Avaliação do conhecimento sobre urgências oftalmológicas em

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Avaliação
do
conhecimento
sobre
urgências
oftalmológicas
em
residentes do Hospital e Maternidade Celso Pierro Pontifícia Universidade
Católica de Campinas
Autores:
Autores:
1, ........., Profa. Dra Mônica Alves de Paula 2
1 Alunos
de graduaçao em Medicina participantes da Liga de Oftalmologia
da disciplina de Oftalmologia
2 Docente
Resumo:
As urgências em oftalmologia compreendem diversas condições como o
trauma ocular, glaucoma agudo, infecções oculares e orbitárias, além de lesões
relacionadas a trauma ocular contuso ou perfurante. As complicações
relacionadas às urgências oftalmológicas podem acarretar danos oculares e
repercussões visuais importantes por isso é imprescindível a correta avaliação
e o tratamento adequado.
Tendo em vista a importância clínica da identificação, condução e
terapêutica nas urgências oftalmológicas por parte do médico não especialista ,
o presente projeto pretende avaliar estudantes e profissionais da área da
saúde em relação ao conhecimento sobre o assunto e promover a
conscientização dos mesmos.
Resumo:
As urgências oftalmológicas (UO) compreendem diversas condições como o
trauma ocular, glaucoma agudo, infecções oculares e orbitárias, além de lesões
relacionadas a trauma ocular contuso ou perfurante. As complicações relacionadas às
UO podem acarretar danos oculares e repercussões visuais importantes, sendo
imprescindível a identificação, condução e tratamento adequados nas UO por parte do
médico não especialista. Esse projeto pretende avaliar os residentes das áreas médica
em relação ao conhecimento sobre o assunto e posteriormente promover atualização de
conhecimento na área oftalmológica.
Foram aplicados questionários, divididos em 2 partes – 1º parte: auto-avaliação;
e
2º parte: questionário de 10 questões sobre UO- em residentes do hospital e
maternidade Celso Pierro, nas diversas especialidades, exceto nos residentes de
oftalmologia.
Em 56 residentes interrogados, 57,14% já atenderam algum tipo de UO, e
76,36% não se sentem seguros ao fazer atendimentos em UO. Quando questionados
sobre a os principais fatores que contribuem para tal insegurança, 86,14% referem ter
pouca prática em UO, 41,07% afirmam ter pouco conhecimento teórico em urgência,
30,35% dizem ter pouca informação sobre oftalmologia na graduação, 16,07%
consideram-se desinteressados pelo assunto e 1,66% dizem-se inseguros devido aos
riscos que podem trazer ao paciente.
Na auto-avaliação relacionado a queimadura química, 62,5% julgam seus
conhecimentos regulares (21,42% bons e 16,07% insuficientes), relacionado a trauma
ocular 57,14% julgam seus conhecimentos regulares ( 25% insuficiente e 17,85% bons),
relacionado a perfuração ocular 51,85% julgam seus conhecimentos regulares (29,62%
insuficientes e 18,51 bons), relacionado a fratura de órbita 53,57% julgam seus
conhecimentos insuficientes (30,35% regulares e 16,07% bons), relacionado a glaucoma
agudo 51,78% julgam seus conhecimentos insuficientes (44,64% regulares e 3,57%
bons) e relacionado a infecções orbitárias e/ou oculares 55,35% regulares (25%
insuficientes e 19,64% bons)
Como resultados da 2º parte do questionário obtivemos média de acertos na questões de
6,678571 (em escala de 0-10), com percentual de 83,92% na questão 1, 89,28% na
questão 2, 73,21% na questão 3, 80,35% na questão 4, 25% na questão 5, 80,35% na
questão 6, 48,21% na questão 7, 87,5% na questão 8, 82,14% na questão 9 e 17,85% na
questão 10.
Resumo
Objetivo: avaliar o conhecimento sobre urgências oftalmológicas dos médicos
residentes do Hospital e Maternidade Celso Pierro da Faculdade de Medicina
da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Métodos: Estudo de delineamento transversal entre os médicos residentes do
Hospital e Maternidade Celso Pierro da Faculdade de Medicina. A pesquisa foi
baseada na coleta de dados de questionários padronizados contendo
informações sobre o participante seguidas de duas partes de avaliação. A
primeira parte consistia de uma auto-avaliação onde o participante deveria
responder sobre sua experiência, seu conhecimento e segurança no
atendimento de urgências oftalmológicas e, na segunda parte, responder a 10
questões com exposição de situações clínicas para avaliação desse
conhecimento, diagnóstico e estratégia terapêutica.
