DANTON, O PROCESSO DA REVOLUÇÃO Clarissa Ramos Luciano Gomes Vinicius Medeiros Danton França/Polônia, 1983 Direção: Andrzej Wajda 131 min. 29 de outubro de 2009 I. O Filme: Danton X Robespierre O filme “Danton, O Processo da Revolução” se passa no Ano II da Revolução e conta uma parte importante da história desse evento e de dois personagens de destaque: Georges Danton e Maximillien de Robespierre. É a primavera de 1794 e a França vive o período do Terror, enquanto isso o povo sofre com a falta de comida. Danton surge no filme como uma figura popular e querida pelo povo. Ao chegar à Convenção vemos sua posição de influência e bom-senso, que deseja acabar com o Terror que ajudou a instituir. Do outro lado, temos Robespierre e o conhecemos em uma reunião com seus aliados. De início o vemos como uma pessoa que tenta ser moderada, o que mudará completamente ao longo do filme. Robespierre, o homem que lutou pela Revolução e agora no poder, parece ter sido tomado por ele e faz de tudo para manter sua posição e garantir o processo revolucionário. O filme coloca esses dois personagens em oposição. Cada um a seu modo usa os princípios da Revolução - igualdade e liberdade – para defender suas idéias. Danton quer que eles sejam utilizados para felicidade do povo e acusa Robespierre de ignorar esses ideais e levar à guilhotina aqueles que não pensam como ele. Já Robespierre faz do princípio da igualdade a justificativa para levar a prisão Danton, um dos expoentes da Revolução. Podemos observar nas reuniões os bastidores das tomadas de decisões e as questões levantadas, como a popularidade de Danton, a imagem da Revolução e a Figuras 1 e 2: Retrato de Maximillien preocupação com a opinião pública. A imprensa é um de Robespierre (óleo sobre tecido; fator importante pelo modo como noticia fatos, um Artista Desconhecido; Museu exemplo está na destruição da gráfica de onde sai o jornal Carnavalet) Retrato de Georges de Desmoulins e na proibição de fazer anotações durante Danton (óleo sobre tecido;ConstanceMarie Charpentier. Museu Carnavalet.). o julgamento. Gradativamente vemos que Danton passa de incômodo a grande obstáculo ao projeto de poder, em particular de Robespierre. Para facilitar os planos do governo é construída uma acusação que leve Danton à morte. Durante seu julgamento ainda é adicionado um suposto complô de seus amigos para libertá-lo e pôr fim à república. Aqui assistimos a uma das marcas do Terror: condenar cidadãos sem provas concretas. O filme começa e termina com uma cena parecida, um menino sendo obrigado a decorar os artigos dos Direitos do Homem do Cidadão - que pode ser interpretado como um questionamento sobre a Revolução. Será que a Revolução se tornou uma simples declamação de princípios e direitos em vez de uma vontade real de que eles sejam aplicados de forma [2] justa? Será que em nome dos princípios da Revolução a própria revolução foi esquecida como tenta passar a mensagem do filme? II. O contexto histórico: Danton, o terror e a revolução Para conhecer melhor sobre um indivíduo é necessário que tenhamos conhecimentos do contexto em que ele viveu, ou seja: sua época e as possibilidades de escolha que ela proporcionara, além das relações econômicas, políticas e culturais de sua sociedade. Georges Danton viveu na França durante a chamada Revolução Francesa, onde em pouco tempo grandes mudanças ocorreram na sociedade, deixando heranças até os dias atuais. Mas o que podemos entender como revolução? Quando e como ocorreu essa revolução? Que modificações profundas aconteceram? Qual a relação de Danton com esse evento? Bom, tentaremos aqui responder essas questões. Podemos entender como revolução um processo de mudança das estruturas sociais. Mesmo sendo de uso comum em nossos dias, ao longo de sua história a palavra revolução já carregou inúmeros significados. Surgida no período do Renascimento, se referiu primeiramente ao movimento giratório recorrente dos corpos celestes. Já durante o século XVII na chamada Revolução Inglesa passou a ser entendida como o retorno a uma ordem política anterior que havia sido alterada. Somente no século XVIII que seu sentido mudaria completamente. As Revoluções americana e francesa deram ao termo uma nova acepção: mudança estrutural, agitada e rebelde, ou seja, uma ruptura radical em uma ordem até então dominante A Revolução Francesa se iniciou durante a segunda metade do século XVIII. A França passava por uma grave crise econômica. As inúmeras guerras empobreceram o tesouro nacional e os altos impostos, o aumento excessivo dos preços dos alimentos e as péssimas colheitas, causavam