ESTUDO 1 - Igreja Presbiteriana de Casa Caiada

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ADORAÇÃO 3
ESTUDO
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O Culto Cristão
SUMÁRIO
Aspectos bíblicos e históricos sobre o culto.
Elementos e formas litúrgicas biblicamente
construídas.
Cultura e liturgia.
Celebrações do povo de Deus.
Competências a serem Construídas
Depois de realizar este estudo, você deverá ter
construído as seguintes competências:
Competência-chave: montar, dirigir e avaliar cultos
comunitários.
Competências-secundárias:
1 Conhecer os aspectos bíblicos e históricos sobre
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o culto.
Descrever os elementos e formas litúrgicas
biblicamente construídas.
Analisar cultura e liturgia.
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4 Elaborar celebrações para o povo de Deus.
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Introdução
Atualmente, vivemos um momento onde os modelos do culto a Deus
perderam suas referências. Essa não é uma realidade apenas no Brasil, mas é
algo que está acontecendo no mundo inteiro. Pois cristãos de várias igrejas não
se entendem quando o assunto é a forma de se adorar a Deus. Deixar de lado,
aceitar qualquer proposta ou colocar-se como exclusivista são alternativas que já
começam a marcar as liturgias (o serviço a Deus). Assim, necessitamos de
instrução da Palavra de Deus para conduzir a igreja a uma adoração que agrade
a Deus.
Uma análise dos últimos 50 anos permite verificar que esse problema se
restringia à proposta das igrejas pentecostais que aceitavam algumas expressões
corporais e emocionais durante o culto, tendo do outro lado as igrejas históricas
com uma ordem de culto mais pendente para o racional e rejeitando atitudes
como palmas, palavras gritadas, levantar as mãos etc.
Felizmente, encontramos nas Sagradas Escrituras, tanto no AT quanto no
NT, princípios e determinações que orientam o culto a Deus. Isto significa que é
totalmente possível produzirmos uma base doutrinária para o culto.
Segundo o teólogo Gerard Van Groningen, quando olhamos para a
sociedade, iremos encontrar três ênfases básicas para o culto:
(1) Ênfase renovada, que é encontrada em círculos de teólogos
reformados, tanto nos Estados Unidos como no Canadá, que estão
copiando padrões da Igreja Anglicana antiga, isto é, uma liturgia
fechada que não permite variações, fazendo o que a Igreja
tradicionalmente praticou.
(2) Ênfase na liberdade litúrgica, como reação à ênfase renovada. Essa
proposta quer dizer: "Deixem as pessoas fazerem como elas
entendem!". Há aqui um conceito de culto como diversão e satisfação
do adorador quanto ao modo de adoração.
(3) Ênfase na conservação da liturgia tradicional reformada. Os adeptos
dessa posição não querem seguir os costumes da Igreja Medieval como
o uso de togas, ajoelhar-se como os anglicanos etc., mas cultuar como
os puritanos fizeram no passado.
Reconhecemos que há uma necessidade de honrar a Deus e adorá-Lo com
um serviço religioso (liturgia) cuja forma foi estabelecida pelo próprio Deus e
que, ao mesmo tempo, O glorifica e edifica a igreja. A adoração deve ser o
princípio básico do culto. Esta é a ênfase tanto do Antigo quanto do Novo
Testamento.
Novamente, Van Groningen nos ajuda afirmando que as Escrituras
enfatizam que a adoração é a dispensação da liberdade, mas controlada por
quatro princípios específicos:
a. A centralidade de Cristo e da Palavra.
b. O Deus Triúno.
c. A necessidade de ordem, por parte dos cultuadores.
d. A administração correta daquele que é indicado como o líder no culto.
Desse modo, vamos caminhar no estudo pensando em buscar um ponto de
referência para as celebrações do povo de Deus, tendo como foco o culto coletivo
da igreja.
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1.
Aspectos Bíblicos e Históricos sobre o Culto
É interessante observar que o Catecismo Maior de Westminster na sua
resposta à primeira questão, quanto ao propósito principal do ser humano,
afirma: “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para
sempre”. Encontramos ali a resposta que o ser humano pode ter a respeito da
sua origem e do porquê da sua existência. Assim, podemos dizer: “O homem
existe para glorificar o Criador”. É exatamente sobre essa perspectiva que o culto
a Deus deve ser oferecido.
