REFERENCIAS E.M.T . 2013 PORTUGUES M.A.T.. Referencias da

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REFERENCIAS
E.M.T . 2013
PORTUGUES
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M.A.T..
´
´
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
7 de jan. Leitura da Bıblia: Mateus 1-6
N.° 1: Mateus 5:21-32
N.o 2 : Oque pode tornaras oracoes das pessoas inaceitaiveis a
Deus? (rs p. 268 § 5–p. 269 § 5)
N.o 3: O que significa ter a Jehova como sua heranca’ (Num. 18:20)
Leitura da Biblia: Mateus 1-6
*** w02 15/12 p. 6 Lições do registro do nascimento de Jesus ***
A Bíblia diz que José “era justo”. (Mateus 1:19) Por exemplo, ele não teve relações sexuais
com a sua esposa virgem até depois do nascimento de Jesus. Isso evitou qualquer malentendido quanto a quem era realmente o Pai de Jesus. Para recém-casados, abster-se de
relações íntimas enquanto viviam sob o mesmo teto não deve ter sido fácil, mas mostrou que
ambos prezavam o privilégio de terem sido escolhidos para criar o Filho de Deus. — Mateus
1:24, 25.
*** si pp. 177-178 Livro bíblico número 40 — Mateus ***
CONTEÚDO DE MATEUS
Apresentação de Jesus e das novas do “reino dos céus” (1:1-4:25). Logicamente,
Mateus inicia com a genealogia de Jesus, provando o direito legal de Jesus qual herdeiro de
Abraão e de Davi. A atenção do leitor judeu é assim atraída. Daí, lemos o relato da concepção
milagrosa de Jesus, seu nascimento em Belém, a visita dos astrólogos, a fúria de Herodes ao
matar todos os meninos em Belém com menos de dois anos, a fuga de José e Maria para o
Egito com a criancinha, e seu subseqüente retorno para residir em Nazaré. Mateus tem o
cuidado de trazer à atenção o cumprimento de profecias para provar que Jesus é o predito
Messias. — Mat. 1:23—Isa. 7:14; Mat. 2:1-6—Miq. 5:2; Mat. 2:13-18—Osé. 11:1 e Jer. 31:15;
Mat. 2:23—Isa. 11:1, nota.
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O relato de Mateus dá então um salto no tempo de quase 30 anos. João, o Batizador,
prega no ermo da Judéia: “Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” (Mat.
3:2) Ele batiza os judeus arrependidos no rio Jordão e adverte os fariseus e os saduceus sobre
o vindouro furor. Jesus vem da Galiléia e é batizado. Imediatamente, o espírito de Deus desce
sobre ele, e uma voz dos céus diz: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.”
(3:17) Jesus é então conduzido ao ermo, onde, depois de jejuar por 40 dias, é tentado por
Satanás, o Diabo. Repele a Satanás três vezes por citar a Palavra de Deus, dizendo por fim:
“Vai-te, Satanás! Pois está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele
que tens de prestar serviço sagrado.’” — 4:10.
“Arrependei-vos, pois o reino dos céus se tem aproximado.” Estas palavras eletrizantes
são agora proclamadas na Galiléia pelo ungido Jesus. Ele convida quatro pescadores a deixar
suas redes para segui-lo e tornar-se “pescadores de homens”, e viaja com eles por “toda a
Galiléia, ensinando nas sinagogas deles e pregando as boas novas do reino, e curando toda
sorte de moléstias e toda sorte de enfermidades entre o povo”. — 4:17, 19, 23.
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O Sermão do Monte (5:1-7:29). À medida que multidões começam a segui-lo, Jesus sobe
num monte, senta-se e começa a ensinar seus discípulos. Inicia este emocionante discurso
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com nove ‘felicidades’: felizes os cônscios de sua necessidade espiritual, aqueles que
pranteiam, os de temperamento brando, os famintos e os sedentos da justiça, os
misericordiosos, os puros de coração, os pacíficos, os perseguidos por causa da justiça e os
que são vítimas de vitupérios e mentiras. “Alegrai-vos e pulai de alegria, porque sua
recompensa é grande nos céus.” Chama seus discípulos de “sal da terra” e de “luz do mundo”,
e explica a justiça, tão diferente do formalismo dos escribas e dos fariseus, que é requerida
para se entrar no Reino dos céus. “Tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é
perfeito.” — 5:12-14, 48.
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Jesus adverte contra dádivas e orações hipócritas. Ensina seus discípulos a orar pela
santificação do nome do Pai, pela vinda do Seu Reino e pelo sustento diário. No transcorrer do
inteiro sermão, Jesus mantém em foco o Reino. Acautela os que o seguem para que não se
preocupem e nem trabalhem apenas pelas riquezas materiais, pois o Pai conhece suas
necessidades reais. “Persisti, pois”, diz ele, “em buscar primeiro o reino e Sua justiça, e todas
estas outras coisas vos serão acrescentadas”. — 6:33.
N.° 1: Mateus 5:21-32
N.o 2 : Oque pode tornaras oracoes das pessoas inaceitaiveis a
Deus? (rs p. 268 § 5–p. 269 § 5)
*** rs p. 268 - p. 269 Oração ***
O que pode tornar inaceitáveis a Deus as orações da pessoa?
Mat. 6:5: “Quando orardes, não deveis ser como os hipócritas; porque eles gostam
de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas largas, para serem vistos
pelos homens. Deveras, eu vos digo: Eles já têm plenamente a sua recompensa.”
(Também Lucas 18:9-14.)
Mat. 6:7: “Ao orares, não digas as mesmas coisas vez após vez, assim como fazem
os das nações, pois imaginam que serão ouvidos por usarem de muitas palavras.”
Pro. 28:9: “Quem desvia seu ouvido de ouvir a lei [de Deus] — até mesmo sua
oração é algo detestável.”
Miq. 3:4: “Naquele tempo clamarão a Jeová por socorro, mas ele não lhes
responderá. E naquele tempo esconderá deles a sua face, conforme a maldade
que praticaram nas suas ações.”
Tia. 4:3: “Pedis, e ainda assim não recebeis, porque estais pedindo com propósito
errado, para que o possais gastar nos vossos desejos ardentes de prazer sensual.”
Isa. 42:8, Dy; Mat. 4:10, BJ: “Eu, o Senhor [“Iahweh”, BJ; “Jeová”, NM]: este é o
meu nome. Não darei a minha glória a outrem, nem o meu louvor a coisas
esculpidas.” “Ao Senhor teu Deus [“Jeová, teu Deus”, NM] adorarás e a ele só
prestarás culto.” (Também Salmo 115:4-8, ou 113:4-8, segunda série de números
em So) (A oração é uma forma de adoração. Se orar diante de coisas esculpidas,
ou imagens, agradará isso a Deus?)
Isa. 8:19: “Caso vos digam: ‘Recorrei aos médiuns espíritas ou aos que têm espírito
de predição, que chilram e fazem pronunciações em voz baixa’, não é a seu Deus
que qualquer povo devia recorrer? Acaso se deve recorrer a pessoas mortas a
favor de pessoas vivas?”
Tia. 1:6, 7: “Persista ele em pedir com fé, em nada duvidando, pois quem duvida é
semelhante a uma onda do mar, impelida pelo vento e agitada. De fato, não
suponha tal homem que há de receber algo de Jeová.”
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N.o 3: O que significa ter a Jehova como sua heranca’ (Num. 18:20)
*** w11 15/9 pp. 7-8 pars. 4-7 Jeová é minha herança ***
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O que essa designação significou para os levitas? Jeová disse que ele era o quinhão deles
no sentido de que, em vez de receberem uma herança de terra, foi-lhes confiado um
inestimável privilégio de serviço. A herança deles consistia em serem “o sacerdócio de Jeová”.
(Jos. 18:7) O contexto de Números 18:20 mostra que isso não os deixou pobres em sentido
material. (Leia Números 18:19, 21, 24.) Aos levitas cabia “por herança cada décima parte em
Israel, em troca do seu serviço”. Eles receberiam 10% da produção de Israel e do aumento no
número de animais domésticos. Os levitas, por sua vez, contribuiriam uma décima parte do que
recebessem, o “melhor dela”, em apoio ao sacerdócio. (Núm. 18:25-29) Aos sacerdotes
também se entregava “toda a contribuição sagrada” que os filhos de Israel levavam a Deus no
Seu local de adoração. Portanto, os membros do sacerdócio tinham bons motivos para crer que
Jeová lhes proveria o necessário.
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Parece que a Lei mosaica estipulava um segundo dízimo, destinado ao sustento e usufruto
das famílias durante os santos congressos anuais. (Deut. 14:22-27) No entanto, no fim de todo
terceiro e sexto ano do ciclo sabático de sete anos, esse dízimo era depositado no portão em
benefício dos pobres e dos levitas. Por que os levitas também eram beneficiários? Porque não
tinham “quinhão nem herança” em Israel. — Deut. 14:28, 29.
Talvez se pergunte: ‘Se os levitas não receberam uma designação de terra, onde
moravam?’ Deus proveu para eles. Deu-lhes 48 cidades junto com seus pastios ao redor. Entre
essas, as seis cidades de refúgio. (Núm. 35:6-8) Assim, os levitas tinham onde morar quando
não estavam a serviço no santuário de Deus. Jeová fez fartas provisões para os que se
colocaram a Seu serviço. Obviamente, os levitas podiam mostrar que Jeová era sua herança
por confiarem na Sua disposição e capacidade de lhes prover o necessário.
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A Lei não previa nenhuma penalidade para o israelita que não pagasse o dízimo. Quando o
povo negligenciava o pagamento, os sacerdotes e levitas sofriam os efeitos. Isso aconteceu
nos dias de Neemias. Como resultado, os levitas tiveram de trabalhar nos campos, em
detrimento de seu ministério. (Leia Neemias 13:10.) Evidentemente, o sustento da tribo levítica
dependia da espiritualidade do país. Além disso, os próprios sacerdotes e levitas tinham de ter
fé em Jeová e nos seus meios de lhes prover o necessário.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
14 de jan. Leitura da Bıblia: Mateus 7-11
N.o 1: Mateus 10:24—42
N.o 2: Tenha discernimento e evite seguir irrealidades
(1Sam. 12:21; pro. 23:4,5)
N.o 3: Sobre que assuntos e’ apropriado orar? (rs p. 269 p.6-p. 270 par. 5)
Leitura da Bıblia: Mateus 7-11
*** w08 15/1 p. 31 Destaques do livro de Mateus ***
Perguntas bíblicas respondidas:
22:3, 4, 9 — Quando foram feitos os três convites para a festa de casamento? O
primeiro convite, ou chamada, para compor a classe-noiva foi feito quando Jesus e seus
seguidores começaram a pregar em 29 EC, e prosseguiu até 33 EC. A segunda chamada foi a
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partir do derramamento do espírito santo no Pentecostes de 33 EC até 36 EC. As duas
chamadas foram direcionadas apenas aos judeus, aos prosélitos e aos samaritanos. Mas a
terceira chamada foi feita para pessoas ‘nas estradas que saíam da cidade’, isto é, para os
gentios incircuncisos. Ela começou em 36 EC, com a conversão do oficial do exército romano
Cornélio, e continua nos nossos dias.
23:15 — Por que um prosélito, ou um convertido, dos fariseus era “objeto para a
Geena duas vezes mais” do que os próprios fariseus? Pode ser que alguns, antes de se
tornarem prosélitos dos fariseus, fossem crassos pecadores. Por se converterem ao
extremismo dos fariseus, porém, eles ficaram piores, talvez ainda mais extremistas que seus
condenados instrutores. Assim, eles eram duas vezes mais “objeto para a Geena” em
comparação com os fariseus judeus.
27:3-5 — Judas sentiu remorso pelo quê? Nada indica que o remorso de Judas fosse
arrependimento genuíno. Em vez de procurar o perdão de Deus, ele confessou seu pecado aos
principais sacerdotes e aos anciãos. Por ter cometido “pecado que incorre em morte”, Judas foi
concordemente tomado por sentimentos de culpa e desespero. (1 João 5:16) O remorso foi
desencadeado por seu estado de desespero.
Lições para nós:
21:28-31. O que realmente conta para Jeová é fazermos sua vontade. Por exemplo,
devemos ter uma participação zelosa na obra de pregação do Reino e de fazer discípulos. —
Mat. 24:14; 28:19, 20.
22:37-39. Como os dois maiores mandamentos resumem bem aquilo que Deus requer dos
que o adoram!
N.o 1: Mateus 10:24—42
N.o 2: Tenha discernimento e evite seguir irrealidades
(1Sam. 12:21; pro. 23:4,5)
*** w08 15/1 p. 30 Destaques do livro de Mateus ***
13:51, 52. Entender as verdades do Reino traz a responsabilidade de ensinar a outros e
partilhar com eles esses tesouros.
14:12, 13, 23. Períodos a sós são essenciais para uma meditação significativa. — Mar. 6:46;
Luc. 6:12.
*** w96 1/2 pp. 18-19 Entende o que é o Reino de Deus? ***
O entendimento traz responsabilidades
10
Depois de mais seis ilustrações para explicar diversos aspectos do Reino, Jesus
perguntou aos seus discípulos: “Compreendestes o sentido de todas estas coisas?” Quando
responderam “sim”, ele disse: “Sendo este o caso, todo instrutor público, quando ensinado a
respeito do reino dos céus, é semelhante a um homem, dono de casa, que tira do seu tesouro
coisas novas e velhas.” Os ensinos e o adestramento fornecidos por Jesus transformariam
seus discípulos em cristãos maduros, que tirariam do seu “tesouro” um inesgotável suprimento
de abundante alimento espiritual. Grande parte disso relacionava-se com o Reino de Deus.
Jesus tornou claro que “entender” o Reino resultaria não só em bênçãos, mas também em
responsabilidades. Ele ordenou: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as
nações, . . . ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei. E eis que estou
convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” — Mateus 13:51, 52;
28:19, 20.
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N.o 3: Sobre que assuntos e’ apropriado orar? (rs p. 269 p.6-p. 270 par. 5)
*** w11 15/8 pp. 25-26 pars. 12-14 Jeová — ‘o Deus que dá paz’ ***
12
Isaque, filho de Abraão, adotou o comportamento pacífico de seu pai. Isso ficou evidente
no modo como lidou com os filisteus. Isaque morava em Beer-Laai-Roi, na região árida do
Negebe. Daí, por causa de uma fome no país, ele havia se mudado com a família para o norte,
a Gerar, um território mais fértil na terra dos filisteus. Ali Jeová o abençoou com grandes
colheitas e aumentou seus rebanhos. Os filisteus ficaram com inveja. Não querendo que Isaque
prosperasse como
seu pai havia prosperado, os filisteus taparam os poços que os servos de
´
Abraão haviam cavado na região. Por fim, o rei filisteu pediu a Isaque que ‘se mudasse da
vizinhança deles’. Como homem de paz, Isaque concordou. — Gên. 24:62; 26:1, 12-17.
13
Depois que Isaque mudou seu acampamento para mais longe, seus pastores cavaram
outro poço. Pastores filisteus alegaram que a água era deles. Assim como seu pai, Abraão,
Isaque não brigou por causa de um poço. Em vez disso, mandou seus homens cavarem outro
poço. De novo os filisteus disseram que a água era deles. Para manter a paz, Isaque mudou
seu grande acampamento para outro lugar. Ali seus servos cavaram um poço que Isaque
chamou de Reobote. Com o tempo, ele se mudou para Berseba, uma região mais fértil, onde
Jeová o abençoou e lhe disse: “Não tenhas medo, porque estou contigo, e vou abençoar-te e
multiplicar a tua descendência por causa de Abraão, meu servo.” — Gên. 26:17-25.
14
Isaque sem dúvida tinha como lutar pelo direito de usar os poços que seus servos haviam
cavado. Evidência disso é a visita que o rei filisteu e seus dignitários lhe fizeram em Berseba
para tentar um acordo de paz com ele, dizendo: “Temos visto inconfundivelmente que Jeová
mostrou estar contigo.” Mesmo assim, para manter a paz, Isaque mais de uma vez preferiu
mudar-se para outra região, em vez de lutar. Também nessa ocasião Isaque mostrou ser um
homem pacífico. O registro histórico diz: ‘Fez um banquete para seus visitantes, e comeram e
beberam. Na manhã seguinte levantaram-se cedo e fizeram um ao outro declarações
juramentadas. Depois, Isaque os despediu em paz.’ — Gên. 26:26-31.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
21 de jan. Leitura da Bıblia: Mateus 12-15
N.o 1: Mateus 14:23-15:11
N.o 2: *Se alguem disser: “Ore junto conmigo primeiro, depois fale sobre o que gostaria
de falar.’ (rs p. 270 parrs. 6-7)
N.o 3: O que podemos aprender do exemplo de Isaque sobre se emphenar pela paz?
(Gen. 26:19-22).
Leitura da Bıblia: Mateus 12-15
*** w08 15/1 p. 30 Destaques do livro de Mateus ***
13:51, 52. Entender as verdades do Reino traz a responsabilidade de ensinar a outros e
partilhar com eles esses tesouros.
14:12, 13, 23. Períodos a sós são essenciais para uma meditação significativa. — Mar. 6:46;
Luc. 6:12.
*** w96 1/2 pp. 18-19 Entende o que é o Reino de Deus? ***
O entendimento traz responsabilidades
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Depois de mais seis ilustrações para explicar diversos aspectos do Reino, Jesus
perguntou aos seus discípulos: “Compreendestes o sentido de todas estas coisas?” Quando
responderam “sim”, ele disse: “Sendo este o caso, todo instrutor público, quando ensinado a
respeito do reino dos céus, é semelhante a um homem, dono de casa, que tira do seu tesouro
coisas novas e velhas.” Os ensinos e o adestramento fornecidos por Jesus transformariam
seus discípulos em cristãos maduros, que tirariam do seu “tesouro” um inesgotável suprimento
de abundante alimento espiritual. Grande parte disso relacionava-se com o Reino de Deus.
Jesus tornou claro que “entender” o Reino resultaria não só em bênçãos, mas também em
responsabilidades. Ele ordenou: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as
nações, . . . ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei. E eis que estou
convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” — Mateus 13:51, 52;
28:19, 20.
N.o 1: Mateus 14:23-15:11
N.o 2: *Se alguem disser: “Ore junto conmigo primeiro, depois fale sobre o que gostaria
de falar.’ (rs p. 270 parrs. 6-7)
*** rs p. 270 Oração ***
Se Alguém Disser —
‘Ore junto comigo primeiro, depois fale sobre o assunto que gostaria de falar.’
Poderá responder: ‘É bom saber que é uma pessoa que reconhece a importância
da oração. As Testemunhas de Jeová também oram regularmente. Há, porém, algo
que Jesus disse sobre quando e como orar que talvez lhe seja novidade. Sabia que
ele disse a seus discípulos que não fizessem orações em público para mostrar aos
outros que são pessoas devotas, que têm hábito de orar? . . . (Mat. 6:5)’ Daí, talvez
possa acrescentar: ‘Note o que ele passou a dizer que devia ser o nosso principal
interesse e o que deveria ocupar o primeiro lugar em nossas orações. É isso que vim
informar-lhe. (Mat. 6:9, 10)’
Ou poderá dizer: ‘Sei que representantes de alguns grupos religiosos fazem isso.
Mas as Testemunhas de Jeová não, porque Jesus instruiu seus discípulos a fazer
sua obra de pregação de outra forma. Em vez de dizer: “Ao entrardes na casa,
primeiro orai”, note o que ele disse, conforme se acha aqui em Mateus 10:12, 13. . . .
E veja aqui no versículo 7 sobre o que deveriam falar. . . . Como pode esse Reino
ajudar a pessoas como eu e você? (Rev. 21:4)’
N.o 3: O que podemos aprender do exemplo de Isaque sobre se emphenar pela paz?
(Gen. 26:19-22).
*** w11 15/8 pp. 25-26 pars. 12-14 Jeová — ‘o Deus que dá paz’ ***
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Isaque, filho de Abraão, adotou o comportamento pacífico de seu pai. Isso ficou evidente
no modo como lidou com os filisteus. Isaque morava em Beer-Laai-Roi, na região árida do
Negebe. Daí, por causa de uma fome no país, ele havia se mudado com a família para o norte,
a Gerar, um território mais fértil na terra dos filisteus. Ali Jeová o abençoou com grandes
colheitas e aumentou seus rebanhos. Os filisteus ficaram com inveja. Não querendo que Isaque
prosperasse como seu pai havia prosperado, os filisteus taparam os poços que os servos de
Abraão haviam cavado na região. Por fim, o rei filisteu pediu a Isaque que ‘se mudasse da
vizinhança deles’. Como homem de paz, Isaque concordou. — Gên. 24:62; 26:1, 12-17.
13
Depois que Isaque mudou seu acampamento para mais longe, seus pastores cavaram
outro poço. Pastores filisteus alegaram que a água era deles. Assim como seu pai, Abraão,
Isaque não brigou por causa de um poço. Em vez disso, mandou seus homens cavarem outro
poço. De novo os filisteus disseram que a água era deles. Para manter a paz, Isaque mudou
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seu grande acampamento para outro lugar. Ali seus servos cavaram um poço que Isaque
chamou de Reobote. Com o tempo, ele se mudou para Berseba, uma região mais fértil, onde
Jeová o abençoou e lhe disse: “Não tenhas medo, porque estou contigo, e vou abençoar-te e
multiplicar a tua descendência por causa de Abraão, meu servo.” — Gên. 26:17-25.
14
Isaque sem dúvida tinha como lutar pelo direito de usar os poços que seus servos haviam
cavado. Evidência disso é a visita que o rei filisteu e seus dignitários lhe fizeram em Berseba
para tentar um acordo de paz com ele, dizendo: “Temos visto inconfundivelmente que Jeová
mostrou estar contigo.” Mesmo assim, para manter a paz, Isaque mais de uma vez preferiu
mudar-se para outra região, em vez de lutar. Também nessa ocasião Isaque mostrou ser um
homem pacífico. O registro histórico diz: ‘Fez um banquete para seus visitantes, e comeram e
beberam. Na manhã seguinte levantaram-se cedo e fizeram um ao outro declarações
juramentadas. Depois, Isaque os despediu em paz.’ — Gên. 26:26-31.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
28 de jan. Leitura da Bıblia: Mateus 16-21
N.° 1: Mateus 17:22–18:10
N.° 2: Josue viu o cumprimento de que “boas palavras” de Jeova?
(Jos. 23:14)
N.° 3: Quais sao algumas profecias notaveis da Bıblia que aindavao se cumprir?
(˜rs p. 283 § 2–p. 284 § 7)
Leitura da Bıblia: Mateus 16-21
*** w08 15/1 p. 30 Destaques do livro de Mateus ***
19:28 — O que representam as “doze tribos de Israel” que serão julgadas? Elas não
representam as 12 tribos do Israel espiritual. (Gál. 6:16; Rev. 7:4-8) Os apóstolos a quem Jesus
se dirigia fariam parte do Israel espiritual, de modo que não seriam juízes de seus membros.
Jesus fez ‘com eles um pacto para um reino’, e eles seriam ‘um reino e sacerdotes para Deus’.
(Luc. 22:28-30; Rev. 5:10) Os do Israel espiritual “julgarão o mundo”. (1 Cor. 6:2) Assim, as
“doze tribos de Israel”, a quem os que estão nos tronos celestiais julgam, pelo visto
representam o mundo da humanidade que não faz parte da classe real, sacerdotal, conforme
retratada pelas 12 tribos no Dia da Expiação. — Lev., cap. 16.
Lições para nós:
17:20. Precisamos de fé para vencer obstáculos montanhescos que interferem no nosso
progresso espiritual e para lidar com as dificuldades. Não devemos ser negligentes no que diz
respeito a edificar e fortalecer nossa fé em Jeová e em suas promessas. — Mar. 11:23; Luc.
17:6.
18:1-4; 20:20-28. A imperfeição humana e uma formação religiosa que enfatizava ter
destaque fez com que os discípulos de Jesus se preocupassem demais em ser o maior.
Devemos cultivar a humildade, ao passo que nos precavemos contra tendências pecaminosas
e mantemos um conceito correto sobre privilégios e responsabilidades.
Lições para nós:
21:28-31. O que realmente conta para Jeová é fazermos sua vontade. Por exemplo,
devemos ter uma participação zelosa na obra de pregação do Reino e de fazer discípulos. —
Mat. 24:14; 28:19, 20.
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N.° 1: Mateus 17:22–18:10
N.° 2: Josue viu o cumprimento de que “boas palavras” de Jeova?
(Jos. 23:14)
*** w10 1/1 p. 12 Um Cumpridor de promessas ***
É DIFÍCIL para você confiar nas pessoas? Infelizmente, vivemos num mundo onde é comum
as pessoas traírem a confiança umas das outras. Se alguém em quem você acreditava o
magoou — talvez com mentiras ou promessas não cumpridas — sua confiança pode ter sido
abalada. No entanto, existe alguém em quem você pode confiar sem medo de ficar
desapontado. “Confia em Jeová de todo o teu coração”, aconselha Provérbios 3:5. Por que
Jeová merece essa confiança? Para obter a resposta a essa pergunta, vamos analisar as
palavras de Josué, um homem que tinha total confiança em Jeová. Elas estão registradas em
Josué 23:14.
Imagine a cena. Josué, sucessor de Moisés como líder de Israel, tinha quase 110 anos.
Durante sua longa vida, ele viu pessoalmente os atos poderosos que Jeová realizou a favor de
Israel, incluindo a libertação milagrosa deles através do mar Vermelho uns 60 anos antes.
Agora, refletindo sobre a vida, Josué convocou os ‘anciãos e os cabeças, e os juízes, e os
oficiais’ de Israel. (Josué 23:2) O que ele disse revelou não apenas a sabedoria que vem com a
idade, mas também as meditações de um coração cheio de fé.
“Hoje estou indo no caminho de toda a terra”, disse Josué. A frase “no caminho de toda a
terra” é uma expressão idiomática para morte. Josué na verdade estava dizendo: “Eu já não
tenho muito tempo de vida.” Sabendo que logo morreria, ele sem dúvida passou muitas horas
pensando em sua vida. Que palavras de despedida ele tinha para dizer aos seus companheiros
de adoração?
Josué continuou: “Não falhou nem uma única de todas as boas palavras que Jeová, vosso
Deus, vos falou. Todas elas se cumpriram para convosco. Nem uma única palavra delas
falhou.” Essas foram as palavras de um homem que tinha total confiança em Deus. Por quê?
Refletindo em tudo o que viu, Josué chegou à conclusão de que Jeová cumpre Suas
promessas — sempre. Fica claro o que ele quis dizer: Josué queria que seus companheiros
israelitas tivessem confiança absoluta de que todas as promessas de Jeová para o futuro deles
também se cumpririam.
Comentando Josué 23:14, uma obra de referência bíblica diz: “Traga à tona todas as
promessas da Bíblia; daí pesquise nos livros de história do mundo; e faça perguntas a cada
criatura para ver se encontra uma única vez em que Deus tenha quebrado ou esquecido uma
promessa.” Se fosse possível fazer essa pesquisa, chegaríamos à mesma conclusão de Josué
— as promessas de Jeová nunca deixam de se cumprir. — 1 Reis 8:56; Isaías 55:10, 11.
N.° 3: Quais sao algumas profecias notaveis da Bıblia que aindavao se cumprir?
(˜rs p. 283 § 2–p. 284 § 7)
*** rs p. 283 - p. 284 Profecia ***
Quais são algumas profecias destacadas da Bíblia que ainda estão para se cumprir?
1 Tes. 5:3: “Quando estiverem dizendo: ‘Paz e segurança!’ então lhes há de sobrevir
instantaneamente a repentina destruição, assim como as dores de aflição vêm sobre
a mulher grávida, e de modo algum escaparão.”
Rev. 17:16: “Os dez chifres que viste, e a fera, estes odiarão a meretriz [Babilônia, a
Grande] e a farão devastada e nua, e comerão as suas carnes e a queimarão
completamente no fogo.”
9
Eze. 38:14-19: “Tens de dizer a Gogue: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová:
“Não o saberás tu naquele dia quando meu povo de Israel [espiritual] morar em
segurança? E hás de vir do teu lugar, das partes mais remotas do norte, tu e muitos
povos contigo . . .” “E terá de acontecer naquele dia, no dia em que Gogue chegar
ao solo de Israel”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, “que meu furor me
subirá no nariz. E terei de falar no meu fervor, no fogo da minha fúria.”’”
Dan. 2:44: “O . . . reino [estabelecido por Deus] . . . esmiuçará e porá termo a todos
estes reinos [humanos], e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos.”
Eze. 38:23: “Eu hei de magnificar-me, e santificar-me, e dar-me a conhecer aos
olhos de muitas nações; e terão de saber que eu sou Jeová.”
Rev. 20:1-3: “Eu vi descer do céu um anjo com a chave do abismo e uma grande
cadeia na mão. E ele se apoderou do dragão, a serpente original, que é o Diabo e
Satanás, e o amarrou por mil anos. E lançou-o no abismo, e fechou e selou este
sobre ele, para que não mais desencaminhasse as nações até que tivessem
terminado os mil anos. Depois destas coisas terá de ser solto por um pouco.”
João 5:28, 29: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que
estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão, os que fizeram boas
coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma
ressurreição de julgamento.”
Rev. 21:3, 4: “Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a
humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus
estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte,
nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’”
1 Cor. 15:24-28: “A seguir, o fim, quando ele entregar o reino ao seu Deus e Pai . . .
Mas, quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então o próprio Filho também
se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja todas as
coisas para com todos.”
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
4 de fev. Leitura da Bıblia: Mateus 22-25
N.° 1: Mateus 23:25-39
N.° 2: Por que os cristaos devem estar profundamenteinteressados nas predicoes da
Bıblia? (rs p. 285 §§ 1-5)
N.° 3: Que exemplos bıblicos ilustram a sabedoria de Proverbios 3:5?
Leitura da Bıblia: Mateus 22-25
*** w08 15/1 p. 31 Destaques do livro de Mateus ***
Perguntas bíblicas respondidas:
22:3, 4, 9 — Quando foram feitos os três convites para a festa de casamento? O
primeiro convite, ou chamada, para compor a classe-noiva foi feito quando Jesus e seus
seguidores começaram a pregar em 29 EC, e prosseguiu até 33 EC. A segunda chamada foi a
partir do derramamento do espírito santo no Pentecostes de 33 EC até 36 EC. As duas
chamadas foram direcionadas apenas aos judeus, aos prosélitos e aos samaritanos. Mas a
10
terceira chamada foi feita para pessoas ‘nas estradas que saíam da cidade’, isto é, para os
gentios incircuncisos. Ela começou em 36 EC, com a conversão do oficial do exército romano
Cornélio, e continua nos nossos dias.
23:15 — Por que um prosélito, ou um convertido, dos fariseus era “objeto para a
Geena duas vezes mais” do que os próprios fariseus? Pode ser que alguns, antes de se
tornarem prosélitos dos fariseus, fossem crassos pecadores. Por se converterem ao
extremismo dos fariseus, porém, eles ficaram piores, talvez ainda mais extremistas que seus
condenados instrutores. Assim, eles eram duas vezes mais “objeto para a Geena” em
comparação com os fariseus judeus.
*** w08 15/1 p. 31 Destaques do livro de Mateus ***
22:37-39. Como os dois maiores mandamentos resumem bem aquilo que Deus requer dos
que o adoram!
N.° 1: Mateus 23:25-39
N.° 2: Por que os cristaos devem estar profundamenteinteressados nas predicoes da
Bıblia? (rs p. 285 §§ 1-5)
*** rs p. 285 Profecia ***
Por que devem os cristãos estar profundamente interessados nas predições da Bíblia?
Mat. 24:42: “Mantende-vos vigilantes, porque não sabeis em que dia virá o vosso
Senhor.”
2 Ped. 1:19-21: “Temos a palavra profética tanto mais assegurada [em resultado do
que ocorreu na transfiguração de Jesus]; e fazeis bem em prestar atenção a ela . . .
Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade do homem, mas os homens
falaram da parte de Deus conforme eram movidos por espírito santo.”
Pro. 4:18: “A vereda dos justos é como a luz clara que clareia mais e mais até o dia
estar firmemente estabelecido.”
Mat. 4:4: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação
procedente da boca de Jeová.” (Isso inclui suas grandiosas promessas proféticas.)
2 Tim. 3:16: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para
repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça.” (Assim, a inteira
Palavra escrita de Deus merece que a estudemos diligentemente.)
N.° 3: Que exemplos bıblicos ilustram a sabedoria de Proverbios 3:5?
*** w11 15/11 pp. 6-7 ‘Não confie na sua própria compreensão’ ***
Quando estamos aflitos
A Bíblia diz sobre o Rei Ezequias, de Judá: “Ele se apegava a Jeová. Não se desviou de
segui-lo, mas continuou a guardar os seus mandamentos, que Jeová tinha ordenado a Moisés.”
Realmente, “foi em Jeová, o Deus de Israel, que ele confiou”. (2 Reis 18:5, 6) Como Ezequias
reagiu quando o Rei Senaqueribe, da Assíria, enviou Rabsaqué e outros representantes a
Jerusalém com uma poderosa força militar? O forte exército assírio já havia capturado muitas
cidades fortificadas de Judá, e Senaqueribe voltava agora sua atenção para Jerusalém.
Ezequias foi à casa de Jeová e orou: “Ó Jeová, nosso Deus, por favor, salva-nos da sua mão,
5
11
para que todos os reinos da terra saibam que somente tu, ó Jeová, és Deus.” — 2 Reis 19:1419.
6
Ezequias agiu em harmonia com o que pediu em oração. Mesmo antes de subir ao templo
para orar, ele instruiu o povo a não responder às zombarias de Rabsaqué. Além disso, enviou
uma delegação ao profeta Isaías, em busca de conselhos. (2 Reis 18:36; 19:1, 2) Ezequias
tomou medidas que tinha o direito de tomar. Naquela ocasião, ele não tentou encontrar uma
solução contrária à vontade de Jeová; não buscou apoio do Egito ou de nações vizinhas. Em
vez de confiar na sua própria compreensão, Ezequias confiou em Jeová. Depois que o anjo de
Jeová abateu 185 mil homens de Senaqueribe, esse rei assírio “partiu” e voltou para Nínive. —
2 Reis 19:35, 36.
7
Ana, esposa do levita Elcana, também confiou em Jeová na sua aflitiva condição de não
conseguir ter filhos. (1 Sam. 1:9-11, 18) O profeta Jonas foi livrado da barriga de um grande
peixe depois de orar: “Na minha aflição clamei a Jeová e ele passou a responder-me. Do ventre
do Seol clamei por ajuda. Ouviste a minha voz.” (Jonas 2:1, 2, 10) É muito consolador saber
que, por pior que seja a nossa situação, podemos fazer um “pedido de favor” a Jeová. — Leia
Salmo 55:1, 16.
