aprendizagem e o desenvolvimento de

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EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
APRENDIZAGEM E O DESENVOLVIMENTO DE BRINCADEIRAS
PARA CRIANÇAS DE 07 A 11 ANOS FUNDAMENTADOS EM
PIAGET E VIGOTSKI
DAGANI, Vinicius Lorhan¹
[email protected]
SOUZA, Jackson Miguel Silva de¹
[email protected]
GRZIBOSKI, Jeana Paula¹
[email protected]
MONDINI, Marisa ¹
[email protected]
VILLA, Jonatan¹
[email protected]
BARRO, Dânia²
[email protected]
SILVA, Lisiane Borges da²
[email protected]
DELLANI, Marcos Paulo²
[email protected]
PIVA, Jaine de Lima²
[email protected]
GOMES, José Ricardo²
[email protected]
¹ Discentes do Curso (Educação Física), Nível 2 2016/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
² Docentes do Curso (Educação Física), Nível 2 2016/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.
RESUMO: Este artigo tem como objetivo a aplicação de brincadeiras adequadas para crianças de sete a onze
anos, proporcionando um momento mágico que é o brincar e o aprender, a criança precisa desse tempo, que as
brincadeiras sejam prazerosas, lúdicas buscando seu envolvimento, aprendizagem e desenvolvimento através das
mesmas, demonstrando também o envolvimento do professor. Participaram dessa pesquisa duas turmas de
estudantes do ensino fundamental, com idade entre sete a onze anos, sendo ministrada uma aula com diversas
brincadeiras recreativas, mostrando seus objetivos, observando todas as reações dessas crianças, caracterizando o
aprendizado e desenvolvimento das mesmas que se socializaram desenvolvendo várias habilidades,
comportamentos e atitudes, através do lúdico. Como resultado, a pesquisa, aponta às possibilidades que as
brincadeiras que proporcionam o desenvolvimento dos processos da aprendizagem e desenvolvimento, revelam
os espaços destinados as atividades lúdicas, influência do professor nessas atividades tudo fundamentado em
Piaget e Vigotski. Pode-se concluir que, na busca por brincadeiras adequadas para estes estudantes, somadas ao
desafio da pesquisa, além de proporcionar um momento divertido para eles, também foi de extrema importância
encontrar, aplicar e eles gostarem das brincadeiras, que além da diversão influenciaram no seu aprendizado e
desenvolvimento dos mesmos.
Palavras-chave: Brincar, Aprendizagem, Desenvolvimento, Educação Infantil
ABSTRACT: This article aims at applying appropriate games for children seven to eleven, providing a magical
moment that is the play and learning, the child needs this time, the games are enjoyable, entertaining seeking
their involvement, learning and development therethrough, also demonstrating the involvement of the teacher.
Participated in this study two groups of elementary school students, aged seven to eleven years, taught a class
with various recreational games, showing their goals, observing all the reactions of these children, featuring the
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learning and development of those who socialized developing various skills, behaviors and attitudes through
play. As a result of the research, points out the possibilities that have the games for the development of learning
and development processes, reveal the spaces for recreational activities, influence of the teacher in these
activities all based on Piaget and Vigotski. It can be concluded that, in the search for appropriate games for these
students, plus the challenge of research, in addition to providing a fun time for them, was also of extreme
importance to find, apply and they like the games that besides the fun influenced the their learning and their
development.
Keywords: Playing, Learning, Development, Early Childhood Education.
1 INTRODUÇÃO
As crianças nascem e crescem com a necessidade de brincar, pois é uma das atividades
mais importantes para a criança sendo indispensável à saúde física, emocional e intelectual.
Através do brincar, a criança desenvolve a linguagem, o pensamento, a socialização, a
iniciativa e a auto-estima, preparando–se para ser capaz de enfrentar desafios e participar na
construção de um mundo melhor.
