SOCIEDADE BRASILEIRA DE TERAPIA INTENSIVA-SOBRATI PARÂMETROS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO DESMAME VENTILATÓRIO EM PEDIATRIA: ÓTICA DA ENFERMAGEM Dissertação apresentada ao Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva-MPTI, da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva- SOBRATI, como requisito final para a obtenção do título de mestre. Mestranda: Francisca das C. Sheyla A. Gomes Orientador: Dr. Douglas Ferrari Brasília 2011 FRANCISCA DAS CHAGAS SHEYLA ALMEIDA GOMES PARÂMETROS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO DESMAME VENTILATÓRIO EM PEDIATRIA: ÓTICA DA ENFERMAGEM Dissertação apresentada ao Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva-MPTI, da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva-SOBRATI, como requisito final para a obtenção do título de mestre. Data de Aprovação: _____/______/_____ BANCA EXAMINADORA ___________________________________________ Orientador ____________________________________________ Examinador _____________________________________________ Examinador PARÂMETROS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO DESMAME VENTILATÓRIO EM PEDIATRIA: ÓTICA DA ENFERMAGEM Francisca das Chagas Sheyla Almeida Gomes¹ Dr. Douglas Ferrari² PARAMETERS DIRECTLY AFFECT WEANING IN PEDIATRICS: THE NURSING PERSPECTIVE ¹ Enfermeira, mestranda profissionalizante em Terapia Intensiva pela SOBRATI. Email: [email protected] ² Médico intensivista, professor universitário, mestre e doutor em Terapia Intensiva pela SOBRATI. RESUMO Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de ventilação mecânica (VM). O desmame ventilatório representa 40% do tempo total da ventilação mecânica e pode ser mais difícil que mantê-lo, pois a retirada abrupta ou até mesmo inadequada pode resultar em desequilíbrio clínico e necessidade de reintubação. A ventilação mecânica é um dos pilares terapêuticos da pediatria moderna e o processo de retirada dessa ventilação é um importante desafio clínico, onde o paciente deve ser observado rigorosamente e monitorizado continuamente. O estudo é de caráter descritivo, do tipo revisão de literatura e objetiva determinar através de estudos bibliográficos os parâmetros que interferem diretamente no desmame ventilatório em pediatria dentro da ótica de enfermagem, identificando os principais parâmetros observados pela enfermagem e correlacionando sua importância ao desmame ventilatório na criança. O sucesso no desmame ventilatório, faz necessário observar, monitorizar, acompanhar e avaliar o paciente quanto a sua estabilidade clínica, hemodinâmica, respiratória e gasométrica. Os sinais e sintomas clínicos têm sido utilizados para definir o sucesso do desmame em pacientes submetidos à VM, na qual a má condução deste acarreta em consequente insucesso. A enfermagem tem importância primordial na equipe de cuidados intensivos e aprimorar a prática do enfermeiro, na atenção ao paciente em uso de suporte ventilatório e em todo o seu processo é uma questão que merece discussões e reflexões entre os enfermeiros intensivistas, buscando uma assistência de enfermagem sistematizada e propiciando uma intervenção individualizada dentro do contexto das necessidades do paciente. Palavras-chaves: Cuidados de Enfermagem. Desmame do respirador. Pediatria. UTI. ABSTRACT Approximately 90% of critically ill patients requiring mechanical ventilation (MV). The weaning represents 40% of the total time of mechanical ventilation and may be more difficult to keep it, because abrupt withdrawal or even may result in inadequate clinical imbalance and need for reintubation. Mechanical ventilation is one of the pillars of modern therapy in pediatrics and the process of withdrawal of ventilation is an important clinical challenge, where the patient should be observed closely and continuously monitored. The study is descriptive in character, the type and objective review of the literature through bibliographic studies to determine the parameters that directly affect weaning pediatric nursing in the optical, identifying the main parameters correlating observed by nursing and its importance in the weaning child. The success in weaning, is necessary to observe, monitor, monitor and evaluate the patient and their clinical stability, hemodynamic, respiratory and blood gas analysis, the clinical signs and symptoms have been used to define success in weaning patients submitted to MV, where this leads to bad driving resulting in failure. The nursing staff is of prime importance in intensive care and improving the practice of nurses in patient care on ventilatory support and the whole process is an issue that merits discussion and reflection among intensive care nurses, seeking a nursing care providing a systematic and individualized intervention within the context of the patient's needs. Keywords: Nursing. Ventilator weaning. Pediatrics. ICU. INTRODUÇÃO A ventilação mecânica é considerada uma forma de tratamento ventilatório artificial utilizada em unidades de terapia intensiva (UTI) para promover a oxigenação e a ventilação do paciente portador de insuficiência respiratória de qualquer etiologia, pelo tempo que for necessário para a reversão do quadro (PASSOS; CASTILHO, 2000). Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de ventilação mecânica (VM. Durante esse período o paciente passa por um processo de transição da ventilação mecânica para ventilação espontânea, esse processo da retirada do suporte ventilatório representa 40% do tempo total do seu uso devendo ser efetuado assim que o paciente tenha uma melhora clínica (MARINHO; VIANA, 2006; SANTOS, et.al. 2007). Retirar o paciente da ventilação mecânica pode ser mais difícil que mantê-lo, pois a retirada abrupta ou até mesmo inadequada da prótese ventilatória de pacientes que não apresentam condições de extubação pode resultar em desequilíbrio clínico e necessidade de reintubação, os quais podem repercutir adversamente na evolução clínica do paciente (SILVA, et.al, 2008; GOLDWASSER e Cols, 2007). As crianças têm uma anatomia diferente em relação à dos adultos, tanto pelo tamanho das estruturas como também pela distribuição anatômica e maturidade fisiológica, isso faz com que as crianças estejam mais sujeitas a desenvolver insuficiência respiratória, e requeiram um cuidado mais intensivo. A ventilação mecânica pulmonar na criança é um dos pilares terapêuticos da pediatria moderna e o processo de retirada dessa ventilação é um importante desafio clínico, onde o paciente deve ser observado rigorosamente e monitorizado continuamente (CARVALHO, et.al., 2004). De acordo com a SOBRATI (2010), estima-se que 90% dos pacientes em UTI Neonatal, 70% em UTI Pediátrica e 50% em UTI Adulto, necessitam de VM e para garantir uma assistência integral e de qualidade em uma Unidade de Terapia Intensiva em Pediatria – UTIP é necessário dispor de uma equipe multidisciplinar, onde o enfermeiro com sua equipe, o médico e o fisioterapeuta são indispensáveis, para garantir o tratamento, manutenção e prevenção de complicações, diminuindo assim o tempo de VM, favorecendo o desmame e o retorno a respiração espontânea. Uma adequada compreensão sobre as técnicas ventilatórias, bem como, a retirada do paciente da ventilação mecânica, somadas a importância da manutenção hemodinâmica adequada e demais parâmetros é de suma importância para garantir o sucesso do procedimento, além de permitir uma utilização de opções cada vez mais apropriadas e no momento adequado à manutenção das trocas gasosas (BARBOSA, 2009). E o enfermeiro, tem papel singular para garantir esse processo de forma adequada e efetiva. Diante disso, pode-se questionar: Dentre os parâmetros mais comuns avaliados pelos enfermeiros, quais podem interferir no desmame ventilatório em crianças? A presente pesquisa objetiva determinar através de estudos bibliográficos os parâmetros que interferem diretamente no desmame ventilatório em pediatria dentro da ótica de enfermagem, identificando os principais parâmetros observados pela enfermagem e correlacionando sua importância ao desmame ventilatório na criança. 2 METODOLOGIA O presente estudo é de caráter descritivo, do tipo revisão de literatura. O levantamento bibliográfico ocorreu no período de março de 2010 a agosto de 2011, por meio da seleção de artigos científicos disponíveis nas seguintes bases: PubMed (Mesh); Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe - LILACS, Biblioteca Regional de Medicina - BIREME, Base de Dados de Enfermagem - BDENF), Cochrane Library (Scientific Eletronic Library Online - Scielo) e revistas científicas de terapia intensiva, além de consensos, livros e tratados publicados sobre o assunto em questão. Utilizou-se os seguintes descritores, a saber: desmame do respirador, cuidados de enfermagem, respiradores mecânicos, pediatria e UTI. Durante a leitura das bibliografias foi desenvolvida uma análise e discussão sobre a importância da enfermagem para o desmame do ventilador, os tópicos relacionados foram: monitorização hemodinâmica e sua relação com o desmame ventilatório e assistência de enfermagem ao paciente no desmame ventilatório. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados vitais refletem o estado geral do paciente, e na ocorrência de anormalidade na ventilação mecânica refletirá nas suas funções básicas, como freqüência respiratória, pressão arterial, pulso, temperatura, pressão intracraniana e pressão arterial média, e devem ser periodicamente controladas pela enfermagem (PASSO; CASTILHO e Cols, 2000). Devem ser disponibilizados para toda a equipe de saúde, devendo ficar no prontuário do paciente em um impresso específico e ser monitorizados de acordo com o protocolo da instituição e/ou a gravidade do paciente. Pacientes em unidades de terapia intensiva necessitam de cuidados de enfermagem mais complexos; e os que estão em assistência ventilatória precisam de cuidados redobrados de forma contínua à beira leito, porém para se ter uma monitorização efetiva faz-se necessário uma equipe de enfermagem ativa em todas as etapas do processo. A sistematização da assistência de enfermagem em uma UTI pediátrica é imperativa para uma assistência adequada (GERMANO; SANTOS, 2008). 3.1 MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA E SUA RELAÇÃO COM O DESMAME VENTILATÓRIO A ventilação mecânica é entendida como um método de respiração que utiliza um gerador mecânico para aumentar ou satisfazer total ou parcialmente as necessidades do fluxo aéreo do paciente (CHEREGATTI; AMORIM, 2010). De acordo com Piva (2007), 40% a 70% dos pacientes admitidos em UTI pediátrica necessitam de assistência ventilatória. Acrescenta também que para determinar o método de ventilação mecânica em Pediatria, a tendência atual é observar a inter-relação das variáveis do respirador com a fisiopatologia da doença e com seus possíveis efeitos deletérios. Nos últimos anos, tem sido observada uma tendência para implementar modalidades menos agressivas de suporte ventilatório. Várias experiências têm demonstrado, em diversas situações, que uma ventilação artificial inadequada pode causar danos pulmonares graves e muitas vezes irreversíveis. Uma compreensão adequada das técnicas de ventilação mecânica, assim como as técnicas para retirada desta, é de extrema importância, tanto para permitir uma utilização de opções cada vez mais apropriadas à manutenção das trocas gasosas, como para a utilização correta da tecnologia para recuperação do paciente com insuficiência respiratória. Para tanto a equipe de enfermagem, em especial o enfermeiro, devem estar preparados para identificar e agir com coerência no momento em que a situação exigir (BARBOSA, 2009). O desmame ventilatório é considerado como a "área da penumbra da terapia intensiva" e que, mesmo em mãos especializadas, pode ser considerada uma mistura de arte e ciência (GOLDWASSER e Cols; 2007). O desmame deve iniciar assim que as causas da insuficiência respiratória tenham sido tratadas e que alguns parâmetros devem está estabilizados para que o desmame seja bem sucedido, como: a gasometria arterial deve estar dentro da normalidade, ou seja, em valores semelhantes aos anteriores à descompensação; toda medicação sedativa deve ser interrompida e a ventilação deve passar de controlada à assistida (SIQUEIRA & SIMÃO, 1976 apud BARBOSA, 2003). Passos; Castilho e Cols (2000), dizem que se deve iniciar o desmame quando atendidas as exigências de estabilidade clínica, hemodinâmica, funcional respiratória e gasométrica do paciente. Para Smeltzer & Bare (2002), corroborando com as autoras acima, expõem que o desmame inicia quando o paciente está se recuperando do estágio agudo de sua patologia e quando a causa da insuficiência respiratória foi suficientemente reduzida. As autoras relatam também, que não existe o “melhor” método de desmame e que o sucesso depende da combinação adequada das condições do paciente, protocolo da unidade, equipamento disponível e a colaboração entre os profissionais de saúde, onde cada profissional deve compreender a amplitude e a função dos outros membros da equipe em relação ao desmame do paciente. Todos os autores que expuseram sobre a equipe multiprofissional ressaltou em suas considerações a importância dos profissionais que desempenham atividades junto ao paciente em ventilação mecânica, valorizando a capacidade assistencial e a interação da equipe, para garantir um atendimento de qualidade e integral. No SIMPÓSIO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA (1993), foram elencados alguns critérios e condições clínicas básicas que devem estar presentes em um processo de desmame, quais sejam: estabilidade cardiovascular - bom débito cardíaco para um adequado funcionamento da musculatura respiratória e oferta adequada de oxigênio; estabilidade da mecânica respiratória - edema pulmonar, atelectasias, broncoespasmos e secreções devem estar sob controle; estabilidade das trocas gasosas – a saturação arterial deve estar acima de 90% com uma fração inspiratória de O2 (FiO2) de 40% ou menor , e não deve ocorrer variações na pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2) ; estabilidade hidroeletrolítica – evitar acidose e alcalose e corrigir os níveis de cálcio, magnésio, fósforo, sódio e potássio; e estabilidade do centro respiratório – avaliar quadro neurológico e metabólico estáveis. De acordo com a AMIB (2008), alguns índices e parâmetros são utilizados em pediatria, para permitir a identificação do momento em que o paciente está capaz de assumir e manter a sua ventilação e assim prever e identificar o momento da extubação, evitando a ventilação por tempo prolongado e suas complicações. Estes incluem diferentes funções fisiológicas do sistema respiratório tais como: resolução da etiologia da insuficiência respiratória e função respiratória estável; FiO2 < 50%; PEEP < 5 cmH2O; freqüência respiratória (FR) menor que 60 mrm para lactentes, menor que 40 para pré-escolares e escolares e menor que 30 para adolescentes;- ausência de acidose (pH 7,3) e hipercapnia ( pCO2 > 50 cmH2O), além de parâmetros que indiretamente afetam a oxigenação e complacência pulmonar que são: a relação paO2/FiO2 > 200; paO2 > 60 mmHg em FiO2< 0,3; SaO2 > 94% em FiO2 < 0,5; pressão inspiratória máxima < 30 cmH2O; PEEP < 5 cmH2O; diferença alvéolo-arterial de oxigênio < 350 em FiO2 de 1,0. Todos estes parâmetros combinados com uma apropriada função respiratória e estabilidade hemodinâmica (boa perfusão periférica, não necessidade de drogas vasoativas e inotrópicas), valores de potássio, fósforo e magnésio normais e escala de coma de Glasgow > 11 garantem um desmame adequado e uma extubação eficiente. A dificuldade da aceitação do desmame reside em cerca de 5 a 30% dos indivíduos submetidos à terapêutica, numa primeira e segunda tentativas e o que acaba dificultando sua retirada da ventilação mecânica é a complexidade fisiopatológica da doença que originou a necessidade do uso do respirador mecânico e que o insucesso no processo de desmame da ventilação mecânica está em torno de 11 a 44% dos pacientes internados em terapia intensiva. Em pediatria as experiências em vários serviços têm demonstrado que, apesar da utilização de protocolos, a incidência das falhas na retirada da ventilação varia entre 14 a 24% dos casos (BARBOSA, 2009; AMIB, 2008). Barbosa (2009), em seu estudo sobre desmame, conclui em seus resultados, comparando valores dos pacientes em ventilação mecânica e relacionando aos mesmos após iniciar processo de desmame, que o aumento da FR acima de 40,00%, uma queda da SaO2 maior que 4,08% e o aumento da FC acima de 35,55%, podem indicar o não aceite do desmame ventilatório. Alguns autores citados afirmam que os sinais e sintomas clínicos têm sido utilizados para definir o sucesso do desmame em pacientes submetidos à VM, onde a má condução deste acarreta em consequente insucesso, podendo proporcionar ao paciente um maior índice de mortalidade, principalmente na vigência da incidência de infecções respiratórias, aumentando em aproximadamente sete vezes este índice, quando comparados aos pacientes que obtiveram sucesso no desmame. De acordo com o Goldwasser (2007), durante este período, o paciente deve ser monitorizado de forma contínua quanto às variáveis clínicas, às alterações na troca gasosa e as variáveis hemodinâmicas, ocorrendo algum sinal de intolerância, o desmame será suspenso e haverá o retorno às condições ventilatórias prévias. Pacientes que não apresentarem sinais de intolerância deverão ser extubados e observados (monitorizados) pelo período de 24 horas na UTI. Para a AMIB (2008), o mais importante é definir que grupo de pacientes tem maior risco de falha na extubação, identificando os fatores de risco associados com a possibilidade de falha. Dentre os principais fatores de risco para falha na extubação tem-se: crianças de baixa idade (principalmente menos de 6 meses) pela alta complacência da caixa torácica; baixa elasticidade e alta resistência de vias aéreas, o que ocasiona maior esforço respiratório e risco de atelectasias; uso prolongado de analgésicos e sedativos; alta pressão média de vias aéreas; índice de oxigenação > 0,45; uso de drogas vasoativas; altas concentrações de oxigênio e má nutrição. Os pacientes que são submetidos ao desmame passam por testes para avaliar o fracasso da respiração espontânea e sua avaliação se dá de forma subjetiva e objetiva. A primeira avalia a mudança do estado de consciência; o início ou piora do desconforto respiratório; sudorese intensa; sinais de uso exagerado da musculatura acessória respiratória, e a segunda realiza a avaliação da saturação de oxigênio (SO2), se a mesma estiver < 85-90%; com pH < 7,25; frequência cardíaca com aumento acima de 20% da basal; pressão arterial sistólica mais que 20% da basal e frequência respiratória mais que 50% da basal, a não ocorrência destas mudanças, possibilita