Para entendermos o ensino bíblico que regulava a ordem do culto, é preciso
fazer uma abordagem nos Antigo e Novo Testamentos. No que diz respeito ao
AT, lançaremos mão da excelente abordagem de cinco épocas feita por Van
Groningen, no seu artigo O Culto no Antigo Testamento.
(1) De Adão ao Êxodo. Nesse período o culto estava centralizado na
família, podendo ser chamado de adoração doméstica. Há alguns que
gostariam de reeditar aquele período de Adão com um culto familiar.
Esses buscam base também no Novo Testamento (culto nas casas). O
fato é que o culto centralizado na família era anterior ao Êxodo, onde o
altar doméstico era central. No altar, Deus e o povo se encontravam e
nele eram feitos sacrifícios. Caim e Abel ofereceram sacrifícios (Gn 4.25) e, embora não saibamos que tipo de altar eles construíram,
sabemos com certeza que o diabo estava ativo lá. Foi no contexto
daquela liturgia doméstica que o primeiro homicídio aconteceu.
Encontramos também naquela época os sacrifícios de expiação de
pecados (Jó 1). Ali lemos que Jó sacrificava pelos pecados dos seus
filhos. Também havia sacrifícios de gratidão. Noé sacrificou depois de
ter saído da Arca (Gn 8.29). Entretanto, há o registro de que Enoque
andou com Deus (Gn 5.24), Abraão andou com Deus, mas não nos é
dito que instruções eles receberam para cultuar a Deus. Descobrimos
que, desde Gênesis 1 até Êxodo 19, não há qualquer especificação
sobre como deveria ser o culto. O que encontramos são relatos de
adoração a Deus. Nós sabemos o que eles fizeram, mas não sabemos
exatamente como fizeram ou se tinham que fazer como foi descrito.
Contudo, acreditamos que eles foram conduzidos pelo Espírito.
(2) Desde Moisés, em Êxodo 19, até I Samuel. Esse foi o período do
Tabernáculo, que era uma grande tenda que simbolizava a habitação
de Deus. Humanamente falando, ele era um verdadeiro palácio portátil,
porém seu significado está muito acima de tal conceito. Nele, estava a
Arca, o lugar do trono de Deus. É preciso repetir que Deus era e é o
Rei, Ele reinava no meio do seu povo, e ai daquele que não O honrasse
como tal (Sl 24). No Tabernáculo, também havia: a mesa da
propiciação, falando da provisão maravilhosa de Deus para o Seu povo;
o candelabro com sete lâmpadas, representando o Espírito de Deus que
produz luz; o local de incenso, representando as orações do povo que
eram levadas a Deus, o Rei; e, do lado de fora, antes da entrada, o
altar. Imaginem, então, Deus, o Rei, saindo do Seu trono e postandoSe à entrada do Tabernáculo, ali, junto ao altar, e o sacerdote,
representando o povo que ficava do outro lado. Eles se encontravam no
altar de adoração, de consagração, lugar de interação amorosa, o lugar
onde o pecado era removido pelo derramamento de sangue, lugar onde
o povo recebia a segurança da bênção divina. Mas, antes que o
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sacerdote pudesse chegar ao altar, havia a bacia e, ali, era, onde a
purificação externa tinha que acontecer. O sacerdote devia se lavar, os
sacrifícios deviam ser externamente limpos, pois nenhuma impureza
externa era aceita. Deus exigia pureza, limpeza, santidade! No altar, o
coração era purificado, mas, antes que o coração fosse purificado, o
povo devia se purificar externamente. O sacerdote que representava o
povo teria de comparecer perante Deus totalmente purificado e limpo.
A primeira prescrição que temos para a adoração é, portanto, que
todas as coisas utilizadas no culto expressavam a Pessoa de Deus,
Seus atributos, Sua presença, Seu relacionamento com o povo, e como
o povo respondia a Deus. No Antigo Testamento, no Tabernáculo, o
sacerdote possuía um papel muito importante, era o mediador entre
Deus e o homem. Ele trazia os sacrifícios que o povo lhe dava, mas
também exercia a grande tarefa de intercessão: ele devia trazer
perante Deus as preocupações, os cuidados e as alegrias do povo. E os
sacerdotes não eram apenas responsáveis pelo trabalho de
intercessão: deviam também trabalhar, receber as apreensões, os
cuidados, prestar serviço social, cuidar para que as leis sociais e
sanitárias fossem mantidas etc. E, assim envolvidos socialmente, eles
podiam interceder melhor, e os sacrifícios que eles traziam eram mais
significativos.
