GRND3
Grendene
abr/09
1,14
5,72%
60,16%
EQTL3
RAPT4
Random
GRUPO 1
MÉDIA
BEEF3
Minerva
FHER3
Heringer
MWET4
CEBR3
GRUPO2
MÉDIA
INEP4
Inepar
ECPR4
Encorpar
GSHP3
BAUH4
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
abr/09
1,14
15,87% 95,87%
1,00
40,35%
75,79%
abr/08
1,00
34,80%
98,92%
set/08
1,00
47,06%
96,63%
Wetzel
fev/07
1,00
43,19%
7,61%
C. E. Brasília
nov/08
1,00
36,36%
100,00%
1,10
11,85%
59,16%
abr/09
1,14
31,07%
62,87%
dez/08
1,00
2,15%
1,47%
Generalshop
abr/09
1,14
19,46%
106,75%
Excelsior
abr/09
1,14
-5,28%
65,57%
PTNT4
Excluída em
mar/09
1,00
-0,71%
-0,71%
BISA3
Excluída em
abr/09
1,00
-21,00% -21,00%
LEVE4
TOTAL
EXCLUÍDOS
Excluída em
abr/09
1,00
-14,85% -14,85%
13
EXCLUÍDAS
TOTAL
-2,63
22,27 318,07% 1480,09%
MÉDIA
15,15% 66,46%
Observações sobre a apuração do retorno:
Nos cálculos de rentabilidade estão considerados os proventos distribuídos e as bonificações
efetuadas.
O índice anual refere-se à rentabilidade anual acumulada até o mês de ingresso na carteira, de
modo que as ações recebem o peso proporcional ao número de ações até aquele mês. Este peso é
somado ao peso total inicial da carteira para fins de cálculo da rentabilidade média anual.
A rentabilidade mensal é calculada co nforme a média aritmética das 21 posições em carteira (19
ações diretamente e 2 grupos de 4 ações, conforme mencionada na postagem).
As ações que saíram da carteira têm o peso inicial somado ao conjunto e subtraído o montante
que representavam quando da re tirada.Abraços,Small caps – Anderson Lueders.
------------------------------http://www.bolsahoje.blogspot.com/ HUMBERTO DOS SANTOS 31/05/09
GANHOS DAS AÇÕES NA BOVESPA DE JAN A MAIO DE 2009
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
--------------------------------------------------
14
Small Caps em festa. Alta anual da carteira atinge 44,48%. Reflex ões sobre o
momento atual.
Maio 3rd, 2009 by small caps
Prezado leitor:
Certamente você já deve ter escutado a famosa escrita: “ Depois da tempestade, vem a
bonança”. É com esta frase que inicio esta postagem sobre o desempenho da carteira small caps
no mês de abril e, num todo, de muitas das empresas do segmento.
Mas calma! A mesma serenidade que nos guia durante a tempestade, deve também ser
utilizada para avaliar as condições do mercado após o início das altas. Ou seja, o fato de
ter subido forte no mês de abril, após meses e meses de agonia para as small caps apenas nos
trazem importantes lições, mas jamais euforia. Esta sim é extremamente prejudicial ao retorno
de médio e longo prazo.
Primeiro, vamos às premissas que nos levaram até este momento. Ou melhor, o que foi
necessário para poder aproveitá-lo
a) O investidor utilizou durante a crise da reserva em renda fixa que montou durante a fase
eufórica no mercado. Isto possibilita ter munição para o momento mais apropriado de se comprar
ações, que é durante o pânico extremado;
b) O investidor comprou de forma parcelada, espaçada , para garantir condições de efetuar
compras até a última gota do pânico. Daí a importância de manter ativos que geram fluxo de
caixa contínuo, como os fundos imobiliários e uma p arcela mínima em renda fixa, algo como
25%;
c) O investidor foi, quando necessário, surdo e cego ao que os especialistas do mercado
dizem. No início do ano, as principais altas vieram dos bancos médios. O BICB4, por exemplo,
finalizou o mês de abril com al ta anual acumulada de 121% e mesmo assim negocia abaixo do
valor patrimonial. As construtoras, por sua vez, estampam as maiores valorizações dos últimos
trinta dias, de forma generalizada. A HBOR3 e a EZTC3, que fazem parte da carteira small caps,
subiram mais de 45% apenas no mês de abril, e ainda negociam abaixo de P/VPA 0,7. Estes
eram, indubitavelmente, os segmentos com maior aversão ao risco no mercado. É o que
verdadeiramente podemos chamar de “tesouros desprezados”.
Mas insisto, a alta de curto prazo nada significa. O importante é o desempenho consistente de
longo prazo e o uso adequado do multimercado. A atenção deve permanecer em relação aos
desempenhos empresariais, ao cenário econômico e os múltiplos fundamentalistas. Para quem
está com poucos recursos na renda fixa, pode ser o momento de ir aos poucos recompondo. Quem
fez isto na fase eufórica vivida a partir de 2004 e que durou até 2007 (para as small caps) ou
2008 (para ações de produtores de commodities) sabe a importância deste movimento.
No ambiente econômico, dois fatos novos e importantes que tem movimentado o mercado:
a) O menor nível de juros da história do país: isto torna os dividendos ainda mais atrativos e o
custo de financiamento de empresas que necessitam de capital intensivo cai bas tante.
b) O retorno da tendência natural de apreciação do Real em relação ao Dólar. E o que isto
influencia no mercado? As altas de BEEF3 (58,72%) e FHER3 (33,33%) dão uma boa pista, uma
vez que são companhias que sofrem bastante nos resultados com a valor ização de curto prazo da
moeda americana. Já CNFB4, na ponta oposta, com seu expressivo caixa em dólar, passou a subir
menos, com valorização de 14,74%.
Vários foram os destaques positivos do mês de abril. Nada menos que praticamente a metade
das ações da carteira subiu pelo menos 20%. Destaque para as altas de EZTC3 (46,14%),
HBOR3 (47,93%), PRVI3 (46,30%), GRND3 (32,89%), RAPT4 (48,28%), BEEF3 (58,72%) e GSHP3
(51,82%).
As 7 indicações de abril para a carteira, isoladamente, apresentaram alta média de 39% , o que,
de certa forma, comprova o bom funcionamento do uso da “reação a resultados”.
