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Resumos Geografia nº 3 \11ºano
Geografia
2ºteste | 2ºperiodo
PAC
Politica agrícola comum
PAC – Primeiros objetivos
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Aumentar produtividade da agricultura, desenvolvendo o progresso técnico, assegurando desenvolvimento
racional da população agrícola, assim como uma utilização boa dos fatores de produção, nomeadamente mão de
obra.
Assegurar á mão de obra (população agrícola) um bom nível de vida, pelo aumento do rendimento individual dos
que trabalham na agricultura.
Estabilizar mercados
Garantir segurança dos abastecimentos
Assegurar preços razoáveis aos consumidores.
PAC: Sua Importância para a Europa e para Portugal
Anos 60
-Aumentar a produtividade, já que esta era baixa
-Garantir um nível de vida equitativo à pop. agrícola
-Assegurar fornecimentos ao consumidor a preços razoáveis
-Estabilizar os mercados
-Garantir a segurança dos abastecimentos
 Tendo em Conta:
-Estrutura social da agricultura
-As desigualdades regionais
-Realizar progressivamente as adaptações necessárias
Negativamente esta PAC levou a:
Agricultura intensiva » aumento da utilização de adubos e pesticidas.
-Poluição da água e do solo.
-Degradação da alguns ecossistemas.
-Alterações na paisagem.
-Aumento da erosão dos solos.
Ano 1992
1ª Reforma da PAC
-A criação de excedentes agrícolas levaram à 1ª reforma (grande afluxo de produtos, sobrando imensos)
-set-aside*
-Fixação de quotas de produção
Set-aside*
Redução da produção excedentária - redução da área cultivada.
Os agricultores são obrigados a diminuir as suas terras aráveis para beneficiarem das ajudas comunitárias.
Ou seja, serem pagos para não produzirem.
Ano 1999
2ª Reforma da PAC
-Aumentar a competitividade da agricultura europeia nos mercados internos e externos.
-Melhorar a segurança e qualidade dos produtos alimentares.
-Garantir um nível de vida equitativo para a população agrícola.
-Desenvolver atividades para impedir o êxodo rural.
-Aumentar a preservação do ambiente.
Agenda 2000
-Agenda mais competitiva nos mercados mundiais
-Maior acessibilidade para o consumidor
-Prioridade ao desenvolvimento rural
-Preocupações ambientais
Revisão da PAC 2003 (Reforma Intercalar)
-Alteração na forma de apoiar à agricultura
-Reforço da politica de desenvolvimento rural
aumento dos fundos
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qualidade dos alimentos
-liberalizar gradualmente a produção agrícola
-fixação das pop. Rurais

Preocupavam-se agora em aumentar a qualidade dos produtos, e não em produzir em demasia, sendo
que pagavam aos produtores para deixarem de produzir, de modo a diminuir os excedentes
existentes.
O Impacto da PAC na Agricultura Portuguesa:
Sentiram-se a três níveis:



Inserção num espaço económico excedentário em produtos agrícolas
Integração num sistema concorrencial que evolui rapidamente no sentido da liberalização e abertura das fronteiras
A Disponibilidade de meios e instrumentos com os quais a agricultura portuguesa se poderia modernizar (o acesso á
maquinaria e novos produtos aumento)
Estes apoios da PAC traduziram-se na modernização e transformação do setor, nomeadamente
com:
-Mecanização
-Alargamento das produções de regadio
-Eletrificação das explorações
-Florestação
-Modernização e construção de novos caminhos rurais
-Promoção do emparcelamento
-Desenvolvimento da formação profissional dos agricultores e da investigação agrária
-Encorajamento à cessação da atividade
-Incentivo ao associativismo agrícola
As Transformações do setor Agrário
Medidas da Velha PAC
Agricultura Industrial
Quantidade
Produção Intensiva
Prioridade ao produtor
Reprodução artificial na pecuária
Uso de medicamentos/antibióticos
Medidas da Nova PAC
Agricultura Biológica
Qualidade
Produção Extensiva – Proteção ambiental
Prioridade ao Consumidor
Reprodução natural da pecuária
Uso controlado de medicamentos e eliminação
do uso de antibióticos
Maior consumo de produtos alimentares Maior consumo de produtos regionais e locais
nacionais e estrangeiros
Subsídios à Produção
Subsídios centrados no progresso rural
Novas Oportunidades para as Áreas Rurais
 A Pecuária
Distribuição regional:
-Gado bovino
-Gado ovino
-Gado suíno
Nos últimos anos, a lógica da produção intensiva de gado tem conduzido a problemas de segurança alimentar, como
demonstram os casos da:
-doença das vacas loucas
-febre aftosa
-nitrofuranos
 A Silvicultura
Espécies predominantes em Portugal:
-Eucalipto
-Pinheiro Bravo
-Sobreiro
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-Azinheira
A distribuição regional das espécies florestais evidencia a diversidade climática. Assim:
-Pinheiro Bravo (Litoral norte e centro)
-Sobreiro (região Sul do país)
-Pinheiro Manso (litoral sul)
-Alfarrobeira, amendoeira e a figueira (Algarve)
-Eucalipto (litoral e na bacia do Tejo até ao centro do país)
Políticas florestais do país:
-Ordenamento florestal
-Politica de prevenção dos incêndios
Problemas das Áreas Rurais




