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APRENDIZAGEM COOPERATIVA NO ENSINO FUNDAMENTAL II: CONDIÇÕES
PARA A MELHORIA DA CONVIVÊNCIA E DA AUTONOMIA.
DANIELLI Cristina Pimenta Magioni
Profª Drª. ALESSANDRA de Morais (orientadora)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
[email protected]
Linha de pesquisa: Psicologia da Educação: Processos Educativos e Desenvolvimento
Humano.
RESUMO
Diante da dificuldade em que as escolas estaduais, professores e pais dos alunos estão
enfrentando, relacionadas aos problemas de convivência, desinteresse à aprendizagem e
violência escolar, este projeto tem como objetivo geral o desenvolvimento de um programa
com estratégias de Aprendizagem Cooperativa, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa,
ministrada em uma turma de 9º ano de ensino fundamental II, de uma escola pública estadual
do Estado de São Paulo, de modo a favorecer a formação de valores sociomorais e culturais, o
desenvolvimento de habilidades cooperativas, a melhoria da convivência, a autonomia e a
motivação para a aprendizagem. A intervenção será realizada durante o desenvolvimento da
disciplina e, abordará conteúdos transversais, que contemplem a formação ética e cultural.
Para se averiguar a eficácia do programa de intervenção serão utilizados instrumentos de
avaliação na forma de pré e pós-teste. A hipótese da pesquisa é a de que com a implantação de
estruturas cooperativas e de conteúdos transversais em sala de aula, poder-se-á favorecer a
melhoria da convivência, o desenvolvimento de habilidades cooperativas, a motivação para a
aprendizagem e o desenvolvimento da autonomia moral, além de ampliar o repertório cultural
dos alunos. Portanto, supomos, a partir de uma perspectiva cognitivo-evolutiva do
desenvolvimento moral, que é possível ampliar os contextos atuais de cultura e ética dos
participantes do programa, apoiados a métodos ativos.
Palavras Chave: Aprendizagem Cooperativa; habilidades cooperativas; motivação
para a aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Diáz-Aguado (2015) a Aprendizagem Cooperativa entre pares, ao ser
incorporada como uma atividade que faça parte do cotidiano de sala de aula, legitima a
conduta a pedir e prestar ajuda, aumentando tanto o repertório social dos alunos, quanto suas
oportunidades de aprendizagem. Sendo assim, a expectativa na aplicação de um programa que
inclua estratégias de Aprendizagem Cooperativa, é favorecer a qualidade do processo de
ensino-aprendizagem, proporcionando uma atmosfera sociomoral mais cooperativa e
democrática, com trocas entre pares em um clima de respeito mútuo. Conforme Piaget
(1932/1994), as relações entre os iguais é uma condição necessária para a autonomia, e por
este sentido, Spíndola e Mousinho (2010), citam a importância das vivências cotidianas, em
que o aluno incorpore valores básicos como justiça, tolerância, solidariedade, amor e respeito
pelos direitos e deveres, exercidos em sociedade.
É importante considerar a estrutura competitiva que existe na maioria das salas de
aula, essa competitividade que Diáz-Aguado (2015) relata sobre uma interdependência
negativa, que prejudica o aprendizado individual, além de incentivar a rejeição entre os pares
e até mesmo o bullying. Refletindo sobre as estruturas de aprendizagem e em como os
elementos dentro de sala são distribuídos, segundo a visão de Pujolàs (2002), temos, por
exemplo, a organização da sala de aula, distribuição do material, explicação do professor
(intensa ou moderada), clima escolar e métodos de avaliação; todos esses elementos
influenciam positiva ou negativamente na aprendizagem do aluno. De acordo com Pujolàs
(2002), as estruturas de aprendizagem podem ser caracterizadas como: individualista,
competitiva e cooperativa; sendo assim, Pujolàs afirma que as experiências de Aprendizagem
Cooperativa, em comparação com a competitiva e a individualista, estimulam as relações
positivas entre os alunos. Reforçando essa ideia de Pùjolas, sobre a eficácia da cooperação no
trabalho com os alunos, Diáz-Aguado indica que o trabalho em grupo aumenta a motivação e
a ajuda mútua.
A Aprendizagem Cooperativa, ao contrário, permite criar uma
situação na qual a única forma de alcançar as metas pessoais é
por meio das metas do grupo; isso faz com que a
aprendizagem e o esforço sejam mais valorizados entre os
companheiros, aumentando a motivação geral pela
aprendizagem, a ajuda mútua e a oportunidade, aos alunos que
se destacam por um desempenho elevado ou baixo, de ensinar
(ou aprender com) seus companheiros, o que contribui para a
conquista dos objetivos compartilhados.(DIÀZ-AGUADO,
2015, p. 103).
Justamente por conta da importância e relevância na Aprendizagem Cooperativa,
podemos diferenciá-la das estruturas individualista e competitivas, as quais, muitas vezes,
excluem e prejudicam a aprendizagem, pois elas não motivam a ajuda ao outro, ou seja,