Podemos notar no mês de abril, enfim, o tempero que os turnarounds podem trazer à carteira de
ações, com 3 das 8 ações subindo mais de 50% num único mês.
A carteira small caps fica mantida para o mês de maio. O quadro atualizado da carteira você
pode consultar na seguinte postagem, clickando neste link.
Por fim, destaco que a principal finalidade da carteira é mostrar na prática como ir moldando a
carteira de ações, com base na análise fundamentalista e embasado naquilo que escrevi no livro
“Investindo em Small Caps”. O melhor aliado que você terá para fazer suas análises e tomar as
melhores decisões é o investimento na própria educação financeira.
Abraços, Small caps – Anderson Lueders.
-------------------------------------------06/04/09 SMALL verdade herdsman... A alta iniciou concentrada em poucas ações, quase como
num movimento de repique. Isto fica evidente quando comparada à discrepância de rentabilidade
no ano entre o IBX2 e o IBOVESPA, por exemplo.
Mas isto não dura para sempre e no futuro, convergirão ao ponto justo.
Eu tenho utilizado o fluxo de caixa, sem pressa também. Aos poucos vou substituindo
renda fixa por ações que pagam bons dividendos, como elétricas... Como já disse em outras
oportunidades, com juro real a 4, 5% no país, empresas que pagam mais de 12% de DY
anual e o resultado pode ser mantido, é uma ótima escolha... Claro, o investidor deve
utilizar o capital adequado para tanto ...
Estou também começando a reservar $$$$ para as oportunidades que vão s urgir com os
balanços trimestrais deste ano. Sempre surgem pelo menos 3 ou 4 novas alternativas nestes
momentos. Abraços,Small caps.
-------------------------------25/05/09 CLAUBI boa noite,foristas de plantao.
se a ibov vai subir ou nao,ninguem sabe.
entao pq nao seguir os passos do small caps,ja citados aqui hoje.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
15
SMALL CAPS-empresas que estao crescendo os lucros:dividendos gordos a vista(eletricas).nao
chegam nem perto dos juros no exterior.tegma continua firme e forte.a dutra esta cheia dos seus
caminhoes.indo para la e para ca.
-subiu 100%?realize aos poucos e va para alguma que caiu ou subiu pouco(siderurgicas)fesa4
nao teve prejuizo.
brasil rico em petroleo viavel acima de 45 dolares o barril.quais empresas
beneficiadas.cnfb4,inep4.tem mais alguma?
-100% na bolsa? se cair nao vai ter dindin para as proximas barganhas.entao realoque 50% nem
que seja na poupanca,e deixe de imaginar que ficara rico de um dia oara o outro.nao ficara.
- duvido a ibov em 42.000 em curto prazo.nossas empresas estao indo be m.pensem em
fundamentos,principalmente neste forum.eu sei que sao os gringos entrando em peso.acho que
nao conhecem toda a falta de infraestrutura e falta de escolas neste pais.mas qual a sua visao
para os resultados no 2trim.?
para mim,mais lucro.ate caiu o nivel de desemprego em abril.
talvez o mais correto seja,tem alguma ja muito cara na carteira do small?eu acho a rapt4 ja
subiu bastante,sem mostrar aumento do seu lucro.estou enganado?
70000 nao e nenhum exagero (e ate julho mesmo).com este monte de pe troleo em aguas
brasileiras,acho que estao pensando no brasil como um novo oasis.
pensem nisto.criticas sao bem vindas.abs.
NOTWEN CARDOZO Matheus, o IBOV já esteve em 29.000, portanto, IBOV a 42.000 ou menos
(desde que maior do que 29.000) não é fundo do poço! Matemática simples. Algumas empresas
discutidas aqui (óbvio que não é a maioria das empresas) estão lucrando mais do que antes da
crise. Mesmo numa possível queda do IBOV, estas empresas jamais cairão aos níveis que já
estiveram pois a tendência é qu e os resultados só melhorem. Caso estes papéis caiam, estarei
pronto para refoçar minha carteira.
Na crise, os investidores tendem a olhar mais no curto prazo e ficam com empresas que não
destroem tanto valor aos seus acionistas. Para as empresas mais líqu idas e que ainda não
conseguiram resultados melhores dos que os de antes da crise ... estas certamente cairão mais
caso haja uma queda expressiva no IBOV. Particularmente, caso caia, não acho que o IBOV deva
cair mais do que 15.000 pontos.
A crise foi grave e alguns papéis mecionados aqui caíram por pânico puro ou para quitar dívida
de alavancagem, portanto, natural que estes papéis só subam durante um bom tempo.
-----------------------------25/05/09 SC 23/05/09 SMALL CAPS – MULTIMERCADOS MAIO/2009
Meus caros, Este debate é essencial realmente.
Além de definir boas ações para investimento, é importante utilizar do multimercado para
alocação dos recursos. (vide 1o. capítulo do livro do small :) )
Primeiro aspecto primordial é visualizar todos os mercados de investimento disponível (renda
fixa, fundos imobiliários e ações, por exemplo) e seus rendimentos atuais:
Vamos lá:Renda fixa: oferece retorno real de 4% a.a. após o pagamento de taxas e impostos;
Fundo de Investimento Imobiliário: Oferece retorno real de 8% a.a., com um risco um pouco
superior, especialmente de vacância do imóvel;
Ações: Aí a gama é enorme. Para os que preferem segurança há boas elétricas com DY
sustentável superior a 12%. Nada menos que o triplo da renda fixa;
Para ganho de capital, há excelentes companhias do setor industrial e imobiliário com
indicadores raros ainda, que acontecem uma vez na década;
Após esta análise prévia, é necessário estabelecer limites para cada um dos ativos. Algo como
entre 30 e 40% em cada classe. Se passar, vai vendendo. Se cair é hora de ir comprando. Assim,
você deixa de lado se vai subir ou se vai cair e passa apenas a aproveitar o momento.
É essencial que caia - e você deve comprar! É bom também que suba - e você deve vender. Tudo
aos poucos, conforme os percentuais.
Entre 2000 e 2008 meus limites operacionais foram: entre 30 e 40% para cada classe de ativos.
