MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DA REDE IFES PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Planejamento Anual de Atividades – 2013 (01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013) Os grupos criados em 2010 deverão manter, no preenchimento do formulário, as atividades definidas na proposta que encaminharam a SESU/MEC por ocasião do referido Edital. 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. Instituição de Ensino Superior: Universidade de São Paulo, Escola Politécnica Grupo: PET-Mecânica Home Page do Grupo: http://www.pme.poli.usp.br/pet/ Data da Criação do Grupo: Novembro de 1991 Natureza do Grupo: ( X ) Curso de graduação: Engenharia Mecânica (Escola Politécnica da USP) (nome do curso) ( ) Multi/Inter-disciplinar............................................ (tema) ( ) Área do Conhecimento........................................ (cursos relacionados) ( ) Institucional.......................................................... (nome do Campus) 1.6. 1.7. 1.8. 1.9. Nome do (a)Tutor (a): Edilson Hiroshi Tamai e-mail do (a)Tutor (a): [email protected] Titulação e área: Professor Doutor – Engenharia Mecânica Data de ingresso do (a) Tutor (a) (mês/ano): Abril / 2000 2. ORIENTAÇÕES GERAIS Observar atentamente as diretrizes abaixo, tomando-as como orientação para a elaboração e redação do presente planejamento, de forma a evidenciar e retratar com clareza as atividades do grupo e do tutor quanto ao atendimento dos objetivos do Programa: O programa tem como objetivo, entre outros, a formulação de novas estratégias de desenvolvimento e modernização do ensino superior no país, contribuindo para a redução da evasão escolar. As atividades do grupo devem ser orientadas pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Desta forma, devem necessariamente contemplar, ao menos, todas estas três áreas da formação acadêmica, de forma equilibrada, contribuindo para a reflexão e autonomia intelectual do estudante; Quanto às atividades de Ensino, além do alinhamento com o Projeto Político Pedagógico Institucional, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada ao processo ensino-aprendizagem, bem como busquem inovações metodológicas; Quanto às atividades de Extensão, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada às demandas da sociedade, do contexto profissional e da responsabilidade social. Neste contexto, cabe lembrar que o assistencialismo não se caracteriza como atividade de Extensão; Quanto às atividades de Pesquisa, recomenda-se que as mesmas aprimorem a formação voltada à reflexão sobre prioridades de pesquisa, aos métodos e metodologias de produção de conhecimento novo e análise crítica dos resultados; Sugere-se que tais atividades de Ensino, de Extensão e de Pesquisa sejam devidamente registradas nas instâncias específicas no âmbito da IES; O modelo adotado pelo Programa prevê atividades de natureza coletiva e interdisciplinar. Logo, o grupo deve atentar para a formação voltada para o trabalho em equipe, cuidando para o não excesso de atividades de caráter individual. Quanto à interdisciplinaridade, as atividades devem contemplar ampla abrangência de temas no contexto de atuação do grupo; Entre os objetivos do Programa estão a contribuição para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos de graduação, tendo como estratégia o efeito multiplicador do petiano sobre os seus colegas estudantes da IES, principalmente aqueles do primeiro ano de graduação; Quanto às estratégias para a formação diferenciada e qualificada dos estudantes estão o estímulo ao espírito crítico, a atuação profissional pautada pela cidadania e pela função social da educação superior bem como o estímulo da formação de profissionais e docentes de elevada qualificação técnica, científica, tecnológica e acadêmica. 3. ATIVIDADES PROPOSTAS No planejamento geral das atividades considerar: A. A descrição da atividade em si; quais os objetivos da mesma; como a atividade será realizada. B. Quais os mecanismos de avaliação. C. Quais os resultados que se espera com a atividade: o Resultados / produtos esperados com a atividade: melhorias para o Curso, para a Educação, para a sociedade, meios para a socialização dos resultados, publicações etc. o Resultados esperados na formação dos petianos: habilidades, competências, conhecimentos, saberes, reflexões instaladas etc. Observação: Para cada uma das atividades, a descrição dos seus itens A, B e C deverá ser realizada em até mil palavras. 3.1. Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão Introdução: o Planejamento Anual de Atividades de 2013 observa objetivos e diretrizes constantes nos seguintes documentos: Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PET/USP, elaborado pelos integrantes do PET da USP, tanto tutores como alunos, ao longo de 2009. Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PET-Mecânica, terminado pelo grupo em 2011. Manual de Orientações Básicas do Programa de Educação Tutorial de 2006, elaborado pelo MEC. A análise dos resultados obtidos com as atividades realizadas em 2012 levou o grupo a definir que em 2013 o foco principal será a pesquisa científica em conjunto, tendo como alvo a aplicação em escala industrial. Como sempre, se buscará melhorar o contato com outras entidades e programas, buscando colaboração. Entre os parceiros (atuais ou em vista) estão o Colab do MIT, a Rede Catasampa, a Orientação Pedagógica da Poli, o PET-Mecatrônica, a AEP (Associação dos Engenheiros Politécnicos), a Escola João Baptista de Brito, a Escola Fundação Bradesco, o Departamento de Engenharia Mecânica, outros departamentos da Poli, o CLA-USP, o CAM (Centro Acadêmico da Mecânica), o Grêmio Politécnico, as equipes Poli (Mini-baja, Aerodesign, PoliMilhagem, Fórmula SAE), a Comissão de Graduação da Poli, a Comissão de Coordenação do curso de Engenharia Mecânica, a Diretoria da Poli, as Pró-Reitorias da USP, FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), outros grupos PET, outras Unidades da USP, e a CORA (Cooperativa de Reciclagem de Arujá). Baseado no feedback do ano passado, percebeu-se que para o PET conseguir alcançar de forma mais ampla a graduação era necessário que o grupo tivesse um projeto de pesquisa que realmente nos destacasse. Foi decidido então que em 2013 o grupo trabalhará em cima de um grande tema de pesquisa que será subdividido em outros subtemas. Busca-se assim, unir os esforços científicos dos bolsistas em torno de um grande projeto visando abrangência de conhecimentos e de experiências. Outras atividades atuais serão modificadas para melhor atender o público, seja externo ou interno à graduação. Complementando as avaliações apresentadas nas descrições das atividades (item B), haverá, por ocasião da redação do Relatório Anual de Atividades, uma reflexão crítica cujas conclusões serão usadas para o Planejamento Anual de Atividades do ano seguinte, e acumuladas para a ocasião da revisão do projeto pedagógico do grupo. As atividades planejadas estão descritas a seguir: Planejamento de Atividades Atividade 01 – Pesquisa de iniciação científica A – Os bolsistas devem realizar pesquisa de iniciação científica, e, no PET-Mecânica, o bolsista tem a liberdade de escolher o tema e se a pesquisa será individual ou não. Entretanto, incentiva-se a busca de temas interdisciplinares e orientadores que não o tutor, com preferência para temas ligados à sustentabilidade, acessibilidade e inclusão social. É sugerida a realização de uma pesquisa que envolva todo o grupo, em paralelo com a pesquisa que o bolsista possa ter escolhido desenvolver individualmente. Busca-se também que a atividade tenha impacto no ensino e na extensão. Sendo pertinente, a iniciação científica deve motivar outras atividades, como visitas a empresas cuja atividade se relaciona com o tema da pesquisa, cursos, seminários, participação em eventos acadêmicos, etc. Devido à renovação natural do grupo, e por alguns bolsistas estarem em busca de novos temas, não é possível detalhar a atividade neste documento. B – A avaliação será pela exposição do trabalho por meio de seminários e publicação de artigos. Ferramentas de avaliação específicas do tema escolhido também serão usadas, e uma reflexão será feita sobre os impactos eventuais no ensino e na extensão, quando pertinente. C1 – Como os temas ainda não foram selecionados, não se pode ainda prever como será o impacto no curso e na sociedade. Como dito anteriormente, incentiva-se temas ligados à sustentabilidade, acessibilidade e inclusão social, mas não se proíbe outros temas. A divulgação das iniciações científicas, não apenas do grupo, é uma forma de incentivar, pelo exemplo, que alunos da graduação realizem suas iniciações científicas, com impacto na sua formação. C2 – A iniciação científica propicia o desenvolvimento de competências acadêmicas importantes não apenas para uma eventual carreira na universidade, mas também fora dela, como pensamento crítico, aplicação de métodos para solução de problemas, competência técnica especifica relacionada com o tema do trabalho, leitura, escrita de relatórios técnicos, entre outras. Atividade 02 – Recepção dos novos bolsistas A – Após o processo seletivo a ser realizado em março/abril de 2013, haverá o ingresso de novos bolsistas. Cada membro antigo se responsabilizará por um ingressante durante o período de um mês, devendo orientá-lo e realizar atividades em conjunto. Cada novo bolsista deverá também escrever uma matéria sobre um tema de sua escolha para publicar no jornal do grupo, o Ímpeto. Com isso, espera-se uma adaptação mais rápida dos novos membros, de modo que possam integrar-se e participar ativamente da tomada de decisões e atividades principais do grupo o mais cedo possível. B – Os membros mais antigos e o professor tutor avaliarão as atividades desenvolvidas pelos novos bolsistas e sua atuação junto ao grupo, tendo em vista as diretrizes do grupo e do projeto PET. Ao final do período de adaptação, o grupo conversará com cada novo ingressante, de modo a dar a ele um feedback e ouvir suas impressões e opiniões. C1 – Desta atividade de treinamento espera-se desenvolver adequadamente nos bolsistas a consciência sobre o papel do grupo junto à graduação e a sociedade. C2 – Espera-se que este treinamento crie nos bolsistas ingressantes a condições para que tenham autonomia e iniciativa frente ao grupo. Atividade 03 – Cursos A – Os cursos são planejados em função das necessidades, seja das atividades de pesquisa como outras. Os cursos internos, voltados para os integrantes do PET-Mecânica, abordarão o Corel Draw e o HTML, usando metodologia diversa de aulas expositivas, uma vez que se dará pela execução orientada de tarefas, no caso a edição do jornal e as atualizações do site do grupo. Um curso interno sobre o Excel também está sendo considerado, dependerá das