8
Os exemplos de Ezequias, Ana e Jonas também nos ensinam uma importante lição a
respeito do que não devemos nos esquecer ao orarmos sob forte pressão. Eles sofreram dor
emocional quando estavam aflitos. Mas as suas orações mostram que eles não pensavam só
em si mesmos e em obter alívio de seus problemas. Para eles, o nome de Deus, sua adoração
e fazer a vontade divina eram coisas mais importantes. Ezequias se afligia com o vitupério que
estava sendo lançado sobre o nome de Jeová. Ana prometeu devotar ao serviço no
tabernáculo em Silo o filho que tanto desejava. E Jonas disse: “O que votei, vou pagar.” —
Jonas 2:9.
9
Ao orarmos para ser livrados de uma situação provadora, é sábio examinar nossas
motivações. Pensamos exclusivamente em nos livrar do problema ou mantemos em mente
Jeová e seus propósitos? Por causa do sofrimento pessoal podemos ficar tão absortos na
nossa própria situação que a preocupação com assuntos espirituais fica em segundo plano. Ao
orarmos pedindo ajuda, focalizemos a mente em Jeová, na santificação de seu nome e na
vindicação de sua soberania. Isso pode nos ajudar a manter um conceito positivo mesmo que
não venha a solução que esperamos. Em alguns casos, a resposta às nossas orações talvez
seja que simplesmente precisamos continuar a suportar a situação, com a ajuda de Deus. —
Leia Isaías 40:29; Filipenses 4:13.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
11 de fev. Leitura da Bıblia: Mateus 26-28
N.° 1: Mateus 27:24-44
N.° 2: Em que sentido a paciencia de Deus leva a salvacao?(2 Ped. 3:9,15)
N.° 3: Se alguem disser: ‘Voces dao enfase demais as profecias.
(rs p. 285 § 6–p. 286 § 1)
Leitura da Bıblia: Mateus 26-28
*** w08 15/1 p. 31 Destaques do livro de Mateus ***
Perguntas bíblicas respondidas:
12
27:3-5 — Judas sentiu remorso pelo quê? Nada indica que o remorso de Judas fosse
arrependimento genuíno. Em vez de procurar o perdão de Deus, ele confessou seu pecado aos
principais sacerdotes e aos anciãos. Por ter cometido “pecado que incorre em morte”, Judas foi
concordemente tomado por sentimentos de culpa e desespero. (1 João 5:16) O remorso foi
desencadeado por seu estado de desespero.
*** it-1 pp. 212-213 Arrependimento ***
A lástima, o remorso e as lágrimas, portanto, não são uma medida segura do genuíno
arrependimento; a motivação de coração é o fator determinante. Oséias expressa a denúncia
de Jeová contra Israel, pois, na aflição deles “não clamaram a [Ele] por socorro de seu coração,
embora continuassem uivando sobre as suas camas. Estavam vadiando por causa do seu
cereal e do seu vinho doce . . . E passaram a retornar, não a algo mais elevado.” Seus gemidos
por alívio em tempos de calamidade tinham motivação egoísta, e, quando lhes era concedido
alívio, não aproveitavam a oportunidade para aprimorar sua relação com Deus por aderirem
mais de perto às Suas elevadas normas (veja Is 55:8-11); eram como um “arco frouxo” que
jamais atinge o alvo. (Os 7:14-16; compare isso com Sal 78:57; Tg 4:3.) O jejum, o pranto e a
lamentação eram apropriados — mas apenas se os arrependidos ‘rasgassem os seus
corações’ e não simplesmente as suas vestes. — Jl 2:12, 13; veja JEJUM; PRANTO.
Confissão de erro. O arrependido, então, humilha-se e busca a face de Deus (2Cr 7:13, 14;
33:10-13; Tg 4:6-10), suplicando Seu perdão. (Mt 6:12) Não é como o fariseu justo aos seus
próprios olhos, da ilustração de Jesus, mas como o coletor de impostos, a quem Jesus
representou como batendo no peito e dizendo: “Ó Deus, sê clemente para comigo pecador.”
(Lu 18:9-14) O apóstolo João diz: “Se fizermos a declaração: ‘Não temos pecado’, estamos
desencaminhando a nós mesmos e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos
pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados e para nos purificar de toda a
injustiça.” (1Jo 1:8, 9) “Quem encobre as suas transgressões não será bem sucedido, mas, terse-á misericórdia com aquele que as confessa e abandona.” — Pr 28:13; compare isso com Sal
32:3-5; Jos 7:19-26; 1Ti 5:24.
*** w05 1/11 pp. 6-7 Conseguirá alguém realmente mudar o mundo? ***
Você talvez pergunte: ‘Mas não foi o próprio Jesus quem disse que nós sempre teríamos os
pobres conosco? Isso não significa que sempre haverá injustiça e pobreza?’ (Mateus 26:11)
Sim, Jesus disse que sempre haveria pessoas pobres. No entanto, o contexto de suas palavras
e as promessas da Palavra de Deus indicavam que sempre haveria pessoas pobres enquanto
durasse este sistema. Ele sabia que nenhum humano jamais teria a capacidade de eliminar a
pobreza e a injustiça do mundo. Jesus também sabia que iria fazer isso. Ele trará em breve um
novo sistema — “novos céus e uma nova terra” onde a dor, a doença, a pobreza e a morte
deixarão de existir. — 2 Pedro 3:13; Revelação 21:1.
N.° 1: Mateus 27:24-44
N.° 2: Em que sentido a paciencia de Deus leva a salvacao?(2 Ped. 3:9,15)
*** w10 1/1 p. 23 A Terra vai ter um fim? ***
A paciência de Deus leva à nossa salvação
Pode ter certeza de que “Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa”. A Bíblia
explica que Deus, motivado por amor, tem demonstrado paciência conosco. Assim, somos
incentivados a ‘considerar a paciência de nosso Senhor como salvação’. (2 Pedro 3:9, 15) Mas
por que a paciência de Deus é necessária para a salvação?
13
Primeiro, Deus sabe que antes de poder dar aos humanos justos um lar seguro, ele terá de
“arruinar os que arruínam a terra”. (Revelação 11:18) No entanto, visto que Jeová ama as
pessoas, ele “não deseja que alguém seja destruído”. Por isso, nosso Pai celestial tem tentado
pacientemente “avisar o iníquo do seu caminho iníquo”. Para isso, Jeová tem feito com que a
mensagem do Reino seja pregada no mundo inteiro. (Ezequiel 3:17, 18) Todas as pessoas que
reagem bem aos avisos de Deus e colocam em prática na vida os princípios justos dele serão
salvas e terão vida eterna num paraíso na Terra.
*** w06 1/2 pp. 17-18 pars. 3-7 Imite a paciência de Jeová ***
Há uma palavra grega que a Tradução do Novo Mundo traduz três vezes como “paciência”.
Significa literalmente “longura de espírito”, sendo, portanto, traduzida diversas vezes como
“longanimidade” e uma vez como “exercício da paciência”. A idéia de indulgência e de não irarse com facilidade está presente tanto na palavra grega como na hebraica para “paciência”. De
que forma a paciência de Jeová nos beneficia? Que lições podemos aprender da paciência e
perseverança de Jeová e de seus servos fiéis? Como sabemos que a paciência de Jeová tem
limites? Vejamos.
3
Considere a paciência de Jeová
O apóstolo Pedro escreveu o seguinte sobre a paciência de Jeová: “Não vos escape este
único fato, amados, que um só dia é para Jeová como mil anos, e mil anos, como um só dia.
Jeová não é vagaroso com respeito à sua promessa, conforme alguns consideram a
vagarosidade, mas ele é paciente convosco, porque não deseja que alguém seja destruído,
mas deseja que todos alcancem o arrependimento.” (2 Pedro 3:8, 9) Observe dois aspectos
demonstrados aqui que podem nos ajudar a entender a paciência de Jeová.
4
5
O primeiro aspecto é que Jeová não encara o tempo da mesma maneira que nós. Mil anos
são apenas um dia para Aquele que vive eternamente. Embora não se sinta restrito nem
pressionado pelo tempo, ele não é vagaroso em tomar ação. Visto que possui sabedoria
ilimitada, Jeová sabe exatamente quando é a melhor hora de agir em benefício de todos os
envolvidos, e espera pacientemente essa hora chegar. Mas não devemos presumir que Jeová
seja insensível ao sofrimento que seus servos talvez passem nesse meio-tempo. Ele é um
Deus de “terna compaixão”, a personificação do amor. (Lucas 1:78; 1 João 4:8) Ele é capaz de
reverter, completa e permanentemente, qualquer prejuízo que essa temporária permissão do
sofrimento possa ter causado. — Salmo 37:10.
6
É claro que não é fácil esperar por algo que se deseja muito. (Provérbios 13:12) Quando as
pessoas demoram para cumprir o que prometeram, conclui-se que elas não têm a intenção de
fazê-lo. Mas é uma insensatez pensar isso de Deus! Se começarmos a achar que Deus é
vagaroso e não paciente, a passagem do tempo pode fazer com que sucumbamos à dúvida e
ao desânimo, além de corrermos o risco de nos tornar espiritualmente negligentes. Pior ainda,
talvez sejamos desencaminhados por aqueles contra os quais Pedro já havia alertado há muito
tempo: ridicularizadores, pessoas sem fé. Eles dizem, em tom de zombaria: “Onde está essa
prometida presença dele? Ora, desde o dia em que os nossos antepassados adormeceram na
morte, todas as coisas estão continuando exatamente como desde o princípio da criação.” —
2 Pedro 3:4.
7
Um segundo aspecto que podemos aprender das palavras de Pedro é que Jeová exerce
paciência porque quer que todos se arrependam. Os que obstinadamente se negam a recuar
de seus caminhos maus vão enfrentar a execução às mãos de Jeová. Ainda assim, Deus não
se agrada da morte dos perversos, mas quer que as pessoas se arrependam, recuem de seus
caminhos maus e continuem vivendo. (Ezequiel 33:11) Portanto, ele está sendo paciente e está
14
fazendo com que as boas novas sejam declaradas em toda a Terra para que as pessoas
tenham a oportunidade de viver.
N.° 3: Se alguem disser: ‘Voces dao enfase demais as profecias.
(rs p. 285 § 6–p. 286 § 1)
*** rs p. 285 - p. 286 Profecia ***
‘Vocês dão ênfase demais à profecia. Tudo o que é necessário é aceitar Cristo como
Salvador e levar uma vida cristã correta.’
Poderá responder: ‘É certamente de suma importância reconhecer o papel de
Jesus Cristo. Sabia, porém, que uma das razões pelas quais os judeus do primeiro
século não o aceitaram foi por não terem dado suficiente atenção às profecias?’ Daí,
talvez possa acrescentar: (1) ‘As profecias das Escrituras Hebraicas haviam
predito quando o Messias (Cristo) viria e o que ele faria. Mas os judeus em geral não
prestaram atenção àquilo que essas profecias diziam. Tinham as suas próprias
idéias sobre o que o Messias devia fazer, e em resultado disso eles rejeitaram o
Filho de Deus. (Veja a página 212, sob “Jesus Cristo”.)’ (2) ‘Vivemos hoje no tempo
em que Cristo começou a governar qual Rei celestial e está separando as pessoas
de todas as nações, visando dar-lhes vida ou entregá-las à destruição. (Mat. 25:3133, 46) Contudo, a maioria das pessoas aguarda outra coisa.’
Ou poderá dizer: ‘Estou de acordo que é importante ser um bom cristão. Mas seria
eu um bom cristão se fizesse algumas das coisas que Jesus ensinou, mas
desconsiderasse o que ele disse que devemos pôr em primeiro lugar na vida? . . .
Note o que ele disse, conforme se acha escrito aqui em Mateus 6:33.’ Daí, talvez
possa acrescentar: ‘Não é verdade que Jesus nos ensinou a orar pedindo esse
Reino, colocando-o até mesmo na frente do nosso pedido de perdão à base de
nossa fé nele qual Salvador? (Mat. 6:9-12)’
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
18 de fev. Leitura da Bıblia: Marcos 1-4
N.° 1: Marcos 2:18–3:6
N.° 2: Em que se baseia o ensinamento do purgatorio?
(rs p. 286 § 2–p. 287 § 3)
N.° 3: Como devemos entender o conselho de Paulo em 1 Corıntios 7:29-31?
Leitura da Bıblia: Marcos 1-4
*** w08 15/2 pp. 28-29 Destaques do livro de Marcos ***
Perguntas bíblicas respondidas:
1:15 — Para o que tinha se cumprido “o tempo designado”? Jesus queria dizer que
tinha se cumprido o tempo designado para ele iniciar seu ministério. Visto que ele estava
presente como Rei-Designado, o Reino de Deus havia se aproximado. Pessoas sinceras
poderiam então aceitar sua obra de pregação e dar os passos necessários para receber a
aprovação divina.
15
1:44; 3:12; 7:36 — Por que Jesus queria evitar a divulgação de seus milagres? Ele não
desejava que as pessoas tirassem conclusões baseadas em relatos sensacionalistas e talvez
até distorcidos. Queria que elas vissem por si mesmas que ele era o Cristo e tomassem uma
decisão pessoal com base em provas. (Isa. 42:1-4; Mat. 8:4; 9:30; 12:15-21; 16:20; Luc. 5:14)
Uma exceção a isso foi o caso de um ex-possesso de demônios no país dos gerasenos. Jesus
lhe pediu que voltasse para casa e contasse aos parentes o acontecido. Visto que as pessoas
haviam pedido a Jesus que saísse daquela região, ele deve ter tido bem pouco contato com o
povo local. A presença e o testemunho de um homem a quem Jesus havia feito uma boa ação
poderiam refutar qualquer comentário negativo sobre a perda dos porcos. — Mar. 5:1-20; Luc.
8:26-39.
2:28 — Por que Jesus é chamado de “Senhor até mesmo do sábado”? “A Lei tem uma
sombra das boas coisas vindouras”, escreveu o apóstolo Paulo. (Heb. 10:1) Conforme a Lei
estipulava, o sábado vinha depois de seis dias de trabalho, e Jesus realizou muitas de suas
curas nesse dia. Isso prefigurou o bom descanso e outras bênçãos que a humanidade
desfrutará no Reinado Milenar de Cristo depois do fim do opressivo governo de Satanás.
Assim, o Rei desse Reino também é “Senhor do sábado”. — Mat. 12:8; Luc. 6:5.
3:5; 7:34; 8:12 — Como Marcos poderia saber detalhes do estado emocional de
Jesus? Marcos não era um dos 12 apóstolos, nem amigo muito íntimo de Jesus. Segundo a
tradição, Marcos obteve muitas das informações com Pedro, que era seu amigo achegado. —
1 Ped. 5:13.
Lições para nós:
2:18; 7:11; 12:18; 13:3. Marcos explicou os costumes, as palavras, as crenças e os locais
que os leitores não-judeus talvez não conhecessem. Ele esclareceu que os fariseus
‘praticavam o jejum’, que corbã é “uma dádiva dedicada a Deus”, que os saduceus ‘diziam não
haver ressurreição’ e que do “Monte das Oliveiras” dava para ver o templo. Visto que a
genealogia do Messias só seria de interesse especial para os judeus, Marcos não a
mencionou. Com isso ele nos deu um bom exemplo. Devemos levar em conta a formação de
nossos ouvintes ao participarmos no ministério cristão ou ao dar um discurso numa reunião
congregacional.
3:21. Os parentes de Jesus eram descrentes. Assim, ele é compreensivo com os que, por
causa de sua fé, enfrentam oposição ou zombaria de familiares não-cristãos.
3:31-35. No seu batismo, Jesus se tornou Filho espiritual de Deus, e “a Jerusalém de cima”
era sua mãe. (Gál. 4:26) Dali em diante, Jesus se sentia mais achegado a seus discípulos e
sentia mais apreço por eles do que por seus parentes carnais. Isso nos ensina a colocar os
interesses espirituais em primeiro lugar na nossa vida. — Mat. 12:46-50; Luc. 8:19-21.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
25 de fev. Leitura da Bıblia: Marcos 5-8
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
Leitura da Bıblia: Marcos 5-8
*** w08 15/2 p. 29 Destaques do livro de Marcos ***
6:51, 52 — Qual era “o significado dos pães” que os discípulos não haviam
compreendido? Poucas horas antes, Jesus havia alimentado 5 mil homens, além de mulheres
16
e crianças, com apenas cinco pães e dois peixes. “O significado dos pães”, que os discípulos
deviam ter entendido à base desse evento, era que Jesus havia recebido poder de Jeová Deus
para realizar milagres. (Mar. 6:41-44) Se tivessem entendido a magnitude do poder que Jesus
havia recebido, não teriam ficado tão maravilhados quando ele milagrosamente andou sobre as
águas.
8:22-26 — Por que Jesus restaurou a visão do cego em duas etapas? Talvez tenha feito
isso em consideração ao cego. A restauração gradual da visão a um homem acostumado por
muito tempo à escuridão deve ter facilitado a adaptação à claridade.
Lições para nós:
8:32-34. Devemos identificar e rejeitar imediatamente qualquer incentivo de nos ‘poupar’.
Um seguidor de Cristo tem de estar preparado para ‘repudiar a si mesmo’, isto é, negar a si
mesmo e dizer não a desejos e ambições egoístas. Deve estar disposto a ‘apanhar sua estaca
de tortura’ — a sofrer, se necessário, ou ser humilhado, perseguido ou mesmo morto por ser
cristão. E deve ‘seguir continuamente’ a Jesus, ajustando-se a Seu modelo de vida. Para ser
um discípulo é preciso desenvolver e manter um espírito abnegado como o de Cristo Jesus. —
Mat. 16:21-25; Luc. 9:22, 23.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
4 de mar. Leitura da Bıblia: Marcos 9-12
N.° 1: Marcos 11:19–12:11
N.° 2: Exige-se punic¸ao adicional pelo pecado apos amorte dapessoa?
(rs p. 287 § 5–p. 288 § 2)
N.° 3: Por que fazer uma dedicac¸ao pessoal aDeus resulta em
felicidade (Atos 20:35)
Leitura da Bıblia: Marcos 9-12
*** w08 15/2 p. 30 Destaques do livro de Marcos ***
9:24. Não devemos nos envergonhar de falar a outros sobre nossa fé nem de pedir mais fé.
— Luc. 17:5.
O ÚLTIMO MÊS
(Mar. 10:1-16:8)
Em fins de 32 EC, Jesus foi às “fronteiras da Judéia e ao outro lado do Jordão” e, mais uma
vez, as multidões foram ao seu encontro. (Mar. 10:1) Depois de pregar ali, ele foi a Jerusalém.
Em 8 de nisã, Jesus estava em Betânia. Quando estava recostado em uma refeição, uma
mulher aproximou-se dele e derramou óleo perfumado sobre sua cabeça. Os eventos desde a
entrada triunfal de Jesus em Jerusalém até sua ressurreição são contados em ordem
cronológica.
Perguntas bíblicas respondidas:
10:17, 18 — Por que Jesus corrigiu certo homem por tê-lo chamado de “Bom
Instrutor”? Por se recusar a aceitar esse título lisonjeiro, Jesus direcionou a glória a Jeová e
mostrou que o Deus verdadeiro é a fonte de todas as coisas boas. Além disso, Jesus chamou
atenção para a verdade fundamental de que apenas o Criador de todas as coisas, Jeová Deus,
17
tem o direito de fixar os padrões do que é bom e do que é mau. — Mat. 19:16, 17; Luc.
18:18, 19.
Lições para nós:
10:6-9. O propósito de Deus é que os cônjuges permaneçam juntos. Assim, em vez de
precipitadamente recorrer ao divórcio, o casal deve se esforçar em aplicar os princípios bíblicos
para resolver possíveis dificuldades no casamento. — Mat. 19:4-6.
12:41-44. O exemplo da viúva pobre nos ensina a não sermos mesquinhos no apoio à
adoração verdadeira.
N.° 1: Marcos 11:19–12:11
N.° 2: Exige-se punic¸ao adicional pelo pecado apos amorte dapessoa?
(rs p. 287 § 5–p. 288 § 2)
*** rs p. 287 - p. 288 Purgatório ***
Exige-se punição adicional pelo pecado após a morte da pessoa?
Rom. 6:7, BJ: “Quem morreu, ficou livre do pecado.” (MC: “Aquele que morreu está
absolvido do pecado.”)
Podem os mortos sentir alegria por confiarem na perspectiva da salvação?
Ecl. 9:5, BJ: “Os vivos ao menos sabem que vão morrer, enquanto os mortos não
sabem nada.”
Isa. 38:18, BJ: “Não é o Xeol que te [Iahweh] louva, nem a morte que te glorifica,
pois já não esperam em tua fidelidade aqueles que descem à cova.” (Portanto, como
pode quem quer que seja gozar “de grande alegria em razão da certeza da
salvação”?)
Segundo a Bíblia, qual é o meio pelo qual se obtém a purificação dos pecados?
1 João 1:7, 9, BJ: “Se caminhamos na luz como ele [Deus] está na luz, estamos em
comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o
pecado. Se confessarmos nossos pecados, ele é fiel e justo: para perdoar nossos
pecados e purificar-nos de toda injustiça [“toda a nossa má ação é purgada”, Kx].”
Rev. 1:5, BJ: “Jesus Cristo . . . nos ama e . . . nos lavou de nossos pecados com seu
sangue.”
N.° 3: Por que fazer uma dedicac¸ao pessoal a Deus resulta em
felicidade (Atos 20:35)
*** w05 1/8 p. 6 A Bíblia pode ajudá-lo a encontrar alegria ***
“Há mais felicidade em dar do que há em receber.” (Atos 20:35) Como Jesus ensinou,
dar é o segredo para encontrar a verdadeira alegria. Aplicar essa verdade bíblica nos habilita a
nos concentrar nas necessidades dos outros em vez de pensar nas nossas próprias falhas.
Quando ajudamos outros e vemos sua gratidão, nós nos sentimos bem. Lena está convencida
de que partilhar as boas novas da Bíblia regularmente a ajuda de duas formas. Ela diz:
“Primeiro, eu sinto o tipo de alegria e satisfação sobre o qual Jesus falou. Segundo, fico alegre
de ver a reação positiva das pessoas à mensagem que levo.” Por darmos generosamente de
nós mesmos, sentiremos a veracidade de Provérbios 11:25: “Aquele que rega liberalmente os
outros também será regado liberalmente.”
*** bt cap. 21 p. 172 pars. 20-21 “Estou limpo do sangue de todos os homens” ***
18
20
O modo de vida do apóstolo Paulo estava em nítido contraste com o daqueles que mais
tarde se aproveitariam do rebanho. Ele trabalhava para se sustentar a fim de não ser um fardo
para a congregação. Seus esforços a favor dos irmãos não tinham por objetivo obter riquezas.
Paulo incentivou os anciãos efésios a demonstrarem um espírito abnegado. “Tendes de auxiliar
os que são fracos”, disse-lhes Paulo, “e tendes de ter em mente as palavras do Senhor Jesus,
quando ele mesmo disse: ‘Há mais felicidade em dar do que há em receber.’” — Atos 20:35.
21
Assim como Paulo, os anciãos cristãos hoje são abnegados. Em contraste com os clérigos
da cristandade, que tiram proveito de seu rebanho, aqueles a quem se confia a
responsabilidade de “pastorear a congregação de Deus” cumprem com suas responsabilidades
de modo altruísta. O orgulho e a ambição não têm lugar na congregação cristã, pois os que
‘buscam a sua própria glória’ falharão a longo prazo. (Pro. 25:27) A presunção só leva à
desonra. — Pro. 11:2.
*** g 11/08 pp. 6-7 Seis passos para o verdadeiro sucesso ***
2 Seja uma pessoa generosa
“Há mais felicidade em dar do que há em receber.” (Atos 20:35) Ao passo que dar algo a
alguém de vez em quando pode resultar em momentos de felicidade, ser uma pessoa generosa
pode produzir um estado de felicidade. É claro que a generosidade pode ser expressa de
muitas maneiras. Uma das melhores, e geralmente a mais apreciada, é dar de si mesmo.
Após analisar vários estudos sobre altruísmo, felicidade e saúde, o pesquisador Stephen
G. Post concluiu que a pessoa altruísta e prestativa tem melhor saúde física e mental, vive
mais e apresenta menos sintomas de depressão.
Além disso, aquilo que as pessoas dão de modo generoso, de acordo com suas condições,
não lhes faz falta. Provérbios 11:25 diz: “O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros,
alívio receberá.” (Nova Versão Internacional) De acordo com essas palavras, aqueles que são
verdadeiramente generosos — que não dão pensando em receber algo em troca — são
apreciados e amados, principalmente por Deus. — Hebreus 13:16.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
11 de mar. Leitura da Bıblia: Marcos 13-16
N.° 1: Marcos 14:22-42
N.° 2: Qual e o significado da Comemoracao?
(rs p. 87 §§ 1-3)
N.° 3: Oque representamos emblemas da Comemoracao?
(rs p. 87 § 4–p. 88 § 1)
Leitura da Bıblia: Marcos 13-16
*** w08 15/3 p. 12 par. 2 Jeová escuta nossos ‘clamores por ajuda’ ***
2
Como cristãos, as dificuldades da vida não nos surpreendem. Compreendemos que essas
“dores de aflição” fazem parte do predito sinal da presença de Jesus. (Mar. 13:8; Mat. 24:3) No
idioma original, a palavra traduzida “dores de aflição” se refere à grande dor de parto. Como
isso descreve bem a intensidade do sofrimento das pessoas nestes tempos “críticos”, ou
“ferozes”, tão “difíceis de manejar”! — 2 Tim. 3:1; Kingdom Interlinear (Interlinear do Reino).
*** km 1/02 p. 1 par. 1 “Como ouvirão” ***
19
Jesus declarou enfaticamente: “Em todas as nações têm de ser pregadas primeiro as boas
novas.” (Mar. 13:10) Apesar de nossos esforços diligentes, ainda existem centenas de milhões
de pessoas que não receberam um testemunho pessoal. Alguns governos restringem nossa
obra. Muitos países têm uma vasta população que continua a crescer num ritmo acelerado.
Assim sendo, “como ouvirão?” — Rom. 10:14.
1
*** w08 15/2 p. 25 O que a presença de Cristo significa para você? ***
“Mantende-vos vigilantes”
16
No entanto, é preciso mais do que apenas reconhecer o sinal. Jesus disse também:
“O que eu vos digo, digo a todos: Mantende-vos vigilantes.” (Mar. 13:37) Isso é de máxima
importância para todos nós hoje, quer façamos parte dos ungidos, quer da grande multidão.
Mais de 90 anos se passaram desde que Jesus foi coroado Rei no céu, em 1914. Por mais
desafiador que seja, devemos estar de prontidão e nos manter vigilantes. Entender que Cristo
está presente de modo invisível, governando como Rei, nos ajuda a fazer isso. Também nos
alerta para o fato de que ele logo virá para destruir seus inimigos, ‘numa hora que nós não
achamos provável’. — Luc. 12:40.
17
Entendermos o significado da presença de Cristo ajuda a reforçar nosso senso de
urgência. Sabemos que Jesus já está presente e governando como Rei de modo invisível no
céu desde 1914. Em breve, ele virá para destruir os perversos e realizar enormes mudanças na
Terra inteira. Portanto, devemos estar mais determinados do que nunca a participar ativamente
na obra predita por Jesus: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra
habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim [télos].” — Mat. 24:14.
*** w08 15/2 p. 30 Destaques do livro de Marcos ***
14:25 — O que Jesus quis dizer quando falou a seus apóstolos fiéis: “De modo algum
beberei mais do produto da videira, até o dia em que o beberei novo no reino de Deus”?
Jesus não indicava que existe vinho literal no céu. Visto que o vinho às vezes é símbolo de
alegria, Jesus se referia à alegria de estar no Reino junto com seus ressuscitados seguidores
ungidos. — Sal. 104:15; Mat. 26:29.
14:51, 52 — Quem era o jovem que “escapou nu”? Apenas Marcos menciona esse
incidente, de modo que podemos razoavelmente concluir que ele falava de si mesmo.
15:34 — Será que as palavras “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?”
indicavam falta de fé da parte de Jesus? Não. Apesar de não podermos afirmar o que levou
Jesus a dizer isso, essas palavras podem indicar que ele reconhecia que Jeová havia removido
Sua proteção para que a integridade de Seu Filho pudesse ser plenamente testada. Pode ser
também que Jesus disse isso porque queria cumprir o que o Salmo 22:1 havia predito a seu
respeito. — Mat. 27:46.
N.° 1: Marcos 14:22-42
N.° 2: Qual e o significado da Comemoracao?
(rs p. 87 §§ 1-3)
*** rs p. 87 Comemoração (Refeição Noturna do Senhor) ***
Qual é o significado da Comemoração?
Jesus disse a seus fiéis apóstolos: “Persisti em fazer isso em memória de mim.”
(Luc. 22:19) Ao escrever para os membros da congregação cristã, gerada pelo
espírito, o apóstolo Paulo acrescentou: “Todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes este copo, estais proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue.”
20
(1 Cor. 11:26) Portanto, a Comemoração focaliza especialmente ao significado da
morte de Jesus Cristo no cumprimento do propósito de Jeová. Sublinha o significado
da morte sacrificial de Jesus, especialmente em relação ao novo pacto e ao modo
como a morte dele influi nos que serão herdeiros com ele do Reino celestial. — João
14:2, 3; Heb. 9:15.
A Comemoração é também um lembrete de que a morte de Jesus e a forma como
esta se deu, em harmonia com o propósito expresso de Deus, em Gênesis 3:15 e
mais adiante, serviu para vindicar o nome de Jeová. Mantendo a sua integridade a
Jeová até a morte, Jesus provou que o pecado de Adão não foi devido a alguma
falha da parte do Criador ao fazer o homem, mas que é possível a um humano
conservar perfeita devoção piedosa mesmo sob severa pressão, e assim Jesus
vindicou a Jeová Deus qual Criador e Soberano Universal. Além disso, Jeová
propusera que a morte de Jesus proveria o necessário sacrifício humano perfeito
para resgatar a descendência de Adão, e assim tornar possível a bilhões que
exercessem fé viver para sempre num paraíso terrestre, em cumprimento do
propósito original de Jeová e como expressão de seu grande amor pela
humanidade. — João 3:16; Gên. 1:28.
Que tremenda carga havia sobre Jesus na sua última noite na terra como homem!
Ele sabia o que seu Pai celestial havia proposto no que dizia respeito a ele, mas
sabia também que tinha de se mostrar fiel sob teste. Se tivesse fracassado, que
opróbrio teria sido para seu Pai e que perda para a humanidade! Por causa de tudo
o que se realizaria por meio de sua morte, era muitíssimo apropriado que Jesus
instruísse que fosse comemorada.
N.° 3: Oque representamos emblemas da Comemoracao?
(rs p. 87 § 4–p. 88 § 1)
*** rs p. 87 - p. 88 Comemoração (Refeição Noturna do Senhor) ***
Que significam o pão e o vinho servidos na Comemoração?
A respeito do pão sem fermento, que Jesus deu a seus apóstolos ao instituir a
Comemoração, ele disse: “Isto significa meu corpo.” (Mar. 14:22) Esse pão
simbolizava seu próprio corpo de carne, sem pecado. Ele o daria a favor das
perspectivas de vida futura da humanidade, e nessa ocasião chama-se atenção
especial para a perspectiva de vida que esse torna possível aos escolhidos para ter
parte com Jesus no Reino celestial.
Ao passar o vinho a seus fiéis apóstolos, Jesus disse: “Isto significa meu ‘sangue do
pacto’, que há de ser derramado em benefício de muitos.” (Mar. 14:24) Esse vinho
simbolizava seu próprio sangue vital. Por meio do seu sangue derramado seria
possível o perdão de pecados para os que depositassem fé nesse sangue. Nessa
ocasião, Jesus sublinhava a purificação do pecado que tal sangue tornaria possível
para seus prospectivos co-herdeiros. Suas palavras indicam também que, por meio
desse sangue, entraria em vigor o novo pacto entre Jeová Deus e a congregação
cristã ungida pelo espírito.
Veja também as páginas 238-240, sob o tópico “Missa”.
21
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
18 de mar. Leitura da Bıblia: Lucas 1-3
N.° 1: Lucas 1:24-45
N.° 2: Quemdeve participar dos emblemas na Refeic¸aoNoturna
do Senhor? (rs p. 88 §§ 3-4)
N.° 3: Com que frequencia e quando deve ser celebrada a
Comemoracao? (rs p. 89 § 2–p. 90 § 1)
Leitura da Bıblia: Lucas 1-3
*** w08 15/3 pp. 30-31 Destaques do livro de Lucas ***
Perguntas bíblicas respondidas:
1:35 — Será que foi usado um óvulo de Maria na sua gravidez? Para que o bebê fosse
descendente legítimo dos ancestrais de Maria (Abraão, Judá e Davi), conforme promessa de
Deus, um óvulo seu teria de ser usado na gravidez. (Gên. 22:15, 18; 49:10; 2 Sam. 7:8, 16) No
entanto, o espírito santo de Jeová foi usado para transferir a vida perfeita do Filho de Deus e
causar a concepção. (Mat. 1:18) Parece que isso anulou qualquer imperfeição no óvulo de
Maria e, desde o início, protegeu o embrião em desenvolvimento contra qualquer dano.
1:62 — Zacarias ficou surdo e mudo? Não. Apenas sua fala foi afetada. Não foi por
Zacarias estar surdo que outros lhe perguntaram “por sinais” que nome ele daria ao filho.
Provavelmente ele ouviu o que sua esposa disse a respeito do nome da criança. Talvez outros
tenham perguntado sobre isso a Zacarias por meio de gestos. O fato de que apenas sua fala
precisava ser restabelecida indica que a audição de Zacarias não havia sido afetada. — Luc.
