Apresentação

Propaganda
Apresentação
Este relatório tem como objetivo conhecer a realidade do ensino-aprendizagem
da Língua Inglesa a partir de observações feitas em sala de aula, tanto dos professores,
quanto dos alunos, para analisar os pontos positivos e negativos pertinentes ao ensino
do inglês.
A partir desta analise serão discutidos alguns destes pontos positivos e negativos
embasados em estudos de alguns teóricos que já havia abordado estas questões outrora,
procurando assim aproveitar os pontos positivos e suprir os déficits encontrados no
ensino da Língua Inglesa.
A expectativa destas observações é aguçar nas estagiárias futuras professoras de
inglês uma visão crítica da realidade do ensino da Língua Inglesa, com o intuito de
melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem, já que futuramente serão elas em grande
parte as responsáveis pela qualidade deste ensino.
Introdução
O relatório abordará questões acerca do ambiente escolar, descrevendo o tipo
de escola observada, a que classe social pertence os alunos que a freqüentam e os
fatores sociais como as condições de aprendizagem e método(s) utilizado(s)em aula,
discorrendo os possíveis métodos além do(s) utilizados pelo professor para o ensino da
língua inglesa.
Analisar-se-á os PCN’s à respeito das diretrizes gerais para o ensino do inglês, a
freqüência dos alunos as aulas, procurando transcrever as maiores dificuldades
encontradas por eles nesta disciplina.
Em seguida descreveremos a estrutura da escola, quais ambientes que a mesma
oferece, além da sala de aula, qual o funcionamento destas estruturas em relação ao
ensino da língua inglesa como, por exemplo; laboratório de informática, biblioteca, e
qual o acesso, uso e queixas dos professores de inglês a esses locais.
Em relação ao ambiente de sala de aula estaremos discorrendo sobre questões
relativas à interação entre o professor/aluno(a) e aluno(a)/aluno(a) como: que
oportunidades são oferecidas para a participação dos alunos quanto ao ensino de língua
inglesa, se os conhecimentos prévios destes são considerados ou não pelo professor, e
qual o grau de interação entre professor e aluno e qual o comportamento dos alunos nas
aulas de inglês.
Por último, trataremos das questões técnicas pedagógicas como: o professor
introduz e desenvolve o conteúdo, como o texto é trabalhado em sala de aula, há de fato
uma discussão sobre o tema levando os alunos a refletir sobre o assunto ou a ênfase
está voltada apenas para a gramática e de que forma isto corrobora ao ensino
aprendizagem da Língua Inglesa.
Após a observação de como este trabalho é desenvolvido em sala de aula,
dissertaremos de que maneira ele tem colaborado para o desenvolvimento das quatro
habilidades que o aluno deve adquirir em sala de aula através do ensino, procurando
assim atender a proposta que compete ao ensino da língua inglesa segundo os PCN’s.
I - Questões acerca do ambiente escolar
A realização deste relatório de estágio supervisionado de língua inglesa só foi
possível graças à prontidão da coordenação e dos professores de língua inglesa da
Escola Estadual Eleonor Martins1, onde aconteceram as observações em sala de aula e
foram coletadas todas as informações necessárias para a formulação deste relatório.
Pelo fato da localização da escoa ser num bairro afastado do centro da cidade, a
maioria dos alunos é de classe média baixa, o que dificulta muito o aprendizado, porque
uma grande parte dos alunos precisa trabalhar para ajudar no sustento da família. Sendo
assim, o único tempo que os alunos disponibilizam para estudarem é o período de aulas,
ou seja, das 19h00horas às 22:30 horas. Por motivo de cansaço os alunos estão
desmotivados com o ensino e cabe, portanto ao professor elaborar aulas mais
participativas e interessantes para que os alunos possam se empenhar mais durante as
mesmas o que não acontece na realidade.
Notamos que as aulas são sempre da mesma forma: a professora solicita aos
alunos que traduzam um texto xerografado (geralmente do livro-didático que ela possui,
já que a maioria dos alunos não tem condições financeiras para adquirirem o livro
trabalhado em sala) respondam questões acerca do texto (uma leve interpretação) e por
fim o texto tem sua ênfase na gramática.
Ressaltamos, portanto que o texto é mais trabalhado na terminologia gramatical
do que na interpretação e contextualização com a realidade. Em uma das aulas
observadas, a professora Andréia trabalhou os pronomes relativos who, which e that,
através do texto “Drink milk, lose weight!”, notamos que o texto foi apenas um
instrumento para inserir o conteúdo gramático, acreditamos que, se o texto fosse
contextualizado com a realidade dos alunos, por ser um tema que preocupa os jovens,
especialmente as adolescentes que vivem querendo emagrecer, a aula seria muito mais
produtiva e interessantes para os alunos.
1
Por questões éticas omitiremos o verdadeiro nome da escola, professores e todos que a ela pertencerem
e usaremos nomes fictícios.