E assim, desde 2004 estava vendendo ações aos poucos e recompondo a renda fixa e os FII. A
partir do segundo semestre de 2008, as ações bateram o lim ite mínimo e passei a comprá -las
com todo o fluxo de caixa e com força.
Neste ano, vivemos algo que nunca tinha presenciado. Renda fixa magra demais. Fui em busca do
que poderia substituí-la parcialmente e decidir elevar a participação em bolsa para entre 40 e
50%. Aumentei os investimento em ações que pagam bons dividendos, especialmente elétricas e
bancos médios - dado os preços que atingiram. Hoje estou 49% em ações. Nesta categoria, estão
22% em elétricas, 20% em bancos médios, 10% em construtoras, 20% no setor industrial e 28%
em diversos.
Só vou começar a vender quando o percentual em bolsa ultrapassar 55%, ou se os juros voltarem
a ficar atrativos. Na renda fixa, estou com 22% e outros 29% em FII.
A crise foi essencial para o meu retorno. Com ela c onsegui atingir o capital que projetava para o
final de 2010. Estas oscilações, portanto, são essenciais para bem aproveitar os momentos do
mercado.
Mas claro, antes de chegar aos quase 50% em ações, tive já um ciclo anterior de aprendizado
(escrito para quem quiser ler :) ) e de autoconhecimento.
--------------------------------------24/05/09 ARFONTOURA Prezados foristas Small Caps, há alguns meses entrei nesse mundo de
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
16
bolsa de valores. Até há pouco tempo operava exclusivamente com a análise técnica, a té
conhecer este magnífico espaço que me fez mudar a maneira de operar.
Vendi a maioria da posição anterior e iniciei a compra de algumas indicaçoes da carteira do
Small. Devido a essa mudança de forma de operar, algumas questões têm surgido.
Como os investidores fundamentalistas costumam reagir a uma iminente e provável temporada de
quedas fortes nos índices, como está sendo divulgado nos foruns de análise tecnica?
Estou meio preocupado, pois tenho em carteira várias ações de fundamento (EZTC, HBOR, INEP,
CNFB,FHER, BEEF), mas as comprei nesse mês de maio, época em que a maior parte das ações da
carteira já estavam com uma grande valorização do mês de abril (mais de 40 por cento, em
média) e agora parece que haverá um recuo considerável.
Será que as açoes de fundamento seguram mais nas baixas? Deveria mantê -las apesar da
iminente queda dos índice?Considero muito importante a opinião de vocês.Muito grato
MARCIOANALISTA Acho a questão levantada muito importante para os iniciantes em compra de
ações com base em fundamentos, por exemplo, teoricamente quando o IBOVESPA atingiu seu topo
no ano passado os indicadores fundamentalistas mostraram que a maioria das ações estavam
caras e "nossa turma" reduziu a exposição ao mercado variável e migrou para a renda fixa (co mo
faria Benjamin Graham), então na queda bruta ocorrida no mercado nossa exposição foi pequena
e nossas carteiras pouco se desvalorizaram.
Isso seria o comportamento de um fundamentalista maduro e convicto do que acredita, mas
quantos agiram 100% dessa forma? Infelismente eu sou um daqueles que mesmo conhecendo a
teoria acabei com a carteira 50% desvalorizada.
Foi o maior investimento que fiz em educação financeira, confesso que estou muito mais atento
ao mercado, principalmente com a quebra de paradigma que tinha de que renda fixa era um lugar
onde seu dinheiro estava "perdendo tempo", hoje a vejo como um refúgio sempre que a euforia
toma conta do mercado.
---------------------------------24/05/09 SERGIO74 Na minha modesta opinião, o "stop" do fundamen talista é a
diversificação (principalmente quando se trata de small caps com pouca liquidez) ,
inclusive se valendo de múltiplas ações do mesmo setor quando couber tal vantagem, por
exemplo, bancos médios e construção civil, aumentando posição em um ou outr o ativo conforme
as oportunidades. Entretanto, confesso que é difícil manter uma diversificação equilibrada (por
exemplo, tenho muitos bancos em carteira e nenhuma elétrica!).
--------------------------------------------Citigroup mantém overweight no Brasil e aposta na força das small caps para guiar rali
Por: Equipe InfoMoney26/05/09 - 10h38InfoMoney
SÃO PAULO - À luz dos ganhos de 60% acumulados pelo índice MSCI Latin America desde os
pregões iniciais de março, o Citigroup divulgou relatório sobre a ren da variável latinoamericana, listando suas perspectivas para a região e mantendo seu viés otimista frente ao
mercado acionário doméstico.
"Permanecemos com a recomendação overweight (desempenho acima da média do mercado) para
o Brasil", reiteram os analistas, com uma predileção especial em ativos ligados ao setor
financeiro, além de ações correlacionadas com produtoras de matérias -primas e de tecnologia.
Entre rali e correção
Para o Citigroup, as altas expressivas nas bolsas latino -americanas devem-se em grande parte
pela disparada de small caps, assim como no rali visto em fevereiro de 2003. "Um paralelo com
este período sugere que este rali pode perdura r por muito tempo", projeta o banco norte americano, na crença de que ganhos ainda podem ser auferidos.
Por outro lado, "continuamos vendo o risco de uma pausa no curto prazo, correção modesta do
mercado", completam os analistas. Caso a realização de lucros ocorra, a instituição financeira a
usará para "adicionar beta nos mercados regionais".
Além disso, se houver qualquer recuo do mercado, o Citigroup ad icionará algumas ações de small
caps, com capitalização de mercado de até US$ 2,5 bilhões, no portfólio. "Nossa lista atual para
small caps inclui os papéis da Cosan (CSAN3), TAM (TAMM3, TAMM4), Copa Airlines e Cementos
Lima", afirmam os analistas, listando duas brasileiras na carteira.
Brasil prepondera
Dentre os suportes para tamanha disparada nos índices acionários, a melhora observada nos
indicadores macroeconômicos ao redor do mundo retém as explicações do banco norte -americano.
Conforme a instituição financeira, tais indícios sinalizam que o processo descendente pode estar
perto de seu final.
Por último, o otimismo frente ao Brasil torna -se explícito, ao passo que os analistas creem que o
País, junto ao Chile, deverá apresentar crescimento positivo antes do México. "Is to leva nossa
preferência a ativos brasileiros, em detrimento dos mexicanos", conclui o Citigroup.