1:13, 18-20, 60-64.
2:1, 2 — Como a referência a “este primeiro registro” ajuda a determinar a época do
nascimento de Jesus? Foi realizado mais de um registro sob César Augusto. O primeiro foi
em 2 AEC, cumprindo Daniel 11:20, e o segundo em 6 ou 7 EC. (Atos 5:37) Quirino foi
governador da Síria durante ambos esses registros, aparentemente exercendo esse cargo
duas vezes. A referência de Lucas a esse primeiro registro estabelece a data do nascimento de
Jesus em 2 AEC.
2:35 — Em que sentido “uma longa espada” traspassaria a alma de Maria? Isso se
refere à tristeza que Maria teria ao ver a maioria de seu povo rejeitar a Jesus como Messias e o
pesar que sentiria por causa de Sua morte dolorosa. — João 19:25.
*** w08 15/3 p. 31 Destaques do livro de Lucas ***
Lições para nós:
1:32, 33; 2:19, 51. Maria ‘preservou em seu coração’ os eventos e as palavras que
cumpriram profecias. Será que nós guardamos em nosso coração o que Jesus predisse sobre
a “terminação do sistema de coisas”, comparando o que ele disse com o que está acontecendo
hoje? — Mat. 24:3.
2:37. O exemplo de Ana nos ensina que devemos adorar a Jeová com constância, ‘persistir
em oração’ e não deixar de “nos ajuntar” em reuniões cristãs. — Rom. 12:12; Heb. 10:24, 25.
22
2:41-50. José deu prioridade aos interesses espirituais na sua vida e cuidou do bem-estar
físico e espiritual de sua família. Nesses aspectos, ele estabeleceu um excelente exemplo para
os chefes de família.
N.° 1: Lucas 1:24-45
N.° 2: Quem deve participar dos emblemas na Refeicao Noturna
do Senhor? (rs p. 88 §§ 3-4)
*** rs p. 88 - p. 89 Comemoração (Refeição Noturna do Senhor) ***
Quem deve participar do pão e do vinho?
Quem participou quando Jesus instituiu a Refeição Noturna do Senhor pouco antes
de morrer? Onze seguidores fiéis aos quais Jesus disse: “Eu faço convosco um
pacto, assim como meu Pai fez comigo um pacto, para um reino.” (Luc. 22:29) Todos
eles eram pessoas que estavam sendo convidadas a participar com Cristo no seu
Reino celestial. (João 14:2, 3) Todos os que participam hoje do pão e do vinho
devem também ser pessoas a quem Cristo introduz nesse ‘pacto para um reino’.
Quantos são os que participam? Jesus disse que apenas um “pequeno rebanho”
receberia o Reino celestial como recompensa. (Luc. 12:32) O número total seria de
144.000. (Rev. 14:1-3) Esse grupo começou a ser selecionado em 33 EC.
Razoavelmente, haveria apenas um número pequeno que participaria atualmente.
Indica João 6:53, 54 que apenas os que participam realmente é que ganharão a
vida eterna?
João 6:53, 54: “Jesus disse-lhes: ‘Digo-vos em toda a verdade: A menos que comais
a carne do Filho do homem e bebais o seu sangue, não tendes vida em vós
mesmos. Quem se alimenta de minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna, e
eu o hei de ressuscitar no último dia.’” Este comer e beber teria obviamente de ser
feito em sentido figurativo; do contrário, aquele que assim fizesse estaria violando a
lei de Deus. (Gên. 9:4; Atos 15:28, 29) Mas, deve-se notar que a declaração de
Jesus em João 6:53, 54 não foi feita com relação à inauguração da Refeição
Noturna do Senhor. Ninguém que o ouviu tinha alguma idéia da comemoração com
o pão e o vinho usados para representar a carne e o sangue de Cristo. Esse arranjo
foi introduzido cerca de um ano depois, e o relato do apóstolo João sobre a Refeição
Noturna do Senhor só começa mais de sete capítulos mais adiante (em João 14) no
Evangelho que leva seu nome.
Assim, pois, como pode alguém ‘comer a carne do Filho do homem e beber o seu
sangue’ em sentido figurativo a não ser por participar do pão e do vinho por ocasião
da Comemoração? Repare que Jesus disse que os que assim comessem e
bebessem teriam “vida eterna”. Antes, no versículo 40 , ao explicar o que as pessoas
precisam fazer para ter vida eterna, o que disse ele ser a vontade de seu Pai? Que
“todo aquele que observa o Filho e exerce fé nele tenha vida eterna”. Portanto, é
razoável que o ‘comer sua carne e beber seu sangue’ em sentido figurativo seja por
se exercer fé no poder redentor da carne e do sangue de Jesus, dados em sacrifício.
Exige-se que todos os que ganharão a plenitude da vida, quer nos céus com Cristo,
quer no Paraíso terrestre, exerçam tal fé.
N.° 3: Com que frequencia e quando deve ser celebrada a
Comemoracao? (rs p. 89 § 2–p. 90 § 1)
23
*** rs p. 89 - p. 90 Comemoração (Refeição Noturna do Senhor) ***
Com que freqüência e quando deve ser celebrada a Comemoração?
Jesus não disse especificamente com que freqüência deveria ser celebrada. Disse
simplesmente: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (Luc. 22:19) Paulo
disse: “Pois, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este copo, estais
proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue.” (1 Cor. 11:26) “Todas as
vezes” não significa forçosamente muitas vezes por ano; pode significar anualmente
por um período de muitos anos. Se alguém fosse comemorar um evento importante,
como um aniversário de casamento, ou quando uma nação comemora um evento
importante na sua história, com que freqüência faz isso? Uma vez por ano na data
do aniversário. Isso estaria também em harmonia com o fato de que a Refeição
Noturna do Senhor foi instituída na data da Páscoa judaica, uma celebração anual
que não mais precisava ser guardada pelos judeus que se tornaram cristãos.
As Testemunhas de Jeová observam a Comemoração após o pôr-do-sol de 14 de
nisã, segundo o cálculo do calendário judaico que era de uso comum no primeiro
século. O dia judaico começa ao pôr-do-sol e se estende até o pôr-do-sol seguinte.
Portanto, Jesus morreu no mesmo dia calendar judaico em que ele instituiu a
Comemoração. O começo do mês de nisã era o pôr-do-sol depois da lua nova visível
em Jerusalém, lua nova esta que era a mais próxima do equinócio da primavera
setentrional. A data da Comemoração é 14 dias depois disso. (Assim, a data da
Comemoração pode não coincidir com a da Páscoa celebrada pelos judeus da
atualidade. Por que não? O início dos meses calendares deles é marcado para
coincidir com a lua nova astronômica, não com a lua nova visível em Jerusalém, que
pode surgir 18 a 30 horas mais tarde. Também, a maioria dos judeus hoje celebra a
Páscoa em 15 de nisã, não no dia 14, como fez Jesus, em harmonia com o que a Lei
mosaica estipulava.)
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
25 demar. Leitura da Bıblia: Lucas 4-6
N.° 1: Lucas 4:22-39
N.° 2: De onde se originaram as varias racas?
(rs p. 288 § 3–p. 289 § 2)
N.° 3: Que provas ha de que Jesus foi ressuscitado? (1 Cor.15:3-7)
Leitura da Bıblia: Lucas 4-6
*** w08 15/3 p. 31 Destaques do livro de Lucas ***
4:4. Não devemos ficar nem um dia sem considerar assuntos espirituais.
6:40. Um instrutor da Palavra de Deus deve estabelecer um bom exemplo para seus
estudantes. Deve praticar o que ensina
*** it-1 p. 723 Discípulo ***
O objetivo de Jesus ensinar seus discípulos era torná-los semelhantes a si mesmo,
pregadores e instrutores das boas novas do Reino. “O aluno não está acima do seu instrutor,
mas, todo aquele que for perfeitamente instruído será semelhante ao seu instrutor”, disse
Jesus. (Lu 6:40) A eficácia do ensino de Cristo foi provada pela história posterior. Seus
24
discípulos continuaram a obra que ele lhes ensinara e fizeram discípulos em toda a parte do
Império Romano, na Ásia, na Europa e na África, antes do fim do primeiro século. Esta foi sua
obra principal, em harmonia com a ordem de Jesus Cristo, em Mateus 28:19, 20.
Que os cristãos até hoje têm o dever de fazer discípulos de pessoas das nações é tornado
claro pelas palavras finais da ordem de Jesus: “E eis que estou convosco todos os dias, até à
terminação do sistema de coisas.” Não fazem discípulos para si mesmos, uma vez que os
ensinados são, na realidade, discípulos de Jesus Cristo, pois seguem o ensino, não de
homens, mas de Cristo. Por esta razão, por providência divina, os discípulos foram chamados
de cristãos. (At 11:26) De modo similar, o profeta Isaías tinha discípulos, mas não para si
mesmo. Os discípulos de Isaías conheciam a lei de Jeová, e o testemunho da lei residia com
eles. — Is 8:16.
Ser discípulo de Jesus não significa adotar um modo folgado de vida. Jesus não agradava a
si mesmo, mas seguia um caminho que envolvia sofrer a maior oposição da parte do Diabo e
seus agentes. (Ro 15:3) Ele disse que seus discípulos têm de amá-lo mais do que aos parentes
mais achegados deles na terra, e ainda mais do que a sua própria alma. Têm de amar seus
condiscípulos cristãos. Têm de produzir os frutos do espírito. Quem deseja ser discípulo de
Jesus tem de apanhar sua estaca de tortura e seguir o caminho percorrido por Cristo. Ao fazer
isso, terá de “se despedir de todos os seus bens”, mas receberá muito mais coisas valiosas
agora, com perseguições, e receberá a vida eterna. — Lu 14:26, 27, 33; Jo 13:35; 15:8; Mr
10:29, 30; veja CRISTÃO.
N.° 1: Lucas 4:22-39
N.° 2: De onde se originaram as varias racas?
(rs p. 288 § 3–p. 289 § 2)
*** rs p. 288 - p. 289 Raças da humanidade ***
Donde se originaram as várias raças?
Gên. 5:1, 2; 1:28: “No dia em que Deus criou Adão, ele o fez à semelhança de Deus.
Macho e fêmea os criou. Depois os abençoou e os chamou pelo nome de Homem
[ou: Humanidade] no dia em que foram criados.” “Deus os abençoou e Deus lhes
disse: ‘Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra.’” (Assim, toda a
humanidade descende daquele primeiro casal humano, Adão e Eva.)
Atos 17:26: “[Deus] fez de um só homem [Adão] toda nação dos homens, para
morarem sobre a superfície inteira da terra.” (Portanto, quaisquer que sejam as
raças que compõem determinada nação, elas descendem todas de Adão.)
Gên. 9:18, 19: “Os filhos de Noé que saíram da arca foram Sem, e Cã, e Jafé. . . .
Estes três foram os filhos de Noé e destes se dispersou toda a população da terra.”
(Depois de Deus destruir o mundo ímpio por meio do dilúvio global nos dias de Noé,
a nova população da terra, incluindo todas as raças hoje conhecidas, desenvolveuse da descendência dos três filhos de Noé e as esposas desses.)
N.° 3: Que provas ha de que Jesus foi ressuscitado? (1 Cor.15:3-7)
*** w98 1/7 pp. 13-16 “Os mortos serão levantados” ***
“Os mortos serão levantados”
“Pois a trombeta soará, e os mortos serão levantados incorruptíveis, e nós seremos
mudados.” — 1 CORÍNTIOS 15:52.
25
PERDEU alguma vez um ente querido na morte? Neste caso conhece a dor que a morte
pode causar. No entanto, os cristãos obtêm consolo da promessa de Deus dada por meio do
profeta Oséias: “Da mão do Seol os remirei; da morte os recuperarei. Onde estão os teus
aguilhões, ó Morte? Onde está a tua qualidade destrutiva, ó Seol?” — Oséias 13:14.
2
A idéia de os mortos voltarem a viver parece absurda aos cépticos. Mas o Deus TodoPoderoso certamente tem o poder de realizar tal milagre! A questão mesmo é se Jeová está
disposto a trazer os mortos de volta à vida. O justo homem Jó perguntou: “Morrendo o varão
vigoroso, pode ele viver novamente?” Depois ele deu esta resposta tranqüilizadora: “Tu
chamarás e eu mesmo te responderei. Terás saudades do trabalho das tuas mãos.” (Jó
14:14, 15) A palavra “saudades” indica um sério anseio ou desejo. (Note Salmo 84:2.) Deveras,
Jeová aguarda vivamente a ressurreição — tem saudade de ver de novo os fiéis que
faleceram, que vivem na sua memória. — Mateus 22:31, 32.
Jesus lança luz sobre a ressurreição
3
Antigos homens de fé, tais como Jó, entendiam apenas parcialmente a questão da
ressurreição. Foi Jesus Cristo quem lançou plena luz sobre esta esperança maravilhosa.
Mostrou o papel principal que ele mesmo desempenha ao dizer: “Quem exerce fé no Filho tem
vida eterna.” (João 3:36) Onde se usufruirá esta vida? Para a vasta maioria dos que exercem
fé, será na Terra. (Salmo 37:11) Todavia, Jesus disse aos seus discípulos: “Não temas,
pequeno rebanho, porque vosso Pai aprovou dar-vos o reino.” (Lucas 12:32) O Reino de Deus
é celestial. Portanto, esta promessa significa que um “pequeno rebanho” teria de estar com
Jesus no céu, como criaturas espirituais. (João 14:2, 3; 1 Pedro 1:3, 4) Que perspectiva
gloriosa! Jesus revelou adicionalmente ao apóstolo João que este “pequeno rebanho” seria de
apenas 144.000. — Revelação (Apocalipse) 14:1.
No entanto, como iriam os 144.000 entrar na glória celestial? Jesus “lançou luz sobre a
vida e a incorrupção por intermédio das boas novas”. Por meio do seu sangue, ele inaugurou
um “caminho novo e vivente” para entrar nos céus. (2 Timóteo 1:10; Hebreus 10:19, 20)
Primeiro, ele morreu, conforme a Bíblia predisse que aconteceria. (Isaías 53:12) Depois,
conforme o apóstolo Pedro proclamou mais tarde, “a este Jesus, Deus ressuscitou”. (Atos 2:32)
No entanto, Jesus não foi ressuscitado como humano. Ele havia dito: “O pão que eu hei de dar
é a minha carne a favor da vida do mundo.” (João 6:51) Retomar ele a carne teria anulado este
sacrifício. De modo que Jesus foi “morto na carne, mas vivificado no espírito”. (1 Pedro 3:18)
Assim, Jesus “obteve para nós um livramento eterno”, referindo-se ao “pequeno rebanho”.
(Hebreus 9:12) Ele apresentou a Deus o valor da sua vida humana perfeita como resgate para
a humanidade pecadora, e os 144.000 foram os primeiros a serem beneficiados assim.
4
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Jesus não seria o único a ser ressuscitado para a vida celestial. Paulo disse a concristãos
em Roma que eles haviam sido ungidos com espírito santo para ser filhos de Deus e coherdeiros de Cristo, desde que confirmassem sua unção por perseverarem até o fim. (Romanos
8:16, 17) Paulo explicou também: “Se ficamos unidos com ele na semelhança de sua morte,
certamente seremos também unidos com ele na semelhança de sua ressurreição.” —
Romanos 6:5.
Em defesa da esperança da ressurreição
A ressurreição faz parte da “doutrina primária” do cristianismo. (Hebreus 6:1, 2) Não
obstante, essa doutrina estava sendo atacada em Corinto. Alguns na congregação,
evidentemente influenciados pela filosofia grega, diziam: “Não há ressurreição dos mortos.”
(1 Coríntios 15:12) Quando o apóstolo Paulo recebeu relatórios sobre isso, ele foi em defesa da
esperança da ressurreição, em especial da esperança dos cristãos ungidos. Examinemos as
palavras de Paulo, registradas em 1 Coríntios, capítulo 15. Achará proveitoso ter lido este
capítulo na sua inteireza, conforme se recomendou no artigo precedente.
6
26
7
Nos primeiros dois versículos do capítulo 15 de 1 Coríntios, Paulo fixa o tema da sua
consideração: “Irmãos, faço-vos saber as boas novas que vos declarei, as quais também
recebestes e nas quais também estais de pé, por intermédio das quais também estais sendo
salvos, . . . a menos que, de fato, vos tornastes crentes sem qualquer objetivo.” Se os coríntios
deixassem de se manter firmes nas boas novas, teriam aceitado a verdade em vão. Paulo
prosseguiu: “Eu vos transmiti, entre as primeiras coisas, aquilo que também recebi, que Cristo
morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; e que ele foi enterrado, sim, que foi
ressuscitado no terceiro dia, segundo as Escrituras; e que ele apareceu a Cefas, depois aos
doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais
permanece até o presente, mas alguns já adormeceram na morte. Depois disso apareceu a
Tiago, e então a todos os apóstolos; mas, por último de todos, apareceu também a mim, como
a alguém nascido prematuramente.” — 1 Coríntios 15:3-8.
8
Para os que haviam aceitado as boas novas, a crença na ressurreição de Jesus não era
algo opcional. Havia muitas testemunhas oculares para confirmar que “Cristo morreu pelos
nossos pecados” e que tinha sido levantado. Uma delas foi Cefas, mais conhecido como Pedro.
Depois de Pedro ter negado a Jesus na noite em que este fora traído e preso, ele deve ter
ficado muito consolado quando Jesus lhe apareceu. Os “doze”, os apóstolos como grupo,
também foram visitados pelo ressuscitado Jesus — acontecimento que sem dúvida os ajudou a
vencer seu medo e a se tornarem testemunhas destemidas da ressurreição de Jesus. — João
20:19-23; Atos 2:32.
Cristo apareceu também a um grupo maior, “a mais de quinhentos irmãos”. Visto que ele
tinha seguidores em número tão grande apenas na Galiléia, esta pode ter sido a ocasião
descrita em Mateus 28:16-20, quando Jesus deu a ordem de fazerem discípulos. Que forte
testemunho essas pessoas podiam dar! Algumas delas ainda viviam em 55 EC, quando Paulo
redigiu a sua primeira carta aos coríntios. Note, porém, que se fala dos já falecidos como
‘adormecidos na morte’. Ainda não haviam sido ressuscitados para receber sua herança
celestial.
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Outra testemunha notável da ressurreição de Jesus foi Tiago, filho de José e de Maria,
mãe de Jesus. Pelo que parece, Tiago não se tornara crente antes da ressurreição. (João 7:5)
Mas depois que Jesus lhe apareceu, Tiago tornou-se crente e talvez desempenhasse um papel
em converter seus outros irmãos. (Atos 1:13, 14) Na reunião final de Jesus com seus
discípulos, na ocasião em que ascendeu ao céu, ele os comissionou para serem “testemunhas
. . . até à parte mais distante da terra”. (Atos 1:6-11) Mais tarde, ele apareceu a Saulo de Tarso,
perseguidor de cristãos. (Atos 22:6-8) Jesus apareceu a Saulo “como a alguém nascido
prematuramente”. Era como se Saulo já tivesse sido ressuscitado para a vida espiritual e
pudesse ver o glorificado Senhor séculos antes de ocorrer esta ressurreição. Este
acontecimento interrompeu abruptamente a Saulo na sua oposição assassina à congregação
cristã e produziu nele uma notável mudança. (Atos 9:3-9, 17-19) Saulo tornou-se o apóstolo
Paulo, um dos mais destacados defensores da fé cristã. — 1 Coríntios 15:9, 10.
27
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
1.° de abr. Leitura da Bıblia: Lucas 7-9
N.° 1: Lucas 7:18-35
N.° 2: Que nova nac¸ao nasceu emPentecostes, e comqueobjetivo?
(Gal. 6:16; 1 Ped. 2:9)
N.° 3: Onde Caim conseguiu sua esposa?
(A w10 1/9 p. 25 atualiza rs p. 289 §§ 3-5.)
Leitura da Bıblia: Lucas 7-9
*** w08 15/3 p. 31 Destaques do livro de Lucas ***
9:27, 28 — Por que Lucas diz que a transfiguração ocorreu “oito dias” depois de Jesus
ter prometido a seus discípulos que alguns deles ‘não provariam absolutamente a morte’
até que primeiro o vissem vindo no seu Reino, ao passo que Mateus e Marcos dizem que
foi “seis dias depois”? (Mat. 17:1; Mar. 9:2) Pelo visto, Lucas inclui dois dias a mais — o dia
em que a promessa foi feita e o dia de seu cumprimento.
9:49, 50 — Por que Jesus não impediu certo homem de expulsar demônios, apesar de
ele não ser um de seus seguidores? Jesus não o impediu porque a congregação cristã ainda
não havia sido formada. Assim, não se exigia que aquele homem acompanhasse fisicamente a
Jesus para que exercesse fé no Seu nome e expulsasse demônios. — Mar. 9:38-40.
Lições para nós:
8:15. Para ‘reter a palavra e dar fruto com perseverança’, nós precisamos entender, valorizar
e absorver a Palavra de Deus. É necessário meditar com oração quando lemos a Bíblia e as
publicações bíblicas.
N.° 1: Lucas 7:18-35
N.° 2: Que nova nac¸ao nasceu em Pentecostes, e com que objetivo?
(Gal. 6:16; 1 Ped. 2:9)
*** w10 15/3 p. 24 Um só rebanho, um só pastor ***
Um só rebanho, um só pastor
“Vós, os que me seguistes, também estareis sentados em doze tronos, julgando as
doze tribos de Israel.” — MAT. 19:28.
JEOVÁ amava Abraão, de modo que mostrou amor leal aos descendentes dele. Por mais de
15 séculos, Jeová encarou a nação de Israel, que descendia de Abraão, como seu povo
escolhido, sua “propriedade especial”. (Leia Deuteronômio 7:6.) Significa isso que Jeová
desconsiderava totalmente as pessoas de outras nações? Não. Durante aquele período, não
israelitas que quisessem adorá-lo poderiam juntar-se à nação especial de Jeová. Esses
convertidos, ou prosélitos, eram tidos como parte da nação. Deviam ser tratados como irmãos.
(Lev. 19:33, 34) E exigia-se que obedecessem a todas as leis de Jeová. — Lev. 24:22.
No entanto, Jesus fez esta surpreendente declaração aos judeus de seus dias: “O reino de
Deus vos será tirado e será dado a uma nação que produza os seus frutos.” (Mat. 21:43) Quem
comporia essa nova nação, e como essa mudança nos afeta hoje?
2
A nova nação
28
3
O apóstolo Pedro identificou claramente essa nova nação. Ele escreveu aos seus
companheiros cristãos: “Vós sois ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo para
propriedade especial, para que divulgueis as excelências’ daquele que vos chamou da
escuridão para a sua maravilhosa luz.” (1 Ped. 2:9) Como predito, os judeus literais que
aceitaram Jesus como Messias foram os primeiros membros dessa nova nação. (Dan. 9:27a;
Mat. 10:6) Mais tarde, muitos não israelitas também foram incluídos nessa nação, pois Pedro
acrescentou: “Vós, outrora, não éreis povo, mas agora sois povo de Deus.” — 1 Ped. 2:10.
A quem Pedro se dirigia? No começo de sua carta, ele diz: “[Deus] nos deu um novo
nascimento para uma esperança viva por intermédio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os
mortos, para uma herança incorruptível, e imaculada, e imarcescível. Ela está reservada nos
céus para vós.” (1 Ped. 1:3, 4) Portanto, essa nova nação é composta de cristãos ungidos, que
têm esperança celestial. Eles são “o Israel de Deus”. (Gál. 6:16) Numa visão, o apóstolo João
observou que esses israelitas espirituais, ou simbólicos, somam 144 mil. São “comprados
dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro” a fim de servirem como
“sacerdotes” e ‘reinar com Jesus durante os mil anos’. — Rev. 5:10; 7:4; 14:1, 4; 20:6; Tia.
1:18.
4
*** w06 15/2 pp. 21-22 O ajuntamento das coisas no céu e das coisas na Terra ***
Começa o ajuntamento
Em harmonia com a “administração” (ou maneira de gerenciar coisas) de Jeová, o
ajuntamento das “coisas nos céus” começaria “no pleno limite dos tempos designados”.
(Efésios 1:10) Esse tempo chegou no Pentecostes de 33 EC. Naquele dia, foi derramado
espírito santo sobre os apóstolos e um grupo de discípulos, homens e mulheres. (Atos 1:13-15;
2:1-4) Isso provou que o novo pacto havia entrado em vigor, marcando o nascimento da
congregação cristã e da nova nação do Israel espiritual, “o Israel de Deus”. — Gálatas 6:16;
Hebreus 9:15; 12:23, 24.
4
O pacto da Lei, feito com o Israel carnal, não produziu “um reino de sacerdotes e uma
nação santa” que serviria para sempre no céu. (Êxodo 19:5, 6) Jesus disse aos líderes
religiosos judaicos: “O reino de Deus vos será tirado e será dado a uma nação que produza os
seus frutos.” (Mateus 21:43) Essa nação, o Israel espiritual, compõe-se de cristãos ungidos
introduzidos no novo pacto. Para esses, o apóstolo Pedro escreveu: “Vós sois ‘raça escolhida,
sacerdócio real, nação santa, povo para propriedade especial, para que divulgueis as
excelências’ daquele que vos chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz. Porque vós,
outrora, não éreis povo, mas agora sois povo de Deus.” (1 Pedro 2:9, 10) O Israel carnal não
era mais o povo pactuado de Deus. (Hebreus 8:7-13) Como Jesus havia predito, o privilégio de
participar no Reino messiânico foi tirado deles e dado aos 144.000 membros do Israel
espiritual. — Revelação 7:4-8.
N.° 3: Onde Caim conseguiu sua esposa?
(A w10 1/9 p. 25 atualiza rs p. 289 §§ 3-5.)
*** w10 1/9 p. 25 Onde Caim conseguiu sua esposa? ***
Nossos Leitores Perguntam . . .
Onde Caim conseguiu sua esposa?
5
▪ “Se Adão e Eva tinham dois filhos, Caim e Abel, onde Caim conseguiu sua esposa?” Embora
muitas vezes essa pergunta sutil seja feita por pessoas céticas, a Bíblia fornece detalhes
suficientes para obtermos uma resposta satisfatória.
Os capítulos 3 e 4 de Gênesis apresentam as seguintes informações: (1) Eva era “a mãe de
todos os viventes”. (2) Passou-se tempo entre o nascimento de Caim e a época em que ele fez
29
a oferta que foi rejeitada por Deus. (3) Após ter sido expulso e se tornado “errante e fugitivo na
terra”, Caim temia que ‘alguém que o achasse’ tentasse matá-lo. (4) Deus estabeleceu um sinal
para proteger Caim, indicando que seus irmãos e outros parentes poderiam tentar matá-lo.
(5) “Depois”, Caim teve relações sexuais com sua esposa na “terra da Fuga”. — Gênesis 3:20;
4:3, 12, 14-17.
Segundo as informações acima, é lógico concluir que a esposa de Caim era descendente de
Eva, nascida numa data desconhecida. Gênesis 5:4 diz que, durante os 930 anos de sua vida,
Adão “se tornou pai de filhos e de filhas”. A Bíblia não diz que a esposa de Caim era filha de
Eva. Na verdade, o fato de ela só ser mencionada depois da expulsão de Caim indica que já se
havia passado tempo suficiente para que ela fosse até mesmo neta de Adão e Eva. Por isso, o
The Amplified Old Testament (O Velho Testamento Amplificado) diz que a esposa de Caim era
simplesmente “uma das descendentes de Adão”.
Adam Clarke, comentarista bíblico do século 19, acreditava que o motivo de Deus
estabelecer um sinal por causa do medo que Caim sentia era porque já havia na Terra várias
gerações dos descendentes de Adão — a ponto de existirem “diversos povoados”.
Hoje, muitas sociedades acham inconcebível Caim ter se casado com uma de suas irmãs ou
com outra descendente posterior de Adão gerada pelo casamento entre seus filhos e filhas.
Geralmente, isso se dá por causa de tabus sociais ou por medo de defeitos genéticos. No
entanto, F. LaGard Smith comenta em The Narrated Bible in Chronological Order (A Bíblia
Narrada em Ordem Cronológica): “É muito provável que esses primeiros irmãos e irmãs
tenham casado entre si, apesar de isso parecer impróprio se ocorresse em gerações
posteriores.” Além disso, é digno de nota que foi apenas depois de Moisés receber as leis de
Deus para a nação de Israel em 1513 AEC que as relações sexuais entre parentes foram
especificamente proibidas. — Levítico 18:9, 17, 24.
Atualmente, estamos milênios longe da perfeição de nossos primeiros pais. Os efeitos que a
genética e a hereditariedade têm sobre nós não os afetavam. Além disso, estudos recentes,
como o que foi publicado na revista Journal of Genetic Counseling, mostra que uniões entre
primos de primeiro grau têm menos probabilidade de gerar filhos com defeitos do que se
acredita amplamente. Portanto, é razoável pensar que esses assuntos não eram uma
preocupação séria durante o tempo de vida de Adão ou até mesmo antes dos dias de Noé.
Assim, podemos concluir que a esposa de Caim era uma de suas parentes.
*** rs p. 289 - p. 290 Raças da humanidade ***
Onde obteve Caim sua esposa, se havia apenas uma família?
Gên. 3:20: “Adão chamou a sua esposa pelo nome de Eva, porque ela havia de
tornar-se a mãe de todos os viventes.” (Portanto, todos os humanos haviam de ser
descendentes de Adão e Eva.)
Gên. 5:3, 4: “Adão viveu cento e trinta anos. Tornou-se então pai dum filho à sua
semelhança, à sua imagem, e chamou-o pelo nome de Sete. E os dias de Adão,
depois de gerar Sete, vieram a ser oitocentos anos. Entrementes ele se tornou pai
de filhos e de filhas.” (Um dos filhos de Adão era Caim, e uma das filhas de Adão
deve ter-se tornado esposa de Caim. Naquele tempo da história humana, quando os
humanos ainda tinham notável saúde e vitalidade física, conforme indica a
longevidade deles, não eram grandes as probabilidades de transmitirem defeitos em
resultado do casamento com um parente próximo. Depois de uns 2.500 anos da
história humana, porém, quando já havia deteriorado grandemente a condição física
da humanidade, Jeová deu a Israel leis que proibiam o incesto.)
30
Gên. 4:16, 17: “Caim foi embora de diante da face de Jeová e foi morar na terra da
Fuga [ou: Node] ao leste do Éden. Caim teve depois relações com a sua esposa
[“conheceu sua mulher”, isto é, em sentido íntimo, CBC; “coabitou Caim com sua
mulher”, ALA], e ela ficou grávida e deu à luz Enoque”. (Note que Caim não
conheceu sua esposa na terra para onde fugiu, como se ela pertencesse a outra
família. Antes, foi ali que ele teve relações sexuais com ela para produzir um filho.)
Como se explica o desenvolvimento de várias características raciais?
“Todos os homens que vivem hoje pertencem a uma única espécie, Homo sapiens, e
vieram de uma estirpe comum. . . . As diferenças biológicas entre os seres humanos
são em razão das diferenças na constituição hereditária e da influência do meio
ambiente sobre esse potencial genético. Na maioria dos casos, essas diferenças se
devem à interação dessas duas séries de fatores. . . . As diferenças entre indivíduos
de uma raça ou de uma população são amiúde maiores do que as diferenças
medianas entre as raças ou as populações.” — Um grupo internacional de cientistas
convocados pela UNESCO, citado em Statement on Race (Nova Iorque, 1972,
terceira ed.), Ashley Montagu, pp. 149, 150.
“Uma raça é simplesmente uma das aglomerações de genes parcialmente isoladas
em que se dividiu a espécie humana durante e depois de sua primitiva dispersão
geográfica. De modo geral, desenvolveu-se uma raça em cada uma das cinco
grandes regiões continentais da terra. . . . O homem realmente variou geneticamente
durante esta fase da história, e nós podemos medir e estudar os resultados desta
variação no que atualmente resta das antigas raças geográficas. Conforme era de
esperar, a variação parece estar correlacionada com o grau de isolamento. . . .
Quando ocorreu a formação de raças nos continentes, com a segregação de
milhares de populações em aglomerações isoladas de genes, em todo o mundo,
estabeleceram-se as diferenças da freqüência de genes que vemos agora. . . . O
paradoxo que nos confronta é que cada grupo de humanos parece externamente ser
diferente, no entanto, por baixo destas diferenças há uma similaridade fundamental.”
(Heredity and Human Life, Nova Iorque, 1963, H. L. Carson, pp. 151, 154, 162, 163)
(Assim, no início da história humana, quando um grupo de pessoas ficou isolado de
outros e o casamento era contraído dentro desse grupo, acentuaram-se na sua
descendência certas combinações distintas de traços genéticos.)
31
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
8 de abr. Leitura da Bıblia: Lucas 10-12
N.° 1: Lucas 12:1-21
N.° 2: Como se explica a variedade de caracterısticas raciais?
(rs p. 290 § 1–p. 291 § 1)
N.° 3: Por que vemos a Jeova como nosso Pai (Mat. 6:9)
Leitura da Bıblia: Lucas 10-12
*** w08 15/3 pp. 31-32 Destaques do livro de Lucas ***
Perguntas bíblicas respondidas:
10:18 — A que Jesus se referia quando disse aos 70 discípulos: “Comecei a observar
Satanás já caído como relâmpago do céu”? Jesus não estava dizendo que Satanás já havia
sido expulso do céu. Isso só aconteceu pouco depois de Cristo ter sido empossado como Rei
celestial, em 1914. (Rev. 12:1-10) Embora não possamos afirmar com certeza, por se referir a
um evento futuro usando um tempo verbal no passado, Jesus pelo visto estava enfatizando que
aquilo com certeza aconteceria.
Lições para nós:
11:1-4. A comparação dessas instruções com a fraseologia um tanto diferente da oraçãomodelo, dada no Sermão do Monte cerca de um ano e meio antes, mostra claramente que
nossas orações não devem ser uma mera repetição de certas palavras. — Mat. 6:9-13.
11:5, 13. Embora Jeová esteja disposto a responder às nossas orações, devemos persistir
em orar. — 1 João 5:14.
