79 levodopa

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LEVODOPA
Levodopum
O
HO
OH
NH2
HO
C9H11NO4
3-hidroxi-L-tirosina
197,19
05249
Contém, no mínimo, 98,0 % e, no máximo, 102,0% de C9H11NO4, em relação à substância
dessecada.
DESCRIÇÃO
Características físicas. Pó cristalino, branco ou quase branco.
Solubilidade. Pouco solúvel em água, praticamente insolúvel em etanol e éter etílico. Facilmente
solúvel em ácido clorídrico 1 M e ligeiramente solúvel em ácido clorídrico 0,1 M.
IDENTIFICAÇÃO
A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14) da amostra, dispersa em brometo de
potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com as
mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de levodopa SQR, preparado de
maneira idêntica.
B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a
0,003% (p/V) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm, idêntico ao observado no
espectro de solução similar de levodopa SQR.
C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no
método B de Doseamento, corresponde aquele do pico principal da solução padrão.
ENSAIOS DE PUREZA
pH (V.2.19). 4,5 a 7,0. Determinar em suspensão a 1% (p/V) em água livre de dióxido de
carbono, obtida após 15 minutos de agitação da amostra no solvente.
Absorção de luz. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14), na faixa de 230 nm a 350 nm,
de solução a 0,003% (p/V) em ácido clorídrico 0,1 M, exibe máximo em 280 nm. A (1%, 1 cm) =
137 a 147, em 280 nm, em ácido clorídrico 0,1 M.
Poder rotatório (V.2.8). -1,27° a -1,34°, em relação à substância dessecada. Dissolver 200 mg
da amostra e 5 g de metenamina em 10 ml de ácido clorídrico 1 M. Diluir para 25 ml com o mesmo
ácido e homogeneizar. Deixar a solução ao abrigo da luz (25 °C) por 3 horas.
Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada
(V.2.17.1), utilizando placa de celulose, como suporte, e mistura de ácido acético glacial, água e
butanol, (25:25:50), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 10 µl de cada uma das
soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir.
Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em 5 ml de ácido fórmico anidro e diluir para 10 ml com
metanol. Preparar extemporaneamente.
Solução (2): transferir 0,5 ml da solução (1) para balão volumétrico de 100 ml e completar o
volume com metanol.
Solução (3): dissolver 30 mg de tirosina em 1 ml de ácido fórmico anidro e diluir para 100 ml
com metanol. Misturar 1 ml desta solução com 1 ml da solução (1).
Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar sob ar quente. Nebulizar com uma
mistura (1:1) recentemente preparada de soluções de cloreto férrico a 10% (p/V) e de ferricianeto de
potássio a 5% (p/V). Examinar imediatamente. Qualquer mancha secundária, diferente da mancha
principal, obtida no cromatograma com a solução (1), não é mais intensa que aquela obtida com a
solução (2) (0,5%). O teste somente será válido se o cromatograma obtido com a solução (3)
apresentar, acima da mancha principal, uma mancha distinta, mais intensa que a mancha do
cromatograma obtido com a solução (2).
Metais pesados (V.3.2.3). Prosseguir conforme descrito em Método II. Preparar o padrão
utilizando 2 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb). No máximo 0,001% (10 ppm).
Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 0,5 g da amostra, em estufa, a 105 °C, por 4
horas. No máximo 1%.
Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,1%.
DOSEAMENTO
Empregar um dos métodos descritos a seguir.
A. Proceder conforme descrito em Titulações em meio não-aquoso (V.3.4.5). Pesar, exatamente,
cerca de 180 mg da amostra e dissolver em 5 ml de ácido fórmico anidro. Aquecer se necessário.
Deixar esfriar e acrescentar 25 ml de ácido acético glacial e 25 ml de dioxana. Titular com ácido
perclórico 0,1 M SV, utilizando 0,1 ml de cloreto de metilrosanilínio SI (cristal violeta), até
mudança de cor para verde. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada ml de
ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 19,719 mg de C9H11NO4.
B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proceder
ao abrigo da luz e manter as soluções à temperatura de 10 °C até a injeção. Utilizar cromatógrafo
provido de detector ultravioleta a 280 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano (5 m),
mantida à temperatura ambiente, fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto.
Diluente: mistura de ácido trifluoracético e água (1:1000).
Fase móvel: mistura do diluente e tetraidrofurano (97:3).
Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em diluente obtendo
solução a 400 µg/ml.
Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de levodopa SQR em diluente obtendo
solução a 400 µg/ml.
Solução de resolução: dissolver quantidade exatamente pesada de levodopa SQR e L-tirosina
padrão em diluente para obter solução a 10 µg/ml de cada substância.
Injetar replicatas de 20 l da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de
1,0 para a levodopa e 1,3 para a L-tirosina. A resolução entre os picos da levodopa e da L-tirosina
não deve ser menor que 3,0. O fator de cauda para o pico da levodopa não é maior que 2,0. O
desvio padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não é maior que 2,0%.
Procedimento: injetar, separadamente, 20 μl das soluções padrão e amostra, registrar os
cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C9H11NO4 na amostra a partir das
respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.
ROTULAGEM
Observar a legislação vigente.
CLASSE TERAPÊUTICA
Antiparkinsoniano.
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