-------------------------------------INEPAR (NEP3, INEP4)
Após comentários de vários foristas (small caps, paulorizzi, rafael234, frommars1, tittonel,
buric, floripasempre, Mr Turnaround, dren, Gersonlp, arfontoura e outros) e de ver os
comentários do Marcos Elias no link do infoMoney
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=1583316&path=/i nvestimentos/
sobre a INEPAR (INEP3 e INEP4), aproveitei o último domingo para analisar o balanço da empresa
e realmente acho que vale a pena apostarmos na virada da empresa cujos resultado s melhoraram
muito. Acho que os ganhos podem ser enormes e os resultados do 2T09 vai tirar a dúvida de
quem ainda está titubeando. Eu comprei um pouco de INEP3 segunda -feira (ontem) ao PM de
18,85 pois consegui um melhor preço do que INEP4. Concordo que IN EP3 deve futuramente ser
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
17
negociada a um preço mais alto conforme é PETR3 e VALE3.
Fora os números do balanço e as perspectivas discutidos aqui, um comentário interessante do
"tittonel" achei bem pertinente: O RI da INEPAR é bem ruim e isso ainda a torna a empresa
menos visível. Quando eles melhorarem a comunicação com o mercado (governança corporativa)
a empresa certamente chamará mais a atenção dos investidores. Também espero que não haja
nada de irregular com a contratação da empresa pela Petrobrás durant e a CPI.
-------------------------------------------------------6352 de 636131/Mai/2009 15:47 1 small caps Comentários: 2843 - Desde: Fev 2007
Caríssimos, Segue a carteira small caps para junho e o respectivo retorno:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/200 9/05/31/acoes-que-compoe-a-carteira-small-c
aps-para-o-mes-de-junho-e-o-retorno-acumulado-no-ano-6646/
A noite devo publicar a análise do retorno (66% no ano :) ).
Quem acompanha o fórum tem "em primeira mão" os ativos que compõem a carteira, uma vez que
comentados antes por aqui...Abraços,Small caps
----------------------------05/06/09 PAULO RIZZI Hoje, ao decidir aumentar a participação do setor em minha carteira
(diminuindo TLPP3) não encontrei nada melhor do que aumentar as posições em EZTC3 e HBOR3 .
ANDERSON LUEDERS: Paulorizzi, você está certo. Não gostei do resultado do primeiro trimestre
da CRDE3 e da velocidade de queima do caixa.
Vendi CRDE3 e aumentei HBOR3, EZTC3 e GSHP3. Hoje estou posicionado apenas nestas duas
construtoras. E entres os do ramo de exploração de imóveis, estou em GSHP3 (comprado a R$
1,72 :) e IGTA3).Abraços,Small caps.
----------------------------6427 de 722701 /Jun/2009 22:04 1 SMALL CAPS Comentários: 2864 - Desde: Fev 2007
Ilustres, hoje finalizei a mega reestruturação d a minha própria carteira. Meus maiores ativos em
peso, atualmente, na sequência, são:
COCE5, PINE4, HBOR3, EQTL3, ENBR3, BICB4, EZTC3, PRBC4, CEPE5, PRVI3, BGIP4 e GRND3.
Considero ativos seguros, que pagam bons dividendos ou ao menos estão abaixo do VPA. P/L
baixo também e mostraram bons resultados apesar da crise.Abraços,Small caps.
-------------------6437 de 722701/Jun/2009 22:20 SMALLCAPS - ENBR3 Danieljoseaa, ENBR3 (Energias do Brasil)
tem uma característica interessante no meio das demais elétricas: é um dos ativos com menor
P/VPA do setor e tem grande parte dos resultados advindos da geração de eletricidade e não da
distribuição.
O indicador P/L está afetado por questão não recorrente referente ao ano passado. Tem diversos
projetos que geram custos e ainda não receitas que devem aumentar substancialmente a
capacidade de geração de energia da companhia e, portanto, os lucros futuros.
E para completar, está realizando um plano de redução de custos que impactou o balanço deste
primeiro trimestre e deve melhoras as margens futuras, bem como realizou recompra de ações.
Abraços,Small caps.
------------------------------7497 20/Jun/2009 0 DÓLAR NÃO SERÁ MOEDA RESERVA INTERNACIONAL MAIS?
citação: floripasempre Acho essa história de abandonar o Dólar nada ma is que uma história, até
porque a China é a detentora do maior volume, e estaria atirando no próprio pé. O que acho
lógico e justo é se buscar (com tempo e parcimônia) uma moeda internacional, onde leve em
consideração uma cesta de moedas, e não somente o Dólar. O Euro não nasceu do dia para noite.
Foi fruto de décadas de acordos comerciais, de políticas monetárias e fiscais integradas.
small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007
É verdade. Apenas uma teoria absurda: já pensou se escolhessem o Real como moeda mundial? O
Brasil poderia trocar bens e serviços por um papel verdinho. A margem de lucro deste negócio
deve ser de uns 99% sobre a receita :) É a melhor indústria do mundo e o EUA, lá no passado
percebeu isto. Não foi a toa que se tornaram uma potê ncia. O problema é que se viciaram nesta
brincadeirinha e inundaram o mercado com este papel que não vale bolhufas... Sou muito mais o
nosso Realzinho mesmo. O Dólar hoje não passa de Cruzado, Cruzeiro, Réis, ou tantas moedas
que o Brasil já teve :)
7504 de 753920/Jun/2009 16:12 0 floripasempre Comentários: 849 - Desde: Jun 2007
citação: small capscitação: floripasempre Sim.....onde o Dólar está ancorado??? Deve ser nos
louros da segunda guerra mundial. O vencedor levou os espólios de guerra e essa foi a p rincipal
vantagem americana....mas como sempre, a história se repete....fizeram essa lambança toda..
SMALL CAPS É verdade... isto é uma das coisas que acredito que ainda veremos mudar. O mundo
ficaria muito mais justo quando perceber a idiotice que é estab ecer um país como o único capaz
de trocar um papel podre por bens e serviços. O mundo todo deixará de trabalhar para os EUA
consumirem. Um verdadeiro absurdo...Abraços,Small caps.