Segundo Freire (2002) através da importância que a educação exerce, pode-se dizer
que é brincando que se aprende em todas as fases da vida. “Há uma relação entre a alegria
necessária à atividade educativa e a esperança. A esperança de que professor e alunos juntos
podem aprender ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos a
nossa alegria.”
Na abordagem histórico-cultural feita por Vigotski (2007), brincar é satisfazer
necessidades com a realização de desejos que não poderiam ser imediatamente satisfeitos,
onde brincadeira facilita a apreensão da realidade. É ao mesmo tempo a atividade e a
experiência que envolve a participação total do indivíduo. Exige movimentação física,
envolvimento emocional, além de provocar o desafio mental.
Estas brincadeiras foram introduzidas em 1818 por Froebel, que depois de avaliar
crianças de diferentes idades, preveu assim uma educação prática que ao mesmo tempo, aceita
o treinamento das habilidades que elas já tinham e o aparecimento das novas, um dos
fundamentos do aprendizado.
As técnicas utilizadas até hoje em Educação Infantil devem muito a Froebel. Para
ele, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não são
apenas diversão, mas um modo de criar representações do mundo concreto com a
finalidade de entendê-lo. Com base na observação das atividades dos pequenos com
jogos e brinquedos, Froebel foi um dos primeiros pedagogos a falar em autoeducação, um conceito que só se difundiria no início do século XX, graças ao
movimento da Escola Nova, de Maria Montessori e Célestin Freinet, entre outros
(FERRARI, 2011 p. 01).
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Froebel antes de Piaget também dividiu o aprendizado em três estágios, cada estágio
com brincadeiras em etapas diferentes, para que melhor pudesse ser o conhecimento dessas
crianças.
Froebel defendia a educação sem imposições às crianças porque, segundo sua teoria,
elas passam por diferentes estágios de capacidade de aprendizado, com
características específicas, antecipando as idéias do suíço Jean Piaget. Froebel
detectou três estágios: primeira infância, infância e idade escolar. “Em seus escritos,
ele demonstra como a brincadeira e a fala, observada pelo adulto, permite apreender
o nível de desenvolvimento e a forma de relacionamento infantil com o mundo
exterior” (FERRARI, 2011 p. 01).
O brincar está em todos os tempos e lugares e fazendo parte do conjunto histórico e
social da criança. Sendo recriada com seu domínio de imaginação e criação. As brincadeiras
antigas e modernas estão presentes nas vidas das crianças, com diferentes formas de brincar,
porque hoje temos diversos objetos e espaços disponíveis para isso.
É muito importante o professor, estimular o aluno a brincar, jogar, cantar, dramatizar,
etc, porque faz parte da vida dele. Isso o ajudará a tomar decisões, a ser criativo e
desembaraçado, a conquistar seu espaço junto ao grupo. No ato de brincar, a criança interpreta
diferentes papéis, assumindo responsabilidades e desenvolvendo atitudes de respeito, além de
uma disciplina liberal para a vida em sociedade.
Para Vigotski citado no artigo de Bosqueiro (2010) as brincadeiras são atividades
específicas da infância, na quais a criança recria a realidade usando sistemas simbólicos. É
uma atividade social, com contexto cultural e social. Acredita-se ainda que seja enorme a
influência do brinquedo no desenvolvimento da criança. É no brinquedo e no jogo que a
criança aprende a agir numa esfera cognitiva.
As brincadeiras propiciam a superação das etapas do desenvolvimento do ser afetivo.
As crianças se aproximam dos companheiros com quem têm afinidades, descobrindo a
importância de cultivar amizades. Sendo uma a atividade mais típica da vida humana, por
proporcionar alegria, liberdade e contentamento. É a ação que a criança desempenha ao
concretizar as regras da brincadeira e ao mergulhar na ação lúdica.
Piaget citado no artigo de Bosqueiro (2010) a brincadeira é essencial para contribuir
no processo de aprendizagem. Ao lançar uma atividade desconhecida seja um jogo ou uma
brincadeira, o aluno entrará em conflito. No entanto, logo ao tomar conhecimento e
compreender melhor as idéias, este estará assimilando e acomodando o novo conhecimento.
