“A ESSÊNCIA DO CULTO”1 Deus sempre nos ensina a cultuá-lo de diversas formas, mas, todas elas prescindem de um elemento indispensável para justificar esta adoração: o AMOR. Por certo, este valioso elemento pode ser entendido através de três momentos da ideal conduta espiritual almejada pelo Pai. Primeiro, deve ser AMOR DE TODO CORAÇÃO, onde, neste aspecto, se vê que a adoração à Deus, deve ser do íntimo de nosso ser, ou seja, deve advir de nossos mais profundos sentimentos e emoções que estão guardados em nossa válvula motriz chamada coração. Se trata, de adoramos a nosso Senhor incondicionalmente através de nosso coração onde Deus se revela. De igual forma, também deve ser AMOR INTEGRAL DA MENTE, significando afirmar que devemos agir com lucidez, discernimento, racionalmente, ou seja, usando todas as nossas habilidades dadas por Deus em devoção ao próprio Deus. É a criatura adorando o Criador. Se trata do exercício da mente em prol da adoração, isto é, se valer de um planejamento humano, para entender um planejamento divino. Por fim, ainda deve ser AMOR QUE EXIGE TODO NOSSO ESFORÇO, em que, nesta última análise, da tripartição das formas do amor para 1 SÉRGIO HENRIQUE SALVADOR, Advogado, Pós-Graduando em Direito, Membro de Comissão Permanente da OAB/MG (23ª Subseção) e Obreiro da Igreja do Evangelho Quadrangular (Região 475). adoração, conforme descrito em DT 6:05, podemos ver que a expressão amar envolve todas as nossas forças físicas, ou seja, devemos amar com nossas energias àquele que deu o fôlego da vida. É o uso de nosso corpo físico como instrumento de adoração, como por exemplo, de nos prostrarmos na presença do Rei. Em suma, não se pode adorar ou cultuar a Deus sem a observância constante do elemento amor, como forma de ação direcionada, dedicada, lúcida e significativa espiritualmente.