estimulam a auto compensação e não a troca de experiências. Munari (2010, p.46), relata o
que Piaget diz sobre as relações entre os pares, “para que as realidades morais se constituam é
necessária uma disciplina normativa, e para que essa disciplina se constitua é necessário que
os indivíduos estabeleçam relações uns com os outros”. Refletindo sobre esse ponto, a
Aprendizagem Cooperativa pode incentivar as atividades em grupos, para que a relação com o
outro aconteça e o indivíduo possa entender o outro compreendendo a si mesmo, como
também integrar conteúdos que englobem sistemas de valores morais.
Investir na cooperação e abordar, de modo transversal, conteúdos éticos e de valores
sociomorais e culturais como objetos de estudo de reflexão, supõem-se um aumento de
repertório e entendimento do “eu” e do mundo em que está, suas condições, necessidades,
deveres e direitos como ser humano. Tratando da parte artística, Barbosa (2008) cita a Arte na
Educação como expressão pessoal e como cultura, como um instrumento para identificação
cultural e desenvolvimento individual, sendo assim a arte pode ser vista como “um modo de
relação dos homens com os objetos, cujas características variam segundo as culturas, os
modos de produção e as classes sociais” (CANCLINI, 1984, p.11). Se pensarmos em uma
educação voltada aos valores antropológicos, temos a ciência do homem que se desenvolve de
maneira multicultural, com sua evolução física, social e cultural; nesse sentido Barbosa (2008,
p. 96) diz que o ser humano é capaz de múltiplas competências culturais, “a
multiculturalidade se traduz no respeito, e na valorização das singularidades, realçando o
caráter único da história de uma vida”. Uma sensibilização que aborde traços de diversas
culturas como africana, europeia e indígena tendo como objetivo considerar o outro e aceitálo como ele é, dentro de suas particularidades e bagagem cultural, adquirindo um olhar mais
humano para as diferenças pessoais. Mas, existem algumas classificações sobre os valores
básicos como os valores religiosos, e de ordem pessoal ou financeira, neste estudo
pretendemos destacar os valores morais universais que interferem no âmbito social, voltados
ao respeito do homem como ser humano digno de respeito e liberdade.
A implementação do programa de Aprendizagem Cooperativa visa uma alternativa
para o estímulo e incentivo ao conhecimento, com auxílio de contextos morais e sociais
voltados à inclusão, a equidade e tolerância, norteando assim esse aluno à prática de valores
positivos numa sociedade. Assim, incentivando o aluno à autonomia e domínio de
competências curriculares e como cidadão consciente e crítico de suas atitudes. O uso das
estratégias cooperativas na aprendizagem favorecem um progresso eficaz mais democrático,
Johnson, Johnson e Beth (2000, p. 7) relatam a Aprendizagem Cooperativa por meio do
desenvolvimento de uma da Meta Análise, afirmando que “existem mais de 900 estudos de
investigação validando a eficácia da Aprendizagem Cooperativa sobre os esforços
competitivos e individualistas” e ainda justificam que a estratégia contribui para o uso
generalizado por conta da variedade de métodos disponíveis para o professor.
Variando entre o concreto e prescritivo para o conceitual e
flexível, a Aprendizagem Cooperativa é realmente um termo
genérico que se refere a vários métodos para a organização e
realização em sala de aula. Os professores podem encontrar
uma forma de usar a Aprendizagem Cooperativa de maneira
congruente com as suas filosofias e práticas. (JOHNSON;
JOHNSON; BETH; 2000, p. 4).
As estratégias da Aprendizagem Cooperativa garantem eficácia tanto sobre o
desempenho positivo na matéria abordada, quanto nas relações interpessoais, essa afirmação é
citada nas investigações e estudos realizados por Johnson, Johnson e Stanne, 2000; como
também Slavin, 1989, ambos citados por Diàz-Aguado (2015), em que a autora relata que o
sucesso da técnica depende do objetivo que queremos alcançar e as características específicas
dos alunos como idade, motivação e autonomia. Portanto, “ para a melhoria do desempenho, a
Aprendizagem Cooperativa deve prestar uma especial atenção à conquista conjunta da
interdependência positiva com a responsabilidade individual” (DIÀZ-AGUADO, 2015, p.
277). Diante disso, para que o programa de intervenção seja eficiente e significativo na vida
dos alunos, é necessário definir o objetivo a ser alcançado com a aplicação das técnicas de
Aprendizagem Cooperativa, um ponto importante é destacar com clareza esse objetivo aos
alunos; e além disso, conhecer o grupo e seu nível cognitivo para que o conteúdo não seja,
exageradamente acima da capacidade, criando falsas expectativas.
Diáz-Aguado (2015, cap. 5) cita algumas condições necessárias para que as estratégias
de Aprendizagem Cooperativa tenham êxito. São elas:

