Prefeitura Municipal de São Paulo Secretaria Municipal de Saúde Coordenação de Vigilância em Saúde / COVISA Gerência de Vigilância em Alimentos Comunicado Técnico – Alimentos nº 01, de 07/abril/2005: Difilobotríase A ingestão de peixes crus ou mal cozidos pode levar à disseminação de algumas parasitoses, antes muito raras em nosso país. Entre estas se destaca a difilobotríase, doença intestinal de longa duração que pode permanecer no intestino humano por cerca de 10 anos. Os sintomas apresentados podem ser: dor e desconforto abdominal, flatulência, diarréia e com menos freqüência vômitos, perda de peso e anemia por carência de vitamina B12. Grande parte das infecções pode não apresentar sintomas. A difilobotríase é causada por um cestóide, Diphyllobothrium spp, sendo conhecido como um dos maiores parasitas intestinais do homem e como a “tênia do peixe” (similar à “tênia do boi” e a “tênia do porco”). A doença ocorre em áreas onde é comum a ingestão de peixes de água doce ou salgada, crus ou mal cozidos. No Estado de São Paulo e no Brasil não havia registro de casos autóctones até o ano de 2003. No período de março de 2004 a março de 2005, foram notificados mais de 20 casos autóctones ocorridos no Município de São Paulo, associados a ingestão de preparações a base de peixe cru. As principais maneiras de se evitar esta parasitose são: Cozimento completo do peixe. congelamento prévio dos peixes a uma temperatura de -20º C (menos vinte graus centígrados) por um período mínimo de 7 dias ou - 35º C (menos trinta e cinco graus centígrados) por um período de no mínimo 15 horas, condição suficiente para matar o transmissor. Estas medidas tornarão o alimento seguro para ser servido em pratos à base de peixe cru (exemplo: sushi, sashimis ou outros pratos à base de peixe cru). (Fonte:Comunicado conjunto CVS/CVE n 01/2005 ) Veja também: Alerta Técnico ANVISA de 06/04/05 Comunicado Conjunto CVS/CVE nº 01 /2005 Manual de Doenças Transmitidas por água e Alimentos: Diphyllobothrium ssp. / Difilobotríase