Vacinação contra a gripe termina hoje

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Clipping - Departamento DST/AIDS e Hepatites Virais
ÍNDICE
Hoje é o último dia da campanha contra a gripe ...................................................................................4
Abidal poderá voltar a jogar ......................................................................................................................4
Cidades se mobilizam no Dia Mundial sem Tabaco .............................................................................5
Idosos, grávidas e crianças devem se vacinar contra gripe nesta sexta...........................................7
Estudo compara Doença de Chagas à Aids...........................................................................................8
Indígenas fazem novas ameaças.............................................................................................................9
Ministro faz apelo por vacinação ............................................................................................................10
Brasil gasta R$ 21 bi para tratar tabagistas..........................................................................................10
Prefeitura descentraliza atendimento de casos de tuberculose ........................................................11
Gripe A faz a sexta vítima em SC ..........................................................................................................12
Giselda Trigueiro pede socorro ..............................................................................................................13
Incidência de AIDS cresce no RN ..........................................................................................................14
Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês ...............................................15
Pará e Amapá lideram com o mal de Chagas .....................................................................................16
Vacinação contra a gripe encerra hoje ..................................................................................................17
Conheça Gislaine Nunes, advogada de Ronaldinho que já ganhou R$ 300 milhões para os
boleiros .......................................................................................................................................................17
Acaba hoje prazo para vacinação contra a gripe ................................................................................18
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................18
Vacinação contra a gripe termina hoje ..................................................................................................19
Campanha de vacinação termina hoje ..................................................................................................19
Recife avança na guerra ao cigarro. ......................................................................................................20
MS é reconhecido pela eficiência no controle da tuberculose ..........................................................20
Presidente da Funasa participará de Seminário em Palmas, nesta sexta ......................................22
Abidal pode voltar a jogar, diz médico ...................................................................................................23
Campanha contra a gripe termina hoje .................................................................................................24
Vacinação termina hoje ...........................................................................................................................24
Máfia das Ambulâncias: MP-SP quer irmã de Edir Macedo entre réus ...........................................25
Abaixo da meta, vacinação contra a gripe termina nesta sexta ........................................................25
Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país .........................................................................26
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................27
Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios .........................................................27
Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto ............................................................................................................29
Abaixo da meta, vacinação contra a gripe termina nesta sexta ........................................................30
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................31
Festival em São Paulo relaciona indústria pornô e cultura pop ........................................................32
Torcedores aceitam jogadores gays, diz pesquisa inglesa ...............................................................32
Termina hoje campanha de vacinação contra a gripe em todo o país ............................................33
Como foi o Dia mundial de combate ao fumo em Teresina ...............................................................35
Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe ...............................................36
Programa mãe curitibana premiado em concurso internacional da opas e da oms ......................37
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................38
Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês ...............................................39
Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe ...............................................40
Especialistas debatem vacinação em situações especiais ................................................................41
Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids .....................................................43
Crianças morrem por falta de leitos .......................................................................................................45
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................47
Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês ...............................................47
Abidal poderá voltar a jogar após transplante ......................................................................................48
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................49
Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios .........................................................49
O DIREITO UNIVERSAL À SEXUALIDADE ........................................................................................51
Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto ............................................................................................................51
Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país .........................................................................53
Campanha de vacinação contra gripe se encerra amanhã ...............................................................53
Recursos para tratamento de fumantes crescem 470% ....................................................................54
Vacinação contra a gripe encerra nesta sexta-feira ............................................................................55
Transmissão proposital de HIV é considerada lesão grave ...............................................................56
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................57
Vacinação contra a gripe termina hoje ..................................................................................................58
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................58
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................59
Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês ...............................................59
Ministério da Saúde é reconhecido pela eficiência no controle da tuberculose .............................61
Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país | Agência Brasil ............................................62
Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto ............................................................................................................63
Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids .....................................................64
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................66
Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe ...............................................66
Ministério da Saúde amplia acesso em municípios pobres ...............................................................67
Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids .....................................................68
Projetos patrocinados pela Petrobras recebem Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio .........................................................................................................................................................70
Vacinação contra a gripe encerra nesta sexta-feira ............................................................................71
Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios .........................................................72
Três milhões de brasileiros ainda precisam ser vacinados no último dia da campanha contra a
gripe ............................................................................................................................................................74
Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto ............................................................................................................74
Abidal poderá voltar a jogar após transplante ......................................................................................76
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................76
Semusa descentraliza atendimento de casos de tuberculose ..........................................................77
Vacinação nacional contra a gripe encerra nesta sexta-feira ............................................................78
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................78
Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar .........................................................................79
Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês ...............................................79
Glória Pires viverá par romântico com atriz de "Senhor dos Anéis" .................................................81
Estudo revela aumento do assassinato de homossexuais nos EUA ...............................................82
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids ...............................................................82
Filho de Tim Lopes visita pela primeira vez a Vila Cruzeiro ..............................................................83
"Putos Peronistas" esmiúça ação do grupo político homossexual nos cinemas ............................84
A CIDADE - VOTUPORANGA | LOCAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
Hoje é o último dia da campanha contra a gripe
Em Votuporanga, são 12.589 vacinados contra a gripe; maioria é profissionais de saúde
Encerra hoje, a campanha de vacinação contra a gripe. O objetivo é imunizar idosos com 60 anos ou mais, crianças entre seis
meses e menores de dois anos de idade, gestantes em qualquer fase da gravidez, indígenas e trabalhadores da área da
saúde.
Segundo o último balanço da Secretaria Municipal de Saúde, 12.589 votuporanguenses já tomaram a vacina. As crianças
menores de dois anos somam 986 imunizados, de 1407 (70%). As gestantes contabilizam 610, com uma cobertura de 86%. Os
idosos correspondem a 75,52% - 9416 vacinados. Já os trabalhadores de saúde que receberam a vacina são 1577 (113%).
Além de proteger a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha
também visa proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B.
As crianças entre seis meses de idade e menores de dois anos deverão tomar duas doses da vacina contra a gripe. A segunda
dose deverá ser aplicada um mês após a primeira. A medida vale para crianças que estiverem participando pela primeira vez
da campanha de imunização, neste ano. Crianças que já foram levadas aos postos de saúde na campanha de 2011 só
precisarão receber uma dose neste ano.
Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. São eles o Mini-hospital do Pozzobon "Fortunata
Gemana", Secretaria da Saúde, Consultórios Municipais e Unidades de Saúde; exceto na "Carmem Martins Maria Morettin" do
bairro Paineiras.
A imunização contra a gripe foi introduzida em 1999 no calendário do SUS (Sistema Único de Saúde), pelo Ministério da
Saúde.
Brasil
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu ontem que os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe
procurem os postos de saúde até amanhã (1º), quando acaba a campanha nacional de imunização contra a doença.
A meta do governo é proteger 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes,
trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo.
A TRIBUNA - SP | ESPORTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Abidal poderá voltar a jogar
Lancepress
Créditos: AFP
Abidal se recupera de um Transplante de fígado
Os torcedores do Barcelona amanheceram nesta quinta-feira com a ótima notícia de que o lateral-esquerdo Abidal poderá
voltar a jogar, dependendo de sua resposta ao Transplante de fígado. No ano passado, o francês precisou passar por uma
cirurgia para a retirada de um tumor no local. Voltou a jogar, mas o problema voltou neste ano, obrigando-o a passar pelo
transplante.
O senso comum previa que Abidal teria que se aposentar, mas, segundo seu médico, esse não será necessariamente o caso.
"Depende da sua recuperação. Se vai voltar a jogar só o tempo o pode dizer, mas se responder satisfatoriamente, não há nada
que o impeça. O órgão pode chegar a se regenerar por completo", comentou Juan Carlos García-Valdecasas, à TV3.
A VOZ DA CIDADE - RJ | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
Cidades se mobilizam no Dia Mundial sem Tabaco
Orientação e serviços de saúde marcaram data celebrada pela Organização Mundial de Saúde
Lembrado em todo o mundo, o Dia Mundial Sem Tabaco foi marcado por atividades nas cidades da região. Em Barra Mansa, o
Programa de Controle do Tabagismo, da Secretaria Municipal de Saúde, ofereceu orientação a quem passava pela Praça da
Matriz de manhã. Participaram da ação os alunos do curso técnico da Cruz Vermelha, que realizavam aferição de pressão
arterial e teste de glicemia, atraindo os passantes para receberem a informação.
Durante a ação, a reportagem do A VOZ DA CIDADE conversou com o coordenador do programa, Sérgio Murilo Conti, que
apresentou um panorama dos pacientes atendidos. Segundo o coordenador, de 2009 a 2011, foram atendidas 1276 pessoas 56% delas, ou seja, 715 fumantes, deixaram o cigarro. "Trinta por cento abandonaram o tratamento e apenas 14% não
conseguiram parar", informou.
Entre os dados apresentados por Conti, chama a atenção a idade em que as pessoas começaram a fumar. Oitenta por cento
dos pacientes do programa ingressaram no vício antes dos 19 anos. "Por isso, hoje o tabagismo é considerado uma doença
pediátrica. É transmissível pela propaganda, pelo exemplo de pessoas que fumam em casa, dos ídolos daquele adolescente.
Ele é atraído também pela curiosidade, o lance com o que é proibido, e pela necessidade de inserção social", comentou.
Outro dado interessante apresentado por Conti trata-se da desproporção entre homens e mulheres. "Oitenta e cinco por cento
dos pacientes são mulheres. A mulher cuida mais da saúde que o homem e procura mais tratamento. Além disso, elas têm
mais dificuldade de parar sozinhas, devido à dependência psicológica", analisou.
Conti informou, ainda, que 73% dos pacientes já haviam tentado parar de fumar mais de uma vez; 56% fumam de 10 a 20
cigarros por dia; e 57% fumam o primeiro cigarro até cinco minutos após acordar, dado que aponta uma maior dependência
química, segundo o coordenador. "Depois de duas horas, não há mais nicotina no sangue. A pessoa sente falta da serotonina,
então fuma para melhorar o humor. Para o cérebro liberar essa serotonina, que dá sensação de prazer, ele poderia recorrer à
atividade física ou a alimentos, como o chocolate, mas, a ação deles é mais lenta. A nicotina chega ao cérebro em 7
segundos", explicou.
O PROGRAMA
Iniciado em 2003, o Programa de Controle do Tabagismo de Barra Mansa é, segundo o coordenador, reconhecido a nível
nacional e premiado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com Conti, para ajudar aos fumantes que não
conseguem se livrar do vício sozinhos, o programa combate os três tipos de dependência: a química, a comportamental e a
psicológica.
"A terapia de grupo ajuda a pessoa a trabalhar a dependência comportamental e psicológica. Ela cria mecanismos de
enfrentamento. Nós a instrumentalizamos e a ajudamos a acabar com mitos. Quanto à dependência química, eu resolvo
porque tenho medicamento para minimizar sintomas de abstinência", contou o coordenador.
O vendedor Guilherme Soares Alves, 62 anos, que fumou por 43 anos, participou do programa e conseguiu parar. "Eu cheguei
a fumar de três a quatro maços por dia. Já havia tentado várias vezes e não tinha conseguido parar. Eu achava que não
conseguiria. Mas, tem três anos e meio que parei e não tenho nem vontade. Eu sou suspeito pra falar do programa de tanto
que gostei. Se todos os setores públicos do Brasil funcionassem como ele, seríamos um país de primeiro mundo", disse.
Para o ex-fumante, é importante que as pessoas acreditem que é possível se livrar do vício e tomem uma atitude em benefício
de sua própria saúde. "Sou hipertenso e, hoje, tomo um quarto da dosagem de remédio que tomava. E ainda diminuiu a
quantidade de componentes do medicamento, de três para dois. Minha pressão está muito melhor. Ela já chegou a 23", contou.
Interessados em participar do programa oferecido gratuitamente pela Secretaria de Saúde devem se inscrever hoje, das 11h às
16h30min, na Rua Pinto Ribeiro, 65 - Casa Verde, ao lado da Secretaria de Saúde. "As 120 vagas já foram preenchidas, mas
nós abrimos mais trinta vagas para uma outra turma. Para participar, é fundamental querer parar de fumar", concluiu.
VOLTA REDONDA
Na Cidade do Aço, o dia foi celebrado com campanhas de conscientização nas unidades de saúde e em pontos de grande
movimentação. O material distribuído pela equipe do Programa de Controle do Tabagismo, da Secretaria Municipal de Saúde,
chama a atenção da população para os males causados pelo fumo.
A médica Ana Lúcia Quaresma, que coordena o programa, destaca o trabalho realizado no município para ajudar quem quer
largar o vício. Segundo ela, cerca de 60% das pessoas que frequentam as reuniões semanais nas unidades de saúde acabam
deixando de fumar. No entanto, ela ressalta que o trabalho é intenso e não pode parar. "Nas reuniões falamos a eles os males
que o tabaco provoca na saúde. Muitos entendem e acabam deixando de fumar em até um mês", salienta.
Fumante desde os 17 anos, o auxiliar de serviços gerais Marco Antônio da Rocha Santiago, de 39, sabe que o fumo prejudica
sua saúde, mas ainda não conseguiu abandonar o vício. "Já tentei largar algumas vezes, mas acabei voltando. Mas tenho fé
que um dia vou conseguir parar", projeta.
RESENDE
O Dia Mundial sem Tabaco foi lembrado ontem no município através de ações do Programa de Saúde da Família (PSF), o
Programa de Controle do Tabagismo, Educação e Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde e o Posto do Estado. A equipe
multidisciplinar atuou com panfletagem, esclarecimentos sobre os problemas causados à saúde por conta do uso de cigarros,
além da verificação da pressão arterial por profissionais habilitados e o encaminhamento dos tabagistas para o Programa de
Controle do Tabagismo vinculado à Secretaria Municipal de Saúde do município.
As ações aconteceram durante toda a manhã e, segundo a coordenadora do programa de Tabagismo do município, Sônia
Garcia, as ações educativas têm o objetivo de informar a população sobre a relação do uso indiscriminado do tabaco com a
hipertensão e as doenças do coração, alertando, ainda, para as mais de 4.700 substancias tóxicas contidas na fumaça do
cigarro, causando sérios riscos à saúde e ao planeta.
Ana Carolina Permínio, responsável pela campanha nas ruas, é uma profissional que faz parte da equipe do Programa de
Educação e Saúde ligado à Secretaria de Saúde do Município. Ela esclareceu que as ações do Dia Mundial sem Tabaco já
estão na segunda edição e fazem parte do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, através do Instituto Nacional do
Câncer (INCA), do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Ministério da Saúde. "As nossas ações são voltadas para o combate
e tratamento de pessoas que fazem uso do tabaco. A partir das informações obtidas durante a campanha, as pessoas são
orientadas a procurar um dos postos de atendimento para iniciar o tratamento que dura aproximadamente 3 meses. O
tratamento consiste em administração de medicamentos adequados, bem como participação nas reuniões com equipes
multidisciplinares, a fim de que a pessoa possa se sentir acolhida de forma segura e eficaz", informou Ana Carolina, lembrando
que as campanhas têm ajudado bastante, mas que muito ainda precisa ser feito no que diz respeito à educação da população
acerca dos males causados pelo tabaco.
PORTO REAL
Motivada pela campanha nacional "Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta", a equipe do Programa do Tabagismo do
Ambulatório de Porto Real realizou, ontem, a distribuição de panfletos nas escolas do município. Esta iniciativa teve como
objetivo chamar a atenção dos pais, professores e alunos para essa causa, e ressaltar que o tabaco não prejudica só quem
fuma. Desmatamento, poluição e incêndio são algumas das consequências provocadas pelas substâncias do cigarro em
contato com o meio ambiente.
O Programa do Tabagismo há dois anos dá suporte médico e psicológico aos munícipes que estão dispostos a largar o vício
do cigarro. Alguns pacientes recebem tratamento individual e outros são direcionados para o tratamento em grupo. Nas
reuniões em grupo, são realizadas técnicas de relaxamento, estudos com livros de terapia comportamental, acompanhamento
psicológico entre outros métodos. Alguns pacientes são direcionados para uma consulta médica, quando há necessidade do
uso de adesivos, pastilhas ou remédios.
O Programa do Tabagismo de Porto Real tem em média 10 a 15 pacientes por mês. Cerca de 30% deles conseguem deixar o
vício. O Ambulatório funciona na Rua Antônio Panezzi, n°60, no bairro Jardim Real, das 8h às 17 horas. Mais informações
podem ser obtidas no telefone (24) 3353-4294.
COMÉRCIO DA FRANCA - SP | REGIÃO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Idosos, grávidas e crianças devem se vacinar contra gripe nesta sexta
Depois de ser prorrogada por uma semana, a Campanha de Vacinação contra a Gripe deve ser encerrada hoje pela Secretaria
Municipal de Saúde. Devem receber a dose da vacina idosos, gestantes e crianças entre seis meses de idade e dois anos. A
meta era imunizar 80% da população alvo, mas no município, 61% ou 32 mil pessoas foram vacinadas contra a doença até a
última quarta-feira.
A Vigilância Epidemiológica informou que entre os idosos foram vacinados até o momento 22.845 pessoas, entre as gestantes
2.101 e na faixa das crianças, 4.553. Entre os trabalhadores de saúde a imunização foi feita em 2.606 funcionários.
Quem faz parte dos grupos inclusos na campanha de vacinação deve se prevenir. Para receber a dose, que é gratuita, basta
procurar uma das 14 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) ou um dos cinco núcleos do PSF (Programa de Saúde da Família),
sempre no período da tarde, a partir das 13 horas. Até as 16h30 de quinta-feira, a Secretaria de Saúde não havia sido
comunicada pelo Ministério da Saúde sobre nova prorrogação, por isso, a previsão é encerrar a campanha nesta sexta-feira.
A expectativa é receber um bom volume de pessoas para a vacinação hoje. "A vacina é uma forma de evitar complicações que
as infecções respiratórias causadas pelo vírus da gripe podem ocasionar, como pneumonias e até óbitos, além de internações
hospitalares", disse Alessandra Sampaio, gerente de serviço da Vigilância Epidemiológica.
No sábado, a Prefeitura fará a imunização nos domicílios para pacientes acamados ou impossibilitados de irem até um posto
de vacinação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 3711-9422.
CORREIO DO BRASIL - RJ | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Estudo compara Doença de Chagas à Aids
Doença de Chagas
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latino-americanos seriam um dos potenciais focos
de infecção
O artigo científico Doença de Chagas: A Nova HIV/Aids das Américas causou polêmica ao sugerir que o mal transmitido pelo
inseto popularmente conhecido como barbeiro esteja em franca expansão no continente.
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latino-americanos seriam um dos potenciais focos
de infecção.
Escrito por dez cientistas baseados nos EUA e no México, o artigo foi publicado no Journal of Neglected Tropical Diseases
(focado em doenças tropicais negligenciadas por políticas de saúde pública) na última terça-feira.
Para os cientistas a situação da doença tropical no continente hoje em dia tem semelhanças com a epidemia de HIV registrada
no início dos anos 1980. Falta de medicamentos, alto custo de tratamento (que se estende durante anos) e a transmissão por
transfusão sanguínea seriam parecidos.
Também seria parecido o estigma em torno de grupos atingidos: pobres, agricultores e imigrantes, no caso da Doença de
Chagas atualmente, e homossexuais, no caso da Aids há 30 anos.
O estudo destaca o fato de que em alguns países como Paraguai e Bolívia o estágio de controle e tratamento da doença
continua sendo muito deficiente.
'Alarmismo'
Especialistas consultados pela BBC Brasil dizem que vários pontos da comparação não se aplicam a grande parte da região e
que o cenário alarmante estaria restrito a países como México e Bolívia, onde a doença ainda não foi controlada.
João Carlos Pinto Dias, que já chefiou o Programa Nacional de Combate à Doença de Chagas brasileiro e é membro do
Comitê de Doenças Tropicais Neglicenciadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que o "trabalho é válido e
provocador", embora hajam comparações "forçadas".
- São formas de chamar a atenção para algo geralmente muito negligenciado - diz o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz,
que tem mais de 220 artigos científicos e sete livros publicados sobre o assunto.
Pinto Dias diz que é a comparação é "forçada" sobretudo por se referir aos anos iniciais da epidemia do HIV, quando a
contaminação aumentava de forma exponencial. "No caso da doença de Chagas estamos longe disso. Não se trata de um
momento de expansão".
Ele acrescenta que o Brasil está numa situação "bastante confortável", com uma diminuição drástica do contágio. "Nos anos
1970 tínhamos mais de 100 mil novos casos por ano. Hoje temos entre 150 e 200 novas contaminações anuais".
Em toda a América Latina são atualmente 8 a 9 milhões de infectados e no Brasil cerca de 2 milhões. Nos Estados Unidos
vivem cerca de 300 mil pessoas com o mal de Chagas, em sua maioria imigrantes latino-americanos vindos de regiões mais
pobres.
Bolívia e México Doença de Chagas
A doença foi descoberta em 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas. Causada por um parasita transmitido pelo inseto
barbeiro (Trypanosoma cruzi e suas variações), pode ser letal mas apresenta grande taxa de cura se tratada nos três meses
seguintes à contaminação.
Embora muito rara, há uma variação da doença que pode ser fatal pouco tempo após o contágio.
Atualmente entre 60% e 70% das pessoas infectadas pelo parasita vivem em média de 65 a 70 anos. Na década de 1970 a
expectativa de vida era de 30 a 40 anos.
Entre 70% e 80% dos infectados tratados não desenvolvem problemas causados pelo mal de Chagas, mas de 20% a 30%
podem desenvolver doenças cardíacas e intestinais. Deste segundo grupo, até 20% podem ter morte súbita devido ao inchaço
exacerbado do coração ou intestinos.
A eliminação total do parasita é praticamente impossível para os infectados. Medicamentos existentes só conseguem obter a
cura se administrados até três meses após o contágio. Pacientes mais jovens têm mais chances de sucesso.
O especialista explica que países como Brasil, Chile, Uruguai e partes da Argentina encontram-se em situação avançada de
controle da doença. Outros como Colômbia, Equador, Honduras e Peru estão em estágio intermediário.
A situação descrita pelo estudo norte-americano, de descontrole sobre as transfusões sanguíneas, falta de medicamentos e de
políticas públicas e aumento dos casos, no entanto, se aplica à Bolívia e ao México.
- No caso boliviano, no final dos anos 1990 o governo obteve recursos do Banco Mundial e montou uma equipe ótima, mas
com o passar dos anos as administrações subsequentes abandonaram o programa nacional - diz Pinto Dias.
- No México, desde 1949 cientistas e pesquisadores de renome vêm alertando o governo sobre a necessidade de se montar
um programa consistente para conter a doença. Uma histórica falta de vontade política, no entanto, fez com que o país jamais
montasse ações públicas para conter o problema - acrescenta.
O artigo norte-americano aponta ainda o Paraguai como um dos países onde o combate à doença é deficiente, sobretudo pela
falta do medicamento que pode levar à cura nos três primeiros meses após o contágio.
'Doença rara'
Para João Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o mal de Chagas já é considerado "doença
rara" no Brasil.
- O que falta é a alguns países é alcançar o que o Brasil já fez. Precisam acelerar o processo de eliminação da transmissão
vetorial e depois pela transmissão de sangue - disse em entrevista à BBC Brasil.
Barbosa diz que o contágio vetorial (por diferentes espécies do inseto barbeiro) foi considerado oficialmente eliminado no Brasil
pela OMS em 2006.
Quanto às contaminações por transfusão sanguínea e congênita, de mãe para filho, os especialistas apontam para a idade
média de 35 a 40 anos entre as mulheres, fora de idade fértil, e para um controle em bancos de sangue há mais de 20 anos, o
que coloca o Brasil em posição confortável.
No país a principal forma de contágio atualmente é pela via oral, quando o barbeiro ou suas fezes contendo o parasita são
moídas junto a sucos e alimentos.
CORREIO DO POVO - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Indígenas fazem novas ameaças
Cerca de 80 lideranças das etnias caingangue, guarani e charrua manifestaram ontem contrariedade à participação do
Ministério de Minas e Energia nos processos de demarcação de terras indígenas. Caso não tenham suas reivindicações
atendidas, eles dizem que voltarão a invadir prédios públicos, a exemplo do que fizeram no Ministério da Saúde. "Esta é mais
uma das políticas de um governo que quer ser a sexta potência mundial mas que fica discriminando seus povos originários",
disse o coordenador de articulação indígena da região Sul, Kretan Kaingang.
CORREIO DO POVO - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Ministro faz apelo por vacinação
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que os grupos considerados prioritários na vacinação contra a gripe procurem
os postos de saúde até hoje, quando acaba a campanha. A meta é proteger 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos,
crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, trabalhadores da saúde e índios, totalizando 80% do público-alvo. "Vacinar-se até
sexta permite que você esteja protegido quando o inverno é mais rigoroso e a transmissão da gripe aumenta."
CORREIO DO POVO - RS | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Brasil gasta R$ 21 bi para tratar tabagistas
Valor se refere a 2011 e representa 30% do valor destinado ao SUS
Pesquisa divulgada ontem pela Aliança de Controle do Tabagismo mostra que R$ 21 bilhões foram gastos no ano passado
pelo Brasil em saúde pública e privada com doenças relacionadas ao fumo. De acordo com a entidade, o montante representa
quase 30% do valor destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O estudo revela ainda que o tabagismo é responsável por 130 mil óbitos ao ano no Brasil, o equivalente a 13% do total de
mortes registradas no país. Para a diretora da Aliança de Controle do Tabagismo, Paula Johns, é preciso desfazer o mito de
que o tabaco é ruim para a saúde, mas bom para a economia do país.
Ela alerta ainda que o estudo considera apenas os custos diretos gerados pelo consumo de produtos derivados do tabaco para
a saúde no Brasil e não contabilizou, por exemplo, os casos registrados entre fumantes passivos. "Os valores seriam ainda
maiores", disse.
Entre as recomendações listadas pela Aliança de Controle do Tabagismo para o combate ao fumo no Brasil está a
necessidade de novas pesquisas que incluam doenças como a Tuberculose na lista de enfermidades relacionadas ao fumo,
além de levantamentos sobre os custos ambientais provocados pela produção do tabaco no Brasil.
O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, disse que o governo se sente "confortável e,
ao mesmo tempo, preocupado" com o enfrentamento ao tabaco no Brasil. Ele ressaltou que foram registrados avanços como a
queda no número de fumantes - o percentual passou de 16,2% em 2006 para 14,8% no ano passado. No entanto, ele advertiu
que o Brasil ainda contabiliza 25 milhões de pessoas que fumam. "Precisamos aperfeiçoar o aspecto legal que trata do
banimento do fumo em ambientes fechados e da taxação inibidora."
No Dia Mundial sem Tabaco, lembrado ontem, os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
realizaram uma ação em Porto Alegre contra o fumo. Pelo menos 30 funcionários do Incra e do Ministério do Desenvolvimento
Agrário caminharam pela orla do Guaíba. A iniciativa fez parte da mobilização da categoria por negociação com o governo.
CORREIO POPULAR - RO | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Prefeitura descentraliza atendimento de casos de tuberculose
(Da Redação) Os exames para detectar casos de Tuberculose já podem ser feitos em qualquer unidade básica de saúde de
Porto Velho. Antes, apenas a policlínica Rafael Vaz e Silva fazia o diagnóstico mas, para agilizar a coleta de dados e o
tratamento dos pacientes, o serviço foi descentralizado, a partir desde ano, de acordo com o secretário Williames Pimentel, da
secretaria municipal da Saúde (Semusa). "Fizemos a descentralização para atender melhor a população. Com a expansão, o
serviço agora passou para o âmbito da atenção básica. Com isso vamos poder agir de forma planejada e articulada para
garantir a implantação das ações de controle da Tuberculose.
Com o atendimento sendo feito nas unidades de saúde e pelo ESF, o secretário adiantou que a população terá mais facilidade
para ter informações sobre sintomas, contágio e tratamento sobre a doença, que é gratuito nos postos de saúde da prefeitura.
Outro facilitador, será em relação ao tratamento dos pacientes que, com o acompanhamento feito pelos agentes comunitários
de saúde, há como fazer que o paciente faça o tratamento até o final.
