ALACIP 2015

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OEA e UNASUL: passado, presente e futuro do gerenciamento da segurança interestatal na
América do Sul.
Marcos Valle Machado da Silva1 (EGN/UFF)
Cineme Dantas2 (EGN/ UFRJ)
Charles Martins Hora3 (EGN/UFRJ)
RESUMO
A Organização dos Estados Americanos (OEA) é a mais antiga instituição voltada para o
gerenciamento da segurança interestatal nas Américas. No entanto, essa organização esteve
praticamente paralisada durante os anos da Guerra Fria e após o término da estrutura bipolar do
sistema internacional a OEA vem buscando de forma recorrente redefinir seu papel institucional.
Nesse contexto, muitos consideram que a OEA se tornou irrelevante para o gerenciamento da
segurança interestatal, notadamente nas questões envolvendo os Estados sul-americanos após a
criação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). Assim cabe questionar: Qual o propósito
institucional da OEA? Esse propósito é coincidente com o da UNASUL? A superposição seria uma
vantagem ou desvantagem para resolução dos conflitos interestatais no continente? Buscando
responder as questões propostas, este trabalho tem com objetivo efetuar uma análise comparativa
entre a OEA e a UNASUL, a fim de identificar se as respectivas atribuições e propósitos destas
organizações são coincidentes e/ou superpostos, bem como as perspectivas de atuação nos próximos
anos dessas duas organizações no ambiente de segurança sul-americano.
Para a consecução do objetivo proposto, o trabalho está dividido em três seções. Na primeira delas
são identificadas os propósitos e atribuições da OEA e da UNASUL. Na segunda parte do trabalho
são evidenciados os pontos de superposição e singularidade entre essas instituições. Na terceira
seção são analisadas as perspectivas da atuação destas instituições para a continuidade da paz
interestatal na região.
Palavras-chave: Organização dos Estados Americanos (OEA); União de Nações Sul-Americanas
(UNASUL); Organizações Internacionais e Segurança.
1
Doutorando em Ciência Política na Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Relações Internacionais pela
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e em Estudos Estratégicos pela Universidade Federal Fluminense
(UFF). Professor da Escola de Guerra Naval (EGN).
2
Mestranda em Estudos Marítimos pela Escola de Guerra Naval (EGN). Cursando Defesa e Gestão Estratégica
Internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
3
Cursando bacharelado em Defesa e Gestão Estratégica Internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
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