Além disso, os sacerdotes tinham outra tarefa: eram eles que
apresentavam ao povo a Palavra de Deus, inscrita nas duas pedras,
para a leitura. Eles tinham apenas a tarefa de fazer com que as
Escrituras fossem repetidamente lidas perante o povo. Então,
avançando do Tabernáculo para o sacerdócio, encontramos mais de
vinte tipos de sacrifícios que deviam ser trazidos. Se fizermos um
estudo desses sacrifícios vamos ver que cada aspecto da nossa vida,
cada uma de suas dimensões, de uma maneira ou de outra, está neles
representada.
As festas e os sábados também foram prescritos. Por que o sábado?
Deus quer que o povo tenha tempo para Ele, quer que o povo O ame,
pois amor requer tempo. Deus quer o nosso tempo e, infelizmente, a
grande tragédia no mundo hoje é que o tempo de Deus é o nosso
tempo. Pergunte a você mesmo, como você gasta o seu domingo? No
Antigo Testamento, aqueles que violavam o sábado eram apedrejados,
pois estavam roubando o tempo de Deus. Uma das grandes evidências
da guarda do pacto no Antigo Testamento era a observância do
sábado. É verdade que não podemos absolutizar tanto isso. Os
puritanos o fizeram, mas o ideal é manter um equilíbrio. Por que Deus
deu as festas com rígidas prescrições a respeito delas? Porque Ele quer
que tenhamos alegria ao lembrar aquilo que fez por nós. Todo festival
tinha o seu ambiente de prazer, de alegria, mas no coração do festival
estava o sacrifício. Com o estabelecimento das festas, um elemento de
celebração e alegria passou a fazer parte do culto exigido por Deus.
(3) De Davi até o Exílio. Essa foi a época do templo e a maior mudança
foi a centralidade do culto. Foi estabelecida a adoração de um povo
como um todo. Houve outras mudanças, mas o sacerdócio continuou a
funcionar, embora em linha diferente, mas ainda da linhagem de Arão.
Muitas tarefas dos levitas foram mudadas. Eles não tinham mais que se
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preocupar em carregar aquele palácio portátil, mas tinham que fazer o
trabalho de manutenção do templo de Deus. Ordenado por Deus, Davi
deu prescrições a respeito dos corais e grupos instrumentais, mas os
sacrifícios, o serviço sacerdotal, o sábado e as festas continuaram.
Outra mudança relevante tinha a ver com o lugar de adoração. No
Tabernáculo, havia o lugar santo dos santos onde estava a arca; havia
também o lugar santo, para a mesa, o candelabro e o altar do incenso;
então havia um lugar onde o sacerdote operava com a bacia e o altar,
local onde somente eles eram admitidos. Assim, o Tabernáculo tinha o
lugar "santo dos santos", um lugar um pouco maior que o "lugar
santo", e depois o "átrio íntimo", onde só os homens eram admitidos.
Mas o templo também incluía o "pátio das mulheres" e, além disso, em
volta, havia o "pátio dos gentios", e não era apenas para os homens, o
templo era para todas as pessoas e nações. De acordo com as
prescrições, as nações poderiam entrar pela porta, desde que se
tornassem parte do povo de Deus. É por isso que os Salmos cantavam:
“Nações, louvai a Deus. Sabei que pertenceis a este lugar porque Deus
é vosso e vós sois de Deus”, conforme diz o Salmo 87.
(4) A Era do Exílio Babilônico. Nessa época, não havia templo, não havia
sacrifício, não havia sacerdócio. Contudo, Deus enviou profetas, como
Ezequiel e Daniel. Supõe-se que os grupos fiéis se reuniam em grupos,
no exílio, e começaram o que depois ficou conhecido como sinagoga.
(5) A Era Pós-Exílica, com Neemias e Esdras. A partir da restauração
do templo, os sacerdotes voltaram à atividade e os sacrifícios passaram
a ser novamente trazidos. Mas a ênfase é colocada sobre a Torah, a Lei
de Deus que era lida perante o povo (Ne 8.1-9). Também é nessa
época que se supõe que outras traduções da Bíblia começaram a ser
feitas, como a aramaica. As sinagogas foram estabelecidas em vários
lugares, onde homens e mulheres sempre foram mantidos separados,
mas a Torah era lida e explicada. Havia cânticos, mas havia também
uma divisão de pessoas em grupos diferentes. Há registros de
diferentes práticas litúrgicas nas sinagogas.
Dessas considerações bíblicas, encontramos mudanças ao longo do tempo.