FLORIPASEMPRE A vingança do judeu é que eles vão ter que pagar parte importa nte da conta, até
porque o fluxo de novos recursos estancou...vão ter que acertar a casa...o duro é que temos que
torcer para que eles se levantem o mais rápido possível....essa crise demonstrou claramente que
não existe a questão do descolamento....diminu iram e vão diminuir ainda mais as diferenças,
mas eles ainda vão mandar muito......apenas, agora, vão ter que escutar os demais.
7500 de 754120/Jun/2009 16:04 0 small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007
citação: GersonlpSmall, tudo bom?INEP4 ainda fa z parte de sua carteira?Abs.
SMALL CAPS Gerson, a "carteira small caps" pode ser consultada neste tópico, no blog:
http://smallcaps.blogs.advfn.com/2009/05/31/acoes -que-compoe-a-carteira-small-c aps-para-omes-de-junho-e-o-retorno-acumulado-no-ano-6646/
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
18
Nela consta a INEP4, num dos grupos de ativos de maior risco.
Ela ingressou no início de 2008 por R$ 30,00, aproximadamente, saiu quando atingiu os R$ 50,00
e em razão de resultados que vinha piorando e voltou quando os preços ficaram bastante
deprimidos, este ano.Abraços,Small caps.
---------------------------
7506 20/Jun/2009 ESTRATÉGIA PARA ESCOLHA E ACOMPANHAMENTO ATIVOS
citação: claubiboa tarde,small. aproveitando a sua presenca,gostaria de saber se para os
calculos de indicadores , confia plenamente no fundamentos,ou no guiainvest ou faz na mao
esmom(calculadora+caneta+caderno ou excell).e as ilhas fiji.nada ainda?abs. e muito obrigado.
small caps Comentários: 2879 - Desde: Fev 2007
claubi, por enquanto nada de ilhas fiji :) mas quem sabe mais um pânico como o do último
trimestre do ano passado as coisas vão se aproximando :)
Eu utilizo o guiainvest e o fundamentus como ponto de partida para a seleção de empresas.
Depois vou direto no balanço para ver o que afeta e o que contribui para a lucratividade. D aí me
posiciono antes que o mercado descubra "resultados que surpreendem". O último trimestre foi
excepcional neste aspecto... E no dia a dia, leio o Valor Econômico e o BDI da Bovespa. São
as principais fontes de informações para estabelecer como as variá veis estão se movendo e quais
as empresas se sairam melhor na conjuntura que vai se formando.
Quando necessário, os cálculos, então, são feitos na unha. Quando maior a posição que vou fazer
num ativo, maior é o nível de certeza que tenho que ter na minha a nálise...
Hoje, os três maiores ativos em carteira são COCE5, PINE4 e HBOR3. Abraços, Small caps.
20/06/09 ESTRATÉGIAS DE APLICAÇÃO SMALL CAPS
citação: agressivo2Small, continuas com BICB4? realizou algum?
SMALLCAPS agressivo2, não tenho como característi ca fazer trades de curto prazo para
aproveitar pequenas oscilações. Quando compro uma ação, a exceção de elétricas, é para
ganhar no mínimo 100%. Muitas vezes se erra assim e o "ativo vai embora".
Minhas ações foram compradas a R$ 1,60, R$ 2,00, R$ 3,50 e R$ 5,50. Penso em vender apenas
quando ficar cara e havendo melhores oportunidades no mercado. A partir de 1,5 vezes o
valor patrimonial vou pensar nisso, até porque os grandes bancos, que possuem ROE
apenas pouco acima, chegam a custar 3 vezes o VPA. Abraços,Small caps
----------------------------------ç11899 de 1190616/Ago/2009 22:34 1 small caps Comentários: 2973 - Desde: Fev 2007
Caríssimos, escrito em dezembro de 2008, para a Revista InvestMais. Os preços alvos pareciam
maluquices :) Mas mostraram -se muito pessimistas :)
"O autor do livro Investindo em Small Caps, Anderson Lueders, enviou para a InvestMais o
histórico de quatro empresas que sofreram grande depreciação de preços com a crise. Veja, no
quadro a seguir, por que elas são consideradas "bo as compras" para investidores que tiverem
paciência para recuperar os ganhos no futuro.
Banco Industrial e Comercial S.A. (BICB4)
Potencial de valorização: 300%
Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 8,72
Cotação em dez/08: R$ 2,18
Preço/Lucro: 1,67 anos
Preço/Valor patrimonial por ação: 0,34
Fez recompra de ações: SIM
O setor de bancos médios foi alvo de massivas vendas por parte de investidores estrangeiros. No
entanto, todo esse cenário negativo está excessivamente precificado nas ações. Ainda que o
lucro caia 40% – a título de ilustração –, a empresa custaria menos que três anos de lucro. Além
disso, anunciou recompra de ações sinalizando que os preços estão muito atraentes.
EZ TEC Empreendimentos e Participações S.A. (EZTC3)
Potencial de valorização: 200%
Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 5,88
Cotação em dez/08: R$ 1,96
Preço/Lucro: 3,23 anos
Preço/Valor patrimonial por ação: 0,36
Fez recompra de ações: NÃO
A construtora EZ TEC apresenta valor de mercado de R$287 milhões, e apenas o capital que
possui em caixa atinge a monta de R$200 milhões. É como levar o restante da empresa
(recebíveis, imóveis, entre outros) por apenas R$87 milhões. Ao contrário de outras
construtoras, foi mais conservadora na compra dos terrenos e, com isso, tem capital de giro
suficiente para atravessar o aperto de liquidez.
Tegma Gestão Logística S.A. (TGMA3)
Potencial de valorização: 100%
Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 7,82
Cotação em dezembro/08: R$ 3,91
Preço/Lucro: 4,12 anos
Preço/Valor patrimonial: 0,75
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
Fez recompra de ações: SIM
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A empresa tem distribuído bons dividendos. Atua especialmente no segmento de transporte de
veículos, com excelente market share. Fez uma grande aquisição no segundo semestre de 2008,
com efeitos parciais no resultado do terceiro trimestre.