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Este estudo tem como objetivo a aplicação de brincadeiras adequadas para crianças de
sete a onze anos, proporcionando um momento mágico que é o brincar e o aprender, a criança
precisa desse tempo, que as brincadeiras sejam prazerosas, lúdicas buscando seu
envolvimento, aprendizagem e desenvolvimento através das mesmas, demonstrando também
o envolvimento do professor.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Entendemos que o brincar é importante para o desenvolvimento da criança e Vigotski
(2007) confirma essa afirmação. O autor coloca que o brincar é uma atividade que estimula a
aprendizagem, pois cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança:
No brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual de
sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela fosse
maior do que ela é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o
brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento sob forma condensada,
sendo ele mesmo uma grande fonte de desenvolvimento. (VIGOTSKI, 2007, p. 134)
É nas brincadeiras e nos jogos que as crianças formam e trabalham o seu cognitivo,
principalmente na Educação Infantil, sendo que através deles as crianças interagem melhor
entre si e com todas as outras pessoas no meio em que vivem, algumas crianças trazem
brincadeiras de casa e isto faz ela se reconhecer no meio social familiar e escolar.
De acordo com Vigotski (1979), a criança aprende muito ao brincar. O que
aparentemente ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante
ferramenta para o seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, psicológico.
Desde o nascer da criança a atividade lúdica está presente, por isso a importância de
desenvolvermos os estudos sobre os tipos de jogos nas diferentes concepções, mostrando a
importância dos mesmos no desenvolvimento infantil.
Iniciando nossa pesquisa investigando sobre o brincar e a brincadeira ideal para a
idade proposta segundo as concepções de Piaget e Vigotski, e as contribuições que esta
pesquisa nos trouxe para estas crianças, observando a aprendizagem e o desenvolvimento da
criança.
Segundo Piaget citado no trabalho de Moreira (1999), o conhecimento não pode ser
concebido como algo predeterminado desde o nascimento (inatismo), nem como resultado do
simples registro de percepções e informações (empirismo): o conhecimento resulta das ações
e interações do sujeito no ambiente em que vive. Todo conhecimento é uma construção que
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vai sendo elaborado desde a infância, por meio de interações do sujeito com os objetos que
procura conhecer, sejam eles do mundo físico ou do mundo cultural. O conhecimento resulta
de uma inter-relação do sujeito que conhece com objeto a ser conhecido.
Ao observarmos as crianças brincando, compreendemos a forma que ela constrói seu
mundo, e o que ela trás da realidade para este mundo, brincando a criança se expressa,
deixavam transparecer o que sentiam naquele momento. Expressavam aquilo que tinham
dificuldade de colocar com palavras, seja pelo fato de algumas serem tímidas e através da
brincadeira se soltarem mais.
Segundo Sebastiani (2003) é através das brincadeiras a criança reflete, organiza,
constrói, destrói, e reconstrói seu universo.
Hoje em dia muito se fala sobre a importância do brincar e da brincadeira para o
desenvolvimento físico e cognitivo da criança, assunto não tão incomum, principalmente para
os adultos que vivenciaram a infância e reconhecem em sua prática diária o quanto é
importante incentivar que esta criança seja criança e que aproveite toda essa fase.
Neste caso, como futuros educadores sabendo-se da importância deste brincar e da
brincadeira teremos que conhecer de forma clara as brincadeiras que serão oferecidas, pois
estas devem estar de acordo com o nível de desenvolvimento em que esta criança se encontra.
Piaget citado no trabalho de França (2011) classifica as fases de desenvolvimento em
quatro estágios de evolução mental, onde cada estágio é um período em que o pensamento e o
comportamento infantil é caracterizado por uma forma específica de conhecimento e
raciocínio. Esses quatro estágios são: Sensório motor 0 a 2 anos, Pré – operatório 2 a 7anos,
Operatório Concreto 7 a 11 anos e Operatório Formal 12 anos em diante.