Entretanto extraímos cinco aspectos em comum no AT:
(1) Há sempre um lugar de adoração.
(2) Há mudanças na liderança, mas há sempre o papel do líder.
(3) Há presença da música.
(4) A palavra de Deus, a Torah, é sempre central.
(5) O lugar da oração é inegociável.
Já no Novo Testamento, encontramos Jesus participando tanto do culto no
templo (Mc 12.35) quanto na sinagoga (Mt 13.54). Porém, não podemos afirmar
que o culto cristão absorveu todos os elementos do culto do AT, afinal o Messias
chegou, não havia mais lugar para sacrifícios (Hb 9.9-15) nem dos símbolos do
culto que apontavam para o Cristo.
Como eram os cultos nos dias do Novo Testamento? Cremos não haver uma
forma definida, nem exemplos claros de cultos! Porém, temos alguns textos que
nos revelam alguns princípios, mas que não definem tudo.
a. Mateus 26.30: há o registro de que Jesus cantou um hino com os
discípulos.
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b.
c.
d.
e.
f.
Atos 20.7-12: há descrição de um lugar e de uma reunião de adoração
a Deus.
I Coríntios 14.26: dá-nos uma idéia do que poderia acontecer numa
reunião da igreja.
I Coríntios 14.40: necessidade de haver ordem e decência no culto.
I Coríntios 10 e 11: há preocupação com a forma como a Ceia do
Senhor era celebrada.
Há trechos que alguns dizem serem cânticos, mas não há evidências
muito claras (Rm 11.33; 16.27; I Tm 3.16; Jd 24-25).
Todavia, algumas questões ficam sem resposta: Que tipo de instrumentos
havia na igreja do Novo Testamento? Eles se reuniam nas casas e nos lugares
escondidos por ordem expressa dos apóstolos ou porque a situação de
perseguição lhes impunha tal prática?
Na verdade, o culto cristão só começou a tomar forma institucionalizada
quando a perseguição do Império Romano foi abrandada. Lamentavelmente, os
religiosos se deixaram levar por motivos que não a verdadeira adoração, o clero
foi instituído e o povo passou apenas a assistir ao culto. O conceito de clero
surgiu no século III e criou duas classes de pessoas: as pessoas espirituais,
formadas pelos religiosos da igreja, e as demais, formando a classe dos cristãos
comuns. Criou-se, também, o dualismo entre coisas sagrados e coisas profanas.
Na análise de Van Groningen, o culto deve ser centralizado em Deus e isso
não foi mudado no Novo Testamento. A adoração deve ser prestada a Deus, Ele
reivindica e espera isso de Seu povo. Cultuar, portanto, é um ato de obediência,
é trabalhar para Deus, é serviço. Essa é a razão pela qual podemos falar do
serviço de culto, e não da reunião de culto; a menos que você esteja enfatizando
o encontro do povo com Deus.
Adorar a Deus por causa de Deus significa que honramos o Seu caráter. Ele
é espiritual e, por isso, Jesus disse que devemos adorá-Lo em espírito (Jo 4.24).
Também por isso a ordem para não fazer ídolos ou qualquer representação física
de Deus (Ex 20.4 e At 21.25). Isaías ficou impressionado quando estava no
templo e viu a Deus, pois Deus é Santo, separado do que é material. E, como
espiritual que é, Ele não está limitado às experiências humanas (Is 6.1-4).
Assim, como princípio maior, o culto deve ser prestado da forma que agrada a
Deus, da forma como Ele mesmo estabeleceu, isto para refletir sempre os
atributos do Seu caráter.
2.
Elementos e Formas Litúrgicas Biblicamente Construídas
Como já identificamos, liturgia cristã significa serviço do povo a Deus.
Liturgia vem da palavra grega "leitos" que significa público e "ergon" que
significa obra. A liturgia hoje apresenta muitas formas de reuniões, as quais, na
sua maioria, foram trazidas da Europa e dos Estados Unidos. Vejamos alguns
exemplos: (a) a liturgia católica ou a anglicana, muito lida e permeada por
litanias; (b) a liturgia metodista, que preservou a estrutura dos cultos
anglicanos, como exemplo o costume de terminar os encontros com o Pai Nosso
ou com a bênção apostólica; (c) a liturgia pentecostal, bastante tradicional, com
os variados hinos, corais, testemunhos, pregação, apelo, outros cânticos etc.;
(d) o costume de começar e terminar uma reunião com silêncio (prelúdio,
poslúdio), o uso de palmas etc.