Definição de grupos específicos.

Apropriação pelos alunos dos objetivos da tarefa.

O professor deve dar instruções para a realização da tarefa.

Formação de grupos heterogêneos.

Igualdade de oportunidade para o êxito.

Interdependência positiva.

Interação social estimulante.

Aprendizagem de condutas, atitudes e interações sociais positivas.

Acesso à informação que devem aprender.

Oportunidades para completar as tarefas de processamento da informação requerida.

Dar o tempo necessário para a aprendizagem.

Responsabilidade individual.

Reconhecimento público para o êxito acadêmico do grupo.

Reflexão e avaliação sobre o próprio funcionamento dentro de cada grupo.
Levando em consideração as práticas em sala de aula e diversas propostas sobre didática e
aprendizagem, vemos na Aprendizagem Cooperativa um apoio grupal, ou seja, o ser humano
é um ser social que adquire suas habilidades por meio das relações interpessoais e isso nos
mostra a importância do trabalho cooperativo. As relações sociais acontecem até mesmo na
internet, onde o espaço e distância não são importantes, mas sim a disponibilidade em
partilhar com o outro; isso aproxima quem está longe. Vemos nisso a necessidade do homem
contemporâneo em se inserir a um grupo, nesse sentido a formação de grupos cooperativos
em sala de aula impulsiona e valoriza esse contato, melhorando as relações em sala de aula e
unindo os alunos, que futuramente poderão agregar esses valores no ambiente de trabalho, em
que a interação é essencial para o progresso.
2 OBJETIVOS
Este projeto tem como objetivo geral o desenvolvimento de um programa com
estratégias de Aprendizagem Cooperativa, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa,
ministrada em uma turma de 9º ano de ensino fundamental II de uma escola pública estadual,
de modo a favorecer a formação de valores sociomorais e culturais, o desenvolvimento de
habilidades cooperativas, a melhoria da convivência, o desenvolvimento da autonomia e a
motivação para a aprendizagem.
São objetivos específicos:
- Planejar e desenvolver um programa com estratégias de Aprendizagem Cooperativa
e com a inclusão de temas transversais que contemplem valores sociomorais e culturais, em
uma turma de 9ºano do Ensino Fundamental II, durante o desenvolvimento curricular da
disciplina de Língua Portuguesa;
- Verificar a eficácia do programa aplicado na qualidade e nível de integração da
turma participante, no desenvolvimento da empatia, da tolerância, da autonomia moral e
intelectual, na motivação para a aprendizagem, na capacidade para a cooperação, nas relações
dos alunos entre si e com o professor e as regras, e no nível de desempenho em Língua
Portuguesa.
3 MÉTODO
3.1 Delineamento da pesquisa
A pesquisa será de delineamento quase experimental, em que se buscará verificar o
efeito de uma variável independente (o Programa de Intervenção com estratégias de
Aprendizagem Cooperativa e conteúdos transversais, no âmbito da disciplina de Língua
Portuguesa) sobre variáveis dependentes (qualidade de interação, formação ética,
comportamentos voltados à própria aprendizagem e nível de desempenho em Língua
Portuguesa). Será composto por Grupo Experimental, no qual a variável independente estará
presente (ou seja, os sujeitos receberão a intervenção planejada) e Grupo Controle, com a
ausência da variável independente (ou seja, os sujeitos não receberão a referida intervenção).
Apesar de os grupos serem os mais semelhantes possíveis (de uma mesma faixa etária,
mesma escola, mesmo ano de ensino, ambos os sexos) são considerados como grupos
comparativos não equivalentes, uma vez que os participantes não serão alocados de modo
aleatório nos dois grupos (Grupo Experimental e Grupo Controle), mas terão como critério de
seleção estar em uma ou outra turma do ano de ensino escolhido, por tal motivo esta
investigação se configura como de delineamento quase experimental.
Neste estudo, a pesquisadora será a professora das turmas participantes, assim