Resultados: Participaram do estudo 56 médicos residentes. Dentre estes,
57,14% relatavam já ter atendido
algum tipo de urgências oftalmológica e
76,36% não se sentiam seguros ao fazer atendimentos oftalmológicos.
Segundo os questionários os principais fatores reportados como razão da
insegurança foram: 86,14% pouca prática, 41,07% pouco conhecimento
teórico, 30,35% pouca informação sobre oftalmologia na graduação, 16,07%
consideram-se desinteressados pelo assunto e 1,66% diziam-se inseguros
devido aos riscos que poderiam trazer ao paciente.
Na auto-avaliação referente a queimadura química, 62,5% julgam seu
conhecimento regular, 21,42% bom e 16,07% insuficiente, com relação a
trauma ocular 57,14% julgam regular,
25% insuficiente e 17,85% bom,
perfuração ocular 51,85% regular, 29,62% insuficiente e 18,51 bom; fratura de
órbita 53,57% insuficiente, 30,35% regular e 16,07% bom, enquanto que sobre
glaucoma agudo 51,78% julgam insuficiente, 44,64% regular e 3,57% bom e
relacionado a infecções orbitárias e/ou oculares 55,35% regular, 25%
insuficiente e 19,64% bom.
A média de acertos nas questões da segunda parte da avaliação referente a
situações clínicas de urgências oftalmológicas foi de 6,68.
Conclusão: os dados apresentados neste estudo refletem pontos críticos no
conhecimento sobre urgências oftalmológicas em médicos recém formados. A
insegurança no atendimento é reflexo de pouca prática e conhecimento teórico
insuficiente. O desenvolvimento deste projeto constituiu parte das atividades
realizadas pelos alunos participantes da Liga de Oftalmologia. Os resultados
obtidos serão utilizados para traçar estratégias na organização e realização de
cursos teóricos e simulações práticas sobre urgências oftalmológicas na
Pontifícia
Universidade
Católica
de
Campinas
voltadas
aos
médicos
generalistas e assistentes de serviços de urgências.
Resumo urgências residentes CBO
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE URGÊNCIAS OFTALMOLÓGICAS DOS MÉDICOS
RESIDENTES DO HMCP.
Avaliar o conhecimento sobre urgências oftalmológicas (UO) dos médicos residentes do HMCP
da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas.
Estudo de delineamento transversal entre os médicos residentes. Baseado em questionários
padronizados. Com a 1º parte de auto-avaliação sobre experiência, conhecimento e segurança
no atendimento de UO e, a 2º parte de 10 questões sobre situações clínicas para avaliação de
diagnóstico e estratégia terapêutica.
Participaram 56 residentes, 57,14% relatavam já ter atendido algum tipo de UO e 76,36% não
se sentiam seguros ao fazer atendimentos oftalmológicos. Os principais fatores reportados
como razão da insegurança foram: 86,14% pouca prática, 41,07% pouco conhecimento teórico,
30,35% pouca informação sobre oftalmologia na graduação, 16,07% consideram-se
desinteressados pelo assunto e 1,66% diziam-se inseguros devido aos riscos que poderiam
trazer ao paciente.
Na auto-avaliação, os resultados foram: queimadura química, 62,5% conhecimento regular,
21,42% bom e 16,07% insuficiente; trauma ocular 57,14% regular, 25% insuficiente e
17,85% bom; perfuração ocular 51,85% regular, 29,62% insuficiente e 18,51 bom; fratura de
órbita 53,57% insuficiente, 30,35% regular e 16,07% bom; glaucoma agudo 51,78%
insuficiente, 44,64% regular e 3,57% bom e infecções orbitárias e/ou oculares 55,35%
regular, 25% insuficiente e 19,64% bom.
A média de acertos nas questões foi de 6,68.
