POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: DISCUSSÕES PRÉVIAS SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO– UFTM DAVID, Célia Maria, UNESP/Franca-SP GAZOTTO, Mireille Alves, UNESP/Franca-SP 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS As novas demandas que se instauram na área educacional nos fazem refletir através do novo agir profissional do assistente social a necessidade, na contemporaneidade, de se capacitar para a veiculação e a busca da efetivação dos direitos de seus usuários frente às suas demandas e respectivas expressões da questão social. Este artigo intitulado “Discussões Preliminares sobre a Política Nacional de Assistência Estudantil da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM”, trata-se de um Projeto de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Área: SERVIÇO SOCIAL: TRABALHO E SOCIEDADE, do curso de Mestrado na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus Franca-SP/Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais com orientação da Professora Doutora Célia Maria David. Este trabalho tem como objeto de estudo a Política Nacional de Assistência Estudantil na Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Seu enfoque é o da atuação do(a) assistente social no Setor de Serviço Social do Núcleo daquela Universidade. Sua escolha foi feita por tratar-se de tema atual, instigante e totalmente vinculado ao Projeto Ético-Político do Serviço Social. [...] deve ser compreendido como uma construção coletiva que, como tal, tem uma determinada direção social que envolve, valores, compromissos sociais e princípios que estão em permanente discussão exatamente porque participante que é do movimento vivo e contraditório das classes na sociedade. O sucesso do projeto depende de análises precisas das condições subjetivas e objetivas da realidade para sua realização bem como das ações políticas coerentes com seu compromisso e iluminadas pelas mesmas análises (REIS, 2005, p. 419) Em linhas gerais, as novas demandas que se instauram na área educacional nos fazem refletir através do novo agir profissional do assistente social a necessidade, na 1 contemporaneidade, de se capacitar para a veiculação e efetivação dos direitos de seus usuários frente às suas demandas e respectivas expressões da questão social. Pensar o Serviço Social na contemporaneidade, requer os olhos abertos para o mundo contemporâneo para decifrá-lo e participar da sua recriação. (...) É nessa perspectiva que se inquire a realidade buscando, pelo seu deciframento, o desenvolvimento de um trabalho pautado no zelo pela qualidade dos serviços prestados, Na defesa da universalidade dos serviços públicos, na atualização dos compromissos ético-políticos com os interesses coletivos da população usuária. (IAMAMOTO, 2005, p. 19-20) Assim, ao observar a realidade na UFTM a partir da implantação da Política Nacional Estudantil – PNAES instituída através da Reestruturação das Universidades Federais – REUNI poder-se-á com o presente estudo conhecer as condições dos discentes de graduação em sistema presencial na UFTM oriundos nas iniciativas educacionais de 2008 a 2012 e a influência na sua perspectiva de vida. Nesse sentido, além de realizar uma pesquisa para analisar a Política Nacional de Assistência Estudantil na UFTM, o presente projeto pretende ser, também, propositivo. 2. A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NA ESFERA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR A assistência estudantil é uma forma de concretização das Políticas Públicas, em nível federal e local, no que diz respeito à permanência e conclusão de curso de graduação, particularmente dos que se encontra em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Fundamenta-se, para isto, no Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES, Portaria Normativa nº 39, de 12 de dezembro de 2007, do Ministério da Educação e do decreto 7.234 de 19 de julho 2010). Este programa efetiva-se por meio de ações que se desenvolvem nas seguintes áreas estratégicas: moradia estudantil; alimentação; transporte; assistência à saúde; inclusão digital; cultura; esporte; creche; apoio pedagógico; e acesso, participação e aprendizagem de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação. A Universidade Federal do Triângulo Mineiro-UFTM, antiga Faculdade Medicina do Triângulo-FMTM, foi fundada em 1953, tendo o curso de