MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA A UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA Muitas são as dificuldades que levam os estudantes de ensino médio a não concluir o curso. Trazer materiais alternativos para a sala de aula, além de promover o envolvimento dos acadêmicos com a pesquisa de materiais didáticos e questões relacionadas à aprendizagem de conceitos científicos, possibilita a prática de ensino e o trabalho com a comunidade. Os materiais desenvolvidos e utilizados nas aulas têm demonstrado serem úteis e de grande valia para o desenvolvimento dos conceitos estudados pelos alunos. O rompimento com a inércia e a falta de criatividade dos acadêmicos no preparo de aulas é outro fator a ser exaltado. A utilização dos materiais didáticos preparados pelos acadêmicos tem tido bons resultados em relação à aprendizagem. Os próprios alunos demonstram isso em diversos momentos, que o entendimento em sala de aula, dos conteúdos trabalhados pelos professores de é facilitado após o contato com os materiais. Novos canais de aprendizagem estão sendo envolvidos e desenvolvidos, o que para muitos alunos facilita a aprendizagem. É possível a utilização de vários materiais, de custos baixos e do nosso dia-adia, basta os acadêmicos utilizarem a criatividade. Cabe ao educador desvincular-se do comodismo que traz um livro didático e mergulhar no maravilhoso mundo que cerca a criança, na sua realidade, aproveitando cada oportunidade para sugerir atividades que desenvolvam o raciocínio lógico de maneira efetiva e prazerosa. Hoje, mais do que nunca, os meios de comunicação fazem parte da vida dos estudantes, influenciam na aprendizagem, diminuem as distâncias e invadem os lares e as escolas a todo o momento, tornando-se, muitas vezes, donos do ambiente. Por isso, devemos aproveitá-los ao máximo e ensinarmos nossos educandos a terem condições de selecionar tudo de positivo que os meios de comunicação oferecem. Utilizar o jornal como um instrumento pedagógico e levá-lo para dentro da sala de aula, transforma-lo em uma ferramenta prática para a motivação do ensino. Esse instrumento pedagógico vem, portanto, contribuindo na formação de cidadãos mais informados e participantes, priorizando o desenvolvimento acadêmico pela informação e permitindo uma leitura mais crítica dos acontecimentos do mundo, bem como, esclarecendo ao aluno a realidade dos problemas sociais vivenciados pela nossa sociedade. Outro material alternativo seria o cinema, que além de puro entretenimento, representa um fantástico potencial de aprendizado para qualquer tipo de público. Professores devem procurar caminhos para transformar a exibição de filmes na sala de aula em um recurso rico, lúdico e extremamente sedutor. O educador deve descrever os procedimentos básicos para analisar um filme e indicar numerosas atividades práticas. Com instruções claras e precisas, contribui para que o cinema deixe de ser usado, quando muito, como mera ilustração de aulas e se torne um instrumento didático poderoso no trabalho dos professores. Nesse sentido cabe, a recomendação de um planejamento prévio através do qual o educador tenha clareza quanto aos objetivos relativos à utilização do filme; se a produção será utilizada na íntegra ou apenas alguns trechos da mesma (e quais seriam nesse caso as sequencias selecionadas); qual a relação entre o filme e os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula; que elementos principais devem ser destacados antes, durante e depois da apresentação da película; e, obviamente, as atividades que serão realizadas em função da utilização do filme em correlação de forças com as aulas sobre os temas trabalhados na produção, os materiais didáticos de apoio ao curso além de outros referenciais que eventualmente sejam pedidos ou sugeridos como ponto de apoio para as discussões e projetos fomentados. E com isso, o que se quer, a princípio, é que as aulas sejam dinâmicas e atraentes para os estudantes. Para que isso ocorra é necessário que se organizem atividades que façam com que o educando participe ativamente dos procedimentos. Trabalhar com pequenos grupos e em situações de simulação da realidade são quesitos importantes para que os filmes possam ser discutidos e gerem produção escrita. A idéia de simulações como proposta de ação nas aulas depois da apresentação do filme tem o propósito de aproximar os temas apresentados nos filmes da realidade vivida pelos alunos, tornando o assunto em questão ainda mais pulsante e vivo para os mesmos. Ambientar as aulas em situações como uma redação de jornal, uma estação de rádio, uma organização não governamental ou uma secretaria de governo pode estimular os estudantes e fazer com que o resultado final dos trabalhos seja ainda mais interessante. É através do cinema que a linguagem cinematográfica reproduz a ação de maneira semelhante à forma que nossa mente processa as informações, isto é, nossa experiência mental registra imagens, avalia, seleciona, edita e as coloca em uma ordem adequada a nossas emoções, sentimentos, pensamentos, sonhos e até devaneios, todos ligados cronologicamente a nossa mente. Com isso, a nossa imaginação, projeção e os relatos de um filme, possibilitam entender as relações humanas na sua complexialidade, como também somos capazes de pontuar o nosso comportamento com o dos outros e de criar expectativas com as pessoas nos quais interagimos. Todo esse processo encontra uma identidade, que pode ser trabalhada no sentido de se explorar, ao máximo essas sensações com a sua relação na vida cotidiana e no âmbito escolar. Por isso a inclusão do cinema, como tecnologia de mediação pedagógica, representa uma valiosa ferramenta de analise, pois a força da linguagem audiovisual está no fato de ela conseguir dizer muito mais do que captamos, de ela chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e de encontrar dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais e simbólicas com os quais nos identificamos ou que se relacionam conosco de alguma forma. Uma das grandes dificuldades encontradas pelos professores de Ciências é o planejamento e a organização do conteúdo a ser ensinado, de forma que esse seja melhor assimilado e aprendido pelos educandos. Considera-se que o aluno ao construir seu conhecimento terá um aprendizado mais efetivo, para isso é necessário que o educador dê a ele oportunidade de aprender a argumentar e exercitar a razão, não fornecendo-lhe respostas prontas e definitivas ou lhe impor o próprio ponto de vista. Neste processo educativo a utilização de material didático-pedagógico que possibilite a manipulação e visualização do conteúdo é uma ferramenta relevante, possibilitando um aprendizado experiencial. As revistas são fontes de conhecimento sobre questões ambientais mais atualizadas do que os livros didáticos, o que significa que determinados fatos de relevante interesse estão presentes nos textos das revistas antes de serem abordados nos livros didáticos; as revistas abordam temas extremamente específicos, porém de interesse para a Educação Ambiental, ausentes dos livros didáticos; as revistas adotam uma abordagem interdisciplinar na forma de apresentação das reportagens, o que não ocorre com frequência entre os livros didáticos; as revistas podem ser diferenciadas em função das correntes do pensamento ambientalista, retratando cada uma delas de forma clara e precisa. A despeito da tradição do corpo docente, de se usar os livros didáticos como fonte praticamente única de informações, deve-se cogitar na praticidade e até mesmo na superioridade das revistas. A importância dos aspectos característicos das revistas apresentados acima servem como argumento para confirmar o real valor desses recursos didático. Então, entre vários recursos, vale encontrar um em que seja valido e útil para o conteúdo aplicado e se divertir com os alunos trazendo o conhecimento com métodos melhor aplicado.