circunstâncias e disponibilidades de tempo e recursos. Planeja-se também oferecer cursos abertos aos alunos de graduação sobre Scilab (software para simulação numérica e análise de sistemas dinâmicos), e, se as circunstâncias permitirem, sobre um software de projeto assistido por computador (CAD). Planeja-se que os cursos sejam oferecidos pela internet, com o oferecimento de módulos presenciais de curta duração para poucas pessoas, que deverão atuar como multiplicadores. Em princípio serão cursos informais, sem certificado. Planeja-se oferecer no primeiro semestre um curso piloto de Scilab para os alunos da disciplina “Mecânica B” (oferecido no segundo ano), e os resultados serão usados para planejar um curso no segundo semestre, para alunos do primeiro ano. B – Os cursos internos serão avaliados pelo grau de autonomia adquirida na execução da edição do jornal e na atualização do site. Os cursos abertos serão avaliados por questionários aplicados aos Planejamento de Atividades alunos. C1 – Os cursos internos tem impacto indireto na melhoria do curso e na sociedade, auxiliando o grupo na execução das demais atividades. O Scilab o software de CAD são usados em diversas disciplinas do curso de Engenharia Mecânica, portanto a atividade deverá auxiliar no aprendizado das disciplinas relacionadas. C2 – Para os bolsistas, a atividade resulta em melhoria da sua formação, seja atendendo aos cursos, seja ministrando os cursos. Atividade 04 – Visitas técnicas A – As visitas a empresas e instituições de pesquisa têm como objetivo observar o ambiente de trabalho do engenheiro, verificar as aplicações na prática dos conteúdos das disciplinas cursadas na faculdade, e entender cadeias produtivas e sua logística. Quando a visita está em função da demanda de uma iniciação científica, seu propósito é obter informações técnicas e sugestões para os projetos que dificilmente seriam obtidos por pesquisa da literatura. As visitas realizadas fora do período letivo serão direcionadas para os bolsistas do PET-Mecânica. Planeja-se realizar uma visita semestral aberta aos interessados. Os locais visitados ainda serão definidos, entre as sugestões preliminares estão: a usina de biodiesel do IEE (Instituto de Eletrotécnica e Eletrônica da USP), o Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas (CETAE) e o Centro de Metrologia de Fluidos (CMF) do IPT B – Sua efetividade está relacionada com o atendimento das necessidades dos bolsistas. No caso de 2013, a necessidade está relacionada com o estudo da viabilização de produção de biodiesel por cooperativas de catadores. Planeja-se avaliar a atividade por meio de um diálogo entre os bolsistas e o tutor sobre a o que pode ser trazido da visita para o projeto. C1 – As visitas fornecem aos interessados uma visão mais próxima do ambiente de trabalho do engenheiro, melhorando a percepção do estudante sobre a profissão, podendo aumentar sua motivação. C2 – Para os bolsistas também é importante ter essa visão mais próxima do ambiente de trabalho de engenheiro, além disso, paulatinamente se forma uma rede de contatos que pode auxiliá-lo em sua carreira. Atividade 05 – Visitas culturais A - As visitas culturais têm por objetivo complementar a formação cultural e cidadã dos participantes, sejam eles bolsistas do PET-Mecânica, alunos de graduação e/ou alunos provenientes dos ensinos fundamental e médio. Busca-se aumento de conhecimento cultural e científico, ou mesmo a pesquisa de oportunidades e temas de trabalho. Outro objetivo destas visitas é ampliar o interesse em ciência e tecnologia em alunos de Ensino Médio, incluindo o interesse por um curso superior, por meio de visitas orientadas a instituições e eventos de difusão da ciência e cultura, como as mantidas pela USP: FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia), Estação Ciência, Parque de Ciência e Tecnologia da USP, Museu Oceanográfico da USP, Museu de Arte Contemporânea, Museu de Arqueologia e Etnologia, Instituto Butantã, entre outros (http://www5.usp.br/museus/). B – Planeja-se avaliar a atividade por meio de um diálogo com os participantes durante e após a visita. C1 – Quando as visitas culturais estão voltadas para alunos dos ensinos fundamental e médio, os resultados esperados são o estímulo ao prosseguimento dos estudos, o estimulo a concorrer a uma vaga em universidade pública, e o desenvolvimento pelo interesse em ciência e engenharia. C2 – As visitas culturais destinadas aos integrantes do PET-Mecânica devem resultar em ampliação do leque de interesses, da cultura geral, da visão de que as soluções de engenharia têm a ganhar ao incorporar os aspectos humanos, o contexto cultural e a estética. Mesmo nas visitas que se destinam aos alunos dos ensinos fundamental e médio, os petianos têm a ganhar, principalmente em termos de responsabilidade social, e também em competências de gestão (para organizar as visitas) e relacionamento humano (ao acompanhar os alunos dos ensinos fundamental e médio). Atividade 06 – Seminários internos A - Os seminários são internos ao grupo, mas há o interesse futuro em expandir para a comunidade acadêmica, eventualmente usando recursos de teleconferência. Basicamente consistem na apresentação de resultados das iniciações científicas realizadas pelos bolsistas. B – A apresentação de seminários funciona como parte do processo de avaliação das atividades de Planejamento de Atividades pesquisa. A avaliação dos seminários