11:27, 28. A verdadeira felicidade vem de fazer fielmente a vontade de Deus, não de
relacionamentos familiares ou de realizações materiais.
11:41. Nossas dádivas de misericórdia devem vir de um coração cheio de amor e de boa
vontade.
12:47, 48. A pessoa que tem grandes responsabilidades, mas que falha em cuidar delas, é
mais culpada do que quem não sabe ou não entende plenamente suas obrigações.
N.° 1: Lucas 12:1-21
N.° 2: Como se explica a variedade de caracterısticas raciais?
(rs p. 290 § 1–p. 291 § 1)
*** rs p. 290 Raças da humanidade ***
Como se explica o desenvolvimento de várias características raciais?
“Todos os homens que vivem hoje pertencem a uma única espécie, Homo sapiens, e
vieram de uma estirpe comum. . . . As diferenças biológicas entre os seres humanos
são em razão das diferenças na constituição hereditária e da influência do meio
ambiente sobre esse potencial genético. Na maioria dos casos, essas diferenças se
devem à interação dessas duas séries de fatores. . . . As diferenças entre indivíduos
de uma raça ou de uma população são amiúde maiores do que as diferenças
medianas entre as raças ou as populações.” — Um grupo internacional de cientistas
32
convocados pela UNESCO, citado em Statement on Race (Nova Iorque, 1972,
terceira ed.), Ashley Montagu, pp. 149, 150.
“Uma raça é simplesmente uma das aglomerações de genes parcialmente isoladas
em que se dividiu a espécie humana durante e depois de sua primitiva dispersão
geográfica. De modo geral, desenvolveu-se uma raça em cada uma das cinco
grandes regiões continentais da terra. . . . O homem realmente variou geneticamente
durante esta fase da história, e nós podemos medir e estudar os resultados desta
variação no que atualmente resta das antigas raças geográficas. Conforme era de
esperar, a variação parece estar correlacionada com o grau de isolamento. . . .
Quando ocorreu a formação de raças nos continentes, com a segregação de
milhares de populações em aglomerações isoladas de genes, em todo o mundo,
estabeleceram-se as diferenças da freqüência de genes que vemos agora. . . . O
paradoxo que nos confronta é que cada grupo de humanos parece externamente ser
diferente, no entanto, por baixo destas diferenças há uma similaridade fundamental.”
(Heredity and Human Life, Nova Iorque, 1963, H. L. Carson, pp. 151, 154, 162, 163)
(Assim, no início da história humana, quando um grupo de pessoas ficou isolado de
outros e o casamento era contraído dentro desse grupo, acentuaram-se na sua
descendência certas combinações distintas de traços genéticos.)
N.° 3: Por que vemos a Jeova como nosso Pai (Mat. 6:9)
*** w04 15/9 pp. 4-5 O Pai-Nosso — seu significado para você ***
Qual é o nome de Deus?
“Nosso Pai nos céus, santificado seja o teu nome.” (Mateus 6:9) Essas palavras iniciais da
oração-modelo nos ajudam a nos achegar a Deus por nos dirigirmos a ele como “nosso Pai”.
Assim como uma criança, que por natureza se sente atraída a seu pai amoroso e
compreensivo, podemos achegar-nos ao nosso Pai celestial, confiantes de que ele quer nos
ouvir. “Ó Ouvinte de oração”, cantou o Rei Davi, “sim, a ti chegarão pessoas de toda carne”. —
Salmo 65:2.
Jesus nos ensinou a orar a Deus pedindo que santifique, ou torne santo, o Seu nome. Mas
qual é o nome de Deus? A Bíblia responde com as seguintes palavras: “Tu, cujo nome é Jeová,
somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Já leu alguma vez o nome Jeová
na sua Bíblia?
Realmente, o nome de Deus, Jeová, ocorre quase 7.000 vezes nos antigos manuscritos
bíblicos. No entanto, alguns tradutores foram a ponto de remover esse nome das suas versões
da Bíblia. Portanto, é correto orarmos que o Criador santifique o seu nome, ou o torne santo.
(Ezequiel 36:23) Um modo de agir em harmonia com essa oração é usarmos o nome Jeová
quando oramos a Deus.
Uma senhora chamada Patrícia, que foi criada como católica, conhecia muito bem o PaiNosso. Como reagiu quando uma Testemunha de Jeová lhe mostrou na Bíblia o nome de
Deus? “Nem podia acreditar no que eu estava ouvindo!” exclamou. “De modo que fui pegar a
minha própria versão da Bíblia, e nela também constava o nome de Deus. A Testemunha me
mostrou então Mateus 6:9, 10, e explicou que o nome de Deus está relacionado com o PaiNosso. Fiquei muito interessada e pedi que ela estudasse a Bíblia comigo.”
33
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
15 de abr. Leitura da Bıblia: Lucas 13-17
N.° 1: Lucas 16:16-31
N.° 2: Nossa condic¸ao imperfeita significa que Deus nosconsidera sem valor?
(Sal.103:8, 9,14; Gal. 6:9)
N.° 3: Todos os humanos sao filhos de Deus?
(rs p. 291§ 2–p. 292 § 1)
Leitura da Bıblia: Lucas 13-17
*** w08 15/3 p. 32 Destaques do livro de Lucas ***
14:26 — Em que sentido os seguidores de Cristo devem “odiar” seus familiares? Na
Bíblia, “odiar” pode se referir a amar menos uma pessoa ou um objeto do que outro. (Gên.
29:30, 31) Os cristãos devem “odiar” seus familiares no sentido de que devem amá-los menos
do que amam a Jesus. — Mat. 10:37.
17:34-37 — Quem são “as águias”, e o que é “o corpo” ao qual elas se ajuntam?
Aqueles ‘levados junto’, ou libertados, são comparados a águias de visão aguçada. “O corpo”
ao qual são ajuntados é o verdadeiro Cristo na sua presença invisível e o alimento espiritual
que Jeová lhes fornece. — Mat. 24:28.
Lições para nós:
14:28, 29. Mostramos sabedoria quando vivemos dentro de nossas possibilidades.
*** w09 1/8 pp. 20-21 “Que havemos de comer?” ***
“Quando ofereceres uma festa”
Em outra ocasião, quando estava tomando uma refeição “na casa de certo dos governantes
dos fariseus”, Jesus ensinou aos presentes uma lição valiosa. Ele disse: “Quando ofereceres
uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; e serás feliz, porque eles não
têm nada com que te pagar de volta. Porque se te pagará de volta na ressurreição dos justos.”
(Lucas 14:1-14) Se o fariseu seguiu o conselho de Jesus, que tipo de comida ele serviu nessa
festa?
Um homem rico teria servido pães requintados, de vários formatos, acompanhados de vinho,
mel, leite e temperos. É provável que na mesa houvesse manteiga e queijo. Com certeza não
faltariam azeitonas frescas e em conserva, e azeite de oliva. De acordo com o livro Food in
Antiquity (Alimentos na Antiguidade), “cada pessoa consumia 20 quilos de azeite de oliva por
ano na sua alimentação, e uma quantidade adicional para uso cosmético e para iluminação”.
*** w03 1/2 pp. 16-17 ‘Tende amor entre vós’ ***
Demonstre ternura
O que o pastor faz quando finalmente encontra a ovelha perdida? “Ele a põe sobre os
seus ombros.” (Lucas 15:5) Que pormenor comovente e significativo! A ovelha pode ter
vagueado dias e noites em terreno desconhecido, talvez ficando até mesmo exposta a ataques
de leões. (Jó 38:39, 40) Sem dúvida, ficou fraca por falta de nutrição. Está simplesmente
debilitada demais para enfrentar sozinha os obstáculos que encontrará no caminho de volta ao
rebanho. Por isso, o pastor se abaixa, levanta a ovelha com todo cuidado e a carrega passando
por todos os obstáculos de volta ao rebanho. Como podemos imitar o cuidado desse pastor?
15
16
Quem perde contato com a congregação talvez se sinta esgotado em sentido espiritual.
Assim como a ovelha separada do pastor, tal pessoa pode ter vagueado no território hostil
34
deste mundo. Sem a proteção do rebanho, a congregação cristã, ela mais do que nunca fica
exposta aos ataques do Diabo, que “anda em volta como leão que ruge, procurando a quem
devorar”. (1 Pedro 5:8) Além disso, fica enfraquecida pela falta de alimento espiritual. Assim,
por conta própria não tem forças para superar os obstáculos ao seu retorno à congregação. Por
isso, nós precisamos como que nos abaixar para levantar com todo cuidado quem ficou fraco e
carregá-lo de volta ao rebanho. (Gálatas 6:2) Como podemos fazer isso?
O apóstolo Paulo disse: “Quem está enfermo, sem que eu sinta com ele?” (2 Coríntios
11:29, Mateus Hoepers; 1 Coríntios 9:22) Paulo demonstrava empatia, inclusive com os
espiritualmente fracos. Nós devemos fazer o mesmo. Quando você visitar um cristão
espiritualmente fraco, assegure-lhe que ele é valioso aos olhos de Jeová e que seus
companheiros cristãos sentem muita falta dele. (1 Tessalonicenses 2:17) Deixe-o saber que
estão prontos para dar-lhe apoio e estão dispostos a ser para ele “um irmão nascido para
quando há aflição”. (Provérbios 17:17; Salmo 34:18) Nossas expressões ternas e sinceras
podem encorajá-lo aos poucos a ponto de ele retornar ao rebanho.
N.° 1: Lucas 16:16-31
N.° 2: Nossa condic¸ao imperfeita significa que Deus nosconsidera sem valor?
(Sal.103:8, 9,14; Gal. 6:9)
*** g 2/08 pp. 10-11 Será que Deus perdoa pecados graves? ***
O Conceito da Bíblia
Será que Deus perdoa pecados graves?
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A MISERICÓRDIA é uma das principais qualidades de Deus. (Salmo 86:15) Até que ponto
vai a misericórdia dele? Um salmista escreveu: “Se vigiasses os erros, ó Jah, ó Jeová, quem
poderia ficar de pé? Pois contigo há o verdadeiro perdão, a fim de que sejas temido.” (Salmo
130:3, 4) Outro salmo diz: “Tão longe como o nascente é do poente, tão longe pôs de nós as
nossas transgressões. Assim como o pai é misericordioso para com os seus filhos, Jeová tem
sido misericordioso para com os que o temem. Porque ele mesmo conhece bem a nossa
formação, lembra-se de que somos pó.” — Salmo 103:12-14.
Não há dúvida de que a misericórdia de Jeová é completa e imensa, e leva em conta nossas
limitações e imperfeições, ou seja, o fato de que somos “pó”. Veja alguns exemplos bíblicos
que revelam o alcance da misericórdia de Deus.
O apóstolo Pedro negou a Cristo três vezes. (Marcos 14:66-72) Antes de se converter ao
cristianismo, o apóstolo Paulo perseguia os seguidores de Cristo. Quando alguns deles
estavam para ser executados, Paulo votava a favor disso. Até mesmo aprovou o assassinato
de um desses seguidores. (Atos 8:1, 3; 9:1, 2, 11; 26:10, 11; Gálatas 1:13) Antes de se
tornarem cristãos, alguns membros da congregação em Corinto eram beberrões, extorsores e
ladrões. (1 Coríntios 6:9-11) Mas todos eles vieram a ter o favor divino. Por que Deus os
perdoou?
Três passos para ganhar a misericórdia de Deus
“Foi-me concedida misericórdia, porque eu era ignorante e agi com falta de fé”, escreveu
Paulo. (1 Timóteo 1:13) Suas palavras honestas indicam o primeiro passo que precisamos dar
para conseguir o perdão de Deus: remover o véu da ignorância por obter o conhecimento exato
de Jeová e de suas normas conforme registrados na Bíblia. (2 Timóteo 3:16, 17) De fato, não
há como agradar nosso Criador sem conhecê-lo bem. Jesus disse em oração a seu Pai: “Isto
significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele
que enviaste, Jesus Cristo.” — João 17:3.
Quando pessoas sinceras obtêm esse conhecimento, elas lamentam profundamente os
erros passados e sentem-se movidas a expressar arrependimento de coração. Esse é o
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segundo passo para conseguir o perdão de Deus. Atos 3:19 diz: “Arrependei-vos, portanto, e
dai meia-volta, a fim de que os vossos pecados sejam apagados.”
Esse versículo também menciona o terceiro passo: dar meia-volta. Isso significa abandonar
as atitudes e o proceder anteriores e adotar as normas e os conceitos de Deus. (Atos 26:20)
Dito de modo simples, a pessoa mostra por meio de seu novo modo de vida que está
realmente falando sério quando pede perdão a Deus.
O perdão de Deus tem limites
Deus não perdoa os pecados de todas as pessoas. Paulo escreveu: “Se praticarmos o
pecado deliberadamente, depois de termos recebido o conhecimento exato da verdade, não há
mais nenhum sacrifício pelos pecados, mas há uma certa expectativa terrível de julgamento
[condenatório].” (Hebreus 10:26, 27) A expressão ‘praticar o pecado deliberadamente’ indica
um coração realmente perverso onde a maldade está bem arraigada.
Judas Iscariotes desenvolveu um coração assim. Jesus disse: “Teria sido melhor para ele,
se esse homem não tivesse nascido.” (Mateus 26:24, 25) E a respeito de alguns líderes
religiosos de seus dias, Jesus disse: “Vós sois de vosso pai, o Diabo . . . Quando fala a
mentira, fala segundo a sua própria disposição, porque é um mentiroso e o pai da mentira.”
(João 8:44) Como no caso de Satanás, a maldade desses homens vinha do coração. Eles não
sentiam nenhum arrependimento pelo que haviam feito e ficaram ainda mais obstinados em
seu proceder perverso. É verdade que, por causa de imperfeição e fraqueza, até mesmo
cristãos verdadeiros às vezes cometem pecados graves. Mas suas falhas não revelam uma
disposição má que vem do coração. — Gálatas 6:1.
Misericordioso até o fim
Jeová não observa apenas o pecado, mas também a atitude do pecador. (Isaías 1:16-19)
Pense um pouco nos dois malfeitores pendurados em estacas ao lado de Jesus. É evidente
que os dois cometeram crimes graves, pois um deles admitiu: “Estamos recebendo plenamente
o que merecemos pelas coisas que fizemos; mas este homem [Jesus] não fez nada fora de
ordem.” Essas palavras indicam que o malfeitor tinha algum conhecimento sobre Jesus. E é
provável que esse conhecimento tenha contribuído para uma mudança de atitude. Isso é
indicado pela súplica que ele fez a Jesus: “Lembra-te de mim quando entrares no teu reino.”
Como Cristo reagiu a esse pedido sincero? Ele respondeu: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás
comigo no Paraíso.” — Lucas 23:41-43.
Pense nisto: as últimas palavras de Jesus como humano incluíram uma expressão de
misericórdia dirigida a um homem que havia admitido merecer a pena de morte. Isso é muito
encorajador! Podemos, então, ter certeza de que Jesus Cristo e seu Pai, Jeová, mostrarão
compaixão a todos que manifestarem verdadeiro arrependimento, independentemente do que
fizeram no passado. — Romanos 4:7.
*** w05 1/6 pp. 29-30 Não desista de fazer o que é excelente ***
Não desista de fazer o que é excelente
“MANTENDE a vossa conduta excelente entre as nações”, incentivou o apóstolo Pedro.
(1 Pedro 2:12) A palavra grega traduzida “excelente” refere-se a algo que é “belo, nobre,
honroso”. Nos dias atuais, pode não parecer muito realista esperar uma conduta nobre ou
honrosa das pessoas. De modo geral, porém, o povo de Jeová tem tido êxito em acatar o
conselho de Pedro. De fato, são conhecidos no mundo todo pela sua conduta excelente.
Isso é especialmente notável quando consideramos os problemas e as ansiedades que
enfrentamos nestes “tempos críticos, difíceis de manejar”. (2 Timóteo 3:1) As dificuldades são
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parte de nossa vida diária, e é comum haver oposição à maneira de os cristãos viverem. Além
disso, ao passo que alguns problemas duram pouco tempo, outros persistem sem trégua, até
mesmo aumentando em intensidade. No entanto, o apóstolo Paulo aconselhou: “Não
desistamos de fazer aquilo que é excelente, pois ceifaremos na época devida, se não
desfalecermos.” (Gálatas 6:9) Mas como é possível fazer — e continuar fazendo — o que é
excelente ao enfrentar problemas angustiantes e hostilidades persistentes?
Ajudas para fazer o que é excelente
Ser “nobre, honroso” é obviamente uma condição do que a pessoa realmente é no íntimo,
algo que vem do coração. Portanto, manter uma conduta excelente ao enfrentar provações e
dificuldades não é algo repentino, mas é o resultado de seguir e praticar diariamente os
princípios bíblicos em todos os aspectos da vida. Quais são algumas coisas que nos podem
ajudar nesse respeito? Considere as seguintes.
Cultive a atitude mental de Cristo. É preciso ter humildade para suportar o que parece
injusto. Quando a pessoa se considera superior às outras, provavelmente não tolera ser
maltratada. No entanto, Jesus “humilhou-se e tornou-se obediente até à morte”. (Filipenses
2:5, 8) Se o imitarmos, ‘não nos cansaremos, nem desfaleceremos’ no nosso serviço sagrado.
(Hebreus 12:2, 3) Obedeça com humildade por cooperar de bom grado com os que tomam a
dianteira na sua congregação. (Hebreus 13:17) Aprenda a considerar os outros como
“superiores” a você, colocando os interesses deles à frente dos seus próprios. — Filipenses
2:3, 4.
Lembre-se de que Jeová o ama. Temos de ficar convencidos de que Jeová “existe e que
se torna o recompensador dos que seriamente o buscam”. (Hebreus 11:6) Ele realmente nos
ama e deseja que obtenhamos a vida eterna. (1 Timóteo 2:4; 1 Pedro 5:7) Lembrar-nos de que
nada pode invalidar o amor que Deus tem por nós será de ajuda para não desistirmos sob
provações. — Romanos 8:38, 39.
Tenha plena confiança em Jeová. É essencial confiar em Jeová, especialmente quando as
provações parecem não ter fim ou ameaçam nossa vida. Temos de confiar plenamente em que
Jeová não permitirá nenhuma prova ‘além daquilo que podemos agüentar’, e que sempre
‘proverá a saída’. (1 Coríntios 10:13) Mesmo a ameaça de morte pode ser encarada
corajosamente quando confiamos em Jeová. — 2 Coríntios 1:8, 9.
Persista em oração. É vital orar de coração. (Romanos 12:12) A oração sincera é um dos
modos de nos achegarmos a Jeová. (Tiago 4:8) Por experiência própria, podemos aprender
que, “não importa o que peçamos . . . , ele nos ouve”. (1 João 5:14) Se Jeová permite que a
nossa provação continue para testar a nossa integridade, oramos para que ele nos ajude a
agüentar. (Lucas 22:41-43) A oração nos ensina que nunca estamos sozinhos, que com Jeová
ao nosso lado, sempre sairemos vitoriosos. — Romanos 8:31, 37.
As obras excelentes são ‘causa para louvor e honra’
De tempos em tempos, todos os cristãos são “contristados por várias provações”. No
entanto, não devemos ‘desistir de fazer o que é excelente’. Ao enfrentar pressões, obtenha
força por saber que a sua fidelidade por fim será “causa para louvor, e glória, e honra”.
(1 Pedro 1:6, 7) Tire pleno proveito de todas as provisões espirituais da parte de Jeová para se
edificar. Quando precisar de ajuda, procure os que servem como pastores, instrutores e
conselheiros na congregação cristã. (Atos 20:28) Assista regularmente a todas as reuniões da
congregação, que ‘nos estimulam ao amor e a obras excelentes’. (Hebreus 10:24) Um
programa de leitura diária da Bíblia e de estudo pessoal o ajudará a manter-se alerta e
espiritualmente forte; o mesmo acontecerá por participar com regularidade no ministério cristão.
— Salmo 1:1-3; Mateus 24:14.
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Quanto mais você sentir o amor e o cuidado de Jeová, maior será o seu desejo de ser
“zeloso de obras excelentes”. (Tito 2:14) Lembre-se de que “quem tiver perseverado até o fim é
o que será salvo”. (Mateus 24:13) Por isso, esteja decidido a ‘não desistir de fazer o que é
excelente’!
[Destaque na página 29]
Temos de confiar plenamente em que Jeová não permitirá nenhuma prova ‘além daquilo que
podemos agüentar’, e que sempre ‘proverá a saída’
[Fotos na página 30]
Se nos mantivermos ocupados com atividades teocráticas, seremos ajudados a nos preparar
para enfrentar provações
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
22 de abr. Leitura da Bıblia: Lucas 18-21
N.° 1: Lucas 18:18-34
N.° 2: Sera que pessoas de todas as racas realmente se unirao
algum dia como irmaos e irmas?
(rs p. 292§ 2–p. 293 § 1)
N.° 3: Oque e mansidao, como a buscamos e por que ela eessencial?
(Sof. 2:2, 3)
Leitura da Bıblia: Lucas 18-21
*** w06 15/12 pp. 26-27 pars. 7-8 Jeová cuidará “que se faça justiça” ***
Lucas relata que Jesus “prosseguiu a contar-lhes uma ilustração a respeito da necessidade
de sempre orarem e de nunca desistirem”. Jesus disse: “Em certa cidade havia certo juiz que
não temia a Deus e não respeitava homem. Mas, havia naquela cidade uma viúva, e ela
persistia em ir ter com ele, dizendo: ‘Cuida de que eu obtenha justiça do meu adversário em
juízo.’ Pois bem, por um tempo ele não estava disposto, mas depois disse para si mesmo:
‘Embora eu não tema a Deus nem respeite o homem, de qualquer modo, visto que esta viúva
me causa continuamente contrariedade, cuidarei de que ela obtenha justiça, para que não
persista em vir e em amofinar-me até o fim.’”
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Depois dessa narrativa, Jesus fez a aplicação: “Ouvi o que disse o juiz, embora injusto!
Certamente, então, não causará Deus que se faça justiça aos seus escolhidos que clamam a
ele dia e noite, embora seja longânime para com eles? Eu vos digo: Ele causará que se lhes
faça velozmente justiça. Não obstante, quando chegar o Filho do homem, achará realmente fé
na terra?” — Lucas 18:1-8.
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*** w06 1/10 p. 30 Espere em Jeová e seja corajoso ***
“Vosso livramento está-se aproximando”
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A cada dia que passa, torna-se mais urgente mantermos Jeová à nossa direita. Em breve,
começando com a destruição da religião falsa, o mundo de Satanás passará por uma tribulação
como nunca passou. (Mateus 24:21) O temor tomará conta da humanidade sem fé. No entanto,
durante esse tempo de caos, os corajosos servos de Jeová se alegrarão com sua esperança.
Jesus disse: “Quando estas coisas principiarem a ocorrer, erguei-vos e levantai as vossas
cabeças, porque o vosso livramento está-se aproximando.” — Lucas 21:28.
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Portanto, vamos nos alegrar com a esperança que Deus nos deu e não sejamos
enganados ou tentados pelos meios engenhosos que Satanás usa para nos desencaminhar.
Ao mesmo tempo, trabalhemos arduamente para desenvolver fé, amor e temor piedoso. Por
fazermos isso, teremos a coragem de obedecer a Jeová em todas as circunstâncias e de nos
opor ao Diabo. (Tiago 4:7, 8) Então, “sede corajosos e fortifique-se o vosso coração, todos vós
os que esperais por Jeová”. — Salmo 31:24.
*** w10 1/7 pp. 22-23 Por que Jesus não se envolveu na política? ***
Jesus respeitava as autoridades governamentais
Enquanto Jesus ensinava no templo, seus adversários tentaram colocá-lo numa situação
sem saída. Perguntaram se as pessoas deviam pagar impostos. Se ele dissesse que não, seria
acusado de rebelião e talvez alimentasse o espírito de revolta dos que se sentiam oprimidos e
ansiosos para se livrar do domínio opressivo dos romanos. Mas se Jesus dissesse que sim
muitos achariam que ele apoiava as injustiças que sofriam. Sua resposta foi brilhante,
mostrando perfeito equilíbrio: ‘Pagai a César as coisas de César, mas a Deus as coisas de
Deus.’ (Lucas 20:21-25) Isso quer dizer que seus seguidores têm obrigações com Deus e com
César, ou seja, com os governos.
N.° 1: Lucas 18:18-34
N.° 2: Sera que pessoas de todas as racas realmente se unirao
algum dia como irmaos e irmas?
(rs p. 292§ 2–p. 293 § 1)
*** rs p. 292 - p. 293 Raças da humanidade ***
Será que pessoas de todas as raças chegarão a se unir realmente algum dia quais
irmãos e irmãs?
Aos que se tornariam seus verdadeiros discípulos, Jesus disse: “Todos vós sois
irmãos.” (Mat. 23:8) Mais tarde, ele acrescentou: “Por meio disso saberão todos que
sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.” — João 13:35.
Não obstante as imperfeições humanas, tal consciência de união era realidade entre
os primeiros cristãos. O apóstolo Paulo escreveu: “Não há nem judeu nem grego,
não há nem escravo nem homem livre, não há nem macho nem fêmea; pois todos
vós sois um só em união com Cristo Jesus.” — Gál. 3:28.
A fraternidade cristã, não estragada por distinções raciais, é uma realidade entre as
Testemunhas de Jeová no século 20. O escritor William Whalen disse em U.S.
Catholic: “Creio que uma das características mais belas [da organização das
Testemunhas de Jeová] tem sido sua norma tradicional de igualdade racial.” Após
fazer um estudo extensivo sobre as Testemunhas de Jeová na África, o sociólogo
Bryan Wilson, da Universidade de Oxford, disse: “As Testemunhas são, talvez, o
grupo que teve mais êxito do que qualquer outro em eliminar de maneira rápida a
discriminação tribal dentre seus novatos.” Numa reportagem sobre uma assembléia
internacional de Testemunhas procedentes de 123 países, The New York Times
Magazine dizia: “As Testemunhas impressionaram os nova-iorquinos, não só por
causa de seu grande número, mas por causa de sua diversidade (incluem pessoas
de todas as rodas da vida), por sua desinibição racial (muitos dentre as
Testemunhas são negros) e por causa de seu comportamento pacífico e ordeiro.”
Em breve, o Reino de Deus destruirá o atual sistema ímpio de coisas, incluindo a
todos os que não amam genuinamente a Jeová Deus nem a seu próximo. (Dan.
2:44; Luc. 10:25-28) A Palavra de Deus promete que os sobreviventes serão
pessoas “de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas”. (Rev. 7:9) Atraídos uns
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aos outros pela adoração do verdadeiro Deus, pela fé em Jesus Cristo e pelo amor
mútuo, constituirão verdadeiramente uma família humana unida.
N.° 3: Oque e mansidao, como a buscamos e por que ela eessencial?
(Sof. 2:2, 3)
*** w10 15/3 pp. 5-6 Permaneça no favor de Deus apesar de mudanças ***
A mansidão nos ajuda a ser positivos
Mansidão significa temperamento brando. Ela nos habilita a suportar a injúria com paciência,
sem irritação, ressentimento ou espírito de vingança. É uma qualidade difícil de cultivar.
Curiosamente, certo texto bíblico incentiva os “mansos da terra” a ‘procurar a mansidão’.
(Sof. 2:3) A mansidão se relaciona com humildade e modéstia, mas inclui outras qualidades,
como bondade e brandura. Uma pessoa mansa cresce em sentido espiritual quando aceita
instrução e se deixa moldar.
Como a mansidão nos ajuda a lidar com novas fases na nossa vida? Talvez tenha notado
que muitos tendem a ver as mudanças numa luz negativa. Na realidade, as mudanças podem
ser oportunidades para Jeová nos dar ainda mais treinamento. A vida de Moisés ilustra isso.
Aos 40 anos de idade, Moisés já tinha boas qualidades. Era sensível às necessidades do
povo de Deus e tinha espírito de abnegação. (Heb. 11:24-26) No entanto, antes de Jeová o
designar para liderar a saída de Israel do Egito, Moisés teve de enfrentar mudanças que
refinaram sua mansidão. Foi obrigado a fugir do Egito e viver na terra de Midiã por 40 anos,
trabalhando como pastor, sem nenhum destaque. Com que resultado? Essa mudança fez dele
uma pessoa melhor. (Núm. 12:3) Aprendeu a colocar os interesses espirituais acima da
vontade pessoal.
Como exemplo da mansidão de Moisés, vejamos o que aconteceu quando Jeová disse a ele
que desejava rejeitar a desobediente nação de Israel e fazer dos descendentes de Moisés uma
poderosa nação. (Núm. 14:11-20) Moisés intercedeu em favor de Israel. Suas palavras
mostram que ele se preocupava com a reputação de Deus e o bem-estar de seus irmãos, não
com seus próprios interesses. Para o papel de líder e mediador da nação era necessário uma
pessoa mansa como Moisés. Miriã e Arão murmuraram contra ele, porém o registro bíblico diz
que Moisés era “em muito o mais manso de todos os homens”. (Núm. 12:1-3, 9-15) Pelo visto,
ele suportou com mansidão os insultos deles. O que teria acontecido se Moisés não fosse
manso?
Em outra ocasião, o espírito de Jeová ‘pousou’ sobre certos homens, levando-os a
profetizar. Josué, assistente de Moisés, achou que esses israelitas estavam agindo de modo
impróprio. Moisés, porém, com mansidão via as coisas do ponto de vista de Jeová e sua
preocupação não era perder a autoridade. (Núm. 11:26-29) Se Moisés não fosse manso, teria
ele aceitado essa mudança no arranjo de Jeová?
A mansidão habilitou Moisés a usar bem a grande autoridade que recebeu e a cumprir o
papel que Deus lhe designara. Jeová o convidou a subir ao monte Horebe e a representar o
povo. Deus falou a Moisés por meio de um anjo e o designou mediador do pacto. Foi a
mansidão de Moisés que o habilitou a aceitar essa grande mudança de autoridade e, ainda
assim, permanecer no favor de Deus.
E quanto a nós? A mansidão é essencial para nosso desenvolvimento pessoal. Todos a
quem se confiou privilégios e autoridade entre o povo de Deus precisam ser mansos. Isso evita
agirmos com orgulho diante de mudanças e nos capacita a enfrentar as situações com atitude
correta. A nossa reação é importante. Aceitaremos a mudança? Vamos encará-la como
oportunidade para melhorar? Poderá ser uma oportunidade sem igual para cultivar a mansidão.
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Sempre enfrentaremos mudanças na nossa vida. Às vezes não é fácil entender por que as
coisas acontecem. Limitações pessoais e tensão emocional podem tornar difícil manter um
enfoque espiritual. Mesmo assim, qualidades como humildade, modéstia e mansidão nos
ajudarão a aceitar as mudanças e permanecer no favor de Deus
*** w05 15/5 p. 30 ‘Restrinja-se do mal’ ***
Conselho para todos os cristãos
O conselho de ‘restringir-se do mal’ aplica-se a todos os cristãos. (2 Timóteo 2:24) Mas foi
dado primeiro a Timóteo, que precisava disso quando serviu como ancião em Éfeso. Alguns na
congregação ali divulgavam abertamente idéias próprias e estavam ensinando doutrinas
erradas. Visto que não compreenderam plenamente o objetivo da Lei mosaica, deixaram de
entender a importância da fé, do amor e duma boa consciência. O orgulho gerava discórdias à
medida que se empenhavam em debates sobre palavras, despercebendo a essência dos
ensinos de Cristo e a importância da devoção piedosa. Para cuidar da situação, Timóteo tinha
de ser firme a favor da verdade bíblica, e ainda assim tratar os irmãos de modo bondoso.
Assim como os anciãos hoje, ele sabia que o rebanho não lhe pertencia e que tinha de lidar
com os outros dum modo que promovesse o amor e a união entre os cristãos. — Efésios 4:1-3;
1 Timóteo 1:3-11; 5:1, 2; 6:3-5.
18
Deus incentiva seu povo a ‘procurar a mansidão’. (Sofonias 2:3) O termo hebraico para
“mansidão” indica uma disposição que habilita a pessoa a suportar pacientemente insultos,
sem se irritar, nem retaliar. Peçamos a Jeová com sinceridade que nos ajude a ser pacientes e
a representá-lo de maneira digna, mesmo nas situações mais difíceis!
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*** w01 15/2 p. 19 par. 7 Busque a Jeová antes de seu dia de ira ***
7
O terceiro ponto salientado em Sofonias 2:3 é que, se quisermos ser escondidos no dia da
ira de Jeová, teremos de ‘procurar a mansidão’. Todos os dias estamos em contato com
homens, mulheres e jovens nada mansos. Para eles, o temperamento brando é uma falha. A
submissão é considerada uma grave fraqueza. Eles são exigentes, egoístas e convencidos,
achando que seus próprios “direitos” e preferências têm de ser satisfeitos a todo custo. Quão
lamentável seria se algumas dessas atitudes nos influenciassem! Esta é a época de ‘procurar a
mansidão’. Como? Por nos sujeitarmos a Deus, aceitando humildemente a sua disciplina e nos
harmonizando com a sua vontade.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
29 de abr. Leitura da Bıblia: Lucas 22-24
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
*** w08 15/3 p. 32 Destaques do livro de Lucas ***
22:44— Por que Jesus passou por tanta agonia? Isso aconteceu por várias razões. Jesus
estava preocupado com o efeito que sua morte como se fosse criminoso teria sobre Jeová
Deus e Seu nome. Além disso, Jesus sabia muito bem que sua vida eterna e o futuro da inteira
raça humana dependiam de sua integridade.
23:44 — Foi um eclipse solar que causou a escuridão de três horas? Não. Eclipses
solares só acontecem na Lua nova, não na Lua cheia, como é o caso na época da Páscoa.
A escuridão que ocorreu no dia da morte de Jesus foi um milagre da parte de Deus.
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Lições para nós:
22:36-38. Jesus não pediu a seus discípulos que levassem uma arma para proteção ou
autodefesa. Em vez disso, o fato de terem espadas na noite em que Jesus foi traído possibilitou
que ele lhes ensinasse uma importante lição: “Todos os que tomarem a espada perecerão pela
espada.” — Mat. 26:52.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
6 de maio Leitura da Bıblia: Joao 1-4
N.° 1: Joao 3:22-36
N.° 2: Oque “andar por espırito” realmente significa?