Segundo Ramos, “uma atividade de leitura deve ser bem planejada, o professor
deve pesquisar textos e se preocupar em:
.Ter um objetivo bem definido para desenvolver com os estudantes.
. Escolher textos à altura do repertório dos alunos para que o diálogo com a leitura seja
produtivo, mas também outros de leitura complexa, que mediados pelo professor
permitam tornar o diálogo possível.
. Ativar o conhecimento prévio dos alunos, ensinando a fazer perguntas sobre o texto,
para aumentar as inferências necessárias para atingir seu objetivo.
. Fazer hipóteses e previsões sobre o texto a ser lido. E ensinar a estabelecer previsões,
baseando-se no gênero, no título, no subtítulo, nas ilustrações etc.
. Favorecer a participação do aluno por meio de perguntas e situações em que ele tenha
de fazer uso de estratégias que lhe facilitem a compreensão do texto.
. Articular diferentes situações de leitura — silenciosa, coletiva, oral, individual e
compartilhada — e encontrar os textos mais adequados para alcançar os objetivos.
. Estimular a turma a sempre trocar idéias e discutir o que foi lido.
. Propor trabalhos em que os alunos precisem ler para seguir instruções, revisar a
própria escrita, praticar a leitura em voz alta e memorizar”.
A professora poderia ter provocado um diálogo com os alunos a respeito do tema
a ser trabalhado ( ingerir cálcio para perder peso)e a partir do conhecimento prévio dos
alunos, iniciar as atividades de tradução para que os alunos aprendessem mais sobre o
tema, fazer a interpretação do texto e ao final introduzir o conteúdo gramatical (os
pronomes relativos who,which e that) .
Ângela B. Kleiman (1992) afirma que “para a elaboração de uma hipótese de
leitura é necessário ativar o conhecimento prévio do leitor sobre o assunto. Quanto mais
o leitor souber sobre o assunto, mais seguras serão suas predições”, assim o leitor
constrói uma rede de conhecimento através do texto, o que permite ao aluno aprimorar a
sua leitura em sala de aula.
“Entre os objetivos práticos à aprendizagem de línguas estrangeiras – entender,
falar, ler escrever – torna-se fundamental ao ensino escolar em caráter que, além de
capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma,
propicie ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística
capaz de permitir-lhe acesso às informações de vários tipos, ao mesmo tempo em que
contribua para a sua formação geral enquanto cidadão” (Parâmetros Curriculares
Nacionais, PCN’s, Ensino Médio, 1999).
Diante desses objetivos do ensino de Língua Inglesa
fica comprometido o
desenvolvimento das quatros habilidades lingüísticas: falar, escrever, ler e entender no
Ensino Médio.
Se a aula é centrada somente na gramática os alunos não desenvolvem as
seguintes habilidades:

da fala: exceto em correção de exercícios que acontecem oralmente, o
que será discutido nas questões técnicas pedagógicas;

da escrita: pelo fato de não ter um momento da aula destinado à escrita
de pequenos textos ou diálogo, os alunos só escrevem quando respondem
a “interpretação dos textos”, que é feita em português e não em inglês;

da leitura: pois quando há um momento para leitura ela não ocorre de
forma prazerosa e codificada, a preocupação do aluno está apenas em
traduzir o texto procurando as palavras no dicionário, o que acaba por dar
a leitura um caráter decodificado, descontextualizado com a realidade;

de entendimento: ora para que o aluno entenda um texto é preciso ter
conhecimento
de um bom número de palavras, saber contextualizar o
tema com a realidade e ainda saber as regras de uso da língua, ou seja, a
gramática, além de expressões.
Dessa forma notamos o quanto o ensino de Língua Inglesa não desenvolve as
habilidades necessárias para a formação do aluno, para que este possa utilizar a língua
em diferentes situações comunicativas.
Um dos motivos pelas quais essas habilidades não estão sendo desenvolvidas,
talvez seja devido à realidade social e econômica em que o aluno e a escola estão
inseridos. Os alunos devido ao cansaço, visto que a maioria trabalha durante o dia e
muitas vezes não têm ânimo para participar da aula como deveria e por não pedir ao
professor que utilize outras metodologias, ou seja, faça diferente.
Para Cohen (1996) devem ser realizadas pelos aprendizes ou alunos “ estratégias
de aprendizagem e de uso da língua estrangeira são passos ou ações selecionados pelos
aprendizes para melhorar a aprendizagem ou o uso da língua, ou ambos. (...), são
pensamentos e comportamentos conscientes que os alunos utilizam para facilitar as
tarefas de aprendizagem e personalizar o processo de aprendizagem da língua”.
O professor por não incentivar os alunos, talvez por não receberem incentivos
do governo (cursos de capacitação, salários dignos de um profissional de ensino),
ocorrendo assim grande ineficiência no ensino de língua estrangeira no Brasil.