Para descentralizar o serviço, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes do ESF, da área urbana e dos distritos
foram capacitados para poder atender a população. Em cinco anos, a Semusa confirmou 604 casos da doença em Porto
Velho, uma medida de 120 casos por ano. O tratamento da doença leva em média seis meses e é feito em duas etapas, a
primeira de dois meses e a segunda com duração de quatro meses, denominada de manutenção, é tão importante quanto a
primeira, pois na verdade o imprescindível é que o paciente conclua o tratamento, ao contrário a doença reincide e com mais
resistência aos medicamentos. É importante que o paciente compareça todos os meses na unidade de saúde para uma
reavaliação.
Tuberculose - A Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado
mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas
contendo os bacilos expelidos por um doente com Tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando
estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está e provoca uma
reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge
tosse produtiva. Com informações de Joel Elias/Prefeitura de Porto Velho.
DIÁRIO CATARINENSE - SC | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Gripe A faz a sexta vítima em SC
Homem de 53 anos era morador de Lages. Campanha de vacinação que protege contra três vírus da doença termina hoje
Foi confirmada na tarde de ontem a sexta morte por gripe A no ano em Santa Catarina. A vítima é um homem de 53 anos,
morador de Lages.
O paciente foi internado na manhã de domingo, no Hospital Tereza Ramos, com infecção respiratória aguda grave. No mesmo
dia, o seu estado de saúde piorou e ele precisou ser transferido para a UTI, onde foi colocado no respirador. Os exames
enviados ao Laboratório Central (Lacen), em Florianópolis, confirmaram se tratar de gripe A.
A situação do homem, cujo nome não foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), continuou a piorar e ele morreu
na manhã de ontem. A família será monitorada por 10 dias pela Vigilância Epidemiológica.
Até a tarde de ontem, a SES havia confirmado 92 casos de gripe A em SC, sendo seis mortes - duas na região de Rio do Sul,
duas na de Blumenau, uma em Itajaí e uma em Lages.
Alerta para a importância de ir hoje a um posto, até as 17h
A campanha de vacinação contra a gripe termina hoje, às 17h, em todo o país. Apenas 68,34% do público considerado
prioritário recebeu a vacina até ontem, o que corresponde a 20,6 milhões de pessoas.
SC ultrapassou a meta de vacinar 80% do público-alvo, ou seja, 796.346 pessoas, o que corresponde 87,2%. Gestantes e
indígenas foram os únicos grupos que não cumpriram a expectativa do Ministério da Saúde. Segundo a Diretoria de Vigilância
Epidemiológica, é recorrente que o Estado não atinja a meta de vacinação entre as gestantes, pois não existe um banco de
dados com o número de grávidas, por se tratar de uma informação que muda a todo instante.
Anita Luciana Gonçalves, 39 anos, grávida de sete meses, foi se vacinar num posto da Capital, no penúltimo dia da campanha.
Em relação aos indígenas, por ser uma população menor, não costumam ir até os postos de vacinação. Os postos avançados
é que vão até as reservas indígenas para que eles possam se vacinar.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu ontem que os grupos considerados prioritários na vacinação procurem os
postos de saúde hoje.
- O fundamental é que as pessoas se vacinem hoje porque, quando se toma a vacina, demora de 10 a 15 dias para se estar
totalmente protegido contra a gripe. Portanto, se vacinar nesta data permite que você esteja protegido no momento em que o
inverno é mais rigoroso e em que a transmissão da gripe aumenta - explicou.
A meta do Ministério da Saúde é imunizar 24 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo, que
inclui idosos, crianças de seis meses a dois anos, grávidas, trabalhadores da saúde, indígenas e presos.
As crianças de seis meses a dois anos que nunca tomaram a vacina devem receber duas doses, com 30 dias de espaçamento
entre a primeira e a segunda dose. O restante, vai receber apenas uma dose de reforço.
Sul foi a região com maior adesão
No comparativo entre as regiões, a Sul tem a maior adesão, com quase 3,3 milhões de pessoas vacinadas. O número
corresponde a 75,07% do público-alvo. Na sequência, está o Centro-Oeste (72,09%), o Nordeste (69,52%), o Norte (67,07%) e
o Sudeste (64,97%).
O governo esclarece que, ao contrário do que alguns pensam, a vacina não provoca gripe, pois é feita de pequenos
fragmentos de vírus incapazes de causar infecção.
A vacina fabricada para esta campanha contém os três principais vírus da Influenza que circularam no ano passado, incluindo
o da gripe A H1N1. A única contraindicação feita pelo ministério é para pessoas com alergias severas a ovo - é recomendada
uma consulta médica para orientações.
Lages
DIÁRIO DE NATAL - RN | CIDADES
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012
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Giselda Trigueiro pede socorro
Referência no atendimento a doenças infecto-contagiosas, hospital convive com sérias deficiências
Fernanda Zauli
[email protected]
Profissionais denunciam "genocídio assistido" pela falta de assistência adequada. Foto: Carlos Santos/DN/D.A Press
"A sociedade sabe que não existe uma UTI sequer para uma criança com doença infecto-contagiosa aqui no Giselda Trigueiro?
A população sabe que se uma criança com catapora ou meningite precisar de uma UTI no Estado ela vai morrer sem
assistência? Hoje, nós acolhemos as crianças doentes e as abandonamos na enfermaria, crianças que precisam de uma UTI
ficam abandonadas à própria sorte na enfermaria. A gente acolhe, mas doente não precisa só de acolhimento, precisa de
médico, de medicamento, de assistência, e falta tudo isso. A população precisa saber que pessoas estão morrendo à míngua,
que morrem pacientes diariamente com doenças evitáveis, tratáveis, curáveis, como calazar, Tuberculose, por falta de
equipamentos, de estrutura". O relato da coordenadora do departamento de infectologia da UFRN, Iara Marques, foi apenas
um de tantos depoimentos fortes, reveladores, e revoltados, durante a primeira visita realizada por representantes do Fórum da
Saúde Pública ao Hospital Giselda Trigueiro.
Durante mais de três horas representantes do Fórum ouviram de médicos, enfermeiros, e servidores da saúde em geral, as
dificuldades enfrentadas diariamente na unidade hospitalar. Os problemas apresentados são muitos, e graves. A médica da
UTI do Giselda Trigueiro, Andréa Cavalcante, denunciou a falta de condições de dar diagnósticos a pacientes HIV positivo.
Segundo ela, quando um paciente HIV positivo apresenta um comprometimento do pulmão, por exemplo, não há como realizar
exames no Giselda Trigueiro capazes de diagnosticar qual o fungo, o germe, o que está causando aquele problema pulmonar.
E aí entra em cena o "exercício da adivinhação".
"A sociedade sabe que esse Estado não tem um hospital para atender pacientes com Aids? A população sabe que esse
Estado não tem um hospital com condições de dar diagnósticos para esses pacientes e que, quando eles apresentam
comprometimento do pulmão ou cérebro, eles caem em um jogo de adivinhação? Nós não temos como diagnosticar o que está
causando aquela piora e vamos tentando adivinhar, dando antibióticos sem a certeza de estar oferecendo o tratamento certo.
Atendimentos que eu fiz no pronto-socorro de hospitais em São Paulo eu não tenho como fazer na UTI do Giselda. O índice de
mortalidade aqui é de 80%, e nós temos bons médicos, mas fazemos diagnósticos", disse.
A promotora da Saúde, Iara Pinheiro, destacou que os representantes do Fórum estavam ali justamente para conhecer a
realidade do hospital para, a partir daí, apresentar propostas concretas ao governo do estado. "Estamos aqui para ter uma
aproximação do Fórum a uma realidade concreta dos serviços. Quando dizemos que o dinheiro não está chegando existem
danos, e é importante que a gente vá às unidades de saúde para ter a real percepção das implicações dessa realidade. O
Fórum tem uma proposta de enfrentamento coletivo ao desgoverno que nós estamos vivendo hoje Estado. Nós estamos
buscando saídas para um momento de muita escuridão", disse a promotora.
A diretoria do hospital Giselda Trigueiro participou da reunião e compartilhou das angústias e denúncias dos servidores. As
reclamações vão desde a falta de material básico até a escolha do paciente que irá para um respirador, a escolha pela vida de
alguém.
"Quantas pessoas vão morrer de doenças infectocontagiosas que têm tratamento desde o século 19 para que o sistema
mude? Até quando nós vamos compactuar com a morte de pessoas por falta de assistência? A população tem que ter
conhecimento da situação que nós enfrentamos aqui diariamente", disse o diretor técnico da unidade, Carlos Mosca.
"O que nós vivenciamos no Giselda diariamente é um genocídio assistido, isso é crime. Eu não estudei para ver gente
morrendo na minha frente por falta de assistência. Saúde é direito do povo e dever do estado. Nós atendemos pacientes que
deveriam ser recebidos na rede básica, sem ter condições sequer de atender os nossos pacientes. Trabalhamos sem
estrutura, sem o básico, muitas vezes faltam até luvas. É hora de repensar a saúde, alguma coisa tem que ser feita",
completou a médica Edna Palhares.
DIÁRIO DE NATAL - RN | ÚLTIMAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012
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Incidência de AIDS cresce no RN
Um total de 697 potiguares morreram nos últimos dez anos em decorrência da doença
Francisco Francerle
franciscofrancerle.rn @abr.com.br
Campanha de prevenção e conscientização da população é um dos mecanismos que auxiliam na prevenção da doença. Foto:
Fábio Cortez/DN/D.A Press
O Rio Grande do Norte está viveu, na última década, um aumento da taxa de incidência da epidemia de Aids que pulou de
9,1% em 2000 para 14,3% em 2010. Esse crescimento nos índices de incidência foi responsável por 697 mortes de potiguares
nos últimos dez anos. Os dados são do último Boletim Epidemiológico anual do Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites
Virais da Sesap, que coloca o RN na 21ª posição no ranking da doença em todo o país. O boletim foi discutido ontem durante
o II Seminário Estadual de Atenção Especializada em Aids, que começou ontem e termina hoje, em Ponta Negra.
O encontro reúne cerca de 160 profissionais que trabalham diretamente com o tratamento de pessoas que convivem com
HIV/Aids no estado, em laboratórios, Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e hospitais de referência (Giselda
Trigueiro e Rafael Fernandes). Com o tema "Desafios e Perspectivas na Promoção da Adesão ao Tratamento", as discussões
do primeiro dia giraram em torno da melhoria da assistência e as ações de adesão ao Tratamento Antirretroviral (TARV), além
do avanço dos Planos de Ação dos Serviços de Atenção Especializada em Aids (SAEs).
Segundo Sônia Cristina, responsável técnica do Programa DST/Aids da Sesap, o Hospital Giselda Trigueiro é uma das
unidades que atendem e monitoram a doença no RN. Até 2009, o Hospital Giselda Trigueiro, em Natal, e o Hospital Rafael
Fernandes, em Mossoró, distribuíam medicamentos para os portadores e realizavam serviços especializados. Atualmente, o
estado tem o Serviço de Atenção Especializada (SAE) no tratamento das DSTs, nos municipíos de Mossoró, Pau dos Ferros,
Macaíba, Santa Cruz, Caicó, Parnamirim, São José de Mipibu, São Gonçalo do Amarante e Natal.
Desde o ano de 2008 o Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais do RN iniciou seu processo de descentralização
da Assistência às pessoas que vivem com HIV/Aids. Hoje o RN conta com oito Serviços de Atenção Especializada em Aids
(SAEs) implantados em unidades municipais, além dos ambulatórios dos hospitais de referência estaduais: Hospital Giselda
Trigueiro, em Natal e Hospital Rafael Fernandes, em Mossoró.
3.708 adultos já foram infectados
Desde 1983, quando apareceu o primeiro caso de Aids no Rio Grande do Norte, até 2010, já somam 3.708 adultos que
contraíram a doença em todo o estado. Somente na década passada, foram registrados 2.723 casos da doença, a maioria, na
Região Metropolitana de Natal, o que corresponde a 73,4% do total de casos. Entre os anos de 2000 e 2010, o Rio Grande do
Norte teve 68 casos, notificados no SINAN, declarados no SIM e registrados no SICLOM, de Aids em crianças.
Em relação a Sexo, observa-se que na década de 80 a razão era de 6:1 (6 homens para 1 mulher), na década de 90 caiu para
2,9:1 (2,9 homens para 1 mulher), e passando para 1,9:1 no período de 2000 a 2010, mostrando que apesar da epidemia ainda
ter maior número de casos em homens, o número de casos em mulheres mostrou considerável crescimento ao longo dos
anos. Mas há uma tendência de crescimento dos casos em homens e de estabilização no número de casos para as mulheres.
Dentro do período de 5 anos, há uma grande concentração na categoria heterossexual (97,1%), a categoria
homossexual/bissexual possui 11,2% dos casos e ignorados 16,1%.
Para Sônia Cristina, apesar da epidemia estar estabilizada, verifica-se que a Aids no Estado é crescente desde o seu início e
há uma tendência de crescimento ainda para os anos seguintes. Porém, há subnotificações porque muita gente ainda não
sabe do seu estado sorológico. Às vezes quando o paciente morre é que se toma conhecimento de que era portador do vírus
HIV, sem nunca ter passado pelo sistema de notificação e sem fazer tratamento. Mas a tendência agora é que à medida que a
Sesap for ampliando o teste e interiorizando os serviços, haja um aumento maior nos números do gráfico dos casos, gerando
um diagnóstico cada vez mais precoce.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO - PE | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês
AFP - Agence France-Presse
Com apenas um ano de idade, Katakane ri e brinca nos braços da mãe soropositiva, enquanto um médico tenta examinar a
menina no maior hospital público da África do Sul, em Soweto.
São apenas exames de rotina. A menininha é saudável, graças a um tratamento que salvou milhares de bebês nascidos de
mães portadoras do vírus causador da Aids.
"Minha bebê está ótima! Ela brinca, diz "papai, mamãe". Sim, ela está bem, está ótima", contou, radiante, Nandi (nome fictício),
de 32 anos, comentando o alívio que sentiu quando soube que a filha não tinha sido infectada com o HIV.
Dois anos atrás, enquanto estava grávida, Nandi ingressou em um programa de saúde pública concebido para evitar que mães
soropositivas infectassem seus bebês com o vírus.
O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis
milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país.
Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.
"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a
gravidez", explicou, enquanto crianças se penduram nas cadeiras azuis da unidade de pesquisa, aguardando os pais que
fazem testes ou tratamento.
As mães soropositivas recebem medicamentos Antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e
possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.
-- "É inacreditável" -Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do
cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.
O êxito do tratamento tem sido uma bênção em um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com menos de US$2
por dia. Embora os Antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença mortal a crônica nos países mais ricos,
permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos países mais pobres, onde a sobrevivência
pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos adequados.
Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as
grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV
causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus. Em 2002, no entanto, a Corte
Constitucional determinou que os Antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras mães com HIV.
Atualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindose o maior programa do tipo no mundo.
Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos
bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo
números oficiais divulgados no ano passado.
"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw,
doutora chefe em HIV do país.
Autoridades de saúde internacionais comemoram o sucesso do programa.
"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, "Nós lideramos este
programa"", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de US$3,3 bilhões
o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.
Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos
cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.
DIÁRIO DO PARÁ - PA | PARÁ
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
Imagem 1
Pará e Amapá lideram com o mal de Chagas
Embora o Brasil tenha reduzido de forma drástica os números de contágio do mal de Chagas nas últimas décadasm entre 150
e 200 novos casos ainda são registrados anualmente.Para ler matéria completa, visualize a imagem.
DIÁRIO DO PARÁ - PA | BELÉM
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
Imagem 1
Vacinação contra a gripe encerra hoje
Quase 100 mil paraenses ainda não se imunizaram contra a gripe, no Estado. A Campanha Nacional contra a Influenza
Termina hoje e não há, Para ler matéria completa, visualize a imagem.
EXTRA - RJ |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Conheça Gislaine Nunes, advogada de Ronaldinho que já ganhou R$ 300 milhões para
os boleiros
Gislaine Nunes, a advogada de Ronaldinho Gaúcho e de muitos outros boleirosFoto: Marluci MartinsExtra
Os R$ 40 milhões que Ronaldinho Gaúcho cobra do Flamengo não são exceção (e nem representam um número assustador)
na carreira de Gislaine Nunes. Desde 1995 atuante no Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo, a advogada dos
boleiros, que ficou famosa por distribuir Camisinhas aos clientes, informação que nega com veemência, já ganhou fortunas
para seus mais de 350 atletas em 15 anos de atuação. Só com o Vasco, no início dos anos 2000, causou uma debandada:
Fábio, Juninho Paulista, Juninho Pernambucano, Edmundo e Junior Baiano contrataram Gislaine para exigir na Justiça
vencimentos atrasados e evitar multas rescisórias.
Até agora, o escritório de Gislaine contabiliza número superior a 400 processos em andamento e finalizados. Ganhou, na soma
de indenizações, quitações de atrasados e suspensão de multas, cerca de R$ 300 milhões, e é credenciada como a advogada
de direito desportivo mais requisitada (e cara do Brasil). Tanto sucesso, inclusive, acabou em briga com Eurico Miranda,
dirigente vascaíno que, derrotado na Justiça repetidas vezes, ofendeu-a de forma baixa: chamou-a de gorda, característca que
a própria advogada não nega, mas da qual também não sente vergonha.
Não é a primeira oportunidade em que Gislaine aciona o Flamengo. Em 2001, processou o clube como representante de
Gamarra e Romário, que cobravam, cada, R$ 18 milhões do Rubro-negro. A estratégia pela qual ficou famosa, segundo
Gislaine, é questionar o fato de que a maior parte dos clubes paga enorme percentual dos salários como direitos de imagem, e
não como valor fixado na carteira de trabalho. Ao buscar a Justiça para argumentar que os direitos de imagem devidos não se
diferenciam dos salários (como agora acontece com o Flamengo), consegue sucesso na liberação dos jogadores.
Com Gislaine, Juninho conseguiu se mudar para o Lyon, da França, Ricardo Oliveira saiu da Portuguesa e atletas como
Bismarck, Fábio Costa, Rogério Ceni, Luizão e Marcelinho Carioca embolsaram fortunas. E o Flamengo que abra os olhos:
entre os clientes listados pela advogada no site oficial, constam ainda Kleberson e Maldonado, com vínculos rubro-negros.
Fora o atacante Adriano, que se recupera com ajuda do clube.
Aliada de Assis e R10
Irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, Assis argumenta que o clube deve R$ 5 milhões ao craque. A dupla requisitou os
serviços de Gislaine para exigir judicialmente R$ 40 milhões relativos ao rompimento do contrato com o Flamengo, válido até
dezembro de 2014. Uma liminar de juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) autoriza o jogador a acertar com outra equipe.
O Flamengo, em caráter oficial, já manifestou insatisfação com a postura de Ronaldinho e defenderá os interesses do clube
com o departamento jurídico da Gávea.
GAZETA DE ALAGOAS - AL | Cidades
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Acaba hoje prazo para vacinação contra a gripe
IMUNIZAÇÃO. Em Alagoas, secretarias correm para atingir meta estabelecida pelo Ministério da Saúde Por: MARCOS
RODRIGUES - REPÓRTER Termina hoje a campanha nacional de vacinação contra vírus influenza, causador da gripe. Desde
5 de maio que técnicos de saúde de todas as cidades brasileiras estão imobilizados para atingir a meta estabelecida pelo
Ministério da Saúde. Conforme as últimas apurações realizadas pela Secretaria de Saúde de Alagoas, por meio do Programa
de Imunização, a meta de 80% de cobertura vacinal, já estava prestes a ser atingida no Estado. Quem garante é a gerente do
programa, Denise Castro, a partir da checagem dos números encaminhados pelos municípios. Entretanto, ela destacou que a
maior dificuldade se refletiu na chamada meta específica. Isto porque o próprio MS definiu os segmentos prioritários para a
vacina, que envolve crianças, idosos, gestantes e profissionais de saúde.
JORNAL A CIDADE - RIBEIRÃO PRETO | ESPORTES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Agência Estado
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
JORNAL DA MANHÃ - MG | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação contra a gripe termina hoje
A campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde termina nesta sexta-feira e 41.123 pessoas foram imunizadas
em Uberaba, alcançando cobertura de 84,53% do público-alvo previsto pelo Ministério da Saúde. A estimativa inicial é de que
48 mil pessoas sejam vacinadas. Em Uberaba, até esta quinta-feira, 41.123 pessoas já haviam sido imunizadas, sendo 30.506
idosos, 2.553 gestantes, 2.922 trabalhadores da saúde e 5.156 crianças entre seis meses e dois anos de idade. A campanha
que encerraria no dia 25 de maio foi prorrogada pelo Ministério da Saúde e termina nesta sexta-feira. Quem ainda não foi
imunizada pode ir até os postos de vacinação localizados no ambulatório Maria da Glória, anexo ao Hospital de Clínicas da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), nos postos volantes que funcionam na Associação dos Amigos
Hipertensos de Uberaba e na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI). E ainda nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas
Unidades Regionais de Saúde (URSs).
JORNAL DE SANTA CATARINA - SC | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Campanha de vacinação termina hoje
Crianças com idade entre seis meses e dois anos, gestantes, idosos, trabalhadores na área da saúde e indígenas têm até hoje
para tomar, gratuitamente, a vacina contra a gripe. As doses estão disponíveis nos postos de saúde com sala de vacinação.
Até ontem, 93% da meta de vacina (42.024 pessoas) tinha sido atingida em Blumenau.
A dose também protege contra a Gripe A. Segundo a gerente de Vigilância Epidemiológica, Lizandra Junges, Blumenau tem 14
casos confirmados da doença. Outros 19 estão sob suspeita e ainda aguardam resultado de exames. Outras 26 pessoas estão
internadas em hospitais, sendo cinco delas na UTI. Uma foi transferida de Itajaí.
Conforme a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, na Gerência de Saúde de Blumenau, que abrange
14 cidades, há 29 casos confirmados da doença.
Ministro da Saúde faz apelo à população
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu ontem que os grupos considerados prioritários na vacinação procurem os
postos de saúde.
A meta do governo é proteger 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos,
gestantes, trabalhadores de saúde e indígenas.
JORNAL DO COMMERCIO - PE | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
Recife avança na guerra ao cigarro.
O Recife avança na luta contra o tabagismo. Ontem, no Dia Mundial Sem Cigarro, a capital pernambucana teve motivo para
comemorar. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas
por Inquérito Telefônico (Vigitel), a cidade registrou, entre 2010 e 2011, queda no número de pessoas que fumam. Há dois
anos, 14% da população recifense mantinha esse hábito. No ano passado, a média ficou em 12%.
Esses dados acompanham uma tendência nacional. Em 2010, 15,1% da população brasileira fumava, Um ano depois, o
número baixou para 14,8%. Apesar da melhoria nos índices, as autoridades alertaram que é preciso manter as ações para
amenizar os males que o consumo de tabaco causam para a sociedade e o meio ambiente.
Dados nacionais sobre as consequências do hábito de fumar são alarmantes. De acordo com a Aliança de Controle do
Tabagismo (ACT), o Brasil gastou, em 2011, uma média de R$ 21 bilhões em tratamentos a doenças relacionadas ao consumo
do cigarro. O valor é equivalente a 30% do orçamento do Ministério de Saúde. Ou seja, o gasto é 3,5 vezes maior do que o
arrecadado em impostos pela Receita Federal, por meio da venda dos produtos derivados do tabaco.
Outro dado alarmante, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), é o alto número de mortes causadas pelo vício do
cigarro. No ano passado, o tabagismo foi responsável por 130 mil óbitos no Brasil ou 13% das mortes do País. Entre as
principais doenças responsáveis pela mortalidade dos fumantes estão as do coração, a pulmonar obstrutiva crônica, o câncer
de pulmão e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Juntas, elas respondem por 83% dos gastos com a saúde nacional.
CAMPANHAS
Para alertar a população recifense, ontem, várias ações comunitárias foram realizadas na luta contra o tabagismo. No Parque
da Jaqueira, Zona Norte da cidade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promoveu uma ação, distribuindo cartilhas
informativas e tirando dúvidas de quem transitava pelo local. Já no Pátio do Livramento, na área central da capital, a Secretaria
Municipal de Saúde, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), disponibilizou uma equipe de profissionais da área
de saúde para orientar a população sobre os perigos do consumo do cigarro, além de dar dicas sobre higiene bucal, para
prevenir o câncer de boca, e de oferecer um serviço gratuito de aferição de pressão.
“O foco da campanha é desmistificar o uso do cigarro como algo agradável, seja pelo status ou até mesmo pela falsa ideia de
relaxamento que ele proporciona. Além de chamar a atenção da população para os perigos promovidos pelo tabaco”, declarou
o coordenador do Programa de Combate ao Tabagismo no Recife, o psiquiatra Marcus Tulio Caldas.
O GIRASSOL - TO | ÚLTIMAS NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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MS é reconhecido pela eficiência no controle da tuberculose
País atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os óbitos por Tuberculose, comparado com
o ano de 1990.
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido com um dos mais
eficientes no mundo. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os
óbitos por Tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi
atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015. Nos últimos 16 anos, o Brasil conseguiu diminuir em 38,4% a taxa
da incidência e 35,8% a taxa de mortalidade.
"Além de continuar perseguindo a queda incidência e da mortalidade e ampliar a adesão ao tratamento temos outro desafio. É
preciso aproveitar o potencial do sistema nacional público de saúde, com a dimensão que ele possui, com a capacidade dos
profissionais que estão nas redes de instituições por todo o país para sermos um pólo permanente de inovação e incorporação
de novas tecnologias e de produção de medicamentos. É preciso ter um campo forte de pesquisa clínica para pesquisar e
adaptar aqui essas novas tecnologias e medicamentos no combate à Tuberculose", afirmou o Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, na abertura do V Encontro Nacional de Tuberculose e o II Fórum de Parceria Brasileira contra a Tuberculose,
realizado nesta quarta-feira (30), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI.
O encontro, organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia
e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil),
contou com participação de vários especialistas e autoridades.
PROGRESSO - Um fato que demonstra os avanços no controle da doença e o reconhecimento internacional do trabalho no
país foi a carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
Ban Ki-moon, elogiando os avanços verificados no país por meio do PNCT.
Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença.
Contudo, lembrou que, 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de Tuberculose. O Brasil é o 22º país em
taxa de incidência, prevalência e mortalidade entre os 22 países de alta carga.
Ban Ki-moon destacou a importância de o Brasil continuar empenhado na redução dos casos e pediu apoio do governo
brasileiro para estender os avanços em nível mundial. "Quando analisarmos nossos resultados sobre os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, devemos ser capazes de dizer que contribuímos para a corrida rumo ao
desaparecimento da Tuberculose", disse.
DETERMINANTES SOCIAIS - À medida que a Tuberculose diminui na população em geral, em alguns segmentos a doença
se distribui de forma mais concentrada. Os grupos populacionais mais vulneráveis são aqueles que vivem em condições
desfavoráveis de moradia e alimentação, em conglomerados humanos, e entre pessoas com sistema imune deficiente e com
dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no controle da doença está a ampliação do orçamento das ações em
14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. "Além de
aumentar os recursos, implantamos estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e disponibilizamos a
dose fixa de medicamentos, facilitando a adesão ao tratamento. Tudo isso gerou resultados que propiciaram o reconhecimento
da Organização Mundial da Saúde do trabalho feito no Brasil", explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"Também incluímos a Tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas desse governo", observa o
secretário.
Dentro das estratégias ainda destacam-se o alcance dos percentuais de 56,3% dos casos de Tuberculose notificados na
Atenção Básica, e 71,5% das unidades de saúde oferecendo tratamento diretamente observado, além do aprofundamento da
parceria com outros setores e ministérios e o desenvolvimento de cursos de capacitação de profissionais da área de saúde.
DESAFIO - O principal indicador utilizado para avaliar as ações de controle da Tuberculose é o percentual de cura dos novos
casos. Uma das metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é identificar 70% e curar, pelo menos, 85%
dos casos, como medida para começar a reverter a situação da Tuberculose. Em 2010, o Brasil detectou 88% dos casos. No
entanto, o alcance do percentual recomendado pela OMS para a cura ainda é um desafio.
De 2001 a 2004, o país aumentou o indicador de cura, porém - a partir de 2005 - houve uma estabilização, com índices de
73,5%, em 2009, e 70,3%, em 2010.
PNCT - O Programa Nacional de Controle da Tuberculose privilegia a descentralização das medidas de controle para a
Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de
contrair a Tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento
até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.