em si é, normalmente, feita com os comentários da assistência, que, por sua vez, exercita sua capacidade de observação e avaliação. C1 – Em princípio os seminários são internos, seu efeito sobre o curso é indireto, e se dará pelo desenvolvimento de competências de comunicação do integrante do PET-Mecânica. No futuro, quando os seminários forem abertos ao público em geral, espera-se que haja melhoria das apresentações feitas pelos alunos de graduação, ao observarem acertos e erros dos bolsistas. C2 – Para os petianos essa atividade melhora a expressão oral e as competências no uso de ferramentas de apresentação. Atividade 07 – Estudo de idioma estrangeiro A – Os bolsistas matriculam-se em cursos variados oferecidos pela USP ou outras entidades como forma de aprender e aperfeiçoar seus conhecimentos em línguas estrangeiras. A fluência em um ou mais idiomas estrangeiros é essencial em um mundo globalizado, e permite ainda o contato com culturas diferentes. Os idiomas estudados dependem da composição do grupo, que é renovado com frequência, mas pode-se citar os principalmente o idioma inglês, bem como francês e alemão, em função dos programas de diploma duplo da Escola Politécnica. B – A avaliação da atividade se faz no próprio âmbito do curso oferecido pela USP ou outras entidades. C1 – Esta atividade não está planejada para atingir diretamente o público externo ao grupo. Indiretamente, mostra, por meio do exemplo, a importância do aprendizado de idiomas estrangeiros, mas no curso de Engenharia Mecânica, e mesmo na sociedade em geral, essa noção já é bastante difundida. C2 – A atividade complementa a formação do integrante do PET-Mecânica. Atividade 08 – PET Desmanche A – Visando auxiliar aos alunos da EPUSP a darem um fim decente aos seus projetos, o PET Mecânica se propõe a recolher projetos antigos, principalmente relacionados a certas matérias da EPUSP que os exigem, desmontando-os, devolvendo as peças que os alunos possam requisitar, reciclando peças inutilizáveis e guardando as demais para empréstimo a alunos que necessitem. No ano de 2012 já foi realizado o projeto e várias peças adquiridas dessa forma serão emprestadas já no ano de 2013. B – A avaliação da atividade se dará por meio da alteração da visualização do PET dos alunos como entidade de auxílio à graduação, assim como devido ao número de peças que pelo PET passem, mostrando a necessidade de tal atividade. C1 – Pretende-se que o projeto aumente a visibilidade do grupo assim como crie nos alunos da escola uma mentalidade de preocupação não só com a realização de projetos, mas também com seu impacto pós realização, e também, ajude-os a realizar seus trabalhos na parte de aquisição de peças, deixando-os livres para as atividades realmente importantes do projeto. C2 – Espera-se o mesmo para os bolsistas no âmbito de conscientização. Atividade 09 – Evento “Universidade e as Profissões” A – A Universidade e as Profissões é um evento organizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP que propicia a alunos de Ensino - Médio e de Pré – Vestibulares visitar os diversos institutos da Universidade. Essa atividade possui como objetivo apresentar o curso de Engenharia da Escola Politécnica, assim como integrar potenciais ingressantes na instituição com atuais graduandos. O PET-Mecânica, por sua vez, atua organizando a apresentação do curso de Engenharia Mecânica em conjunto com o PME nos estantes apresentados aos visitantes. Outra etapa do evento é a visita ao prédio da Engenharia Mecânica, Mecatrônica e Naval, onde a infraestrutura da escola é apresentada por bolsistas e por colaboradores do grupo. B – A avaliação da atividade é realizada por meio de feedbacks aos visitantes do evento, assim como em reuniões do grupo e em conversas com os professores responsáveis. C1 – Espera-se apresentar as diversas faces do curso Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, assim como estimular os alunos visitantes ao ingresso na carreira de Engenharia. C2 – A atividade tem por objetivo estimular a habilidade comunicativa dos bolsistas e colaboradores, como também aumentar o conhecimento do politécnico sobre o seu curso e sobre sua instituição. Planejamento de Atividades 3.2. Atividades de Caráter Coletivo e Integrador – até mil palavras (atividades integradas com demais estudantes / grupos, participação em eventos do Programa ou não, entre outros) Atividade 10 - Recepção dos alunos ingressantes na graduação A – Esta recepção é organizada pelas diferentes entidades estudantis, além da própria Escola Politécnica, e o papel do PET é enfatizar que o curso de engenharia não se limita às disciplinas, existindo inúmeras oportunidades de se complementar a formação, e que se deve aproveitar a riqueza de se estar em uma Universidade, com seus museus, sua diversidade, seus centros de produção de conhecimento. A atividade promovida pelo PET-Mecânica em conjunto do CAM, Centro Acadêmico da Mecânica, consiste na organização e execução de uma corrida de carros movidos a vento com uma lista restrita de materiais, com o objetivo de fazer a integração, estimular a criatividade e a capacidade de resolução de problemas. B – Para a avaliação desta atividade alguns participantes são entrevistados, verificando-se sua opinião e buscando subsídios para o planejamento da atividade no ano seguinte. C1 – Um dos aspectos importantes da atividade é iniciar o contato e o relacionamento entre