Coleção Temas Básicos de Educação e Ensino ENSINO: AS ABORDAGENS DO PROCESSO Maria da Graça Nicoletti Mizukami. SP: Ed. E. P. U., 1986, 119 p. Características Gerais Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural “Ensino verdadeiro” (Snyders) Privilegia o especialista, os modelos e o professor, elemento imprescindível na transmissão de conteúdos. Voltado para o que é externo ao aluno: o programa, as disciplinas, o professor. Aluno executa prescrições que lhe são passadas pelos agentes externos. Primado do objeto (empirismo). O conhecimento é a “descoberta” do que já existe na realidade exterior. Consideram a experimentação planejada como a base do conhecimento. Modelagem humana por meio de sistemas e modelos de instrução. Busca da competência em tarefas prescritas Controle dos professores por meio de modelos que podem ser alterados, quando necessário, para atingir determinado padrão. “ensino centrado no aluno” Ênfase nas relações interpessoais e no crescimento que delas resulta, bem como na vida psicológica e emocional do indivíduo. O professor presta assistência, sendo um facilitador da aprendizagem e não transmissor do conteúdo. Este advém das experiências do aluno. A aprendizagem é mais que um produto do ambiente, das pessoas ou de fatores que são externos ao aluno. Ênfase dada à capacidade de integrar informações e processá-las. Consideram-se aqui formas pelas quais as pessoas lidam com os estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos verbais. Predominantemente Interacionista. Enfatiza aspectos sócio-políticoculturais. Parte sempre do que é inerente ao povo, sobretudo do que as pessoas assimilaram como sujeitos, não lhes fornecendo, portanto, coisas prontas, mas procurando trazer valores que são inerentes a essas camadas da população e criando condições para que os indivíduos os assumam e não somente os consumam. Homem Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural Aluno é receptor passivo. O homem é considerado como inserido em um mundo que irá conhecer por meio de informações que lhe serão fornecidas e que se decidiu serem as mais importantes e úteis para ele. Ênfase no que é externo ao homem. O homem é conseqüência das influências ou forças existentes no meio ambiente. O homem não é livre e pode ser moldado, transferindo-se o controle da situação ambiental para o próprio sujeito de forma que a pessoa se torne auto-controlável, auto-suficiente. O homem está situado no mundo em processo contínuo de descoberta de seu próprio ser, ligando-se a outras pessoas e grupos. Não há modelos e regras prontas e sim um processo de vir-a-ser, onde o objetivo último do ser humano é a auto-realização ou uso pleno de suas potencialidades e capacidades. O homem como arquiteto de si mesmo. O conhecimento advém da interação entre o homem e o mundo, entre sujeito e objeto. O indivíduo é um sistema de inteligência aberto, em reestruturações sucessivas, em busca de um estágio final nunca alcançado. A inteligência desenvolve-se ontogenética e filogeneticamente, sendo uma construção histórica. O grau de operatividade – mental, motora e verbal – está de acordo com o nível de desenvolvimento alcançado. O contexto histórico é determinante para o desenvolvimento do ser, que possui raízes espaço-temporais: é um ser situado no e com o mundo. O homem é o sujeito único de sua educação; toda ação educativa deverá promover o próprio indivíduo e não ser instrumento de seu ajuste à sociedade. Mundo Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural O mundo é externo ao indivíduo e, por intermédio dos conhecimentos adquiridos pelo processo de educação formal, além de outras agências, tais como família e Igreja entre outros, ele adquirirá conhecimento. À medida que confrontar seus conhecimentos com os existentes, terá uma compreensão mais sofisticada do mundo. De posse deste instrumento o indivíduo também estará O mundo já é construído e o homem é produto do meio. O meio pode ser manipulado; nesse sentido, o comportamento pode ser alterado por intermédio dos elementos ambientais. As contingências de reforço são as relações entre a ocasião em que ocorre a resposta, e as conseqüências reforçadoras. Estas são determinantes para que a formulação das relações A realidade é um fenômeno subjetivo, pois o ser humano reconstrói em si o mundo exterior, partindo de sua percepção, recebendo os estímulos, as experiências, atribuindo-lhes significado. A visão de mundo e de realidade é desenvolvida impregnada de conotações particulares na medida em que o homem experencia o mundo e os Considerando-se o fato de que se trata de uma perspectiva predominantemente interacionista, homem e mundo são vistos conjuntamente, já que o conhecimento é o produto da interação deles, sem ênfase em qualquer um dos pólos. À medida que o homem aumenta seu controle sobre o meio, colocando-o a seu serviço, ele modifica o meio e se Por ser uma abordagem interacionista devem-se considerar o homem e o mundo conjuntamente, embora o sujeito seja o elaborador e criador de