Com esse trabalho, o número de casos registrados no último ano no Brasil caiu 3,54%: foram registrados 71.790, em 2010,
contra 69.245, em 2011. Pela primeira vez, os casos de Tuberculose foram inferiores a 70 mil no país. Em relação à taxa de
mortalidade, em 2011, foi de 3,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Contudo, caiu para 2,4 em 2010, uma queda de 23,4%
ao longo dos últimos 10 anos.
O GIRASSOL - TO |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Presidente da Funasa participará de Seminário em Palmas, nesta sexta
O Presidente da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, Gilson Queiroz, participará nesta sexta – feira (1º), no auditório do
Palácio Araguaia, em Palmas, do Seminário de Cooperação Técnica – Ações da Funasa promovido pelo Governo do Estado,
através da Agência Tocantinense de Saneamento – ATS.
O objetivo do seminário é orientar aos participantes sobre a elaboração de projetos para obtenção de recursos junto à Funasa
para ações de saneamento básico (aterro sanitários, MSD, esgotamento sanitário, sistema de abastecimento de água,
melhorias habitacionais para o controle da doença de Chagas), bem como estabelecer uma maior interação e articulação entre
os órgãos federais, estaduais e municipais sobre a missão e projetos da instituição.
Logo pela manhã, o Presidente Gilson Queiroz visitará a sede da superintendência da Funasa no estado, onde será recebido
pelo Superintendente estadual, Onofre Marques de Melo e participará de uma breve reunião com servidores da instituição.
O evento conta com as parcerias da Funasa, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Tocantins – (Crea – TO),
Associação Tocantinense de Municípios – (ATM), Incra e técnicos das prefeituras dos 139 municípios tocantinense.
Entre os assuntos que serão debatidos pelos palestrantes e participantes estão às ações da Funasa para 2012; captação de
recursos; habilitação e celebração de convênios; análise técnica dos projetos de engenharia; plano municipal de saneamento
básico, controle de qualidade da água, projetos de soluções inovadoras para MSD.
A Funasa, órgão vinculado ao Ministério da Saúde, responsável por promover a inclusão social por meio de ações de
saneamento para prevenção e controle de doenças, em municípios até 50 mil habitantes. É também a instituição responsável
por formular e implementar ações de promoção e proteção à saúde relacionadas com as ações estabelecidas pelo Subsistema
Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental.
Programação
8:00 – 9:00 – Reunião com os servidores da Suest/TO;
9:00 – Saudação Inicial
Governador do Estado do Tocantins José Wilson Siqueira Campos
Presidente da Funasa, Gilson de Carvalho Queiroz Filho
Edmundo Galdino da Silva.
10:00 – Plano Municipal de Saneamento Básico – Coordenador de Assistência Técnica a Gestão em Saneamento da FUNASA
Nacional, Eng. Cícero Oliveira de Paula;
10:30 – Habilitação e Celebração de Convênio – Procuradora- Chefe Substituta da PFE / FUNASA Nacional, Dra Érica Maria
Araújo Saboia Leitão;
11:15 - A Funasa e suas ações – Presidente da Funasa Nacional, Gilson de Carvalho Queiroz Filho;
12:00 – Almoço ;
14:00 – Captação de Recursos – Superintendente de Captação e Integração Regional de Recursos da Secretária das Cidades
e do Desenvolvimento Urbano, Júlio Cesar Sampaio Reis e Superintendente de Expansão, Meio Ambiente e Fiscalização da
ATS ,Eng. Civil Péricles de Andrade Alves;
14:30 – Controle de Qualidade da Água – Gerente de desenvolvimento e controle de qualidade da Saneatins Eng. Civil José
Manoel Alves Junior;
15:00 – Apresentação dos Programas e ações da ATS – Presidente: Edmundo Galdino da Silva;
15:30 - Projeto de Soluções inovadoras para MSD (Modulo Sanitário Domiciliar) com tratamento de efluentes – Diretor
Comercial Acqualimp Eng. Civil Amaury Ramos;
16:00 – Encerramento;
16:30 – Visita Técnica –Luzimangues.( Modelo de MSD).
O POVO - CE | ESPORTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Abidal pode voltar a jogar, diz médico
Os torcedores do Barcelona amanheceram nesta quinta-feira com a ótima notícia de que o lateral-esquerdo Abidal poderá
voltar a jogar, dependendo de sua resposta ao Transplante de fígado.
No ano passado, o francês precisou passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor no local. Voltou a jogar, mas o
problema voltou neste ano, obrigando-o a passar pelo transplante.
O senso comum previa que Abidal teria que se aposentar, mas, segundo seu médico, esse não será necessariamente o caso:
- Depende da sua recuperação. Se vai voltar a jogar só o tempo o pode dizer, mas se responder satisfatoriamente, não há
nada que o impeça. O órgão pode chegar a se regenerar por completo - comentou Juan Carlos García-Valdecasas, à TV3.
Tags | Barcelona | Abidal |
O TEMPO - MG | BRASIL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Campanha contra a gripe termina hoje
BRASÍLIA. O Ministério da Saúde encerra hoje a campanha deste ano de vacinação contra a gripe. Até o fim da tarde de
ontem, o governo ainda precisava vacinar 2,6 milhões de pessoas para atingir a meta estabelecida. A ideia da campanha é
imunizar contra o vírus 24,1 milhões de pessoas, o que representa 80% do grupo alvo: idosos com 60 anos ou mais, grávidas,
população indígena, crianças de 6 meses a 2 anos e trabalhadores da saúde. Quem desse grupo ainda não se vacinaram deve
procurar, das 8h às 17h, um dos 34 mil postos de saúde espalhados pelo país. "É uma vacina que é segura, que protege as
pessoas que mais precisam, que são os grupos prioritários, e que ajuda a cortar a cadeia de transmissão para o resto da
população", explica o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Regiões. Segundo balanço do ministério, pelo menos três
Estados já cumpriram a meta - Santa Catarina, Acre e Amapá. Por outro lado, Roraima (54,42%), Rio de Janeiro (61,59%) e
Bahia (65,82%) são os Estados mais distantes de cumprir o percentual. Minas Gerais tinha, até as 19h de ontem, 78,67% de
cobertura vacinal e Belo Horizonte, 76,4%. Entre as regiões, o Sul e o Centro-Oeste se destacam com 75,07% (3.373.032
pessoas) e 72,09%, (1.449.322 imunizados), respectivamente. No Nordeste, 5.678.148 pessoas já receberam a dose da
vacina, totalizando 69,52% da população que é alvo. Na região Norte, mesmo com as fortes chuvas, 1.513.398 pessoas foram
imunizadas, o que representa 67,07%. No Sudeste, 64,97% da população alvo foi vacinada, totalizando 8.586.639 pessoas.
População. O maior índice de cobertura foi atingido pelos profissionais de saúde (78,7%), seguidos das crianças com até 2
anos (75,2%) e dos adultos maiores de 60 anos (67,3%).
ZERO HORA - RS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação termina hoje
Encerrra-se hoje a campanha de vacinação contra a gripe, após o Ministério da Saúde ter prorrogado a ação por uma
semana. As crianças de seis meses a dois anos que nunca tomaram a vacina devem receber duas doses, com 30 dias de
espaçamento entre a primeira e a segunda dose. O restante do público-alvo vai receber apenas uma dose de reforço. A vacina
está disponível em cerca de 1,8 mil postos no Estado.
JB ONLINE - RJ | PAÍS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 09:01
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Máfia das Ambulâncias: MP-SP quer irmã de Edir Macedo entre réus
O Ministério Público Federal em São Paulo pediu a inclusão de dois ex-deputados federais como réus na ação que tramita na
Advocacia Geral da União e que investiga o caso conhecido como máfia das sanguessugas - esquema criminoso de compra
de ambulâncias. A ex-deputada Edna Bezerra Sampaio Fernandes, conhecida como Edna Macedo, irmã do bispo Edir
Macedo, e o ex-deputado Marcos Roberto Abramo, então integrante da bancada evangélica, apresentaram emendas
individuais ao orçamento federal de 2004, que, segundo o MP-SP, beneficiaram o esquema.
A ex-deputada Edna Macedo apresentou emenda no valor de R$ 60 mil em benefício do município de Pirapora de Bom Jesus.
A ação de improbidade administrativa, proposta contra os dois ex-deputados, trata de atos praticados na concessão e
execução de dois convênios firmados entre este município e o Ministério da Saúde e Fundo Nacional de Saúde, para a
compra de ambulâncias.
O ex-deputado federal Marcos Roberto Abramo apresentou emenda no valor de R$ 160 mil em benefício da Associação
Beneficente Cristã (ABC). A ação proposta pela AGU analisa atos criminosos na concessão e execução de quatro convênios
pela ABC.
"Ao descrever os autores dos atos de improbidade administrativa, a AGU deixou de tratar dos políticos responsáveis pelas
emendas orçamentárias", disse o procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana, autor dos pedidos. "A inclusão das
emendas no orçamento foi ato imprescindível para a liberação dos valores", apontou ele.
A Operação Sanguessuga foi desencadeada pela Polícia Federal em Mato Grosso e apurou um grande esquema de fraudes
em licitações no Ministério da Saúde. A ação criminosa teria sido liderada pelos sócios da empresa Planam, sediada naquele
Estado, que teria desviado recursos públicos para pagamentos a parlamentares que propusessem emendas orçamentárias
para a compra de ambulâncias para prefeituras ou organizações sociais.
Segundo o MP-SP, as licitações para as compras dos veículos eram todas acertadas com empresas ligadas ao esquema e as
propostas de convênio feitas em conluio entre os principais responsáveis pela empresa Planam e a prefeitura ou entidade
social beneficiada. Geralmente, as ambulâncias não vinham com os equipamentos médicos ou odontológicos necessários e o
dinheiro que seria destinado aos equipamentos não adquiridos era rateado entre os participantes de cada esquema.
JB ONLINE - RJ | CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:43
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Abaixo da meta, vacinação contra a gripe termina nesta sexta
Apesar de ter sido prorrogada em uma semana, a campanha de vacinação contra a gripe não tem atingido os números
estabelecidos pelo governo. Ontem, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que os grupos considerados prioritários
procurem os postos de saúde das 8h às 17h desta sexta-feira, quando acaba a campanha nacional de imunização contra a
doença.
A meta do governo é vacinar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes,
trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo. "Podemos discutir caso a caso, alguns Estados
específicos que possam não ter atingido a meta, mas o fundamental é que as pessoas se vacinem até o dia 1º de junho
porque, quando se toma a vacina, demora de dez a 15 dias para se estar totalmente protegido contra a gripe", disse o ministro.
Até o início da tarde de quinta, apenas três Estados conseguiram atingir a meta - Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e
Alagoas (80,16%) - sendo que, no total, 20,6 milhões de pessoas haviam sido imunizadas. O número representa 68,34% do
público-alvo.
Padilha lembrou que a decisão tomada pelo ministério em 2011 de ampliar os grupos prioritários ajudou a reduzir em 66% os
óbitos e em 44% os casos graves de gripe no País. "É uma vacina que é segura, que protege as pessoas que mais precisam,
que são os grupos prioritários, e que ajuda a cortar a cadeia de transmissão para o resto da população".
A imunização começou no último dia 5. A escolha dos chamados grupos prioritários é uma recomendação da Organização
Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A dose oferecida gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo País - protege contra os três vírus que mais circularam no
Hemisfério Sul em 2011, inclusive o Influenza H1N1, a gripe suína.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores.
Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da
Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da
injeção.
AGÊNCIA BRASIL | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 08:26
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Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação,
índios e profissionais de saúde têm até hoje (1º) para procurar os postos de saúde e se vacinar contra a gripe.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. Até ontem (31),
apenas três estados haviam alcançado a marca: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7) e Alagoas (80,16%). O último balanço
indica que 20,6 milhões de pessoas foram vacinadas (68,34% do público-alvo).
A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza
A (H1N1) - gripe suína.
Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças
respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas
que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos
devem tomar dose única.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores.
Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da
Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da
injeção.
Edição: Graça Adjuto
UOL | UOL NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:49
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
Brasília - Anos depois de despertar elogios no cenário internacional e ser apontado como modelo, o programa de DST/Aids
brasileiro foi criticado por publicação do próprio governo. Documento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de
Assuntos Estratégicos, integrante do projeto Saúde Brasil 2030, afirma que o programa "arrefeceu". O documento, que faz
parte do projeto Saúde Brasil 2030, recomenda: "É preciso correção de rumos do programa."
A publicação indica que o atendimento de pacientes de Aids agora é feito em serviços superlotados, o número de novas
infecções não baixa e grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem
observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na
incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na
área de saúde e as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o viés político da análise", afirma José
Carvalho de Noronha, que organizou o documento.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa - e um dos colaboradores da publicação - , os dados estão
desatualizados. "O documento afirma que a epidemia está estacionada em níveis elevados. Nos últimos três anos, passamos a
assistir uma tendência de redução", afirmou. Ele reconheceu que parte dos serviços de atendimento está superlotado - o que,
para ele, é resultado da eficácia do programa. As informações são do jornal
.
UOL | UOL NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:44
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Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios
A recém-inaugurada estrada Interoceânica, que liga o Brasil ao Peru, tem abrigado em suas margens precários acampamentos
de garimpeiros, que desbravam a Amazônia atrás de ouro. Nessa busca, eles se somam a indígenas da região, que dizem
recorrer à mineração para compensar a falta de atenção governamental.
Estimulados pela alta de 100% no preço do metal desde 2008, auge da crise econômica mundial, índios e garimpeiros
peruanos integram uma nova corrida ao ouro que se espalha pela América do Sul e tem no Peru, maior produtor do minério do
continente, um de seus principais palcos.
Concluída em 2011 e financiada pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), a Interoceânica foi
construída para facilitar o trânsito de mercadorias entre o noroeste do Brasil e portos peruanos no Pacífico.
Moradores de cidades peruanas cortadas pela estrada dizem que aos poucos ela cumpre seu objetivo, mas, por ora, o impacto
mais visível da construção foi o surgimento de "cidades de lona" às suas margens no departamento (Estado) de Madre de
Dios.
Migrantes do Altiplano Andino se instalaram em barracas para explorar o ouro nas margens do rio Madre de Deus e de seus
afluentes. A BBC Brasil esteve em alguns desses acampamentos, que se estendem na rodovia por pelo menos 50 quilômetros
e começam a surgir a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Brasil.
Prostituição
Durante o dia, quando os mineradores estão no garimpo, os acampamentos ficam às moscas. Mesmo assim, bares
sustentados por pedaços de pau e cobertos por lona tentam atrair clientes com prostitutas à entrada e música no máximo
volume - geralmente reggaeton, ritmo popular nos países hispano-americanos. Como não há rede elétrica, a energia é provida
por geradores a óleo diesel.
"Não é um lugar bonito, mas estou aqui pela grana", afirma uma jovem prostituta que não quis ser identificada. Nascida há 25
anos em Pucallpa, cidade com 270 mil habitantes ao norte de Madre de Dios, ela se mudou para o garimpo em 2009, a convite
de uma prima. Com os programas, diz ganhar o equivalente a US$ 300 (R$ 602) por semana.
Embora se diga satisfeita com a vida no acampamento, a jovem afirma que muitas colegas vivem sob constante ameaça dos
patrões, que retêm seus rendimentos e impedem que elas voltem a suas cidades.
Segundo a polícia peruana, há cerca de 400 bordéis clandestinos à beira da Interoceânica, onde ao menos mil menores de
idade atuam como prostitutas.
De acordo com a polícia, algumas são oferecidas aos clientes numa espécie de promoção, em que a compra de uma garrafa
de uísque lhes dá o direito de ter relações com as jovens em minúsculos quartos de plástico.
Embates
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou no início do ano um decreto que torna a atividade crime, com
pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, no dia 14 de março, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em
Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo rapidamente bloqueou a ponte estaiada à entrada da cidade e rumou
para o aeroporto, com o intuito de tomá-lo.
No entanto, os 15 mil se depararam com 700 policiais no caminho, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos
deixaram três mineradores mortos e ao menos 38 feridos. Entre os policiais, 17 ficaram feridos.
Os protestos foram engrossados por comunidades indígenas de Madre de Dios, que reivindicam o direito de explorar ouro em
seus territórios.
Presidente da Fenamad (Federação Nativa do rio Madre de Dios e Afluentes), principal organização indígena do departamento,
Jaime Corisepa disse à BBC Brasil que os índios da região começaram a extrair ouro artesanalmente por volta do ano 2000, à
medida que passaram a ter mais contato com o mundo exterior.
Com a alta dos preços nos últimos quatro anos, afirma Corisepa, a atividade se intensificou e fez com que mineradores de
outras regiões invadissem terras indígenas.
"Ao ver que nossos territórios estavam sendo devastados e depredados por outros, pleiteamos ao governo que, como donos
da floresta, pudéssemos aproveitar os recursos minerais por nossa conta".
Segundo ele, a exploração de ouro pelos índios visa compensar o descaso do governo com as comunidades tradicionais. "O
Estado nunca investiu e nunca vai investir na nossa saúde, na educação dos nossos filhos, então temos que ganhar dinheiro
para investir."
Ele admite que a mineração informal causa impactos ambientais, mas diz que os prejuízos serão ainda maiores caso as
grandes mineradoras passem a controlar as minas, uma vez que atuam com máquinas pesadas.
O governo peruano, porém, tem demonstrado a intenção de manter a linha dura com a mineração informal. Ao se referir à
atividade em entrevista em março, o presidente Ollanta Humala disse que o governo "está agarrando o touro pelos chifres".
Ele afirmou, no entanto, que sua gestão dará aos pequenos mineradores a chance de se formalizar, desde que se submetam a
normas ambientais e trabalhistas.
Para Corisepa, porém, a postura do governo tem como real intenção "abrir a porta para as multinacionais, para que venham
roubar a riqueza de nossas terras".
"Jamais aceitaremos essa política", ele diz.
UOL | UOL NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 05:18
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Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto
Saiu por aqui, neste verão, um livro que dá vontade na gente de mandar para quem não está mais entre nós para receber.
Curioso como os que se vão deixam, não só muitas saudades, mas um bocado de vontades.
Tenho pensado e me lembrado muito, além de ler e treler, nosso querido, nosso imenso Millôr Fernandes.
Sempre aquela ponta de que, fosse de que maneira fosse, aqueles 50 anos de amizade e admiração (ô 2012 para comemorar
aniversários!) deveriam ter sido, ao menos de minha parte, melhor minha parte. Qualquer coisa, e não são muitas, que me
fazem ao menos sorrir, me trazem uns ares de Millôr.
Caso do livro que comprei na Amazon e que ando folheando devagar, tal como deve ser. Trata-se de O Léxico Politicamente
Incorreto, da autoria do dr. Peter Mullen, reitor da igreja de Saint Michael, na Cornualha.
Segundo um desses curtos apanágios de capa, assinado por um colunista de que sou admirador, Rod Liddle, o autor lembra
um clérigo de reputação dúbia da última fase de Graham Greene, chapéu dobrado sobre o rosto, sorriso malandro na cara.
Ou seja, o próprio Millôr. Que ao menos abriria o livro depois da descrição.
E só teria a lucrar: trata-se de um volume engraçado, imoderado, astuto e divertidíssimo. Não chegaria, creio, aos pés de nada
que Millôr tenha nos deixado - e como e quanto nos deixou - mas, sendo brando, pertence à grande tradição frasista inglesa,
da qual Milla era fervoroso adepto.
Como a mocinha que deixa flores nas esquinas da cidade em nome de um jubileu ou jubilado qualquer, espalho algumas das
definições que fui pescar no volume.
Friso que o amigo que se foi daria de 10 a 0 no Ilmo. Sr. Dr. Mullen, o que não desmerece-o de jeito nenhum. Uma lavagem
bem dada por Millôr é honra, amigos, honra.
Eis algumas que, preguiçoso porém bem intencionado, colhi para o mestre, afim de que ele, com carinho, nelas afiasse ainda
mais seus gumes, dando-lhes um ar mais picante e rolante, que ele o sabia fazer melhor que ninguém, se me perdoam o
chavão.
Senão vejamos:
-- Islamofobia: antipatia irrazoável por homens-bomba.
-- Vulnerável a problemas de digestão: voraz, obcecado por si próprio.
-- Clássico: qualquer música pop que tenha completado mais de 5 anos.
-- Banana: fruta empregada para demonstrar às crianças do colégio primário como colocar no membro uma Camisinha.
-- Inclusividade: fácil acesso a Oiks (gente rude, desagradável). Ver Universidade.
-- Poesia: quaisquer linhas de palavras que não cheguem direito às margens.
-- Fruto ou filho do amor: bastardo acidental.
-- Minorias: subgrupos de indesejáveis politicamente preferíveis.
-- Direitos Humanos: ficção legal destinada a fazer ainda mais ricos os existentes advogados ricos.
-- Ingleses: único povo na face da terra com direito a ser racista.
-- Ladrão: larápios que gozam da proteção da lei contra aqueles por eles roubados.
-- Mudança Climática: temperatura agradável e ensolarada pronta para levar uma nova fachada.
-- Reformas: destruição. Como em "reformas institucionais".
-- Parceiro (ou parceira): companhia sexual com mais de 3 noites de duração.
-- Celebridade: alguém de quem nunca se ouviu falar.
Pronto. Só uma amostragem. Para verem que, em certos casos, nós somos muito, mas muito melhores mesmo que o resto do
bando. Em qualquer língua. A benção, Millôr.
TERRA | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:46
Imagem 1
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Abaixo da meta, vacinação contra a gripe termina nesta sexta
Apesar de ter sido prorrogada em uma semana, a campanha de vacinação contra a gripe não tem atingido os números
estabelecidos pelo governo. Ontem, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que os grupos considerados prioritários
procurem os postos de saúde das 8h às 17h desta sexta-feira, quando acaba a campanha nacional de imunização contra a
doença.
A meta do governo é vacinar 24,1 milhões de pessoas com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes,
trabalhadores de saúde e indígenas, totalizando 80% do público-alvo. "Podemos discutir caso a caso, alguns Estados
específicos que possam não ter atingido a meta, mas o fundamental é que as pessoas se vacinem até o dia 1º de junho
porque, quando se toma a vacina, demora de dez a 15 dias para se estar totalmente protegido contra a gripe", disse o ministro.
Até o início da tarde de quinta, apenas três Estados conseguiram atingir a meta - Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e
Alagoas (80,16%) - sendo que, no total, 20,6 milhões de pessoas haviam sido imunizadas. O número representa 68,34% do
público-alvo.
Padilha lembrou que a decisão tomada pelo ministério em 2011 de ampliar os grupos prioritários ajudou a reduzir em 66% os
óbitos e em 44% os casos graves de gripe no País. "É uma vacina que é segura, que protege as pessoas que mais precisam,
que são os grupos prioritários, e que ajuda a cortar a cadeia de transmissão para o resto da população".
A imunização começou no último dia 5. A escolha dos chamados grupos prioritários é uma recomendação da Organização
Mundial da Saúde (OMS). São priorizadas pessoas mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. A dose oferecida gratuitamente em 34 mil postos de saúde espalhados pelo País - protege contra os três vírus que mais circularam no
Hemisfério Sul em 2011, inclusive o Influenza H1N1, a gripe suína.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores.
Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da
Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da
injeção.
Com informações da Agência Brasil
G1 | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:54
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
Anos depois de despertar elogios no cenário internacional e ser apontado como modelo, o programa de DST/Aids brasileiro foi
criticado por publicação do próprio governo. Documento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Assuntos
Estratégicos, integrante do projeto Saúde Brasil 2030, afirma que o programa "arrefeceu". O documento, que faz parte do
projeto Saúde Brasil 2030, recomenda: "É preciso correção de rumos do programa."
A publicação indica que o atendimento de pacientes de Aids agora é feito em serviços superlotados, o número de novas
infecções não baixa e grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem
observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na
incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na
área de saúde e as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o viés político da análise", afirma José
Carvalho de Noronha, que organizou o documento.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa - e um dos colaboradores da publicação - , os dados estão
desatualizados. "O documento afirma que a epidemia está estacionada em níveis elevados. Nos últimos três anos, passamos a
assistir uma tendência de redução", afirmou. Ele reconheceu que parte dos serviços de atendimento está superlotado - o que,
para ele, é resultado da eficácia do programa. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo .
FOLHA ONLINE | ILUSTRADA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 08:02
Imagem 1
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Festival em São Paulo relaciona indústria pornô e cultura pop
São 58 filmes em três dias, incluindo longas e curtas. Em comum, sexo em doses variadas de exposição e reflexão. O segundo
PopPorn Festival quer causar. Pode conseguir.
O evento é filhote do Pornfilmfestival Berlin, que vai para sua sétima edição e vem se expandindo na Europa como fórum de
debates sobre Sexualidade e cultura pop.
A versão brasileira, de sexta (1) a domingo (3) em São Paulo, terá debates, workshops, show burlesco e cabaré com open bar,
mas a força do PopPorn está mesmo nas telas.
Uma passada pelos nomes dos filmes pode atiçar até os menos curiosos. Vão de títulos simples e diretos como "Sauna
Secreta" a enigmáticos como "O Retorno das Vaqueiras Pós-Apocalípticas".
O programa inclui filmes de vários países, mas a maior atração para cinéfilos vem mesmo do Brasil: "A Primeira Vez do
Cinema Brasileiro", de Hugo Moura Santos.
O documentário celebra 30 anos da exibição do primeiro pornô nacional em cinemas, "Coisas Eróticas".
Produzido por Raffaele Rossi, causou corrida às salas de São Paulo e do Rio em 1982. Como foi lançado ainda sob regime
militar no país, o público tinha medo que a censura o retirasse de cartaz.
Outro filme sobre a indústria do pornô na programação é "Sagat", retratando o "pornstar" francês François Sagat. Conhecido
pela tatuagem na cabeça que simula seu cabelo, ele é responsável pelo sucesso da produtora Titan Media no mundo inteiro.
Vale conferir também a ficção tailandesa "Insetos no Quintal", sobre dois adolescentes criados por um amigo travesti, e
"Mamãe Está Chegando", documentário sobre as mulheres e a pornografia que foi selecionado para o Festival de Cinema de
Berlim.
POPPORN FESTIVAL
QUANDO: de sexta (1) a domingo (3) --programação completa no site www.popporn.com.br
ONDE: Trackers (r. Dom José de Barros, 337, Centro
QUANTO: R$ 25
CLASSIFICAÇÃO: 18 anos
FOLHA ONLINE | ESPORTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:31
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Torcedores aceitam jogadores gays, diz pesquisa inglesa
O senso comum de que o futebol é um ambientes hostil para homossexuais parece não ser mais verdadeiro. Uma pesquisa
publicada em maio no "British Journal of Sociology" constatou que 93% dos torcedores aceitariam um jogador assumidamente
gay em seus times.
O estudo foi conduzido por dois professores da Universidade de Staffordshire e baseado em um questionário respondido de
forma anônima por 3.500 pessoas na internet.
O resultado, apontado como surpreendente pelos autores, "sugere a existência de uma cultura mais liberal e permissiva" entre
os fãs. Apesar de registrar a participação de voluntários de 35 países, a base era de torcedores de times britânicos: 85% dos
que responderam.
"Isso demonstra um avanço da sociedade britânica", diz a professora Heloisa Helena Baldy dos Reis, especializada em
sociologia do esporte da Unicamp. Ela, porém, não discorre com o mesmo otimismo sobre a situação no Brasil.
"Estamos distante disso", afirma. "A Homossexualidade é motivo de ofensa no futebol. Os cânticos tentam ofender rivais pela
Sexualidade", lembra a professora. "O futebol é o último bastião do macho", define.
Segundo Heloisa, o ambiente atual não aceita esse tipo de revelação. "É um reduto de masculinidade, que não pode ser
ameaçado pela presença feminina ou pela de homossexuais", completa.
A professora, entretanto, crê numa mudança nessa mentalidade, mesmo que seja um processo demorado. "O Brasil demonstra
um atraso, mas o debate da Sexualidade já foi incorporado pelas escolas, que têm que lidar com essa diversidade".
MERCADO
A mudança de comportamento com relação à presença de homossexuais no futebol não fez com que jogadores assumissem
ser gays. A resposta, segundo a pesquisa da universidade inglesa, está no conservadorismo dos clubes de futebol e dos
agentes, mais preocupados com as consequências financeiras deste tipo de ato.
"Mesmo sob a luz desta descoberta, apenas um jogador na história do futebol britânico assumiu ser homossexual [Justin
Fashanu, no começo da década 1990, que se suicidou em 1998]", afirma Jamie Cleland, um dos autores.