Envelhecimento demográfico (pessoas de faixa etária elevada)
Despovoamento
Baixo nível de instrução e qualificação da mão de obra
Baixo nível de vida da população
↓ Implica
-diminuição da população ativa (baixa mão de obra)
-abandono de atividades ligadas ao setor
-desvitalização continuada destas áreas (êxodo rural)
-diminuição da capacidade de atrair população e em fixá-la
As áreas rurais têm recursos valiosos que são, cada vez mais encarados como vetores potenciais de
desenvolvimento.
-património paisagístico e ambiental
-património histórico, cultural e arquitetónico (nível turístico mais elevado poderia levar ao desenvolvimento das zonas rurais)
O desenvolvimento do espaço rural constitui um dos pilares fundamentais da PAC, passando este
espaço a ser entendido como:
-Um espaço de regulação (preservação de recursos e qualidade ambiental, conservação da natureza)
-Um espaço de informação (manutenção da identidade e património cultural
-um espaço suporte (lazer, turismo, qualidade de vida…)
Industria nas áreas Rurais

Vantagens:








Aumento da oferta de emprego, que leva á fixação das pessoas, evitando êxodo rural
Atrai serviços (administrativos, financeiros, telecomunicações, saúde…)
Contribui para o aumento e qualidade das infraestruturas
Leva ao aumento da qualidade de vida das pessoas
Contribui para a valorização dos recursos endógenos
Possibilita que outras industriais se instalem (já que ficam junto as matérias primas, e os terrenos são mais baratos)
Aumento do rendimento das famílias com o emprego
Desvantagens:






Abandono de explorações agrícolas
Recurso a formas de intensificação agropecuária (grande recurso a fertilizantes…)
Progressiva procura de melhoria das condições
Dificuldade em preservar espaços devido aumento de construções…
Casas são abandonadas, perdendo-se valores patrimoniais e vida de populações desqualifica-se
Poluição ambiental aumenta
Turismo nas áreas Rurais

Vantagens:

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


Cria postos de trabalho
Promove desenvolvimento de atividades e serviços e também industrias
Contribui para encontro de culturas
Projeta a cultura portuguesa para o mundo, mostrando-a
Incentiva o desenvolvimento do artesanato
Valoriza património cultural e paisagístico
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



Evita o despovoamento das áreas rurais
Melhoramento dos rendimentos da população
Minimiza simetrias sociais, culturais e demográficas
Desvantagens:
O caráter sazonal do turismo, que pode levar á existência de tempos em que não á ocupação (“tempos mortos”para a
mão de obra
Abandono das atividades agrícolas
Excessivo aumento de equipamentos e infraestruturas podem ocupar solos com aptidão para a agricultura
Degradação ambiental

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

Soluções:
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
Formar e sensibilizar população local para importância do turismo
Redução dos “tempos mortos” através de implantação e alargamento do turismo sénior apoiado socialmente
Divulgar e promover culturas tradicionais locais
Valorizar produtos locais
Promover turismo verde
Potencializar a nível hospitaleiro a população rural, e o seu património cultural
Estratégias para desenvolvimento das áreas urbanas – Fundos estruturais
 Criou-se fundos estruturais específicos para o desenvolver de vários aspetos no mundo rural
Fundo Europeu Desenvolvimento Regional (FEDER)

Fundo criado com o objetivo de atenuar desequilíbrios regionais na EU, através de uma participação no desenvolvimento e
ajustamento estrutural das regiões menos desenvolvidas

Promover o desenvolvimento económico e social
Fomentar a inovação e a sociedade da informação
Valorizar o potencial endógeno e o desenvolvimento sustentável das regiões

Contribui para o melhoramento e implantação de infraestruturas ( redes de comunicação, serviços)

Fundo Social Europeu (FSE)
Tem como objetivo a promoção do emprego e a integração da população no mercado de trabalho.