Os dados refletem pontos críticos no conhecimento sobre UO em médicos residentes. A
insegurança é reflexo de prática e conhecimento teórico insuficientes. Os resultados obtidos
serão utilizados para realização de cursos sobre UO na PUC-Campinas, organizados pela Liga de
Oftalmologia, voltados para médicos recém-formados.
Introdução
As urgências em oftalmologia compreendem diversas condições como o
trauma ocular, glaucoma agudo, infecções oculares e orbitárias, além de lesões
relacionadas a trauma ocular contuso ou perfurante 1-4.
O trauma ocular representa uma causa freqüente de atendimento em
setores de urgência
5-6
. Lesões traumáticas oculares constituem a principal
causa de perda visual em crianças e adultos jovens e apresentam uma ampla
variedade de mecanismos, complicações relacionadas e seqüelas.
Apesar de não haverem dados epidemiológicos consistentes estima-se
que cerca de 7% dos atendimentos em serviços de pronto atendimento geral
sejam relacionados a afecções oculares
1-2.
Tais condições devem ser
diagnosticadas e tratadas o mais rapidamente possível, pois apresentam
potencial de acometimento da acuidade visual de forma severa e irreversível.
Embora encontremos este significante número de pacientes, a literatura
nacional é carente de informações sobre as características da qualidade do
atendimento em casos de urgências. O primeiro atendimento de urgências
oculares é realizado na maioria das vezes em atendimentos de urgências de
Pronto Socorros ou hospitais gerais por médicos não
especialistas,
responsáveis pela avaliação, diagnóstico e condutas iniciais.
As complicações relacionadas às urgências oftalmológicas podem
acarretar danos oculares e repercussões visuais importantes e é imprescindível
a correta avaliação e o tratamento adequado. Para isto é fundamental que o
atendimento inicial a estas situações seja contemplado durante a formação
regular do médico geral 8.
Este estudo tem como objetivos avaliar o conhecimento dos residentes
do Hospital e maternidade Celso Pierro, da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas sobre urgências oftalmológicas e desta forma criar estratégias de
ensino nas diferentes áreas visando conduzir e aprimorar o conhecimento em
urgências oftalmológicas.
O desenvolvimento deste projeto e a analise dos dados obtidos sao
parte das atividades realizadas pelos alunos participantes da Liga de
Oftalmologia. A avaliaçao dos dados obtidos permitirá a organização e
realização de atividades extracurriculares tais como, aulas, cursos teóricos e
simulações práticas sobre urgências oftalmológicas voltadas aos alunos da
graduação em Medicina e Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de
Campinas.
Métodos
Estudo de delineamento transversal entre os médicos residentes do
Hospital e Maternidade Celso Pierro.
56 médicos residentes foram abordados por alunos de medicina participantes da
liga de oftalmologia e solicitados a preencherem questionários padronizados (anexos)
contendo informações sobre o participante, uma auto- avaliação sobre seu conhecimento
em urgências oftalmológicas e 10 questões, contendo casos clínicos e indagações diretas
sobre urgências oftalmológicas como: glaucoma agudo, fratura de órbita, perfuração
ocular, queimadura química, trauma ocular e infecções oculares e/ou orbitárias, de
forma a avaliar o grau de conhecimento do médico residente em relação a diagnóstico, e
estratégia terapêutica sobre esses temas.
Resultados
Em 56 residentes interrogados, 57,14% já atenderam algum tipo de UO, e
76,36% não se sentem seguros ao fazer atendimentos em UO. Quando questionados
sobre a os principais fatores que contribuem para tal insegurança, 86,14% referem ter
pouca prática em UO, 41,07% afirmam ter pouco conhecimento teórico em urgência,
30,35% dizem ter pouca informação sobre oftalmologia na graduação, 16,07%
consideram-se desinteressados pelo assunto e 1,66% dizem-se inseguros devido aos
riscos que podem trazer ao paciente.