Percebemos, em todas as observações feitas em sala de aula, que o ensino está
voltado apenas ao conhecimento metalingüístico e ao domínio de regras gramaticais,
que como nos esclarece os PCN’s “permitem, quando muito, alcançar resultados
puramente medianos em exames escritos... o ensino de língua inglesa no Brasil, nas
escolas de nível médio acaba por assumir uma feição monótona e repetitiva que muitas
vezes chega a desmotivar professores e alunos” PCN’s, Língua Estrangeira, 1999)”.
Esta repetição dos mesmos conteúdos gramaticais ano após ano deve-se muitas
vezes à falta de valorização dos conteúdos relevantes á formação educacional dos
alunos que compromete o ensino por não dar suporte para que o aprendiz progrida nas
habilidades necessárias que o levem a comunicar-se de maneira adequada, em diferentes
situações.
A escola tem como diretrizes gerais para o ensino do Inglês os Parâmetros
Curriculares Nacionais )PCN’s), embora podemos afirmar que os objetivos propostos
para o ensino de língua inglesa no ensino médio (que já foram citados anteriormente)
não norteiam a realidade. Devido às condições de aprendizagem não serem propícias a
essa realidade que os alunos enfrentam a escola não tem cumprido eficazmente o seu
papel no processo ensino – aprendizagem. Moita Lopes (2003) esclarece que “ora o
déficit do aluno é lingüístico (e sua linguagem tem sido extremamente culpada por seu
insucesso escolar), ora o déficit é cultural (e o contexto cultural da criança é a causa de
seu fraco desempenho escolar)”.
Outro grande problema que não viabiliza um bom ensino de língua inglesa é
quanto ao número de aulas propostos no calendário escolar. São apenas duas aulas (de
50 minutos cada) durante a semana que os alunos têm oportunidades de aprenderem o
inglês. Em razão dessa quantidade minúscula de aulas, professor e aluno se desmotivam
com o ensino.
O total de aulas por semana é de apenas 1h e 40minutos, enquanto a de língua
portuguesa ( que é a nossa língua materna e sendo, portanto sempre utilizada pelos
alunos na comunicação) é de 4hs e 10minutos( 5 aulas de 50minutos, por semana). Se o
aluno só estuda inglês na escola, o que é evidente por precisar trabalhar durante o dia,
como essa 1h e 40minutos serão suficientes na formação desse aluno em Língua
Inglesa?
A seguir, destacaremos as competências e habilidades a serem desenvolvidas
em línguas estrangeiras modernas propostas pelos PCN’s (1999) que norteiam o ensino
de língua inglesa na Escola Eleonor Martins, no Ensino Médio:

Saber distinguir entre as variantes lingüísticas.

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a
comunicação.

Escolher o vocábulo que melhor reflita a idéia que pretenda
comunicar.

Compreender de que forma determinada expressão pode ser
interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais.

Compreender em que media os enunciados refletem a forma de
ser, pensar, agir e sentir de quem os produz.

Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção em
língua estrangeira (oral e/ou escrita). Todos os textos referentes à produção e à
recepção em qualquer idioma regem-se por princípios gerais de coerência e
coesão e, por isso, somos capazes de entender e de sermos entendidos.

Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensarem
falhas na comunicação (como o fato de não ser capaz de recordar,
momentaneamente, uma forma gramatical ou lexical), para favorecer a efetiva
comunicação e alcançar o efeito pretendido (falar mais lentamente, ou
enfatizando certas palavras, de maneira proposital, para obter determinados
efeitos retóricos, por exemplos).
Deve-se ressaltar, portanto que essas habilidades e competências devem ser
trabalhadas interligadas uma às outras e a grade curricular do ensino. É preciso que o
estudante possua um bom domínio das competências: gramatical, sociolingüística,
discursiva e estratégica; competências essas que constituem segundo os PCN’s os
propósitos maiores do ensino de línguas estrangeiras no ensino médio.
Todas essas habilidades devem ser trabalhadas de forma a tornar os alunos
capazes de utilizarem o Inglês como um instrumento de comunicação com o mundo,
embora saibamos que isso não acontece na realidade. A única competência que é
trabalhada no Ensino Médio é a gramatical e ainda não de forma eficaz.
A gramática tem como objetivo fazer com que o aluno aprenda os usos e formas
da língua. Sabemos que na escola a gramática é ensinada ao aluno em forma de
exercícios a serem completados. Ora se o inglês deve ser ensinado como um
instrumento de comunicação com o mundo, como o aluno será capaz de se comunicar
com básicas instruções de exercícios que não levam em considerações as situações reais
de comunicação? Se por exemplo ao invés de exercícios pra completarem lacunas com
o “do ou does”, fossem realizados diálogos com os alunos dando ênfase a perguntas do
tipo “What do you want to eat?, Do you like to drink milk?” ou ainda “Does she prefer
orange juice?” os alunos se sentiriam estimulados a usarem o diálogo como importante
meio de comunicação real no uso da Língua Inglesa em sala de aula, o que o qualificaria
a praticá-lo em outros situações e ambientes não escolar também.