Companhia de Tecido Santanense (CTSA3)
Potencial de valorização: 150%
Preço-alvo para dezembro/2009: R$ 4,77
Cotação em dezembro/2008: R$ 1,91
Preço/Lucro: 3,27 anos
Preço/Valor patrimonial por ação: 0,45
Fez recompra de ações: NÃO
Possui valor de mercado de R$75 milhões e apenas no terceiro trimestre de 2008 apresentou
lucro líquido de quase R$11 milhões, evidenciando que o início da desvalorização do Real em
relação ao dólar fez bem para a companhia. A empresa tem apresentado melhorias no lucro
operacional desde o início de 2007, com elevação das margens, e ainda não há sinais de que esse
cenário se altere.
Abraços,Small caps.
-----------------------------21 de 1308716/Set/2008 23:18 small caps Comentários: 3001 - Desde: Fev 2007
Olá Brauer. Tudo bem?
A ABCB4 também está cotada em níveis impensáveis há pouco tempo.
Todos os bancos estão sofrendo fortemente em razão da crise americana. Às vezes dá a
impressão de que os gringos acham que os bancos brasileiros compraram títulos podres de
hipotecas também. Aqui não precisamos disto, pois como o governo já garante com a SELIC um
retorno superior a referidos instrumentos financeiros com um risco muito mais baixo.
Porém, com o mundo globalizado, é inevitável sofrer os reflexos na base comparativa de outros
países, muito embora estejam comparando "alhos com bugalhos".
É o efeito da irracionalidade agindo sobre o mercado. Vários bancos estavam muitos caros na
época dos IPO's e atingiram preços impensáveis. Agora, nada custa que fiquem excessivamente
barato.
Quando vige a emoção, é a hora de aproveitar e comprar ou vender, aproveitando -se das
insanidades.
A coleção de bancos médios pode ser composta pelo ABCB4 e também por CZRS4, PINE4, CRIV4,
BRIV4, BRSR6 e BGIP4... tem para todos os gostos e perfis.
Abraços,Small caps.
-----------------------23/09/09 SMALL CAPS Aliás, bancos médios e construtoras continuam em festa... e as empresas
com dívida em dólar, idem!
15232 de 1530322/Set/2009 23:14 0 CAPA-PRETA: CH, eu apanhei muito até aprender que
devia/devo ser reativo com o mercado. Por hora nada mudou. Se lembra das minhas 3 regrinhas
de saída? Gringos / LTA / OBV? Pois bem. Tudo na mesma por enquanto. Fato é que não gosto do
IG. Me cheira a gringo querendo desovar mas... nenhuma nova lanterna acesa (por hora).Vamos
que vamos.Abraço Capa
small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007: Capa, muito bem colocado. O excesso de
operações além de fazer mal à saúde, devido a tensão que ocasiona, faz também mal para o
bolso. Minhas BICB4 compradas a R$ 1,60 continuam intactas, por exemplo . Não houve
qualquer trade intermediário :)
E digo mais: na bolsa temos que comprar ações para ganhar pelo menos uns 300, 400%. Se
não, é ir de elétrica mesmo, cujo foco, então, é a renda proporcionada e a estabilidade
para enfrentar as quedas do mercado.
Quanto ao IG acredito que tenha sido precificado.
Agora se o Brasil já engatilhar 5% de alta do PIB no próximo ano, o lucro de algumas empresas
vai começar a disparar... É claro que deve trazer inflação e, com isso, alta de juros.
Até lá temos que acompanhar.
Meu principal monitoramento é o nível do pessimismo: qu ando ele acabar, será a hora de vender,
pois todo mundo estará comprado e a bolsa só sobe quando há novos compradores :)
Abraços,Small caps.
CAPA: Com PM de 2,3X Queimei 1/2 nos 7,11 e a outra 1/2 continua comigo. A primeira leva
virou uma pá de outras smalls. Poderia ter ganho mais mas de QQ maneira foi e é um ótimo
trade. Devo muito à BICuda, vc, Poly e mais uma 1/2 dúzia.
-------15267 de 1531923/Set/2009 00:24 0
citação: fyamamoto Sou mto grato ao Small pelos conselhos dados na epoca do furacao quando
comprei na epoca:
Bic4: a 2.95 05/11/08
FHER3: a 5.65 06/11/08
Coce5: a 17.40 25/11/08
Pois ate hj ainda tenho umas blues que decidi deixar na minha carteira mas nao tiveram o mesmo
ritmo das smalls...
small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007 yamamoto, saudades daqueles preços ... :)
O pânico é o melhor aliado do investidores de longo prazo com foco nos fundamentos...
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
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Agora os ativos não estão caros, mas já não é mais como encontrar um DY de 30%! Temos que
nos contentar com uns 7, 8% nos bancos médi os. Nas elétricas, não mais com 25% e sim com
apenas uns 13% ...Abraços,Small caps
SMALL CAPS fyamamoto, acho que está postagem, feita em outubro do ano passado, no meio do
olho do furacão, foi uma das mais marcantes. E também das mais "oportunas".
Insanidade do mercado cria oportunidades que se lhe contassem você não acreditaria.
Caros leitores, Desta vez, com intuito de estimular a reflexão, vou contar
UMA HISTÓRIA QUE ACONTECEU NUM LUGAR IMAGINÁRIO.
Num vilarejo existia a padaria do Zeca. Ela era bem administrada e oferecia ótimos produtos.
Tinha um total de R$ 200 mil imobilizados e sobrava em caixa R$ 100 mil, após a quitação de
todas as obrigações. O faturamento era de R$ 400 mil e o lucro atingia R$ 50 mil, ambos dados
anuais. Estava à venda por R$ 2 milhões, equivalente a 5 anos de faturamento, e 40 vezes o
lucro anual.
O mercado de padarias estava numa excelente fase e não faltavam compradores para as cotas de
suas empresas. Os analistas do local diziam que a padaria do Zeca iria se expandir e do minar o
mercado brasileiro de padarias. Já havia planos de expansão para o exterior. Colocar limites
para os lucros futuros seria um grave erro. Os custos estariam controlados e jamais faltariam
clientes seja qual fosse a expansão. O preço justo na verdade deveria ser de R$ 9 milhões
(upside de 350%), pois confiáveis projeções e cálculos complexos indicavam que em 2025 o
negócio estaria lucrando R$ 1 milhão anual. A recomendação era de compra forte para qualquer
interessado, até porque havia indícios de que extraterrestres invadiriam o planeta, aumentando
sobremaneira o consumo de pães.