"Torcedores culpam os empresários com medo de perder comissões. É o mercado que controla o futebol que proíbe os gays
de se assumirem", conclui Cleland.
FOLHA ONLINE | COTIDIANO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:24
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Termina hoje campanha de vacinação contra a gripe em todo o país
Termina nesta sexta-feira a campanha de vacinação contra a gripe em todo o país. A meta do Ministério da Saúde é imunizar
24 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo, que inclui idosos, crianças de 6 meses a 2 anos, grávidas,
trabalhadores da saúde, indígenas e presos.
Veja a lista de postos de vacinação da Grande SP
Apesar disso, até ontem (31), apenas 68,34% desse público considerado prioritário tinha recebido a dose, o que corresponde a
20,6 milhões de pessoas.
A melhor adesão à campanha é dos trabalhadores de saúde. De acordo com a pasta, mais de 1,9 milhão já receberam a
vacina, o que representa 78,64% do total de trabalhadores. As crianças vêm atrás, com mais de 3,2 milhões imunizados, o que
corresponde a 75,19% do total.
As crianças de 6 meses a 2 anos que nunca tomaram a vacina devem receber duas doses, com 30 dias de espaçamento entre
a primeira e a segunda dose. O restante do público-alvo vai receber apenas uma dose de reforço.
Segundo balanço do ministério, pelo menos três Estados já cumpriram a meta --Santa Catarina, Acre e Alagoas. Por outro
lado, Roraima (50,21%), Amazonas (59,18%) e São Paulo (59,21%) são os Estados mais distantes de cumprir o percentual.
O governo esclarece que, ao contrário do que alguns pensam, a vacina não provoca gripe, pois é feita de pequenos
fragmentos de vírus incapazes de causar infecção. Mas, como toda vacina, podem causar alguns sintomas que passam em
alguns dias.
A vacina fabricada para esta campanha contém os três principais vírus da Influenza que circularam no ano passado, incluindo
o da gripe A H1N1. A única contraindicação feita pelo ministério é para pessoas com alergias severas a ovo --nestes casos, é
recomendada uma consulta médica para orientações.
PRINCIPAIS PERGUNTAS
Quem pode se vacinar?
A vacina estará disponível nos postos de vacinação do SUS para a população a partir dos 60 anos, além dos trabalhadores
das unidades de saúde que fazem atendimento para a influenza, crianças da faixa etária de 6 meses a menores de 2 anos,
gestantes, povos indígenas, população prisional e pacientes com comorbidades, mediante indicação médica, conforme as
indicações do CRIE (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais).
Por que o ministério priorizou estes grupos?
Evidências epidemiológicas indicam que alguns grupos populacionais são mais susceptíveis às doenças respiratórias com a
possibilidade de adoecer, desenvolver complicações e morrer pela doença.
A vacinação de grávidas é feita em qualquer idade da gestação?
Sim. Essa vacina é indicada para qualquer idade gestacional.
Quem se vacinou no ano passado, precisa se vacinar de novo?
Sim. Após a vacina, a imunidade dura de 6 a 12 meses. Também a composição da vacina e produção é anual conforme os
vírus que circularam no ano anterior.
Quantas doses da vacina a criança precisa receber?
Crianças vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com 30 dias de intervalo. Já as crianças que receberam uma
ou duas doses da vacina em 2011 deverão tomar apenas uma dose neste ano.
Fora do período da campanha é possível se vacinar?
Não. Após a campanha, só serão vacinadas a população prisional e pessoas que apresentem condições clínicas especiais nos
CRIE.
Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação, com duração de 6 a
12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre depois de 4 a 6 semanas após a vacinação.
Vou ficar gripado (a) após me vacinar?
Não. A vacina contra a influenza (gripe) é inativada, contendo vírus mortos, fracionados ou em subunidades não podendo,
portanto, causar gripe. Quadros respiratórios simultâneos podem ocorrer sem relação causa-efeito com a vacina. Na época em
que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes --que não o da gripe em questão--, e as pessoas
podem adquiri-los, pois não estão imunizadas especificamente contra cada um deles.
Há alguma contraindicação?
A vacina não é recomendável para quem tem alergia à proteína do ovo, a quem teve reações adversas a doses anteriores ou a
um dos componentes da vacina. Nestas situações recomendamos avaliação do medico assistente para maiores orientações.
Quais os meios de transmissão?
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas
mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso
direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Quais os sintomas da doença?
Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas
superiores, com congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, mialgia e cefaléia.
Quanto tempo após a vacinação as pessoas podem doar sangue?
É orientado que sejam tornados inaptos temporariamente, pelo período de quatro semanas, os candidatos elegíveis à doação
que tiverem sido vacinados contra influenza.
É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não é obrigatório apresentar a caderneta de vacinação, mas é necessária para atualização de outras vacinas do calendário de
vacinação.
180 GRAUS | GERAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Como foi o Dia mundial de combate ao fumo em Teresina
Grupo se reúne em Hospital para celebrar por meio de palestras, dinâmicas e depoimentos
Dia de combate ao fumo: palestra no Hospital do Parque do Piauí Dia de combate ao fumo: palestra no Hospital do Parque do
Piauí
O Hospital do Parque Piauí, zona sul de Teresina, celebrou, na manhã desta Quinta feira, 31, o Dia Mundial de combate ao
Fumo. A data foi lembrada pelo grupo de tratamento do tabagismo da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Segundo o SEMCON, o percentual de fumantes que abandonaram o vício depois que começaram a participar dos grupos de
apoio do Programa de Tratamento do Tabagismo da FMS é de 57%. O porcentual ultrapassa o índice considerado satisfatório
pelo Ministério da Saúde, que é da ordem de 30% durante um ano de duração do tratamento. Uma vez que Ministério da
Saúde divulga que o Brasil gasta 21 bilhões para tratamento de doenças ocasionadas pelo cigarro, sendo que há 360 por dia
(informações da TV Assembléia).
O Centro de Tratamento funciona desde julho de 2010, no Hospital do Parque Piauí, e tem como objetivo prevenir a iniciação
do vício no tabaco, promover sua cessação pelos fumantes e orientar a população acerca dos riscos do tabagismo passivo. Só
no ano de 2011 foram realizadas no centro 218 inscrições, sendo que, seis grupos concluíram o tratamento e 87 pacientes
ainda estão tentando largar o vício. Só neste ano, o Projeto conta com 14 grupos, num total de 240 pessoas que já finalizaram
as etapas ou estão em fase de tratamento.
A terapeuta e psicopedagoga do Centro de Tratamento, Gardênia Lacerda, afirma que qualquer pessoa que deseje parar de
fumar pode se cadastrar no setor de assistência social do Hospital: "inicialmente, as pessoas fazem sessões terapêuticas
semanalmente que, gradativamente, passam a ser quinzenais e mensais, conforme a evolução de abandono do cigarro.
Temos resultados muito bons e vamos abrir mais um grupo no mês de junho, pois muitas pessoas têm feito cadastro no nosso
sistema e queremos atender a essa demanda" - ressalta a terapeuta.
O Dia mundial sem tabaco também foi lembrado no centro da capital por meio de folhetos e aferição de pressão arterial, tendo
como lema: "Não deixem que manipulem você".
O cigarro é a causa de doenças como pressão arterial, derrame cerebral e impotência sexual.
A CRITICA ONLINE / AM | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe
Até o momento, 20,6 milhões de pessoas já foram vacinadas no País. O número representa 68,34% do público-alvo, que inclui
idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indíos e
profissionais de saúde. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo
31 de Maio de 2012
AGÊNCIA BRASIL
Balanço do Ministério da Saúde indica que apenas três estados conseguiram atingir a meta de vacinar 80% do público-alvo
contra a gripe: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e Alagoas (80,16%). A campanha de imunização termina amanhã (1º de
junho) em todo o país.
Até o momento, 20,6 milhões de pessoas já foram vacinadas. O número representa 68,34% do público-alvo, que inclui idosos a
partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indíos e profissionais
de saúde. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo.
As regiões Sul e Centro-Oeste se destacaram na campanha, com cobertura de 75,07% e 72,09%, respectivamente. No
Nordeste, 69,52% das pessoas receberam a dose da vacina. Na Região Norte, 67,07% do público foram imunizados. O pior
desempenho está sendo verificado na região mais rica do país, a Sudeste, que imunizou 64,97%.
O grupo dos trabalhadores da área da saúde tem o maior índice de cobertura (78,64%). Em seguida estão as crianças
(75,19%); os idosos (67,3%); indíos (56,75%) e gestantes (60,59%).
De acordo com o ministério, a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações hospitalares
por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos que moram em abrigos, a vacina reduz os riscos de
pneumonia em cerca de 60%, de hospitalização pela metade e de morte em quase 70%.
AGÊNCIA NOTÍCIAS | NOTÍCIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Programa mãe curitibana premiado em concurso internacional da opas e da oms
O programa Mãe Curitibana está entre os vencedores da etapa latinoamericana do concurso internacional de boas práticas
para maternidade segura o prêmio é promovido pela Opas (Organização Panamericana de Saúde) e OMS (Organização
Mundial da Saúde). A premiação será às 14h desta quinta-feira (31), em Brasília, na sede da Opas/OMS. A secretária da
Saúde, Eliane Chomatas, representará o prefeito Luciano Ducci.
O programa ficou entre as três melhores iniciativas de abrangência comunitária direcionadas aos cuidados com a gestação e a
maternidade e é o único, nessa categoria, a representar o Brasil. Os demais premiados são de Imbabura, no Equador, e de
Guarjila, em El Salvador. O concurso também premia ações nos níveis institucional e estadual
O concurso de boas práticas da OMS é uma estratégia para estimular iniciativas para a redução da mortalidade infantil,
materna e da transmissão vertical do vírus da Aids, além da universalização do acesso aos meios de saúde reprodutiva e
igualdade de gêneros preocupação de quatro dos dez Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para o período 19902015.
O Mãe Curitibana busca naturalmente essas metas ao garantir o melhor pré-natal que uma gestante pode ter e com a
participação do seu companheiro, além de atenção ao parto e pós-parto e programa de planejamento familiar, diz o prefeito
Luciano Ducci.
A classificação de Curitiba entre as melhores iniciativas consagra os bons resultados da estratégia que se baseia no eficiente
trabalho em rede entre unidades de saúde e hospitais integrantes do programa e suas equipes multiprofissionais, acrescenta o
prefeito.
Receita local - O programa de atenção materno-infantil Mãe Curitibana é pioneiro, no Brasil, na organização da atenção
materno-infantil. Ele começou a funcionar em 8 de março de 1999 e, por ser tão simples quanto eficaz, inspirou ações
semelhantes. O Mãe Coruja (Pernambuco), Mãe Paulistana (município de São Paulo) e, mais recentemente, o Rede Cegonha,
lançado em março do ano passado pela presidente Dilma Rousseff.
A iniciativa se baseia no vínculo que se estabelece com a mulher, assim que ela recebe o resultado positivo para gravidez. A
partir daí, ela e seu bebê são acompanhados pelo sistema público de saúde de Curitiba durante toda a gravidez até 40 dias
após o nascimento. Passado esse tempo, a mulher recebe alta do Mãe Curitibana e a criança é automaticamente vinculada ao
Programa do Lactente.
O vínculo entre a gestante e a rede municipal de saúde acontece na unidade de saúde do bairro de Curitiba onde ela mora. Ali
acontecerão suas consultas programadas, exames e oficinas específicas - encontros periódicos de futuras mamães com
técnicos da unidade para conversar sobre temas diversos relacionados à gestação, ao parto, pós-parto, cuidados com o bebê e
também planejamento familiar. Nessas reuniões é comum a presença das avós dos futuros bebês e, de maio de 2009 para cá,
dos seus pais. É a oficina com o pai presente no pré-natal, fortemente estimulada a partir do décimo ano de implantação do
Mãe Curitibana.
Funcionamento - Quem é gestante de médio e alto risco tem acompanhamento específico. Além da unidade de saúde, também
é monitorada em ambulatório especializado, em maternidade vinculada ao SUS Curitiba. Do início ao final da gestação, todas
as gestantes fazem quinze tipos de exames, além de ecografias.
Toda Mãe Curitibana sabe, bem antes do parto, onde terá seu bebê. Mais que isso, faz visitas monitoradas a esses locais, o
que traz segurança principalmente para aquelas que terão um filho pela primeira vez. O Mãe Curitibana pôs um ponto final
naquela história triste de a mulher, já com as dores do parto, sair de casa sem saber onde ia ter o nenê e correndo o risco de
ter até o seu parto pelo taxista ou pelo policial, resume o prefeito Luciano Ducci, criador do programa. Pediatra do quadro de
carreira da Secretaria Municipal da Saúde, na época Ducci era secretário municipal da Saúde.
O teste do HIV é feito no começo da gestação e momentos antes do parto. Esse segundo teste é oferecido também às
parturientes não-SUS. As gestantes soropositivas começam a ser tratadas com medicação específica logo que começam o
pré-natal. O parto é cirúrgico, a gestante passa por um processo de inibição da lactação e o recém-nascido começa a receber
também a sua medicação assim que nasce.
A integração entre os diferentes níveis de serviços (unidades de saúde, hospitais, clínicas e laboratórios) fundamental no prénatal, continua após o parto. Antes da alta, todas as mães e seus bebês têm sua primeira visita à unidade de saúde marcada
pelo próprio hospital ou maternidade, que tem acesso on line às agendas das unidades de saúde onde a dupla está
cadastrada.
Essa consulta para verificar as condições individuais de saúde de cada um - acontece, em média, seis dias após o nascimento.
Se, por algum motivo, mãe e bebê faltam a esse compromisso, a unidade de saúde destaca um agente comunitário para
apurar o motivo da falta e trazê-los para a consulta em nova data. O objetivo é manter e fortalecer o vínculo estabelecido nove
meses antes.
Hoje - De todas as gestantes acompanhadas pelo Mãe Curitibana, 84% começam a fazer o pré-natal antes do quarto mês de
gravidez. A média de consultas durante todo o acompanhamento é de 7,93. O Ministério da Saúde considera satisfatória a
garantia de oferta de seis consultas durante toda a gestação.
Em decorrência desse acompanhamento, Curitiba também reduziu a transmissão vertical do HIV para 1,14% e a mortalidade
infantil para 8,72 por mil nascidos vivos (dado preliminar). Em 1999, ano da implantação do Mãe Curitibana, a taxa era de 16,6
por mil. A gravidez na adolescência caiu de 19,3% para 14,2%.
Desde a criação do Mãe Curitibana, 210 mil mulheres e seus bebês foram acompanhados pelo programa.
Cerca de 85% das gestantes vinculam-se até o 4º mês de gestação e apenas 13% são diagnosticadas como de médio ou alto
risco. Quase 70% dos partos das Mães Curitibanas que representam cerca de 60% das gestantes da cidade - são normais.
No ano passado, 89,6% das pacientes vincularam-se no início da gravidez e puderam fazer sete ou mais consultas de prénatal. No período foram ofertadas 22.657 consultas contra 17.100 em 1998 ano anterior à implantação do programa. Na época,
66,4% fizeram sete consultas ou mais.
Nesse período também caiu o número de gestantes com menos de 20 anos de idade. Isso demonstra a eficácia das
estratégias de educação em saúde via programa Adolescente Saudável, também coordenado pela Secretaria Municipal de
Saúde, e do programa de planejamento familiar e seus métodos contraceptivos compatíveis com as necessidades de cada
caso. Enquanto em 1998 19,8% das mães tinham menos de 20 anos, essa taxa caiu para 14,2% em 2010.
Resultados - De 1998 para 2009 a mortalidade infantil caiu de 16,64 por 1000 nascidos vivos para 8,97 / 1000. Em 2011 o
índice ficou em 8,6 por 1000, mantendo Curitiba na posição de cidade com o menor indicador entre as capitais.
A redução da mortalidade materna também merece destaque. De 60,5 por 100 mil nascidos vivos entre 1994 a 1999 e de 43,9
por 100 mil entre 2000 e 2005, o indicador desceu para 38,6 por 100 mil nos últimos 5 anos.
ALÔ BRASÍLIA ONLINE - DF | MAIS BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:48
Veja a matéria no site de origem
Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
Anos depois de despertar elogios no cenário internacional e ser apontado como modelo, o programa de DST/Aids brasileiro foi
criticado por publicação do próprio governo. Documento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Assuntos
Estratégicos, integrante do projeto Saúde Brasil 2030, afirma que o programa "arrefeceu". O documento, que faz parte do
projeto Saúde Brasil 2030, recomenda: "É preciso correção de rumos do programa."
A publicação indica que o atendimento de pacientes de Aids agora é feito em serviços superlotados, o número de novas
infecções não baixa e grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem
observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na
incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na
área de saúde e as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o viés político da análise", afirma José
Carvalho de Noronha, que organizou o documento.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa - e um dos colaboradores da publicação - , os dados estão
desatualizados. "O documento afirma que a epidemia está estacionada em níveis elevados. Nos últimos três anos, passamos a
assistir uma tendência de redução", afirmou. Ele reconheceu que parte dos serviços de atendimento está superlotado - o que,
para ele, é resultado da eficácia do programa. As informações são do jornal
.]]>
ANGOLA PRESS | AFRICA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012
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Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês
Soweto, África do Sul - O tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês e até agora salvou 70 mil crianças
ao ano, anunciou quinta-feira a AFP que cita fontes de autoridades locais.
Segundo a fonte, esses resultados constituem uma grande história de sucesso diante das quase seis milhões de pessoas que
vivem com HIV e Aids na áfrica do Sul.
Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.
"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a
gravidez", explicou.
As mães soropositivas recebem medicamentos Antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e
possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.
Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do
cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.
O êxito do tratamento tem sido uma bênção na África do Sul, um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com
menos de dois dólares norte americanos por dia. Embora os Antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença
mortal a crônica nos países mais ricos, permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos
países mais pobres, onde a sobrevivência pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos
adequados.
Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as
grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV
causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus.
Em 2002, no entanto, a Corte Constitucional determinou que os Antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras
mães com HIV.
Actualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindose o maior programa do tipo no mundo.
Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos
bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo
números oficiais
divulgados no ano passado.
"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw,
doutora chefe em HIV do país.
Autoridades de saúde internacionais comemoram o sucesso do programa.
"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, "Nós lideramos este
programa"", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de 3,3 bilhões de
dólares o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.
Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos
cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.
BOA INFORMAÇÃO | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe
Balanço do Ministério da Saúde indica que apenas três estados conseguiram atingir a meta de vacinar 80% do público-alvo
contra a gripe: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e Alagoas (80,16%). A campanha de imunização termina amanhã (1º de
junho) em todo o país.
Até o momento, 20,6 milhões de pessoas já foram vacinadas. O número representa 68,34% do público-alvo, que inclui idosos a
partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indíos e profissionais
de saúde. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo.
As regiões Sul e Centro-Oeste se destacaram na campanha, com cobertura de 75,07% e 72,09%, respectivamente. No
Nordeste, 69,52% das pessoas receberam a dose da vacina. Na Região Norte, 67,07% do público foram imunizados. O pior
desempenho está sendo verificado na região mais rica do país, a Sudeste, que imunizou 64,97%.
O grupo dos trabalhadores da área da saúde tem o maior índice de cobertura (78,64%). Em seguida estão as crianças
(75,19%); os idosos (67,3%); indíos (56,75%) e gestantes (60,59%).
De acordo com o ministério, a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações hospitalares
por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos que moram em abrigos, a vacina reduz os riscos de
pneumonia em cerca de 60%, de hospitalização pela metade e de morte em quase 70%.
BONDENEWS - PR | SAÚDE E AMBIENTE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Especialistas debatem vacinação em situações especiais
Redação Bonde
Com o objetivo de discutir e buscar consenso para a indicação de vacinas em situações especiais, conferencistas do Rio de
Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais estarão reunidos neste sábado (2), para a realização do evento
Controvérsias em Imunizações, na cidade do Rio de Janeiro. Entre os temas estão: recomendação alternativa da vacina contra
o HPV (recomendação para pessoas fora da faixa etária prescrita em bula, sua eficácia ou não); a vacinação de gestantes e
lactentes contra coqueluche; como proceder com os pacientes alérgicos à proteína do ovo ou qual é a melhor idade para
aplicação da segunda dose da vacina contra varicela serão debatidos no evento. Também está na pauta a indicação da vacina
inativada contra a pólio (VIP) para adolescentes brasileiros. Os médicos aceitaram participar do debate a convite da Sociedade
Brasileira de Imunizações - SBIm.
Reprodução - Discussões do evento vão resultar em orientações para médicos de todo o Brasil
Discussões do evento vão resultar em orientações para médicos de todo o Brasil
"Esse é um evento anual que representa uma grande oportunidade de discutir questões extraordinárias, que implicam em
tomadas de decisão visando à proteção do paciente, mas que estão além do que é determinado como padrão. A partir das
conclusões dos especialistas, poderemos sugerir orientações para médicos de todo o país", afirma Renato Kfouri, presidente
da SBIm Nacional.
HPV para maiores de 26 anos
A indicação da vacina contra HPV para mulheres com mais de 26 anos está sendo considerada mediante os estudos que
verificaram ser alto o índice daquelas que apresentam sorologia negativa para os tipos de HPV 16 e 18, causadores de câncer.
"Estudos mostram que 68% das mulheres com idade entre 26 a 35 anos estão suscetíveis", destaca Guido Carlos Levi, vicepresidente da SBIm Nacional. Entre as que têm de 46 a 50 anos, o percentual de suscetíveis é de 65,6%. "Esses dados
reforçam a importância da vacinação mesmo que a mulher esteja acima da faixa etária recomendada na bula. Embora a vacina
não vá tratar infecções pré-existentes, ela ainda será útil para a prevenção da infecção por outros
sorotipos", acrescenta Levi, que vai apresentar esses dados durante o evento.
Outros estudos mostram que o risco da infecção por HPV aumenta com a idade, devido ao maior número de parceiros sexuais
ao longo do tempo. Países como Austrália, México, Turquia, Índia, Equador, Filipinas e Macau já autorizam formalmente a
vacina do HPV para maiores de 26 anos. "É importante lembrar que não há uma contraindicação específica para o uso da
vacina nesses grupos. O que vamos discutir é o benefício da indicação", afirma Levi.
Coqueluche: a vacinação não deve esperar o bebê nascer
Com o aumento dos casos de coqueluche entre bebês, tendo os pais como os principais transmissores da bactéria Bordetella
pertussis, causadora da doença, a indicação da vacina para grávidas e lactentes é um dos principais tópicos a ser debatido no
evento. O tema, que será tratado pela médica Isabella Ballalai, presidente da SBIm - RJ, vem merecendo atenção mundial,
principalmente pelo fato de os adultos estarem transmitindo a doença para as crianças pequenas. Esta situação motivou a
criação da "Estratégia Cocoon", que é a imunização de todas as pessoas que estão em contato direto com a criança
(familiares, profissionais de saúde, educadores etc).
De acordo com Ballalai, a vacinação pré-natal representa melhor custo-efetividade, já que previne mortes em 51% dos casos
(na vacinação pós-parto, esse índice cai para 21%). "Vacinar a mulher durante a gestação significa aumentar a proteção nos
primeiros meses de vida da criança", afirma.
Durante o evento Isabella Ballalai irá enfatizar que a Estratégia Cocoon continua sendo importante e que essa vacinação de
pai, irmãos, babás e avós, por exemplo, também deve ocorrer, preferencialmente, antes do nascimento do bebê.
Prevenção da febre amarela em idosos
A validade da indicação para idosos da vacina que previne a febre amarela será discutida pelo médico José Geraldo Leite, da
SBIm - MG. O tema está em pauta devido ao maior risco de reações adversas em pessoas com mais de 60 anos. José
Geraldo alerta para a importância de se considerar cada caso isoladamente. "É preciso analisar a realidade epidemiológica na
qual o paciente está inserido. Sempre que o risco de contrair a doença por meio da picada do mosquito for maior do que o risco
de reações adversas possíveis de ocorrer em idosos, a escolha deve ser pela imunização", defende. O parâmetro é considerar
a realidade epidemiológica na qual reside o paciente ou para onde ele pretende se destinar, em caso de viagens.
Antecipação da vacina contra varicela
A antecipação da primeira dose da vacina contra varicela (catapora) é outro ponto polêmico e será discutido no Controvérsias
em Imunizações pelo médico Juarez Cunha, da SBIm- RS. A indicação atual é que a vacinação tenha início aos 12-15 meses
de vida, para evitar a interferência de anticorpos maternos na resposta vacinal da criança. Contudo, já é conhecida a eficácia
da aplicação de "dose de emergência" com o objetivo de prevenir a doença em bebês que tiveram contato com pessoas
infectadas pelo vírus da varicela. "Diante dessa constatação, vamos discutir as indicações e a proteção conferida aplicando a
primeira dose antes de 1 ano e após os 9 meses de idade e, nessa situação, como proceder posteriormente: serão necessárias
mais uma ou duas doses da vacina? Quando aplicá-las?", questiona Cunha.
Outra discussão envolvendo a mesma vacina é se os especialistas irão recomendar a antecipação da segunda dose. No uso
rotineiro da vacina, a indicação é que a primeira dose seja aplicada entre 12-15 meses e a segunda entre os 4-6 anos de
idade. Em caso de exposição/contato com a doença é recomendada a antecipação da segunda dose. "Se já está definida a
importância da dose de reforço e se há recomendações de antecipar caso seja necessário, por que não recomendá-la mais
precocemente?", questiona o médico. O que motiva o debate é a possibilidade da ocorrência da doença em crianças já
vacinadas com uma única dose e a comprovação de que a dose de reforço pode conferir proteção de até 100%.
Adolescentes e a Vacina Inativada contra Poliomielite (IPV)
Atualmente existe o risco de queda da imunidade contra a poliomielite no adolescente brasileiro, embora a imensa maioria
tenha sido vacinada na infância. Esta afirmação é da médica Luiza Helena Arlant, vice- presidente da Sociedade Latinoamericana de Infectologia Pediátrica, que defende o reforço na imunização de jovens e adultos contra a doença. "É mais
seguro manter esse adolescente protegido e é esse o debate que iremos levar ao Controvérsias este ano", disse.
O vírus da pólio ainda circula mesmo em países que já erradicaram a doença, como é o caso do Brasil. Isso ocorre também
porque o vírus presente na vacina oral, usada nas campanhas e na vacinação de rotina, é eliminado nas fezes das crianças
vacinadas. "Essa vacina oral de vírus atenuado foi estratégica para conseguirmos reduzir o número de casos de poliomielite a
zero no Brasil. Contudo, hoje, a realidade é diferente do que em anos passados quando tínhamos um número muito grande de
casos de poliomielite no Brasil e no mundo, especialmente em crianças. Com a redução atual expressiva dos casos, o número
de adolescentes e adultos mais velhos susceptíveis tende a aumentar porque a imunidade tende a diminuir. Daí a importância
da dose de reforço com a vacina inativada", defende Luiza.
A vacina VIP não é indicada somente para adolescentes. Ela pode ser também aplicada em pessoas de todas as idades.
"Também indicamos a VIP para o viajante que se dirige a países nos quais ainda existe a doença, como é o caso de
adolescentes que fazem intercâmbio fora do país, especialmente países onde a pólio ainda existe em níveis endêmicos",
explica Luiza. De acordo com a médica, a vacina inativada VIP tem uma resposta imunogênica excelente. "A doença em
adultos é tão grave como em crianças, com uma letalidade bastante alta. Antes nós não tínhamos a vacina VIP produzida e
fornecida em larga escala para indicar nas faixas etárias maiores e em grande número de pessoas, agora é o momento de
garantir a proteção de nossos adolescentes e adultos contra
poliomielite", ressalta.
Como proceder com os casos de alergia à proteína do ovo?
As vacinas estão entre os medicamentos mais seguros e eficazes para a prevenção de doenças infectocontagiosas. Algumas,
no entanto, são produzidas a partir do cultivo de vírus em ovos, o que pode representar limitação de uso por pessoas com
alergia a esse alimento. A possível alergia a vacinas nestas pessoas leva alguns médicos a deixar de prescrevê-las. "Apenas
pessoas com reações extremas à ingestão de ovos (anafilaxia, isto é, choque, falta de ar, edema de lábios, urticária
generalizada), devem se precaver", orienta Gabriel Oselka, pediatra e presidente da Comissão de Imunizações da Secretaria
de Saúde de São Paulo.