Dessa forma a aula acima estaria centrada em diversas competências: gramatical
(o uso do Do ou Does), sociolingüística (uma situação real na sociedade), discursiva
(por haver um discurso na sala) e estratégica (uma estratégia que exige dos alunos
respostas diversas).
Fica claro que não é difícil trabalhar essas competências em sala de aula, mas
que talvez por falta de criatividade da parte dos professores, a aula torna-se cansativa e
os alunos desmotivados com o ensino da Língua Inglesa.
Segundo os PCN’s (1999) “uma das razões para essa desmotivação decorre do
estudo abstrato do sistema sintático ou morfológico que pouco interesse é capaz se
despertar, pois se torna difícil relacionar tal tipo de aprendizagem com outras disciplinas
do currículo ou mesmo estabelecer sua função num mundo globalizado”.
Como já foi dito anteriormente e os PCN’s retomam, a gramática pouco interrese
é capaz de despertar no aluno. Percebemos durante as observações que são poucos os
alunos interessados durante as aulas de gramática, salvo quando precisam tirar nota na
prova( o único conteúdo trabalhado nas avaliações são os exercícios gramaticais), como
a própria professora nos confirmou.
Sabemos que para os alunos se interessarem pelas aulas é preciso antes de tudo,
que eles saibam da importância do inglês nos dias atuais, para que assim eles tenham
em mente uma verdadeira razão para aprenderem a Língua Inglesa.
Pode-se ressaltar então, que o inglês tornou-se um dos principais veículos de
comunicação nos meios diplomáticos, comércio mundial, competições esportivas,
turismo, encontros de líderes políticos mundiais, congressos sobre ciência, tecnologia,
arte, etc. E que é preciso que o aluno saiba da importância de conhecer a Língua Inglesa
para não ficar isolado no mundo globalizado de hoje.
Acreditamos portanto que se os alunos tivessem noção da importância de se
aprender inglês e os professores se comprometessem mais com o ensino-aprendizagem,
as aulas de Língua Inglesa seriam prazerosas tanto para os alunos quanto para os
professores.
Quanto aos materiais de ensino, podemos afirmar que também não corroboram
com o processo ensino-aprendizagem. Os alunos não possuem livro-didático e fica a
cargo do professor estabelecer o material segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP)
da instituição de ensino, e tirar cópias do mesmo para uso durante as aulas.
Na escola há biblioteca com alguns livros em inglês, mas infelizmente, por não
ter bibliotecários os alunos não podem utilizá-la. Cabe lembrar que a biblioteca tem
bons livros que os alunos não tem conhecimento, por não poderem usufruírem os
mesmos. A coordenadora da escola nos afirmou que os alunos podem utilizá-la com o
acompanhamento dos professores e fazerem as pesquisas dentro da escola, sem tirar os
livros de dentro da mesma, porém, segundo alguns alunos faz muito tempo que eles não
utilizam à biblioteca.
Há três coleções de livros de inglês na biblioteca da escola: Victória KellerSteps da Editora IBE
nacional, Student’s Book de Ana Góes e Cris Gentow, e
Password de Amadeu Marques, Kátia Tavares e Susanna Preston. As duas primeiras
coleções são destinadas ao ensino fundamental, e a última coleção citada acima é
destinada ao Ensino Médio, totalizando aproximadamente 120 livros de Língua Inglesa,
existem também alguns dicionários que a professora às vezes leva para sala quando vai
trabalhar com texto, para ajudar na tradução do mesmo.
Muitos alunos não sabem da existência desses livros na biblioteca, mas a
desmotivação com o Ensino de Língua Inglesa é tão grande que, mesmo que soubessem
e pudessem utilizá-los não resolveria a situação dos alunos.
O descaso com o uso da biblioteca é tão grande que nem os professores se
mobilizam a tomar atitudes concretas, como por exemplo, levarem os alunos para
fazerem pesquisas sobre determinado assunto. Se os professores se comprometessem a
levar os alunos até a biblioteca a fim de explorarem os livros, ela seria uma fonte de
pesquisa e não apenas um depósito de livros inutilizados.
As três coleções de livros de Língua Inglesa citadas acima seriam uma boa fonte
de instruções e conhecimentos que, infelizmente não estão sendo explorados pelos
alunos, talvez por falta de motivação dos professores e coordenadores da escola.