A base desse trabalho é a fase de desenvolvimento Operatório Concreto (7 a 11 anos)
que foi a idade escolhida para construção desse artigo.
É neste estádio que se reorganiza verdadeiramente o pensamento. Como já referi no
estádio anterior as crianças são sonhadoras, muito imaginativas e criativas. É a partir
deste estádio (operações concretas) que começam a ver o mundo com mais realismo,
deixam de confundir o real com a fantasia. É neste estádio que a criança adquire a
capacidade de realizar operações. Podemos definir operação como a ação
interiorizada - realizada no pensamento, componível - composta por várias ações;
reversível - pode voltar ao ponto de partida. A criança já consegue realizar
operações, no entanto, precisa de realidade concreta para realizar as mesmas, ou
seja, tem que ter a noção da realidade concreta para que seja possível à criança
efetuar as operações. (CARVALHO, 2006, p.01)
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O desenvolvimento da criança, o aprendizado e suas relações são temas centrais nos
trabalhos de Vigotski. Ele desenvolveu pesquisas importantes sobre a atividade infantil que
tem relações com o desenvolvimento o brinquedo.
Segundo Vigostski (1998), para entendermos o desenvolvimento da criança, é
necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para colocálas em ação. O seu avanço está ligado a uma mudança nas motivações e incentivos, por
exemplo: aquilo que é de interesse para um bebê não o é para uma criança um pouco maior.
A criança satisfaz algumas necessidades com brinquedo, mas essas necessidades vão
evoluindo com o tempo através do seu desenvolvimento. Assim, como as necessidades das
crianças vão mudando, é fundamental conhecê-las para compreender o brinquedo como uma
forma de atividade.
Vigotski (1998) afirma que a essência do brinquedo é a criação de uma nova relação
entre o campo do significado e o campo da percepção visual, ou seja, entre situações no
pensamento e situações reais. Essas relações irão permear toda a atividade lúdica da criança.
Será também importante indicador do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma
de encarar o mundo e suas ações futuras.
Além da brincadeira e a criança por si só já aprende, o professor também deve facilitar
a aprendizagem, criando condições para que as crianças explorem seus movimentos,
manipulem materiais, interagem com seus companheiros e resolvam situações-problemas.
Com o ato brincar, espera-se que as relações entre as crianças possam contribuir nas
atividades apresentadas pelos professores para enriquecer à dinâmica das relações sociais na
sala de aula. Cada dia na vida de uma criança é cheio de atividades e de novas situações de
aprendizagem, a criança aprende vivendo, experimentando, fazendo descobertas, agindo,
construindo seu conhecimento a partir da leitura que faz do mundo, ou seja, de sua realidade.
Há também instituições que defendem as brincadeiras, achando que as crianças
aprendem muito no decorrer dessas atividades. No entanto os professores são
orientados no sentido de estabelecer os temas das brincadeiras, os papéis que os
integrantes dos grupos devem assumir como brincar, o que dizer e assim por diante.
(SEBER, 1995, p. 52).
Os professores precisam estar conscientes que o brincar é muitas vezes estimular
àquela criança que não tem nada em casa, e que pode reviver a aprendizagem de uma maneira
muito mais satisfatória.
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3 MATERIAL E MÉTODO
A pesquisa constitui-se em um estudo qualitativo do tipo descritivo, visando discutir a
importância dos jogos e brincadeiras para a aprendizagem e desenvolvimento infantil na fase
operatória concreta que se define dos sete a onze anos.
Participaram dessa pesquisa duas turmas de estudantes de uma escola do Rio Grande
do Sul. Na seleção dos participantes, foi-se adotado o seguinte critério de inclusão: Alunos do
primeiro ao sexto ano (1º ao 6º ano)’ do ensino fundamental, com idade entre sete a onze
anos, no qual foi escolhida uma turma de oito anos e outra de dez anos.