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Nisso tudo, pode parecer que as experiências é que determinaram ou
governaram o tipo de liturgia que nos foi trazida. Na verdade, se limitarmos o
culto às nossas idéias, estaremos limitando o Deus infinito. Querer trazer Deus
ao nível dos seres humanos para adorá-lo como se fosse um de nós, ao invés de
se elevar ao nível santo de Deus, é inverter toda a doutrina bíblica. Deus não é
apenas santo, Ele é também majestoso. O Salmo 93 diz que Ele está revestido
de majestade. Deus é glorioso, é sublime, é lindo. Devemos adorá-Lo no Seu
esplendor e na Sua beleza. Somos nós que devemos buscar a santidade para
oferecermos o que agrada a Deus. Se mantivermos a nossa adoração nesse
contexto próprio de beleza, majestade e sublimidade, adoraremos a Deus da
forma como Ele deve ser adorado.
Numa visão panorâmica das páginas do AT e do NT encontramos diversas
formas que Deus ordena como adoração. Nem sempre elas eram praticadas no
templo, porém sabemos que o local não é o fator determinante para a aceitação
de nossa adoração. Eis a seguir alguns exemplos:
a. Utilizar vestimenta adequada para apresentar culto a Deus (Ex 19.914; 28.2-4).
b. O uso de palmas como celebração por atos maravilhosos de Deus (Sl
47.1).
c. O uso de danças como adoração (Ex 15.20; II Sm 6.14; Sl 150.4).
d. O uso de diversos e novos cânticos como louvor (Ex 15.1; Nm 21.17; I
Rs 10.12; I Cr 6.32; Ne 12.46; Sl 47.7; 69.30; 96.1; 100.2; Mc 14.26;
Cl 3.16).
e. As orações de uma pessoa em favor de todos (I Re 8.28-54; II Cr
30.27).
f.
A utilização de variados instrumentos (Sl 150.3-5).
g. A celebração de festas que marcavam intervenções poderosas de Deus,
como a “santa convocação” (Lv 23.1-44).
h. A diversidade, com ordem, na participação da igreja no culto (I Co
14.26; Ef 5.17-19).
O que mais uma vez se destaca é a centralidade de Deus na adoração.
Entretanto, fica claro que Deus tem prazer na celebração alegre do seu povo (Sl
100.1). Não devemos confundir um culto modelado para agradar os que dele
participam com o fato do cristão ser família de Deus, servo obediente à Palavra
de Deus que celebra tal pertencimento. O princípio que deve ser obedecido na
liturgia de adoração é o de adorar em espírito e em verdade. Adoração que
primeiro procede de um coração sincero, disposto a reconhecer seus erros e
obedecer. Para isso, não é preciso estabelecer regras rígidas de expressões
corporais, estilo de música ou instrumentos.
3.
Cultura e Liturgia
A partir do quarto século até a reforma protestante no século XVI, a
separação do clero também separou a liturgia de toda e qualquer participação do
povo, mantendo-a ritualista, formal e praticamente intacta. É certo que no século
XI o papa Gregório VII introduziu o canto gregoriano na liturgia, bem como
outras poucas modificações ritualísticas foram introduzidas. Entretanto, com a
Reforma, duas linhas teológicas se destacaram e até produziram os dois ramos
mais característicos de liturgias praticadas. Trata-se das posições abraçadas por
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Lutero e por Calvino. A diferença pode ser pequena, mas as conseqüências, em
termos do uso da cultura, são imensas.
Lutero defendia que toda e qualquer manifestação cultural que não seja
proibida pelas Escrituras pode ser utilizada na adoração a Deus. Tudo o que ele
requeria era que os ritos da Igreja não deveriam conflitar com a orientação das
Sagradas Escrituras. Isto estava baseada na advertência de Paulo para
considerar o irmão mais fraco (Rm 14).
Já a posição de Calvino é mais restrita e advogava que apenas as formas
estabelecidas pelas Escrituras poderiam ser utilizadas na adoração a Deus.
Calvino só iria aceitar o que a Bíblia especificamente autorizava. Se a Bíblia era a
vontade revelada de Deus, afirmava Calvino, então somente as ordenanças
bíblicas seriam aceitáveis a Deus. Adições humanas deveriam, por conseguinte,
ser de todo abrogadas, porque Deus fez conhecer sua vontade nas Escrituras.
