2001gousofhenquem12

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ENQUADRAMENTO DA UEM NA TEORIA
DAS ÁREAS MONETÁRIAS ÓPTIMAS
Perspectivas para Portugal
Por
SOFIA HELENA CERQUEIRA DE GOUVEIA
TESE DE MESTRADO Em ECONOMIA
Orientada por
PROF. DOUTOR JOÃO MANUEL DE MATOS LOUREIRO
FACULDADE DE ECONOMIA
UNIVERSIDADE DO PORTO
2001
ÍNDICE GERAL
Nota Biográfica ........................................................................................................................................
iii
Agradecimentos ........................................................................................................................................
iv
Resumo .....................................................................................................................................................
v
Índice Geral ..............................................................................................................................................
vi
Índice de Figuras ......................................................................................................................................
vii
Índice de Quadros .....................................................................................................................................
viii
1. Introdução ...........................................................................................................................................
1
2. A Teoria das Áreas Monetárias Óptimas (AMO) ............................................................................
6
2.1. A abordagem tradicional ..............................................................................................................
7
2.2. Contributos posteriores ................................................................................................................
18
3. Enquadramento da UEM na teoria das AMO .................................................................................
26
3.1. Enquadramento das políticas conjunturais na UEM ....................................................................
29
3.2. A relevância dos choques assimétricos reais na UEM .................................................................
37
3.3. 0 grau de diversificação da estrutura produtiva na UEM .............................................................
47
3.4. 0 grau de abertura económica ao exterior ....................................................................................
53
3.5. A mobilidade dos factores de produção na UEM ........................................................................
54
3.6. 0 grau de flexibilidade dos salários e dos preços na LTEM .........................................................
59
3.7. 0 federalismo fiscal na UEM .......................................................................................................
61
4. Portugal na UEM: perspectivas para o ajustamento macroeconómico .........................................
66
4.1. Assimetria dos choques................................................................................................................
67
4.2. Mobilidade do factor trabalho ......................................................................................................
84
4.3. Flexibilidade dos preços e dos salários ........................................................................................
89
4.4. Grau de abertura da economia ao exterior ...................................................................................
98
4.5. Grau de diversificação da estrutura produtiva .............................................................................
103
5. Conclusão ............................................................................................................................................
114
Referências Bibliográficas ........................................................................................................................
121
Outra Bibliografia Consultada ..................................................................................................................
130
Anexo A - Lista das Regiões da UE .........................................................................................................
133
Anexo B - Classificação Tipo para o Comércio Internacional .................................................................
134
RESUMO
A teoria tradicional das Áreas Monetárias óptimas (AMO) identifica um conjunto de
critérios - o grau de assimetria dos choques, a mobilidade dos factores de produção, a
diversificação da estrutura produtiva, a abertura ao comércio, a flexibilidade dos preços e
dos salários, a existência de um sistema de transferências fiscais - que permite antever se
um grupo de países reúne (ou não) condições para formar uma união monetária face à
impossibilidade de cada país participante poder dispor da taxa de câmbio e da taxa de juro
como mecanismos de ajustamento a choques assimétricos.
Vários autores aplicaram os critérios desenvolvidos pela teoria tradicional das AMO à
União Europeia (UE) no sentido de avaliar em que medida os países europeus poderiam
constituir uma AMO. Os resultados desses estudos sugerem que os países da UE estiveram
no passado sujeitos a choques assimétricos mas não há unanimidade quanto ao efeito do
impacto do processo de integração monetária no desempenho dos Estados membros. As
análises mais recentes parecem indiciar que a integração monetária poderá favorecer a
diversificação da estrutura produtiva e consequentemente diminuir a vulnerabilidade dos
países participantes na União Económica e Monetária Europeia (UEM) a choques
assimétricos.
Com o objectivo de perspectivar o ajustamento macroeconómico de Portugal na UEM, fazse neste nosso estudo um aplicação empírica dos principais critérios da teoria tradicional
das AMO para o grupo dos países da UE privilegiando o caso português. 0 levantamento
estatístico que realizámos parece sugerir que Portugal tem sido vulnerável a choques
assimétricos embora a comparação que fizemos, entre a década de oitenta e a década de
noventa, indicie que o grau de assimetria diminuiu nos anos mais recentes, permitindo
antever com algum optimismo a participação portuguesa na UEM.
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