Na coleta de dados foram utilizadas pesquisas bibliográficas em livros, revistas e
internet, dando enfoque principal nos autores Piaget e Vigotski. Também dentre a faixa etária
citada acima, foi escolhido duas turmas, uma do quarto ano e outra do quinto ano sendo
ministrada uma aula com diversas brincadeiras recreativas, mostrando seus objetivos, sendo
algumas competitivas e outras cooperativas.
As brincadeiras ministradas que foram usadas para esse trabalho são as seguintes: Jogo
da Velha como aquecimento; Pique Bandeira, Sempre Cabe Mais Um, Mãe Da Rua como
parte principal; Por ultimo Telefone Sem Fio para volta à calma e após o alongamento. Sendo
cada uma delas a correta para faixa etária/ série.
Durante
o
recolhimento
das
informações,
observamos
todas
as
reações,
comportamentos, dificuldades, facilidades com as brincadeiras propostas a estes alunos. Para
melhor entender a prática da brincadeira correta para a respectiva idade e qual a intervenção
dessa prática no aprendizado desses alunos.
Na análise de dados, foram classificados como variável independente o brincar sendo a
maior expressão do desenvolvimento humano, sendo a mais importante na construção desse
artigo. Essa variável foi selecionada por melhor caracterizar o aprendizado e desenvolvimento
dessas crianças que se socializaram desenvolvendo várias habilidades, comportamentos e
atitudes, através do lúdico.
4 ANÁLISE E RESULTADOS
Na escola as crianças seguiam uma rotina diária que incluía à hora do lanche, um
tempo reservado para o pátio e os outros momentos da rotina. Os espaços da escola
freqüentados pelas crianças eram basicamente a sala, o ambiente em que o lanche era servido,
o pátio e com menor freqüência uma pequena área externa em frente à sala de aulas com um
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pequeno gramado e uma área parcialmente coberta. Para essa análise o foco estará na sala e
no parque, pois foram os ambientes mais freqüentados. O parque agradável, amplo, com
árvores, grama e alguns brinquedos. A sala não fugia dos modelos das salas de escolas
infantis, com mesinhas e cadeirinhas, um quadro negro, mesa da professora, armário para
materiais.
Entre os brinquedos que ficavam no pátio, sempre ao alcance das crianças, estavam
algumas cordas, algumas bolas, goleiras para jogar futebol, bambolês, enfim. Vale ressaltar
que, enquanto a observação estava sendo feita. Alguns brinquedos não se encontravam em um
estado muito bom, estavam velhos e sujos.
Os momentos de brincadeiras com grande intervenção foram sempre no pátio da
escola, onde brincamos com os alunos de jogo da velha, pique bandeira, sempre cabe mais
um, mãe da rua, queimada, sete passes, telefone sem fio, ensinando como brincava e
brincando junto.
Para o jogo da velha foi utilizado nove bambolês, forma-se um quadrado do jogo da
velha. Para iniciar o jogo, são formados dois grupos: um do X e outro do O. A ação deve ser
conjunta, pois as peças desse tabuleiro serão três objetos de uma cor e três de outra cor e eles
devem correr e colocar o objeto no bambolê que escolherem. O objetivo, no jogo, é tentar
fazer o mais rápido e corretamente o jogo de forma que fiquem três objetos na horizontal,
vertical ou diagonal.
O Jogo da Velha (ou Jogo do Galo, ou Tic Tac Toe) é milenar. Estudiosos de jogos
antigos dizem que no Antigo Egito já havia registros de tabuleiros da “Velha”
esculpidos em pedras. Caminhando mais na linha do tempo, há rumores que o jogo
ganhou este nome porque era brincado pelas senhoras mais idosas nas cortes
européias que já não tinham a visão tão boa para bordar. (CAMARGO, 2016, p. 01)
O jogo da velha reinventado sendo agora praticado também ao ar livre foi feito com
esses estudantes onde além desenvolverem a agilidade para acabar primeiro, tinham que ter
muita atenção onde estavam colocando o objeto no bambolê, precisavam pensar antes de
jogar, sendo uma brincadeira que estimule a estratégia e o cognitivo da criança.