A escola possui um laboratório de informática com 12 computadores. A sala é
grande, há dois ar-condicionado, um quadro para canetão e uma armário para uso do
professor. Os alunos sentam em duplas, quando não há computadores suficientes para
todos os alunos. Há sempre um responsável tomando conta da sala para que os alunos
não utilizem erroneamente o uso da internet (entrando em sites inapropriados, por
exemplo). Para que os alunos possam utilizar a sala é preciso que o professor elabore
um projeto de ensino com atividades para os alunos, o que não tem acontecido com
todos os professores.
Os professores de Língua Inglesa estão acomodados e não elaboram nenhum
projeto para motivarem os alunos. Esta é uma triste realidade que encontramos na escola
Eleonor Martins.
O uso do computador é de extrema importância para os alunos nos dias
globalizados de hoje. No entanto, os professores de Língua Estrangeira não têm
colaborado para que os alunos se insiram nesta globalização virtual. Se há um ambiente
propício a este tipo de atividade, não utilizar a sala de informática é um outro descaso
com o ensino no Brasil. Os alunos precisam estar envolvidos em trabalhos que
envolvem o inglês para melhor se inserirem no mundo globalizado de hoje.
Há aproximadamente 16 salas de aula divididas em 4 pavilhões. A escola conta
com uma cozinha, um refeitório, mas não há merenda no período noturno entre outros,
uma sala de vídeo, um pátio grande, a coordenação, sala dos professores e diretoria. No
pátio da escola encontra-se 3 murais para expor o trabalho dos alunos e 1 para
informações de interesse comum (vestibular, concursos, entre outros).
Tanto o pátio, quanto a sala de aula têm tamanho propício para determinadas
atividades que usem o inglês, como por exemplo: rodas de leitura e diálogos, jogos
interativos com o uso de palavras e expressões inglesas, memorização de objetos
espalhados no pátio, ou mesmo dentro da sala, e seus respectivos nomes em inglês entre
outros.
Há também três quadras de esportes para uso dos alunos nas aulas de educação
física, uma cantina e uma máquina de xérox para cópia dos materiais de ensino. As
quadras de esportes também são propícias à aprendizagem de Língua Inglesa. A
professora poderia utilizá-la para atividades de jogos com expressões em inglês, como
por exemplo: partidas de football, handball, basket, entre outros, mas na realidade as
aulas são sempre dentro da sala. A máquina de xérox facilita aos alunos a cópia do
material trabalhado pela professora, por não utilizarem o livro didático.
No ano de 2006 foram matriculados aproximadamente 500 alunos. A escola
conta com 105 professores nos três períodos de aula: matutino, vespertino e noturno,
mas há apenas ___________???? professores destinados ao ensino de língua inglesa.
A aparência da escola é boa, apesar de encontrarmos algumas pichações. O pátio
encontra-se limpo, as mesas e cadeiras aparentemente estavam em boas condições. Os
vidros das janelas estão quase todos quebrados o que acaba por dispensar a atenção dos
alunos por ficarem observando o movimento de alguns estudantes na quadra de esporte.
II – Questões a respeito da interação entre professor/aluno e aluno/aluno.
A seguir discorri remos as observações feitas em sala de aula nos dias 06 e 27 de
novembro de 2006 com o objetivo de analisarmos alguns pontos relevantes no que diz
respeito ao processo ensino-aprendizagem.
Ao chegarmos na escola no dia 06 de novembro, fomos recepcionados pela
Coordenadora da escola que nos encaminhou para as devidas salas de aula. Durante este
entremeio no pátio da escola foi possível observar que, apesar de já se passar algum
tempo do toque de recolher do sinal, muitos alunos ainda se encontravam fora de suas
devidas salas de aula. O pátio apresentava um bom aspecto, o mesmo aplicava-se a
aparência física e estrutural da escola. Os limites externos da escola eram murados, com
portões e vigias, impedindo assim a entrada e saída de alunos a qualquer momento,
oferecendo também proteção contra a entrada de pessoas estranhas. Os alunos não
podem entrar na escola sem estarem uniformizados (com a camiseta da escola).
Acompanhados da Professora Andréia, entramos na sala do 1º J do Ensino
Médio. Acomodamos-nos no fundo da sala para termos uma visão mais ampla da
mesma e do comportamento dos alunos. A sala era de um tamanho razoável, possuía
dois ventiladores, um armário e uma mesa para o professor.
A professora durante toda a aula apresentou-se segura de si, aparentemente
mostrou-se muito carismática com os alunos e dispunha de uma boa conduta. Por
conhecer a realidade dos alunos, Andréia tenta fazer da aula um momento agradável
entre eles, portanto a interação entre professor e aluno, a nosso ver é satisfatória.
Achamos muito interessante a forma como ela procurava fazer os alunos a participarem
mais durante as aulas. Andréia leva pequenos brindes (pirulitos, balas, canetas, entre
outros) aos alunos que participam e acertam as perguntas feitas durante as aulas. Isso
permite que os alunos se empenhem mais. Segundo a professora esses brindes
funcionam mais em algumas salas onde os alunos são mais próximos dela, o que
infelizmente não acontece em todas as séries. Alguns alunos são muito inibidos e
portanto não participam nem com a possibilidade de ganhar o brinde.