Em outras palavras: “A diferença real entre a reforma luterana e calvinista
no culto pode ser disposta como o seguinte: Lutero ficaria com o que não era
especificamente condenado nas Escrituras enquanto Calvino iria ficar apenas com
o que era ordenado por Deus nas Escrituras.”
Por causa disso, as igrejas históricas mantiveram uma das duas posições.
No caso das igrejas presbiterianas, abraçamos a posição que Deus deve ser
adorado segundo o que o seu caráter exigir, contudo, isto não significa
padronizar um jeito cultural, um ritmo musical, uma única forma de expressar o
corpo, ou mesmo de seqüência de liturgia pré-estabelecida. A bem da verdade, é
preciso registrar que isto foi utilizado no passado. Inquestionavelmente,
devemos ficar com o que as Escrituras prescrevem. Entretanto, podemos
perguntar:
a. Que tipo de dança agrada a Deus?
b. Paulo pede que os homens de Deus levantem as mãos em oração em
todo lugar (II Tm 2.8). E as mulheres também podem?
c. O que diz a Bíblia acerca da Ceia do Senhor quanto à freqüência, quem
deve distribuir o pão e o vinho, quais os detalhes dessa celebração?
d. Quem pode dirigir a liturgia na igreja?
e. Qual a seqüência de ações que o culto sempre deve usar?
Para sermos honestos, não há uma ordem ou orientação explícita nas
Escrituras sobre essas e várias outras perguntas de liturgia. Todavia, o princípio
permanece inalterado: a Palavra de Deus é central no culto a Deus. É apenas por
ela que podemos julgar o que agrada ou não agrada a Ele. Cremos que os
princípios da Bíblia são plenamente suficientes para instruir e regular o nosso
culto, orientando-nos a não nos fazer pecar levando “fogo estranho” como
adoração a Deus (Lv 10.1-3).
4.
Celebrações do Povo de Deus
Para estudarmos as celebrações do povo de Deus, precisamos tornar claro
que o culto é o encontro da comunidade (Mt 18.20) com Deus e liturgia é o
conjunto de elementos e formas através dos quais se realiza esse
encontro. Além disso, esse encontro no culto só se torna possível porque Deus
o permite e ordenou. O culto acontece por vontade e iniciativa de Deus. A
presença de Deus no culto é que traz honra e dignidade ao ajuntamento do
povo.
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Nas celebrações, não é a comunidade que convida ou convoca Deus para o
evento de culto, mas é Deus que se coloca à disposição. Porém, Deus não coloca
lugares inacessíveis e horários impossíveis para esse encontro; pelo contrário,
nos dá liberdade colocando-se ao nosso lado. Esse encontro não é opcional para
o verdadeiro cristão, mas uma responsabilidade como filho ou filha de Deus. Na
verdade, celebrar culto é obedecer a uma ordem de Jesus (I Co 11.24-25).
Assim, como Deus ordenou à comunidade de cristãos que se encontre com Ele
no culto, nós, como membros responsáveis dessa mesma comunidade, devemos
nos reunir com Deus no horário e o local estabelecidos pela Igreja.
Por outro lado, o culto não é responsabilidade única da liderança espiritual,
mas de toda a comunidade e de cada pessoa dessa comunidade. Como
conseqüência, não são as pessoas da comunidade que ajudam à liderança a
celebrar o culto, mas é a liderança que ajuda e conduz a comunidade no evento
de celebração.
Nas celebrações cristãs, há elementos imprescindíveis, que nunca podem
faltar como a mensagem e as orações (pois o culto é um diálogo), mas há,
também, partes que podem deixar de ser incorporadas em alguns encontros,
mesmo sendo úteis, como os cânticos e a coreografia.
Além disso, existe liberdade quanto à maneira ou ao estilo de se realizar a
celebração. Por exemplo, a maneira de orar ou de celebrar a Ceia do Senhor.
Desse modo, nas celebrações, devemos considerar os seguintes pontos:
a. O motivo da celebração.
b. O lugar onde será realizada a celebração.
c. O tempo que se tem à disposição para celebrar.
d. As pessoas que irão participar da celebração.
O culto cristão, historicamente, possui duas vertentes: a sinagoga e a
comunidade primitiva. Da sinagoga judaica, temos o que é chamado de Liturgia
da Palavra, que possuía a seguinte estrutura: leituras bíblicas, interpretação e
oração intercessória. Da primeira comunidade cristã, que surgiu no Pentecostes,
recebemos a Celebração da Eucaristia: oração de louvor, refeição comunitária
(o ágape), orações, salmos e hinos, a celebração da Ceia do Senhor com
pregação. Nesses encontros, muitas vezes as leituras bíblicas eram intercaladas
pelo canto de salmos, com responsório, isto é, o líder do canto cantava as
estrofes, enquanto a comunidade respondia com um estribilho (antífona). Como
as antífonas geralmente continham a exclamação “Aleluia!” (louvai o Senhor!),
essa expressão passou a ser largamente utilizada nos cultos.