As habilidades motoras precisam ser desenvolvidas, sem dúvida, mas devem estar
claro quais serão as conseqüências disso do ponto de vista cognitivo, social, e
afetivo. Sem se tornar uma disciplina auxiliar de outras, a atividade da Educação
Física precisa garantir que, de fato, as ações físicas e as noções lógico-matemáticas
que a criança usará nas atividades escolares e fora da escola possam se estruturar
adequadamente. (FREIRE, 1997, p. 24)
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Na brincadeira pique bandeira as crianças foram divididas em dois times. Cada time
com um lado da quadra. Na linha de fundo de cada espaço é fincada a bandeira do time. O
objetivo é roubar a bandeira adversária e proteger a sua, atravessando o campo adversário
correndo. Quando um ou mais jogador tenta atravessar o campo inimigo, precisa cuidar para
não ser pego por nenhum de seus adversários, senão fica “preso” e não pode mais ajudar seu
time. Os jogadores presos no campo adversário só podem ser libertados pelo toque de um de
seus companheiros de time. Enquanto parte do time se dedica à conquista da bandeira do
outro, o resto fica incumbido de proteger a sua própria bandeira evitando que os adversários
cheguem até ela, e de vigiar os presos, para que seus colegas não o libertem. O jogo acaba
quando um dos times conseguirem trazer para seu campo a bandeira do outro. Sendo o
objetivo a estratégia, trabalho em equipe, competição das equipes.
No brinquedo, no entanto, os objetos perdem sua força determinadora. A criança vê
um objeto, mas age de maneira diferente em relação àquilo que vê. Assim, é
alcançada uma condição em que a criança começa a agir independentemente daquilo
que vê. (VIGOTSKI 1998, p.127)
No brincar, a criança consegue separar pensamento de objetos, e a ação surge das
idéias, não das coisas. Por exemplo: um pedaço de TNT tornasse uma bandeira na brincadeira
pique bandeira. Isso representa uma grande evolução na maturidade da criança
Na brincadeira sempre cabe mais um as crianças ficavam no centro da quadra
formando um circulo, a espalhamos bambolês pelo espaço. O numero de bambolês será
inferior ao numero de participantes. Ao sinal, todos deverão se posicionar dentro de um
bambolê, a um novo sinal saiam de dentro do bambolê, os números de bambolê vão
diminuindo a cada rodada, porém nenhum aluno sai da atividade. Conforme os bambolês vão
diminuindo terão que achar uma forma criativa de todos se posicionarem dentro dos bambolês
sem que fique ninguém de fora.
De acordo com SESC (1999) os jogos Cooperativos é uma abordagem filosóficopedagógica criada para promover a Ética da Cooperação e a melhoria da qualidade de vida
para todos, sem exceção.
Essa mediação é muito interessante, pois não impõe nada, ninguém participou
obrigado, sendo que todos têm que cooperar se ajudar para que juntos possam ficar dentro do
bambolê. Mesmo não sendo obrigados a brincar, toda a turma participou dessa atividade.
Na brincadeira mãe da rua escolhemos um participante para ser a mãe da rua. Com um
giz, desenhe duas riscas paralelas com uma distância de cerca de dois metros entre elas. O
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lado de dentro das riscas será a rua e o lado de fora, as calçadas. Cada time ficará em uma das
calçadas. Tem que atravessar para o outro lado sem ser apanhado pela mãe da rua. Vence a
equipe que ficar com maior número de jogadores. Você pode criar dificuldades para os
jogadores atravessarem a rua, como formar uma corrente com os jogadores pegos na “rua”.