Procura formar as pessoas através de programas de formação profissional

Requalificação e criação de postos de trabalho, destinados a jovens, a desempregados, a grupos socialmente
desfavorecidos e à mulheres.

Igualdade de oportunidades no mercado

Promoção de mão de obra qualificada

Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrária (FEOGA)
Fundo destinado ao financiamento da PAC, está vocacionado para a reconversão e adaptação das estruturas agrícolas e
desenvolvimento das áreas rurais.
Valoriza as dimensões ambientais e o desenvolvimento rural.

Programas de racionalização, modernização e melhoramentos estruturais na agricultura.

Instalação de jovens agricultores e formação profissional

Transformação e comercialização de produtos agrícolas

Desenvolvimento e aproveitamento das florestas

Desenvolvimento das zonas rurais através da prestação de serviços às populações, incremento da economia
local, a promoção do turismo e artesanato.

Programa de Apoio á modernização Agrícola e Florestal (PAMAF)
Este programa veio substituir o PEDAP.
Inclui 7 medidas nas seguintes áreas:
Medida:
1. Infra estrutura Agrícolas
2. Apoio ás explorações agrícola
3. Florestas
4. Investigação, demonstração, experimentação., formação, organização, divulgação e estudos estratégicos.
5. Transformação e comercialização de produtos agrícolas e silvícolas
6. Formação e educação
7. Intempéries/97 (problemas como inundações, incêndios.)
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
LEADER
Visa incentivar a aplicação de estratégias originais de desenvolvimento sustentável integradas, cujo objeto seja a
experimentação de novas formas de:

Valorização do património natural e cultural

Reforço do ambiente económico, no sentido de contribuir para a criação de postos de trabalho

Melhoria da capacidade organizacional das respetivas comunidades
As áreas urbanas: Dinâmicas internas
1. Evolução e contraste entre espaço urbano e espaço rural
 Conceitos
Espaço urbano:

Área por vezes difícil de delimitar onde existe uma ou mais cidades que atuam como pólo de atração. Local onde
predominam as atividades do setor não primário.
 População urbana:
População que habita os espaços urbanos, dedicando-se a atividades do setor primário e secundário.
Modo De vida urbano caracteriza-se por:




Elevados padrões de conforto das cidades
Tipo de atividades secundarias e terciárias a nível profissional
Características das habitações
Maior concentração populacional
Antigamente as concentrações de população encontravam-se em grande quantidade nas áreas rurais, sendo a população mais
elevada que a dos espaços urbanos.
O modo de vida das populações rurais, sob impacto das tecnologias e hábitos desenvolvidos para os espaços urbanos,
assemelhasse cada vez mais aquele que é característico numa cidade. O espaço rural começou a viver segundo padrões de
conforto idênticos aos da população urbana, sem que estas localidades tenham perdido a sua função de gestão rural.
2. Portugal – Complementaridade entre espaço urbano e espaço rural.
 Conceitos

Taxa de urbanização:
Percentagem de população urbana, em relação á população total do território.
TU= População urbana x 100
População absoluta
Portugal quando comparado com outros países da Europa, e resto do mundo está relativamente num processo urbano tardio,
sendo que se encontra num nível mais baixo da generalidade dos países desenvolvidos.
Em relação á taxa de urbanização regista valores baixos quando comparados aos restantes países da Europa, com exceções da
Grécia e Irlanda.
O atraso de Portugal em termos urbanos assenta no tardio desenvolvimento industrial e na manutenção da agricultura como
principal atividade ate á década de 60.
As áreas urbanas desenvolveram-se essencialmente em duas grandes áreas geográficas do pais:

Faixa litoral: entre Viana do Castelo e Alcácer do Sal, chamado de “coluna vertebral do pais”