De repente, não mais do que um mês após as fortes recomendações de compra do ativo, ocorre
um trovão no exterior. Era um novo sinal!!! De toda parte escutam -se rumores. Estava por
chegar uma nova era. Pensamentos esquisitos indicavam que os seres humanos diminuiriam em
10% o consumo de pães. Para piorar, descobriram que os ET’s não consomem pães. O futuro da
padaria do Zeca era incerto e isto tudo influenciava na diminuição d o “preço-alvo”.
Os sócios começam a vender cotas da padaria correndo antes que fossem os últimos a ficar com
o mico na mão. Em 5 meses, ela passou a valer apenas 5% da cotação inicial. Ou seja, R$ 100
mil, mas ainda estavam lá o mesmo valor de caixa liqu ido (igual ao valor de mercado) e o
negócio prosseguia, ainda que com um pouco mais de dificuldades, mas ainda com lucros.
Os analistas de padarias, engravatados, e com grandes seguidores, trazem suas sábias palavras:
Fique fora desse negócio! É muito arr iscado o futuro das padarias no país. Não há preço a pagar
com uma atividade que poderá reduzir a lucratividade e não apresentar mais sinal de
crescimento. Os compradores sumiram e a cada dia o Seu Zeca via as cotações do seu negócio
despencar. Mas ele teve uma idéia! Passou a utilizar o caixa da empresa que supera todas as
obrigações e comprar as próprias ações. Tornou -se, assim, um dos poucos interessados no
negócio que conhece melhor do que ninguém e sabe o que de fato está acontecendo.
Os negociadores de padarias acreditaram mais facilmente num crescimento de 50% ao ano por 30
anos a fazer uma escolha que representaria comprar ações de uma empresa pelo valor de caixa
líquido subtraído de todas as dívidas de curto e longo prazo ( ou seja, não pagando nad a pelo
terrenos, instalações, equipamentos, estoques, etc...). Nesta hipótese, o negócio continuaria
atrativo ainda que o lucro caísse para 25% do patamar anterior.
Mas isto aconteceu na Terra do Nunca... Qualquer semelhança com o momento atual não passa de
mera coincidência...
Bom, fica a história da padaria do Seu Zeca para que se possa utilizar um pouco de razão nas
escolhas e para incentivar o leitor a qualificar -se com intuito de saber escolher as grandes
barganhas do mercado na atual conjuntura sem esperar novos sinais do céu e das
“recomendações” do “mercado”, que mandava comprar nos 73 mil pontos sem pestanejar e acha
que não é hora de comprar após mais de 50% de queda. No curto prazo tudo pode acontecer, mas
não deixe que fique caro novamente para acreditar que o momento de comprar chegou. Haja com
razão e método adequado.
Quando o Ibovespa caiu abaixo de 9 mil pontos, em 2001, a quantidade
compra era muito inferior ao do momento em que o índice encostou nos
Racionalmente, tem alguma coisa errada: como pode alguma coisa ficar
após mais de 700% de alta??? E, nos momentos atuais, como pode algo
hoje do que era há 5 meses, quando estava 100% mais caro?
de recomendações de
75 mil pontos.
muito mais interessante
ser menos interessante
Por acaso quando você vai no supermercado e encontra a sua cerveja que custa habitualmente R$
1,20 no preço de R$ 1,80, você leva mais porque está mais caro? Ou prefere comprar quando
está em promoção por R$ 0,60? Fica a reflexão. O uso da razão nestes momentos evita que s e
faça algumas escolhas não muito acertadas e de pouca lógica.
Abraços,
Small caps / Anderson Lueders.
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
21
Anderson Lueders é autor do livro: “Investindo em small caps: um roteiro completo para se
tornar um investidor de sucesso”.
------------------------------------23/09/09 citação: danielbehar Grande Small,Havia uma legião ávida pelas suas análises. rsss
Não fique tanto tempo ausente,amigo.AbraçosDaniel
SMALL CAPS hehehehhe, valeu danielbehar... Às vezes o tempo aperta :(
Mas sempre que posso, estou por aqui... e também as principais decisões e oportunidades tenho
comentado também...As últimas que comentei por aqui foram BGIP4, IDVL4 e MGEL4. Small caps.
--------------------------Salve carlosrdts, a TKNO4 tem atualmente 60% do seu valor de mercado em cas h. Isto foi
importante para, na crise, suas ações cairem menos que as demais companhias do setor
industrial.
Agora deve começar a se recuperar operacionalmente também. Este investimento foi um
sinalizador importante para o futuro. Como bem mencionado, a companhia costuma ser bastante
conservadora na hora de investir e o mais provável é que a análise de investimento foi
adequada.
Ademais, a unidade deve entrar em operação num momento em que o setor industrial estará bem
mais aquecido que hoje.
Tenho aos poucos ampliado a participação no setor industrial, inclusive em TKNO4. Mas sem
pressa...braços,Small caps
-----------------15278 de 1531923/Set/2009 00:39 1 small caps Comentários: 3070 - Desde: Fev 2007
===========================================
http://newsletter.blogs.advfn.com/newsletters -especiais/especial-perspectivas-2010-small-capsde-cada-setor
PERSPECTIVAS SETORIAIS PARA AS SMALL CAPS EM 2010
Comentários por Anderson Lueders - Blog Small Caps
Varejo: O setor de varejo continuará sendo um dos mais beneficiados pela retomada da
confiança do consumidor e pela contínua tendênci a de elevação dos ganhos salariais reais,
turbinada pela política de valorização do salário mínimo. A atual paridade cambial, com o Real
mais valorizado continuará a pressionar os preços dos fornecedores ante a concorrência com os
produtos importados, contribuindo para o aumento das margens operacionais das varejistas.
Indiscutivelmente o varejo foi pouco abatido pela crise. Os múltiplos fundamentalistas
evidenciam que o mercado tem reconhecido este crescimento, diminuindo a margem de
segurança do investimento.