os próprios ingressantes. C2 – Para os petianos, a atividade é essencial para a visibilidade do grupo, pois se trata do primeiro contato dos alunos com o grupo. Atividade 11 – Avaliação Interna do Grupo A – Avaliação, ao final de cada semestre, da atuação dos membros nas atividades do grupo. Nessa atividade, cada membro, inclusive o tutor, é julgado, sem direito a réplica, por cada um dos demais componentes. Isso é feito de maneira presencial e verbal. A avaliação abrange atributos previamente listados pelo grupo tidos como essenciais para o progresso dos projetos desenvolvidos, tais como comprometimento, relacionamento com os demais bolsistas e identificação com a missão do Programa. Para tornar mais objetiva essa tarefa, selecionam-se conjuntos de atitudes que expressam cada atributo. Para o atributo “comprometimento”, por exemplo, são elencadas atitudes como participação nas atividades e reuniões, pontualidade, pró-atividade e cooperação. As avaliações são redigidas e arquivadas para posterior verificação da evolução de cada membro. B – Ao final da atividade, os membros discutem sobre o sucesso da avaliação. No caso da avaliação do segundo semestre, cada membro compara a avaliação que recebeu com aquela do primeiro semestre, verificando em quais atributos houve progresso e em quais ainda está deficiente. C1 – Espera-se, através da melhoria da coesão do grupo estimulada por essa atividade, que o grupo tenha, como um todo, melhor desempenho no cumprimento dos projetos. C2 – Em especial para o futuro engenheiro, é fundamental que saiba lidar com as dificuldades de se trabalhar - de fato - em equipe. Nesse aspecto, a referida atividade estimula fortemente o desenvolvimento do petiano, pois o leva a expressar diretamente e de maneira consciente seu ponto de vista quanto à atuação dos seus colegas. As propostas regulares da graduação para trabalhos em equipe não são suficientes nesse aspecto porque, por exemplo, a interação de cada componente com a equipe é de curto prazo, de forma que não há interesse em se posicionar quanto à atuação dos pares de maneira não superficial e consciente. É importante também porque revela a cada petiano se a identidade que ele de fato transmite aos seus pares é compatível com aquela que ele imagina ter. Atividade 12 – Orientação para escolha da habilitação (alunos do 1º ano) A – Enquanto alunos ingressantes tiverem que, ao final do primeiro ano, escolher uma habilitação, pretende-se realizar esta atividade, que foi uma solicitação da Comissão Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica. Os alunos ingressantes sentem falta de orientações sobre a escolha da habilitação, e o PET-Mecânica deve novamente realizar um evento sobre o tema com palestras de aluno de graduação, aluno de pós-graduação, professor e egresso, todos do curso de Engenharia Mecânica. B – Os resultados da atividade são bastante subjetivos, e a avaliação se dará ou por questionários, ou, se as condições não forem favoráveis, por meio de conversa informal com alguns participantes. C1 – Trata-se de mais uma oportunidade de indução do diálogo entre alunos de graduação, professores e egressos, buscando, no caso, orientar os alunos do primeiro ano na escolha da Planejamento de Atividades habilitação. C2 – O mesmo benefício estende-se aos bolsistas. Atividade 13 – Orientação para escolha dos blocos de disciplinas optativas A – A ideia da revista das habilitações vem de uma atividade desenvolvida pelo grupo nos últimos dois anos, a “Semana das Habilitações” que consiste num ciclo de palestra oferecidas aos alunos de Engenharia Mecânica para auxiliá-los na escolha do bloco de optativas do último ano: automotiva, aeronáutica, biomecânica ou energética. O ciclo de palestras contava com o apoio de professores e profissionais da área e tinha a duração de quatro dias. Assim, a revista das habilitações passaria a fazer o papel das palestras, permitindo ao aluno ter um material gráfico que poderia ser consultado no momento que o aluno desejasse. O conteúdo da revista consistirá de entrevista com professores e engenheiro de cada área, descrição de como é cada bloco, descrição das principais pesquisas desenvolvidas e do mercado em cada uma das áreas. B – A avaliação dessa atividade será feito através da observação de como a popularidade da revista esta sendo difundida entre os alunos. Vale ressaltar que o tema abordado na revista foi comprovado, através das palestras, ser de interesse dos alunos de Engenharia Mecânica da escola. C1 - O resultado esperado é ratificação e a melhoria de qualidade do projeto que já vem sendo desenvolvido há dois anos. C2 – O projeto permitirá aos bolsistas desenvolver suas habilidades de escrita e oratória, bem como ter mais contato com professores e engenheiros já formados, promovendo amplo aprendizado aos membros do grupo. Atividade 14 – Participação nos encontros do PET A – O grupo pretende participar, com pelo menos algum representante, dos eventos coletivos relacionados ao PET que tenham sido recomendados pelo CLA, como o Sudeste PET, ENAPET e EPETUSP. Estes eventos promovem a integração entre os grupos PET, permite aos participantes conhecerem o PET por outros pontos de vista, dada a diversidade das áreas de conhecimento e de regiões do país, e a troca de experiências, que podem resultar em inovações nas atividades dos grupos em ensino, pesquisa e extensão, na administração dos grupos, processos internos