(Gal. 5:16)
N.° 3: Como a morte de Jesus Cristo foi diferente da de outros quese tornaram martires?
(rs p. 318 §§ 1-4)
Leitura da Bıblia: Joao 1-4
*** w08 15/4 p. 30 Destaques do livro de João ***
A Palavra de Jeová É Viva
Destaques do livro de João
JOÃO — ‘o discípulo a quem Jesus amava’ — foi o último a escrever um relato inspirado da
vida e do ministério de Cristo. (João 21:20) Escrito por volta de 98 EC, o Evangelho de João
quase não repete nada do que se encontra nos outros três Evangelhos.
Ao escrever esse Evangelho, o apóstolo João tinha um objetivo definido. Ele disse a respeito
dos acontecimentos que registrou: “Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo,
o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome.” (João 20:31)
Realmente, sua mensagem é de grande valor para nós. — Heb. 4:12.
*** w08 15/4 p. 30 Destaques do livro de João ***
Perguntas bíblicas respondidas:
1:35, 40 — Quem, além de André, era o discípulo que estava parado com João Batista?
O narrador sempre se referiu a João Batista como “João”, e nunca se identificou por nome em
seu Evangelho. Portanto, esse discípulo cujo nome não foi mencionado evidentemente era o
evangelista João.
2:20 — Que templo “foi construído em quarenta e seis anos”? Os judeus se referiam à
reconstrução do templo de Zorobabel pelo Rei Herodes, da Judéia. Segundo o historiador
Josefo, essa obra começou no 18.° ano do reinado de Herodes, ou 18/17 AEC. O santuário do
templo e outros edifícios principais foram construídos em oito anos. No entanto, a obra no
complexo do templo prolongou-se até depois da Páscoa de 30 EC, quando os judeus disseram
que havia levado 46 anos para reconstruí-lo.
Lições para nós:
2:4. Jesus estava indicando a Maria que ele, como Filho ungido de Deus batizado, devia
seguir as orientações de seu Pai celestial. Embora estivesse apenas no início de seu
ministério, Jesus se apercebia da hora, ou do tempo, para o trabalho que lhe fora designado,
incluindo a sua morte sacrificial. Nem mesmo um membro achegado da família, como Maria,
poderia interferir na sua decisão de fazer a vontade divina. Devemos servir a Jeová Deus com
igual determinação.
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3:1-9. O exemplo de Nicodemos, um governante dos judeus, nos ensina duas lições.
A primeira é que Nicodemos tinha humildade, perspicácia e consciência de sua necessidade
espiritual, reconhecendo o filho dum humilde carpinteiro como instrutor enviado por Deus.
A humildade é necessária para os cristãos verdadeiros hoje. A segunda é que Nicodemos se
refreou de tornar-se discípulo enquanto Jesus esteve na Terra. Isso talvez tenha acontecido
por ter medo do homem, receio de perder sua posição no Sinédrio ou amor às riquezas.
Podemos aprender disso uma lição valiosa: não devemos permitir que inclinações assim nos
refreiem de ‘apanhar nossa estaca de tortura e seguir continuamente a Jesus’. — Luc. 9:23.
4:23, 24. Para que a nossa adoração seja aceitável a Deus, ela tem de estar em harmonia
com a verdade revelada na Bíblia e ser guiada pelo espírito santo.
*** si p. 194 par. 3 Livro bíblico número 43 — João ***
3
Os cristãos do princípio do segundo século aceitavam João como o escritor desta narrativa
e também consideravam a sua escrita qual parte inquestionável do cânon das Escrituras
inspiradas. Clemente de Alexandria, Irineu, Tertuliano e Orígenes, todos do fim do segundo e
do princípio do terceiro século, testificam que João é o escritor. Ademais, encontra-se no
próprio livro muita evidência interna de que João foi o escritor. Obviamente o escritor era judeu
e estava bem familiarizado com os costumes judeus e com o seu país. (2:6; 4:5; 5:2; 10:22, 23)
A própria intimidade do relato indica que ele era não só apóstolo, mas um do círculo íntimo de
três — Pedro, Tiago e João — que acompanhavam Jesus em ocasiões especiais. (Mat. 17:1;
Mar. 5:37; 14:33) Dentre estes, Tiago (filho de Zebedeu) é eliminado, porque foi martirizado por
Herodes Agripa I, por volta do ano 44 EC, muito antes de o livro ser escrito. (Atos 12:2) Pedro é
eliminado, visto ser mencionado junto com o escritor, em João 21:20-24.
*** si pp. 198-199 Livro bíblico número 43 — João ***
POR QUE É PROVEITOSO
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Poderoso em sua franqueza e convincente em sua descrição íntima e acalentadora da
Palavra, que se tornou o Cristo, as boas novas “segundo João” dão-nos uma visão de perto
desse Filho ungido de Deus, em palavra e em ação. Embora o estilo e o vocabulário de João
sejam simples, identificando-o como um homem ‘indouto e comum’, há um poder enorme em
sua expressão. (Atos 4:13) Seu Evangelho atinge as mais sublimes alturas ao dar a conhecer o
amor íntimo entre o Pai e o Filho, bem como a amorosa e abençoada relação encontrada entre
os que estão em união com eles. João usa as palavras “amor” e derivados do verbo amar mais
vezes que os outros três Evangelhos juntos.
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No princípio, que gloriosa relação existia entre a Palavra e Deus, o Pai! Graças à
providência de Deus, “a Palavra se tornou carne e residiu entre nós, e observamos a sua glória,
uma glória tal como a de um filho unigênito dum pai; e ele estava cheio de benignidade
imerecida e de verdade”. (João 1:14) Daí, em todo o relato de João, Jesus enfatiza sua relação
como sendo de sujeição em inquestionável obediência à vontade do Pai. (4:34; 5:19, 30; 7:16;
10:29, 30; 11:41, 42; 12:27, 49, 50; 14:10) A sua expressão dessa íntima relação atinge seu
glorioso clímax na comovente oração, registrada em João, capítulo 17, onde Jesus relata a seu
Pai que terminou a obra que Ele lhe deu para fazer na terra, e acrescenta: “De modo que
agora, Pai, glorifica-me junto de ti com a glória que eu tive junto de ti antes de haver o mundo.”
— 17:5.
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Que dizer da relação de Jesus com seus discípulos? O papel de Jesus como canal
exclusivo, por meio do qual as bênçãos de Deus são estendidas a esses e a toda a
humanidade, é continuamente mantido em evidência. (14:13, 14; 15:16; 16:23, 24) Ele é
mencionado como “o Cordeiro de Deus”, “o pão da vida”, “a luz do mundo”, “o pastor
excelente”, “a ressurreição e a vida”, “o caminho, e a verdade, e a vida”, e “a verdadeira
videira”. (1:29; 6:35; 8:12; 10:11; 11:25; 14:6; 15:1) É nesta ilustração, da “verdadeira videira”,
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que Jesus dá a conhecer a maravilhosa união que existe, não apenas entre os seus
verdadeiros seguidores e ele, mas também com o Pai. Por dar muito fruto, eles glorificarão a
seu Pai. “Assim como o Pai me tem amado e eu vos tenho amado, permanecei no meu amor”,
aconselha Jesus. — 15:9.
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Daí, quão fervorosamente ele ora a Jeová para que todos esses amados, e também
‘aqueles que depositam fé nele por intermédio da palavra deles’, possam ser um com o seu Pai
e com ele, sendo santificados pela palavra da verdade! Deveras, o inteiro propósito do
ministério de Jesus é maravilhosamente expresso nas palavras finais de sua oração a seu Pai:
“Eu lhes tenho dado a conhecer o teu nome e o hei de dar a conhecer, a fim de que o amor
com que me amaste esteja neles e eu em união com eles.” — 17:20, 26.
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Embora Jesus estivesse deixando seus discípulos no mundo, ele não iria deixá-los sem
um ajudador, “o espírito da verdade”. Ademais, ele lhes deu conselho oportuno quanto à sua
relação com o mundo, mostrando-lhes como sair vitoriosos quais “filhos da luz”. (14:16, 17;
3:19-21; 12:36) “Se permanecerdes na minha palavra, sois realmente meus discípulos”, diz
Jesus, “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Em contraste, ele disse aos filhos
da escuridão: “Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer os desejos de vosso pai. . . .
[Ele] não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade.” Sejamos, pois,
determinados a sempre permanecer firmes na verdade, sim, a ‘adorar o Pai com espírito e
verdade’, e a derivar força das palavras de Jesus: “Coragem! eu venci o mundo.” — 8:31,
32, 44; 4:23; 16:33.
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Tudo isso também tem relação com o Reino de Deus. Jesus testificou quando em
julgamento: “Meu reino não faz parte deste mundo. Se o meu reino fizesse parte deste mundo,
meus assistentes teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, assim como
é, o meu reino não é desta fonte.” Daí, em resposta à pergunta de Pilatos, ele disse: “Tu
mesmo estás dizendo que eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar
testemunho da verdade. Todo aquele que está do lado da verdade escuta a minha voz.”
(18:36, 37) São felizes, de fato, os que ouvem e que ‘nascem de novo’ para “entrar no reino de
Deus”, em união com o Rei. Felizes são as “outras ovelhas” que escutam a voz desse PastorRei e ganham a vida. Há, deveras, causa para gratidão pela provisão do Evangelho de João,
pois foi escrito “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, por crerdes,
tenhais vida por meio do seu nome”. — 3:3, 5; 10:16; 20:31.
N.° 1: Joao 3:22-36
N.° 2: Oque “andar por espırito” realmente significa?
(Gal. 5:16)
*** w10 15/3 pp. 15-18 pars. 3-17 Ande por espírito e viva à altura de sua dedicação ***
3
O batismo em água é um passo que os cristãos verdadeiros dão em símbolo de sua
dedicação incondicional a Jeová Deus. É assim no caso dos que recebem a chamada celestial.
Mas o batismo em água é também um passo necessário para milhões de homens e mulheres
nos tempos modernos que têm agora a esperança de viver para sempre na Terra.
Independentemente da esperança da pessoa, ser batizado em água em nome do Pai, do Filho
e do espírito santo é um passo necessário para que ela seja aceitável a Deus. De todos os
cristãos assim batizados se espera que ‘persistam em andar por espírito’. (Leia Gálatas 5:16.)
Você está andando por espírito e, portanto, vivendo à altura de sua dedicação?
O que significa “andar por espírito”
“Andar por espírito” envolve aceitar a ação do espírito santo sobre você, permitindo que ele
o influencie. Em outras palavras, significa ser governado pelo espírito santo nas suas
4
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atividades diárias. Gálatas, capítulo 5, fala do contraste entre ser influenciado pelo espírito
santo e ser influenciado pela carne. — Leia Gálatas 5:17, 18.
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Se está sob a influência do espírito santo, você procura refrear-se das obras da carne.
Entre essas a “fornicação, impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo,
inimizades, rixa, ciúme, acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras,
festanças”. (Gál. 5:19-21) Em certo sentido, ‘pelo espírito você entrega à morte as práticas do
corpo’. (Rom. 8:5, 13) Isso o ajuda a fixar a mente nas coisas do espírito e a cooperar com
suas indicações, em vez de se deixar controlar por desejos carnais.
Com a operação do espírito santo, você manifesta qualidades piedosas, ‘o fruto do
espírito’. (Gál. 5:22, 23) Mas sabe que isso exige esforço de sua parte. Para ilustrar: um
lavrador cultiva a terra. Sol e água sem dúvida são necessários; sem esses, ele não vai colher
nada. Podemos comparar o espírito santo ao sol. Ele é necessário para manifestarmos o fruto
do espírito. Mas o que seria produzido sem o trabalho árduo do lavrador? (Pro. 10:4) Sim, a
maneira de você cultivar o solo de seu coração influi na qualidade e quantidade do fruto do
espírito que age em você. Portanto, pergunte-se: ‘Estou permitindo que o espírito santo
produza seu fruto por cooperar com ele?’
6
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Para uma boa colheita, é preciso também que o lavrador regue a plantação. Para cultivar o
fruto do espírito, você precisa das águas da verdade da Bíblia, disponíveis por meio da atual
congregação cristã. (Isa. 55:1) Você com certeza já falou a muitos que as Escrituras Sagradas
são um produto do espírito santo. (2 Tim. 3:16) Também, a classe do escravo fiel e discreto
provê o muito necessário entendimento das águas puras da verdade bíblica. (Mat. 24:45-47) A
dedução é clara: para sermos influenciados pelo espírito santo, temos de ler a Palavra de Deus
e meditar nela. Se faz isso, você imita o excelente exemplo dos profetas que fizeram “diligente
indagação e cuidadosa pesquisa” das informações recebidas. É digno de nota que até mesmo
os anjos têm grande interesse nas verdades espirituais a respeito do Descendente prometido e
da ungida congregação cristã. — Leia 1 Pedro 1:10-12.
Influenciados pelo espírito — como?
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Não se trata de apenas estudar as Escrituras e meditar nelas. É preciso persistir em pedir a
ajuda e a orientação de Jeová. Ele pode “fazer mais do que superabundantemente além de
todas as coisas que peçamos ou concebamos”. (Efé. 3:20; Luc. 11:13) Mas como você
responderia se alguém perguntasse: “Por que continuar a pedir se Deus sabe ‘de que coisas
necessitamos antes de lhe pedirmos’?” (Mat. 6:8) Por um lado, orar pedindo espírito santo
indica que você confia em Jeová. Por exemplo, se uma pessoa lhe pedisse ajuda, você sem
dúvida faria tudo para ajudá-la, pois esse pedido prova que ela confia em você. (Note
Provérbios 3:27.) Do mesmo modo, Jeová se alegra quando você lhe pede seu espírito, e ele o
dá. — Pro. 15:8.
9
É fácil ver que outra maneira de se colocar sob a influência do espírito de Deus envolve as
nossas reuniões, assembleias e congressos. Esforçar-se em sempre comparecer e prestar
atenção ao programa é muito importante. Isso nos ajuda a entender “as coisas profundas de
Deus”. (1 Cor. 2:10) É proveitoso também comentar regularmente. Pense nas reuniões a que
você assistiu nas últimas quatro semanas. Quantas vezes levantou a mão para responder a
uma pergunta ou fazer uma expressão de fé? Acha que há margem para melhora nesse
campo? Em caso afirmativo, decida o que vai fazer nas semanas à frente. Jeová verá sua
disposição de participar e proverá seu espírito, que lhe ajudará a se beneficiar ainda mais das
reuniões a que você assiste.
Andar por espírito inclui aceitar o convite que lemos em Revelação 22:17: “O espírito e a
noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve diga: ‘Vem!’ E quem tem sede venha; quem quiser
tome de graça a água da vida.” O espírito, que opera por meio da ungida classe da noiva, está
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45
fazendo esse convite a respeito da água da vida. Se você aceitou o convite para ‘vir’, está
decidido a fazer esse mesmo convite a outros? Que privilégio é participar nessa obra que salva
vidas!
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Essa obra vital está sendo realizada sob a direção do espírito santo. Lemos sobre como
no primeiro século o espírito santo estava envolvido na abertura de novos territórios para
missionários. O apóstolo Paulo e seus companheiros foram “proibidos pelo espírito santo de
falar a palavra dentro do distrito da Ásia”; também não receberam permissão de ir à Bitínia.
Não sabemos exatamente como o espírito os impediu de ir a tais lugares, mas é óbvio que o
espírito impeliu Paulo a ir ao vasto campo da Europa. Ele recebeu uma visão de um macedônio
pedindo ajuda. — Atos 16:6-10.
12
Hoje, o espírito de Jeová também está dirigindo a pregação mundial. Não se usam visões
milagrosas para dar orientações; em vez disso, Jeová guia os ungidos por meio de espírito
santo. E o espírito motiva irmãos e irmãs a dar o seu máximo na pregação e no ensino. Você
sem dúvida participa nessa obra vital. Pode aumentar sua alegria nessa emocionante
atividade?
13
Você pode submeter-se à direção do espírito santo aplicando as informações providas
para o povo de Deus. Veja o caso da jovem Mihoko, do Japão. Como pioneira recente, ela
achava que não sabia fazer revisitas nem captar o interesse dos moradores. Por volta dessa
época, o Nosso Ministério do Reino deu sugestões sobre como fazer breves revisitas. Daí foi
publicada a brochura Como Ter uma Vida Satisfatória, especialmente útil no campo japonês.
Mihoko aplicou as sugestões sobre o uso da brochura, em especial para fazer breves revisitas.
Logo ela estava iniciando estudos bíblicos com pessoas que antes talvez não tivessem
aceitado estudar. Ela diz: “Eu tinha tantos estudos — 12 certa vez — que tive de colocar alguns
numa lista de espera!” Sem dúvida, andar por espírito e aplicar as orientações dadas aos
servos de Jeová poderá lhe render uma farta colheita.
Confie no espírito de Deus
14
Como ministro ordenado, você tem um ministério a cumprir. (Rom. 10:14) Talvez não se
sinta plenamente qualificado para arcar com tal responsabilidade. Mas, como no caso dos
ungidos, é Deus quem habilita você. (Leia 2 Coríntios 3:5.) Você pode viver à altura de sua
dedicação por dar o seu melhor e confiar no espírito de Deus.
15
É verdade que não é fácil para nós, humanos imperfeitos, viver à altura de nossa
dedicação ao nosso Deus perfeito, Jeová. Um agravante é que alguns de seus antigos amigos
talvez se intriguem com seu novo modo de vida e ‘falem de você de modo ultrajante’. (1 Ped.
4:4) Mas não se esqueça de que você cultivou novas amizades, as mais importantes sendo
Jeová e Jesus Cristo. (Leia Tiago 2:21-23.) É vital também procurar conhecer os irmãos na
congregação local, que é parte da “associação inteira dos irmãos” no mundo. (1 Ped. 2:17;
Pro. 17:17) Por meio de seu espírito, Jeová o ajudará a ter amigos que sempre exercerão uma
boa influência sobre você.
16
Mesmo com o apoio de prestimosos amigos na congregação, você talvez ache difícil lidar
com os desafios diários. O que você precisa enfrentar talvez o deixe um tanto perdido, como se
estivesse num longo túnel de problemas. É em especial nesses momentos que você deve pedir
espírito santo a Jeová. “Quando estou fraco”, escreveu o apóstolo Paulo, “então é que sou
poderoso”. (Leia 2 Coríntios 4:7-10; 12:10.) Paulo sabia que o espírito de Deus pode
contrabalançar as fraquezas humanas, sejam quais forem. Assim, a força ativa de Deus pode
fortalecê-lo sempre que se sentir fraco e precisar de ajuda. Paulo escreveu que ele podia ‘ter
prazer em fraquezas’. Quando estava fraco é que sentia a operação do espírito santo nele.
Você pode sentir o mesmo. — Rom. 15:13.
46
17
Precisamos do espírito de Deus para levar uma vida dedicada a ele. Imagine-se como
timoneiro de um barco a vela. Seu alvo é servir a Jeová para sempre. O espírito santo é como
o vento que você deseja aproveitar para chegar ao seu destino são e salvo. Você não deseja
ser impelido de um lado para outro pelo espírito do mundo de Satanás. (1 Cor. 2:12) Você
precisa identificar, por assim dizer, o vento correto e usá-lo. Este é o espírito santo. Por meio
da Bíblia e da organização de Deus, dirigida pelo espírito, a força ativa de Deus o impelirá na
direção correta.
N.° 3: Como a morte de Jesus Cristo foi diferente da de outros quese tornaram martires?
(rs p. 318 §§ 1-4)
*** rs p. 318 Resgate ***
Como foi a morte de Jesus Cristo diferente da de outros que se tornaram mártires?
Jesus era um homem perfeito. Nasceu sem ser maculado pelo pecado, e conservou
essa perfeição por toda a sua vida. “Ele não cometeu pecado.” Era “imaculado,
separado dos pecadores”. — 1 Ped. 2:22; Heb. 7:26.
Era o Filho sem igual de Deus. O próprio Deus atestou isso audivelmente desde os
céus. (Mat. 3:17; 17:5) Este Filho vivia antes no céu; por intermédio dele, Deus
trouxera à existência todas as outras pessoas e coisas criadas no inteiro universo.
Para executar a Sua vontade, Deus transferira miraculosamente a vida desse Filho
para o ventre de uma moça virgem, para que ele nascesse como humano. Para
sublinhar que se tornara realmente um humano, Jesus referia a si mesmo como
Filho do homem. — Col. 1:15-20; João 1:14; Luc. 5:24.
Ele não era impotente diante de seus executores. Disse ele: “Entrego a minha alma
. . . Ninguém a tirou de mim, mas eu a entrego de minha própria iniciativa.” (João
10:17, 18) Recusou pedir forças angélicas para intervirem em seu favor. (Mat.
26:53, 54) Embora se permitisse a homens iníquos executar seus planos para que
fosse morto, sua morte foi verdadeiramente sacrificial.
Seu sangue derramado tem valor para prover livramento a outros. “O Filho do
homem veio, não para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma
como resgate em troca de muitos.” (Mar. 10:45) Portanto, sua morte foi muito mais
do que um martírio por recusar transigir nas suas crenças.
Veja também a página 87, sob o tópico “Comemoração”.
47
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
13 de maio Leitura da Bıblia: Joao 5-7
N.° 1: Joao 6:22-40
N.° 2: Por que era necessario que o resgate fosse provido do
modo como foi? (rs p. 318 § 6–p. 319 § 2)
N.° 3: Como podemos aplicar o princıpio contido em Numeros15:37-40?
Leitura da Bıblia: Joao 5-7
*** w08 15/4 pp. 30-31 Destaques do livro de João ***
5:14 — É a doença o resultado de se cometer pecados? Não necessariamente.
O homem que Jesus curou estava doente havia 38 anos por causa da imperfeição herdada.
(João 5:1-9) Jesus queria dizer o seguinte: uma vez que esse homem havia recebido
misericórdia, ele devia seguir o caminho da salvação e não pecar deliberadamente para que
não lhe acontecesse algo pior do que a doença. Ele poderia se tornar culpado de cometer um
pecado imperdoável, merecendo a morte sem ressurreição. — Mat. 12:31, 32; Luc. 12:10; Heb.
10:26, 27.
5:24, 25 — Quem são os que ‘passam da morte para a vida’? Jesus se refere àqueles
que estão mortos espiritualmente, mas que, ao ouvirem suas palavras, depositam fé nele e
abandonam seu proceder pecaminoso. Eles ‘passam da morte para a vida’ no sentido de que a
condenação à morte que pesa sobre eles é removida, e a eles é dada a esperança de vida
eterna por causa de sua fé em Deus. — 1 Ped. 4:3-6.
5:26; 6:53 — O que significa ter “vida em si mesmo”? Para Jesus Cristo, isso significa
receber de Deus duas capacidades específicas — a de conceder aos humanos uma boa
posição perante Jeová e o poder de dar vida por ressuscitar os mortos. Para os seguidores de
Jesus, ‘ter vida em si mesmos’ significa alcançar a própria plenitude da vida. Cristãos ungidos a
obtêm quando são ressuscitados para a vida celestial. Os cristãos fiéis que têm esperança
terrestre só vão experimentar a própria plenitude da vida quando tiverem passado pela prova
final, que ocorrerá logo após o fim do Reinado Milenar de Cristo. — 1 Cor. 15:52, 53; Rev. 20:5,
7-10.
6:64 — Será que Jesus sabia, desde o instante em que o escolheu, que Judas
Iscariotes o trairia? Aparentemente não. Contudo, em certa ocasião, em 32 EC, Jesus disse
aos seus apóstolos: “Um de vós é um caluniador.” É possível que, àquela altura, Jesus tenha
notado em Judas Iscariotes “o princípio”, ou início, de um proceder errado. — João 6:66-71.
Lições para nós:
6:27. Trabalhar pelo “alimento que permanece para a vida eterna” significa empenhar-nos
em satisfazer nossas necessidades espirituais. Isso nos dá felicidade. — Mat. 5:3.
6:44. Jeová se interessa por nós individualmente. Ele nos atrai a seu Filho por alcançar a
cada um de nós com a obra de pregação e por nos ajudar, por meio de Seu espírito santo, a
compreender e aplicar verdades espirituais
N.° 1: Joao 6:22-40
N.° 2: Por que era necessario que o resgate fosse provido do
modo como foi? (rs p. 318 § 6–p. 319 § 2)
48
*** rs p. 318 - p. 320 Resgate ***
Por que era necessário que o resgate fosse provido do modo como foi, para que
pudéssemos ter vida eterna?
Rom. 5:12: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a
morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens,
porque todos tinham pecado.” (Não importa quão corretamente vivamos, somos
todos pecadores desde que nascemos. [Sal. 51:5] Não há meio de obtermos por
merecimento o direito de viver para sempre.)
Rom. 6:23: “O salário pago pelo pecado é a morte.”
Sal. 49:6-9: “Aqueles que confiam nos seus meios de subsistência e que se jactam
da abundância das suas riquezas, nenhum deles pode de modo algum remir até
mesmo um irmão, nem dar a Deus um resgate por ele, (e o preço de redenção da
alma deles é tão precioso, que cessou por tempo indefinido,) que ele ainda assim
viva para sempre e não veja a cova.” (Nenhum humano imperfeito pode prover os
meios de livrar outro do pecado e da morte. Seu dinheiro não pode comprar a vida
eterna, e sua alma deposta na morte, sendo de qualquer forma o salário que há de
pagar, devido ao pecado, não tem valor para livrar ninguém.)
Por que é que Deus não decretou simplesmente que, embora Adão e Eva
devessem morrer por causa de sua rebelião, toda a descendência deles que
obedecesse a Deus poderia viver para sempre?
Porque Jeová “ama a justiça e o juízo”. (Sal. 33:5; Deut. 32:4; Jer. 9:24) Portanto, o
modo como ele lidou com a situação sustentou sua justiça, cumpriu as exigências da
justiça absoluta e, ao mesmo tempo, magnificou seu amor e sua misericórdia. Como
se dá isso?
(1) Adão e Eva não procriaram filhos antes de pecarem, de modo que nenhum deles
nasceu perfeito. Toda a descendência de Adão foi gerada no pecado, e o pecado
conduz à morte. Se Jeová tivesse simplesmente desconsiderado isso, teria negado
suas próprias normas de justiça. Deus não poderia fazer isso e tornar-se assim
cúmplice da injustiça. Ele não se esquivou dos requisitos da justiça absoluta; de
modo que nenhuma criatura inteligente pode legitimamente achar defeito nisto. —
Rom. 3:21-26.
(2) Sem desconsiderar os requisitos da justiça, como se poderia fazer provisão para
livrar os descendentes de Adão que demonstrassem obediência amorosa a Jeová?
Se um humano perfeito morresse sacrificialmente, a justiça poderia permitir que essa
vida perfeita provesse a cobertura dos pecados dos que com fé aceitassem essa
provisão. Visto que o pecado de um homem (de Adão) causara que a inteira família
humana fosse pecadora, o sangue derramado de outro humano perfeito (com efeito,
um segundo Adão), sendo de valor correspondente, pôde equilibrar a balança da
justiça. Visto Adão ser pecador deliberado, não pôde beneficiar-se; mas, já que a
penalidade que toda a humanidade tinha de pagar pelo pecado seria paga assim por
outra pessoa, a descendência de Adão podia ser libertada. Mas, não existia tal
humano perfeito. A humanidade jamais poderia cumprir as exigências da justiça
absoluta. Portanto, como expressão de maravilhoso amor e por elevado preço
pessoal, o próprio Jeová fez essa provisão. (1 Cor. 15:45; 1 Tim. 2:5, 6; João 3:16;
Rom. 5:8) O Filho unigênito de Deus estava disposto a fazer a sua parte. Deixando
humildemente sua glória celestial e tornando-se um humano perfeito, Jesus morreu
em favor da humanidade. — Fil. 2:7, 8.
49
Ilustração: Um chefe de família pode tornar-se criminoso e ser condenado à morte.
Seus filhos podem ficar sem recursos e irremediavelmente endividados. Talvez seu
bondoso avô intervenha em favor deles, fazendo provisão por intermédio de um filho
que vive com ele para que sejam pagas as dívidas e se lhes abra a possibilidade de
uma nova vida. Naturalmente, para que os filhos se beneficiem, precisam aceitar o
arranjo, e o avô talvez requeira, razoavelmente, certas coisas como garantia de que
os netos não imitarão o proceder do pai.
N.° 3: Como podemos aplicar o princıpio contido em Numeros15:37-40?
*** w11 15/7 pp. 12-14 Você seguirá a amorosa orientação de Jeová? ***
Não siga ‘seu coração e seus olhos’
9
A segunda influência perigosa que analisaremos é de origem interna. Para ilustrar: se você
estivesse viajando para certo lugar, pensaria em dispensar o mapa e simplesmente seguir seus
impulsos — pegando qualquer estrada que parecesse oferecer belas paisagens? É óbvio que
ceder a tais impulsos o impediria de atingir seu objetivo. Nesse respeito, veja outra das leis de
Jeová ao Israel antigo. Muitos hoje talvez achem difícil entender uma lei que mandava colocar
franjas e cordéis azuis nas roupas. (Leia Números 15:37-39.) Mas você vê a importância
dessa lei? Obedecê-la ajudou o povo de Deus a se manter diferente e separado das nações
pagãs ao seu redor. Isso era vital para ganhar e manter a aprovação de Jeová. (Lev. 18:24, 25)
No entanto, essa lei revela também uma perigosa influência interna que pode nos desviar de
nosso destino, a vida eterna. Como assim?
Note o que Jeová apresentou ao seu povo como motivo por trás dessa lei: “Não deveis
estar seguindo os vossos corações e os vossos olhos, os quais estais seguindo em relações
imorais.” Jeová conhece bem a natureza humana. Ele sabe muito bem como é fácil o nosso
coração, ou nosso íntimo, ser seduzido pelo que os nossos olhos veem. De modo que a Bíblia
nos alerta: “O coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado. Quem
o pode conhecer?” (Jer. 17:9) Consegue ver, então, como foi oportuno o alerta de Jeová aos
israelitas? Ele se apercebia de que eles tenderiam a olhar para os povos pagãos vizinhos e a
deixar-se seduzir pelo que vissem. Poderiam ser tentados a querer se parecer com eles e, daí,
a pensar, sentir e agir como eles. — Pro. 13:20.
10
11
Hoje é ainda mais fácil que o nosso coração traiçoeiro seja seduzido pelos nossos
sentidos. Vivemos num mundo que favorece a satisfação dos desejos da carne. Como então
aplicar o princípio por trás de Números 15:39? Considere: digamos que as pessoas na escola,
no trabalho ou onde você mora estejam se vestindo de modo cada vez mais provocante. Isso
pode afetar você? Sente-se tentado a ‘seguir seu coração e seus olhos’ e, assim, ser seduzido
pelo que vê? Daí, será tentado a baixar seus próprios padrões e se vestir de maneira similar?
— Rom. 12:1, 2.
12
Precisamos com urgência cultivar autocontrole. Se os nossos olhos tendem a olhar para o
que não devem, lembremo-nos da firme decisão do fiel Jó, que fez o seguinte pacto com os
seus olhos: decididamente não mostrar interesse romântico por uma mulher que não fosse sua
esposa. (Jó 31:1) O Rei Davi também decidiu: “Não porei diante dos meus olhos nenhuma
coisa imprestável.” (Sal. 101:3) Consideramos “coisa imprestável” tudo aquilo que pode
prejudicar nossa consciência e nossa relação com Jeová. Inclui qualquer tentação que agrade
aos olhos e ameace seduzir o coração a fazer o que é errado.
Por outro lado, jamais desejaríamos nos tornar, em certo sentido, uma “coisa imprestável”
para outros, por lhes servir de tentação para fazer o que é errado. Por isso, levamos a sério o
conselho inspirado da Bíblia de nos vestir de modo ‘bem arrumado e modesto’. (1 Tim. 2:9)
Não se pode definir que algo é modesto simplesmente com base no nosso próprio critério.
13
50
Temos de levar em conta a consciência e a sensibilidade dos outros, colocando a paz mental e
o bem-estar deles acima de nossas preferências. (Rom. 15:1, 2) A congregação cristã é
abençoada com muitos milhares de jovens exemplares nesse sentido. Eles nos dão muito
orgulho por não ‘seguirem seu coração e seus olhos’ e preferirem agradar a Jeová em tudo —
até mesmo no modo de se vestir.
Não vá atrás de “irrealidades”
14
Imagine uma pessoa atravessando um grande deserto. O que aconteceria se ela se
desviasse da rota por causa de uma miragem? Ir atrás dessa ilusão poderia custar-lhe a vida.
Jeová conhece muito bem esse perigo. Veja um exemplo. Os israelitas queriam ser como as
nações vizinhas, que tinham reis humanos. Desejar isso era um grande erro, pois significava
rejeitar a Jeová como Rei. Embora Jeová lhes permitisse ter um rei humano, ele fez com que
seu profeta Samuel os alertasse claramente do perigo de ir atrás de “irrealidades”. — Leia
1 Samuel 12:21.
15
Será que aquelas pessoas achavam que um rei humano poderia ser, de alguma forma,
mais real e confiável do que Jeová? Se era isso o que pensavam, elas estavam realmente indo
atrás de uma irrealidade. E corriam o risco de ir atrás de muitas outras ilusões satânicas. Reis
humanos facilmente as conduziriam à idolatria. Os idólatras cometem o erro de achar que
certos objetos — como deuses de madeira ou de pedra — são, de alguma maneira, mais reais
e confiáveis do que o Deus invisível, Jeová, que criou todas as coisas. Mas, como disse o
apóstolo Paulo, os ídolos ‘nada são’. (1 Cor. 8:4) Não podem ver, ouvir, falar ou agir. Você
poderia vê-los e tocar neles, mas, caso adorasse um deles, certamente estaria indo atrás de
uma irrealidade — uma ilusão que só levaria ao desastre. — Sal. 115:4-8.
16
Satanás ainda sabe muito bem como convencer pessoas a ir atrás de irrealidades. Por
exemplo, ele seduz muitos a buscar segurança nas coisas materiais. Dinheiro, bens e bons
empregos parecem oferecer vantagens. Mas que solução real os bens materiais oferecem em
caso de doença grave, colapso da economia ou desastre natural? O que oferecem quando a
pessoa sente um vazio interior, precisando de um objetivo na vida, de orientações e de
respostas para as mais importantes perguntas a respeito da existência humana? Que solução
podem oferecer diante da morte? Recorrer a coisas materiais para preencher necessidades
espirituais, nos deixará desapontados. Bens materiais não salvam; são irrealidades. No fim das
contas, eles não podem nem mesmo prover plena segurança física, pois não têm como
prolongar indefinidamente a curta existência humana nem evitar as doenças e a morte.