Segundo o médico, que vai tratar do tema durante o Controvérsias, tais casos são muito raros e excepcionais. De acordo com
ele, das vacinas disponíveis hoje no Brasil, apenas as da gripe e febre amarela são produzidas em ovos. "Nesses casos, a
orientação médica aos alérgicos é fundamental", orienta.
"O objetivo da SBIm é, a cada edição do Controvérsias, é democratizar o acesso às informações de qualidade, atendendo,
assim, ao estatuto da entidade que prevê o incentivo à educação continuada na área de imunizações", destaca o presidente da
SBIm Nacional, Renato Kfouri. As inscrições são gratuitas e as vagas, limitadas.
Serviço:
Controvérsias em Imunizações
Data: 2 de junho de 2012
Hora: de 8h às 18h
Local: Centro Empresarial Mário Henrique Simonsen
Av das Américas, 3.434. Bloco 8. Rio de Janeiro (RJ)
Data Limite para inscrições: 31 de maio de 2012
Inscrições pelo site www.sbim.org.br
BONDENEWS - PR | NOTICIAS
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids
Artigo dos EUA vê problemas no controle da doença; especialistas dizem que comparação é "forçada", mas serve para chamar
atenção
BBC Brasil
O artigo científico Doença de Chagas: A Nova HIV/Aids das Américas causou polêmica ao sugerir que o mal transmitido pelo
inseto popularmente conhecido como barbeiro esteja em franca expansão no continente.
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latinoamericanos seriam um dos potenciais focos
de infecção.
Escrito por dez cientistas baseados nos EUA e no México, o artigo foi publicado no Journal of Neglected Tropical Diseases
(focado em doenças tropicais negligenciadas por políticas de saúde pública) na última terça-feira.
Para os cientistas a situação da doença tropical no continente hoje em dia tem semelhanças com a epidemia de HIV registrada
no início dos anos 1980. Falta de medicamentos, alto custo de tratamento (que se estende durante anos) e a transmissão por
transfusão sanguínea seriam parecidos.
Também seria parecido o estigma em torno de grupos atingidos: pobres, agricultores e imigrantes, no caso da Doença de
Chagas atualmente, e homossexuais, no caso da Aids há 30 anos.
O estudo destaca o fato de que em alguns países como Paraguai e Bolívia o estágio de controle e tratamento da doença
continua sendo muito deficiente.
"Alarmismo"
Especialistas consultados pela BBC Brasil dizem que vários pontos da comparação não se aplicam a grande parte da região e
que o cenário alarmante estaria restrito a países como México e Bolívia, onde a doença ainda não foi controlada.
João Carlos Pinto Dias, que já chefiou o Programa Nacional de Combate à Doença de Chagas brasileiro e é membro do
Comitê de Doenças Tropicais Neglicenciadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que o "trabalho é válido e
provocador", embora hajam comparações "forçadas".
"São formas de chamar a atenção para algo geralmente muito negligenciado", diz o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz,
que tem mais de 220 artigos científicos e sete livros publicados sobre o assunto.
Pinto Dias diz que é a comparação é "forçada" sobretudo por se referir aos anos iniciais da epidemia do HIV, quando a
contaminação aumentava de forma exponencial. "No caso da doença de Chagas estamos longe disso. Não se trata de um
momento de expansão".
Ele acrescenta que o Brasil está numa situação "bastante confortável", com uma diminuição drástica do contágio. "Nos anos
1970 tínhamos mais de 100 mil novos casos por ano. Hoje temos entre 150 e 200 novas contaminações anuais".
Em toda a América Latina são atualmente 8 a 9 milhões de infectados e no Brasil cerca de 2 milhões. Nos Estados Unidos
vivem cerca de 300 mil pessoas com o mal de Chagas, em sua maioria imigrantes latinoamericanos vindos de regiões mais
pobres.
Bolívia e México
O especialista explica que países como Brasil, Chile, Uruguai e partes da Argentina encontram-se em situação avançada de
controle da doença. Outros como Colômbia, Equador, Honduras e Peru estão em estágio intermediário.
A situação descrita pelo estudo americano, de descontrole sobre as transfusões sanguíneas, falta de medicamentos e de
políticas públicas e aumento dos casos, no entanto, se aplica à Bolívia e ao México.
"No caso boliviano, no final dos anos 1990 o governo obteve recursos do Banco Mundial e montou uma equipe ótima, mas com
o passar dos anos as administrações subsequentes abandonaram o programa nacional", diz Pinto Dias.
"No México, desde 1949 cientistas e pesquisadores de renome vêm alertando o governo sobre a necessidade de se montar um
programa consistente para conter a doença. Uma histórica falta de vontade política, no entanto, fez com que o país jamais
montasse ações públicas para conter o problema", acrescenta.
O artigo americano aponta ainda o Paraguai como um dos países onde o combate à doença é deficiente, sobretudo pela falta
do medicamento que pode levar à cura nos três primeiros meses após o contágio.
"Doença rara"
Para João Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o mal de Chagas já é considerado "doença
rara" no Brasil.
"O que falta é a alguns países é alcançar o que o Brasil já fez. Precisam acelerar o processo de eliminação da transmissão
vetorial e depois pela transmissão de sangue", disse em entrevista à BBC Brasil.
Barbosa diz que o contágio vetorial (por diferentes espécies do inseto barbeiro) foi considerado oficialmente eliminado no Brasil
pela OMS em 2006.
Quanto às contaminações por transfusão sanguínea e congênita, de mãe para filho, os especialistas apontam para a idade
média de 35 a 40 anos entre as mulheres, fora de idade fértil, e para um controle em bancos de sangue há mais de 20 anos, o
que coloca o Brasil em posição confortável.
No país a principal forma de contágio atualmente é pela via oral, quando o barbeiro ou suas fezes contendo o parasita são
moídas junto a sucos e alimentos.
CIRCUITO ON LINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Crianças morrem por falta de leitos
Pesquisa revela que assistência hospitalar à criança e ao adolescente em Cuiabá é desprezível. Pequenos pacientes ficam
amontoados e confinados.
A morte - esta semana, em Mato Grosso - de uma criança com meningite por falta de leito público de UTI é apenas a ponta do
fio de pólvora de uma dinamite que já vem explodindo com reflexos incalculáveis em todo o Estado. Em Cuiabá, relatório
produzido pelo Comitê de Defesa da Criança Hospitalizada, a partir de levantamento realizado em todos os hospitais da cidade
que possuem leitos públicos, revela o descaso da gestão municipal com a saúde da criança e do adolescente.
Faltam leitos de enfermaria e de UTI e, onde o serviço é disponibilizado, a precariedade é revoltante. No interior, a situação
também é dramática. Crianças nascem na estrada, dentro de veículos que levam mães de uma cidade para outra em busca de
hospital para o serviço de parto. Esse quadro de violação de direitos é taxado de “violência” pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente.
Dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) apontam que o SUS do município de Cuiabá conta
atualmente com apenas 293 leitos pediátricos e neonatais. Além de manter um número irrisório de leitos, a Prefeitura
simplesmente fechou um pequeno “hospital da criança” que funcionava dentro do Hospital e Pronto Socorro Municipal de
Cuiabá (HPSMC), e que até o final de 2011 era a principal referência em atendimento de urgência à criança de Mato Grosso. A
estrutura possuía Pronto Atendimento com 20 leitos, enfermaria com cerca de trinta leitos, isolamento infantil, além de 20 leitos
de UTI, entre pediátrica e neonatal, brinquedoteca e área de lazer para minimizar o sofrimento e facilitar a recuperação dos
pequenos pacientes.
Hoje as crianças estão confinadas em uma enfermaria denominada Ala Verde, onde há apenas 15 leitos. Lá, as crianças ficam
amontoadas e não há sequer espaço para acompanhante. Na Sala Amarela, meia dúzia de leitos funciona com semi-UTI e
cuja porta é de frente para um corredor lotado de pacientes adultos e fluxo intenso de acompanhantes.
O fechamento de toda ala pediátrica ocorreu entre os meses de março e abril de 2011. Segundo o relatório do Comitê de
Defesa da Criança Hospitalizada, a partir daí a contínua demanda produzida a partir do pronto atendimento infantil do Pronto
Socorro de Cuiabá foi praticamente represada, tanto na Sala Verde quanto na Amarela, que passou a funcionar como uma UTI
adaptada para crianças com doenças graves e recém-nascidos de risco.
“A Sala Verde Infantil, que deveria apenas ser local de cuidados imediatos, observação e triagem com transferência de poucos
dias, passou a se constituir num ambiente de internação de casos diversos, algumas por tempo prolongado, chegando até
quarenta dias”, observa a presidente do comitê, a enfermeira doutora Rosa Lúcia Rocha Ribeiro, e isso incluiria crianças com
problemas neurológicos, pneumonias complicadas, anemia falciforme, traumas, ortopedia, câncer e inclusive com HIV e outras
doenças infectocontagiosas. Por vezes várias estariam recebendo medicação em cadeiras de fio devido à falta de leitos.
De outro lado, a Sala Amarela, que deveria ser um local para atendimento de urgência e emergência, tem se mantido lotada
com as crianças mais graves, algumas em respirador mecânico, que permanecem ali por vários dias.
“É importante destacar que esses ambientes mencionados – Sala Verde e Amarela – não são preparados para essa demando
porque não possuem condições adequadas para a permanência de acompanhantes. Não há qualquer área aberta, não há
brinquedoteca nem recreadora ou pedagoga para o acompanhamento do currículo escolar”, denuncia o relatório.
Juíza pede providências - A juíza da Primeira Vara Especializada da Infância e Juventude da Comarca de Cuiabá, Gleide Bispo
dos Santos, visitou a ala pediátrica do Pronto-Socorro de Cuiabá acompanhada por representantes do Conselho Regional de
Medicina (CRM), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso (Crea), Conselho Regional de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Mato Grosso (Crefito), Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren), e
do Corpo de Bombeiros. Um relatório será elaborado e entregue à Secretaria de Saúde de Cuiabá para que adotem
providências no sentido de adequar espaços dignos de assistência hospitalar a crianças e adolescentes. “Estou fazendo um
levantamento sobre a estrutura geral de atendimento a crianças e adolescentes”, informa a juíza.
De camas enferrujadas, à falta de profissionais
A precariedade da assistência hospitalar à criança vai além do Pronto Socorro para chegar aos hospitais da rede contratado do
SUS, privados e filantrópicos. Informações apuradas pelo Comitʠ de Defesa da Criança Hospitalizada dão conta de que a
Santa Casa, embora com grande disponibilidade de leitos, enfrenta problemas de falta de plantonistas pediatras para receber
internações clínicas na enfermaria, piorando a situação”, diz o relatório. A Ata nº 16/2011 do Conselho Municipal de Saúde
revela que isto estaria ocorrendo porque os profissionais não estariam conseguindo conviver com o comportamento explosivo
do presidente da entidade, o médico José Luis Sabóia.
A precariedade do atendimento hospitalar à criança se agrava quando surgem informações de que hospitais conveniados ao
SUS, como a própria Santa Casa e o HGU, estariam se recusando a aceitar crianças e adolescentes com casos mais
complexos e onerosos.
Relatos de enfermeiras das salas Verde e Amarela infantis do Pronto Socorro, ao Comitê de Defesa da Criança Hospitalizada,
também relevam que o Hospital Universitário Júlio Müller, em seu perfil de hospital escola, de atendimento de crianças
crônicas, frequentemente se recusa a receber crianças com doenças infectocontagiosas pelo risco de transmissão de infecção
às demais.
Nenhum dos hospitais pesquisados possui condições adequadas para acomodação dos acompanhantes, apenas o Hospital do
Câncer e Santa Casa possuem pedagoga outros três possuem recreadora. Em todos os hospitais houve uma grande
prevalência de respostas que apontam o desconhecimento por parte do usuário da presença de assistentes sociais,
fisioterapeutas e psicólogos.
O Hospital Geral Universitário e o Santa Helena tiveram sua infraestrutura avaliada negativamente. Este último inclusive fechou
a enfermaria pediátrica depois que ficou constatado que não havia bebedouros, quartos pequenos para muitas crianças,
banheiros em péssimo estado, camas e berços enferrujados e colchões velhos..
Letícia morreu por falta de UTI
Letícia Guimarães, 4 anos, morreu horas depois de apresentar os primeiros sintomas da meningite. O pai, Wagner Barbosa de
Oliveira, conta que levou a filha pela primeira vez ao Pronto Socorro de Várzea Grande, na madrugada da última sexta-feira
(25). Ao chegar à unidade, disse que o médico Jean Carlos da Silva solicitou exame de hemograma, viu o resultado, aplicou
uma medicação, receitou dipirona e liberou a família para voltar para casa.
O pai diz que o estado da menina foi piorando, então a família buscou novo atendimento na Policlínica do 24 de Dezembro. Ao
chegar ao local, foram informados que não havia médico. Desesperados voltaram ao Pronto Socorro, mas como estava lotado,
pagaram uma consulta particular no Hospital Santa Rita. “Fomos atendidos pelo doutor Gleison que imediatamente vendo o
estado da nossa filha, solicitou novo exame de hemograma. Horas depois foi constatado que as plaquetas estavam muito
baixas e internação imediata foi solicitada”.
A mãe Juliana Almeida disse que suspeita de meningite surgiu após o aparecimento de manchas vermelhas no corpo da filha.
“Assim que o médico percebeu as manchas no corpo determinou a transferência imediata da menina, para outro hospital, pois
a unidade não contava com Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.
Ao chegar ao Pronto-Socorro a criança ficou em um quarto isolado e a transferência para a UTI só ocorreu após determinação
judicial. Porém, sem vagas em Várzea Grande e Cuiabá, a menina foi encaminhada para Cáceres (220 km a oeste de
Cuiabá). “Minha única filha morreu horas depois de chegar ao local. Ela foi induzida ao coma e sofreu três paradas cardíacas”,
finaliza Oliveira. (Por Regina Botelho)
Prefeitura não reabre UTI do PS de Cuiabá
As UTIs Neonatal e Pediátrica do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) fechadas há um ano até hoje não
voltaram a funcionar. Os equipamentos foram cedidos para o Hospital Geral Universitário (HGU) que pertence à UNIC, maior
faculdade particular de Mato Grosso. Inclusive os profissionais do Pronto Socorro – servidores públicos - foram obrigados a
trabalhar no HGU, apesar de ilegal. A transferência dos equipamentos teve o aval do Conselho Municipal de Saúde, apesar da
posição contrária de vários conselheiros. “Aprovamos com a condição de que, dentro de um ano, as UTIs fossem reativadas no
Pronto Socorro de Cuiabá”, justifica a conselheira Maria Ângela Martins.
O repasse dos equipamentos para o HGU ocorreu em maio do ano passado sem que o empréstimo fosse documentado.
Depois de muita pressão por parte do Conselho, o secretário municipal de Saúde, Lamartine Godoy Neto, assinou a Resolução
nº 28, de 08 de novembro de 2011 – seis meses depois -, estabelecendo a cessão dos equipamentos a título de empréstimo e
que deveriam ser devolvidos no prazo de 12 meses – lembrando que o repasse foi feito em abril e não em novembro, data do
documento. Portanto, termina esta semana o prazo para que o HGU devolva o material.
O secretário adjunto de Saúde, Huark Douglas Correa, diz que não justifica manter uma UTI Neonatal no Pronto Socorro
porque lá não há maternidade e prometeu, diante dos conselheiros, reativar a pediátrica, o que ainda não ocorreu.
Sandra Carvalho - Da Editoria
Fotos: Mary Juruna
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CLICABRASÍLIA |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:55
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
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D24AM | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês
Agência France Press . [email protected]
Remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do cordão
umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
Soweto, África do Sul, 31 Mai 2012 (AFP) - Com apenas um ano de idade, Katakane ri e brinca nos braços da mãe
soropositiva, enquanto um médico tenta examinar a menina no maior hospital público da África do Sul, em Soweto.
São apenas exames de rotina. A menininha é saudável, graças a um tratamento que salvou milhares de bebês nascidos de
mães portadoras do vírus causador da Aids.
"Minha bebê está ótima! Ela brinca, diz "papai, mamãe". Sim, ela está bem, está ótima", contou, radiante, Nandi (nome fictício),
de 32 anos, comentando o alívio que sentiu quando soube que a filha não tinha sido infectada com o HIV.
Dois anos atrás, enquanto estava grávida, Nandi ingressou em um programa de saúde pública concebido para evitar que mães
soropositivas infectassem seus bebês com o vírus.
O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis
milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país.
Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.
"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a
gravidez", explicou, enquanto crianças se penduram nas cadeiras azuis da unidade de pesquisa, aguardando os pais que
fazem testes ou tratamento.
As mães soropositivas recebem medicamentos Antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e
possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.
-- "É inacreditável" -Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do
cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.
O êxito do tratamento tem sido uma bênção em um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com menos de US$2
por dia. Embora os Antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença mortal a crônica nos países mais ricos,
permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos países mais pobres, onde a sobrevivência
pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos adequados.
Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as
grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV
causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus. Em 2002, no entanto, a Corte
Constitucional determinou que os Antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras mães com HIV.
Atualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindose o maior programa do tipo no mundo.
Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos
bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo
números oficiais divulgados no ano passado.
"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw,
doutora chefe em HIV do país.
Autoridades de saúde internacionais comemoram o sucesso do programa.
"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, "Nós lideramos este
programa"", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de US$3,3 bilhões
o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.
Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos
cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.
DIARIO DE SP | ESPORTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Abidal poderá voltar a jogar após transplante
Lateral do Barça removeu um tumor no ano passado e, em abril, foi forçado a fazer um transplante fígado Agência Reuters
O lateral do Barcelona Eric Abidal poderá voltar a jogar futebol depois de um Transplante de fígado, disse o cirurgião que fez
a operação.
O francês de 32 anos passou por uma cirurgia para remover um tumor do fígado no ano passado, mas, depois de retornar aos
campos, foi forçado a fazer um transplante no dia 10 de abril, com parte do fígado doado por um primo.
"Depende dele. Eu não o pararia. O tempo dirá", afirmou o médico Juan Carlos Garcia-Valdecasas, segundo o canal de
televisão espanhol TV3 na quinta-feira. "Se Eric responder bem, não há razão para não voltar."
"O fígado é um órgão que se regenera em três meses. Abidal tem de se recuperar aos poucos, mas entre três e seis meses, ou
até um ano depois da intervenção, o paciente é capaz de ter uma vida normal."
"Ele está sempre animado. Tem uma personalidade muito positiva, o que é ótimo. Ele nunca reclamou de nada", completou o
médico.
ESTADÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:52
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
A publicação indica que o atendimento de pacientes de Aids agora é feito em serviços superlotados, o número de novas
infecções não baixa e grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem
observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na
incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na
área de saúde e as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o viés político da análise", afirma José
Carvalho de Noronha, que organizou o documento.
ESTADÃO ONLINE | INTERNACIONAL
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:45
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Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios
Estimulados pela alta de 100% no preço do metal desde 2008, auge da crise econômica mundial, índios e garimpeiros
peruanos integram uma nova corrida ao ouro que se espalha pela América do Sul e tem no Peru, maior produtor do minério do
continente, um de seus principais palcos.
Concluída em 2011 e financiada pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), a Interoceânica foi
construída para facilitar o trânsito de mercadorias entre o noroeste do Brasil e portos peruanos no Pacífico.
Moradores de cidades peruanas cortadas pela estrada dizem que aos poucos ela cumpre seu objetivo, mas, por ora, o impacto
mais visível da construção foi o surgimento de "cidades de lona" às suas margens no departamento (Estado) de Madre de
Dios.
Migrantes do Altiplano Andino se instalaram em barracas para explorar o ouro nas margens do rio Madre de Deus e de seus
afluentes. A BBC Brasil esteve em alguns desses acampamentos, que se estendem na rodovia por pelo menos 50 quilômetros
e começam a surgir a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Brasil.
Prostituição
Durante o dia, quando os mineradores estão no garimpo, os acampamentos ficam às moscas. Mesmo assim, bares
sustentados por pedaços de pau e cobertos por lona tentam atrair clientes com prostitutas à entrada e música no máximo
volume - geralmente reggaeton, ritmo popular nos países hispano-americanos. Como não há rede elétrica, a energia é provida
por geradores a óleo diesel.
"Não é um lugar bonito, mas estou aqui pela grana", afirma uma jovem prostituta que não quis ser identificada. Nascida há 25
anos em Pucallpa, cidade com 270 mil habitantes ao norte de Madre de Dios, ela se mudou para o garimpo em 2009, a convite
de uma prima. Com os programas, diz ganhar o equivalente a US$ 300 (R$ 602) por semana.
Embora se diga satisfeita com a vida no acampamento, a jovem afirma que muitas colegas vivem sob constante ameaça dos
patrões, que retêm seus rendimentos e impedem que elas voltem a suas cidades.
Segundo a polícia peruana, há cerca de 400 bordéis clandestinos à beira da Interoceânica, onde ao menos mil menores de
idade atuam como prostitutas.
De acordo com a polícia, algumas são oferecidas aos clientes numa espécie de promoção, em que a compra de uma garrafa
de uísque lhes dá o direito de ter relações com as jovens em minúsculos quartos de plástico.
Embates
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou no início do ano um decreto que torna a atividade crime, com
pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, no dia 14 de março, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em
Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo rapidamente bloqueou a ponte estaiada à entrada da cidade e rumou
para o aeroporto, com o intuito de tomá-lo.
No entanto, os 15 mil se depararam com 700 policiais no caminho, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos
deixaram três mineradores mortos e ao menos 38 feridos. Entre os policiais, 17 ficaram feridos.
Os protestos foram engrossados por comunidades indígenas de Madre de Dios, que reivindicam o direito de explorar ouro em
seus territórios.
Presidente da Fenamad (Federação Nativa do rio Madre de Dios e Afluentes), principal organização indígena do departamento,
Jaime Corisepa disse à BBC Brasil que os índios da região começaram a extrair ouro artesanalmente por volta do ano 2000, à
medida que passaram a ter mais contato com o mundo exterior.
Com a alta dos preços nos últimos quatro anos, afirma Corisepa, a atividade se intensificou e fez com que mineradores de
outras regiões invadissem terras indígenas.
"Ao ver que nossos territórios estavam sendo devastados e depredados por outros, pleiteamos ao governo que, como donos
da floresta, pudéssemos aproveitar os recursos minerais por nossa conta".
Segundo ele, a exploração de ouro pelos índios visa compensar o descaso do governo com as comunidades tradicionais. "O
Estado nunca investiu e nunca vai investir na nossa saúde, na educação dos nossos filhos, então temos que ganhar dinheiro
para investir."
Ele admite que a mineração informal causa impactos ambientais, mas diz que os prejuízos serão ainda maiores caso as
grandes mineradoras passem a controlar as minas, uma vez que atuam com máquinas pesadas.
O governo peruano, porém, tem demonstrado a intenção de manter a linha dura com a mineração informal. Ao se referir à
atividade em entrevista em março, o presidente Ollanta Humala disse que o governo "está agarrando o touro pelos chifres".
Ele afirmou, no entanto, que sua gestão dará aos pequenos mineradores a chance de se formalizar, desde que se submetam a
normas ambientais e trabalhistas.
Para Corisepa, porém, a postura do governo tem como real intenção "abrir a porta para as multinacionais, para que venham
roubar a riqueza de nossas terras".
ESTADÃO ONLINE | CULTURA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 03:26
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O DIREITO UNIVERSAL À SEXUALIDADE
Mas há uma diferença importante: dois deles são portadores de deficiências e o terceiro sofre de uma doença terminal. Um é
deficiente visual. Outro está preso a uma cadeira de rodas. O terceiro dos amigos sofre de um tipo grave de câncer.
Um deles ouve falar de um prostíbulo na Espanha e resolvem empreender uma viagem até lá. Não querem morrer virgens.
Naturalmente não podem contar com a colaboração de pais e médicos para tal projeto. Têm de se virar sozinhos.
O jeito de enfrentar um assunto como esse - tão a feitio para comentários politicamente incorretos que passam engraçados - é
mesclar, com bastante senso de proporção, o humor com a ternura. E é o que faz o diretor. Sai-se bem em todas as
circunstâncias, mesmo nas mais difíceis. Não deixa abaixar a nossa solidariedade com os personagens, nem os transforma em
coitadinhos, dignos de pena.
Em nossa boa consciência civilizada e moderna, a Sexualidade deixou de ser tabu. Menos em relação a idosos e portadores
de necessidades especiais. A estes, pedimos que sejam assexuados. Disfarçamos o nosso mal-estar ridicularizando-os. Não é
uma hipocrisia egoísta, além de cruel?
ESTADÃO ONLINE |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 05:18
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Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto
Tenho pensado e me lembrado muito, além de ler e treler, nosso querido, nosso imenso Millôr Fernandes.
Sempre aquela ponta de que, fosse de que maneira fosse, aqueles 50 anos de amizade e admiração (ô 2012 para comemorar
aniversários!) deveriam ter sido, ao menos de minha parte, melhor minha parte. Qualquer coisa, e não são muitas, que me
fazem ao menos sorrir, me trazem uns ares de Millôr.
Caso do livro que comprei na Amazon e que ando folheando devagar, tal como deve ser. Trata-se de O Léxico Politicamente
Incorreto, da autoria do dr. Peter Mullen, reitor da igreja de Saint Michael, na Cornualha.
Segundo um desses curtos apanágios de capa, assinado por um colunista de que sou admirador, Rod Liddle, o autor lembra
um clérigo de reputação dúbia da última fase de Graham Greene, chapéu dobrado sobre o rosto, sorriso malandro na cara.
Ou seja, o próprio Millôr. Que ao menos abriria o livro depois da descrição.
E só teria a lucrar: trata-se de um volume engraçado, imoderado, astuto e divertidíssimo. Não chegaria, creio, aos pés de nada
que Millôr tenha nos deixado - e como e quanto nos deixou - mas, sendo brando, pertence à grande tradição frasista inglesa,
da qual Milla era fervoroso adepto.
Como a mocinha que deixa flores nas esquinas da cidade em nome de um jubileu ou jubilado qualquer, espalho algumas das
definições que fui pescar no volume.
Friso que o amigo que se foi daria de 10 a 0 no Ilmo. Sr. Dr. Mullen, o que não desmerece-o de jeito nenhum. Uma lavagem
bem dada por Millôr é honra, amigos, honra.
Eis algumas que, preguiçoso porém bem intencionado, colhi para o mestre, afim de que ele, com carinho, nelas afiasse ainda
mais seus gumes, dando-lhes um ar mais picante e rolante, que ele o sabia fazer melhor que ninguém, se me perdoam o
chavão.
Senão vejamos:
-- Islamofobia: antipatia irrazoável por homens-bomba.
-- Vulnerável a problemas de digestão: voraz, obcecado por si próprio.
-- Clássico: qualquer música pop que tenha completado mais de 5 anos.
-- Banana: fruta empregada para demonstrar às crianças do colégio primário como colocar no membro uma Camisinha.
-- Inclusividade: fácil acesso a Oiks (gente rude, desagradável). Ver Universidade.
-- Poesia: quaisquer linhas de palavras que não cheguem direito às margens.
-- Fruto ou filho do amor: bastardo acidental.
-- Minorias: subgrupos de indesejáveis politicamente preferíveis.
-- Direitos Humanos: ficção legal destinada a fazer ainda mais ricos os existentes advogados ricos.
-- Ingleses: único povo na face da terra com direito a ser racista.
-- Ladrão: larápios que gozam da proteção da lei contra aqueles por eles roubados.
-- Mudança Climática: temperatura agradável e ensolarada pronta para levar uma nova fachada.
-- Reformas: destruição. Como em "reformas institucionais".
-- Parceiro (ou parceira): companhia sexual com mais de 3 noites de duração.
-- Celebridade: alguém de quem nunca se ouviu falar.
EXAME ONLINE | ECONOMIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 08:59
Imagem 1
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Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país
Brasília - Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação,
índios e profissionais de saúde têm até hoje (1º) para procurar os postos de saúde e se vacinar contra a
.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. Até ontem (31),
apenas três estados haviam alcançado a marca: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7) e Alagoas (80,16%). O último balanço
indica que 20,6 milhões de pessoas foram vacinadas (68,34% do público-alvo).
A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza
A (H1N1) - gripe suína.
Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças
respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas
que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos
devem tomar dose única.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores.
Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da
Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da
injeção.