a continuação do desmame. É importante frisar que não existe uma única estratégia ou protocolo de desmame e não existe nenhum estudo que mostre superioridade entre as técnicas empregadas, mesmo em adultos (AMIB, 2008; AMORIM, 2008). Porém, Goldwasser (2007) relata que recentemente têm sido criados protocolos de identificação sistemática de pacientes em condições de interrupção da ventilação mecânica, onde pode ser percebida uma redução significativa de sua duração. A monitorização de funções vitais é uma das mais importantes e essenciais ferramentas no manuseio de pacientes críticos na UTI e objetiva reconhecer a má perfusão tecidual, avaliar o quadro nos seus vários tipos, quantificar a gravidade do processo e acompanhamento terapêutico (CHEREGATTI, et.al, 2010). O principio básico da monitorização é a vigilância, buscando analisar e mensurar os parâmetros e funções com o objetivo de avaliar a homeostase e detectar mudanças e tendências, bem como, a resposta e medidas terapêuticas. A monitorização não-invasiva aumenta nossa capacidade de avaliação, com risco mínimo de complicações e na maioria das vezes com precisão e rapidez e fornece dados importantes na avaliação do paciente quando bem interpretadas (DUARTE, 2008). De acordo com Cheregatti et.al (2010), as variáveis e métodos recomendados para a monitorização hemodinâmica básica são: freqüência cardíaca, diurese, ECG contínuo, pressão arterial média não invasiva, temperatura, frequência respiratória e SpO2. Diante do exposto, pode-se observar que todos os autores são consensuais e enfáticos quando relatam que para a ocorrência do sucesso no desmame ventilatório faz necessário observar, monitorizar, acompanhar e avaliar o paciente quanto a sua estabilidade clínica, hemodinâmica, respiratória e gasométrica. Corroborando também que o sucesso ou insucesso do desmame depende da condução/ mal condução do mesmo. As alterações na freqüência cardíaca interferem profundamente no funcionamento miocárdico e esta deve ser mantida em padrões adequados, de acordo com a idade, para manter um débito cardíaco apropriado as demandas de oxigênio (SWEARINGEN; KEEN, 2005). A eletrocardiografia contínua fornece dados imediatos da FC, podendo detectar alterações importantes em pacientes críticos (DUARTE, 2008). Na palpação do pulso se observa todas as suas características como frequência, amplitude, ritmo e simetria A frequência normal do pulso varia de acordo com a idade, em um recém-nascido (RN) gira em torno de 120 a 140 bpm, em lactentes de 100 a 120bpm, segunda infância e adolescência de 80 a 100bpm e adultos entre 60 e 80 bpm. A pressão do pulso pode aumentar ou diminuir de acordo com a patologia apresentada (DUARTE, 2008; CHEREGATTI, 2010). A pressão arterial é a função do produto: debito cardíaco x resistência vascular periférica, ou seja, a pressão que o sangue exerce contra a parede dos vasos quando lançado na corrente sanguínea pelo ventrículo esquerdo. Esta pressão depende de cinco fatores principais: força contrátil do coração, resistência vascular periférica, volume do sangue circulante, viscosidade sanguínea e elasticidade da parede dos vasos. Os valores habituais da pressão arterial diferem de acordo com a faixa etária de cada indivíduo (MOZACHI; SOUSA, 2005; SMELTZER & BARE, 2002). A respiração compreende quatro processos, cuja finalidade é a transferência de O2 do exterior até o nível celular e a eliminação de CO2, transportada no sentido inverso, os quais são: ventilação pulmonar, trocas gasosas, transporte sanguíneo dos gases e respiração celular (CHEREGATTI, 2010). A Frequência Respiratória (FR) normal varia de acordo com a idade onde em recémnascidos gira em torno de 40 a 45 respirações por minuto, em lactentes de 25 a 35 irpm em crianças com idade pré-escolar de 20 a 35 irpm, em escolares em torno de 18 a 35 irpm e os adultos gira em torno 16 a 20 irpm (PORTO, 2008). A insuficiência respiratória (IR) é a condição em que o sistema respiratório é incapaz de atender as demandas metabólicas do corpo; é também considerada uma condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores, dentro dos limites da normalidade, da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2). A IR é uma deterioração súbita e fatal da função da troca gasosa do pulmão. A insuficiência respiratória aguda (IRpA) é a queda na PaO2 para menos de 50mmHg (hipoxemia) e uma elevação de PaCO2 para mais de 50mmHg (hipercapnia), com um PH arterial menor que 7,35 (SMELTZER & BARE, 2002; SWEARINGEN; KEEN, 2005; GONÇALVES, 2010). De acordo com Smeltzer & Bare (2002), a oximetria de pulso é um método não – invasivo de monitorização contínua da saturação de oxigênio da hemoglobina (SaO2). Os valores normais de