fome e miséria. Como medida para solucionar a crise, o Rei Luís XVI convocou, em 1° de maio de 1789, os Estados Gerais, ou seja, os estados que dividiam a sociedade jurídica e culturalmente desde a Idade Média. Dessa maneira, os representantes das três ordens — 1° Estado (nobreza), 2° Estado (clero) e 3° Estado (povo) —, se reuniriam para discutir e decidir os assuntos de interesse nacional. Mas, isso só serviu para o aumento das tensões, pois, ficaram claros os diferentes interesses dos grupos. Enquanto a nobreza e o clero se preocupavam com a expansão dos seus privilégios, os burgueses e camponeses lutavam pela extinção desses. Não concordando com a ordem dada por Luis XVI para dissolver os Estados Gerais, o Terceiro Estado, em 9 de Junho de 1789, instaurou a Assembléia Nacional Constituinte, que tinha como objetivo votar uma Constituição que colocasse fim aos poderes e privilégios da nobreza e do clero. O Rei não ficou parado, concentrando as tropas ao redor de Paris para prender os deputados. Essa atitude causou um motim popular e, em 14 de Julho de 1789, o povo de Paris tomou a fortaleza da Bastilha, uma prisão e depósito de armas, e improvisou uma guarda nacional e uma nova administração para a cidade. Estava iniciada a Revolução. Esse processo revolucionário modificou profundamente as bases da sociedade francesa. Trataremos aqui de algumas dessas reformas. A Igreja e a nobreza foram os grandes alvos dos revolucionários. Foram abolidos os privilégios feudais e os nobres perderam seus títulos e brasões. O clero foi reorganizado, passando a ter seus bispos eleitos pelo povo, além [3] de perder o dízimo e ter seus bens confiscados. No dia 26 de Agosto de 1789 foi aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que baseada nas idéias de liberdade, igualdade (civil) e fraternidade proclamou, entre outras coisas, o direito de resistir à opressão. “Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis”, dizia o seu primeiro artigo. Isso deixa clara a diferença para o período anterior à revolução em que nobres e clérigos possuíam um tratamento diferenciado. Enfim, muitas outras reformas continuariam a ser implantadas até a conclusão do processo, promovendo a retirada da nobreza do poder e derrotando o Antigo Regime na França. Apesar de todas as sociedades humanas mudarem ao longo do tempo, não podemos negar que viver na França durante a revolução era estar diante de muitas novidades. E é nessa atmosfera de rupturas e continuidades, certezas e incertezas que encontramos Georges Jacques Danton. Nascido em 1759, o até então advogado Danton aderiu a Revolução desde seu início. Fez parte de um dos principais clubes políticos que atuaram na Assembléia Constituinte, a Sociedade dos Amigos da Constituição, que se reunia no refeitório do convento dos Jacobinos e que se tornaria a ala mais radical da revolução. A “Tomada da Bastilha” (37,8 x 50,5; Biblioteca Nacional da França). No centro, a prisão do marquês de Launay Aquarela Jean-Pierre Houël [4] Interior de um Comitê Revolucionário sob o Terror (gravura; 27,6 x 34,5; Centre Historique des Archives Nationale). Gravura de C.N. Malapeau, 1797 O processo revolucionário havia levado ao poder uma Monarquia Constitucional, onde os principais deputados eram de uma ala menos radical, os girondinos, vindos principalmente da região da Gironda (Bordeús). Esse governo havia declarado guerra contra a Prússia e Áustria e vinha sofrendo sucessivas derrotas. Com a pátria em perigo o processo revolucionário se acelera, transformando-se em uma guerra civil. Em 10 de Agosto de 1792, uma insurreição popular instala um governo jacobino que se concentra em derrotar os exércitos dos inimigos externos e identificar os internos. Danton teve uma importante participação ao lado de Maximilien Robespierre na articulação desse evento, sendo nomeado Ministro da Justiça. Em 20 de setembro de 1792, a Monarquia é abolida e toma posse a Convenção Nacional, é decretado assim o ano I República. Em 21 de janeiro de 1793, o Rei Luis XVI foi guilhotinado, Danton teve novamente um papel importante sendo um dos que votaram por sua morte. Esse foi o período mais radical de toda a revolução, o Grande Terror (1793-1794) que levou à guilhotina milhares de pessoas. O mesmo Georges Danton que contribuiu de forma decisiva para pôr em movimento esse mecanismo de punição através do Tribunal Revolucionário foi uma das vítimas desse período. Sua insatisfação com a Ditadura do Terror e as mortes daqueles que não concordavam com suas idéias, o fizeram ir contra a visão dominante e pedir o fim do Terror. Como resultado de suas