(Pro. 23:4, 5) Quanto mais real, portanto, é nosso Deus, Jeová! Apenas uma forte relação com
ele pode nos dar verdadeira segurança. Que bênção valiosa! Jamais o abandonemos por ir
atrás de irrealidades.
17
Não acha que é uma grande bênção ter a Jeová como Amigo e Guia na jornada da vida?
Acatar continuamente seus amorosos alertas contra três más influências — a multidão, o nosso
coração e as irrealidades — aumenta a probabilidade de chegarmos ao nosso destino: a vida
eterna. No próximo artigo veremos mais três alertas de Jeová para nos ajudar a odiar e a evitar
“toda vereda falsa” que a tantos desencaminha. — Sal. 119:128.
Qual é sua resposta?
51
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
20 de maio Leitura da Bıblia: Joao 8-11
N.° 1: Joao 8:12-30
N.° 2: Que medida devemos tomar para nos proteger de falsosinstrutores?
(Rom.16:17; 2 Joao 9-11)
N.° 3: Por que Deus simplesmente nao decretou que todos os que
obedecessem poderiam viver para sempre?
(rs p. 319 § 3–p. 320 § 1)
Leitura da Bıblia: Joao 8-11
*** w08 15/4 p. 31 Destaques do livro de João ***
11:33-36. Mostrar nossas emoções não é sinal de fraqueza.
*** w90 15/3 pp. 24-25 Jóias do evangelho de João ***
O Interesse de Jesus Pelas Pessoas
Junto a um poço, perto da cidade de Sicar, Jesus falou a uma samaritana sobre a água
simbólica que dá vida eterna. Quando seus discípulos chegaram, “eles começaram a admirarse, porque (Jesus] falava com uma mulher”. (4:27) Por que reagiram assim? Bem, os Judeus
detestavam os samaritanos e não se relacionavam com eles. (4:9; 8:48) Era incomum também
um instrutor judeu falar em público com uma mulher. Mas o interesse compassivo de Jesus
pelas pessoas moveu-o a dar esse testemunho e, em resultado disso, moradores da cidade
“começaram a chegar-se a ele”. — 4:28-30.
O interesse de Jesus pelas pessoas moveu-o a dizer: “Se alguém tiver sede, venha a mim e
beba.” (7:37) Evidentemente, ele fazia alusão a um costume acrescentado à Festividade das
Barracas, de oito dias de duração. Toda manhã, durante sete dias, um sacerdote tirava água
do reservatório de Siloé e despejava-a junto ao altar do templo. Dizia-se, entre outras coisas,
que isso representava o derramamento do espírito. A partir de Pentecostes de 33 EC, o espírito
de Deus impeliu os seguidores de Jesus a levar águas vitalizadoras às pessoas em toda a
terra. Só se pode ganhar vida eterna da parte de Jeová, “a fonte de água viva”, mediante
Cristo. — Jeremias 2:13; Isaías 12:3; João 17:3.
O Pastor Excelente Se Importa!
O interesse de Jesus pelas pessoas fica evidente no papel que desempenha qual Pastor
Excelente que se importa com seus seguidores semelhantes a ovelhas. Mesmo perto da morte,
Jesus deu conselhos amorosos a seus discípulos e orou em favor deles. (10:1-17:26)
Dessemelhante dum ladrão ou dum saqueador, ele entra no aprisco de ovelhas pela porta.
(10:1-5) O aprisco de ovelhas era um cercado dentro do qual elas eram mantidas para serem
protegidas durante a noite contra ladrões e predadores. Tinha muros de pedra, talvez com o
topo coberto com ramos espinhosos, e uma entrada guardada por um porteiro.
Os rebanhos de diversos pastores talvez ficassem no mesmo aprisco, mas as ovelhas
respondiam apenas à voz do seu respectivo pastor. Em seu livro Manners and Customs of
Bible Lands (Hábitos e Costumes das Terras Bíblicas), Fred H. Wight diz: “Quando é
necessário separar diversos rebanhos de ovelhas, um pastor após outro se levanta e grita:
‘Tahhoo! Tahhoo!’ ou faz uma chamada semelhante, de sua escolha. As ovelhas levantam a
cabeça e, após uma desordem geral, cada uma passa a seguir o seu próprio pastor. Estão
cabalmente familiarizadas com o tom de voz do seu respectivo pastor. Estranhos muitas vezes
52
fazem a mesma chamada, mas suas tentativas de fazer as ovelhas segui-los sempre falham.”
É interessante o que Jesus disse: “Minhas ovelhas escutam a minha voz e eu as conheço, e
elas me seguem. E eu lhes dou vida eterna.” (10:27, 28) Tanto o “pequeno rebanho” quanto as
“outras ovelhas” respondem à voz de Jesus, seguem sua liderança e usufruem seu cuidado
amoroso. — Lucas 12:32; João 10:16.
*** w07 15/3 pp. 12-13 Veja a maravilhosa luz! ***
‘A verdade que nos liberta’
A luz da verdade que se encontra nas Escrituras é maravilhosa, pois a Palavra de Deus
responde a perguntas importantes que têm intrigado a humanidade por milênios. Algumas
dessas perguntas são: Por que existimos? Qual é o objetivo da vida? Por que existe o mal? Há
vida após a morte? Jeová nos tem esclarecido por meio de maravilhosas verdades doutrinais.
Não deveríamos ficar profundamente gratos? Que nunca deixemos de dar valor àquilo que
aprendemos!
Jesus disse a seus discípulos: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João
8:32) O sacrifício de resgate de Jesus tornou possível ficarmos livres do pecado e da morte.
Mas essas verdades preciosas também nos libertam da ignorância e das incertezas de um
mundo envolto em escuridão. Meditar com apreço naquilo que aprendemos nos ajudará a
fortalecer nosso amor a Jeová e à sua Palavra.
N.° 1: Joao 8:12-30
N.° 2: Que medida devemos tomar para nos proteger de falsosinstrutores?
(Rom.16:17; 2 Joao 9-11)
*** w11 15/7 p. 16 pars. 6-7 Você acatará os claros alertas de Jeová? ***
6
Como nos proteger dos falsos instrutores? Os conselhos da Bíblia sobre como lidar com
eles são claros. (Leia Romanos 16:17; 2 João 9-11.) “Que os eviteis”, diz a Palavra de Deus.
Outras traduções dizem “afastem-se deles” e ‘desviem-se deles’. Não há nada ambíguo nesses
conselhos inspirados. Suponha que um médico lhe recomendasse evitar o contato com alguém
infectado com uma mortífera doença contagiosa. Você entenderia as palavras do médico e
seguiria estritamente o seu conselho. Os apóstatas estão mentalmente ‘doentes’ e tentam
contaminar outros com os seus ensinos desleais. (1 Tim. 6:3, 4, Bíblia Pastoral) Jeová, o
Grande Médico, diz que devemos evitar o contato com os apóstatas. Sabemos o que ele quer
dizer, mas estamos decididos a acatar seu alerta em todos os sentidos?
7
O que está envolvido em evitar falsos instrutores? Nós não os recebemos em casa nem os
cumprimentamos. Não lemos as suas publicações, não assistimos às suas apresentações na
televisão, não acessamos os seus sites na internet nem adicionamos comentários aos seus
blogs. Por que adotamos uma posição tão firme? Por causa do amor. Nós amamos o “Deus da
verdade”, de modo que não nos interessamos em ensinos distorcidos contrários às verdades
da Palavra de Deus. (Sal. 31:5; João 17:17) Além disso, nós amamos a organização de Jeová,
por meio da qual aprendemos coisas maravilhosas — como o nome de Deus e seu significado,
o Seu propósito para a Terra, a condição dos mortos e a esperança da ressurreição. Você se
lembra de como se sentiu quando aprendeu essas e outras verdades preciosas? Por que,
então, deixar-se contaminar por alguém que tenta denegrir a organização por meio da qual
você aprendeu essas verdades? — João 6:66-69.
N.° 3: Por que Deus simplesmente nao decretou que todos os que
obedecessem poderiam viver para sempre?
(rs p. 319 § 3–p. 320 § 1)
*** rs p. 319 - p. 320 Resgate ***
53
Por que é que Deus não decretou simplesmente que, embora Adão e Eva
devessem morrer por causa de sua rebelião, toda a descendência deles que
obedecesse a Deus poderia viver para sempre?
Porque Jeová “ama a justiça e o juízo”. (Sal. 33:5; Deut. 32:4; Jer. 9:24) Portanto, o
modo como ele lidou com a situação sustentou sua justiça, cumpriu as exigências da
justiça absoluta e, ao mesmo tempo, magnificou seu amor e sua misericórdia. Como
se dá isso?
(1) Adão e Eva não procriaram filhos antes de pecarem, de modo que nenhum deles
nasceu perfeito. Toda a descendência de Adão foi gerada no pecado, e o pecado
conduz à morte. Se Jeová tivesse simplesmente desconsiderado isso, teria negado
suas próprias normas de justiça. Deus não poderia fazer isso e tornar-se assim
cúmplice da injustiça. Ele não se esquivou dos requisitos da justiça absoluta; de
modo que nenhuma criatura inteligente pode legitimamente achar defeito nisto. —
Rom. 3:21-26.
(2) Sem desconsiderar os requisitos da justiça, como se poderia fazer provisão para
livrar os descendentes de Adão que demonstrassem obediência amorosa a Jeová?
Se um humano perfeito morresse sacrificialmente, a justiça poderia permitir que essa
vida perfeita provesse a cobertura dos pecados dos que com fé aceitassem essa
provisão. Visto que o pecado de um homem (de Adão) causara que a inteira família
humana fosse pecadora, o sangue derramado de outro humano perfeito (com efeito,
um segundo Adão), sendo de valor correspondente, pôde equilibrar a balança da
justiça. Visto Adão ser pecador deliberado, não pôde beneficiar-se; mas, já que a
penalidade que toda a humanidade tinha de pagar pelo pecado seria paga assim por
outra pessoa, a descendência de Adão podia ser libertada. Mas, não existia tal
humano perfeito. A humanidade jamais poderia cumprir as exigências da justiça
absoluta. Portanto, como expressão de maravilhoso amor e por elevado preço
pessoal, o próprio Jeová fez essa provisão. (1 Cor. 15:45; 1 Tim. 2:5, 6; João 3:16;
Rom. 5:8) O Filho unigênito de Deus estava disposto a fazer a sua parte. Deixando
humildemente sua glória celestial e tornando-se um humano perfeito, Jesus morreu
em favor da humanidade. — Fil. 2:7, 8.
Ilustração: Um chefe de família pode tornar-se criminoso e ser condenado à morte.
Seus filhos podem ficar sem recursos e irremediavelmente endividados. Talvez seu
bondoso avô intervenha em favor deles, fazendo provisão por intermédio de um filho
que vive com ele para que sejam pagas as dívidas e se lhes abra a possibilidade de
uma nova vida. Naturalmente, para que os filhos se beneficiem, precisam aceitar o
arranjo, e o avô talvez requeira, razoavelmente, certas coisas como garantia de que
os netos não imitarão o proceder do pai.
54
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
27 de maio Leitura da Bıblia: Joao 12-16
N.° 1: Joao 12:20-36
N.° 2: A quem se aplicou primeiro o merito do sacrifıcio de Jesus,e com que objetivo?
(rs p. 320 §§ 2-3)
N.° 3: Por que e apropriado referir-se a Jeova como ‘o Deus que dapaz’? (Rom.15:33)
Leitura da Bıblia: Joao 12-16
*** w08 15/4 p. 32 Destaques do livro de João ***
Perguntas bíblicas respondidas:
14:2 — Como Jesus iria “preparar um lugar” no céu para seus seguidores fiéis? Isso
envolveria Jesus validar o novo pacto por comparecer perante Deus e apresentar-lhe o valor de
seu sangue. A preparação incluiria também a concessão de poder régio a Cristo, depois do que
começaria a ressurreição celestial de seus seguidores ungidos. — 1 Tes. 4:14-17; Heb. 9:12,
24-28; 1 Ped. 1:19; Rev. 11:15.
14:16, 17; 16:7, 8, 13, 14 — Quando se refere ao ajudador, ou espírito da verdade, por
que no texto grego são usados pronomes neutros em João 14:16, 17, ao passo que em
João 16:7, 8, 13, 14 são usados pronomes masculinos? O uso de pronomes masculinos
não significa que esteja envolvida uma pessoa. A razão disso é estritamente gramatical. No
idioma grego, no qual o Evangelho de João foi escrito, a palavra para “ajudador” está no
gênero masculino, mas o termo para “espírito” é neutro. Quando registrou a declaração de
Jesus, portanto, João usou o pronome masculino “ele” ao se referir ao que o ajudador faria.
O pronome neutro foi empregado quando se fez referência ao que o espírito da verdade
realizaria.
Lições para nós:
12:36. Para nos tornarmos “filhos da luz”, ou portadores de luz, precisamos adquirir
conhecimento exato da Palavra de Deus, a Bíblia. Depois, devemos usar esse conhecimento
para ajudar outros a sair da escuridão espiritual e entrar na luz de Deus.
14:6. Só é possível obter a aprovação de Deus por meio de Jesus Cristo. Somente se
exercermos fé em Jesus e seguirmos seu exemplo é que poderemos nos achegar a Jeová. —
1 Ped. 2:21.
14:15, 21, 23, 24; 15:10. A obediência à vontade divina nos ajuda a permanecer no amor de
Deus e de seu Filho. — 1 João 5:3.
14:26; 16:13. O espírito santo de Jeová atua como instrutor e recordador. Ele também opera
para revelar verdades. Portanto, pode nos ajudar a aumentar em conhecimento, sabedoria,
perspicácia, critério e raciocínio. Devemos, pois, persistir em oração, pedindo especificamente
esse espírito. — Luc. 11:5-13.
N.° 1: Joao 12:20-36
N.° 2: A quem se aplicou primeiro o merito do sacrifıcio de Jesus,e com que objetivo?
(rs p. 320 §§ 2-3)
*** rs p. 320 - p. 321 Resgate ***
A quem se aplicou primeiro o mérito do sacrifício de Jesus, e com que objetivo?
55
Rom. 1:16: “[As] boas novas [a respeito de Jesus Cristo e seu papel no propósito de
Jeová] . . . são, de fato, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que tem fé,
primeiro para o judeu, e também para o grego.” (O convite de se beneficiar da
provisão de salvação por intermédio de Cristo foi estendido primeiro aos judeus, daí
aos não-judeus.)
Efé. 1:11-14: “Em união com [Cristo] também somos [os judeus, incluindo o apóstolo
Paulo] designados herdeiros [Herdeiros de quê? Do Reino celestial], . . . a fim de que
servíssemos para o louvor da sua glória, nós os que temos sido os primeiros a
esperar no Cristo. Mas vós também [cristãos tirados das nações gentias, como o
eram muitos em Éfeso] esperastes nele, depois de terdes ouvido a palavra da
verdade, as boas novas acerca da vossa salvação. Por meio dele, também, depois
de terdes crido, fostes selados com o prometido espírito santo, que é penhor
antecipado da nossa herança, com o propósito de livrar por meio dum resgate a
propriedade do próprio Deus, para o seu glorioso louvor.” (Essa herança, conforme
indicada em 1 Pedro 1:4, está reservada nos céus. Revelação 14:1-4 indica que os
que participam dela são 144.000 em número. Junto com Cristo, estes servirão quais
reis e sacerdotes sobre a humanidade por 1.000 anos, durante os quais se cumprirá
o propósito de Deus para com a terra: que seja um paraíso povoado por
descendentes perfeitos do primeiro casal humano.)
N.° 3: Por que e apropriado referir-se a Jeova como ‘o Deus que dapaz’? (Rom.15:33)
*** w81 1/6 pp. 13-14 pars. 5-8 “Não estejais ansiosos de coisa alguma” ***
5
No entanto, os servos de Jeová têm ajuda divina para lidar com todas as suas ansiedades
— ajuda preciosa não usufruída por alguém que não tem espiritualidade. (Veja Judas 17-21.)
Jeová não somente é o “Deus de paz”, mas felizmente, é também ‘o Deus que dá paz’.
(Rom. 15:33) Nas Escrituras, “paz” significa muito mais do que apenas a ausência de luta.
Entre outras coisas, indica ‘bem-estar, felicidade, prosperidade e o bem de toda espécie’. (Gên.
41:16, Almeida, rev e corr.; Mar. 5:34; Luc. 1:79) Certamente, ter uma paz que abrange tanto
deve contrabalançar ou diminuir as ansiedades da vida.
6
Mas, para conseguir e manter esta paz dada por Deus, precisa-se ter profundo amor a
Jeová e a sua Palavra. Isto envolve amar a Deus, guardar seus mandamentos, ter fé no nome
de seu Filho, Jesus Cristo, e mostrar amor aos outros. (1 João 3:19-24; 5:2-4) Naturalmente,
para cumprirmos os mandamentos de Deus, temos de conhecê-los. Isto requer que façamos do
estudo das Escrituras nossa preocupação diária. (Jos. 1:8) E, sem dúvida, ao passo que
gastarmos mais tempo com a Palavra de Jeová, teremos mais ‘anseio’ por ela. Isto, por sua
vez, nos dará maior paz de coração e mente. — 1 Ped. 2:1-3.
Pai Amoroso de Potentes Atos
7
Nosso melhor conhecimento da Palavra de Deus nos achegará ainda mais ao Altíssimo,
desde que nos cheguemos a ele em humildade infantil e com o desejo de coração, de obter
“sabedoria de cima”. (Tia. 3:17, 18) Ficaremos impressionados com o fato de Jeová ser “Deus
misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade”.
(Êxo. 34:6) Reconheceremos mais plenamente que ele é ‘bom e está pronto a perdoar’. (Sal.
86:5) Visto que somos imperfeitos e pecaminosos, vacilaremos no nosso caminho, mas temos
esta garantia: “Assim como o pai é misericordioso para com os seus filhos, Jeová tem sido
misericordioso para com os que o temem. Porque ele mesmo conhece bem a nossa formação,
lembra-se de que somos pó.” (Sal. 103:13, 14) Como isso nos tira do coração e da mente a
ansiedade que de outro modo nos esmagaria! E um ato de amor além da compreensão
humana é a provisão do resgate feita por Jeová, por intermédio de seu querido Filho, “a fim de
56
que todo aquele que nele exercer fé não seja destruído, mas tenha vida eterna”. — João 3:16;
1 Tim. 2:5, 6.
Nosso Pai celestial é também realizador de “potentes atos”. (Sal. 106:1, 2;
145:4, 11, 12) Solicitando o favor de Deus, Moisés podia dizer: “Ó Soberano Senhor Jeová, tu
mesmo principiaste a fazer teu servo ver a tua grandeza e o teu braço forte, pois, que deus há
nos céus ou na terra que faça atos iguais aos teus e realizações potentes iguais às tuas?”
(Deut. 3:23, 24) Moisés podia lembrar-se de como Jeová libertou poderosamente Seu povo da
escravidão no Egito e o guiou a pé enxuto através do Mar Vermelho. (Êxo. 12:29-42; 14:5-31)
O profeta havia também observado os atos de Jeová em tornar Israel vitorioso sobre os
amorreus, que estavam debaixo dos reis Síon e Ogue. Além disso, visto que Jeová estava
lutando a favor dos israelitas, Moisés tinha confiança de que Deus derrubaria outros reinos
inimigos e daria ao Seu povo a terra da promessa. (Deut. 3:1-22) Sim, e Deus fez exatamente
isso, porque é Cumpridor de Promessas. (Jos. 23:1-5) Então, como devem sentir-se os
“amantes de Jeová” quando consideram a fidedignidade de Deus e seus atos de libertação? Há
motivo para ansiedade aflitiva por parte de seu povo, hoje em dia? De modo algum, porque
Jeová é fiel e “sabe livrar . . . os de devoção Piedosa”. — 2 Ped. 2:5-9.
8
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
3 de jun. Leitura da Bıblia: Joao 17-21
N.° 1: Joao 21:15-25
N.° 2: Por que nao devemos “acompanhar a multidao”?
(Exo. 23:2; Pro.1:10)
N.° 3: Quem, alem dos cristaos ungidos, se beneficia do sacrifıciode Jesus?
(rs p. 321 §§ 1-3)
Leitura da Bıblia: Joao 17-21
*** w08 15/3 p. 32 Destaques do livro de Lucas ***
17:34-37 — Quem são “as águias”, e o que é “o corpo” ao qual elas se ajuntam?
Aqueles ‘levados junto’, ou libertados, são comparados a águias de visão aguçada. “O corpo”
ao qual são ajuntados é o verdadeiro Cristo na sua presença invisível e o alimento espiritual
que Jeová lhes fornece. — Mat. 24:28.
*** w08 15/4 p. 32 Destaques do livro de João ***
19:11 — Estava Jesus se referindo a Judas Iscariotes quando falou a Pilatos sobre o
homem que o havia entregado? Em vez de se referir a Judas ou a qualquer indivíduo
específico, é bem provável que Jesus tivesse em mente todos aqueles que partilharam a culpa
pelo pecado de matá-lo. Incluía Judas, “os principais sacerdotes e todo o Sinédrio”, e até as
“multidões” que foram persuadidas a pedir a soltura de Barrabás. — Mat. 26:59-65; 27:1, 2, 2022.
20:17 — Por que Jesus pediu a Maria Madalena que parasse de se agarrar a ele? Maria
evidentemente se agarrou a Jesus porque pensava que ele logo subiria ao céu e que nunca
mais o veria. Para garantir a Maria que ele ainda não estava prestes a partir, Jesus ordenou
que ela parasse de se agarrar a ele e fosse transmitir aos discípulos a notícia de sua
ressurreição.
Lições para nós:
57
21:15, 19. Perguntou-se a Pedro se ele amava mais a Jesus do que a “estes”, ou seja, os
peixes diante deles. Com isso Jesus salientou a necessidade de Pedro escolher seguir a ele
por tempo integral, em vez de seguir a carreira de pescador. Depois desse estudo dos
Evangelhos, estejamos decididos a fortalecer nossa determinação de amar a Jesus mais do
que a qualquer outra coisa que nos possa atrair. Sim, continuemos a segui-lo de todo o
coração!
N.° 1: Joao 21:15-25
N.° 2: Por que nao devemos “acompanhar a multidao”?
(Exo. 23:2; Pro.1:10)
*** w11 15/7 pp. 10-12 Você seguirá a amorosa orientação de Jeová? ***
Não acompanhe “a multidão”
3
Numa viagem longa, o que você faria se não soubesse ao certo que caminho tomar?
Poderia ser tentado a seguir outros viajantes, em especial se visse muitos deles tomarem o
mesmo rumo. Isso seria arriscado. Afinal, aqueles viajantes talvez não estivessem indo para o
mesmo lugar que você, ou talvez também estivessem perdidos. Nesse respeito, veja um
princípio básico numa das leis dadas ao Israel antigo. Os juízes ou testemunhas que atuassem
num julgamento eram alertados do perigo de “acompanhar a multidão”. (Leia Êxodo 23:2.)
Sem dúvida, é muito fácil humanos imperfeitos cederem à pressão popular, pervertendo a
justiça. Mas será que o princípio de não acompanhar a multidão se aplica apenas a assuntos
judiciais? Não.
4
Na verdade, a pressão de fazer o que os outros fazem pode nos afetar nas mais variadas
situações. Ela pode surgir de repente e ser muito difícil de enfrentar. Como exemplo disso, veja
a pressão popular sofrida por Josué e Calebe. Eles faziam parte de um grupo de 12 homens
enviados para espionar a Terra Prometida. Na volta, dez deles deram informações muito
negativas e desanimadoras. Chegaram a dizer que alguns dos habitantes daquele lugar eram
gigantes descendentes dos nefilins (filhos da união entre anjos rebeldes e mulheres). (Gên.
6:4) Mas era uma afirmação absurda. Esses híbridos perversos foram exterminados muitos
séculos antes, no Dilúvio, não sobrando nem um único descendente deles. No entanto, até as
mais infundadas ideias podem influenciar os fracos na fé. As informações negativas daqueles
dez espias rapidamente espalharam o medo e o pânico entre o povo. A maioria logo se
convenceu de que seria um erro entrar na Terra Prometida, como Jeová havia ordenado. O que
Josué e Calebe fizeram nessa situação explosiva? — Núm. 13:25-33.
Eles não ‘acompanharam a multidão’. Embora os israelitas odiassem ouvir isso, esses dois
homens falaram a verdade e apegaram-se a ela — mesmo sob a ameaça de serem mortos por
apedrejamento. De onde tiraram essa coragem? Sem dúvida, boa parte veio de sua fé.
Pessoas de fé veem nitidamente a diferença entre as infundadas afirmações humanas e as
promessas sagradas de Jeová. Mais tarde, esses dois homens falaram da reputação de Jeová
como cumpridor de todas as suas promessas. (Leia Josué 14:6, 8; 23:2, 14.) Josué e Calebe
apegavam-se ao seu Deus fiel e não queriam de forma alguma magoá-lo por acompanhar uma
multidão sem fé. De modo que permaneceram firmes, deixando-nos um excelente exemplo. —
Núm. 14:1-10.
5
Você se sente, às vezes, pressionado a “acompanhar a multidão”? Pessoas afastadas de
Jeová e que zombam de Seus padrões de moral certamente constituem uma vasta multidão
hoje em dia. Na questão do entretenimento, por exemplo, essa multidão muitas vezes promove
ideias infundadas. Talvez insista em dizer que a imoralidade, a violência e o espiritismo, tão
comuns em programas de televisão, filmes e jogos eletrônicos, são inofensivos. (2 Tim. 3:1-5)
Na escolha de entretenimento, para si ou para sua família, você permite que a consciência
6
58
deturpada de outros influencie suas decisões e molde sua consciência? Não seria isso, na
realidade, acompanhar a multidão?
7
Jeová nos deu uma dádiva preciosa para nos ajudar a tomar decisões: as nossas
“faculdades perceptivas”. Mas elas precisam ser treinadas “pelo uso”. (Heb. 5:14) Acompanhar
a multidão não ajudaria a treinar nossas faculdades perceptivas; nem o faria, por outro lado, um
grande número de regras rígidas sobre assuntos de consciência. É por isso que, por exemplo,
o povo de Jeová não recebe uma lista de filmes, livros e sites na internet que deve evitar. Visto
que o mundo muda tão rapidamente, uma lista assim logo ficaria defasada. (1 Cor. 7:31) Pior
ainda, isso nos privaria da tarefa vital de pesar bem os princípios bíblicos, com oração, e daí
tomar decisões à base desses princípios. — Efé. 5:10.
*** w99 15/9 p. 14 Obtenha sabedoria e aceite disciplina ***
“Tira a própria alma dos seus donos”
Um pai asiático, antes de enviar seu filho de 16 anos aos Estados Unidos para receber uma
educação superior, aconselhou-o a não se envolver com gente ruim. Este conselho repete a
advertência de Salomão: “Filho meu, se pecadores tentarem seduzir-te, não consintas nisso.”
(Provérbios 1:10) No entanto, Salomão indica o engodo que usam: “[Continuam] a dizer: ‘Vem
deveras conosco. Fiquemos deveras de tocaia por sangue. Fiquemos deveras às escondidas
contra os inocentes, sem qualquer causa. Traguemo-los vivos assim como o Seol, sim, inteiros,
como aos que descem ao poço. Achemos toda sorte de valores preciosos. Enchamos as
nossas casas de despojo. Devias lançar a tua sorte entre nós. Venha a haver apenas uma só
bolsa pertencente a todos nós.’” — Provérbios 1:11-14.
É claro que o engodo são as riquezas. Tomando por base o enriquecimento rápido,
“pecadores” seduzem outros a se envolverem nas tramas violentas e injustas deles. Esses
iníquos, para obterem lucro material, não hesitam em derramar sangue. Eles ‘tragam sua vítima
viva assim como o Seol, mesmo inteira’, privando-a de tudo o que tiver, assim como a sepultura
recebe o cadáver inteiro. Eles convidam a se seguir uma carreira no crime — querem ‘encher
sua casa de despojo’, e querem que o inexperiente ‘lance sua sorte com eles’. Que advertência
oportuna isso é para nós! Não usam as gangues de jovens e os traficantes de drogas uns
métodos similares de aliciamento? Não é a promessa de se ficar rapidamente rico a tentação
de muitas propostas questionáveis de negócios?
N.° 3: Quem, alem dos cristaos ungidos, se beneficia do sacrifıciode Jesus?
(rs p. 321 §§ 1-3)
*** rs p. 321 Resgate ***
Que outras pessoas se beneficiam hoje em dia do sacrifício de Jesus?
1 João 2:2: “Ele [Jesus Cristo] é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados [os
do apóstolo João e de outros cristãos ungidos pelo espírito], contudo, não apenas
pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro [outros da humanidade, aqueles
cuja perspectiva de vida eterna na terra se tornou assim possível].”
João 10:16: “Tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também
tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só
pastor.” (Estas “outras ovelhas” passam a estar sob o cuidado amoroso de Jesus
Cristo, enquanto o restante do “pequeno rebanho” dos herdeiros do Reino ainda se
encontra na terra; assim as “outras ovelhas” podem associar-se com os herdeiros do
Reino como parte do “um só rebanho”. Todos eles gozam de muitos dos mesmos
benefícios do sacrifício de Jesus, mas não de modo idêntico, porque têm destinos
diferentes.)
59
Rev. 7:9, 14: “Depois destas coisas eu vi, e, eis uma grande multidão, que nenhum
homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas . . . ‘Estes são
os que saem da grande tribulação, e lavaram as suas vestes compridas e as
embranqueceram no sangue do Cordeiro.’” (Portanto, os membros desta grande
multidão estão vivos quando começa a grande tribulação, e têm uma posição limpa
perante Deus porque exercem fé no resgate. A justiça que lhes é atribuída em
resultado disso lhes é suficiente para serem preservados com vida na terra através
da grande tribulação.)
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
10 de jun. Leitura da Bıblia: Atos 1-4
N.° 1: Atos 1:15–2:4
N.° 2: Que bencaos futuras serao usufruıdas em resultado doresgate?
(rs p. 322 §§ 1-4)
N.° 3: Em que sentido o modo de pensar de muitas pessoas secompara aum ar
venenoso? (Efe. 2:1, 2)
Leitura da Bıblia: Atos 1-4
*** w08 15/5 pp. 30-31 Destaques do livro de Atos ***
A Palavra de Jeová É Viva
Destaques do livro de Atos
O LIVRO bíblico de Atos contém uma história abrangente do estabelecimento da
congregação cristã e sua posterior expansão. Escrito pelo médico Lucas, ele apresenta um
relato dinâmico das atividades cristãs durante um período de 28 anos: de 33 EC a 61 EC.
A primeira parte de Atos relata principalmente as atividades do apóstolo Pedro, e a última
parte, as atividades do apóstolo Paulo. O uso dos pronomes “nós” e “nos” indica que Lucas
participou de certos eventos relatados. Prestar atenção à mensagem do livro de Atos
aumentará nosso apreço pelo poder da Palavra escrita de Deus e de seu espírito santo. (Heb.
4:12) Também nos moverá a ser abnegados e fortalecerá nossa fé na esperança do Reino.
PEDRO USOU “AS CHAVES DO REINO”
(Atos 1:1-11:18)
Depois de receber espírito santo, os apóstolos deram um corajoso testemunho. Pedro usou
a primeira das “chaves do reino dos céus” para abrir, a judeus e prosélitos que “abraçaram . . .
a sua palavra”, a porta do conhecimento e da oportunidade de entrar no Reino. (Mat. 16:19;
Atos 2:5, 41) Uma onda de perseguição dispersou os discípulos, resultando na expansão da
obra de pregação.
Ao ouvirem que habitantes de Samaria haviam aceitado a palavra de Deus, os apóstolos em
Jerusalém enviaram Pedro e João para visitá-los. Por abrir a oportunidade do Reino aos
samaritanos, Pedro usou a segunda chave. (Atos 8:14-17) Provavelmente dentro de um ano
depois da ressurreição de Jesus, aconteceu uma transformação surpreendente com Saulo de
Tarso. Em 36 EC Pedro usou a terceira chave, e a dádiva gratuita do espírito santo foi
derramada sobre incircuncisos das nações. — Atos 10:45.
Perguntas bíblicas respondidas:
60
2:44-47; 4:34, 35 — Por que alguns cristãos venderam seus bens e distribuíram o
dinheiro arrecadado? Muitos que aceitaram a verdade sobre Jesus tinham vindo de longe.
Eles desejavam ficar em Jerusalém por mais tempo a fim de aumentar seu conhecimento sobre
a nova fé e dar testemunho a outros, mas não tinham provisões suficientes para isso. Com o
objetivo de ajudá-los, alguns cristãos venderam seus bens, e os recursos foram distribuídos
aos necessitados.
4:13 — Pedro e João eram analfabetos, incultos? Não. Eles foram chamados de
“indoutos e comuns” porque não receberam treinamento religioso nas escolas rabínicas.
Lições para nós:
1:8. A obra mundial de testemunho feita pelos adoradores de Jeová não pode ser realizada
sem a ajuda do espírito santo.
4:36-5:11. José, de Chipre, era chamado também de Barnabé, que significa “Filho de
Consolo”. Talvez os apóstolos tenham lhe dado esse nome por ser ele cordial, bom e
prestimoso. Devemos ser como ele, não como Ananias e Safira, que recorreram ao fingimento,
à hipocrisia e à desonestidade.
*** si pp. 204-205 Livro bíblico número 44 — Atos ***
POR QUE É PROVEITOSO
32
O livro de Atos constitui um testemunho em adição aos relatos dos Evangelhos em
confirmar a autenticidade e a inspiração das Escrituras Hebraicas. Quando se aproximava o
Pentecostes, Pedro citou o cumprimento de duas profecias “que o espírito santo predissera
pela boca de Davi a respeito de Judas”. (Atos 1:16, 20; Sal. 69:25; 109:8) Pedro também disse
à multidão surpresa no Pentecostes que estavam vendo realmente o cumprimento da profecia:
“Isto é o que foi dito por intermédio do profeta Joel.” — Atos 2:16-21; Joel 2:28-32; compare
também Atos 2:25-28, 34, 35 com Salmos 16:8-11 e 110:1.