SaO2 são entre 95% a 100%, os valores inferiores a 85% indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente e o paciente precisa de uma avaliação mais ampla. As literaturas publicadas sobre o assunto em questão mostram que a frequência respiratória, a saturação, a frequência cardíaca, bem como a pressão arterial influencia no processo de desmame e que a não estabilidade destes parâmetros prediz a ocorrência de complicações, além de direcionar a ação que deve ser realizada para garantir uma extubação eficiente e assim uma melhor qualidade da assistência frente a esta situação. A temperatura corporal de uma pessoa pode variar devido a diversos fatores. Quando a temperatura corporal está acima da faixa normal temos o estado de febre que geralmente indica que um processo patológico está ocorrendo no organismo. A hipertermia ou febre pode ser causada por anormalidades do próprio cérebro ou por substâncias tóxicas que afetam os centros de regulação térmica, conhecidos como agentes pirógenos, esta normalmente acompanha alterações cardiorrespiratórias, causando taquipnéia e taquicardia (MOZACHI; SOUSA, 2005). Na medida do possível, a temperatura deve ser mantida dentro dos limites da normalidade, evitando situações de hipo ou hipertermia. No caso de hipertermia teremos aumento do consumo de oxigênio, aumento das perdas sensíveis, aumento do consumo calórico, aumento da produção de dióxido de carbono e ácidos orgânicos, aumento da freqüência cardíaca e respiratória, vasodilatação periférica, desvio da curva de dissociação da hemoglobina para a direita e vasoconstricção pulmonar com leve aumento do shunt cardíaco e intrapulmonar (DUARTE, 2008). Nenhum dos artigos pesquisados relata a temperatura corporal estável como um fator predisponente a não continuidade do desmame e/ou a realização da extubação, mas Passos; Castilho e cols (2000), expondo a importância dos sinais vitais, inclusive a temperatura, afirmando que suas funções básicas podem sofrer alterações quando ocorre alguma anormalidade durante a ventilação mecânica. Os distúrbios hidroeletrolíticos são especialmente comuns em pacientes criticamente doentes, podendo estar associado a situações de iminente risco de vida, o que torna essencial seu reconhecimento e manejo adequados (DIAS, 2008). Podendo ser obtido através da realização do balanço hídrico, que permite o ajuste do volume, e dos resultados obtidos sobre a qualidade e quantidade dos íons, para evitar ou corrigir descompensação metabólica que pode agravar o quadro clínico do paciente (SWEARINGEN; KEEN, 2005). Na tentativa de manter um controle é importante pesar o paciente sempre que possível, o peso demonstra o balanço hídrico do paciente, bem como, o débito urinário que nos dá uma idéia da perfusão. São considerados satisfatório valores acima de 1ml/kg/h. Devendo atentar para os níveis de potássio, cálcio, magnésio, sódio e fósforo, já estes eletrólitos influenciam diretamente na estabilidade hemodinâmica e na força da musculatura respiratória (DUARTE, 2008; PASSOS; CASTILHO, 2000). Atualmente para garantir a existência de uma uniformidade nas avaliações realizadas por equipe multidisciplinar, foram propostas escalas de avaliação para se obter o nível de consciência. A mais utilizada é a Escala de Coma de Glasgow (ECG), de fácil aplicação, favorecendo uma avaliação rápida da evolução e o prognóstico do paciente. Para crianças existe a ECG modificada. Existem outras escalas que se aplicam bem em crianças submetidas à ventilação mecânica, porém a ECG ainda é a mais usual (LINDEN, 2008). É importante frisar que outros fatores impossibilitam um desmame bem sucedido, como a não interrupção da medicação sedativa; da avaliação do estado neurológico através da escala de coma Glasgow, se o escore for < 11, além da não estabilidade hidroeletrolítica, cardiovascular, do centro respiratório, da mecânica respiratória e trocas gasosas. Diante do exposto pode-se reforçar a importância da monitorização e avaliação dos sinais vitais, bem como dos demais parâmetros, para a garantia de um desmame adequado. 3.