graduação em medicina iniciado seus trabalhos em 1954. Criou em 1987, o curso de Pós-graduação Mestrado em Patologia humana. Desde 1987, também é oferecido o Curso de Aperfeiçoamento em 2 Medicina Tropical com 10 vagas anuais, onde são recebidos alunos de toda a América Latina. No ano de 1989, foi implantado o curso de graduação em enfermagem. No ano de 1990 foi criado o CEFORES - Centro de Formação Especial em Saúde formando técnicos para atuar nos serviços de saúde. Com o objetivo de propagar a qualidade de seu ensino, pesquisa e extensão, no ano de 2000, implantou o curso de graduação em Biomedicina. Após seis anos, em 2006, através do REUNI – Reestruturação das Universidades Federais foi implantado os cursos de graduação em Fisioterapia, Nutrição, Terapia Ocupacional e Licenciatura em Letras Português/Espanhol e Português/Inglês. Prosseguindo o compromisso com a qualidade dos trabalhos voltados para o ensino, pesquisa e extensão, em 2009, são abertos os cursos de graduação em Ciências Biológicas, Educação Física, Física, Geografia, História, Matemática, Química, e bacharelado em Serviço Social. Em 2010, são abertos sete cursos de graduação em engenharia: Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química. No campo da Pós-Graduação Lato Sensu a UFTM oferece dezenove Programas de Residência médica em diversas especialidades e dois cursos de Especialização. Em nível de Pós-graduação Strito Sensu são oferecidos cursos no campo de Mestrado (docente e profissional) e Doutorado em Patologia e em Medicina tropical e Infectologia. Através dessa história é de suma importância o estudo da política pública educacional no âmbito da assistência estudantil nas Universidades Federais, em particular na Universidade Federal do Triângulo Mineiro no setor relacionado à assistência estudantil. Para isso, vamos nos reportar na Constituição Federal de 1988 (CF/88) em seu capítulo III da Educação, do Desporto e do Lazer, que preconiza na seção I, em seu artigo 205 “a Educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Prosseguindo, para efetivação deste projeto de pesquisa, no campo universitário o art. 207 da CF/88 institui que “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Desta forma, o trabalho no âmbito da educação visa estabelecer uma política pública com o objetivo de garantir o acesso, a permanência e a conclusão nos cursos de 3 graduação em sistema presencial dos discentes em condições de vulnerabilidade socioeconômica. Deve-se também levar em consideração, através do REUNI – Programa de Reestruturação das Universidades Federais, a busca de tornar a Política Nacional de Assistência Estudantil – PNAES – em uma política não somente de Estado, mas uma política de Governo. Considerando a abertura das Intituições de Ensino Superior - IFES observa-se um número elevado de discentes vindos do sistema público de ensino e que necessitam entrar em universidades também públicas para continuar seus estudos. Ao deparar com estes discentes dentro das universidades em seus primeiros períodos de graduação constata-se que um elevado índice de defasagem de ensino, lazer, cultura e até mesmo condições baixas de saúde, moradia, alimentação e outras expressões da questão social. Neste quadro apresentado acima, há uma necessidade de que se efetivem as metas instituídas pelo REUNI e pelo PNAES com ações desenvolvidas pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em parceria com Núcleo de Assistência Estudantil e outros segmentos da instituição com propósitos e princípios afins para que os discentes desta universidade possam ter condições dignas de ter acesso, permanecer e concluir os seus estudos com preparação e formação tendo gratuidade do ensino; igualdade de condições para o acesso, permanência e conclusão de curso nas IFES; formação ampliada na sustentação do pleno desenvolvimento integral dos estudantes; garantia da democratização e da qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; orientação humanística e preparação para o exercício pleno da cidadania; defesa em favor da justiça social e eliminação de todas as formas de preconceitos; e pluralismo de idéias e reconhecimento da liberdade como valor ético central. Como se pode observar é nesta realidade que se apresenta o trabalho profissional do assistente social. A partir desta base, a educação é considerada como política pública sob a responsabilidade do Estado e que o