Na auto-avaliação relacionado a queimadura química, 62,5% julgam seus
conhecimentos regulares (21,42% bons e 16,07% insuficientes), relacionado a trauma
ocular 57,14% julgam seus conhecimentos regulares ( 25% insuficiente e 17,85% bons),
relacionado a perfuração ocular 51,85% julgam seus conhecimentos regulares (29,62%
insuficientes e 18,51 bons), relacionado a fratura de órbita 53,57% julgam seus
conhecimentos insuficientes (30,35% regulares e 16,07% bons), relacionado a glaucoma
agudo 51,78% julgam seus conhecimentos insuficientes (44,64% regulares e 3,57%
bons) e relacionado a infecções orbitárias e/ou oculares 55,35% regulares (25%
insuficientes e 19,64% bons)
Como resultados da 2º parte do questionário obtivemos média de acertos na questões de
6,678571 (em escala de 0-10), com percentual de 83,92% na questão 1, 89,28% na
questão 2, 73,21% na questão 3, 80,35% na questão 4, 25% na questão 5, 80,35% na
questão 6, 48,21% na questão 7, 87,5% na questão 8, 82,14% na questão 9 e 17,85% na
questão 10.
Discussao
O retorno dos benefícios para a população estudada será a elaboração
de estratégias de ensino mais efetivas, organização e realização de atividades
extracurriculares tais como, aulas, cursos teóricos e simulações práticas sobre
urgências
oftalmológicas
com
alunos da
graduação
em Medicina
e
Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e organização e
realização de cursos de atualização e aprimoramento a médicos plantonistas e
residentes do Hospital e Maternidade Celso Pierro
Referências Bibliográficas
1. Layaun SEED, Schor P, Rodrigues MLV. Perfil da demanda de um serviço
de oftalmologia em uma unidade de emergência. Rev Bras Oftalmol.
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2. Sheldrick JH, Vernon SA, Wilson SA, Read SJ. Demand incidence and
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9. Romão E. Traumatologia ocular. Medicina (Ribeirão Preto). 1997;30(1):76-8.
10. Kara-José N, Sampaio MW, Alves MR. Diagnóstico e conduta nos
ferimentos perfurantes do globo ocular. An Oftalmol. 1982;1(1):38-40.
Questionário: aos residentes do Hospital e Maternidade Celso Pierro
Prezado médico, desde já agradecemos pela sua colaboração com este estudo
intitulado “Avaliação do conhecimento sobre urgências oftalmológicas em
residentes e médicos plantonistas do Hospital e Maternidade Celso Pierro
de Campinas”. Esta pesquisa tem a finalidade de avaliar o conhecimento
sobre urgência em oftalmologia em médicos não especialistas do HMCP e
posteriormente traçar estratégias de aprimoramento e atualização nesta área.
Os resultados serão publicados posteriormente sendo resguardada a sua
identidade.
Identificação:
Nome:______________________________________Sexo:_______________
Idade:_________Especialidade:____________Ano de graduação___________
( ) residente
( ) plantonista
Parte 1:
Você já atendeu uma emergência oftalmológica?
( ) Sim ( ) Não
Você sente-se seguro ao atender uma urgência oftalmológica?
( ) Sim ( ) Não
Qual o(s) fator(es) que contribuem para sua insegurança no atendimento de
urgências oftalmológicas?
( ) Pouca prática em urgências oftalmológicas
( ) Pouco conhecimento teórico em urgências oftalmológicas
( ) Pouca informação sobre oftalmologia durante a graduação
( ) Desinteresse pelo assunto
( ) Outros Qual(is)? ______________________________________________
Como você avalia seus conhecimentos nas seguintes situações de
emergências oftalmológicas:
1. Queimaduras químicas: ( ) bom
2. Trauma ocular: ( ) bom
( ) regular ( ) insuficiente
( ) regular ( ) insuficiente
3. Perfurações oculares: ( ) bom
( ) regular ( ) insuficiente
4. Fraturas de órbita: ( ) bom
( ) regular ( ) insuficiente
5. Glaucoma agudo: ( ) bom
( ) regular ( ) insuficiente
6. Infecções oculares e/ou orbitárias: ( ) bom
( ) regular ( ) insuficiente
Parte 2:
1. Paciente do sexo feminino, 27 anos da entrada ao pronto-socorro relatando
queimadura ocular com agente químico (ácido muriático) em ambos os
olhos há aproximadamente 1 hora. Qual a sua conduta?