de avaliação, processos seletivos, metodologias de trabalho, diversificação de temas de discussão e debate. No EPETUSP espera-se ainda a possibilidade de se estabelecer trabalhos conjuntos entre os diferentes grupos, com características interdisciplinares. Datas e locais dos eventos PET: XIII Sudeste PET – 28 a 30 de março de 2013, na UNESP - Ilha Solteira. XVIII ENAPET – em Recife. XI EPETUSP – na ESALQ, em Piracicaba. B – A avaliação da atividade será por meio de discussão interna, onde cada participante compartilha sua visão do evento. C1 – É importante o relacionamento com outros grupos do PET, fomentando a troca de ideias e experiências. C2 – Os petianos devem aproveitar a oportunidade para iniciar contatos que podem, no futuro, resultar em atividades conjuntas. Atividade 15 – Participação em eventos acadêmicos A – Quando as pesquisas de iniciação científica atingirem a etapa adequada, pretende-se realizar a divulgação dos resultados por meio da participação em congressos e simpósios científicos, como o SIICUSP e o EPETUSP, com publicação de resumos e artigos. B – Trata-se da sequência natural das pesquisas, e a avaliação se dará pela aceitação dos trabalhos para apresentação e ou publicação, quando as pesquisas passam pelo crivo de avaliadores externos. C1 – O resultado esperado é a divulgação dos trabalhos de pesquisa. C2 – Os petianos, além de desenvolverem competências em comunicação escrita e oral, entram em contato com outros pesquisadores, outros pontos de vista, e outras pesquisas. Planejamento de Atividades 4. OUTRAS AÇÕES QUE O GRUPO CONSIDERAR PERTINENTE – até mil palavras (processos seletivos, reuniões, organização de documentação, mecanismos de divulgação intra e extra Curso, entre outros) Atividade 16 – Redação e publicação de jornal e manutenção do site do grupo A – O jornal e o site do grupo constituem-se em canais de comunicação com a comunidade acadêmica, e diferenciam-se dos demais jornais e sites editados por alunos por divulgar assuntos sobre ensino, pesquisa, extensão e atividades extracurriculares, incentivando práticas ausentes das salas de aula, mas importantes na formação do engenheiro, e também motivando os alunos a atuarem de forma mais ativa no seu aprendizado e na melhoria do curso de graduação. Para tanto, o jornal, disponibilizado também no site, traz também entrevistas com professores, alunos e profissionais da área de engenharia, e contém matérias sobre aspectos positivos e negativos do curso e de disciplinas. Uma das funções do jornal é aumentar a visibilidade do grupo, com distribuição aos alunos do curso de Engenharia Mecânica, alunos do Ciclo Básico (dois primeiros anos da graduação), sendo entregue também a professores do Departamento de Engenharia Mecânica e outros grupos PET da USP. Para fundamentar o conteúdo das matérias, os bolsistas realizam leituras e pesquisas técnicas e investigativas. Desde 2010 existe uma edição especial anual voltada aos alunos do ensino médio, que permite aos bolsistas desenvolver sua capacidade de redigir textos sobre temas científicos e técnicos para um público diferente, e aumentando nos integrantes do PET a percepção da importância do papel do engenheiro em informar a sociedade e como formador de opinião. Por ano, são quatro edições regulares e uma edição especial. Em 2013 serão redigidas duas edições especiais do Ímpeto: uma relativa às habilitações e outra relativa a Iniciações Científicas. B – Não há um mecanismo formal de avaliação do efeito desta atividade sobre o curso, mas procurase ouvir o feedback dos leitores após o lançamento de cada edição. Existe também a revisão dos textos, que fornece ao autor da matéria informações para melhorar sua competência na comunicação escrita, e permite ao revisor melhorar a sua capacidade de observação e o senso crítico. C1 – Esses canais de comunicação têm por objetivo incentivar os alunos de graduação a atuarem de forma mais ativa no seu próprio aprendizado e a adotarem práticas pedagógicas complementares, como a iniciação científica, atividades de extensão e competições acadêmicas, como as equipes Poli. C2 – Para o bolsista, o jornal e o site permitem o desenvolvimento de competências importantes nas áreas de tecnologias de informação, comunicação, em softwares de editoração, criação gráfica, HTML, relacionamento com pessoas ao realizar entrevistas e solicitar a terceiros a redação de matérias. Principalmente pretende-se criar no bolsista a percepção de sua responsabilidade como formador de opinião principalmente em ciência e tecnologia, essenciais nesses tempos de mudança climática, engenharia genética, nanotecnologia, etc. Atividade 17 – Processo Seletivo A – O processo seletivo é uma das atividades do grupo não diretamente relacionadas com ensino, pesquisa e extensão, mas o PET-Mecânica tem atuado para que tais aspectos sejam atendidos. O processo seletivo consiste na elaboração e ampla divulgação de um edital de seleção, recebimento de inscrições, análise do histórico escolar dos candidatos, realização de uma tarefa em grupo, e entrevistas. A tarefa em grupo geralmente remete a um tema de interesse do grupo, relacionado com sustentabilidade, acessibilidade e inclusão social, e interdisciplinaridade. B – Não há um mecanismo específico de avaliação do processo seletivo. A quantidade de candidatos e a qualidade dos aprovados são indícios usados na avaliação da atividade. C1 – O processo seletivo