Com o objetivo: Atenção, agilidade, coordenação motora, velocidade.
Esta brincadeira foi a que as crianças menos gostaram, pois aqueles pegos pela colega
que fora escolhida para ser a mãe da rua tinham de ajudar a pegar de mãos dadas os outros
colegas, sendo assim um pouco cansativo, e uns queriam pegar aqueles que estavam de um
lado e outros do outro lado fazendo com que arrebentassem à corrente feita com as mãos,
perdendo assim o interesse da brincadeira.
Nos sete passes após a divisão dos participantes em dois grupos, solicitar que se
espalhem pela área de jogo. O jogo terá início com a bola ao alto. A equipe de posse de bola
deverá tentar efetuar sete passes, sem que haja interrupção da equipe adversária. A cada sete
passes efetuados com êxito, a equipe marcará um ponto, reiniciando assim a contagem.
A contagem dos passes deverá ser efetuada em voz alta e clara. A cada bola interceptada pela
equipe adversária a contagem reinicia do zero. Com o objetivo: Socialização entre os
integrantes do grupo, agilidade, velocidade.
Para Silva e Pedroso (2008) da mesma maneira que há cooperação nos Jogos
Competitivos, também há competição nos Jogos Cooperativos, como é o caso dos jogos de
inversão que é um jogo baseado no esporte de rendimento, onde ele usa como exemplo, o
Voleibol, em que a diferença está na adaptação das regras que permite a participação de todos
os jogadores nos dois times, dessa maneira, há competição e não rivalidade entre as equipes, e
nós usamos essa mesmo teoria nas brincadeiras mãe da rua e sete passes.
Na queimada foram feitos dois times, cada time fica situado em um campo e um dos
jogadores de cada lado deverá ser colocado atrás da linha de fundo do campo adversário. A
partida do jogo é iniciada com o apito do instrutor, assim um jogador do partido a quem coube
a bola arremessa-a ao campo adversário com o objetivo de atingir, “queimar”, algum jogador
adversário, o jogador que será atingido se encaminhara ao céu junto com o jogador da sua
equipe. Com o objetivo: movimento, destreza, domínio e competição das equipes.
Conforme diz Camargo (2012) os jogos competitivos tem como sua essência estimular
a competição entre os participantes, porém é importante criar uma face educativa, para ensinar
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crianças e adolescentes que perder ou ganhar não é o que importa, e sim fazer com que todos
trabalhem por um objetivo em comum.
A queimada sempre predominou nessa turma. As brincadeiras, mesmo que já
chegassem às crianças com regras prontas sempre eram aceitas e divertidas para essas
crianças. Em um momento que as crianças brincavam, por exemplo, percebemos que não
estava muito interessante, pois quem era morto tinha que sair da brincadeira e então
colocamos todos aqueles que iam sendo mortos no céu para que pudessem continuar
brincando, na mesma hora as crianças se animaram e continuaram o jogo. A professora
mostra outras possibilidades, o que motiva a criança a continuar, a se divertir.
Brincando as crianças nem perceberam, mas estavam aprimorando sua coordenação,
equilíbrio, lateralidade de uma forma prazerosa e a criança que tem a coordenação estimulada,
futuramente terá mais facilidade nos estudos e no meio social. Nessa perspectiva
reconhecemos o papel da brincadeira para a formação da criança, que a mesma estimula a
criança a fazer uso de técnicas para que no futuro eles se desenvolvam melhor.
E por ultimo a brincadeira telefone sem fio e um leve alongamento dos membros
superiores e inferiores, onde todos fecharam um círculo, um ao lado do outro, e a brincadeira
começou com professor elaborando uma frase e dizendo-a bem baixinho no ouvido do
participante que estiver ao seu lado. Este repete a frase, como a ouviu, para a próxima pessoa
e assim sucessivamente até o último jogador, que deve dizer a frase em voz alta. Raramente
ela será a mesma dita pela primeira pessoa da roda, o que garante a diversão do jogo.