( ) Neutralizar a solução com substância básica, fazer curativo oclusivo e
administrar analgésicos
( ) Lavagem exaustiva dos olhos com solução fisiológica
( ) Não há nada a fazer, já ocorreu lesão profunda do olho após 30 minutos,
encaminhar ao oftalmologista para avaliação de complicações
( ) Proteger imediatamente os olhos com protetor (tipo copinho de café) e
encaminhar ao oftalmologista
2. Paciente do sexo masculino, 18 anos da entrada ao pronto socorro com
estória de trauma contuso (bolada) em olho direito em partida de futebol
queixa-se de visão de flashes luminosos, moscas volantes, diminuição da
visão e dor ocular leve. Qual o diagnóstico?
( ) Descolamento de retina
( ) Fratura do assoalho da órbita
( ) Glaucoma agudo
( ) Luxação de cristalino
3. Paciente do sexo masculino 34 anos, vítima de acidente automobilístico,
não usava cinto de segurança. Queixa-se de diminuição da visão e dor leve.
Ao exame clínico observa-se desvio da pupila e material de coloração
escura sobre a córnea. Qual o seu diagnóstico?
( ) Corpo estranho de córnea
( ) Fratura de assoalho da órbita
( ) Perfuração ocular
( ) Descolamento de retina
4. Paciente do sexo masculino, 22 anos, vítima de agressão, da entrada ao
pronto-socorro com quadro de diplopia, equimose bipalpepral e enoftalmia
em olho esquerdo. Qual o diagnóstico?
( ) Glaucoma agudo
( ) Luxação de cristalino
( ) Descolamento de retina
( ) Fratura do assoalho da órbita
5. Características relacionadas ao quadro de glaucoma agudo:
( ) Dor ocular intensa, miose, diminuição da visão, náuseas e vômitos
( ) Dor ocular intensa, midríase, , diminuição da visão e secreção
( ) Olho vermelho, midríase, secreção ocular e dor ocular intensa
( ) Olho vermelho, midríase, diminuição da visão e náuseas e vômitos
6. Paciente dá entrada Pronto Socorro com quadro de glaucoma agudo. Qual
a sua conduta inicial:
( ) Administração de colírio anestésico e alta com orientações rígidas de
controle pressórico e acompanhamento com oftalmologista
( ) Proteger imediatamente o olho com curativo oclusivo não compressivo e
encaminhar ao oftalmologista
( ) Administração de manitol endovenoso, medicamentos sintomáticos e
encaminhar ao oftalmologista
( ) Baixar imediatamente sua pressão arterial e encaminhar ao oftalmologista
7. Características do diagnóstico diferencial de olho vermelho:
( ) úlcera de córnea: dor ocular, fotofobia e córnea transparente
( ) conjuntivite: secreção, pupilas hiporeagentes e diminuição da acuidade
visual
( ) glaucoma agudo: pupilas em miose, ausência de secreção e pressão intraocular aumentada
( ) uveíte: miose, ausência de secreção e dor ocular
8. Na suspeita de perfuração ocular após traumatismo. Qual a sua conduta:
( ) Encaminhar o paciente imediatamente ao oftalmologista
( ) Utilizar colírios com antibióticos e analgésicos
( ) Lavagem exaustiva do olho com solução fisiológica
( ) Curativo oclusivo não compressivo (tipo copinho de café) e encaminhar ao
oftalmologista
9. Na suspeita de queimadura química. Qual a sua conduta:
( ) Encaminhar o paciente imediatamente ao oftalmologista
( ) Utilizar colírios com antibióticos e analgésicos
( ) Lavagem exaustiva do olho com solução fisiológica
( ) Curativo oclusivo não compressivo e encaminhar ao oftalmologista
10. Nas infecções oculares, devemos observar:
( ) Hordéolo: tumoração palpebral com sinais flogísticos, motilidade ocular
diminuída e reflexos pupilares normais
( ) Uveíte: pupilas em midríase, dor e motilidade ocular diminuída
( ) Conjuntivite: secreção, fotofobia, dor ocular e pupilas hiporeagentes
( ) Celulite orbitária: dor a movimentação ocular, motilidade ocular diminuída e
reflexos pupilares diminuídos
( ) Úlcera de córnea: opacidade corneana, dor ocular e motilidade ocular
diminuída
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