desenvolverá o programa de forma integrada ao conteúdo exigido no Currículo do Estado de
São Paulo, no referente à disciplina que ministra: Língua Portuguesa.
3.2 Participantes
A pesquisa será realizada em uma escola pública estadual de Ensino Fundamental,
ciclo II, na cidade de Marília do interior do estado de São Paulo.
Farão parte da pesquisa adolescentes, do sexo feminino e masculino, de 12 a 15 anos,
de duas turmas de 9º ano do Ensino Fundamental, sendo que em uma das turmas, com
aproximadamente 35 alunos, será realizado o programa de intervenção (Grupo Experimental GE), e na outra (Grupo Controle - GC), não haverá a aplicação do programa de intervenção.
Ambos os grupos (GE e GC) participarão da aplicação dos instrumentos utilizados no pré e
pós-teste.
3.3 Aspectos éticos
O presente projeto, assim como sua execução, deverá ser autorizado formalmente pela
Escola na qual será realizado, mediante assinatura de carta de autorização. Além de
informações sobre a pesquisa, constará na carta que a identificação da instituição pesquisada
será mantida em sigilo nas publicações e apresentações de trabalhos dela decorrentes, se a
instituição assim o quiser.
A participação dos adolescentes na pesquisa será condicional à apresentação de Termo
de Assentimento Livre e Esclarecido e respectivas anuências, e assinatura de Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, pelos responsáveis legais dos participantes, nos quais
estarão explicitados os objetivos e procedimentos da pesquisa, seus possíveis riscos e
benefícios, com a garantia do anonimato da identidade, a forma de utilização dos dados
provenientes da investigação, as informações para o contato com a pesquisadora, em qualquer
momento da investigação, dentre outros esclarecimentos. O Termo de Consentimento será
apresentado em duas vias, sendo que uma ficará retida pelo participante da pesquisa e uma
arquivada pela pesquisadora. Este projeto será analisado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, campus de Marília-SP.
3.4 Os instrumentos para a avaliação da eficácia do programa
Para se averiguar a eficácia do Programa de Intervenção, serão aplicados nos Grupos
Experimental (GE) e Controle (GC), antes do início da intervenção (pré-teste) e logo após o
desenvolvimento da intervenção (pós-teste), os seguintes instrumentos:
- Questionário Sociométrico, que busca avaliar o nível de integração de cada aluno
com o coletivo da sala, suas oportunidades para estabelecer relações de amizade e cooperação,
e como isso é percebido pelos companheiros (DÍAZ-AGUADO, 2015).
- Questionário de Avaliação dos Programas de Educação em Valores e para a
Melhoria da Convivência para adolescentes - Ensino Fundamental II (tradução de VIVALDI
(2015) a partir do instrumento cedido por DIÁZ-AGUADO). Composto por itens e perguntas,
com alternativas de respostas em escala likert de 01 a 07, o instrumento procura avaliar
indicadores como: uso imaturo de novas tecnologias; justificação do uso da violência e da
agressão; sexismo e violência de gênero; confrontos entre estudantes; relações com o
profesor; disrupção e falta de interesse pela escola; presentismo; satisfação geral com a
escola; integração social, e cooperação entre os estudantes.
- Questionário específico sobre os conteúdos exigidos pelo Currículo Nacional do
Governo do Estado de São Paulo, para Avaliação Diagnóstica voltada à Língua Portuguesa,
Arte e Conhecimentos Gerais, que analisará o domínio das habilidades e conteúdo dos alunos.
Além disso, o Programa será avaliado qualitativamente e de modo processual com o
uso de Ficha de Registro a ser preenchida pela pesquisadora/professora, logo após o término
de cada sessão de intervenção. Durante as avaliações do calendário escolar, feitos
bimestralmente, serão analisados os progressos efetivos de cada grupo de trabalho e
comparados progressivamente.
Os grupos de trabalhos serão divididos em equipes heterogêneas, igualando-os em