conhecimento. A interação sujeitoobjeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua práxis. O homem está situado no mundo, possui raízes espaço-temporais. dando sua contribuição às mudanças entre um organismo e seu meio elementos experenciados do mundo. ambiente tornem-se adequadas. adquirindo significados para segundo sua percepção. vão modifica. ele, Sociedade-cultura Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural O objetivo educacional normalmente está ligado intimamente com os valores apregoados pela sociedade à qual se vincula. A hierarquização dos indivíduos se dá pela sua formação. A avaliação e a aprovação do indivíduo determinam o quanto de conhecimento ele adquiriu; isto é, se ele atingiu os níveis culturais propostos pela sociedade. Somente com infraestrutura sociocultural adequada é que serão realizadas mudanças sociais. Sociedade ideal é aquela em que há planejamento social e cultural, sendo o indivíduo peça a ser moldada. É ser passivo e respondente ao que dele é esperado, como uma peça que possui função e de quem se espera eficiência. Nesse sentido o controle e o diretivismo do comportamento humano são considerados como inquestionáveis. Preocupação com o indivíduo e a valorização do relacionamento interpessoal. Ênfase nos processos de aprendizagem e não no estado final, criando indivíduos responsáveis em uma sociedade cujos valores não são baseados na propriedade, no consumo, mas no ser. O desenvolvimento social deve caminhar em direção à democracia, que implica deliberação comum e responsabilidade pelas regras que os indivíduos seguirão. Neste sentido, em qualquer forma de organização social a liberdade é a participação ativa na criação de regras comuns para todo o grupo. Toda intervenção desequilibra e contribui para gerar a superação em direção a um reequilíbrio. Isso permite a evolução. O homem cria a cultura na medida em que, integrando-se às condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. Cultura é toda interação de homens que, pelas atividades que desenvolvem, revelam-se criadores e transformadores, desde que existam atitudes críticas e a libertação não se faça por acaso, mas pela sua busca na práxis. Conhecimento Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural A inteligência é uma faculdade capaz de acumular/armazenar informações e a atividade do ser humano é a de incorporar informações. Grande preocupação com o passado, como modelo a ser imitado e como lição para o futuro. A aquisição de conhecimento se dá pela memorização. Abordagem empírica: o conhecimento é o resultado direto da experiência. A resposta do indivíduo advém das relações de causa e efeito no seu comportamento. Assim, o conhecimento é produto de processos neurológicos e estruturado indutivamente, via experiência que se situa entre estímulos e respostas. A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído. O sujeito tem papel central e primordial na elaboração e criação do conhecimento. O único homem que se educa é aquele que aprendeu a aprender. O conhecimento é inerente à atividade humana. O conhecimento é uma construção contínua e ativa. Implica uma evolução das estruturas do pensamento tornando-as mais complexas. Assim, o sujeito nas diferentes formas de interação com o objeto, em que a criatividade é essencial, molda, forma o seu universo de conhecimentos, que não é único nem finito. Nesse processo evolutivo, criar é fazer novas combinações, reorganizações mentais. A realidade desafia a capacidade do homem de evoluir. Assim, a elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao processo de conscientização dele em relação ao seu meio. Este processo é sempre inacabado, contínuo e progressivo. A.V. Pinto (1960) formulou a tipologia do estágio do conhecimento humano em: consciência intransitiva, consciência transitiva ingênua e consciência transitiva. Educação Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural A educação é concebida como um produto, já que os modelos a serem alcançados já estão estabelecidos; daí a ausência de ênfase no processo. Tratase da transmissão de idéias selecionadas e organizadas logicamente, segundo quem as organiza, de acordo com seus critérios. A educação está intimamente ligada à transmissão cultural. Assim, deverá transmitir comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para a manipulação e controle do mundo/ambiente. O comportamento é moldado pelas respostas positivas a Educação centrada no aluno. Ela ultrapassa os portões da escola e preocupa-se com a formação do homem e não somente com a do aluno; é educação para a vida. Considera-se educação tudo o que estiver a serviço do crescimento pessoal, interpessoal ou intergrupal. A educação está centrada na capacidade de socialização do indivíduo e nas trocas de conhecimento no grupo. As estruturas exteriores servem de matéria para o desenvolvimento natural do ser humano. O aluno aprende por si, desenvolve a personalidade e obtém o É pela consciência da realidade e, mais ainda, pela capacidade de transformala que se