assistente social, como princípio ético e compromisso com a classe trabalhadora deve buscar a efetivação de acesso universal à Política Pública de Educação tendo, também, como referência a lei que regulamenta a profissão – Lei 8.662/93; o Código de Ética do Profissional Assistente Social de 1993; a lei Orgânica de Assistência Social – LOAS – lei 8742/93; Constituição Federal de 1988; a Política Nacional de Assistência Estudantil – PNAES; REUNI – Programa de Reestruturação das Universidades Federais; a Lei Orgânica de Assistência Social – Lei 8742/93; o Regimento 4 Interno da UFTM, o Código de Ética do Servidor Público Federal – decreto nº 1.171, de 22/06/94, e outras leis afins. Estas leis demonstradas acima constituem um conjunto de parâmetros legais que buscam a efetivação dos direitos sociais referente ao Serviço Social na área da educação. E é nesta área que o trabalho do assistente social intervém na realidade dos discentes por meio de atendimentos que busquem os princípios éticos preconizados no Código de Ética do Profissional Assistente Social de 1993 que garantem uma intervenção digna e de respeito tendo uma visão de totalidade das relações sociais de produção e reprodução capitalista em que o usuário dos serviços prestados seja sujeito de direitos e protagonista das ações. Na direção de expansão das Universidades Federais – IFES, sua expressão no âmbito da educação demonstra o aumento da comunidade discente em situação de vulnerabilidade social e ao mesmo tempo, esta comunidade também possui maior senso crítico no que se refere aos seus direitos através de cobranças e mobilizações acadêmicas. É desta forma e com objetividade que se expressa a luta e o trabalho do assistente social neste âmbito educacional com o objetivo de efetivar o que propõe a política pública de educação em conjunto com a política nacional de assistência estudantil, ou seja, os direitos efetivados dos usuários deste segmento. Para buscar a efetivação do que se propõe acima, o Serviço Social na área educacional foi implantado em janeiro de 2010 juntamente com o Núcleo de Assistência Estudantil – NAE. Mas, antes da abertura do Núcleo de Assistência Estudantil os discentes que necessitavam de benefícios para permanecer e concluir o seu curso de graduação eram atendidos pelas assistentes sociais do Núcleo de Atenção à Saúde e Educação (NASE) 1, setor responsável pela assistência aos servidores da UFTM. Este trabalho iniciou no ano 2008 com a análise e avaliação da documentação destes alunos onde eram disponibilizados os recursos através de cartão alimentação e de transporte para que eles pudessem prosseguir com sua vida acadêmica. Neste momento também se viu a necessidade de buscar outros caminhos para realizar a assistência estudantil no que diz respeito ao acompanhamento dos alunos quanto as suas necessidades e dificuldades. Neste ano de 2011, passou a se chamar Núcleo de Assistência ao Servidor – atendendo todos os servidores público federais da região de Uberaba-MG/Brasil. 1 5 Desta forma, dois professores da UFTM formularam um projeto para instituir o NAE – Núcleo de Assistência Estudantil, preconizando o que é estabelecido pela PNAES – Política Nacional de Assistência Estudantil em seu artigo 2º da Portaria Normativa nº 39, de 12/12/2007: O PNAES se efetiva por meio de ações de assistência estudantil vinculadas ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, e destina-se aos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial das Instituições Federais de Ensino Superior. Parágrafo único. Compreendem-se como ações de assistência estudantil iniciativas desenvolvidas nas seguintes áreas: I - moradia estudantil; II alimentação; III - transporte; IV - assistência à saúde; V - inclusão digital; VI - cultura; VII - esporte; VIII - creche; e IX - apoio pedagógico. Essas ações foram preconizadas por esta portaria normativa para serem efetivadas pelas Instituições Federais de Ensino Superior com a criação de estratégias e modalidades para atender as necessidades que forem identificadas na comunidade discente com o objetivo de viabilizar a igualdade de condições de acesso, permanência e conclusão e, desta forma, contribuir para o desempenho acadêmico do corpo discente. Assim, a PNAES no seu artigo 4º institui que: As ações do PNAES atenderão a estudantes matriculados em cursos presenciais de graduação, prioritariamente, selecionados por critérios