Alguns alunos se mostraram participativos e interessados durante a aula, já
outros demonstraram atitudes exibicionistas para chamar a nossa atenção. Algumas
meninas maquiavam-se atrapalhando a professore que solicitava aos alunos que
traduzissem um texto cujo tema era o vírus HIV (em anexo).
Acreditamos como futuras professoras de língua inglesa que, antes de iniciarmos
uma atividade de tradução devemos trabalhar com o tema proposto, em forma de
discussão, desvendando o conhecimento que eles já possuem e iniciando uma possível
curiosidade por parte dos alunos de traduzirem o texto para aprimorarem o
conhecimento sobre o tema. Fica aqui portanto uma crítica quanto ao trabalho da
professora Andréia em sala de aula, que poderia despertar o interesse dos alunos por ser
um tema fácil de ser trabalhado com essa faixa etária (15 a 17 anos, aproximadamente).
Notamos também que ao fazer a chamada havia matriculado 35 alunos, mas que
na sala só estavam presentes 9 alunos. A professora nos esclareceu que este é o maior
problema que a escola enfrenta: o número de evasão é muito grande, principalmente no
período noturno, onde a maior parte dos alunos trabalha, muitos alunos casa,
engravidam, ou seja, as situações em que eles estão inseridos não os favorecem a
continuarem na escola. Devido à falta de condições econômicas “o ensino das classes
subalternas é visto como deficiente, por ser derivado de uma situação político-social em
que as classes dominadas são sempre tomadas como deficitárias.” (Moita Lopes, 2003).
Acreditamos portanto estar justificado o motivo de tamanha evasão nas escolas públicas
de classe média-baixa.
A próxima sala visitada foi a 2ª série G, onde notamos uma turma mais amiga e
compreensível com a professora. Havia um ambiente positivo em sala e os alunos
mostraram-se mais participativos em espontâneos. Entretanto, notamos que alguns
alunos apresentavam dificuldades de aprendizado, por não conseguirem se
concentrarem e relacionarem de forma coerente o texto que estava sem trabalhado
“Drink milk, lose eight!”. Este texto era do livro didático (Inglês de Amadeu Marques,
série Novo Ensino Médio) da professora e ele estaria trabalhando as conjunções who,
which, that. Andréia explicou o uso das conjunções e pediu para que os alunos
traduzissem o texto utilizando o sentido correto das conjunções presente no mesmo.
Alguns alunos não fizeram à atividade e tentavam copiar dos colegas. A professora
chamou a atenção desses alunos verbalmente, o que não surtiu efeito.
Com a proximidade do horário do intervalo, começa ser notado uma grande
inquietação dos alunos que já deixavam as atividades de lado e saíam da sala, onde
muitos abandonam as duas últimas aulas e vão embora. Notamos, dessa forma, uma
imprudência por falta da coordenação permitir que esses alunos se ausentem da escola
antes do término das aulas. Na verdade o portão fica fechado apenas para impedir que
pessoas estranhas entrem na escola, assim os alunos sabem quando precisarem ou
quando desejam “matar aula”.
Retornando do intervalo, nos dirigimos para a sala do 1º G, onde os alunos que
permaneceram na escola (apenas 9 alunos) aguardavam na porta da sala. Depois de
todos estarem acomodados, a aula iniciou-se sob o mesmo tema da outra sala da 1ª série
J, já que a professora tentava levar os temas das aulas iguais para as mesmas séries.
Nesta sala observou-se que os alunos possuíam um sentimento muito forte de amizade e
respeito para com a professora e que atendiam de imediato as suas solicitações. É
importante ressaltar ainda que esta turma foi a mais participativa. Assim, a aula
encerrou-se com as recomendações da professora a respeito da tarefa de casa que seriam
corrigidas na próxima aula, e que, portanto, deveriam ser trazidas feitas.
No dia 27 de novembro foi realizado o segundo e último dia de observação em
sala. Este se iniciou com uma aula na 2ª série F do ensino médio na qual, foram
corrigidos os exercícios deixados da aula passada. Nesta correção a professora pedia
para que determinados alunos lessem suas respostas. Este foi um fato curioso, pois na
maioria das vezes a professora direcionava seus questionamentos aos mesmos alunos.
Nós ao final da aula comentamos com a professora se havia algum motivo especial que
explicasse tal situação, e ela nos respondeu que sim, pois tais alunos apresentavam
sérias deficiências na leitura e na escrita. Assim esta era uma maneira de forçá-los a se
exercitarem cumprindo, então, o que havia sido decidido em reunião com outros
professores.