articulações contra o governo foi guilhotinado em 5 de abril de 1794, pouco tempo antes dos seus executores que no fim de julho seriam mortos e substituídos por um outro modelo de governo. [5] III. Cinema e História: as aspirações do presente na representação do passado Ao ver o filme Danton pela primeira vez, a imagem e o som são capazes de falar mais alto, pois a forma é o meio principal com o qual o Cinema atua na área da imaginação. Tendo um conhecimento histórico prévio, saberíamos que aquele contexto se refere à Revolução Francesa, num recorte que remonta ao período do Terror e à atuação do Comitê de Salvação Pública. Nesse primeiro momento, estaríamos prontos para afirmar com convicção que o filme é histórico, pois retrata o final do século XVIII francês com um dos maiores acontecimentos da humanidade – todos os setores de produção do filme, desde o roteiro até a direção de arte, ajudam a firmar essa representação do passado. Mas dificilmente nos daríamos conta da ideologia de uma sociedade, que é expressa por trás das imagens. Essa ideologia está ligada ao contexto histórico implicitamente contido no filme de Wajda, concernente à sociedade polonesa no início da década de 1980. Sob o regime socialista e na órbita soviética após a Segunda Guerra Mundial, Polônia estava mergulhada numa grave crise econômica. Um movimento de oposição polonês é formado, com a liderança do grupo sindical Solidariedade, responsável por inúmeras greves nas cidades portuárias. Nessa época a Lei Marcial é decretada, tornando ilegal o Solidariedade e prendendo os principais líderes. Ora, grande parte da equipe responsável por Danton era polonesa, inclusive o próprio diretor e as co-roteiristas. Wajda era um grande apoiador do Solidariedade, membro do Conselho Consultivo de 1981 a 1989 – mais tarde, quando o grupo é reconhecido e seu líder Lech Walesa se torna Pôster de divulgação do Filme Danton presidente, Wajda passa a ser o senador da República da Polônia (1989-91). Sendo assim, a ideologia político-social se reflete na obra cinematográfica e Danton, ao mostrar o processo revolucionário na França, estabelece uma conexão imediata com o presente, tanto que o filme foi capaz de gerar muita polêmica na época de seu lançamento. Tal polêmica ia de encontro à questão do socialismo soviético, isto é, o socialismo autoritário que teria no stalinismo seu maior expoente. Isso porque o filme, de certa forma, mostra-se como um contraponto à Revolução Russa – o que é justificável, se entendermos este grande evento como o iniciador de um processo que teria futuras conseqüências na Polônia, onde a União Soviética instituiria o regime comunista, assim como nos outros países [6] do Leste Europeu. Sendo assim, a própria trama cinematográfica muda pontos interessantes da peça de Stanislawa Przybyszewska, O Caso Danton, na qual o filme é baseado. A adaptação é interessante por desestruturar o Robespierre da teatróloga, caracterizado como incorruptível e por quem a autora reserva grandes simpatias – no filme, seu caráter é convertido num fanatismo doentio, capaz de levar até mesmo os principais líderes da Revolução à forca (ora, Stalin não agiu de forma semelhante quando do expurgo nos quadros partidários, ou mesmo em relação às milhares de pessoas mortas, torturadas ou feitas prisioneiras?). A associação com Stalin se faz evidente também na cena em que, ao examinar o quadro do pintor Louis David, Robespierre manda que seu artista retire o rosto de Fabre, revolucionário que será guilhotinado – Stalin mandaria retirar o rosto de Trotsky das fotografias e filmes sobre a Revolução Russa. A mudança do caráter de Robespierre na adaptação para o cinema mostra-se conveniente para o projeto, forjando uma crítica à violência do socialismo soviético e sua função reguladora na Polônia, sendo a Revolução Francesa o plano de fundo para tal confrontação – e aqui Wajda demonstra seu constante moralismo na direção de filmes políticos, com o intuito de mostrar como o socialismo não conseguiu se associar nem à liberdade nem à igualdade. O projeto estava previsto para ser rodado na Polônia, mas o governo socialista decretou a proibição de ajuntamentos de mais de três pessoas, o que tornou a produção no país impossível. O ator Gérard Depardieu (Danton) assistiu às lutas na Polônia, assim como o polonês Wojciech Pszoniak (Robespierre), o que, segundo o diretor, possibilitou que o teor da revolução fosse mostrado em cena através das atuações. O filme coloca em questão a oposição entre Danton e Robespierre. A dualidade é estabelecida na medida em que um personagem possui características