Região fronteiriça: especial destaque para cidades com funções antes defensivas, fortificadas e quase sempre
localizadas em pontos altos do pais.
A distribuição continua com crescimentos acentuados em regiões que envolvam Lisboa e Porto.
O espaço urbano garante ao espaço rural:

Centros de escoamento dos produtos agrícolas e oferta de serviços relacionados com as atividades agrícolas

Centros de informação que apoiam atividades produtivas das regiões rurais

Pólos (áreas) de atração para localização de industrias agroalimentares

Centros de divulgação cultural junto á população rural, fazendo com que estas tenham acesso a cinema, teatro,
musica…

Centros de controlo e organização da vida politica e económica da região.
O espaço rural por sua vez garante ao espaço urbano:

Produtos alimentares

Áreas diversificadas de recreio e lazer

Contacto com o meio ambiente natural

Disponibilidade de mão de obra (reduzida porem devido ao envelhecimento)
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3. Definição de cidade: processo complexo
Conceitos
Cidade/Centros urbanos:

Local com um numero de habitantes variável consoante o pais, onde predominam atividades terciárias e secundarias
e que desempenham um papel polarizador sobre o espaço urbano.
Critérios para uma região ser cidade:




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




Deverá ter mais de 8000 habitante
Deve ter pelo menos metades dos seguintes serviços: instalações de saúde, bombeiros, salas culturais e de
espetáculos, museus, bibliotecas, hotelaria, transportes públicos, parques de lazer, estabelecimentos de ensino
(escolas)
Centros de administração e politica
Centros de habitação para grande numero de população.
Estatísticos ou mínimos populacionais: varias consoante o pais.
Administrativos/políticos (históricos): por ter capacidades de decisão, ser capital regional/distrital, ou por ter
outrora beneficiada de concessões regiões e estatuto foral.
Funcionais: predomínio de atividades económicas não agrícolas, industria e serviços. Atividades com cariz
administrativo, defensivo, religioso, turístico, industrial, cultural que influencia região envolvente
Densidade populacional: relaciona maiores densidades populacionais com o habitat urbano (fracamente urbano)
em contraste com o rural (muito disperso)
Paisagístico ou fisionómico: prende-se com as características de construção predominante (prédios de construção
vertical), materiais utilizados (vidro, metal), características das ruas, tráfego, poluição.
Modo de Vida: incluem formas de vida, ritmos de vida e comportamentos sociais que se distinguem das áreas
rurais, que se vão estendendo por via dos meios de comunicação.
4. Evolução das cidades
 Conceitos
 Suburbanização:
Processo de crescimento do espaço urbano que consiste na ocupação das áreas rurais envolventes por construções habitacionais,
atividades económicas e infraestruturas
Com o desenvolvimento dos transpores os aglomerados urbanos ligaram-se ás áreas rurais sendo cada vez menos
visível as fronteiras entre mundo urbano e rural., originando áreas suburbanas, áreas que se situam em torno das
cidades mas dependentes destas em vários aspetos,
 Expansão urbana:
Alargamento do espaço urbano ás regiões envolventes; alargamento territorial das cidades.
Evolução





Época grega: ruas organizadas e valorização dos espaços públicos (acrópole, agora, pnice)
Época romana: desenvolvimento enorme das cidades, ruas pavimentadas, aquedutos, fóruns e outros
equipamentos, aprofundando tendência grega. Nota-se a presença romana em Chaves, Beja, Conimbriga.
Época medieval: fortificação das cidades, sendo o centro desta o castelo que era rodeado pela cidade. Dividiam
também espaço rural de espaço urbano, para alem de defender as cidades.
Renascimento: Cidades reconhecem revalorização política e económica, patente na construção de edifícios
monumentais (palácios, catedrais…) e no reanimar dos espaços de comércio e manufaturas. Época em que Lisboa
desenvolveu-se relativamente á população e á dimensão.
Cidade industrial: responsável pela expansão urbana originou novos aglomerados urbanos. As novas tecnologias
permitiram o enorme desenvolvimento das indústrias, serviços e
aumentaram empregos nas cidades, levando ao êxodo rural e
crescimento das cidades.
5. Diferentes tipos de morfologia urbana
Cidades destacam-se por causa de:


Sitio: local onde origem primitiva da cidade, coincidindo geralmente
com um lugar elevado
Posição: prende-se pela localização em termos regionais, nacionais
ou internacionais que esta relacionada com a própria função da
cidade
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
Morfologia Urbana: tem haver com a forma e traçado das ruas, praças e edifícios.
Plantas das cidades
Planta ortogonal ou em Quadricula
-Apresenta cruzamentos que formam ângulos retos
-Inspirada nas plantas das cidades romanas
-Facilita a circulação dos transportes.
-Tem um caráter retilíneo no que toca ás ruas
-Ruas muito semelhantes que dificultam orientação, são muito ventosas
-Exemplos de cidades: Lisboa (na baixa pombalina apresentada na imagem1), Chaves, Espinho, Vila Real…
Imagem 1

Planta radiocentrica
-Traçado das cidades com origens medievais, sendo de uma tipografia irregular
-Traçado das ruas levam a dificuldades de localização, sendo irregulares e tortuosas
-Ruas importantes partiam do centro e abriam-se para zona dos fortificados
-Ruas secundarias geralmente circulares, que se ligavam aos principais.
-Exemplo de cidades: Évora (imagem2), Faro, Castelo Branco
Imagem 2

Planta IRREGULAR
-Traçado típico das cidades muçulmanas
-Privilégios da casa em relação á rua
-Traçado confuso, ruas estreitas, sem organização, terminando em becos e pátios
-Bairros de Lisboa (Mouraria e Alfama), Silves e Moura
Fatores que influenciam a morfologia urbana:

Físico-geograficos; Histórico-politicos ; Religiosos; Económicos
6. Funções urbanas
Conceitos

Função urbana:
Atividade economia, politico – administrativa ou social que se desenvolve no centro urbano.
 Pólo de atração:
Relaciona-se com a desigualdade do desenvolvimento entre espaços complementares. A cidade funciona como centro de motor
da atividade económica, atraindo população das regiões envolventes da cidade para aquisição de bens e serviços, assim como
empregos.
Funções principais desempenhadas pelas cidades






Funções político-administrativas – Nas cidades encontram-se as sedes do poder e de decsao estatal:
parlamentos, ministérios, organismos oficiais que asseguram a aplicação da politica no pais.
As pequenas cidades executam estas funções mas a nível local e municipal.
Funções económicas – Nas cidades localizam-se encontram-se bancos, empresas, companhias de seguros e outros
serviços (transportadoras, telecomunicações) ou estabelecimentos comerciais que surgem como pólo de atração
para regiões envolventes. A atividade comercial é aquela que mais contribui a nível económico, com lojas,
mercados e shoping.
Função cultural e cientifica: Presença de Universidades e centros de investigação científica contribuem para o
desenvolvimento das regiões, propagam culturas e ideias.
Função residencial: Cidade é importante foco de habitação
Função religiosa: cidades por vezes são elevadas á condição de cidade por fatores religiosos como Fátima e
Braga.
Função militar: função de menor importância, teve importância elevada nas regiões fronteiriças
7. Organização das áreas urbanas
Conceitos
 CBD | Baixa
Área localizada no centro da cidade
 Área funcional
Onde se localiza determinadas funções urbanas, como centros comerciais e industriais
 Diferenciação funcional:
Consiste na diversidade de áreas funcionais numa cidade
Áreas funcionais
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 Baixa ou CBD (Central Bunisses District)
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Areal mais dinâmica a nível comercial e de serviços
Coincide com o centro histórico e dele diverge atrás de espaço, novas centralidades e acessibilidade, face á expansão
Reúne variedades do comercio e serviços, desde bens e serviços vulgares e aos mais raros (como centros comerciais,
hotéis, escritórios…)
Corresponde ao centro financeiro da cidade, onde existem bancos, bolsa e sociedades de investimento
Apresenta intensa circulação de pessoas e veículos
Terrenos e rendas a presos elevados
Altas construções e materiais de vidro metal…
Inclui vários tipos de arquiteturas desde as antigas ás mais modernas
Problemas do CBD
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Grande intensidade de circulação (peões e veículos)
Falta de espaço
Elevada poluição
Atividade tercearia ocupa novos espaços, existindo pouco espaço para habitações, que faz preços de terreno e casa
aumentarem
Maior insegurança, devia da existência de grande população
Dificuldades de abastecimento e escoamento de produtos
Elevada perda de tempo daqueles que trabalham no centro e necessitam de se deslocar
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