é usado como oportunidade de aumentar a visibilidade do grupo, e divulgar assuntos como a responsabilidade socioambiental, em função do tema da etapa de trabalho em grupo. C2 – A atividade propicia aos bolsistas o desenvolvimento de habilidades, como capacidade de julgamento, organização, relacionamento pessoal; permite a discussão dos requisitos exigidos do candidato e consequente desenvolvimento de critérios de seleção. Atividade 18 – Redação do plano de atividades e do relatório de atividades A – Os grupos PET devem, anualmente, redigir o Relatório e o Planejamento de Atividades. É uma oportunidade de refletir sobre as ações do grupo, seus objetivos, seu papel dentro do curso e da sociedade. B – Esses documentos são avaliados pelo curso e pelo CLA. Planejamento de Atividades C1 – Como os documentos devem ser avaliados pelo curso, a Comissão Coordenadora do Curso (ou a Comissão de Graduação) podem observar a atuação do grupo e sugerir novas atividades e abordagens, bem como, eventualmente, usar dados levantados pelo grupo e exemplos de suas atividades nas ações sobre o curso. C2 – Os bolsistas desenvolvem a capacidade de reflexão crítica, e competências em escrita, planejamento, trabalho em equipe, etc. Atividade 19 – Reuniões semanais A – As Reuniões Semanais do PET-Mecânica (RESPEM) são encontros realizados na sala do grupo, em um dia fixo na semana escolhido em comum acordo entre todos os bolsistas e o tutor. São discutidas as atividades que estão em andamento, as que serão realizadas e também é feito um acompanhamento do que já está concluído para melhor analisar os resultados. Todos os bolsistas expõem suas opiniões, assim como o tutor, todos sempre preocupados com o rendimento do grupo e a eficácia das suas ações. Dependendo do que será discutido, outros alunos ou professores são convidados a participar para aumentar a interação entre o PET e a graduação e melhor planejar a atividade prevista ou avaliar a atividade realizada. Sempre um dos bolsistas realiza uma ata para registrar tudo que foi discutido. Quando conveniente, a reunião também é usada para apresentação de seminários internos, debates e trocas de experiências entre seus participantes. B – A reuniões semanais constituem-se em ocasiões de reflexão e avaliação das atividades do grupo, inclusive da própria reunião. Assim, o diálogo e a defesa de opiniões são os principais instrumentos de avaliação. C1 – Como a atividade é, normalmente, exclusiva do grupo, não há um efeito direto sobre o curso e a sociedade. Em algumas reuniões, entretanto, são convidados representantes dos parceiros do grupo, como o PET-Mecatrônica, a Comissão Coordenadora do Curso, o Centro Acadêmico da Mecânica, ampliando o efeito da atividade. C2 – Na reunião semanal o bolsista exercita o diálogo, o senso crítico, a autoavaliação, a capacidade de gestão e administração das atividades. 5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE TUTORIA – até mil palavras (planejamento quanto à participação/contribuição do (a) tutor (a) nas atividades e na formação dos petianos: definição das atividades e seus objetivos, acompanhamento e avaliação individual e coletiva, entre outros) O processo de tutoria no PET é muito específico, mesclando os papéis de tutor e mentor, com diferenças em relação às suas acepções mais conhecidas. O tutor é definido como sistema que auxilia o desenvolvimento do tutorando em torno de um tema específico. Este sistema pode ser uma pessoa ou até mesmo um programa de computador, que avalia e direciona as atividades do tutorando. Por ser restrito a um tema específico, costuma ser um processo de curta e média duração. A característica de um mentor é estabelecer uma relação humana com o mentoreado. O mentor deve ter maior experiência que o mentoreado na área de interesse, e sua atuação é no sentido de incentivar, encorajar e orientar o mentoreado a adquirir autonomia, amadurecimento, a construir sua identidade. Dadas essas funções, trata-se de uma relação de longo prazo, criando-se certa intimidade que não é compatível com uma relação entre avaliador e avaliado. O tutor do PET, em função das suas atribuições legais, e das diretrizes do programa, auxilia o desenvolvimento do bolsista avaliandoo e direcionando suas atividades, porém, criando uma relação interpessoal similar à do mentor, embora menos íntima e de menor duração, já que o tutor do PET deve avaliar o bolsista, e a relação mais direta termina com a graduação do aluno. O PET também se diferencia da relação típica entre mentor e mentoreado, normalmente de um para um, pois estabelece uma relação entre o tutor e um grupo. O grupo, formado por estudantes em diferentes estágios de formação, permite mais um nível de tutoria, onde os bolsistas mais experientes orientam os menos experientes. No caso da Universidade de São Paulo, as diretrizes gerais do processo de tutoria são estabelecidas pelo “Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PET/USP”, elaborado em 2009, e, especificamente para o PET-Mecânica, pelo seu próprio “Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas”. Destacando-se os aspectos mais relevantes, a tutoria do PET-Mecânica se estabelece da seguinte forma: - Deve haver uma relação pessoal e presencial entre o tutor e os bolsistas, mantendo-se o diálogo e a troca de experiências. O tutor deve manter um tempo reservado para estar com os bolsistas, em Planejamento de Atividades grupo e