níveis de conhecimento, gênero e etnia, para que os grupos não reproduzam as desigualdades
em sala de aula. Diáz-Aguado (2015) destaca algumas condições para a eficácia da
Aprendizagem Cooperativa, e entre elas a formação de “grupos heterogêneos” e que garanta
“igualdade de oportunidade para o êxito”, outro quesito importante é a “interdependência
positiva”. A prática das técnicas desenvolvidas pelos grupos na Aprendizagem Cooperativa
será dividida em etapas evolutivas, começando com a formação de pequenos grupos de 2 ou 3
alunos, que se ampliará de forma gradual durante o ano letivo. Usaremos ferramentas e
atividades grupais como: a técnica do quebra-cabeças (grupos de especialistas), estudos
sistemáticos de pesquisas, debates e críticas sobre conteúdos multiculturais para seminário,
apresentação situações hipotéticas de conflitos para discussões morais e incentivo acadêmico
aos conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa, como por exemplo, “construção da
argumentação para artigos de opinião”. Vale ressaltar que as atividades serão distribuídas e
planejadas, a pesquisadora será responsável pelas comandas, para que ocorra o incentivo à
autonomia dos participantes, como por exemplo na separação dos grupos, distribuição das
tarefas, seleção do material didático, objetivos das atividades e a maneira que deverão ser
realizadas.
4 FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS
A análise dos dados será de natureza quali-quantitativa, uma vez que serão utilizados
recursos mistos para a coleta dos dados de avaliação do programa: questionários para
avaliação pré e pós-teste; protocolo de registro para a avaliação processual, e fichas de
avalição para alunos e professores. Após a análise dos dados, estes serão repassados à escola
onde foi aplicado o programa.
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ATIVIDADES
Ano 2016
Disciplinas para cumprimento dos créditos
Fevereiro a Dezembro
Apresentação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa
Maio e Junho
Elaboração e coleta de dados para o planejamento do
Agosto a Dezembro
Programa de Intervenção
Pesquisa bibliográfica
Fevereiro a Dezembro
ATIVIDADES
Ano 2017
Apresentação do projeto aos gestores da escola
Janeiro a Fevereiro
Apresentação do projeto aos responsáveis legais dos
adolescentes participantes
Aplicação dos instrumentos do pré-teste
Março
Realização do Programa de Intervenção
Março a Novembro
Exame de Qualificação
Setembro
Aplicação dos Instrumentos do pós-teste e outros
instrumentos de avaliação previstos
Novembro
Continuidade da pesquisa bibliográfica e redação da
dissertação
Março a Dezembro
ATIVIDADES
Ano 2018
Devolutiva dos resultados à escola
Janeiro
Defesa da Dissertação de Mestrado
Fevereiro
REFERÊNCIAS
BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino de arte. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2008.
CANCLINI, N. G. A socialização da arte: teoria e prática na américa Latina. São Paulo:
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DÍAZ-AGUADO, M. J. Da violência escolar à cooperação na sala de aula. Adonis:
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MUNARI, A. Jean Piaget / tradução e organização: Daniele Saheb.- Recife; Fundação
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PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. Petrópolis: Rio de
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PIAGET, J. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus Editorial, 1994. (Original
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PUJOLÀS, P. El aprendizaje cooperativo. Algunas propuestas para organizar de forma
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SPÍNDOLA, M.; MOUSINHO, S. H. A Construção dos Valores no Ambiente Escolar: um
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VIVALDI, F. Questionário de Avaliação dos Programas de Educação em Valores e para a
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