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO DESMAME VENTILATÓRIO A equipe de enfermagem deve prestar atendimento integral e uma assistência de qualidade que garanta melhoria nas condições de saúde dos pacientes, principalmente dos que necessitam de cuidados intensivos de forma eficiente e integrada. Vários são os cuidados prestados pelo enfermeiro a um paciente em ventilação mecânica e a manutenção rotineira das técnicas utilizadas em relação ao cuidado são indispensáveis para prevenir complicações, diminuir gastos e garantir o sucesso do desmame. Embora não exista um índice capaz de prever o sucesso do desmame de forma consistente em neonatologia e pediatria, a literatura tem mostrado que a utilização de protocolos pode facilitar o desmame e a interrupção da VM. A utilização de parâmetros que possa identificar possíveis falhas na extubação poderia prevenir a extubação precoce e consequentemente complicações cardiorrespiratórias graves que podem levar a morte do paciente (COSTA; BARBOSA, 2011). As mesmas autoras relatam que vários fatores influenciam no sucesso do desmame e na extubação de pacientes ventilados mecanicamente, dentre eles o estado nutricional, estado mental, trabalho respiratório, estado hemodinâmico, troca gasosa, entre outros, que devem ser acompanhados e avaliados. Toda a equipe deve está atenta a todas as mudanças que podem ocorrer, porém é a enfermagem que realiza esta monitorização de forma contínua. Além do controle dos sinais vitais, da monitorização cardiovascular, trocas gasosas e padrão respiratório, balanço hídrico e peso corporal, já elencados no tópico anterior, temos a responsabilidade de observar e realizar cuidados diretos para garantir maior conforto ao paciente e dessa forma garantir também maior celeridade em sua recuperação. Passos; Castilho, et.al. (2000); Karan (2002) referem outros cuidados que a enfermagem deve realizar aos pacientes submetidos a VM e em desmame ventilatório, os quais sejam: aspiração de secreções pulmonares, é obrigatória em doentes ventilados mecanicamente para assegurar a desobstrução do tubo e a obtenção de amostras para cultura microbiológica, além de favorecer a manutenção da pressão intrapulmonar; observar sinais de hiperinsuflação; higiene oral, fixação, mobilização do TOT e troca do TQT, pois a higiene oral previne o desconforto e o acúmulo de bactérias na cavidade oral. Os TOTs orais podem causar irritação oral, ulceração, infecção fúngica e hipersalivação, tal como erosão e ulceração nos lábios, especialmente nas margens laterais, ou naqueles sob uso de drogas antimuscarínicas ou hipovolêmicos, pode desenvolver sensação de secura na boca, a reposição dos TOTs devem ser feitos alternadamente em ambos os lados para impedir o traumatismo dos lábios. Os autores acrescentam também o controle de pressão do “cuff”, a pressão do balonete aumentada e prolongada pode acarretar necrose da laringe e traqueia ou ainda fístula traqueoesofágica; controle do nível nutricional, a nutrição inadequada diminui a massa muscular do diafragma, reduzindo o desempenho da função pulmonar e aumentando a necessidade da ventilação mecânica, como a dieta está limitada pela intubação deve ser dada especial atenção para garantir uma nutrição enteral e parenteral adequada; as alterações nas eliminações vesico-intestinais devem ser observadas e registradas, pois devido alguns medicamentos, crescimento de microorganismos resistentes a antibióticos, integridade do intestino prejudicada, mudanças na dieta ou a imobilidade podem causar prisão de ventre, provocando distensão abdominal e/ou diarréias, interferindo na função normal do diafragma e na capacidade ventilatória. Os autores expõem a importância da observação do circuito e dos alarmes do ventilador, pois o acúmulo de água nos reservatórios das traquéias pode causar obstrução do circuito e favorecer um meio de cultura, além da umidificação e aquecimento do gás inalado, o gás seco é altamente prejudicial podendo causar ressecamento das vias aéreas e inflamação da mucosa. A água dos ventiladores pode tornar-se um meio de cultura para microorganismos resistentes, por isso deve ser substituída e não completada e a temperatura do ar que chega na cânula, deve ser em torno de 30ºC – 32ºC, que é a temperatura fisiológica protetora da mucosa ciliada e de outras estruturas. Quanto aos alarmes pode soar devido a ajustes incorretos de parâmetros de ventilação ou dos limites dos alarmes, por alterações nas condições do paciente, ou ainda, por mau funcionamento do aparelho, deve-se atentar para a montagem das traquéias do respirador, verificar a entrada e saída de ar, assim é possível determinar o motivo do disparo dos alarmes, bem com conhecer os parâmetros utilizados; A observação do sincronismo entre o paciente e a máquina deve ser realizada devido à possibilidade de ocorrer barotrauma (PASSOS; CASTILHO e Cols, 2000). A manutenção do decúbito elevado a 30º propicia uma melhor mecânica respiratória e diminui o risco de aspirações e ameniza a pressão de cisalhamento da pele, prevenindo a formação de úlceras de pressão; a orientação de exercícios ajuda a melhorar a ventilação alveolar e facilitar as trocas gasosas, evitando atelectasias e outras complicações; o posicionamento do doente bem como os cuidados com as articulações e a pele evita a formação de linhas de pressão e minimiza