realizará a educação. Será objetivo primeiro de toda a educação: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação. estímulos externos, e que são reforçadas. O indivíduo não participa das decisões curriculares que são tomadas por um grupo do qual ele não faz parte. instrumental lógico-racional norteará sua autonomia. que Escola Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural A escola é por excelência o lugar onde se realiza a educação fundamentada na sala de aula, funcionando como uma agência sistematizadora de uma cultura complexa. O professor é o mediador entre os alunos e os modelos. As relações interpessoais ficam em segundo plano e o individual (mas o individual de quem formula a sistematização!!!) é valorizado. A escola atua como agência educacional a serviço do sistema social. Transmite os padrões comportamentais aceitos como úteis e desejáveis dentro de determinado contexto social. Assim, a escola atende aos objetivos de caráter social, à medida que atende àqueles que lhe conferem o poder de educar. A escola respeita o sujeito tal como ele é. Ela é instrumento para que ele sedesenvolva em plena liberdade. O princípio básico consiste na idéia da não interferência no crescimento da criança e de nenhuma pressão sobre ela, para que ela adquira autonomia. A escola é o espaço desencadeador do pensamento e da formação do indivíduo. Possibilita o desenvolvimento das ações motora, verbal e mental, de forma que o aluno possa, posteriormente, intervir no processo sociocultural e inovar a sociedade. É condição indispensável que haja trabalho em grupo, que os indivíduos ajam espontaneamente e que os objetivos a serem alcançados sejam coletivos. A educação não se restringe à escola. Esta é um local onde existe a possibilidade de crescimento mútuo, professores e alunos, no processo de conscientização. Isto implica em termos escola, currículos e prioridades diferenciados A escola existe em um contexto histórico de uma determinada sociedade. Para ser compreendida é necessário que entenda-se como o poder se constitui na sociedade e a serviço de quem está sendo exercido. Ensino-aprendizagem Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural Ênfase dada a situações de sala de aula nas quais os alunos são “instruídos” e “ensinados” pelo professor. Os conteúdos e as informações têm de ser adquiridos, os modelos imitados. É um ensino preocupado mais com a variedade e a quantidade de conceitos/noções/informações do que com a formação do pensamento reflexivo. É caracterizado pelo verbalismo do mestre e pela memorização do aluno. Ensinar consiste em utilizar determinados condicionantes e reforçadores (elogios, notas, prêmios etc.) que eduquem os alunos, sendo de responsabilidade do professor assegurar a aquisição do comportamento pelo aluno. É dada ênfase à organização dos elementos para as experiências curriculares. Essa estrutura determinará os caminhos adequados a serem seguidos pelos alunos para o comportamento ideal desejado. Centrada na pessoa (primado do sujeito). Consiste em um conjunto de técnicas que implementa a atitude básica de confiança e respeito pelo aluno. Todo o conhecimento é adquirido pelo indivíduo a partir das suas próprias descobertas e ações. O ensino passa a ser para personalidades únicas, respondendo a circunstâncias únicas, em um tipo especial de relacionamento. Aprender implica integrar o objeto a esquemas mentais. O sujeito é priorizado e todas as ações devem ajustar-se ao aluno no decorrer de sua formação. A inteligência é o principal instrumento da aprendizagem e o ensino é baseado no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigação, na solução de problemas por parte do aluno que, assim, progressivamente, alcança plena autonomia: aprende a aprender. O processo é aquele que se forja com o aluno e não para ele na luta incessante de recuperação de sua humanidade. A dialogicidade é a essência desta educação. O educador é sempre um sujeito cognoscente, quer quando se prepara, quer quando se encontra dialogicamente com os educandos. Uma situação de ensino-aprendizagem deverá procurar a superação da relação de poder entre professor e aluno. Professor-aluno Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural A relação professor-aluno é vertical, sendo que o primeiro detém o poder decisório quanto à forma de aprendizado do segundo. Todo conteúdo advém do professor, sendo este o mediador entre os diferentes O professor é o planejador e implementador do sistema de ensinoaprendizagem para que o desempenho do aluno seja maximizado. Sua função é identificar e aplicar as contingências de reforço que promovem as melhores O professor é um ícone do ensino, a quem compete, por determinação da sociedade, a educação dos outros. Então, o professor assume a função de “facilitador”, enquanto o aluno deverá ser compreendido como um ser que se O professor é o fomentador das idéias do aluno. Ele deve assumir o papel de investigador, pesquisador, orientador, coordenador, levando o aluno a trabalhar o mais independentemente