diferentes das do outro, promovendo uma dicotomia que pode ser considerada um dos pontos centrais da trama. Sendo assim, Danton aparece como um revolucionário querido pelas massas, alguém que quando passa é capaz de gerar grande movimento popular – seus trejeitos e maneirismos, além de sua própria aparência desleixada, que às vezes beira à falta de educação se comparada aos nossos padrões atuais, o tornam uma figura facilmente assimilável. Em contrapartida, Robespierre surge como um homem fraco de saúde e com uma aparência tomada pela enfermidade – essa caracterização, no entanto, é facilmente suprimida pelo póde-arroz que lhe é aplicado no rosto e por suas formosas vestimentas. Há momentos em que a trama satiriza Robespierre, como no momento em que, impondo a voz para converter aqueles que são favoráveis a Danton na Convenção, ele precisa ficar na ponta dos dedos para que seja satisfatoriamente visto e ouvido. Percebe-se, portanto, a defesa dos princípios de Danton promovida pelos realizadores do filme – o próprio cartaz de divulgação na época do lançamento é capaz de colocar em evidência o propósito do projeto, mostrando o protagonista como um herói (seu cabelo esvoaçado toma proporções que formam claramente uma auréola, levando ao plano até mesmo da mitificação). [7] Enfim, a oposição entre os dois acaba por revelar a ideologia latente da sociedade polonesa no início da década de 80. A figura de Danton lembra fortemente a perspectiva do grupo Solidariedade – o primeiro luta contra o Grande Terror e seu conhecido líder, já o segundo combate o governo socialista polonês. Por trazer à tona um indivíduo que luta pelo que considera justo e ideal, num caminho oposto ao que prega o sistema vigente, Danton – O Processo da Revolução mostra como o Cinema não é apenas produto social, mas também um agente da história, buscando representar o passado, mas em consonância com o presente e suas aspirações. IV. Documento de época: Alguns artigos da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão França, 26 de agosto de 1789 “Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral. Em razão disto, a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão: Art.1.º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum. Art. 2.º A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão. Art. 3.º O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente. Art. 4.º A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei. Art. 5.º A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene. [8] Art. 11.º A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei. Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização. [9] V. Cronologia da Revolução Francesa 1789 5 de maio Reunião dos Estados Gerais 17 de junho O Terceiro Estado se constitui em Assembléia Nacional Constituinte 14 de julho Tomada da Bastilha 26 de agosto Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. 1790 12 de julho Votação definitiva da Constituição Civil do Clero. 21 de outubro Troca da bandeira branca pela tricolor. 1791 17 de julho Manifestação em Paris contra o rei. Robespierre se destaca como um dos líderes. 1792 Maio Aparecimento do termo Cidadãos para os patriotas. 22 de setembro Proclamação da República. Ano I da República Francesa. 28 de setembro 1º de outubro Danton declara na Convenção que a Revolução Francesa é uma revolução contra todos os reis. Criação do Comitê de Segurança Geral e de Vigilância. 1793 21 de janeiro O rei Luís XVI é guilhotinado. 3 de abril Criação do Comitê de Salvação Pública. 10 de julho Renovação do Comitê de Salvação Pública. Danton não participa. 27 de julho Robespierre é eleito para o Comitê de Salvação Pública. ANO II (a partir de outubro) 1794 30 de março Detenção de Danton. 2 a 5 de abril Processo e execução de Danton 27 de julho Queda de Robespierre; preso com seus partidários. 9 Termidor Fim do Tribunal Revolucionário. 12 Prairal 10 Germinal 13 a 16 Germinal 1795 31 de maio 1799 Novembro Golpe do 18 Brumário de Napoleão e fechamento da assembléia. [10] 18 Brumário ANO III (a partir de outubro) Referências Bibliográficas ALMEIDA, Mônica. História e Cinema: um debate metodológico. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC), FGV. Disponível em: http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/106.pdf. Acesso em: 26 out. 2009. ARNAUT, Luiz. Cronologia da Revolução Francesa (1788-1799). História Contemporânea, FAFICH, UFMG.Disponível em: www.fafich.ufmg.br/~luarnaut/crnlgrf.pdf . Acesso em: 13 out. 2009. DECLARAÇÃO dos Direitos do Homem e do cidadão. 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