A aula seguinte foi ministrada na 3ª série F, onde a professora diante do
conteúdo tratado – You are the future of the world – Conditional sentences (I) if...
presente + will, havia levado matéria prático para reconhecimento dos alunos. Assim, os
alunos, traduziram o texto e responderam questionários e os exercícios propostos,
também fizeram memorização de palavras que ainda não conheciam. A aula foi muito
produtiva apesar de sua curta duração, devido ao horário ser mais curto em razão do
conselho de classe entre todos os professores da escola naquele período.
Ao término dessa aula encerrou-se a nossa participação como estagiárias,
cumprindo finalmente a carga horária e observação, pois chegara ao final do não letivo
e aos exames finais.
III – Questões técnicas pedagógicas
Nesta parte do relatório estaremos enfatizando as questões pedagógicas, sendo
portanto a última etapa da formulação deste relatório.
Descreveremos primeiramente a forma como o professor de língua inglesa no
ensino médio introduz e desenvolve o conteúdo: é através do material didático (que
quase sempre é a cópia do livro didático) que o professor introduz e desenvolve um
assunto, sem estabelecer intertextualidade com outros textos, o que não colabora com a
aproximação do texto a realidade do aluno. Não é feito uma reflexão, não há diálogo
sobre o texto trabalhado e o professor não leva em consideração o conhecimento prévio
do(a) aluno(a). Podemos afirmar que os textos são de boa qualidade, mas devido às
poucas observações em sala de aula, por estarmos em muitos alunos e poucas aulas a
serem observadas, não pudemos observar se os gêneros textuais estão sendo trabalhados
de forma a “propiciar a professores e estudantes brasileiros uma formação mais realista
para o exercício da cidadania”. (Meurer, 1999)
Os gêneros textuais deve ser trabalhados em sala de aula com o intuito de uma
formação mais realista na sociedade em que vivemos. Isso significa o quanto é
importante estudar os gêneros que circulam em nosso meio, como bulas, anúncios,
convites, receitas, cartas, novelas, instruções de uso, entre muitos outros. Cada gênero
textual possui uma caracterização própria e em cada situação é exigido um tipo
diferente desses gêneros.
Meurer (1999) afirma ainda que “é importante que o estudo da linguagem na
escola explore situações que permitam aos alunos ter acesso a um amplo número de
gêneros textuais, levando-os a investigar, comparar, questionar e compreender as regras
e recursos implicados em seu uso”. Dessa forma os alunos estarão mais aptos a
utilizarem os diversos gêneros textuais dentro dos seus contextos de uso.
No momento da gramática (que é a maior parte da aula) também não
acreditamos que há contextualização, ou seja, a gramática é descontextualizada da
realidade dos alunos. A aula de inglês, portanto, tem sua ênfase apenas na terminologia
gramatical, o que já foi discutido anteriormente, mas, vale expor algumas linhas escritas
por Meurer (1999)
“(...)O ensino tradicional da linguagem humana fundamentado na gramática,
coesão e nas modalidades retóricas, bem como em aspectos da coerência textual, tem se
mostrado altamente ineficiente, não se preocupando e não dando conta das situações
específicas em que os indivíduos efetivamente utilizam a linguagem como instrumento
de interação, reprodução e/ou de alteração social.”
Tendo em vista a afirmação de Meurer, podemos comprovar que as aulas de
gramática não levam em consideração situações reais de comunicação. Em uma das
aulas observadas, a professora trabalhou com os pronomes relativos who, which e that.
Essa aula poderia ter sido trabalhada de forma diferente se os exercícios em vez de
enfatizarem apenas o uso desses pronomes em frases desarticulas, estivessem em uma
situação real de comunicação, ou seja, dentro de um diálogo, por exemplo, a gramática
poderia fazer sentido para os alunos.
Há inúmeras maneiras de se trabalhar gramática na escola enfatizando possíveis
situações reais de comunicação: jogos educativos em sala de aula, rodas de leitura de
textos diferentes gêneros textuais, diálogos e debatas, assistir um documentário ou um
filme para observar o uso dos pronomes relativos, etc. inúmeros situações propícias ao
aprendizado de gramática no Ensino Médio.
Fica explícito com a citação de Meurer que, se a gramática é ineficiente na
formação educacional dos alunos, fica abalada a responsabilidade da escola na formação
crítico-social dos estudantes. Como, então, prepará-los para o mundo afora com
tamanha globalização?
Diante de tal pergunta podemos afirmar que o ensino de língua inglesa no ensino
médio deve estar pautado, segundo os PCN’s de língua estrangeira, nas quatro
habilidades a serem trabalhadas – entender, falar, ler e escrever, para que o aluno seja
capaz de usar o idioma em situações reais de comunicação. Infelizmente essas
habilidades não estão sendo trabalhadas eficazmente na escola.
