GREICI CRISTIANI GOMES TOZO TÍTULO ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DE CEFOXITINA SÓDICA EM INJETÁVEIS: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS E ESTUDO DE ESTABILIDADE DATA DA DEFESA: 30/10/2007 RESUMO A cefoxitina sódica (CAS 33564-30-6), antimicrobiano cefalosporínico, apresenta espectro de atividade contra microrganismos Gram-negativos mais amplo que as cefalosporinas mais antigas. Também é eficaz contra Proteus e Serratia indolpositivos, mostrando alta resistência à hidrólise por -lactamases. Indicada no tratamento de peritonites e outras infecções intra-abdominais e intrapélvicas; sinusites, infecções ginecológicas, septicemias; endocardites; infecções do trato urinário, gonorréia não complicada, infecções do trato respiratório, ossos, articulações e pele. Apesar de este fármaco ser altamente estudado e pesquisado no que concerne à atividade antimicrobiana, farmacocinética e farmacodinâmica, há poucos estudos na literatura em relação ao desenvolvimento de metodologia analítica para esta cefalosporina. Desta forma, pesquisas envolvendo métodos analíticos são de fundamental importância e altamente relevantes para otimizar sua análise na indústria farmacêutica e farmpacia magistral de modo a garantir a qualidade do produto já comercializado. A proposta deste projeto foi desenvolver metodologias de análise para a cefoxitina sódica, fármaco comercializado no mercado médico-farmacêutico brasileiro. Foram desenvolvidos e validados métodos por CLAE com detector UV a 235 nm, com acetonitrila: água: ácido acético 5 M (22 : 78 : 1) como fase móvel e faixa de concentração de 20,0 à 30,0 g/mL, tempo de retenção de 7,5 minutos. O coeficiente de correlação obtido foi de 0,9995 e a equação da reta y = 335,67x + 2391,9. O teste recuperação média obtido foi de 100,50%, com desvio padrão de 1,70%. O teor médio de cefoxitina sódica determinado por CLAE nos frascos ampolas foi de 94,24%, demonstrando a sensibilidade do método para detectar a substância ativa nos frascos ampolas.; por espectrofotometria no UV a 235 nm com faixa de concentração de 18,0 à 28,0 g/mL mostrou-se linear, apresentando coeficiente de correlação de 0,9997 e equação da reta y = 0,0297x + 0,0341. . Obtivemos neste teste recuperação média de 100,40% com desvio padrão de 0,3%. O teor médio de cefoxitina sódica determinado nos frascos ampolas foi de 97,60%; e doseamento microbiológico utilizando Staphylococcus epidermidis ATCC 12226 como microrganismo indicador apresentando coeficiente de correlação igual a 0,9998. A equação da reta foi y = 13,935x – 3,712. O teste de recuperação apresentou média de 100,20% com desvio padrão de 0,81%. Também foram validados doseamento por titulometria em meio não aquoso (anidrovolumetria) com ácido perclórico 0,1 M utilizando cristal violeta como indicador, obtendo teor médio das amostras de 97,17% e recuperação média de 99,41%; e doseamento por titulometria iodométrica com tiossulfato de sódio 0,02 M, apresentando baixo custo em instrumentação e facilidade de execução em laboratórios de rotina. Para o teste de recuperação foi encontrada média 100,66% com desvio padrão médio de 0,55%; paralelamente foi realizado estudo de estabilidade de 12 meses a 30,0 ± 2,0C; 75,0 ± 5,0% UR aplicando para a determinação do teor os métodos validados por CLAE e doseamento microbiológico, permitindo a comparação com sucesso das duas metodologias de análise validadas.