Modernamente, temos uma anomalia notada em algumas comunidades, que
surgiu na década de 1980, que não apenas residiu na produção e disseminação
de um grande número de cânticos mas num novo conceito litúrgico: o louvorzão.
Nesses encontros a palavra louvor passou a ser a chave definidora de uma
nova concepção, compreensão e desenvolvimento do culto. A questão agora não
consistia apenas em quais cânticos se deveria fazer uso na igreja, mas qual
deveria ser a ênfase nos encontros cristãos ou que ato litúrgico deveria ter
proeminência.
O que se observou foi a adesão imediata dos jovens das denominações
históricas aos encontros promovidos pelas comunidades carismáticas. O
entusiasmo montado nesses ambientes contagiava a juventude que voltava para
suas igrejas desejosa de implantar mudanças com a mesma ênfase. O choque de
gerações foi inevitável.
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Grande parte das igrejas históricas partiu para a adoção da ênfase no
louvor nos seus cultos, visando a sua autopreservação, isto é, para não perder os
jovens para as comunidades carismáticas. O que fez dos jovens presas fáceis
dessa investida foi a fraca consciência doutrinária e a mesmice dos cultos das
suas igrejas. Atualmente, todas as igrejas locais têm o seu período de louvor nos
cultos. Além disso, quase todo conjunto de cânticos que entoamos é concebido
pelas comunidades carismáticas e muitas vezes sem qualquer avaliação crítica
daquilo que se recebe e se canta.
Nas Reuniões de Louvor ou Louvorzão o padrão de culto é composto pelos
seguintes elementos:
a. Louvor: entoação de cânticos que demandam a maior parte do tempo
da reunião.
b. Orações: uma ou mais orações são proferidas, quase sempre com
conotação emocional.
c. Mensagem: rápida e superficial, notadamente de caráter testemunhal.
A proclamação da Palavra pode até ser dispensada nesses encontros,
mas nunca os cânticos.
d. Cânticos: novamente apresentados para retomar as emoções coletivas.
Essas celebrações necessitam ser avaliadas, pois mudar por mudar não é
um argumento sensato. Os “louvorzões” são fortemente emocionais. Tanto os
corinhos como as orações estimulam os gestos expressivos, as lágrimas e as
interjeições verbais. O elemento racional não acompanha de perto o seu
companheiro inseparável, o emocional. Isso, muitas vezes, produz desequilíbrio,
refletido na ausência de rumo litúrgico definido para a reunião. Eles são,
também, verticais, onde os problemas e as situações do cotidiano das pessoas e
da comunidade são desconsiderados. Neles, procura-se apenas dirigir sempre as
pessoas ao trono de Deus que está no céu.
Nos “louvorzões”, desprezam-se as proclamações da Palavra. A palavra
pregada quase está desaparecida nesses encontros, considerando o culto como
louvor acima de tudo. Desconhece-se que é a Palavra que desafia a Igreja, muito
mais que a música, e que o culto não é um monólogo, mas um diálogo. Observase que muita gente está falando a Deus, mas Deus não está sendo ouvido com a
intensidade merecida.
Por outro lado, seguindo o princípio de adorar de acordo com o que a
Palavra de Deus nos prescreve, apenas encontramos a ministração da Ceia do
Senhor como celebração ordenada para a igreja. Isto não significa que a igreja
está privada de outras celebrações, como defendem os neopuritanos, que
condenam culto de celebração de Natal, ressurreição, ano novo etc. Talvez você
pudesse argumentar que a Bíblia não ordena explicitamente essas e outras
celebrações. Todavia, já vimos anteriormente que a mesma Bíblia nos ensina que
Deus ordenou ao povo de Israel reservar certas datas que lhe serviriam de
memorial dos grandes feitos divinos por seu povo. Ora, como não nos fazer
lembrar do sacrifício que o Senhor Jesus fez por nós? Como não adorar a Deus
pela vitória de Jesus sobre a morte e a nossa libertação do poder do pecado, pelo
menos uma vez a cada ano? Se os anjos celebraram com tanta alegria a vinda
do Messias, anunciando paz na terra, não podemos tomar como agradável a
Deus adorá-lo pelo Emmanuel, o Salvador do mundo que veio até nós em forma
humana a partir de uma criança nascida na cidade de Belém? Se Deus ordena
que devemos adorá-lo pelos seus grandes feitos (Sl 145.10-12; 150.2), por que
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não deveríamos nos alegrar e agradecer por mais um ano que a mão bondosa do
Senhor nos permitiu viver?