Bancos Médios: os bancos médios atuam em diversos nichos especializados. De um modo geral,
o ano mostrará a continuidade do aumento da relação crédito/PIB no Brasil, que ainda tem muito
a crescer quando comparada a outros países. A diminuição das taxa s de juros a nível mundial e
no país também tem incentivado a ampliação do crédito.
Os bancos que focam nos empréstimos para a pessoa física , especialmente por meio do
crédito consignado, continuarão a reação iniciada ainda no primeiro semestre de 2009,
impulsionada pelo aquecimento do varejo e pelo aumento do nível de emprego. Quem foca os
empréstimos para a pessoa jurídica , especialmente se for do setor industrial, são os últimos
que estão saindo da estagnação no nível de empréstimo combinada com elevada inadimplência. A
tendência é que a melhora começou no último trimestre de 2009 e se acentue desde o início de
2010. Por fim, há os bancos médios que atuam também no setor de seguros , que estão em
forte expansão no país e devem continuar a apresentar ótima lucratividade. As cotações do
segmento dos bancos médios foram das mais afetadas pela crise, caindo até mesmo mais de 80%.
Após as espetaculares altas de 2009, algumas ações ainda estão em níveis muito atrativos. A
preferência pode se dar pelos bancos que negociam próximo de Preço/Valor patrimonial
por ação 1 e que exibiram antes da crise níveis muito bons de retorno sobre o patrimônio
líquido. Em algum momento este nível de lucratividade pode convergir, valorizando ainda mais
as cotações.
Indústria: A indústria foi o setor mais afetado pela crise, e que apresentou o pior resultado no
primeiro semestre de 2009, quando comparado a 2008. Terminou o ano de 2009 com um dos
maiores crescimentos relativamente ao mês imediatamente anterior e a tendência é que tenh am
um início de 2010 muito forte especialmente na comparação anual. Enquanto 2009 foi um ano de
ajuste de estoques, 2010 começará como um ano de formação de estoques, o que eleva a
sensação de demanda e a produção industrial. O lado negativo ficará com o p rejuízo que o atual
nível de câmbio traz para as margens operacionais das exportações, que continuarão tendo um
nível bastante abaixo dos melhores momentos do setor. Além disso, este câmbio favorece a
importação e parte do aumento das vendas no varejo cert amente será atendida por meio delas.
Nem mesmo a siderurgia estará a salvo da concorrência externa, uma vez que a China em pouco
tempo passou de grande importadora a exportadora com excessiva capacidade produtiva.
Capacidade esta que continuou crescendo em 2009 mesmo com a vertiginosa queda da demanda
por commodities. Benefício maior, então, para as empresas mineradoras, pois a China não possui
matéria prima de boa qualidade para produção siderúrgica.
Construtoras: as construtoras continuarão tendo a deman da positivamente afetada pelos fatores
que interferem no desempenho do varejo, ao mesmo tempo em que o patamar de juros em níveis
muito baixos para a recente história do país permite que uma gama significativa de interessados
adquira imóvel. Há muito a crescer na relação crédito imobiliário/PIB, que não passa de 3% no
país, quando em vários países é ao menos 10 vezes maior a relação. As construtoras que
atendem a demanda da classe de renda mais baixa certamente será a mais favorecida.
Significativa também continuará sendo a procura pelos imóveis de até R$ 500 mil, financiáveis
SMALL CAPS – ANDERSON LUEDERS
22
por meio do Sistema Financeiro da Habitação, que possui os menores juros para o comprador.
Há ainda, a venda de imóveis comerciais que tem apresentado excelente desempenho. Enquanto a
taxa de juros estiver nestes níveis, certamente haverá atração para novos interessados. O
investidor, no entanto, deverá ser bastante seletivo após as altas apresentadas em 2009 para as
ações do segmento: É de se ressaltar que não serão todas as companhias que atendem a baixa
renda que conseguirão ter os custos controlados a ponto de exibirem lucros que remunerem o
capital empregado. O ideal é selecionar por empresas: a) com múltiplos interessantes,
especialmente abaixo da relação P/VPA 2 e que demonstraram a manutenção de lucros mesmo
diante da crise; b) que estejam reconhecendo receita inferior ao nível de vendas, elevando a
probabilidade que venham a ter desempenho ainda superior em 2010 ao que apresentaram em
2009. O investidor deverá observar atentament e as mudanças contábeis que o setor estará
sofrendo, por meio do qual a receita deixará de ser reconhecida conforme a evolução das obras e
o nível de vendas para ser totalmente reconhecida no balanço quando da conclusão das obras.
Setor elétrico: O setor elétrico continuará sendo um setor defensivo. Num momento em que os
preços das ações estão em níveis mais altos, são uma alternativa interessante, uma vez que as
cotações costumam tanto subir menos que o mercado em período de alta, como cair menos
quando a queda chega. O segmento deve ser beneficiado com a retomada da indústria. Há ainda
diversas empresas no setor que projetam dividendos superiores a atual taxa SELIC. Se
considerada a taxa real de juros, então, a atratividade fica ainda mais evidente, com vá rias
empresas exibindo ganhos até mesmo o triplo acima deste nível. A preferência poderá recair
pelas companhias melhor administradas conforme os indicadores de perda de energia e de
qualidade e que tenham prazos de concessão mais extensos , não estando envolvidas no
curto prazo nas discussões sobre a forma em que se dará a renovação. O perigo que tem rondado
o setor, além deste do término das concessões, é que há discussões sobre a forma de cálculo das
tarifas na ANEEL, objetivando a sua diminuição para os casos em que o mercado cresceu acima
das expectativas. O setor também passará por mudanças contábeis que modificarão a forma de
depreciação dos ativos, incrementando contabilmente os lucros das empresas em fase inicial de
maturação dos investimentos e dimi nuindo o lucro daquelas que já haviam efetuado parte
expressiva da depreciação.
Enquanto 2009 foi o ano das companhias com alto nível de caixa, 2010 tem grande
probabilidade de representar o ano das empresas que estejam em segmento com demanda
mais aquecida e com capacidade produtiva ociosa . Tais companhias poderão enfim aproveitar
os investimentos que fizeram no passado e passar a exibir melhores resultados operacionais. As
companhias com níveis de dívida pagáveis também estarão sendo favorecidas com a vo lta da
liquidez e do menor nível de juros cobrado nos empréstimos.
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