possível. Em reciprocidade, cabe ao A relação professor-aluno é horizontal e não imposta. É preciso que o educador torne-se educando e viceversa. O professor deve estar engajado na prática desmitificadora e questionar, com o aluno, a cultura dominante, indivíduos e grupos. Em casos respostas dos alunos. extremos as relações sociais são suprimidas e a classe permanece intelectual e afetivamente dependente. autodesenvolve. aluno um papel essencialmente ativo para a busca de respostas aos questionamentos propostos, usando para isso todas as ferramentas possíveis que envolvam as atividades mentais, verbais e motoras. valorizando sua linguagem e sua cultura, criando condições para que cada um deles analise seu contexto e produza cultura. Metodologia Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural Metodologia totalmente centrada no professor. Caracteriza-se pela aula expositiva e demonstrações do professor à classe, tomada quase como auditório. O professor fornece conteúdo préestabelecido e o aluno limita-se, passivamente, a escutá-lo. Essa abordagem possui variantes. Incluem-se aqui a aplicação de tecnologia educacional e estratégias de ensino, enquanto formas de reforço no relacionamento professor-aluno. Assim, enfatiza o uso de estratégias que permitam que o maior número possível de alunos atinja altos níveis de desempenho. O importante nesta abordagem é a situação que o educador poderá criar a partir das milhares de maneiras de intervir no processo de aprendizagem sem, contudo, ser dominador. Portanto, é o professor um facilitador que adquire sua própria forma de agir. Em contrapartida, os alunos devem desenvolver senso crítico e serem capazes de aperfeiçoar os processos de aprendizagem. Base na teoria do conhecimento e d desenvolvimento humano. Todo o processo advém da ação do indivíduo, pois ele é o centro do processo, e o fator social ou educativo constitui uma condição de desenvolvimento. Assim, são valorizadas as relações interpessoais, o trabalho em grupo, o respeito mútuo e a cooperação. O ambiente deve ser desafiador, sempre promovendo desequilíbrios que busquem o equilíbrio para a formação do pensamento. Consiste, em primeiro lugar, identificar a situação inicial do indivíduo para assim poder determinar, de forma crítica, a dimensão da realidade em que está inserido. Na medida em que os homens participam ativamente da exploração das temáticas da realidade, sua consciência crítica se aprofunda. Todo o ensino se faz junto ao universo temático da cultura popular ou ao conjunto de seus temas geradores. Avaliação Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural Mede-se a quantidade e a exatidão de informações que o aluno consegue assimilar. As notas obtidas funcionam, na sociedade, como níveis de aquisição do patrimônio cultural. A avaliação torna-se um instrumento importante durante o aprendizado pois determina para o professor em que nível o aluno se encontra. Isso permite a modelagem do comportamento dos alunos durante o processo. A avaliação se dá também ao final do processo para determinar o quanto se aprendeu. Auto-avaliação é predominante. O aluno assume a responsabilidade pela sua aprendizagem e, consequentemente, pelos critérios de sua avaliação, considerando os objetivos que pretende alcançar. A avaliação implica verificar se o aluno adquiriu conhecimento e qual foi sua aproximação de uma norma qualitativa pretendida. Como na avaliação tradicional, podem ser usados testes, provas, notas, exames etc. O processo de avaliação consiste na auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professor e alunos. Considerações finais Abordagem Tradicional Abordagem Comportamentalista Abordagem Humanista Abordagem Cognitivista Abordagem Sociocultural O ensino tradicional prioriza o conteúdo pedagógico e é centrado no professor, sendo a escola o local apropriado para transmissão de conteúdos e confrontação com modelos e demonstrações. O homem é produto do meio e reativo a ele. O meio pode ser controlado e manipulado e, consequentemente, o homem também. Ênfase no sujeito. A ação pedagógica se faz por meio de um facilitador pedagógico que aprende e pode ser treinado nas atitudes que são pertinentes a esta função. Enfatiza-se o subjetivo, a auto-realização e o vir-aser contínuo que é característico do ser humano. Há um grande cuidado com o ensino pré-escolar em que o aluno começa a trabalhar suas capacidades cognitivas, desenvolvendo sua capacidade de investigação. Usa-se uma abordagem mais psicogenética, que possa fornecer diretrizes à ação pedagógica do professor nos diferentes níveis de ensino e de conhecimento A ciência é um produto histórico, a educação um ato político, o conhecimento uma transformação contínua e não um conteúdo programado. A regulação da aprendizagem tem o aluno como centro e não a comprovação de desempenhos com normas e critérios pré-fixados. O aspecto técnico da educação não é descartado, mas é relacionado ao contexto social. adaptação para fins didáticos de Giovani Borher e Victoria Brant, 2002.