sócio-econômicos, sem prejuízo de demais requisitos fixados pelas instituições de educação superior em ato próprio. Até o mês de março de 2012, o Serviço Social no Núcleo de Assistência Estudantil da UFTM coordena duas modalidades de auxílio: alimentação e transporte. São atendidos 400 alunos na modalidade auxílio-alimentação, 200 alunos na modalidade auxíliotransporte, 95 alunos com auxílio moradia, 03 alunos com transporte para estágio e 02 transporte para cidades circunvizinhas a Uberaba (alunos que se deslocam diariamente para estudar na UFTM). Como decorrência deste processo, os alunos inscritos são selecionados por critérios sócio-econômicos em que os editais permanecem abertos durante o ano de 2012 possibilitando aos alunos, com a primeira participação na sessão de orientação, que é publicizada no portal da UFTM, entregar os documentos solicitados e serem entrevistados. Desta forma, ocorre o processo seletivo que aponta uma série de documentos que devem ser apresentados para o Serviço Social. Esse caminho possibilita a realização de uma avaliação socioeconômica e respectiva classificação dos discentes que pleiteiam os benefícios que são disponibilizados de acordo com a dotação orçamentária desta universidade. 6 Desta compreensão histórica elencada acima, o setor de Serviço Social observou que existe um desconhecimento elevado das leis e ações das políticas referentes à educação, principalmente as que estão em vigência como o REUNI e o PNAES. Como é de domínio público, vive-se na realidade contemporânea um processo de expansão do ensino superior público em que a demanda discente elevou-se de forma significante onde os alunos advindos da rede pública de ensino entram no âmbito universitário com uma defasagem significante de ensino, lazer, cultura tendo relação direta com a sua situação socioeconômica. Desta forma, há uma grande defasagem de ensino-aprendizagem neste setor gerado por diversos condicionantes sócio-histórico, político-econômico e cultural. Junto aos fatores agregados acima soma-se a precarização das políticas públicas vivenciadas em nosso contexto brasileiro contemporâneo – moradia, saúde, habitação, saneamento, dentre outras – conforme preconizado pelo Plano Nacional de Assistência aos Estudantes de Graduação das Instituições Federais. Considerando a implementação de políticas públicas educacionais no ensino superior das universidades federais, desenvolver um projeto que busque a efetivação, publicização e democratização das políticas públicas educacionais trará meios de trabalho condizente com o que é proposto pelas leis, normas e decretos vinculados a educação. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste artigo é demonstrar previamente que a pesquisa é um campo que possiblita a práxis, ou seja, através da pesquisa é possível analisar o processo de trabalho do Serviço Social na área da educação superior fundamentado nas leis vigentes em que de acordo com as competências e atribuições o assistente social possui capacidade teóricometodológica, prático-operativa e ético-política para propor diretrizes, planejar, orientar e coordenar ações referentes a educação desenvolvendo um trabalho de universalização de acesso aos bens, programas e serviços da instituição buscando a efetivação das leis educacionais de nível superior para que os alunos atendidos pelo setor de Serviço Social possa superar sua situação de vulnerabilidade e desenvolver uma participação em busca da emancipação. 7 REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. 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Acesso em: 04 jan. 2011 BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 04 jan. 2011 CFESS. Código de Ética Profissional do Assistente Social. Brasília: CFESS, 1993. Aprovado em 15 de março de 1993 com as alterações introduzidas pelas resoluções CFESS N.º 290/94 E 293/94. Disponível em: <www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1993.pdf>. Acesso em: 04 jan. 2011 IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social. Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 8 REIS, Marcelo Braz Moraes dos. Notas sobre o projeto Ético-Político do Serviço Social. Coletânea de Leis. 4ª ed. Belo Horizonte: CRESS, 2006. SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Um novo fazer profissional. Capacitação em Serviço Social e Política Social. 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