O trabalho do professor em sala de aula não colabora com o desenvolvimento
das quatro habilidades. Raramente ouvimos os alunos falando o idioma (salvo em
situações de correção de exercícios, que são oralmente) ou formulando frases ou
pequenos textos em inglês. Na primeira aula que observamos, a professora trabalhou
com um texto sobre HIV. Notamos durante a aula que o texto foi usado apenas para
tradução, o que é uma pena, pois poderia ter sido trabalhado lendo-se oralmente
(exercício de pronúncia, entendo o contexto a qual foi inserido e as questões relevantes
para a interpretação (como escrever, para quem, por que, quais as pistas para a
compreensão, etc.), memorizando palavras novas e seus respectivos significados.
Quando o texto é passado ao aluno apenas para a tradução, ele perde sua
importância, além das habilidades de leitura, entendimento, de fala ficam
comprometidas.
A correção dos exercícios é enfatizada no desempenho dos alunos. Há uma
comemoração por parte dos alunos e da professora quando eles acertam um bom
número de exercícios. Alguns alunos se empenham mais em acertar por motivo dos
brindes que a professora entrega ao final da aula. Enquanto está havendo a correção
Andréia faz perguntas enfatizando o desempenho dos alunos e reexplicando a matéria
em caso de dúvida por parte dos alunos transformando o momento da correção em
memorização da matéria trabalhada anteriormente.
Em uma das observações em sala de aula, pudemos observar no momento da
correção que a professora enfatiza o desenvolvimento dos alunos, quando o exercício
era para ser completado com os pronomes relativos who, which e that, a professora
pedia para que determinados alunos lessem suas respostas e utilizava argumentos
como: “isso mesmo! O pronome who se refere ao sujeito”ou ainda “Prestem atenção! O
which refere-se somente a coisas e animais, portanto não confundam com o that que
pode ser referir tanto ao sujeito ou objeto, quanto a pessoas, animais ou coisas.” Para
melhor exemplificar, Andréia colocava exemplos na lousa, como os que seguem
There is a man outside who wants to seee you.
se refere ao sujeito.
I want a watch which is waterproof.
(relógio) refere-se a coisas ou animais.
Acreditamos então, que o momento da correção é um momento de reexplicação
do conteúdo, pois esclarece as possíveis dúvidas dos alunos quanto à matéria trabalhada
em sala.
A seguir, estaremos expondo mais alguns pontos que devem ser considerados
sobre os gêneros textuais. A escola deve ter como objetivo formar cidadãos críticos
capazes de sobressaírem em diferentes situações comunicativas. Para tal é preciso que o
aluno saiba os diversos tipos de gêneros textuais.
Devido às poucas observações feitas em sala de aula em virtude de já estarmos
no final do ano letivo, não pudemos observar o trabalho da professora quanto aos
diversos gêneros textuais, que devem ser implementados a partir da análise de textos
orais ou escritos. Mas sabemos, por meio de Meurer (1999) “que o profissional de letras
ou da linguagem, em geral, deverá incluir pesquisa e estudo explícito sobre questões
textuais e discursivas como essas relativamente a um número, o mais amplo possível, de
gêneros textuais. Alem disso é imprescindível que esses profissionais estudem as
estruturas maiores dentro das quais os diferentes textos são utilizados”.
É preciso que, tanto os profissionais da linguagem quanto os alunos saibam
utilizar os diferentes gêneros textuais que circulam em nosso meio, como por exemplo:
cartas, telegramas, bulas de remédios, anúncios, reportagens, notícias, receitas, crônicas,
histórias, novelas, artigos, entre muitos outros.
A explicação para se estudar os gêneros textuais em Língua Inglesa é que,
segundo Meurer (1999) o ensino baseado em gêneros textuais poderão estimular o
estudo da língua (materna e estrangeira), já que auxilia os indivíduos a perceberem
quem são e onde se encontram. Os textos fornecem informações da cultura de um povo,
seus costumes, tradições, o que acaba por facilitar o estudo do funcionamento de uma
língua.
Meurer ressalta que deve ser um dos mais importante papéis do professor de
língua inglesa no ensino médio: ter aptidão para ensinar aos alunos os diferentes tipos
de gêneros textuais”, quais as intenções implícitas e explícitas nos textos, como eles se
organizam e porque adquirem coerência”. (Meurer, 1999)
Para terminarmos, vale afirmar que segundo os PCN’s é preciso pensar-se
ensino e a aprendizagem das língua estrangeiras modernas no ensino médio em termos
de competências abradagentes e não estáticas, uma vez que uma língua é o veículo de
comunicação de um povo por excelência.”
Bibliografias:
COHEN, Andrew D., WEAVER, Susan J, & LI, Tao-Yuan. The impact of
strategies-based instruction on speaking a foreign language. Minneapolis: National
Language Resource Center/ The Center for Advanced Research on Language
Acquisition, 1996. 48 p.
Heloisa
Cerri
Ramos,
professora
e
consultora
de
Portuguesa,www.novaescola.abril.com.br, Edição Nº 160,Março de 2003.
Língua
Download