Quando a criança brinca, ela não só descarrega energia, mas esta desenvolvendo sua
atenção, concentração, força, audição e evoluindo socialmente e fisicamente. Na
aplicabilidade das brincadeiras para pesquisa, constatamos que a técnica usada foi muito
aceita pelas mesmas, pois se sentiram a vontade e se divertiram muito.
Nos momentos em que trouxemos e ensinamos essas brincadeiras, todas as crianças
brincaram juntas, se divertiram e se mostraram interessadas em novas brincadeiras. A situação
de ensinar uma brincadeira não parece ser muito freqüente na turma, perceber essa vontade
das crianças seria interessante para que proporcionasse à turma mais momentos como o
descrito acima.
Não fomos ao sentido de obrigar ou impor uma atividade, mas sim de mostrar,
incentivar e motivar as crianças. Não é pela necessidade da livre-escolha nas brincadeiras que
as crianças não podem realizar atividades propostas. Mas aparece no sentido de dar a
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oportunidade para a criança de participar de atividades dirigidas, programadas e também
possibilitar que a criança crie, manifeste-se e expresse-se de diferentes formas e sem medo,
assim como recomenda Faria (2002).
De todas as outras brincadeiras que ensinamos a eles, algumas já sabiam como
brincava, mas colocamos algumas regras diferentes para que as brincadeiras se tornassem
mais interessantes para eles, e os motivasse a brincar e aprende-las. Além das brincadeiras, foi
observada a conduta do professor, em que o mesmo nos deixou aplicando sem qualquer
auxilio, onde obtivemos o resultado de que o professor confiou em nós não era muito
interessado em observar-nos.
O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas necessidades, buscar
alternativas de interação. Ocorre que, na fase de mudança, está tomada de consciência é
importante, até que venha a se incorporar com um novo hábito. (VASCONCELLOS, 1995,
p.74).
5 CONCLUSÃO
Os resultados evidenciaram a importância do brincar e do aprender na educação
infantil. Este é de fundamental importância na vida da criança e a brincadeira é um meio que a
criança utiliza para crescer, aprender, interagir com as outras crianças e com o mundo. Vale
destacar que as escolas de educação infantil devem oferecer à interações entre colegas e
sociedade, que seja um ambiente enriquecedor da imaginação infantil, por que é através do
brincar que a crianças aprendem.
A pesquisa que foi desenvolvida mostra que a importância de valorizar a prática do
brincar, do lúdico para estimular crianças na educação infantil, é enorme a importância, dos
benefícios que o brincar tem no crescimento da criança, através desse momento à criança,
interage, descobre suas e novas habilidades com naturalidade e com prazer. Levando em conta
o que foi analisado o brincar este diretamente relacionado ao desenvolvimento intelectual da
criança, dessa forma, a criança precisa ser estimulada nos ambientes escolares, na família,
dando materiais que dão suporte a uma aprendizagem de qualidade.
Sobre o que foi mencionado não se pode apenas culpar os professores ou considerá-los
desmotivados pelo assunto, mas é de grande valia demonstrar quais os benefícios de um
trabalho bem estruturado, que envolva brincadeiras lúdicas de qualidade, com liberdade de
ação física, mental, utilizando recursos, no estímulo na competição entre estes estudantes
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através dos brinquedos, oferecer segurança, tudo isso enriquece seu trabalho, e a construção
de sua identidade. Considerando esses aspectos, com base nas pesquisas sobre a importância
do brincar para aprendizagem e desenvolvimento dessas crianças, pode-se obter um resultado
satisfatório na busca por brincadeiras adequadas para estes estudantes, somado ao desafio da
pesquisa, pois além de proporcionar um momento divertido para eles, também foi de extrema
importância encontrar, aplicar e eles gostarem das brincadeiras, que além da diversão
influenciaram no aprendizado e desenvolvimento dos mesmos.
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