o contato entre as superfícies da pele. A falta de movimentos pode causar o encurtamento dos tendões e atrofiar musculatura, a mudança de decúbito do paciente altera as áreas de depressão, influencia no movimento das secreções brônquicas e permite que o doente em desmame tenha uma perspectiva diferente do ambiente que o rodeia (KARAN, 2002). Karan (2002) relata que o enfermeiro também é responsável pelo controle de infecção hospitalar e o paciente sob VM é extremamente susceptível a infecções nosocomiais, devido a perda de suas defesas naturais, acrescido do contato com a equipe de saúde, através das suas mãos e dos equipamentos respiratórios que constitui a maior fonte de contaminação exógena, por tanto se deve ter um controle rigoroso da organização, higienização, troca de materiais e da lavagem das mãos dos profissionais. A comunicação e apoio emocional ao paciente são relatados como de extrema importância, pois os pacientes mais orientados tendem a ser mais cooperativos, o que influencia na sua adaptação a ventilação mecânica, e a família serve de apoio e elo de ligação entre ações de assistência terapêutica e a aceitação dessas pelos pacientes ((PASSOS; CASTILHO e Cols, 2000). Dentre os membros, o enfermeiro tem a responsabilidade de gerenciar a assistência e o processo decisório do cuidar, necessitando cada vez mais do domínio dos princípios científicos e tecnológicos, isso exige que o enfermeiro se prepare adequadamente, aprimorando seus conhecimentos, de forma a fortalecer sua competência para atuar mais objetivamente nas tarefas de observar, refletir, interpretar, decidir, orientar, interagir e avaliar de forma constante e de acordo com a necessidade do paciente e a realidade institucional. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A enfermagem tem importância primordial na equipe de cuidados intensivos, porém muito ainda há de se pesquisar para que possamos identificar e justificar melhor a atuação desses profissionais na vigilância contínua dos pacientes submetidos a ventilação mecânica e consequentemente todo o processo que ocorre até o retorno da respiração espontânea. A importância de aprimorar a prática de enfermagem, em especial do enfermeiro, na atenção ao paciente em uso de suporte ventilatório e em todo o seu processo é uma questão que merece discussões e reflexões entre os enfermeiros intensivistas, buscando compreender seu papel assistencial, enfatizando e buscando uma assistência de enfermagem sistematizada, propiciando uma intervenção individualizada dentro do contexto das necessidades do paciente. Buscando uma excelência na assistência de enfermagem prestada aos pacientes em ventilação mecânica, além de estudar, questionar e reavaliar as medidas assistenciais usuais em todo o processo de suporte ventilatório. Analisando os referenciais encontrados pode-se perceber há existência de poucas literaturas voltadas para o desmame ventilatório em pediatria, bem como, de trabalhos que justifiquem a atuação e a importância do enfermeiro no acompanhamento do processo de desmame, porém mesmo com essa deficiência de publicações, é notório que a atuação da enfermagem, com destaque para o enfermeiro não deve ser menosprezada, pois uma equipe multiprofissional, desenvolvendo uma assistência de forma integrada e integral, garante uma maior qualidade das ações desenvolvidas para o paciente. Pode-se perceber a importância de uma assistência sistematizada, com parâmetros que possam não somente nortear o desmame, mas principalmente que possa garantir uma confiabilidade maior na resposta do paciente ao procedimento realizado, de forma que o mesmo não retorne à ventilação mecânica. Dessa forma abre-se um predicativo de que sejam desenvolvidos protocolos que incluam a atuação de enfermagem, tanto no que diz respeito a observação, monitorização, acompanhamento e avaliação, quanto ao cuidar, para garantir uma maior qualidade aos pacientes submetidos a ventilação mecânica e consequentemente a todo o seu processo até a evolução para uma respiração espontânea. 5 REFERÊNCIAS Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB. Retirada (Desmame) da Ventilação Mecânica, 2008. AMORIN, A. M. R. et.al. Ventilação Mecânica. In: DUARTE, M. C. M. B. et.al. Terapia Intensiva em Pediatria. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. BARBOSA, P. M. K.; et.al. DESMAME DO PACIENTE DA VENTILAÇÃO MECÂNICA: AVALIAÇÃO CLÍNICA. Nursing. p. 27-32, jul. 2003. ilus, tab. BDENF Id: 16493. _____________________. DESMAME VENTILATÓRIO: UMA REVISÃO DA LITERATURA, 2000. Publicado em: 16 de Outubro de 2009 > http://www.pedrokaran. com/artigos-de-enfermagem/assistencia-na-ventilacao-mecanica <. 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