33
Para convencer outra multidão reunida junto ao templo, Pedro recorreu de novo às
Escrituras Hebraicas, primeiro, citando Moisés e, daí, dizendo: “E, de fato, todos os profetas, de
Samuel em diante e os em sucessão, tantos quantos falaram, declararam também
distintamente estes dias.” Mais tarde, perante o Sinédrio, Pedro citou o Salmo 118:22,
demonstrando que Cristo, a pedra que eles rejeitaram, se tornara “a principal do ângulo”. (Atos
3:22-24; 4:11) Filipe explicou ao eunuco etíope como a profecia de Isaías 53:7, 8 havia sido
cumprida, e, ao se lhe esclarecer isto, ele pediu humildemente para que fosse batizado. (Atos
8:28-35) Igualmente, falando a Cornélio sobre Jesus, Pedro testificou: “Dele é que todos os
profetas dão testemunho.” (10:43) Quando a questão da circuncisão estava sendo debatida,
Tiago apoiou a sua decisão, dizendo: “Com isso concordam as palavras dos Profetas, assim
como está escrito.” (15:15-18) O apóstolo Paulo recorreu às mesmas autoridades. (26:22;
28:23, 25-27) O fato de os discípulos e seus ouvintes aceitarem prontamente as Escrituras
Hebraicas como sendo parte da Palavra de Deus confirma que tais escritos eram considerados
inspirados.
34
Atos é de grande proveito em mostrar como a congregação cristã foi fundada e como ela
cresceu sob o poder do espírito santo. Em toda esta narrativa impressionante, observamos as
bênçãos de Deus no sentido de expansão, o denodo e a alegria dos cristãos primitivos, bem
como sua posição intransigente em face da perseguição, e a sua voluntariedade em servir,
conforme exemplificado pela aceitação de Paulo dos convites de empreender o serviço no
estrangeiro e de ir à Macedônia. (4:13, 31; 15:3; 5:28, 29; 8:4; 13:2-4; 16:9, 10) A congregação
cristã hoje não é diferente, pois está vinculada em amor, união e interesse comum, ao passo
61
que fala sobre “as coisas magníficas de Deus”, sob a orientação do espírito santo. — 2:11,
17, 45; 4:34, 35; 11:27-30; 12:25.
35
O livro de Atos mostra precisamente como deve ser executada a atividade cristã de
proclamar o Reino de Deus. O próprio Paulo foi um exemplo, dizendo: “Não me refreei de vos
falar coisa alguma que fosse proveitosa, nem de vos ensinar publicamente e de casa em casa.”
E acrescenta: “Eu dei cabalmente testemunho.” Este tema de ‘dar cabalmente testemunho’
chama a nossa atenção em todo o livro, e é sublinhado de modo impressionante nos últimos
parágrafos, em que ressalta a devoção de todo o coração que Paulo tinha pela pregação e pelo
ensino, mesmo sob os laços da prisão, nas seguintes palavras: “E ele lhes explicou o assunto
por dar cabalmente testemunho a respeito do reino de Deus e por usar de persuasão para com
eles concernente a Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos Profetas, de manhã até à noite.”
Tenhamos nós sempre essa mesma sinceridade na nossa atividade do Reino! — 20:20, 21;
28:23; 2:40; 5:42; 26:22.
36
O discurso de Paulo aos superintendentes de Éfeso contém muitos conselhos práticos
para os superintendentes hoje. Visto que estes foram designados pelo espírito santo, é de
suma importância que ‘prestem atenção a si mesmos e a todo o rebanho’, pastoreando as
ovelhas ternamente e guardando-as contra os lobos opressivos que procuram destruí-las. Que
pesada responsabilidade! Os superintendentes precisam manter-se despertos e edificar-se na
palavra da benignidade imerecida de Deus. Ao passo que se esforçam em ajudar os que são
fracos, precisam “ter em mente as palavras do Senhor Jesus, quando ele mesmo disse: ‘Há
mais felicidade em dar do que há em receber.’” — 20:17-35.
37
Os outros discursos de Paulo são igualmente brilhantes, pois expõem de modo claro os
princípios da Bíblia. Por exemplo, há a argumentação clássica do seu discurso aos estóicos e
aos epicureus no Areópago. Primeiro, ele cita a inscrição do altar: “A um Deus Desconhecido”,
e usa isto como motivo para explicar que o único Deus verdadeiro, o Senhor do céu e da terra,
que fez de um só homem toda a nação de homens, ‘não está longe de cada um de nós’. Daí,
cita as palavras dos poetas deles: “Pois nós também somos progênie dele”, para mostrar quão
ridículo é supor que surgiram de ídolos de ouro, de prata ou de pedra, que não têm vida. Paulo
estabelece, assim, com tato, a soberania do Deus vivente. É só nas suas palavras
concludentes que ele suscita a questão da ressurreição, e, mesmo então, não menciona o
nome de Cristo. Ele conseguiu fazer entender o ponto sobre a soberania suprema do único
Deus verdadeiro, e, em resultado disso, alguns se tornaram crentes. — 17:22-34.
O livro de Atos incentiva o estudo contínuo e diligente de “toda a Escritura”. Quando
Paulo, pela primeira vez, pregou em Beréia, elogiou os judeus ali por serem de ‘mentalidade
nobre’, pois “recebiam a palavra com o maior anelo mental, examinando cuidadosamente as
Escrituras, cada dia, quanto a se estas coisas eram assim”. (17:11) Hoje, como naquela época,
esta ávida pesquisa das Escrituras, em associação com a congregação sobre a qual repousa o
espírito de Jeová, resultará em bênçãos na forma de convicção e firme fé. É mediante tal
estudo que a pessoa pode chegar a ter uma clara compreensão dos princípios divinos. Há uma
excelente declaração de alguns destes princípios em Atos 15:29. Ali, o corpo governante,
composto dos apóstolos e de irmãos mais idosos em Jerusalém, deu a conhecer que, embora
a circuncisão não fosse exigida do Israel espiritual, havia proibição explícita de idolatria, de
sangue e de fornicação.
38
39
Aqueles primitivos discípulos estudavam realmente as Escrituras inspiradas, e sabiam
citá-las e aplicá-las de acordo com a necessidade. Foram fortalecidos, mediante o
conhecimento exato e o espírito de Deus, para fazerem face às perseguições violentas. Pedro
e João deram o exemplo para todos os cristãos fiéis, ao dizerem denodadamente aos
governantes oponentes: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a Deus, julgaio vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que vimos e
62
ouvimos.” E, quando levados outra vez perante o Sinédrio, que lhes havia ‘ordenado
positivamente’ que não continuassem a ensinar à base do nome de Jesus, disseram
inequivocamente: “Temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens.” Esta
resposta destemida resultou em excelente testemunho para os governantes, e levou o célebre
instrutor da Lei, Gamaliel, a fazer a sua bem-conhecida declaração a favor da liberdade de
adoração, o que resultou na soltura dos apóstolos. — 4:19, 20; 5:28, 29, 34, 35, 38, 39.
40
O glorioso propósito de Jeová concernente a seu Reino, que permeia a Bíblia inteira como
fio de ouro, destaca-se com muita proeminência no livro de Atos. No início, mostra-se Jesus
durante os 40 dias antes de sua ascensão, “contando as coisas a respeito do reino de Deus”.
Foi em resposta à pergunta dos discípulos a respeito da restauração do Reino que Jesus lhes
disse que precisavam primeiro ser Suas testemunhas até à parte mais distante da terra. (1:3,
6, 8) Começando em Jerusalém, os discípulos pregaram o Reino com inabalável intrepidez. As
perseguições causaram o apedrejamento de Estêvão e espalharam muitos dos discípulos a
novos territórios. (7:59, 60) Informa-se que Filipe declarou “as boas novas do reino de Deus”
com muito êxito em Samaria, e que Paulo e seus colaboradores proclamaram “o reino” na Ásia,
em Corinto, em Éfeso e em Roma. Todos estes cristãos primitivos deixaram exemplos
excelentes de inabalável confiança em Jeová e no Seu espírito sustentador. (8:5, 12; 14:5-7,
21, 22; 18:1, 4; 19:1, 8; 20:25; 28:30, 31) Vendo o inquebrantável zelo e a coragem deles, e
notando quão abundantemente Jeová abençoou os esforços deles, temos maravilhoso
incentivo também para sermos fiéis em “dar cabalmente testemunho a respeito do reino de
Deus”. — 28:23.
N.° 1: Atos 1:15–2:4
N.° 2: Que bencaos futuras serao usufruıdas em resultado doresgate?
(rs p. 322 §§ 1-4)
*** rs p. 322 Resgate ***
Que bênçãos futuras serão usufruídas em resultado do resgate?
Rev. 5:9, 10: “Cantam um novo cântico, dizendo: ‘Digno és [o Cordeiro, Jesus Cristo]
de tomar o rolo e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue
compraste pessoas para Deus, dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação, e fizeste
deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e reinarão sobre a terra.’” (O
resgate foi um fator essencial em abrir o caminho para a vida celestial para os que
governarão com Cristo. Em breve, todos os governantes do novo governo da terra
estarão nos seus tronos celestiais.)
Rev. 7:9, 10: “Eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas
as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro
[Jesus Cristo, que morreu como cordeiro sacrificial], trajados de compridas vestes
brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo:
‘Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.’” (A
fé no sacrifício de Cristo é um fator essencial para a sobrevivência desta grande
multidão à grande tribulação.)
Rev. 22:1, 2: “E ele me mostrou um rio de água da vida, límpido como cristal,
correndo desde o trono de Deus e do Cordeiro, pelo meio de sua rua larga. E deste
lado do rio e daquele lado havia árvores da vida, produzindo doze safras de frutos,
dando os seus frutos cada mês. E as folhas das árvores eram para a cura das
nações.” (Assim, a aplicação do valor do sacrifício do Cordeiro de Deus, Jesus
Cristo, faz parte importante da provisão feita por Deus para curar a humanidade de
todos os efeitos do pecado, e possibilitá-la a usufruir a vida eterna.)
63
Rom. 8:21: “A própria criação [a humanidade] será também liberta da escravização à
corrupção e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus.”
N.° 3: Em que sentido o modo de pensar de muitas pessoas secompara aum ar
venenoso? (Efe. 2:1, 2)
*** w08 15/8 p. 27 Destaques das cartas aos gálatas, efésios, filipenses e colossenses ***
2:2 — Em que sentido o espírito do mundo é como o ar, e onde reside sua autoridade?
“O espírito do mundo” — o espírito de independência e de desobediência — é tão difundido
como o ar que respiramos. (1 Cor. 2:12) Sua autoridade, ou força, reside na sua capacidade de
persuasão, persistência e implacabilidade.
*** lv cap. 5 pp. 53-54 Como se manter separado do mundo ***
RESISTIR AO “ESPÍRITO DO MUNDO”
7
Outra maneira de os cristãos se manter separados do mundo é por resistir ao seu espírito
mau. “Não recebemos o espírito do mundo, mas o espírito que é de Deus”, escreveu Paulo.
(1 Coríntios 2:12) Ele disse aos efésios: ‘Vós andastes outrora segundo este mundo, segundo o
governante da autoridade do ar, o espírito que agora opera nos filhos da desobediência.’ —
Efésios 2:2, 3.
O “ar”, ou espírito, deste mundo é uma força invisível e impulsionadora, que promove a
desobediência a Deus e ‘o desejo da carne e o desejo dos olhos’. (1 João 2:16; 1 Timóteo 6:9,
10) Esse espírito exerce “autoridade” no sentido que agrada e atrai nossa carne pecaminosa,
se difunde de forma sutil e incessante e, como o ar que respiramos, está em toda parte. Além
do mais, ele “opera”, ou atua, numa pessoa por fazer com que ela aos poucos desenvolva
características contrárias aos princípios divinos, como o egoísmo, a arrogância, a ambição, e a
tendência de estabelecer seus próprios padrões de moral e de se rebelar contra os que têm
autoridade. Dito de forma simples, o espírito do mundo faz com que o coração aos poucos
desenvolva as características do Diabo. — João 8:44; Atos 13:10; 1 João 3:8, 10.
*** w07 15/6 p. 26 par. 1 Jeová preza muito a nossa obediência ***
8
O MUNDO de hoje é dominado por um espírito de independência e desobediência. O
apóstolo Paulo explica a razão disso na sua carta aos cristãos efésios: “Andastes outrora
segundo o sistema de coisas deste mundo, segundo o governante da autoridade do ar, o
espírito que agora opera nos filhos da desobediência.” (Efésios 2:1, 2) Sim, pode-se dizer que
Satanás, o Diabo, “o governante da autoridade do ar”, infectou o mundo inteiro com o espírito
de desobediência. Ele já fazia isso no primeiro século e tem feito isso com mais intensidade
desde que foi expulso do céu, por volta da época da Primeira Guerra Mundial. — Revelação
(Apocalipse) 12:9.
64
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
17 de jun. Leitura da Bıblia: Atos 5-7
N.° 1: Atos 5:17-32
N.° 2: Oque uma pessoa deve fazer para ser conhecida por Jeova?
(2 Tim. 2:19)
N.° 3: Oque se requer de nos para que nos beneficiemos dosacrifıcio de Jesus
(rs p. 322 § 5–p. 323 § 3)
Leitura da Bıblia: Atos 5-7
*** w08 15/5 p. 31 Destaques do livro de Atos ***
5:34-39 — Como Lucas sabia o que Gamaliel tinha falado numa sessão fechada do
Sinédrio? Há pelo menos três possibilidades: (1) Paulo, ex-aluno de Gamaliel, informou Lucas;
(2) Lucas consultou algum solidário membro do Sinédrio, como Nicodemos; (3) Lucas recebeu
a informação por inspiração divina.
7:59 — Estêvão estava orando a Jesus? Não. A adoração da pessoa, o que inclui suas
orações, deve ser dirigida apenas a Jeová Deus. (Luc. 4:8; 6:12) Em circunstâncias normais,
Estêvão suplicaria a Jeová em nome de Jesus. (João 15:16) Nesse caso, porém, Estêvão teve
uma visão do “Filho do homem em pé à direita de Deus”. (Atos 7:56) Com pleno conhecimento
de que Jesus tinha recebido poder para ressuscitar pessoas, Estêvão falou, mas não orou,
diretamente a Jesus, pedindo-lhe que protegesse seu espírito. — João 5:27-29.
*** w06 15/9 pp. 8-9 ‘Não podemos parar de falar sobre Jesus’ ***
“Temos de Obedecer a Deus Como Governante Antes que aos Homens”
‘Não podemos parar de falar sobre Jesus’
ERA o ano de 33 EC, e o lugar, a imponente sala de tribunal da corte nacional judaica em
Jerusalém. Nesse cenário, o Sinédrio se preparava para interrogar 12 seguidores de Jesus
Cristo. Por quê? Porque vinham pregando a respeito de Jesus. Os apóstolos Pedro e João
compareciam pela segunda vez ao tribunal. Os demais apóstolos, pela primeira vez.
O sumo sacerdote interpelou os 12 apóstolos a respeito da ordem dada pelo tribunal no
julgamento anterior. Naquela ocasião, quando foram proibidos de ensinar a respeito de Jesus,
os apóstolos Pedro e João disseram: “Se é justo, à vista de Deus, escutar antes a vós do que a
Deus, julgai-o vós mesmos. Mas, quanto a nós, não podemos parar de falar das coisas que
vimos e ouvimos.” Depois de orarem pedindo coragem, os discípulos de Jesus continuaram a
divulgar as boas novas. — Atos 4:18-31.
Vendo que suas ameaças anteriores foram em vão, nesse segundo julgamento o sumo
sacerdote disse: “Nós vos ordenamos positivamente que não ensinásseis à base deste nome,
e, ainda assim, eis que enchestes Jerusalém com o vosso ensino, e estais resolvidos a trazer
sobre nós o sangue deste homem.” — Atos 5:28.
Determinação inabalável
Numa resposta corajosa, Pedro e os outros apóstolos disseram: “Temos de obedecer a
Deus como governante antes que aos homens.” (Atos 5:29) Sem dúvida, quando as ordens de
homens conflitam com as de Jeová, temos de obedecer a Ele em vez de a simples humanos.
65
Os membros do Sinédrio deveriam ter ficado muito impressionados com as palavras dos
apóstolos, as quais reafirmavam sua lealdade a Deus. Se fossem indagados sobre a
obediência a Deus, esses líderes da sociedade judaica deveriam responder unanimemente:
“Obedeça a Deus.” Afinal, não acreditavam eles que Deus é o Soberano Senhor do Universo?
Pelo visto falando em nome de todos os apóstolos, Pedro disse que, em relação ao
ministério, eles obedeciam a Deus antes que aos homens. Com isso, ele invalidou a acusação
de suposta desobediência dos apóstolos. Com base na história de sua própria nação, os
membros do Sinédrio sabiam que, em certas situações, é obviamente correto obedecer a Deus
em vez de a humanos. No Egito, por exemplo, duas parteiras temeram a Deus, não ao Faraó,
por preservarem vivos os meninos nascidos de mulheres hebréias. (Êxodo 1:15-17) O
Rei Ezequias obedeceu a Jeová, não ao Rei Senaqueribe, quando foi pressionado a se render.
(2 Reis 19:14-37) As Escrituras Hebraicas, que os membros do Sinédrio conheciam, enfatizam
que Jeová espera que seu povo o obedeça. — 1 Samuel 15:22, 23.
A obediência traz recompensas
Pelo menos um dos membros da suprema corte deve ter ficado sensibilizado com as
palavras “temos de obedecer a Deus como governante antes que aos homens”. Gamaliel, um
altamente respeitado juiz do Sinédrio, convenceu o tribunal a acatar seu sábio conselho dado
numa sessão fechada. Citando exemplos do passado, Gamaliel destacou que não seria
sensato interferir na obra dos apóstolos. Ele concluiu: “Não vos metais com estes homens, mas
deixai-os em paz; . . . senão podereis talvez ser realmente achados como lutadores contra
Deus.” — Atos 5:34-39.
Essas palavras sensatas de Gamaliel convenceram a suprema corte a liberar os apóstolos
que, mesmo tendo sido açoitados, de modo algum se intimidaram com essa experiência. Em
vez disso, o registro bíblico diz: “Cada dia, no templo e de casa em casa, continuavam sem
cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus.” — Atos 5:42.
Os apóstolos foram muito abençoados por sustentarem que a autoridade de Deus é
suprema. Os cristãos verdadeiros atuais têm a mesma atitude. As Testemunhas de Jeová
continuam a considerar Jeová como seu Governante Supremo. Se forem ordenadas a agir
contra as instruções de Deus, elas dirão o mesmo que os apóstolos: “Temos de obedecer a
Deus como governante antes que aos homens.”
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
24 de jun. Leitura da Bıblia: Atos 8-10
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
*** w08 15/5 p. 30 Destaques do livro de Atos ***
Ao ouvirem que habitantes de Samaria haviam aceitado a palavra de Deus, os apóstolos em
Jerusalém enviaram Pedro e João para visitá-los. Por abrir a oportunidade do Reino aos
samaritanos, Pedro usou a segunda chave. (Atos 8:14-17) Provavelmente dentro de um ano
depois da ressurreição de Jesus, aconteceu uma transformação surpreendente com Saulo de
Tarso. Em 36 EC Pedro usou a terceira chave, e a dádiva gratuita do espírito santo foi
derramada sobre incircuncisos das nações. — Atos 10:45.
Lições para nós:
9:23-25. Esquivar-se de inimigos para continuar pregando não é covardia.
66
9:28-30. Se dar testemunho em alguma região ou a certas pessoas se torna perigoso em
sentido físico, moral ou espiritual, é preciso ser prudente e seletivo sobre onde e quando
pregar.
9:31. Durante tempos relativamente pacíficos, devemos nos empenhar em fortalecer nossa
fé por meio de estudo e meditação. Isso nos ajudará a andar no temor de Jeová por aplicar o
que aprendemos e a ser zelosos no ministério.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
1.° de jul. Leitura da Bıblia: Atos 11-14
N.° 1: Atos 11:1-18
N.° 2: Que efeito o resgate deve terem como usamos nossa vida?
(rs p. 323 §§ 4-6)
N.° 3: Quem realmente sao seus amigos? (Sal.119:63)
Leitura da Bıblia: Atos 11-14
*** w08 15/5 p. 32 Destaques do livro de Atos ***
Perguntas bíblicas respondidas:
14:8-13 — Por que o povo em Listra chamou “Barnabé de Zeus, mas a Paulo de
Hermes”? Zeus era o governante dos deuses na mitologia grega, e seu filho Hermes era
conhecido por sua eloqüência. Visto que Paulo tomou a dianteira em falar, o povo de Listra o
chamou de Hermes e a Barnabé, de Zeus.
Lições para nós:
12:5-11. Nós podemos e devemos orar por nossos irmãos.
12:21-23; 14:14-18. Herodes prontamente aceitou a glória que cabe apenas a Deus. Que
diferença da atitude de Paulo e Barnabé que, de modo imediato e enfático, rejeitaram honra e
louvor indevidos! Não devemos desejar glória por qualquer realização no serviço de Jeová.
14:5-7. Ser prudente pode nos ajudar a permanecer ativos no serviço. — Mat. 10:23.
14:22. Cristãos esperam tribulações. Não tentam escapar delas por transigir na fé. — 2 Tim.
3:12.
N.° 1: Atos 11:1-18
N.° 2: Que efeito o resgate deve terem como usamos nossa vida?
(rs p. 323 §§ 4-6)
*** rs p. 323 Resgate ***
Que efeito deve esta provisão ter sobre como fazemos uso de nossa vida?
1 Ped. 2:24: “Ele mesmo levou os nossos pecados no seu próprio corpo, no madeiro,
a fim de que acabássemos com os pecados e vivêssemos para a justiça.” (Em vista
de tudo o que Jeová e seu Filho fizeram para nos purificar do pecado, devemos
procurar diligentemente vencer nossas tendências pecaminosas. Deve ser
completamente impensável fazermos intencionalmente qualquer coisa que sabemos
ser pecado!)
Tito 2:13, 14: “Cristo Jesus . . . se entregou por nós, a fim de nos livrar de toda sorte
de coisa que é contra a lei e purificar para si mesmo um povo peculiarmente seu,
67
zeloso de obras excelentes.” (O apreço por esta maravilhosa provisão deve movernos a ter zelosa parte nessas obras que Cristo designou a seus verdadeiros
seguidores.)
2 Cor. 5:14, 15: “O amor de Cristo nos compele, porque foi isso o que julgamos, que
um só homem morreu por todos; de modo que, então, todos tinham morrido; e ele
morreu por todos, para que os que vivem não vivessem mais para si mesmos, mas
para aquele que morreu por eles e foi levantado.”
N.° 3: Quem realmente sao seus amigos? (Sal.119:63)
*** w70 15/3 p. 186 Associa-se ou apenas está presente? ***
PARCERIA
Outra definição do verbo associar-se é ‘juntar-se como parceiro’. Parceiro é definido como
‘jogador do mesmo lado’, ‘aquele que participa’. Sente-se realmente como parceiro dos que
estão na reunião? Acha realmente que está do mesmo lado deles? O salmista bíblico escreveu:
“Sou associado de todos os que deveras te temem [Jeová], e dos que guardam as tuas
ordens.” (Sal. 119:63) Se estiver decidido a tomar uma posição intransigente ao lado de Jeová
Deus e do seu reino, deve sentir que é parceiro íntimo dos que estão na reunião.
O salmista Davi expressa o sentimento dos que realmente se associam com o povo de
Deus, ao exclamar: “Alegrei-me quando me disseram: ‘Subamos à casa de Jeová.’” (Sal. 122:1)
Sim, Davi se alegrou de ter a oportunidade de se associar com o povo de Deus. E note a
expressão “subamos”. Ele não se preocupava apenas com a sua própria presença ali, mas
considerava-se achegado a todos os que expressavam interesse na adoração de Jeová. Que
tenha o mesmo sentimento ao participar das reuniões das testemunhas de Jeová.
*** w84 15/12 p. 31 pars. 18-20 Advertências e ordens do Deus dum novo sistema ***
18
À medida que nos aproximamos do fim catastrófico do atual sistema de coisas sem lei e
desamoroso e do fim da separação das pessoas das nações, assim como quando o pastor
separa suas ovelhas dos cabritos, na companhia de quem desejamos ser encontrados? Na
companhia dos de qualidades semelhantes às de cabritos, que serão decepados eternamente
de toda a existência, ou na companhia dos amantes de Jeová Deus, de qualidades
semelhantes às de ovelhas? (Mateus 25:31-46) Agora é o momento oportuno para se escolher
os associados corretos. Agora é o momento para se fazer a escolha do salmista, que disse a
respeito do Ser Supremo: “Sou associado de todos os que deveras te temem e dos que
guardam as tuas ordens.” (Salmo 119:63) Sabemos qual será o quinhão daqueles que temem a
Jeová Deus, e desejamos participar com eles deste quinhão que satisfaz a alma, para a própria
alegria de Jeová. Visto que o amamos, estamos profunda e constantemente preocupados em
agradá-lo por fazer o que ele requer de nós. O salmista expressa bem a nossa determinação,
dizendo: “Vou ocupar-me com as tuas ordens e vou olhar para as tuas veredas.” — Salmo
119:15.
19
Desde o fim duma guerra mundial, a primeira do gênero, em 1918, o Deus Altíssimo tem
realizado uma obra maravilhosa no meio do mundo opositor. Trata-se da obra de fazer com
que suas Testemunhas preguem “estas boas novas do reino . . . em toda a terra habitada, em
testemunho a todas as nações”, em vista do iminente “fim” do atual sistema de coisas que já
existe há milênios. (Mateus 24:14) Queremos participar com ele nas suas obras. Queremos
fazer a vontade dele, e, portanto, pedimos-lhe que nos faça cumprir a vontade dele. Nossa
oração de coração ainda é a do Salmo 119:27: “Faze-me entender o caminho das tuas próprias
ordens, para que eu me ocupe com as tuas obras maravilhosas.”
68
20
Uma das mais maravilhosas obras de Deus, que resta a ser feita, será a de preservar suas
testemunhas fiéis e leais durante o vindouro fim do atual sistema de coisas, para a Nova
Ordem. (2 Pedro 3:13) Será justo da parte dele salvaguardá-las por fazê-las sobreviver à morte
deste sistema de coisas mortalmente doente. Ele responderá à seguinte oração inspirada da
parte delas: “Eis que anelei as tuas ordens. Na tua justiça, preserva-me vivo.” (Salmo 119:40)
Que essa seja a sua oração. Daí, após a maior tribulação de toda a história do mundo, e
estando seguros dentro dos portais do novo e justo sistema de coisas, se sentirá sinceramente
induzido a dizer: “Não me esquecerei das tuas ordens por tempo indefinido, porque por meio
delas me preservaste vivo.” — Salmo 119:93.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
8 de jul. Leitura da Bıblia: Atos 15-17
N.° 1: Atos 16:16-34
N.° 2: Por que o cristao pode ser feliz mesmo quando perseguido?
(Mat. 5:11,12)
N.° 3: Quando o apostolo Paulo disse que os cristaos seriam
“arrebatados” para encontrar-se com o Senhor, sobreo que ele estava falando?
(rs p. 49 §§ 1-2)
Leitura da Bıblia: Atos 15-17
*** w08 15/5 p. 32 Destaques do livro de Atos ***
16:6, 7 — Por que o espírito santo não permitiu que Paulo e seus associados
pregassem no distrito da Ásia e na Bitínia? Havia poucos trabalhadores. Por isso, o espírito
santo os direcionou para campos mais frutíferos.
Lições para nós:
16:1, 2. Jovens cristãos devem se esforçar em assuntos espirituais e procurar a ajuda de
Jeová para criar boa reputação.
16:3. Devemos fazer tudo o que pudermos, dentro dos limites dos princípios bíblicos, para
tornar as boas novas aceitáveis a outros. — 1 Cor. 9:19-23.
*** w98 15/4 pp. 22-23 Barnabé: o “Filho de Consolo” ***
A questão da circuncisão
Uns 16 anos depois do Pentecostes de 33 EC, Barnabé participou dum evento histórico com
respeito à questão da circuncisão. “Certos homens desceram . . . da Judéia [para a Antioquia
da Síria] e começaram a ensinar os irmãos: ‘A menos que sejais circuncidados, segundo o
costume de Moisés, não podeis ser salvos.’” Barnabé e Paulo sabiam por experiência que isso
não era verdade, e contestaram a afirmação. Em vez de impor sua autoridade, eles
reconheceram que essa era uma questão que precisava ser decidida para o bem da
associação inteira dos irmãos. Assim, levaram a questão ao corpo governante em Jerusalém, e
ali seus relatórios ajudaram a resolver o assunto. Depois, Paulo e Barnabé, descritos como
“amados . . . que entregaram as suas almas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo”,
estavam entre os designados para comunicar a decisão aos irmãos em Antioquia. Quando se
leu a carta do corpo governante e se proferiram discursos, a congregação ‘alegrou-se com o
encorajamento’ e foi ‘fortalecida’. — Atos 15:1, 2, 4, 25-32.
“Um forte acesso de ira”
69
Depois de tantos relatos positivos sobre Barnabé, pode-se pensar que nunca
conseguiríamos imitar o exemplo dele. Mas o “Filho de Consolo” era imperfeito como todos
nós. Enquanto ele e Paulo planejavam uma segunda viagem missionária para visitar as
congregações, ocorreu uma desavença. Barnabé estava decidido a levar junto seu primo, João
Marcos, mas Paulo não achava isso apropriado, visto que João Marcos os tinha abandonado
na primeira viagem missionária. Ocorreu então “um forte acesso de ira, de modo que se
separaram um do outro; e Barnabé tomou consigo Marcos e navegou para Chipre” ao passo
que “Paulo selecionou Silas e partiu” em outra direção. — Atos 15:36-40.
Que triste! Mesmo assim, o incidente nos ensina algo mais sobre a personalidade de
Barnabé. “Barnabé, sem dúvida, merece crédito porque estava disposto a se arriscar e a
confiar em Marcos pela segunda vez”, diz certo erudito. Conforme sugere esse escritor, é bem
possível que “a confiança que Barnabé depositou nele tenha ajudado [Marcos] a restaurar sua
própria confiança e tenha servido de incentivo para que assumisse novamente compromissos”.
No fim das contas, aquela confiança se mostrou plenamente justificada, pois, com o tempo, até
Paulo reconheceu que Marcos era útil no serviço cristão. — 2 Timóteo 4:11; note Colossenses
4:10.
O exemplo de Barnabé nos estimula a tirar tempo para escutar, entender e encorajar
os que estão desanimados e a dar ajuda prática sempre que percebemos que isso é
necessário. Sua disposição de servir aos irmãos com mansidão e coragem, bem como
os excelentes resultados que isso trouxe, são de encorajamento. Que bênção é ter, na
atualidade, pessoas como Barnabé em nossas congregações!
N.° 1: Atos 16:16-34
N.° 2: Por que o cristao pode ser feliz mesmo quando perseguido?
(Mat. 5:11,12)
*** w04 1/9 p. 5 O que é mesmo preciso para se ser feliz ***
No entanto, talvez você ache difícil de acreditar que alguém perseguido e vituperado possa
sentir-se feliz. Mas isso deve ser verdade, pois o próprio Jesus o disse. Portanto, como devem
ser entendidas as palavras dele?
Perseguidos, mas felizes — como pode ser?
Note que Jesus não disse que o vitupério e a perseguição por si só dariam felicidade. Ele
especificou: “Felizes os que têm sido perseguidos por causa da justiça, . . . quando vos
vituperarem e perseguirem . . . por minha causa.” (Mateus 5:10, 11) De modo que só quando
alguém sofre vitupério por ser seguidor de Cristo e por ajustar a sua vida aos princípios justos
ensinados por Jesus é que resulta em felicidade.
Isso é ilustrado pelo que aconteceu aos primeiros cristãos. Membros do Sinédrio, o supremo
tribunal judaico, “mandaram chamar os apóstolos, chibatearam-nos e ordenaram-lhes que
parassem de falar à base do nome de Jesus, e soltaram-nos”. Como reagiram os apóstolos?
“Estes, portanto, retiraram-se do Sinédrio, alegrando-se porque tinham sido considerados
dignos de ser desonrados a favor do nome dele. E cada dia, no templo e de casa em casa,
continuavam sem cessar a ensinar e a declarar as boas novas a respeito do Cristo, Jesus.” —
Atos 5:40-42; 13:50-52.
O apóstolo Pedro forneceu mais esclarecimentos sobre a relação entre o vitupério e a
felicidade. Escreveu: “Se fordes vituperados pelo nome de Cristo, felizes sois, porque o espírito
de glória, sim, o espírito de Deus, está repousando sobre vós.” (1 Pedro 4:14) De fato, sofrer
como cristão por fazer o que é direito, embora tal sofrimento seja desagradável, resulta na
felicidade proveniente de se saber que temos o espírito santo de Deus. Como se relaciona o
espírito de Deus com a felicidade?
70
N.° 3: Quando o apostolo Paulo disse que os cristaos seriam
“arrebatados” para encontrar-se com o Senhor, sobreo que ele estava falando?
(rs p. 49 §§ 1-2)
*** rs p. 49 - p. 50 Arrebatamento ***
Quando o apóstolo Paulo disse que os cristãos seriam “arrebatados”, encontrando-se
com o Senhor, qual era o assunto em pauta?
1 Tes. 4:13-18, IBB: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca
dos que já dormem [“dos que dormem na morte”, NE; “dos mortos”, BV, MC], para
que não vos entristeçais como os outros que não têm esperança. Porque, se cremos
que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante
Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do
Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum
precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com
grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram
em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e
assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros
com estas palavras.” (Evidentemente, alguns membros da congregação cristã em
Tessalônica haviam morrido. Paulo incentivou os sobreviventes a consolarem-se uns
aos outros com a esperança da ressurreição. Ele lhes lembrou que Jesus fora
ressuscitado depois de morrer; portanto, também, na vinda do Senhor, aqueles fiéis
cristãos entre eles que haviam morrido seriam ressuscitados para estarem com
Cristo.)