De acordo com Paulo, o nosso culto é a nossa própria vida (Rm 12.1), assim
cada vez que o poderoso agir de Deus se fizer notável no meio da igreja, isto
precisa ser motivo de adoração e celebração.
Conclusão
O culto a Deus é a ação natural do ser humano fiel ao seu criador. O
adorador é mais importante que a forma, entretanto, a forma não é uma opção à
escolha do adorador. Mesmo, reconhecendo que o assunto é amplo, pertinente e
carente de avaliações mais aprofundadas, podemos, do que foi exposto, extrair
sete itens de conclusão acerca do culto cristão:
(1) O culto é sempre teocêntrico! Só e apenas Deus pode ser adorado e
todos os atos de culto devem levar os adoradores a Deus.
(2) O próprio Deus revelou, em sua santa Palavra, os princípios que
regulam a forma como quer ser adorado, e qualquer ato contrário às
Escrituras deve ser rejeitado.
(3) A adoração dos servos de Deus não Lhe é oferecida com uma ou mais
partes do seu ser, mas com todo o seu ser. Isso não significa render-se
às emoções, mas reconhecê-las como manifestação de submissão,
alegria, arrependimento ou gratidão a Deus.
(4) As expressões corporais podem fazer parte do culto, porém não devem
chamar a atenção para elas mesmas, mas sempre devem produzir
mais adoração a Deus.
(5) O culto coletivo do povo de Deus é a expressão do que agrada a Ele e
não simplesmente do que o “povo quer ou gosta de fazer”. Todos os
atos de adoração devem refletir em si a santidade individual e coletiva
do povo que adora a Deus. Esse princípio permite que a cultura seja
avaliada pela Palavra.
(6) Sendo Deus santo, justo e perfeito, o povo que O adora deve procurar
imitar o Seu caráter. Assim, a reverência, a ordem e a decência no
culto são atitudes inegociáveis.
(7) A celebração é a manifestação festiva do povo de Deus pelos grandes e
maravilhosos atos de Deus na história. Ao mesmo tempo em que o
povo reconhece e proclama o agir poderoso e soberano do Senhor
também se alegra por ser alvo do Seu amor e das Suas bênçãos.
Celebrar é também estabelecer marcos memoriais que façam cada
nova geração lembrar, adorar e, também, celebrar.
Bibliografia
MATOS, Alderi Souza de. Sola scriptura: a centralidade da Bíblia na experiência
protestante. Disponível em:
<http://www.mackenzie.com.br/teologia/Historia%20da%20Igreja/ReformaP.ht
m>. Acesso em: 11 jun. 2007. 21:20:05.
A Teologia do Culto Reformado. Disponível em: <www.monergismo.com>.
Acesso em: 11 jun. 2007. 21:25:00.
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CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova,
1984.
GRONINGEN, Gerard Van. O culto no Antigo Testamento. Disponível em:
<www.ipb.org.br>. Acesso em: 11 jun. 2007. 20:22:13.
SOUZA FILHO, João A. de. A música no culto a Deus. Disponível em:
<http://www.metodista.com/cemetre/estudos/a%20musica.htm. Acesso em
06/jun/07>. Acesso em: 11 jun. 2007. 12:30:05.
A teologia do Culto. Disponível em:
<http://www.ipbvf.org.br/index.php?id=142>. Acesso em: 11 jun. 2007.
17:30:19.
Para Discussão
1. Como Deus deseja ser adorado? Textos para apoio à resposta: Mt 4.10;
Jo 4.23; Ex 20.4-5.
2. O que Jesus enfatiza, acerca da adoração a Deus, em Mt 4.10?
3. Como será a adoração na vida no céu? Para responder, leiam: Ap 4.811; 5.9-14; 7.9-17; 11.15-18; 15.2-4; 19.1-10.
Para Saber Fazer
Escreva uma ordem de culto (liturgia) para um culto da Ceia do Senhor.
Autores: Sérgio Lyra e Rubem Ximenes.
Elaborado em: 11/06/2007.
Última revisão: 12/09/2009.
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