individualmente. Esta relação pessoal exige certa informalidade, mas o tutor não pode esquecer-se de sua função de avaliador formal do bolsista, fornecendo elementos para seu desenvolvimento. Por outro lado, como existem ferramentas de avaliação bastante formais por parte do MEC e do CLA, a avaliação feita pelo tutor e a autoavaliação do grupo podem ser mais qualitativas e baseadas no diálogo. - Como dito anteriormente, no PET os bolsistas mais experientes orientam os menos experientes (peer tutoring), mas também se incentiva a participação dos demais discentes, docentes, alunos de graduação, egressos, sociedade, estabelecendo relações que auxiliam na orientação dos integrantes do PET-Mecânica. - A abordagem pedagógica se baseia na aprendizagem baseada em problemas. Especificamente, é preciso estabelecer desafios, criar experiências significativas de aprendizagem, para que seja possível a transformação do estudante. Estas experiências devem oferecer a oportunidade de realização de tarefas as mais diversificadas possíveis, contemplar o trabalho em equipe, a interdisciplinaridade, a responsabilidade social, a totalidade da formação do estudante. O desenvolvimento das atividades, especialmente as de pesquisa, deve ter profundidade e rigor para que, de fato, contribuam para a formação acadêmica de excelência. Embora a maior parte das atividades deva surgir da iniciativa dos petianos, o tutor precisa estabelecer um ou outro desafio, com consequente aumento das expectativas. Como exemplos específicos em 2012, foram sugeridos pelo tutor alguns temas como as eleições municipais e o biomimetismo, e a extensão da experiência com a Escola Estadual Prof. João Baptista de Brito para outras escolas. Em contrapartida, os alunos que ingressaram em 2011 surpreenderam o tutor ao ampliarem além das expectativas o treinamento em iniciação científica, transformando-o em atividade também de extensão e conseguindo ser contemplado com financiamento por parte da Escola Politécnica por meio do POLIPEX. Além disso, o grupo também deve ser sensível às solicitações da Comissão Coordenadora do Curso de Engenharia Mecânica, como tem ocorrido. - É usado o conceito do “aprender fazendo”, incentivando a pró-atividade e a autonomia, aceitando o erro como oportunidade de aprendizado, e não como sintoma de fracasso. Porém, o fazer apenas, a prática desligada da teoria, não é suficiente para o aprendizado, é preciso também uma reflexão crítica, abordando níveis mais gerais e abstratos, estabelecendo relações de causa e efeito e evitando, assim, um processo cego de “tentativa e erro”. A reflexão também é necessária para estabelecer valores que justificam as atividades, criando uma consciência social e ambiental. O desenvolvimento e a contínua discussão do Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PETMecânica é uma oportunidade para esta reflexão, bem como a redação do Planejamento Anual de Atividades e do Relatório Anual de Atividades. - Embora seja esperado que os petianos sigam as diretrizes do programa, cabe ao tutor zelar para que isso de fato ocorra. Para todas as atividades propostas pelos alunos sempre se questiona quais são os aspectos de ensino, pesquisa e extensão, sempre lembrando que acima deste tripé está a sociedade. Planejamento de Atividades 6. CRONOGRAMA PROPOSTO PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO GRUPO Atividade Jan* Fev 01 – Iniciação científica Atividade 02 – Recepção dos novos bolsistas Atividade 03 – Cursos Atividade 04 – Visitas técnicas Atividade 05 – Visitas culturais Atividade 06 – Seminários internos Atividade 07 – Estudo de idioma estrangeiro Atividade 08 – PET Desmanche Atividade 09 – Evento “Universidade e as Profissões” Atividade 10 Recepção dos alunos ingressantes na graduação Atividade 11 – Avaliação Interna do Grupo Atividade 12 – Orientação para escolha da habilitação (alunos do 1º ano) Planejamento de Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez* Atividade 13 – Orientação para escolha dos blocos de disciplinas optativas Atividade 14 – Participação nos encontros do PET Atividade 15 – Participação em eventos acadêmicos Atividade 16 – Redação e publicação de jornal e manutenção do site do grupo Atividade 17 – Processo Seletivo Atividade 18 – Redação do plano de atividades e do relatório de atividades Atividade 19 – Reuniões semanais * Férias do grupo: as duas semanas finais de dezembro e as duas semanas iniciais de janeiro. Obs.: Em abril haverá a renovação de metade do grupo, o que pode causar a reformulação de parte das atividades. Além disso, uma das características deste grupo é a promoção da criatividade, dando-se liberdade aos bolsistas para criar e propor atividades. Neste sentido, boas idéias nunca são descartadas simplesmente porque não estavam planejadas - o grupo tem toda a liberdade de cancelar uma atividade planejada anteriormente para dar lugar a uma nova atividade, desde que contribua para alcançar os objetivos estabelecidos no Projeto de Políticas e Diretrizes Pedagógicas do PET-Mecânica. Planejamento de Atividades Local e Data: São Paulo, 31 de Janeiro de 2012 _______________________________________________ Tutor (a) Prof. Dr. Edilson Hiroshi Tamai Local e Data: _______________________________________________ Presidente do Comitê Local de Acompanhamento Local e Data: _______________________________________________ Pró-Reitor(a) responsável pelo PET Planejamento de Atividades