EXPRESSO MT | MATO GROSSO
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Campanha de vacinação contra gripe se encerra amanhã
Crédito: Pedro Alves [A dose da vacina diminui o risco de doenças respiratórias agudas] A dose da vacina diminui o risco de
doenças respiratórias agudas
Em Nova Mutum, de acordo com informações da Vigilância Epidemiológica, o índice geral já ultrapassa o mínimo preconizado
pelo Ministério da Saúde que é de 80% de cobertura vacinal. Mas o objetivo é atingir 100% da meta nesse encerramento de
campanha, por isso mesmo, está sendo feito um chamamento para que idosos, crianças de seis meses a menores de dois
anos, trabalhadores da saúde e gestantes, procurem uma das unidades do Programa Saúde da Família (PSF) ou o posto do
Hospital, para receber a dose da vacina, no turno da manhã ou à tarde, sendo que amanhã (sexta-feira) o atendimento é até às
15h, nos PSF's e até às 18h, no hospital.
Entre os grupos para os quais a vacina é disponibilizada na rede pública, de acordo com a coordenadora de Vigilância
Epidemiológica, enfermeira Luciane Mayer, até às 15h de ontem, o índice geral de vacinação era de 84,44%, sendo que dois já
ultrapassaram o índice mínimo de cobertura de 80%. "Temos crianças com 95,69% e trabalhadores da saúde, com 81,09%",
diz. Mas gestantes, com 79,12%, e idosos com 79,47%, ainda não atingiram a cobertura vacinal desejada. Por isso, a
Secretaria fará um esforço a mais nesses dias, para mobilizar a população no sentido não só de alcançar o índice, mas
também e principalmente, ultrapassá-lo. "A vacina protege contra vírus que provocam gripes mais severas, das quais
geralmente decorrem complicações e para os quais esses grupos são mais vulneráveis", diz. Em números absolutos, segundo
Luciane, até o momento dessa última parcial, haviam sido aplicadas 2.312 doses da vacina: 778 crianças imunizadas, 283
trabalhadores da saúde, 322 gestantes e 929 idosos.
A vacina contra a gripe não tem contraindicação. À exceção fica por conta das pessoas que apresentam alergia severa a
proteína do ovo, e àquelas que por ventura já tenham tido manifestação alérgica grave, quando do recebimento de dose
anterior da vacina. É importante no ato da vacina, apresentar a carteira de saúde.
FAROL COMUNITÀRIO | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Recursos para tratamento de fumantes crescem 470%
O Ministério da Saúde vem aumentando os recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar
Em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 33 milhões na aquisição de medicamentos para tratar 340 mil usuários de
cigarros que manifestaram o desejo de deixar o vício
O Ministério da Saúde vem aumentando os recursos para tratamento de pessoas que desejam parar de fumar.
Em 2011, foram investidos R$ 33 milhões na aquisição dos medicamentos para tratar cerca de 340 mil usuários de cigarros
atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O valor investido no ano passado foi 470% maior na comparação com 2005, quando os recursos ficaram na ordem de R$ 2,9
milhões.
Nos últimos seis anos, as Secretarias de Saúde municipais receberam cerca de 44,3 milhões de adesivos, 5,3 milhões de
gomas de mascar e 3,1 milhões de pastilhas de nicotina; além de 16,4 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona recurso que totaliza R$ 98 milhões.
O número de consultas de avaliação clínica de tabagistas realizadas pelas unidades de saúde aumentou 55% em três anos,
passando de 56.723, em 2008 para 126.651, em 2011.
O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, considera de extrema importância a expansão da oferta de
medicamentos para o tratamento de fumantes no SUS. "O Ministério da Saúde está engajado na luta contra o tabagismo,
responsável por 36% das mortes no país", ressaltou o secretário, que participou, nesta quinta-feira, da cerimônia realizada pela
Organização Mundial da Saúde em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco.
Deste o início deste ano, a distribuição dos medicamentos anti-tabagismo passou a ser gerenciada pelo Sistema Nacional de
Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), criado pelo Ministério da Saúde em 2010. O Hórus permite maior controle sobre
o repasse e monitoramento dos medicamentos junto aos estados e municípios. Atualmente, 500 municípios de 15 estados
utilizam o sistema.
DADOS - Dados do Sistema Nacional de Vigilância de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, realizado nas
27 capitais brasileiras, demonstram que o percentual de fumantes passou de 16,2%, em 2006, para 14,8%, em 2011. A
frequência é menos da metade do índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população. A incidência de homens
fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, sendo esta tendência de queda constatada em
todas as faixas etárias e independentemente do grau de escolaridade.
O Vigitel também mostrou diminuição na proporção dos homens que fumam mais de 20 cigarros por dia, o chamado fumo
pesado e são as mulheres (13,3%) e os adultos entre 18 e 24 anos (17,7%) quem mais sofrem com o fumo passivo dentro de
casa. Já no trabalho, a frequência de homens atingidos pelo fumo passivo (17,8%) é mais que duas vezes superior à registrada
entre as mulheres (7,4%).
Outra pesquisa realizada pelo IBGE mostra que o consumo de cigarro começa na infância. A Pesquisa Nacional de Saúde
realizada entre Escolares (PeNSE), no ano de 2009, estimou em 618.555 o número de escolares frequentando o 9º ano, com
idade entre 13 e 15 anos. Nesta população, 24,2% experimentaram o cigarro alguma vez na vida, sendo que os alunos de
escolas públicas são os mais expostos a este fator de risco, (25,7%) em relação àqueles de escolas privadas (18,3%).
APOIO - O SUS oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar desde 2005. A busca ao tratamento é o objetivo
mais frequente entre quem liga para Ouvidoria do SUS / Disque Saúde. Além disso, o Ministério da Saúde atua ativamente
em ações que ajudaram a reduzir o consumo de cigarro no país, como a proibição de publicidade, aumento de impostos e
inclusão de advertência no maço. Também foi lançado em 2011 o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT) no Brasil, que prevê a redução, até 2022, de 15% para 9% a proporção de fumantes na população
adulta brasileira e também a iniciação de adolescentes e adultos.
DIA MUNDIAL SEM TABACO - Em 1987, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estipulou 31 de maio como o Dia Mundial
Sem Tabaco com o objetivo de conscientizar todos os países sobre a epidemia do tabaco, as doenças e mortes evitáveis
causadas por ele. Segundo a organização, cerca de 200 mil pessoas perdem a vida a cada ano em decorrência do uso do
cigarro no Brasil.
Este ano, a OMS escolheu o tema A Interferência da Indústria do Tabaco para ser discutido na data mundial. Seguindo esta
mesma linha de atuação, o Ministério da Saúde, juntamente, com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) lançaram a
campanha Fumar: faz mal pra você, faz mal pro mundo que traz a discussão sobre os malefícios causados a saúde dos
produtores e consumidores do tabaco.
Vanessa Teles | Agência Saúde
FAX AJU | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação contra a gripe encerra nesta sexta-feira
Meta era imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis. Até as 17h50 desta quinta, 71,5% do público
alvo tinha recebido a dose.
O Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira (1º) a 14ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. O prazo chegou a ser
ampliado em uma semana para possibilitar que mais pessoas fossem imunizadas contra a doença. A meta do governo era
oferecer a dose da vacina para 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis.
De acordo com balanço parcial do governo, mais de 21,5 milhões de brasileiros foram imunizados desde 5 de maio deste ano,
o que representa 71,5% do público alvo da campanha. O perfil das pessoas que são consideradas vulneráveis estão as que
têm mais de 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças que tenham entre seis meses de vida e 2 anos, além de
gestantes e indígenas.
Ainda segundo o balanço parcial, dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (14,4 milhões). Foram vacinadas 3,3
milhões de crianças (78,5% do total); mais de 2 milhões de trabalhadores da saúde (84,2%); mais de 1,3 milhões de gestamtes
(63,4%); e 367,5 mil indígenas (62,6%)
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína, e foi
distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país.
INFONET | SAUDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Transmissão proposital de HIV é considerada lesão grave
O entendimento vem da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça
A transmissão consciente do vírus HIV, causador da Aids, configura lesão corporal grave, delito previsto no artigo 129,
parágrafo 2º, do Código Penal (CP). O entendimento é da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foi adotado no
julgamento de habeas corpus contra decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). A Turma acompanhou
integralmente o voto da relatora, ministra Laurita Vaz.
Entre abril de 2005 e outubro de 2006, um portador de HIV manteve relacionamento amoroso com a vítima. Inicialmente, nas
relações sexuais, havia o uso de Preservativo. Depois, essas relações passaram a ser consumadas sem proteção. Constatouse mais tarde que a vítima adquiriu o vírus. O homem alegou que havia informado à parceira sobre sua condição de portador
do HIV, mas ela negou.
O TJDF entendeu que, ao praticar sexo sem segurança, o réu assumiu o risco de contaminar sua parceria. O tribunal também
considerou que, mesmo que a vítima estivesse ciente da condição do seu parceiro, a ilicitude da conduta não poderia ser
excluída, pois o bem jurídico protegido (a integridade física) é indisponível.
O réu foi condenado a dois anos de reclusão com base no artigo 129 do CP. A defesa entrou com pedido de habeas corpus no
STJ, alegando que não houve consumação do crime, pois a vítima seria portadora assintomática do vírus HIV e, portanto, não
estaria demonstrado o efetivo dano à incolumidade física.
Pediu sursis (suspensão condicional de penas menores de dois anos) humanitário e o enquadramento da conduta do réu nos
delitos previstos no Título I, Capítulo III (contágio venéreo ou de moléstia grave e perigo para a vida ou saúde de outrem).
Enfermidade incurável
No seu voto, a ministra Laurita Vaz salientou que a instrução do processo indica não ter sido provado que a vítima tivesse
conhecimento prévio da situação do réu, alegação que surgiu apenas em momento processual posterior. A relatora lembrou
que o STJ não pode reavaliar matéria probatória no exame de habeas corpus.
A Aids, na visão da ministra Vaz, é perfeitamente enquadrada como enfermidade incurável na previsão do artigo 129 do CP,
não sendo cabível a desclassificação da conduta para as sanções mais brandas no Capítulo III do mesmo código. "Em tal
capítulo, não há menção a doenças incuráveis. E, na espécie, frise-se: há previsão clara no artigo 129 do mesmo estatuto de
que, tratando-se de transmissão de doença incurável, a pena será de reclusão, de dois a oito anos, mais rigorosa", destacou.
Laurita Vaz ressaltou o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento do Habeas Corpus 98.712, entendeu que a
transmissão da Aids não era delito doloso contra a vida e excluiu a atribuição do tribunal do júri para julgar a controvérsia.
Contudo, manteve a competência do juízo singular para determinar a classificação do delito.
A relatora apontou que, no voto do ministro Ayres Britto, naquele julgamento do STF, há diversas citações doutrinárias que
enquadram o delito como lesão corporal grave. "Assim, após as instâncias ordinárias concluírem que o agente tinha a intenção
de transmitir doença incurável na hipótese, tenho que a capitulação do delito por elas determinadas (artigo 29, parágrafo 2º,
inciso II, do CP) é correta", completou a ministra.
Sobre o fato de a vítima não apresentar os sintomas, Laurita Vaz ponderou que isso não tem influência no resultado do
processo. Asseverou que, mesmo permanecendo assintomática, a pessoa contaminada pelo HIV necessita de
acompanhamento médico e de remédios que aumentem sua expectativa de vida, pois ainda não há cura para a enfermidade.
Quanto ao sursis humanitário, a relatora esclareceu que não poderia ser concedido, pois o pedido não foi feito nas instâncias
anteriores e, além disso, não há informação sobre o estado de saúde do réu para ampará-lo.
Fonte: STJ
ISTO É ONLINE | ESPORTES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
AE
31/05/2012
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
JORNAL DA MANHÃ ONLINE - MG | CIDADE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação contra a gripe termina hoje
A campanha de vacinação realizada pelo Ministério da Saúde termina nesta sexta-feira e 41.123 pessoas foram imunizadas
em Uberaba, alcançando cobertura de 84,53% do público-alvo previsto pelo Ministério da Saúde. A estimativa inicial é de que
48 mil pessoas sejam vacinadas. Em Uberaba, até esta quinta-feira, 41.123 pessoas já haviam sido imunizadas, sendo 30.506
idosos, 2.553 gestantes, 2.922 trabalhadores da saúde e 5.156 crianças entre seis meses e dois anos de idade.
A campanha que encerraria no dia 25 de maio foi prorrogada pelo Ministério da Saúde e termina nesta sexta-feira. Quem
ainda não foi imunizada pode ir até os postos de vacinação localizados no ambulatório Maria da Glória, anexo ao Hospital de
Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), nos postos volantes que funcionam na Associação dos
Amigos Hipertensos de Uberaba e na Unidade de Atenção ao Idoso (UAI). E ainda nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e
nas Unidades Regionais de Saúde (URSs).
JORNAL DO COMMERCIO ONLINE - PE | ESPORTES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Lateral-esquerdo se submeteu a um Transplante de fígado no mês passado
Publicado em 31/05/2012, às 13h39
Da Agência Estado
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
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ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
MÍDIA NEWS | EQUILÍBRIO / SAÚDE EM RISCO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012
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Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês
O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis
milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país
DO G1
Com apenas um ano de idade, Katakane ri e brinca nos braços da mãe soropositiva, enquanto um médico tenta examinar a
menina no maior hospital público da África do Sul, em Soweto.
São apenas exames de rotina. A menininha é saudável, graças a um tratamento que salvou milhares de bebês nascidos de
mães portadoras do vírus causador da Aids.
"Minha bebê está ótima! Ela brinca, diz "papai, mamãe". Sim, ela está bem, está ótima", contou, radiante, Nandi (nome fictício),
de 32 anos, comentando o alívio que sentiu quando soube que a filha não tinha sido infectada com o HIV.
Dois anos atrás, enquanto estava grávida, Nandi ingressou em um programa de saúde pública concebido para evitar que mães
soropositivas infectassem seus bebês com o vírus.
O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis
milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país.
Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.
"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a
gravidez", explicou, enquanto crianças se penduram nas cadeiras azuis da unidade de pesquisa, aguardando os pais que
fazem testes ou tratamento.
As mães soropositivas recebem medicamentos Antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e
possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.
-- "É inacreditável" -- Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair
HIV através do cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.
O êxito do tratamento tem sido uma bênção em um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com menos de US$2
por dia. Embora os Antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença mortal a crônica nos países mais ricos,
permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos países mais pobres, onde a sobrevivência
pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos adequados.
Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as
grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV
causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus. Em 2002, no entanto, a Corte
Constitucional determinou que os Antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras mães com HIV.
Atualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindose o maior programa do tipo no mundo.
Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos
bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo
números oficiais divulgados no ano passado.
"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw,
doutora chefe em HIV do país.
Autoridades de saúde internacionais comemoram o sucesso do programa.
"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, "Nós lideramos este
programa"", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de US$3,3 bilhões
o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.
Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos
cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.
MIDIAMAX - MS | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Ministério da Saúde é reconhecido pela eficiência no controle da tuberculose
Agência Saúde/FB
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido com um dos mais
eficientes no mundo. No ano passado, o Brasil atingiu uma das metas do Objetivo Do Milênio, por ter reduzido pela metade os
óbitos por Tuberculose, comparado com o ano de 1990. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que a meta foi
atingida cinco anos antes do previsto, esperada para 2015. Nos últimos 16 anos, o Brasil conseguiu diminuir em 38,4% a taxa
da incidência e 35,8% a taxa de mortalidade.
"Além de continuar perseguindo a queda incidência e da mortalidade e ampliar a adesão ao tratamento temos outro desafio. É
preciso aproveitar o potencial do sistema nacional público de saúde, com a dimensão que ele possui, com a capacidade dos
profissionais que estão nas redes de instituições por todo o país para sermos um pólo permanente de inovação e incorporação
de novas tecnologias e de produção de medicamentos. É preciso ter um campo forte de pesquisa clínica para pesquisar e
adaptar aqui essas novas tecnologias e medicamentos no combate à Tuberculose", afirmou o Ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, na abertura do V Encontro Nacional de Tuberculose e o II Fórum de Parceria Brasileira contra a Tuberculose,
realizado nesta quarta-feira (30), em Brasília, no Centro de Convenções Brasil XXI.
O encontro, organizado pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), em parceria com Sociedade Brasileira de Pneumologia
e Tisiologia/SBPT, Rede de Pesquisadores em Tuberculose/REDE-TB e a Parceria Brasileira Contra a TB (STOP-TB Brasil),
contou com participação de vários especialistas e autoridades.
PROGRESSO - Um fato que demonstra os avanços no controle da doença e o reconhecimento internacional do trabalho no
país foi a carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
Ban Ki-moon, elogiando os avanços verificados no país por meio do PNCT.
Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença.
Contudo, lembrou que, 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de Tuberculose. O Brasil é o 22º país em
taxa de incidência, prevalência e mortalidade entre os 22 países de alta carga.
Ban Ki-moon destacou a importância de o Brasil continuar empenhado na redução dos casos e pediu apoio do governo
brasileiro para estender os avanços em nível mundial. "Quando analisarmos nossos resultados sobre os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, devemos ser capazes de dizer que contribuímos para a corrida rumo ao
desaparecimento da Tuberculose", disse.
DETERMINANTES SOCIAIS -À medida que a Tuberculose diminui na população em geral, em alguns segmentos a doença
se distribui de forma mais concentrada. Os grupos populacionais mais vulneráveis são aqueles que vivem em condições
desfavoráveis de moradia e alimentação, em conglomerados humanos, e entre pessoas com sistema imune deficiente e com
dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Entre as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde no controle da doença está a ampliação do orçamento das ações em
14 vezes, desde 2002. Naquele ano, os recursos foram de US$ 5,2 milhões, saltando para US$ 74 milhões em 2011. "Além de
aumentar os recursos, implantamos estratégias mais integradas com programas como Saúde da Família e disponibilizamos a
dose fixa de medicamentos, facilitando a adesão ao tratamento. Tudo isso gerou resultados que propiciaram o reconhecimento
da Organização Mundial da Saúde do trabalho feito no Brasil", explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
"Também incluímos a Tuberculose no Plano Brasil sem Miséria, um dos principais programas desse governo", observa o
secretário.
Dentro das estratégias ainda destacam-se o alcance dos percentuais de 56,3% dos casos de Tuberculose notificados na
Atenção Básica, e 71,5% das unidades de saúde oferecendo tratamento diretamente observado, além do aprofundamento da
parceria com outros setores e ministérios e o desenvolvimento de cursos de capacitação de profissionais da área de saúde.
DESAFIO -O principal indicador utilizado para avaliar as ações de controle da Tuberculose é o percentual de cura dos novos
casos. Uma das metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é identificar 70% e curar, pelo menos, 85%
dos casos, como medida para começar a reverter a situação da Tuberculose. Em 2010, o Brasil detectou 88% dos casos. No
entanto, o alcance do percentual recomendado pela OMS para a cura ainda é um desafio.
De 2001 a 2004, o país aumentou o indicador de cura, porém - a partir de 2005 - houve uma estabilização, com índices de
73,5%, em 2009, e 70,3%, em 2010.
PNCT- O Programa Nacional de Controle da Tuberculose privilegia a descentralização das medidas de controle para a
Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de
contrair a Tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento
até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.
Com esse trabalho, o número de casos registrados no último ano no Brasil caiu 3,54%: foram registrados 71.790, em 2010,
contra 69.245, em 2011. Pela primeira vez, os casos de Tuberculose foram inferiores a 70 mil no país. Em relação à taxa de
mortalidade, em 2011, foi de 3,1 óbitos para cada 100 mil habitantes. Contudo, caiu para 2,4 em 2010, uma queda de 23,4%
ao longo dos últimos 10 anos.
MSN BRASIL |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 08:33
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Vacinação contra a gripe acaba hoje em todo o país | Agência Brasil
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação,
índios e profissionais de saúde têm até hoje (1º) para procurar os postos de saúde e se vacinar contra a gripe.
A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas em todo o país, o equivalente a 80% do público-alvo. Até ontem (31),
apenas três estados haviam alcançado a marca: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7) e Alagoas (80,16%). O último balanço
indica que 20,6 milhões de pessoas foram vacinadas (68,34% do público-alvo).
A dose protege contra os três tipos de vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2011, inclusive o causador da influenza
A (H1N1) - gripe suína.
Os grupos foram escolhidos para tomar a vacina depois que estudos demonstraram que eles são mais suscetíveis a doenças
respiratórias. Crianças que serão imunizadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas
que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado devem receber apenas uma este ano. Os demais grupos
devem tomar dose única.
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo ou apresentou reações adversas às doses anteriores.
Pacientes com doenças agudas, neurológicas ou febre devem consultar um médico antes de tomar a vacina. O Ministério da
Saúde garante que a dose não provoca efeitos colaterais. A pessoa pode sentir apenas dor leve ou sensibilidade no local da
injeção.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
MSN BRASIL | MUNDO
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 05:18
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Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto
Saiu por aqui, neste verão, um livro que dá vontade na gente de mandar para quem não está mais entre nós para receber.
Curioso como os que se vão deixam, não só muitas saudades, mas um bocado de vontades.
Tenho pensado e me lembrado muito, além de ler e treler, nosso querido, nosso imenso Millôr Fernandes.
Sempre aquela ponta de que, fosse de que maneira fosse, aqueles 50 anos de amizade e admiração (ô 2012 para comemorar
aniversários!) deveriam ter sido, ao menos de minha parte, melhor minha parte. Qualquer coisa, e não são muitas, que me
fazem ao menos sorrir, me trazem uns ares de Millôr.
Caso do livro que comprei na Amazon e que ando folheando devagar, tal como deve ser. Trata-se de O Léxico Politicamente
Incorreto, da autoria do dr. Peter Mullen, reitor da igreja de Saint Michael, na Cornualha.
Segundo um desses curtos apanágios de capa, assinado por um colunista de que sou admirador, Rod Liddle, o autor lembra
um clérigo de reputação dúbia da última fase de Graham Greene, chapéu dobrado sobre o rosto, sorriso malandro na cara.
Ou seja, o próprio Millôr. Que ao menos abriria o livro depois da descrição.
E só teria a lucrar: trata-se de um volume engraçado, imoderado, astuto e divertidíssimo. Não chegaria, creio, aos pés de nada
que Millôr tenha nos deixado - e como e quanto nos deixou - mas, sendo brando, pertence à grande tradição frasista inglesa,
da qual Milla era fervoroso adepto.
Como a mocinha que deixa flores nas esquinas da cidade em nome de um jubileu ou jubilado qualquer, espalho algumas das
definições que fui pescar no volume.
Friso que o amigo que se foi daria de 10 a 0 no Ilmo. Sr. Dr. Mullen, o que não desmerece-o de jeito nenhum. Uma lavagem
bem dada por Millôr é honra, amigos, honra.
Eis algumas que, preguiçoso porém bem intencionado, colhi para o mestre, afim de que ele, com carinho, nelas afiasse ainda
mais seus gumes, dando-lhes um ar mais picante e rolante, que ele o sabia fazer melhor que ninguém, se me perdoam o
chavão.
Senão vejamos:
-- Islamofobia: antipatia irrazoável por homens-bomba.
-- Vulnerável a problemas de digestão: voraz, obcecado por si próprio.
-- Clássico: qualquer música pop que tenha completado mais de 5 anos.
-- Banana: fruta empregada para demonstrar às crianças do colégio primário como colocar no membro uma Camisinha.
-- Inclusividade: fácil acesso a Oiks (gente rude, desagradável). Ver Universidade.
-- Poesia: quaisquer linhas de palavras que não cheguem direito às margens.
-- Fruto ou filho do amor: bastardo acidental.
-- Minorias: subgrupos de indesejáveis politicamente preferíveis.
-- Direitos Humanos: ficção legal destinada a fazer ainda mais ricos os existentes advogados ricos.
-- Ingleses: único povo na face da terra com direito a ser racista.
-- Ladrão: larápios que gozam da proteção da lei contra aqueles por eles roubados.
-- Mudança Climática: temperatura agradável e ensolarada pronta para levar uma nova fachada.
-- Reformas: destruição. Como em "reformas institucionais".
-- Parceiro (ou parceira): companhia sexual com mais de 3 noites de duração.
-- Celebridade: alguém de quem nunca se ouviu falar.
Pronto. Só uma amostragem. Para verem que, em certos casos, nós somos muito, mas muito melhores mesmo que o resto do
bando. Em qualquer língua. A benção, Millôr.
BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
MSN NOTÍCIAS | BRASIL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids
Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids
BBC Brasil
O artigo científico Doença de Chagas: A Nova HIV/Aids das Américas causou polêmica ao sugerir que o mal transmitido pelo
inseto popularmente conhecido como barbeiro esteja em franca expansão no continente.
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latinoamericanos seriam um dos potenciais focos
de infecção.
Escrito por dez cientistas baseados nos EUA e no México, o artigo foi publicado no Journal of Neglected Tropical Diseases
(focado em doenças tropicais negligenciadas por políticas de saúde pública) na última terça-feira.
Para os cientistas a situação da doença tropical no continente hoje em dia tem semelhanças com a epidemia de HIV registrada
no início dos anos 1980. Falta de medicamentos, alto custo de tratamento (que se estende durante anos) e a transmissão por
transfusão sanguínea seriam parecidos.
Também seria parecido o estigma em torno de grupos atingidos: pobres, agricultores e imigrantes, no caso da Doença de
Chagas atualmente, e homossexuais, no caso da Aids há 30 anos.
O estudo destaca o fato de que em alguns países como Paraguai e Bolívia o estágio de controle e tratamento da doença
continua sendo muito deficiente.
"Alarmismo"
Especialistas consultados pela BBC Brasil dizem que vários pontos da comparação não se aplicam a grande parte da região e
que o cenário alarmante estaria restrito a países como México e Bolívia, onde a doença ainda não foi controlada.
João Carlos Pinto Dias, que já chefiou o Programa Nacional de Combate à Doença de Chagas brasileiro e é membro do
Comitê de Doenças Tropicais Neglicenciadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que o "trabalho é válido e
provocador", embora hajam comparações "forçadas".
"São formas de chamar a atenção para algo geralmente muito negligenciado", diz o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz,
que tem mais de 220 artigos científicos e sete livros publicados sobre o assunto.
Pinto Dias diz que é a comparação é "forçada" sobretudo por se referir aos anos iniciais da epidemia do HIV, quando a
contaminação aumentava de forma exponencial. "No caso da doença de Chagas estamos longe disso. Não se trata de um
momento de expansão".
Ele acrescenta que o Brasil está numa situação "bastante confortável", com uma diminuição drástica do contágio. "Nos anos
1970 tínhamos mais de 100 mil novos casos por ano. Hoje temos entre 150 e 200 novas contaminações anuais".
Em toda a América Latina são atualmente 8 a 9 milhões de infectados e no Brasil cerca de 2 milhões. Nos Estados Unidos
vivem cerca de 300 mil pessoas com o mal de Chagas, em sua maioria imigrantes latinoamericanos vindos de regiões mais
pobres.
Bolívia e México
O especialista explica que países como Brasil, Chile, Uruguai e partes da Argentina encontram-se em situação avançada de
controle da doença. Outros como Colômbia, Equador, Honduras e Peru estão em estágio intermediário.
A situação descrita pelo estudo americano, de descontrole sobre as transfusões sanguíneas, falta de medicamentos e de
políticas públicas e aumento dos casos, no entanto, se aplica à Bolívia e ao México.
"No caso boliviano, no final dos anos 1990 o governo obteve recursos do Banco Mundial e montou uma equipe ótima, mas com
o passar dos anos as administrações subsequentes abandonaram o programa nacional", diz Pinto Dias.
"No México, desde 1949 cientistas e pesquisadores de renome vêm alertando o governo sobre a necessidade de se montar um
programa consistente para conter a doença. Uma histórica falta de vontade política, no entanto, fez com que o país jamais
montasse ações públicas para conter o problema", acrescenta.
O artigo americano aponta ainda o Paraguai como um dos países onde o combate à doença é deficiente, sobretudo pela falta
do medicamento que pode levar à cura nos três primeiros meses após o contágio.
"Doença rara"
Para João Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o mal de Chagas já é considerado "doença
rara" no Brasil.
"O que falta é a alguns países é alcançar o que o Brasil já fez. Precisam acelerar o processo de eliminação da transmissão
vetorial e depois pela transmissão de sangue", disse em entrevista à BBC Brasil.
