UNASUL O que é A UNASUL (União das Nações SulAmericanas) é uma comunidade formada por doze países sulamericanos. Fazem parte da UNASUL os seguintes países: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela. História Em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cuzco (Peru) foi realizada a 3ª Reunião de Presidentes da América do Sul. Nesta ocasião, foi redigido um documento (Declaração de Cuzco) que criou as bases para a Unasul. O projeto criado nesta oportunidade ganhou o nome de Casa (Comunidade Sul-Americana de Nações). Em 2007, durante a 1ª Reunião Energética da América do Sul (realizada na Venezuela), o nome foi modificado para Unasul. Objetivos O objetivo principal da Unasul é propiciar a integração entre os países da América do Sul. Esta integração ocorrerá nas áreas econômica, social e política. Dentro deste objetivo, espera-se uma coordenação e cooperação maior nos segmentos de educação, cultura, infra-estrutura, energia, ciências e finanças. Tratado de Criação Em 23 de maio de 2008, em Brasília, representantes dos doze países assinaram um tratado para a criação da Unasul. Com este tratado, a Unasul passa a ser um organismo internacional, deixando a fase de debates para entrar na criação prática de medidas. Este tratado ainda precisa ser ratificado pelos congressos dos países membros. Dados Econômicos e Sociais - PIB (Produto Interno Bruto): US$ 3,9 trilhões (estimativa 2007) - PIB per Capita: US$ 10.378 - População: 382,43 milhões de habitantes (estimativa 2007) - Área: 17.715.335 km2 Organização (de acordo com o Tratado) A Unasul Conselho Governo, Relações terá três órgãos deliberativos: de Chefes de Estado e de Conselho de Ministros de Exteriores e Conselho de Delegados. As reuniões de chefes de estados e de governo da Unasul ocorrerão uma vez por ano. Os encontros do Conselho de Ministros de Relações Exteriores ocorrerão semestralmente. Outras propostas em discussão -Criação de um Conselho de Defesa da América do Sul; - Criação de um Parlamento único; -Criação de uma moeda única; - Criação de um banco central para a comunidade. TIGRES ASIÁTICOS A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos e mão-deobra barata. O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura e Hong Kong , surgiu durante a disputa comercial iniciada com o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas. Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar o as transações comerciais e financeiras. O Japão, que a essa altura já era um país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a captação de recursos externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das indústrias no local. Outro aspecto interessante de sua política de reestruturação foi que, ao contrário das nações da Europa, o crescimento japonês se deu às margens do capital americano embora desde a década de 60 o Japão exportasse eletrônicos e outros artigos para os EUA. O fato é que o investimento na educação e na infra-estrutura de transportes, assim como a desvalorização do iene (fazendo com os produtos japoneses ficassem mais baratos que os outros no exterior) impulsionaram a economia local que continuou evoluindo e teve grande importância na criação do bloco econômico da bacia do Pacífico. Contudo, os Tigres Asiáticos não formam um novo bloco econômico com bases institucionais constituídas, como a União Européia ou o MERCOSUL, mas isso não diminui a importância e a dinâmica do grupo quanto às questões econômicas, comerciais e políticas da região. Tanto é que a Austrália que historicamente sempre foi a parceira comercial da União Européia vem pendendo para o lado do Japão e, consequentemente dos Tigres Asiáticos. Entretanto, o modelo de crescimento da economia dos Tigres Asiáticos apresenta a falha de depender dos mercados compradores, uma vez que sua economia se baseia unicamente na exportação. Os países chegaram a adotar altas tarifas governamentais para o consumo doméstico com o intuito de aumentar o excedente para as exportações. Mas não se pode negar que suas estratégias deram certo: O grupo possui a maior indústria naval do mundo, o maior exportador de tecidos, relógios e rádios, a maior indústria de bicicletas, a 2ª reserva mundial em moeda estrangeira e o maior complexo de refinarias do mundo.