Barbosa diz que o contágio vetorial (por diferentes espécies do inseto barbeiro) foi considerado oficialmente eliminado no Brasil
pela OMS em 2006.
Quanto às contaminações por transfusão sanguínea e congênita, de mãe para filho, os especialistas apontam para a idade
média de 35 a 40 anos entre as mulheres, fora de idade fértil, e para um controle em bancos de sangue há mais de 20 anos, o
que coloca o Brasil em posição confortável.
No país a principal forma de contágio atualmente é pela via oral, quando o barbeiro ou suas fezes contendo o parasita são
moídas junto a sucos e alimentos.
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ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Agência Estado AE
31/05/2012
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
O REPÓRTER - RJ | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Apenas três estados alcançaram meta de vacinação contra a gripe
BRASÍLIA (Agência Brasil) - Balanço do Ministério da Saúde indica que apenas três estados conseguiram atingir a meta de
vacinar 80% do público-alvo contra a gripe: Santa Catarina (85,92%), Acre (81,7%) e Alagoas (80,16%). A campanha de
imunização termina amanhã (1º de junho) em todo o país.
Até o momento, 20,6 milhões de pessoas já foram vacinadas. O número representa 68,34% do público-alvo, que inclui idosos a
partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 2 anos incompletos, grávidas em qualquer período da gestação, indíos e profissionais
de saúde. A meta do governo é imunizar 24,1 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo.
As regiões Sul e Centro-Oeste se destacaram na campanha, com cobertura de 75,07% e 72,09%, respectivamente. No
Nordeste, 69,52% das pessoas receberam a dose da vacina. Na Região Norte, 67,07% do público foram imunizados. O pior
desempenho está sendo verificado na região mais rica do país, a Sudeste, que imunizou 64,97%.
O grupo dos trabalhadores da área da saúde tem o maior índice de cobertura (78,64%). Em seguida estão as crianças
(75,19%); os idosos (67,3%); indíos (56,75%) e gestantes (60,59%).
De acordo com o ministério, a imunização contra a gripe pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações hospitalares
por pneumonia e de 39% a 75% a mortalidade global. Entre os idosos que moram em abrigos, a vacina reduz os riscos de
pneumonia em cerca de 60%, de hospitalização pela metade e de morte em quase 70%.
PANTANALNEWS | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
Veja a matéria no site de origem
Ministério da Saúde amplia acesso em municípios pobres
Por Redação Pantanal News/Agência Saúde
Construção e reforma de Unidades Básicas de Saúde, colocação de próteses dentárias, implantação de consultórios na rua e
ampliação de cirurgias eletivas estão entre as ações do ministério dentro do Brasil Sem Miséria
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou, nesta quinta-feira (31), um balanço das ações da área dentro do Plano
Brasil Sem Miséria, que em junho completa um ano. Lançado em julho do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, o
Plano tem o objetivo de combater, até 2014, a pobreza extrema nos municípios mais carentes do Brasil. Padilha destacou o
fato do Sistema Único de Saúde (SUS) ter que se reorganizar para atender a população que vive na faixa de extrema pobreza
e citou como exemplo o Brasil Sorridente.
"Em 2010, distribuímos 170 mil próteses dentárias no país. De 2011 até os primeiros meses de 2012 já são 342 mil próteses",
disse o ministro durante a apresentação das ações do Ministério da Saúde. "Temos dados que expressam a integração de
ações e políticas públicas, como a redução de 21% na mortalidade materna em 2011 em relação 2010", destacou Padilha.
O ministro ressaltou, ainda, o início da distribuição de medicamentos para asma na rede própria e unidades privadas que
integram o programa Farmácia Popular, a partir do dia 4 de junho; a expansão do Programa Saúde na Escola para Creches e
pré-escolas; e a ampliação do programa de distribuição de suplementos nutricionais: dose de vitamina A para crianças de 6
meses a 5 anos de idade; e de sulfato ferroso para crianças de 6 a 18 meses em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS)
do país.
Desde o lançamento do plano, o ministério promove ações para a melhoria do acesso da população aos serviços de saúde.
Entre as ações propostas está a reforma e a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Apenas no ano passado, foram
habilitados 5.247 postos de saúde em todo País para reforma. O ministério também habilitou, no ano passado, 2.077 propostas
para a construção de novas UBS.
Para qualificar o atendimento da população, foram contratados 3.328 novos agentes comunitários, em 2011, e quase 900 nos
primeiros três meses de 2012. Os profissionais se juntarão aos mais de 250 mil existentes nas cinco regiões do Brasil.
Saúde bucal - Com as melhorias previstas no Brasil Sem Miséria, a população passará a ter mais motivos para sorrir. Com o
programa Brasil Sorridente, o Ministério da Saúde vem reduzindo, progressivamente, o número de brasileiros com falhas na
arcada dentária ou sem dentes, sobretudo nas regiões e municípios de extrema pobreza, que integram o Brasil Sem Miséria.
O programa já distribuiu 342 mil próteses dentárias de 2011 até os três primeiros meses deste ano. Só neste, já foram
construídos nove Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e entregues 100 Unidades Odontológicas Móveis (UOM).
Até 2014 a previsão é que o Brasil tenha 174 CEOs, 500 UOMs, e 1.343 Equipes de Saúde Bucal (ESB) contratadas. Além
disso, o governo pretende investir R$ 121,5 milhões para implantação de 1.2 milhão de próteses dentárias no País.
População de rua - Preocupado em atender a população miserável das grandes e médias cidades, o Ministério da Saúde
conta hoje com 62 consultórios nas ruas em 21 estados e no Distrito Federal. As unidades itinerantes são de extrema
importância por serem responsáveis pelo primeiro contato com uma parcela dos cidadãos que muitas vezes não procura o
Sistema Único de Saúde (SUS) quando necessita.
A meta do ministério é que até o final do ano o número de viaturas nas ruas dobre, chegando a 134 unidades. Até 2014 serão
investidos R$ 152,4 milhões para a implantação de outros 308 Consultórios na Rua em todo país.
Cirurgias eletivas - Em 2011, o ministério definiu novos mecanismos para auxiliar estados e municípios a aumentar o número
de cirurgias eletivas, melhorar o atendimento à população e reduzir o tempo de espera no SUS. Estados e Distrito Federal
receberam adicional de R$ 550 milhões para a realização desses procedimentos até o fim de 2012. Os recursos estão sendo
aplicados nas especialidades de maior demanda e naquelas escolhidas pelos gestores locais conforme a realidade de sua
região.
Além disso, do total, R$ 50 milhões serão destinados aos municípios com 10% ou mais de sua população em situação de
extrema pobreza. Com esse incremento, o Ministério da Saúde quer, além de ampliar o número de cirurgias, melhorar o
atendimento à população e reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS. Os resultados dessas ações já podem ser
percebidos. Houve um aumento de 65% na quantidade de cirurgias eletivas realizadas em 2011, comparado com 2010. No ano
passado, o SUS realizou 345.834 cirurgias. Em 2010, foram 209.613.
Plano - O Brasil Sem Miséria foi estruturado em três eixos: garantia de renda, para alívio imediato da situação de extrema
pobreza; acesso a serviços, para melhorar as condições de educação, saúde, assistência e cidadania das famílias que
compõem o público-alvo; e inclusão produtiva para aumento das capacidades e as oportunidades de ocupação e geração de
renda entre as famílias extremamente pobres.
O plano incorporou, fortaleceu e articulou ações e programas que já tinham eficácia comprovada na redução da pobreza, além
de criar novas iniciativas onde havia espaço para inovação. Ao longo desses 12 meses, várias novidades foram acrescentadas
ao plano, como a ação Brasil Carinhoso.
Por Zeca Moreira, da Agência Saúde.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Estudo causa polêmica ao comparar Doença de Chagas à Aids
O artigo científico Doença de Chagas: A Nova HIV/Aids das Américas causou polêmica ao sugerir que o mal transmitido pelo
inseto popularmente conhecido como barbeiro esteja em franca expansão no continente.
O estudo diz que a doença ameaça até os Estados Unidos, onde imigrantes latino-americanos seriam um dos potenciais focos
de infecção.
Escrito por dez cientistas baseados nos EUA e no México, o artigo foi publicado no Journal of Neglected Tropical Diseases
(focado em doenças tropicais negligenciadas por políticas de saúde pública) na última terça-feira.
Para os cientistas a situação da doença tropical no continente hoje em dia tem semelhanças com a epidemia de HIV registrada
no início dos anos 1980. Falta de medicamentos, alto custo de tratamento e a transmissão por transfusão sanguínea seriam
parecidos.
Também seria parecido o estigma em torno de grupos atingidos: pobres, agricultores e imigrantes, no caso da Doença de
Chagas atualmente, e homossexuais, no caso da Aids há 30 anos.
O estudo destaca o fato de que em alguns países como Paraguai e Bolívia o estágio de controle e tratamento da doença
continua sendo muito deficiente.
"Comparação forçada"
Especialistas consultados pela BBC Brasil dizem que vários pontos da comparação não se aplicam a grande parte da região e
que o cenário alarmante estaria restrito a países como México e Bolívia, onde a doença ainda não foi controlada.
Já a ONG internacional Médicos sem Fronteiras, também ouvida pela BBC Brasil, indica que o estudo lança os holofotes sobre
uma doença muito negligenciada e que é preciso avaliar os números e o controle em alguns países com cautela.
João Carlos Pinto Dias, que já chefiou o Programa Nacional de Combate à Doença de Chagas brasileiro e é membro do
Comitê de Doenças Tropicais Neglicenciadas da Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que o "trabalho é válido e
provocador", embora hajam comparações "forçadas".
Doença de Chagas
A doença foi descoberta em 1909 pelo médico brasileiro Carlos Chagas. Causada por um parasita transmitido pelo inseto
barbeiro (Trypanosoma cruzie suas variações), pode ser letal mas apresenta grande taxa de cura se tratada nos três meses
seguintes à contaminação.
Embora muito rara, há uma variação da doença que pode ser fatal pouco tempo após o contágio.
Atualmente entre 60% e 70% das pessoas infectadas pelo parasita vivem em média de 65 a 70 anos. Na década de 1970 a
expectativa de vida era de 30 a 40 anos.
Entre 70% e 80% dos infectados tratados não desenvolvem problemas causados pelo mal de Chagas, mas de 20% a 30%
podem desenvolver doenças cardíacas e intestinais. Deste segundo grupo, até 20% podem ter morte súbita devido ao inchaço
exacerbado do coração ou intestinos.
A eliminação total do parasita é praticamente impossível para os infectados. Medicamentos existentes só conseguem obter a
cura se administrados até três meses após o contágio. Pacientes mais jovens têm mais chances de sucesso.
"São formas de chamar a atenção para algo geralmente muito negligenciado", diz o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz,
que tem mais de 220 artigos científicos e sete livros publicados sobre o assunto.
Pinto Dias diz que é a comparação é "forçada" sobretudo por se referir aos anos iniciais da epidemia do HIV, quando a
contaminação aumentava de forma exponencial. "No caso da doença de Chagas estamos longe disso. Não se trata de um
momento de expansão".
Ele acrescenta que o Brasil está numa situação "bastante confortável", com uma diminuição drástica do contágio. "Nos anos
1970 tínhamos mais de 100 mil novos casos por ano. Hoje temos entre 150 e 200 novas contaminações anuais".
Alerta
Para Lucia Brum, consultora de doenças emergentes e re-emergentes dos Médicos sem Fronteiras, é necessário fazer um
alerta para o fato de que o país se preocupa muito com o controle vetorial da doença, mas o tratamento aos infectados
continua deficiente.
"Nossa grande bandeira é defender que as pessoas devem ter acesso ao diagnóstico e tratamento da doença. De cada dez
pessoas infectadas apenas uma sabe que é portadora do parasita", diz.
Em toda a América Latina são atualmente 8 a 9 milhões de infectados e no Brasil cerca de 2 milhões. Nos Estados Unidos
vivem cerca de 300 mil pessoas com o mal de Chagas, em sua maioria imigrantes latino-americanos vindos de regiões mais
pobres.
A especialista acrescenta que em mais de 13 anos de atuação da ONG nas Américas, 90 mil pessoas foram passaram por
exames e cerca de 6.500 testaram positivo.
"Se fala muito sobre o controle da transmissão e chega-se a considerar o mal de Chagas como "doença rara", mas o fato é que
nos nove Estados da região amazônica o mal de Chagas ainda é uma doença emergente, em expansão, e o Ministério da
Saúde sabe disso", indica.
Bolívia e México
O especialista explica que países como Brasil, Chile, Uruguai e partes da Argentina encontram-se em situação avançada de
controle da doença. Outros como Colômbia, Equador, Honduras e Peru estão em estágio intermediário.
A situação descrita pelo estudo americano, de descontrole sobre as transfusões sanguíneas, falta de medicamentos e de
políticas públicas e aumento dos casos, no entanto, se aplica à Bolívia e ao México.
"No caso boliviano, no final dos anos 1990 o governo obteve recursos do Banco Mundial e montou uma equipe ótima, mas com
o passar dos anos as administrações subsequentes abandonaram o programa nacional", diz Pinto Dias.
"No México, desde 1949 cientistas e pesquisadores de renome vêm alertando o governo sobre a necessidade de se montar um
programa consistente para conter a doença. Uma histórica falta de vontade política, no entanto, fez com que o país jamais
montasse ações públicas para conter o problema", acrescenta.
O artigo americano aponta ainda o Paraguai como um dos países onde o combate à doença é deficiente, sobretudo pela falta
do medicamento que pode levar à cura nos três primeiros meses após o contágio.
"Doença rara"
Para Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o mal de Chagas já é considerado "doença
rara" no Brasil.
"O que falta é a alguns países é alcançar o que o Brasil já fez. Precisam acelerar o processo de eliminação da transmissão
vetorial e depois pela transmissão de sangue", disse em entrevista à BBC Brasil.
Barbosa diz que o contágio vetorial (por diferentes espécies do inseto barbeiro) foi considerado oficialmente eliminado no Brasil
pela OMS em 2006.
Lucia Brum, dos Médicos sem Fronteiras, no entanto, diz que há cerca de 140 espécies de barbeiro potencialmente
transmissoras no Brasil, e o contágio foi interrompido somente para o Triatoma infestans.
"É fato que o Triatoma infestans era responsável por 80% dos casos de transmissão vetorial, mas ainda há mais de cem
espécies que não foram controladas. Ainda se tem muito a fazer", diz, acrescentando que a negligência com relação à doença
continua sendo um grande empecilho.
Quanto às contaminações por transfusão sanguínea e congênita, de mãe para filho, os especialistas apontam para a idade
média de 35 a 40 anos entre as mulheres, fora de idade fértil, e para um controle em bancos de sangue há mais de 20 anos, o
que coloca o Brasil em posição confortável.
No país a principal forma de contágio atualmente é pela via oral, quando o barbeiro ou suas fezes contendo o parasita são
moídas junto a sucos e alimentos.
BBC Brasil
PORTAL FATOR BRASIL - SP |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Projetos patrocinados pela Petrobras recebem Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio
Em cerimônia de premiação da 4ª edição do Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Brasil, no dia 30 de maio (quartafeira), no Palácio do Planalto, em Brasília, foram reconhecidos quatro projetos apoiados pela Petrobras entre as 20
organizações que apresentaram as melhores práticas para o alcance dos objetivos do Milênio. Três são projetos sociais
contemplados pelo Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania e um integra o Programa Petrobras Ambiental. Nesta
edição, o prêmio recebeu o total de 1.638 inscrições.
A Responsabilidade Social da Petrobras recebeu uma placa de agradecimento pela parceria oficial da Petrobras ao projeto do
Prêmio ODM, por meio de seu gerente executivo, Armando Tripodi. O evento contou com a presença da presidenta da
República, Dilma Rousseff, do ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e de
gerentes da Responsabilidade Social da companhia, entre outros.
A presidenta Dilma Rousseff destacou a contribuição dos projetos para melhoria de vida de muitos brasileiros. "O governo tem
de fazer o seu papel, e procuramos fazer, mas precisamos, sim, da mobilização de toda a sociedade, empresas e instituições
para darmos mais qualidade de vida ao povo brasileiro. O prêmio demonstra o esforço de melhorar qualitativamente e
quantitativamente a vida de muitas de pessoas", declarou.
Os oito objetivos do milênio foram definidos durante reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova York em 2000, por
líderes de 189 nações, com a meta de tornar o mundo mais solidário e justo até 2015. Os objetivos do milênio são: acabar com
a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; redução da
mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a Aids, a malária e outras doenças; qualidade de vida e
respeito ao meio ambiente; ter todo o mundo trabalhando pelo desenvolvimento.
O prêmio ODM Brasil é promovido pela Secretaria Geral da Presidência da República, pelo Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento (PNUD), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania
e Solidariedade. A Petrobras renova seu apoio para o alcance dos objetivos do milênio no país através da adesão ao
Memorando de Entendimento firmado com o Governo Federal e o PNUD. O memorando estabelece um marco de cooperação
no combate às desigualdades e na formulação e implementação do Projeto Movimento ODM Brasil 2015.
Iniciativas vencedoras apoiadas pela Petrobras -Projeto Sustentabilidade Camponesa - Diversificação Produtiva na Região
Fumageira: desenvolvido pela Cooperativa Mista dos Fumicultores do Brasil, em Santa Cruz do Sul (RS), tem o objetivo de
oferecer alternativas de geração de renda para pequenos e médios agricultores que dependiam da monocultura do tabaco.
Além da capacitação para o cultivo de plantas e para a produção de biocombustíveis, estão sendo construídas miniagroindústrias de processamento de derivados de cana, unidades de produção de adubo orgânico, mini-laboratório e viveiro de
mudas.
Projeto social Comércio Ribeirinho da Cidadania e Solidário: executado pela Associação dos produtores rurais de Carauari,
comunidade ribeirinha distante sete dias de barco de Manaus (AM). Viabilizou o escoamento e comercialização de toneladas
de produtos sustentáveis (agrícolas e extrativistas) por meio de transporte de barco para 15 entrepostos. A solução da logística
e a melhoria da qualidade das mercadorias, com base nos princípios de proteção ao meio ambiente, aumentou a geração de
renda e promoveu a cidadania na região do Médio Juruá, beneficiando 600 famílias e 3.000 pessoas.
Rede de Catadores Cata-Bahia: foi desenvolvida pelo Centro de Estudos Socioambientais em Salvador (BA) com objetivo de
organizar e fortalecer cooperativas de catadores de material reciclável em dez municípios. Até agosto de 2012, mais 800
cooperados devem ser beneficiados pelo projeto.
Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha (Rebimar): desenvolvido pela Associação MarBrasil no litoral do Paraná,
promove a utilização de recifes artificiais para auxiliar a recuperação da biodiversidade marinha e dos estoques pesqueiros,
garantindo a sustentabilidade dos recursos para o pescador artesanal.
PRIMEIRA EDIÇÃO - AL | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação contra a gripe encerra nesta sexta-feira
Globo.com
O Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira (1º) a 14ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. O prazo chegou a ser
ampliado em uma semana para possibilitar que mais pessoas fossem imunizadas contra a doença. A meta do governo era
oferecer a dose da vacina para 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis.
De acordo com balanço parcial do governo, mais de 21,5 milhões de brasileiros foram imunizados desde 5 de maio deste ano,
o que representa 71,5% do público alvo da campanha. O perfil das pessoas que são consideradas vulneráveis estão as que
têm mais de 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças que tenham entre seis meses de vida e 2 anos, além de
gestantes e indígenas.
Ainda segundo o balanço parcial, dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (14,4 milhões). Foram vacinadas 3,3
milhões de crianças (78,5% do total); mais de 2 milhões de trabalhadores da saúde (84,2%); mais de 1,3 milhões de gestamtes
(63,4%); e 367,5 mil indígenas (62,6%)
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e foi
distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país.
R7 | ECONOMIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 07:44
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Corrida ao ouro avança por estrada Brasil-Peru e atrai índios
A recém-inaugurada estrada Interoceânica, que liga o Brasil ao Peru, tem abrigado em suas margens precários acampamentos
de garimpeiros, que desbravam a Amazônia atrás de ouro. Nessa busca, eles se somam a indígenas da região, que dizem
recorrer à mineração para compensar a falta de atenção governamental.
Estimulados pela alta de 100% no preço do metal desde 2008, auge da crise econômica mundial, índios e garimpeiros
peruanos integram uma nova corrida ao ouro que se espalha pela América do Sul e tem no Peru, maior produtor do minério do
continente, um de seus principais palcos.
Concluída em 2011 e financiada pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), a Interoceânica foi
construída para facilitar o trânsito de mercadorias entre o noroeste do Brasil e portos peruanos no Pacífico.
Moradores de cidades peruanas cortadas pela estrada dizem que aos poucos ela cumpre seu objetivo, mas, por ora, o impacto
mais visível da construção foi o surgimento de "cidades de lona" às suas margens no departamento (Estado) de Madre de
Dios.
Migrantes do Altiplano Andino se instalaram em barracas para explorar o ouro nas margens do rio Madre de Deus e de seus
afluentes. A BBC Brasil esteve em alguns desses acampamentos, que se estendem na rodovia por pelo menos 50 quilômetros
e começam a surgir a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Brasil.
Prostituição
Durante o dia, quando os mineradores estão no garimpo, os acampamentos ficam às moscas. Mesmo assim, bares
sustentados por pedaços de pau e cobertos por lona tentam atrair clientes com prostitutas à entrada e música no máximo
volume - geralmente reggaeton, ritmo popular nos países hispano-americanos. Como não há rede elétrica, a energia é provida
por geradores a óleo diesel.
"Não é um lugar bonito, mas estou aqui pela grana", afirma uma jovem prostituta que não quis ser identificada. Nascida há 25
anos em Pucallpa, cidade com 270 mil habitantes ao norte de Madre de Dios, ela se mudou para o garimpo em 2009, a convite
de uma prima. Com os programas, diz ganhar o equivalente a US$ 300 (R$ 602) por semana.
Embora se diga satisfeita com a vida no acampamento, a jovem afirma que muitas colegas vivem sob constante ameaça dos
patrões, que retêm seus rendimentos e impedem que elas voltem a suas cidades.
Segundo a polícia peruana, há cerca de 400 bordéis clandestinos à beira da Interoceânica, onde ao menos mil menores de
idade atuam como prostitutas.
De acordo com a polícia, algumas são oferecidas aos clientes numa espécie de promoção, em que a compra de uma garrafa
de uísque lhes dá o direito de ter relações com as jovens em minúsculos quartos de plástico.
Embates
Para combater a mineração informal, o governo peruano aprovou no início do ano um decreto que torna a atividade crime, com
pena de até dez anos de prisão. Simultaneamente, passou a explodir dragas encontradas nos garimpos.
Em resposta, no dia 14 de março, cerca de 15 mil mineradores, segundo estimativa da imprensa local, foram protestar em
Puerto Maldonado, capital de Madre de Dios. O grupo rapidamente bloqueou a ponte estaiada à entrada da cidade e rumou
para o aeroporto, com o intuito de tomá-lo.
No entanto, os 15 mil se depararam com 700 policiais no caminho, que abriram fogo para dispersar a multidão. Os confrontos
deixaram três mineradores mortos e ao menos 38 feridos. Entre os policiais, 17 ficaram feridos.
Os protestos foram engrossados por comunidades indígenas de Madre de Dios, que reivindicam o direito de explorar ouro em
seus territórios.
Presidente da Fenamad (Federação Nativa do rio Madre de Dios e Afluentes), principal organização indígena do departamento,
Jaime Corisepa disse à BBC Brasil que os índios da região começaram a extrair ouro artesanalmente por volta do ano 2000, à
medida que passaram a ter mais contato com o mundo exterior.
Com a alta dos preços nos últimos quatro anos, afirma Corisepa, a atividade se intensificou e fez com que mineradores de
outras regiões invadissem terras indígenas.
"Ao ver que nossos territórios estavam sendo devastados e depredados por outros, pleiteamos ao governo que, como donos
da floresta, pudéssemos aproveitar os recursos minerais por nossa conta".
Segundo ele, a exploração de ouro pelos índios visa compensar o descaso do governo com as comunidades tradicionais. "O
Estado nunca investiu e nunca vai investir na nossa saúde, na educação dos nossos filhos, então temos que ganhar dinheiro
para investir."
Ele admite que a mineração informal causa impactos ambientais, mas diz que os prejuízos serão ainda maiores caso as
grandes mineradoras passem a controlar as minas, uma vez que atuam com máquinas pesadas.
O governo peruano, porém, tem demonstrado a intenção de manter a linha dura com a mineração informal. Ao se referir à
atividade em entrevista em março, o presidente Ollanta Humala disse que o governo "está agarrando o touro pelos chifres".
Ele afirmou, no entanto, que sua gestão dará aos pequenos mineradores a chance de se formalizar, desde que se submetam a
normas ambientais e trabalhistas.
Para Corisepa, porém, a postura do governo tem como real intenção "abrir a porta para as multinacionais, para que venham
roubar a riqueza de nossas terras".
"Jamais aceitaremos essa política", ele diz.
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R7 | SAÚDE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 05:30
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Três milhões de brasileiros ainda precisam ser vacinados no último dia da campanha
contra a gripe
Meta é chegar a 24,1 milhões de pessoas no grupo tido como prioritário
Termina nesta sexta-feira (1º) a campanha de vacinação contra a gripe, que tem como meta imunizar os grupos mais
suscetíveis à doença. Segundo o Ministério da Saúde, ainda faltam cerca de 3 milhões de brasileiros para serem vacinados,
dos 24,1 milhões designados como grupo-alvo.
Segundo o "vacinômetro" do Governo, até agora 21,5 milhões de pessoas já foram vacinadas, o que representaria 70% da
meta total.
O público prioritário para a vacina engloba pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de saúde, crianças entre seis
meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas.
A melhor adesão é a dos trabalhadores de saúde, que já passa dos 80% no geral. Gestantes e índigenas são os que menos
compareceram até agora.
A campanha terminaria na sexta da semana passada, mas
para hoje para que o máximo possível de pessoas pudessem ser vacinadas. Então, se você está neste grupo e ainda não foi,
não perca tempo.
A vacina está sendo oferecida gratuitamente nos 34 mil postos de saúde do Brasil e protege contra os três vírus da gripe que
mais circulam no País - entre eles a influenza A (H1N1).
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha,
pedindo maior adesão à campanha:
- O fundamental é que as pessoas se vacinem até o dia 1º de junho porque, quando se toma a vacina, demora de dez a 15
dias para se estar totalmente protegido contra a gripe. Portanto, se vacinar nesta data permite que você esteja protegido no
momento em que o inverno é mais rigoroso e em que a transmissão da gripe aumenta.
R7 | Internacional
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 05:18
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Ivan Lessa: Um Léxico Incorreto
Saiu por aqui, neste verão, um livro que dá vontade na gente de mandar para quem não está mais entre nós para receber.
Curioso como os que se vão deixam, não só muitas saudades, mas um bocado de vontades.
Tenho pensado e me lembrado muito, além de ler e treler, nosso querido, nosso imenso Millôr Fernandes.
Sempre aquela ponta de que, fosse de que maneira fosse, aqueles 50 anos de amizade e admiração (ô 2012 para comemorar
aniversários!) deveriam ter sido, ao menos de minha parte, melhor minha parte. Qualquer coisa, e não são muitas, que me
fazem ao menos sorrir, me trazem uns ares de Millôr.
Caso do livro que comprei na Amazon e que ando folheando devagar, tal como deve ser. Trata-se de O Léxico Politicamente
Incorreto, da autoria do dr. Peter Mullen, reitor da igreja de Saint Michael, na Cornualha.
Segundo um desses curtos apanágios de capa, assinado por um colunista de que sou admirador, Rod Liddle, o autor lembra
um clérigo de reputação dúbia da última fase de Graham Greene, chapéu dobrado sobre o rosto, sorriso malandro na cara.
Ou seja, o próprio Millôr. Que ao menos abriria o livro depois da descrição.
E só teria a lucrar: trata-se de um volume engraçado, imoderado, astuto e divertidíssimo. Não chegaria, creio, aos pés de nada
que Millôr tenha nos deixado - e como e quanto nos deixou - mas, sendo brando, pertence à grande tradição frasista inglesa,
da qual Milla era fervoroso adepto.
Como a mocinha que deixa flores nas esquinas da cidade em nome de um jubileu ou jubilado qualquer, espalho algumas das
definições que fui pescar no volume.
Friso que o amigo que se foi daria de 10 a 0 no Ilmo. Sr. Dr. Mullen, o que não desmerece-o de jeito nenhum. Uma lavagem
bem dada por Millôr é honra, amigos, honra.
Eis algumas que, preguiçoso porém bem intencionado, colhi para o mestre, afim de que ele, com carinho, nelas afiasse ainda
mais seus gumes, dando-lhes um ar mais picante e rolante, que ele o sabia fazer melhor que ninguém, se me perdoam o
chavão.
Senão vejamos:
-- Islamofobia: antipatia irrazoável por homens-bomba.
-- Vulnerável a problemas de digestão: voraz, obcecado por si próprio.
-- Clássico: qualquer música pop que tenha completado mais de 5 anos.
-- Banana: fruta empregada para demonstrar às crianças do colégio primário como colocar no membro uma Camisinha.
-- Inclusividade: fácil acesso a Oiks (gente rude, desagradável). Ver Universidade.
-- Poesia: quaisquer linhas de palavras que não cheguem direito às margens.
-- Fruto ou filho do amor: bastardo acidental.
-- Minorias: subgrupos de indesejáveis politicamente preferíveis.
-- Direitos Humanos: ficção legal destinada a fazer ainda mais ricos os existentes advogados ricos.
-- Ingleses: único povo na face da terra com direito a ser racista.
-- Ladrão: larápios que gozam da proteção da lei contra aqueles por eles roubados.
-- Mudança Climática: temperatura agradável e ensolarada pronta para levar uma nova fachada.
-- Reformas: destruição. Como em "reformas institucionais".
-- Parceiro (ou parceira): companhia sexual com mais de 3 noites de duração.
-- Celebridade: alguém de quem nunca se ouviu falar.
Pronto. Só uma amostragem. Para verem que, em certos casos, nós somos muito, mas muito melhores mesmo que o resto do
bando. Em qualquer língua. A benção, Millôr.
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REDE BOM DIA | ESPORTES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Abidal poderá voltar a jogar após transplante
Lateral do Barça removeu um tumor no ano passado e, em abril, foi forçado a fazer um transplante fígado Agência Reuters
O lateral do Barcelona Eric Abidal poderá voltar a jogar futebol depois de um Transplante de fígado, disse o cirurgião que fez
a operação.
O francês de 32 anos passou por uma cirurgia para remover um tumor do fígado no ano passado, mas, depois de retornar aos
campos, foi forçado a fazer um transplante no dia 10 de abril, com parte do fígado doado por um primo.
"Depende dele. Eu não o pararia. O tempo dirá", afirmou o médico Juan Carlos Garcia-Valdecasas, segundo o canal de
televisão espanhol TV3 na quinta-feira. "Se Eric responder bem, não há razão para não voltar."
"O fígado é um órgão que se regenera em três meses. Abidal tem de se recuperar aos poucos, mas entre três e seis meses, ou
até um ano depois da intervenção, o paciente é capaz de ter uma vida normal."
"Ele está sempre animado. Tem uma personalidade muito positiva, o que é ótimo. Ele nunca reclamou de nada", completou o
médico.
REPÓRTER DIÁRIO | NOTÍCIAS
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a jogar
futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com Juan
Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
Fonte: AE
RONDÔNIA DINÂMICA | GERAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Semusa descentraliza atendimento de casos de tuberculose
Com o atendimento sendo feito nas unidades de saúde e pelo ESF, a população terá mais facilidade para ter informações
sobre sintomas, contágio e tratamento sobre a doença, que é gratuito nos postos de saúde da prefeitura
Os exames para detectar casos de Tuberculose já podem ser feitos em qualquer unidade básica de saúde de Porto Velho.
Antes, apenas a policlínica Rafael Vaz e Silva fazia o diagnóstico. Mas para agilizar a coleta de dados e o tratamento dos
pacientes, o serviço foi descentralizado, a partir desde ano, de acordo com o que informou o secretário Williames Pimentel, da
secretaria municipal da Saúde (Semusa). "Fizemos a descentralização para atender melhor a população. Com a expansão, o
serviço agora passou para o âmbito da atenção básica. Com isso vamos poder agir de forma planejada e articulada para
garantir a implantação das ações de controle da Tuberculose. O serviço agora está vinculado ao programa Estratégia de
Saúde da Família (ESF) e, a partir de agora, teremos um diagnóstico real dos casos da doença no município", disse o
secretário.
Com o atendimento sendo feito nas unidades de saúde e pelo ESF, o secretário adiantou que a população terá mais facilidade
para ter informações sobre sintomas, contágio e tratamento sobre a doença, que é gratuito nos postos de saúde da prefeitura.
Outro facilitador, será em relação ao tratamento dos pacientes que, com o acompanhamento feito pelos agentes comunitários
de saúde, há como fazer que o paciente faça o tratamento até o final.
Para descentralizar o serviço, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes do ESF, da área urbana e dos distritos
foram capacitados para poder atender a população. Em 05 anos, a Semusa confirmou 604 casos da doença em Porto Velho,
uma medida de 120 casos por ano. O ano de 2009 foi o que registrou o maior número de casos, quando foram diagnosticados
145, enquanto que 2007 foi o que registrou a menor incidência, 96 no total. No ano passado foram confirmados 126 casos.
O tratamento da doença leva em média 06 meses e é feito em duas etapas, a primeira de dois meses e a segunda com
duração de quatro meses, denominada de manutenção, é tão importante quanto a primeira, pois na verdade o imprescindível é
que o paciente conclua o tratamento, ao contrário a doença reincide e com mais resistência aos medicamentos. É importante
que o paciente compareça todos os meses na unidade de saúde para uma reavaliação.
A Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado mycobacterium
tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os
bacilos expelidos por um doente com Tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas
são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença.
A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está e provoca uma
reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge
tosse produtiva.
Por Joel Elias
V NEWS | CIÊNCIA
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012
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Vacinação nacional contra a gripe encerra nesta sexta-feira
Meta era imunizar 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis.
O Ministério da Saúde encerra nesta sexta-feira (1º) a 14ª Campanha de Vacinação contra a Gripe. O prazo chegou a ser
ampliado em uma semana para possibilitar que mais pessoas fossem imunizadas contra a doença. A meta do governo era
oferecer a dose da vacina para 80% de 30,1 milhões de pessoas consideradas vulneráveis.
De acordo com balanço parcial do governo, mais de 21,5 milhões de brasileiros foram imunizados desde 5 de maio deste ano,
o que representa 71,5% do público alvo da campanha. O perfil das pessoas que são consideradas vulneráveis estão as que
têm mais de 60 anos, os trabalhadores da saúde, as crianças que tenham entre seis meses de vida e 2 anos, além de
gestantes e indígenas.
Ainda segundo o balanço parcial, dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (14,4 milhões). Foram vacinadas 3,3
milhões de crianças (78,5% do total); mais de 2 milhões de trabalhadores da saúde (84,2%); mais de 1,3 milhões de gestamtes
(63,4%); e 367,5 mil indígenas (62,6%)
A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e foi
distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país.
VEJA ONLINE | SAÚDE
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 08:49
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
Por Lígia Formenti
VEJA.COM | ESPORTE
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Médico diz que Abidal tem chances de voltar a jogar
Por AE
Barcelona - Em recuperação de uma cirurgia de Transplante de fígado, o lateral-esquerdo Eric Abidal tem chances de voltar a
jogar futebol, segundo o médico que realizou a operação. A delicada operação no jogador foi feito em abril e, de acordo com
Juan Carlos Garcia-Valdecasas, o atleta pode ter condições de defender novamente o Barcelona.
"Depende dele. Eu não iria impedi-lo. O tempo dirá", disse o médico em entrevista para a televisão espanhola TV3. "Se Eric
responder bem, não há nenhuma razão para que ele não possa jogar. O fígado é um órgão que se regenera em três meses.
Abidal tem de se recuperar pouco e pouco, mas entre três e seis meses, ou até um ano após a intervenção, o paciente é capaz
de ter uma vida normal", explicou.
Abidal recebeu um novo fígado do seu primo, Gerard, em 10 de abril depois da detecção de um tumor no local no início do ano
passado. Em março de 2011, ele passou por cirurgia para a retirada do tumor e apresentou uma recuperação surpreendente,
voltando a atuar no final daquela temporada.
O francês seguiu jogando normalmente até fevereiro deste ano, quando soube que precisaria passar por um transplante. A
operação foi realizada com sucesso, mas o futuro de Abidal no futebol está indefinido. Na última sexta-feira, na final da Copa
do Rei, os jogadores do Barcelona vestiram uma camisa com o nome do lateral-esquerdo quando foram receber o troféu pela
conquista.
VEJA.COM | NOTICIA
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
31/05/2012
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Tratamento contra Aids na África do Sul reduz infecções em bebês
Por Johannes Myburgh
Com apenas um ano de idade, Katakane ri e brinca nos braços da mãe soropositiva, enquanto um médico tenta examinar a
menina no maior hospital público da África do Sul, em Soweto.
São apenas exames de rotina. A menininha é saudável, graças a um tratamento que salvou milhares de bebês nascidos de
mães portadoras do vírus causador da Aids.
"Minha bebê está ótima! Ela brinca, diz "papai, mamãe". Sim, ela está bem, está ótima", contou, radiante, Nandi (nome fictício),
de 32 anos, comentando o alívio que sentiu quando soube que a filha não tinha sido infectada com o HIV.
Dois anos atrás, enquanto estava grávida, Nandi ingressou em um programa de saúde pública concebido para evitar que mães
soropositivas infectassem seus bebês com o vírus.
O tratamento salvou até 70.000 crianças ao ano, segundo autoridades, uma grande história de sucesso diante das quase seis
milhões de pessoas que vivem com HIV e Aids no país.
Grávidas fazem o teste em clínicas de pré-natal, relatou a pediatra Avi Violari, no hospital Chris Hani Baragwanath, de Soweto.
"Se ela está contaminada com HIV, então oferecemos aconselhamento intensivo. E oferecemos tratamento durante a
gravidez", explicou, enquanto crianças se penduram nas cadeiras azuis da unidade de pesquisa, aguardando os pais que
fazem testes ou tratamento.
As mães soropositivas recebem medicamentos Antirretrovirais (ARV) durante a gravidez e após o nascimento, e
possivelmente uma dose extra durante o trabalho de parto, dependendo a evolução o vírus. Tudo de graça.
Os remédios reduzem a carga viral no corpo da mãe, que por sua vez diminui o risco de a criança contrair HIV através do
cordão umbilical ou por exposição aos fluidos corpóreos da mãe durante o parto ou a amamentação.
O recém-nascido também recebe algumas gotas de ARV em xarope, como um reforço para combater a infecção.
O êxito do tratamento tem sido uma bênção em um país onde metade dos 50 milhões de habitantes vive com menos de US$2
por dia. Embora os Antirretrovirais tenham reduzido o perfil da Aids de doença mortal a crônica nos países mais ricos,
permitindo aos infectados manter um estilo de vida normal, o mesmo não ocorre nos países mais pobres, onde a sobrevivência
pode ser uma luta cruel e diária em busca de alimentação e medicamentos adequados.
Até uma década atrás, a África do Sul também era notoriamente resistente a fornecer medicamentos anti-Aids para as
grávidas. O ex-presidente Thabo Mbeki, no poder na época, despertou críticas em todo o mundo por questionar se o HIV
causava a Aids, bem como os diagnósticos e remédios ocidentais no combate ao vírus. Em 2002, no entanto, a Corte
Constitucional determinou que os Antirretrovirais fossem disponibilizados de graça para futuras mães com HIV.
Atualmente, o programa sul-africano de ARV foi além das grávidas e agora é oferecido a 1,3 milhão de pessoas, constituindose o maior programa do tipo no mundo.
Antes do lançamento do programa "Prevenção da Tranmissão de Mãe para Filho (PMTCT, em inglês)", quase um terço dos
bebês do país nascia com HIV, contraído de suas mães. As taxas de infecção agora caíram para menos de 4%, segundo
números oficiais divulgados no ano passado.
"É inacreditável como as taxas de transmissão caíram. É realmente dramático", disse na capital, Pretória, Theresa Rossouw,
doutora chefe em HIV do país.
Autoridades de saúde internacionais comemoram o sucesso do programa.
"O programa PMTCT é o carro-chefe do governo sul-africano. É algo sobre o que eles podem dizer, "Nós lideramos este
programa"", disse Thapelo Maotoe, médica na agência de ajuda americana USAID, que financiou com mais de US$3,3 bilhões
o tratamento contra HIV/Aids na África do Sul desde 2004.
Os resultados representam uma boa notícia em um país onde a metade dos bebês soropositivos não consegue chegar aos
cinco anos de idade, por causa da pobreza generalizada.
VEJA.COM | CELEBRIDADES
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Glória Pires viverá par romântico com atriz de "Senhor dos Anéis"
"Flores Raras", que começa a ser filmado em 11 de junho, narra o romance da poeta americana Elizabeth Bishop com a
arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. Segundo os produtores, Homossexualismo afastou patrocinadores privados
Rafael Lemos, do Rio de Janeiro
Lançamento de "Flores Raras", de Bruno Barreto. Da esquerda para a direita, Tracy Middendorf , Miranda Otto, o diretor Bruno
Barreto, Glória Pires e Lucy Barreto
Da esquerda para a direita, Tracy Middendorf , Miranda Otto, o diretor Bruno Barreto, Glória Pires e Lucy Barreto: "Flores
Raras" será filmado no Rio e em Petrópolis (AgNews)
As atrizes Glória Pires e Miranda Otto (Senhor dos Anéis e A Guerra dos Mundos) vão formar um par romântico no novo filme
do diretor Bruno Barreto, Flores Raras, que começa a ser rodado no próximo dia 11. O filme é baseado no livro Flores Raras e
Banalíssimas, de Carmem Lucia de Oliveira, e narra o romance entre duas mulheres com personalidades bem diferentes: a
poeta americana Elizabeth Bishop, ganhadora do Prêmio Pulitzer de 1956, e a brasileira Lota de Macedo Soares, idealizadora
do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Uma terceira personagem completa o núcleo da trama: Mary, interpretada pela americana Tracy Middendorf. que também foi
companheira de Lota, amiga de Bishop e a responsável por apresentá-las. A narrativa gira em torno das três personagens, o
que levou os diálogos a serem quase que exclusivamente em inglês. Por esse motivo, o roteiro inicialmente escrito por
Carolina Kotscho foi revisto e finalizado pelo americano Matthew Chapman. O elenco conta, ainda, com Treat Williams (o
hippie Berger, de "Hair"), como o poeta americano Robert Lowell, e Marcelo Airoldi, interpretando o governador Carlos Lacerda,
grande amigo de Lota.
Lota e Elizabeth Bishop viveram juntas entre 1951 e 1965. A história de amor teve um fim trágico, com o suicídio de Lota, em
1967, algum tempo após a separação. Na maior parte do filme, a Homossexualidade das protagonistas será tratada de forma
sutil. A exceção ficará por conta da cena que retratará a primeira noite de sexo das duas.
"O único momento será essa cena, que marca o encontro das duas. Também não seria correto omitirmos ou evitarmos esse
aspecto", disse Barreto.
A história de amor vivida por Lota e Bishop não seduziu patrocinadores, segundo os produtores, devido ao receio de atrelar a
imagem de suas empresas a um filme com protagonistas homossexuais. Orçado em 13 milhões de reais, Flores Raras será o
primeiro filme da história da produtora LC Barreto a iniciar as filmagens sem a captação dos recursos ter sido concluída. Até
agora, os produtores levantaram 9 milhões de reais - incluindo recursos do BNDES, Fundo Setorial e outras fontes públicas -,
enquanto os 3 milhões restantes foram obtidos através de empréstimo contraído pela própria Lucy Barreto.
"Em 50 anos, isso nunca aconteceu. Minha mãe precisou deixar ações com caução no banco. Não entendo esse preconceito.
O filme nem explora a questão de forma muita explítica. Mas decidimos rodar porque esse era um filme que precisava ser feito.
É um sonho antigo. Esperamos que o empresariado mude de ideia."
Flores Raras terá cenas gravadas no Rio de Janeiro, Pedro do Rio (distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio), Nova York
e Paris. As filmagens acontecem em junho, julho e agosto. Na fase de pós-produção, a tecnologia 3D ajudará o filme a
reconstruir a antiga paisagem do Aterro do Flamengo e da Praia de Copacabana.
Inicialmente, o título do longa-mentragem seria "A arte de perder", homônimo de um dos poemas mais famosos de Bishop.
Apesar da mudança, as perdas continuarão sendo o fio central da trama. Idealizado há 17 anos por Lucy Barreto, o projeto
seria dirigido pelo filho e diretor Fábio Barreto (O Quatrilho e Lula, o filho do Brasil), inconsciente desde 19 de dezembro de
2009, após sofrer traumatismo craniano num acidente de carro. A missão, então, recaiu sobre o irmão, Bruno Barreto.
VEJA.COM | INTERNACIONAL
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
31/05/2012
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Estudo revela aumento do assassinato de homossexuais nos EUA
Nova York, 31 mai (EFE).- O número de assassinatos de membros da comunidade homossexual, lésbica, bissexual, e
transexual (LGBT) nos EUA, aumentou para 30 vítimas durante o último ano, número mais alto já registrado no país, segundo
um estudo divulgado nesta quinta-feira.
O aumento de assassinatos contrasta com a queda dos incidentes violentos motivados por preconceito, segundo a pesquisa
publicada pela National Coalition of Anti-Violence Programs. O relatório avaliou os dados recolhidos em 16 estados, sobre os
casos de ódio direcionados a comunidade LGBT e de pessoas afetadas pelo vírus da Aids.
No entanto, Em Nova York, aconteceu um novo aumento de incidentes violentos motivados pela homofobia (terceira vez
consecutiva), totalizando uma subida de 13% de acordo com o estudo.
Entre 2009 e 2010, o aumento registrado em NY foi de 11%, de acordo com Sharon Stapel, diretora-executiva da organização.
Stapel afirmou que os números em Nova York "não podem ser ignorados" e que é preciso trabalhar em conjunto para pôr fim a
violência.
O relatório indica também que, da mesma forma que nos estudos anteriores, os Transexuais e as minorias foram, de forma
desproporcional, os mais afetados pela indiferença, atitudes hostis, má conduta e violência da Polícia de Nova York. EFE
YAHOO NOTÍCIAS |
DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS
01/06/2012 11:48
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Fiocruz pede "correção de rumos" no programa DST/Aids
Anos depois de despertar elogios no cenário internacional e ser apontado como modelo, o programa de DST/Aids brasileiro foi
criticado por publicação do próprio governo. Documento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria de Assuntos
Estratégicos, integrante do projeto Saúde Brasil 2030, afirma que o programa "arrefeceu". O documento, que faz parte do
projeto Saúde Brasil 2030, recomenda: "É preciso correção de rumos do programa."
A publicação indica que o atendimento de pacientes de Aids agora é feito em serviços superlotados, o número de novas
infecções não baixa e grande número de pacientes recebe um diagnóstico tardio da infecção. "Ao contrário do que se tem
observado em outros países que também instituíram programas de acesso universal ao tratamento e têm observado queda na
incidência de novas infecções, o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids", avalia o documento.
A publicação condensa textos de 37 especialistas, reunidos com a tarefa de fazer diagnósticos de problemas enfrentados na
área de saúde e as perspectivas para os próximos 20 anos. "Procuramos retirar todo o viés político da análise", afirma José
Carvalho de Noronha, que organizou o documento.
Para o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa - e um dos colaboradores da publicação - , os dados estão
desatualizados. "O documento afirma que a epidemia está estacionada em níveis elevados. Nos últimos três anos, passamos a
assistir uma tendência de redução", afirmou. Ele reconheceu que parte dos serviços de atendimento está superlotado - o que,
para ele, é resultado da eficácia do programa. As informações são do jornal
.
YAHOO NOTÍCIAS |
ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 02:36
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Filho de Tim Lopes visita pela primeira vez a Vila Cruzeiro
RIO - Os olhos estavam um pouco vermelhos e o comportamento um tanto perturbado, mas a coragem e a disposição de
mostrar todo o caminho percorrido pelo pai, o jornalista Tim Lopes, fizeram com que o filho do repórter, o também jornalista
Bruno Quintella, de 29 anos, fosse pela primeira vez à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão. A visita, dez anos depois da
morte de Tim, faz parte do filme que o próprio Bruno está produzindo: "História de Arcanjo - um documentário sobre Tim
Lopes".
Nesta quinta-feira, sentado num bar na Rua João Alegrete, na Vila Cruzeiro, onde era realizado o baile funk com Prostituição
infantil que Tim queria denunciar, Bruno ouviu histórias e conversou com o morador Edinaldo Lima Corrêa, que lembrava do
episódio e das noites que o jornalista da TV Globo parou nesse bar até ser abordado e capturado por traficantes. Um dia antes,
na quarta-feira, quando foi inaugurada a UPP que abrange a Pedra do Sapo, Bruno esteve pela primeira vez onde o corpo do
pai foi encontrado. Sozinho, no local onde hoje há um campo de futebol, ele disse que parou, rezou e chorou.
- Eu nunca vim até o Complexo do Alemão ou a Vila Cruzeiro. É um tanto estranho. Estou fazendo um documentário e
refazendo os passos de meu pai, onde ele foi capturado e para onde ele foi levado. Na quarta-feira, na Pedra do Sapo, foi
como se eu estivesse pela primeira vez no cemitério aonde nunca fui. É como se eu terminasse ali uma etapa da minha vida.
A ideia de fazer um documentário sobre a vida de Tim Lopes começou em 2004 quando o cinegrafista e amigo pessoal de Tim,
Guilherme Azevedo procurou Bruno Quintella nos corredores da TV Globo, onde ambos trabalhavam. O pensamento foi
amadurecendo e em 2009 Bruno e Guilherme Azevedo registraram o argumento do documentário na Biblioteca Nacional. Os
depoimentos começaram a ser gravados em 2010. Foram ouvidos amigos, colegas de profissão e pessoas que compartilharam
da vida profissional de Tim. Bruno e Guilherme Azevedo também fizeram passagens nos blocos de carnaval Simpatia É Quase
Amor e Imprensa Que eu Gamo, onde o jornalista desfilava todos os anos. A paixão pela Mangueira também será retratada no
documentário.
- Quando a gente pensa em falar de alguém não pode pensar só em mostrar o momento da morte. Estou fazendo um
documentário que vai mostrar também toda a obra do meu pai e o que ele fez durante os anos de profissão. O Tim ficou
conhecido da população depois que morreu. Quero mostrar para essa população quem foi meu pai, sua obra. Quero mostrar o
Tim sambista, o Tim alegre também - ressaltou Bruno.
Amigo pessoal e cinegrafista de Tim Lopes em suas matérias durante anos, Guilherme Azevedo disse que o documentário
deve ficar pronto no fim deste ano.
- Eu tinha que seguir os passos do meu pai para só assim seguir em paz meu caminho. De agora em diante eu vou poder
seguir meu caminho como ele sempre quis - completou Bruno.
O Complexo da Penha, na Zona Norte da cidade, ganhará em um prazo de 15 a 20 dias duas Unidades de Polícia Pacificadora
(UPP). Segundo o relações pública da PM, coronel Frederico Caldas, as novas UPPS vão atender às comunidades da Fé,
Sereno, Carocol, Chatuba, Caixa D"água, Brotão e Paz. As equipes Batalhão de Operações Especias (Bope) montaram a base
de comando na quadra da Chatuba, onde antes era realizado bailes funk frequentados por traficantes. A polícia ainda não
especificou o efetivo que será responsável pelo patrulhamento na região.
Na quinta-feira, cerca de 300 policias do Bope, dos batalhões de Choque (BPChoque) e de Ações com Cães (BAC), além do
Grupamento Aeromarítima (GAM), entraram no complexo de favelas. Eles começaram a substituir os homens do Exército que
patrulhavam as comunidades há meses, desde o fim do ano passado, quando a região foi ocupada pela polícia.
Segundo a Polícia Militar, desde segunda-feira já foram presos 34 suspeitos e 15 menores apreendidos, no Complexo da
Penha. Foram recuperados quatro carros e uma moto. Além disso, as equipes apreenderam seis revólveres, três pistolas, uma
espingarda, munição e carregadores, 736 pedras de crack, 45 frascos de cheirinho da loló, 12 comprimidos de ecstasy, 125
papelotes de cocaína, 236 sacolés de cocaína, 1.663 capsulas de cocaína e 9.637 trouxinhas de maconha. Também foram
recuperados, entre outros itens, sete rádios transmissores, uma réplica de fuzil e uma réplica de pistola.
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DST, AIDS E HEPATITES VIRAIS | ASSUNTOS RELACIONADOS À DST/AIDS E HEPATITES
01/06/2012 02:11
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"Putos Peronistas" esmiúça ação do grupo político homossexual nos cinemas
Maricel Seeger.
Buenos Aires, 31 mai (EFE).- A atividade militante e o crescimento dos "Putos Peronistas", o primeiro partido político
homossexual da Argentina, chegou nesta quinta-feira aos cinemas do país com um documentário que busca quebrar
preconceitos e apresentar um outro olhar dos grupos menosprezados.
O filme "Putos Peronistas, Cumbia del Sentimento" aborda os fatos políticos mais ressonantes da Argentina nos últimos quatro
anos sob a perspectiva peculiar desse movimento, que nasceu em 2007 na cidade de La Matanza e se estendeu por outras
regiões argentinas.
Em um país onde o peronismo governante se divide em várias facções, mas sabe manter seu papel na cena política, este
movimento crescente aparece como uma consequência dos direitos que os homossexuais conseguiram nos últimos anos,
entre eles a lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, aprovada em 2010.
"O documentário é uma espécie de reality, já que não tem formato de entrevistas e acompanha as atividades do grupo em
todas as atividades realizadas nos últimos quatro anos", explica à Agência Efe o diretor do longa-metragem, Rodolfo Cesatti.
O filme conta com a participação dos próprios integrantes da organização política próxima ao governo argentino nos debates
pela lei de audiovisual, aprovada em outubro de 2010, nos atos a favor das normas que habilitaram o casamento entre
homossexuais e na mudança de gênero na certidão de identidade, validada neste mês pelo Parlamento.
A participação do grupo nas passeatas do orgulho gay e no funeral do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) - falecido
marido e antecessor da atual governante argentina, a peronista Cristina Kirchner - aparecem como pontos altos do filme.
Tendo as atividades como foco principal, o longa aborda ainda o "trabalho territorial" do movimento, que visita periodicamente
os "trabalhadores sexuais" em diferentes bairros. "Nestas visitas, o grupo fornece Preservativos e conversam sobre a
prevenção de doenças como a Aids", destaca Cesatti.
"Muitas vezes, a única alternativa trabalhista para Travestis e Transexuais é a Prostituição, na qual são marginalizados e
agredidos. Por isso, nós reivindicamos politicamente um trabalho decente", ressalta a secretária-geral do partido em Buenos
Aires, a travesti Diana Lavalle.
"Empregos dignos ajudariam a acabar com a discriminação, os problemas de acesso à educação e, inclusive, os de moradia
que essas pessoas sofrem", opina a ativista.
O documentário também reflete casos de militantes do movimento que alcançaram um trabalho digno, como ocorreu com Iara,
uma travesti que já foi prostituta e atualmente trabalha no Ministério da Justiça argentino.
O longa-metragem, de 92 minutos, "propõe um íntimo acompanhamento da vida dos integrantes do grupo, de sua forma
particular de difusão e sua militância por trás de sua convicção em direção ao peronismo", detalha um comunicado sobre a
obra, que trata da dupla marginalização sofrida pelos membros do partido, tanto por serem homossexuais quanto por serem
pobres.
"Putos Peronistas, integrado por gays, Travestis e Transexuais, também busca uma reivindicação dos direitos de classes,
levando em conta suas origens em La Matanza, um dos distritos mais pobres de Buenos Aires", ressalta Cesatti.
"A ideia é mostrar outra perspectiva da diversidade dos setores mais desprezados", indica a secretária-geral da organização,
que se estendeu a várias regiões das províncias de Buenos Aires, Santa Fé, Córdoba, Santiago del Estero e Neuquén.
"Os protagonistas são gays, mas não é um filme somente para homossexuais. Trata-se de uma produção sobre militância, que
espera mostrar os Putos Peronistas como seres politicamente pensantes e ativos, além da Sexualidade", complementa
Cesatti. EFE
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