Quem são os que serão ‘arrebatados nas nuvens’, conforme declarado em
1 Tessalonicenses 4:17?
O versículo 15 explica que são os fiéis que ‘ficarem vivos para a vinda do Senhor’,
isto é, eles ainda estão vivos no tempo da vinda de Cristo. Será que morrerão algum
dia? Segundo Romanos 6:3-5 e 1 Coríntios 15:35, 36, 44 (citados na página 51),
eles precisam morrer antes de poderem ganhar a vida celestial. Mas, não precisam
permanecer no estado de morte, na espera da volta de Cristo. Serão
instantaneamente “arrebatados”, “num abrir e fechar de olhos”, para estarem com o
Senhor. — 1 Cor. 15:51, 52, IBB; também Revelação 14:13.
71
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
15 de jul. Leitura da Bıblia: Atos 18-21
N.° 1: Atos 20:17-38
N.° 2: Aparecera Cristo visivelmente numa nuvem, levando os
fieis cristaos para os ceus enquanto o mundo observa?
(rs p. 50 §§ 1-3)
N.° 3: Como podemos mostrar que temos a mentalidadesegundo o espırito?
(Rom. 8:6)
Leitura da Bıblia: Atos 18-21
*** w08 15/5 p. 32 Destaques do livro de Atos ***
18:12-17 — Por que o procônsul Gálio não interferiu quando observadores começaram
a espancar Sóstenes? Gálio talvez achasse que aquele homem, que parecia ser o líder da
turba contra Paulo, estava recebendo o que merecia. No entanto, pelo visto esse incidente teve
um bom resultado, pois levou à conversão de Sóstenes ao cristianismo. Mais tarde, Paulo falou
de Sóstenes como “nosso irmão”. — 1 Cor. 1:1.
18:18 — Que voto fez Paulo? Alguns eruditos sugerem que Paulo fez um voto de nazireu.
(Núm. 6:1-21) Mas a Bíblia não diz que tipo de voto ele fez. Além disso, ela não menciona se o
voto foi feito antes ou depois da conversão de Paulo, ou se ele estava começando ou
terminando o voto. Seja como for, fazer o voto não foi um ato pecaminoso.
Lições para nós:
20:20, 21. O testemunho de casa em casa é um aspecto essencial do nosso ministério.
20:24; 21:13. Manter integridade a Jeová é mais importante que preservar a nossa vida.
21:21-26. Devemos aceitar prontamente bons conselhos.
N.° 1: Atos 20:17-38
N.° 2: Aparecera Cristo visivelmente numa nuvem, levando os
fieis cristaos para os ceus enquanto o mundo observa?
(rs p. 50 §§ 1-3)
*** rs p. 50 Arrebatamento ***
Aparecerá Cristo visivelmente numa nuvem, levando então os fiéis cristãos para os céus
enquanto o mundo observa?
Disse Jesus se o mundo o veria de novo com olhos físicos?
João 14:19, IBB: “Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais; mas vós [seus fiéis
discípulos] me vereis, porque eu vivo, e vós vivereis.” (Grifo acrescentado.)
(Compare com 1 Timóteo 6:16.)
Qual é o significado de o Senhor “descerá do céu”?
Pode o Senhor ‘descer do céu’, conforme se diz em 1 Tessalonicenses 4:16, sem
ser visível aos olhos físicos? Nos dias da antiga Sodoma e Gomorra, Jeová disse
que ‘desceria e veria’ o que as pessoas faziam. (Gên. 18:21, IBB) Mas, quando
Jeová fez aquela inspeção, nenhum humano o viu, embora os representantes
angélicos que ele enviou fossem vistos. (João 1:18) De modo similar, Jesus, sem ter
que voltar em carne, pode dirigir a sua atenção a seus fiéis seguidores na terra para
recompensá-los.
72
N.° 3: Como podemos mostrar que temos a mentalidadesegundo o espırito?
(Rom. 8:6)
*** w01 15/4 p. 29 Lembra-se? ***
• O que significa a expressão “a mentalidade segundo o espírito”? — Romanos 8:6.
Significa ser controlado, dominado e impelido pela força ativa de Jeová. Podemos deixar que
o espírito de Deus nos mova por ler e estudar a Bíblia, por obedecer de todo o coração à lei de
Deus, e por orar pedindo o espírito de Deus. — 15/3, página 15.
*** w07 1/8 p. 4 Como obter verdadeira espiritualidade? ***
“SER de mente carnal é morte; mas ser de mente espiritual é vida e paz”, escreveu o
apóstolo Paulo. (Romanos 8:6, King James Version [Versão Rei Jaime]) Com essas palavras,
o apóstolo indicou que ser uma pessoa espiritual é mais do que uma questão de preferência ou
gosto. Na realidade, é uma questão de vida ou morte. Mas em que sentido a pessoa espiritual
recebe “vida e paz”? Segundo a Bíblia, uma pessoa assim tem paz agora — consigo mesma e
com Deus — e será abençoada com vida eterna no futuro. (Romanos 6:23; Filipenses 4:7) Não
é de admirar que Jesus tenha dito: “Felizes os cônscios de sua necessidade espiritual.”! —
Mateus 5:3.
*** w11 15/11 p. 14 pars. 15-18 Para ter vida e paz, ande de acordo com o espírito ***
Leia Romanos 8:6. Para fazer qualquer coisa — boa ou má — a pessoa precisa fixar
a mente nisso. Pessoas que sempre fixam a mente nas coisas da carne logo desenvolvem uma
atitude ou inclinação mental totalmente centralizada nas coisas da carne. Em geral, seus
sentimentos, interesses e afeições giram em torno dessas coisas.
15
16
Que coisas ocupam a mente da maioria das pessoas hoje? O apóstolo João escreveu:
‘Tudo o que há no mundo — o desejo da carne, o desejo dos olhos e a ostentação dos meios
de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.’ (1 João 2:16) Esses
desejos envolvem coisas como promiscuidade, destaque e bens. Livros, revistas, jornais,
filmes, programas de televisão e a internet estão repletos de assuntos desse tipo,
primariamente porque é nisso que a maioria das pessoas fixa a mente e é isso o que de fato
desejam. Contudo, “a mentalidade segundo a carne significa morte” — em sentido espiritual
agora e físico no futuro próximo. Por quê? “Porque a mentalidade segundo a carne significa
inimizade com Deus, visto que não está em sujeição à lei de Deus, de fato, nem pode estar. De
modo que os que estão em harmonia com a carne não podem agradar a Deus.” — Rom. 8:7, 8.
Por outro lado, “a mentalidade segundo o espírito significa vida e paz” — vida eterna no
futuro, bem como paz interior e paz com Deus agora. Como podemos cultivar “a mentalidade
segundo o espírito”? Por sempre fixar a mente nas coisas do espírito e permitir que se crie em
nós uma tendência e atitude espiritual. À medida que o fazemos, desenvolvemos uma
mentalidade “em sujeição à lei de Deus” e “em harmonia com” seus pensamentos. Diante de
uma tentação, não ficaremos em dúvida sobre como agir. Seremos movidos a fazer a escolha
certa — que esteja de acordo com o espírito.
17
Portanto, é vital fixar a mente nas coisas do espírito. Fazemos isso por ‘avigorar a mente
para atividade’, centralizando nossa vida numa rotina espiritual que inclua orações regulares,
leitura e estudo da Bíblia, frequência às reuniões e ministério cristão. (1 Ped. 1:13) Em vez de
permitir que as coisas da carne nos desviem, fixemos a mente nas coisas do espírito. Desse
modo, prosseguiremos andando de acordo com o espírito. Isso resultará em bênçãos, pois a
mentalidade segundo o espírito significa vida e paz. — Gál. 6:7, 8.
*** w08 15/9 p. 24 Resista ao “espírito do mundo” ***
18
Mantenhamos a “mentalidade segundo o espírito”
73
19
Os pensamentos precedem as ações. O que muitos chamam de ações impensadas são,
em muitos casos, ações impelidas por pensamentos carnais. Por isso, o apóstolo Paulo nos
lembra da necessidade de resguardar nossos pensamentos. Ele escreveu: “Os que estão de
acordo com a carne fixam as suas mentes nas coisas da carne, mas os que estão de acordo
com o espírito, nas coisas do espírito.” — Rom. 8:5.
20
Como podemos evitar que nossos pensamentos e, conseqüentemente, nossas ações,
sejam dominadas pelo espírito do mundo? Devemos como que colocar um filtro na nossa
mente para bloquear ao máximo possível a propaganda do mundo. Na escolha de diversão, por
exemplo, nós nos recusamos a poluir a mente com programas que, de certa forma, glorificam a
imoralidade ou a violência. Sabemos que o espírito santo, ou puro, de Deus não reside numa
mente poluída. (Sal. 11:5; 2 Cor. 6:15-18) Além disso, por meio da leitura regular da Bíblia,
oração, meditação e assistência às reuniões, permitimos que o espírito de Deus penetre na
nossa mente. E esse espírito nos acompanha ao participarmos regularmente na obra de
pregação cristã.
21
Sem dúvida, temos de resistir ao espírito do mundo e aos desejos carnais que ele
promove. Mas vale a pena nos esforçar seriamente nesse sentido, pois, como disse Paulo,
“a mentalidade segundo a carne significa morte, mas a mentalidade segundo o espírito significa
vida e paz”. — Rom. 8:6.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
22 de jul. Leitura da Bıblia: Atos 22-25
N.° 1: Atos 22:17-30
N.° 2: Em que sentidos estamos no mundo, mas nao fazemos
parte dele? (Joao 17:15,16)
N.° 3: E possıvel os cristaos serem levados para o ceu com seus
corpos fısicos? (rs p. 51 §§ 1-2)
Leitura da Bıblia: Atos 22-25
*** w08 15/5 p. 32 Destaques do livro de Atos ***
25:8-12. Os cristãos atuais podem e devem usar os recursos legais disponíveis para
“defender e estabelecer legalmente as boas novas”. — Fil. 1:7.
*** w72 1/5 p. 275 Os encarregados designados na organização teocrática ***
“CORPO DOS HOMENS MAIS MADUROS” (“PRESBYTÉRION”)
O grupo congregacional dos superintendentes constituiria “o corpo dos homens mais
maduros” ou o “presbitério” (Almeida; Figueiredo), ou o “colégio de seniores” (Pontifício Instituto
Bíblico), tais como o apóstolo Paulo menciona em 1 Timóteo 4:14. (Compare isso com Lucas
22:66; Atos 22:5, quanto à “assembléia dos homens mais maduros”.) Os membros de tal
“corpo [ou assembléia] dos homens mais maduros”, estavam todos em igualdade, tendo a
mesma posição oficial, e nenhum deles era mais importante, mais destacado e mais poderoso
como membro na congregação. Cada membro assumia de bom grado a sua parte na
responsabilidade de supervisionar e pastorear a congregação inteira.
*** bt cap. 23 p. 187 ‘Ouçam a minha defesa’ ***
12
“Eu sou fariseu” (Atos 23:1-10)
74
Começando sua defesa perante o Sinédrio, Paulo disse: “Homens, irmãos, eu me
comportei perante Deus com uma consciência perfeitamente limpa, até o dia de hoje.” (Atos
23:1) Ele não conseguiu falar mais do que isso. O relato diz: “Em vista disso, o sumo sacerdote
Ananias mandou que os que estavam em pé junto dele lhe batessem na boca.” (Atos 23:2) Que
insulto! E que demonstração de preconceito, tachar Paulo de mentiroso antes de quaisquer
provas terem sido apresentadas! Não é de admirar que Paulo tenha respondido: “Deus te
baterá, parede caiada. Assentas-te tu ao mesmo tempo para me julgar segundo a Lei, e,
transgredindo a Lei, mandas que me batam?” — Atos 23:3.
16
Alguns dos presentes ficaram chocados — não com aquele que bateu em Paulo, mas com
a reação do apóstolo. Eles exigiram uma explicação: “Injurias tu o sumo sacerdote de Deus?”
Em resposta, Paulo deu-lhes uma lição de humildade e respeito pela Lei. Ele disse: “Irmãos, eu
não sabia que era o sumo sacerdote. Pois está escrito: ‘Não deves falar injuriosamente dum
governante do teu povo.’” (Atos 23:4, 5; Êxo. 22:28) Paulo adotou então uma estratégia
diferente. Tendo notado que o Sinédrio era composto de fariseus e saduceus, ele disse:
“Homens, irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseus. É por causa da esperança da ressurreição
dos mortos que estou sendo julgado.” — Atos 23:6.
*** bt cap. 24 pp. 191-194 pars. 8-13 “Tem coragem!” ***
17
8
Cumprindo a lei romana, Lísias enviou uma carta a Félix explicando o caso. Lísias
mencionou que, ao saber que Paulo era cidadão romano, ele o resgatou para que este não
fosse “eliminado” pelos judeus. Lísias disse que não encontrou em Paulo nenhuma falta que
“merecesse a morte ou laços”, mas, por causa de uma trama contra Paulo, ele o estava
entregando a Félix para que o governador pudesse ouvir os acusadores e decidir o caso. —
Atos 23:25-30.
9
Será que Lísias foi verídico no que escreveu? Não totalmente. Parece que ele estava
tentando causar uma boa impressão. Não foi por ter descoberto que Paulo era cidadão romano
que Lísias o resgatou. Além disso, Lísias não mencionou que tinha mandado ‘amarrar Paulo
com duas cadeias’ nem que mais tarde tinha ordenado que ele fosse “examinado sob açoites”.
(Atos 21:30-34; 22:24-29) Com essas ações, Lísias tinha violado os direitos de Paulo como
cidadão romano. Hoje, Satanás usa o fanatismo religioso dos opositores para atiçar as chamas
da perseguição, e pode ser que tenhamos nossa liberdade civil violada. Mas, como Paulo, os
servos de Deus podem muitas vezes se valer dos direitos que têm como cidadãos de
determinado país e procurar a proteção da lei.
“Falo prontamente em minha defesa” (Atos 23:35–24:21)
Em Cesaréia, Paulo foi “mantido sob guarda, no palácio pretoriano de Herodes”, para
esperar até que os acusadores chegassem de Jerusalém. (Atos 23:35) Cinco dias depois, eles
chegaram — o Sumo Sacerdote Ananias, um orador público chamado Tértulo e um grupo de
anciãos. Tértulo primeiro elogiou Félix pelo que ele estava fazendo em prol dos judeus, pelo
visto para deixá-lo lisonjeado e obter seu favor. Então, indo para o ponto em questão, Tértulo
referiu-se a Paulo da seguinte maneira: “Este homem é uma peste e atiça sedições entre todos
os judeus, por toda a terra habitada, e . . . é ponta-de-lança da seita dos nazarenos, um que
tentou também profanar o templo e de quem nos apoderamos.” Os judeus que estavam com
ele “juntaram-se ao ataque, asseverando que todas estas coisas eram assim”. (Atos
24:5, 6, 9) Atiçar sedição, liderar uma seita perigosa e profanar o templo — essas eram
acusações sérias e poderiam resultar em pena de morte.
10
Paulo então teve permissão para falar. “Falo prontamente em minha defesa”, começou
ele. Paulo foi taxativo ao negar todas as acusações. O apóstolo não tinha profanado o templo
nem tinha tentado atiçar sedição. Ele destacou que, na verdade, havia ficado fora de Jerusalém
por “certo número de anos” e que tinha chegado com “dádivas de misericórdia” — contribuições
11
75
para os cristãos cuja pobreza talvez fosse resultado da fome e da perseguição. Paulo insistiu
que estava “cerimonialmente limpo” antes de entrar no templo e que se esforçava para ter a
consciência limpa de “não ter cometido ofensa contra Deus e homens”. — Atos 24:10-13, 1618.
12
Paulo admitiu, porém, ter prestado serviço sagrado ao Deus de seus antepassados
‘segundo o caminho que eles chamavam de “seita”’. Mas ele insistiu que acreditava em “todas
as coisas expostas na Lei e escritas nos Profetas” e que, assim como seus acusadores, ele
tinha a esperança de “uma ressurreição tanto de justos como de injustos”. Paulo então desafiou
seus acusadores: “Que os homens aqui digam de si mesmos o que acharam de errado, quando
eu estava perante o Sinédrio, exceto com respeito a esta única pronunciação que clamei
enquanto estava diante deles: ‘É por causa da ressurreição dos mortos que hoje estou sendo
julgado diante de vós!’” — Atos 24:14, 15, 20, 21.
13
Paulo estabeleceu um bom exemplo para nós imitarmos caso sejamos alguma vez
levados perante autoridades por causa de nossa adoração e sejamos acusados falsamente de
ser agitadores, sediciosos ou membros de uma “seita perigosa”. Diferentemente de Tértulo,
Paulo não tentou bajular o governador com palavras lisonjeiras. Paulo permaneceu calmo e foi
respeitoso. Usando de tato, ele deu um testemunho claro e verdadeiro. Ele mencionou que os
“judeus do distrito da Ásia” que o haviam acusado de profanar o templo não estavam presentes
e que, legalmente, ele tinha o direito de confrontá-los e ouvir suas acusações. — Atos
24:18, 19.
N.° 1: Atos 22:17-30
N.° 2: Em que sentidos estamos no mundo, mas nao fazemos
parte dele? (Joao 17:15,16)
*** w04 15/8 p. 17 pars. 1-2 Jeová é o nosso ‘baluarte em tempos de aflição’ ***
JEOVÁ é todo-poderoso. Ele tem o poder de proteger os seus adoradores fiéis do modo
como deseja. Poderia até separar fisicamente o seu povo do resto do mundo e colocá-lo em
um ambiente seguro e pacífico. No entanto, quando orou por seus discípulos, Jesus pediu a
seu Pai celestial: “Solicito-te, não que os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa
do iníquo.” — João 17:15.
Jeová preferiu ‘não nos tirar do mundo’. Em vez disso, a sua vontade é que vivamos entre
a população em geral deste mundo a fim de proclamarmos a sua mensagem de esperança e
consolo. (Romanos 10:13-15) Mas, conforme Jesus deu a entender em sua oração, vivermos
neste mundo nos expõe ao “iníquo”. A humanidade desobediente e as forças espirituais iníquas
causam muita dor e angústia, e os cristãos não estão imunes à aflição. — 1 Pedro 5:9.
2
*** g97 8/9 pp. 12-13 O que significa ‘não fazer parte do mundo’? ***
O Conceito da Bíblia
NO QUARTO século EC, milhares de professos cristãos deixaram para trás posses,
parentes e seu modo de vida para viver isolados nos desertos do Egito. Tornaram-se
conhecidos como anacoretas (do grego a·na·kho·ré·o, que significa “eu me retiro”). Segundo
certo historiador, eles viviam isolados de seus contemporâneos. Os anacoretas achavam que,
por se retirarem da sociedade humana, estavam obedecendo ao requisito cristão de ‘não fazer
parte do mundo’. — João 15:19.
A Bíblia realmente exorta os cristãos a se ‘manterem sem mancha do mundo’. (Tiago 1:27)
As Escrituras dão um aviso claro: “Adúlteras, não sabeis que a amizade com o mundo é
inimizade com Deus? Portanto, todo aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo
de Deus.” (Tiago 4:4) Mas, será que isso quer dizer que os cristãos devam ser anacoretas,
76
retirando-se de outros em sentido literal? Devem manter-se à parte dos que não compartilham
suas crenças religiosas?
Os cristãos não são anti-sociais
O conceito de não fazer parte do mundo baseia-se em vários relatos bíblicos que salientam
a necessidade de os cristãos se separarem das massas da sociedade humana alienada de
Deus. (Note 2 Coríntios 6:14-17; Efésios 4:18; 2 Pedro 2:20.) Assim, os cristãos genuínos têm
o bom senso de rejeitar atitudes, linguagem e conduta que conflitam com as normas justas de
Jeová, como correr atrás de riquezas, destaque e prazeres, tão comum no mundo. (1 João
2:15-17) Eles também se mantêm separados do mundo por permanecerem neutros em
questões relacionadas com guerra e política.
Jesus Cristo disse que seus discípulos ‘não fariam parte do mundo’. Mas ele também orou a
Deus: “Solicito-te, não que os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa do iníquo.”
(João 17:14-16) É claro que Jesus não queria que seus discípulos se tornassem anti-sociais,
evitando todo o contato com os que não fossem cristãos. Na realidade, isolar-se impediria o
cristão de cumprir sua missão de pregar e de ensinar “publicamente e de casa em casa”. —
Atos 20:20; Mateus 5:16; 1 Coríntios 5:9, 10.
O conselho de permanecer sem mancha do mundo não dá aos cristãos nenhuma base para
se considerarem superiores a outros. Os que temem a Jeová repudiam a ‘exaltação de si
próprios’. (Provérbios 8:13) Gálatas 6:3 diz que, “se alguém acha que ele é alguma coisa,
quando não é nada, está enganando a sua própria mente”. Os que se acham superiores
enganam a si mesmos porque “todos pecaram e não atingem a glória de Deus”. — Romanos
3:23.
“Não ultrajem a ninguém”
Nos dias de Jesus havia os que desprezavam a todos que não pertencessem a seus grupos
religiosos exclusivos. Entre esses estavam os fariseus. Eles eram bem versados na Lei
mosaica e nas minúcias da tradição judaica. (Mateus 15:1, 2; 23:2) Orgulhavam-se de seguir
meticulosamente muitos rituais religiosos. Os fariseus se comportavam como se fossem
superiores a outros só por causa de suas realizações intelectuais e posição religiosa.
Expressaram sua atitude santimoniosa e de desdém por outros quando disseram: “Esta
multidão, que não sabe a Lei, são pessoas amaldiçoadas.” — João 7:49.
Os fariseus até mesmo tinham uma denominação depreciativa para os que não eram
fariseus. A expressão hebraica ʽam ha·ʼá·rets era no começo usada no bom sentido, para
designar os membros da sociedade. Mas com o tempo os líderes religiosos arrogantes de Judá
mudaram o sentido da expressão, dando a ela uma conotação de desprezo. Outros grupos,
incluindo professos cristãos, têm usado termos como “pagão” ou “gentio” de forma depreciativa
para designar pessoas de diferente religião.
Como os cristãos do primeiro século encaravam os que não abraçaram o cristianismo? Os
discípulos de Jesus foram admoestados a tratar os descrentes “com brandura” e “profundo
respeito”. (2 Timóteo 2:25; 1 Pedro 3:15) O apóstolo Paulo deu um bom exemplo neste
respeito. Ele era acessível, não arrogante. Era humilde e animador, não ficava se enaltecendo.
(1 Coríntios 9:22, 23) Na sua carta inspirada a Tito, Paulo dá a admoestação de ‘não ultrajar a
ninguém, de não ser beligerante, de ser razoável e de exibir toda a brandura para com todos os
homens’. — Tito 3:2.
Na Bíblia, o termo “descrente” é às vezes usado para designar quem não é cristão. Contudo,
não existe evidência de que a palavra “descrente” fosse usada como uma designação oficial ou
como epíteto. Evidentemente não era usada para depreciar ou menosprezar os que não
fossem cristãos, visto que isso seria contrário aos princípios bíblicos. (Provérbios 24:9) As
77
Testemunhas de Jeová hoje não tratam os descrentes de forma grosseira ou arrogante.
Consideram ser falta de educação chamar parentes ou vizinhos que não são de sua crença de
termos depreciativos. Seguem o conselho da Bíblia, que diz: ‘O escravo do Senhor precisa ser
meigo para com todos.’ — 2 Timóteo 2:24.
“Façamos o que é bom para com todos”
É de suma importância que enxerguemos os perigos de se ter intimidade com o mundo,
especialmente com os que mostram flagrante falta de respeito para com as normas divinas.
(Note 1 Coríntios 15:33.) No entanto, quando a Bíblia aconselha a ‘fazer o bem a todos’, a
palavra “todos” inclui os que não compartilham as crenças cristãs. (Gálatas 6:10)
Evidentemente, em determinadas circunstâncias, os cristãos do primeiro século tomavam
refeição com descrentes. (1 Coríntios 10:27) Portanto, os cristãos hoje tratam os descrentes de
forma equilibrada, encarando-os como seus semelhantes. — Mateus 22:39.
Seria errado presumir que a pessoa é indecente ou imoral só porque ela não está
familiarizada com os princípios bíblicos. As circunstâncias variam, e as pessoas também.
Assim, cada cristão precisa decidir até que ponto restringirá o contato com descrentes.
Contudo, seria desnecessário e contrário às Escrituras o cristão isolar-se em sentido físico
como faziam os anacoretas, ou ter sentimentos de superioridade como os fariseus.
N.° 3: E possıvel os cristaos serem levados para o ceu com seus
corpos fısicos? (rs p. 51 §§ 1-2)
*** rs p. 51 Arrebatamento ***
É possível os cristãos serem levados para o céu com seus corpos físicos?
1 Cor. 15:50, IBB: “Digo isto, irmãos, que carne e sangue não podem herdar o reino
de Deus; nem a corrupção herda a incorrupção.”
Será que a experiência do profeta Elias contradiz isso? De forma alguma. É preciso
entender à luz do que Jesus expressou claramente séculos mais tarde: “Ninguém
subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem.” (João 3:13, IBB)
Embora Elias fosse visto quando “subiu ao céu num redemoinho”, isto não significa
que ele foi para o domínio espiritual. Por que não? Porque se relata mais tarde a
respeito dele que enviou uma carta de repreensão ao rei de Judá. (2 Reis 2:11, IBB;
2 Crô. 21:1, 12-15) Antes que os humanos inventassem aviões, Jeová usou ali seus
próprios meios (um carro de fogo e um redemoinho) para elevar Elias do solo para o
céu, onde os pássaros voam, a fim de transportá-lo para outro lugar. — Compare
com Gênesis 1:6-8, 20.
78
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
29 de jul. Leitura da Bıblia: Atos 26-28
N.° 1: Atos 26:19-32
N.° 2: Os cristaos fieis serao levados em secreto para o ceu semmorrer?
(rs p. 51 § 3–p. 52 § 2)
N.° 3: Maneiras em que o espırito de Deus se manifestaem seusservos
(Gal. 5:22, 23; Rev. 22:17)
Leitura da Bıblia: Atos 26-28
*** w08 15/5 p. 32 Destaques do livro de Atos ***
26:24, 25. Devemos proclamar “declarações de verdade e de bom juízo” ainda que elas
sejam tolice para “o homem físico”. — 1 Cor. 2:14.
*** bt cap. 26 p. 209 “Nem uma única alma se perderá” ***
ONDE FICAVA MALTA?
Diversas ilhas já foram apontadas como a ilha de “Malta” onde Paulo naufragou. Uma teoria
identificou certa ilha perto de Corfu, próximo da costa oeste da Grécia. Outra idéia se baseia na
palavra usada no livro de Atos para “Malta”. A palavra grega é Me·lí·te. Assim, alguns disseram
que era a ilha Melite ilírica, agora conhecida como Mljet, localizada perto da costa da Croácia,
no mar Adriático.
É verdade que Atos 27:27 menciona o “mar de Ádria”, mas, nos dias de Paulo, “Ádria”
abrangia uma área maior que a do atual mar Adriático. Incluía o mar Jônico e as águas ao leste
da Sicília e ao oeste de Creta, incluindo assim o mar perto da atual ilha de Malta.
O navio em que Paulo viajava foi obrigado a ir em direção ao sul, de Cnido até o sul de Creta.
Em vista da direção predominante dos ventos naquela tempestade, é pouco provável que o
navio tenha então dado meia-volta e navegado em direção ao norte até Mljet ou a uma ilha
perto de Corfu. Assim, é mais provável que a localização de Malta fosse bem mais ao oeste.
Isso faz da ilha de Malta, ao sul da Sicília, o local provável do naufrágio.
*** bt cap. 27 pp. 211-212 pars. 2-5 ‘Dando testemunho cabal’ ***
2
Três dias depois de atracar em Siracusa, uma bela cidade da Sicília quase tão importante
quanto Atenas e Roma, o navio parte para Régio, no extremo sul da península Itálica. Então,
com a ajuda de um vento vindo do sul, a embarcação faz a viagem de 320 quilômetros até o
porto italiano de Putéoli (perto de onde hoje fica Nápoles) mais rápido do que o normal,
chegando ao porto no segundo dia. — Atos 28:12, 13.
3
Paulo agora está na parte final de sua viagem a Roma, onde comparecerá perante o
Imperador Nero. Durante todo o percurso da viagem, “o Deus de todo o consolo” tem estado
com Paulo. (2 Cor. 1:3) Conforme veremos, esse apoio não diminui, nem Paulo perde o zelo
como missionário.
“Paulo agradeceu a Deus e tomou coragem” (Atos 28:14, 15)
Em Putéoli, Paulo e seus companheiros ‘acharam alguns irmãos, e estes suplicaram que
ficassem com eles sete dias’. (Atos 28:14) Que maravilhoso exemplo de hospitalidade cristã!
Podemos ter certeza de que a hospitalidade daqueles irmãos foi mais do que recompensada
pelo encorajamento espiritual que receberam de Paulo e seus companheiros. Mas por que se
concedeu tanta liberdade a um prisioneiro sob guarda? Possivelmente porque o apóstolo tinha
conquistado a total confiança dos guardas romanos.
4
79
5
Da mesma forma hoje, servos de Jeová que estão presos muitas vezes recebem certas
liberdades e privilégios por causa de sua conduta cristã. Na Romênia, por exemplo, um homem
que cumpria pena de 75 anos por roubo começou a estudar a Palavra de Deus e fez uma
notável mudança de personalidade. Por causa disso, as autoridades carcerárias deram-lhe a
tarefa de fazer compras para a prisão, o que envolvia ir à cidade sem escolta. Naturalmente, o
mais importante é que nossa boa conduta glorifica a Jeová. — 1 Ped. 2:12.
N.° 1: Atos 26:19-32
N.° 2: Os cristaos fieis serao levados em secreto para o ceu semmorrer?
(rs p. 51 § 3–p. 52 § 2)
*** rs p. 51 Arrebatamento ***
Serão os fiéis cristãos talvez levados para o céu em secreto, por simplesmente
desaparecerem da terra sem morrer?
Rom. 6:3-5, IBB: “Porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo
Jesus fomos batizados na sua morte? . . . Porque, se temos sido unidos a ele na
semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua
ressurreição.” (O que sucedeu no caso de Jesus estabelece a norma. Seus
discípulos, assim como outros, sabiam que ele morrera. Ele não foi restabelecido à
vida celestial senão depois de morrer e ressuscitar.)
1 Cor. 15:35, 36, 44, IBB: “Alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? e com que
qualidade de corpo vêm? Insensato! o que tu semeias não é vivificado, se primeiro
não morrer. Semeia-se corpo animal, é ressuscitado corpo espiritual.” (Portanto, a
morte vem antes de alguém receber esse corpo espiritual, não é assim?)
N.° 3: Maneiras em que o espırito de Deus se manifestaem seusservos
(Gal. 5:22, 23; Rev. 22:17)
*** w01 1/8 pp. 15-16 Manifeste seu progresso ***
Manifestemos “os frutos do espírito”
Embora seja importante alcançar “a unidade na fé e no conhecimento exato”, é igualmente
importante que manifestemos os frutos do espírito de Deus em todos os aspectos da nossa
vida. Por quê? Porque, conforme já vimos, a madureza não é algo interno ou oculto, mas se
destaca por características claramente discerníveis, que podem beneficiar e edificar outros.
Naturalmente, nosso empenho pelo progresso espiritual não é apenas um esforço para cultivar
bons modos. Antes, ao passo que nos desenvolvemos espiritualmente, seguindo a orientação
do espírito de Deus, ocorrerá uma maravilhosa transformação nas nossas atitudes e ações.
“Persisti em andar por espírito, e não executareis nenhum desejo carnal”, disse o apóstolo
Paulo. — Gálatas 5:16.
12
Paulo passou a alistar “as obras da carne”, que são numerosas e são “manifestas”. Antes
de alguém chegar a reconhecer o valor dos requisitos de Deus, sua vida segue os modos do
mundo e pode estar cheia de algumas das coisas mencionadas por Paulo: “Fornicação,
impureza, conduta desenfreada, idolatria, prática de espiritismo, inimizades, rixa, ciúme,
acessos de ira, contendas, divisões, seitas, invejas, bebedeiras, festanças e coisas
semelhantes a estas.” (Gálatas 5:19-21) Mas, quando ele progride espiritualmente, aos poucos
consegue dominar essas indesejáveis “obras da carne” e dar lugar aos “frutos do espírito”. Esta
mudança bem visível é um indício claro de que está progredindo em direção à madureza cristã.
— Gálatas 5:22.
13
80
Devemos notar as duas expressões, “as obras da carne” e “os frutos do espírito”. “Obras”
são o resultado do que se faz, o produto de ações. Em outras palavras, os pontos alistados por
Paulo como obras da carne são o resultado dum esforço consciente ou da influência da
decaída carne humana. (Romanos 1:24, 28; 7:21-25) Por outro lado, a expressão “os frutos do
espírito” significa que as qualidades alistadas não são o resultado de esforços no chamado
desenvolvimento do caráter, mas da atuação do espírito de Deus sobre a pessoa. Assim como
uma árvore dá frutos quando é devidamente tratada, assim a pessoa manifesta os frutos do
espírito quando o espírito santo age livremente na sua vida. — Salmo 1:1-3.
14
Outro ponto a ser considerado é o uso que Paulo fez da palavra “fruto” para abranger as
qualidades desejáveis do amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
brandura, autodomínio. (Kingdom Interlinear Translation) Não podemos optar por desenvolver
apenas uma qualidade de que gostamos mais nesse grupo. Todas elas são igualmente
importantes, e juntas tornam possível ter a nova personalidade cristã. (Efésios 4:24;
Colossenses 3:10) Portanto, embora talvez achemos que certas dessas qualidades sejam mais
evidentes na nossa vida, por causa da nossa personalidade e das nossas inclinações, é
importante que demos atenção a todos os aspectos mencionados por Paulo. Fazendo isso,
podemos refletir mais plenamente a personalidade cristã na nossa vida. — 1 Pedro 2:12, 21.
15
16
A lição importante que podemos aprender da consideração de Paulo é que, no empenho
pela madureza cristã, nosso objetivo não é nem obter muito conhecimento ou erudição, nem
cultivar características de personalidade refinadas. É conseguir a operação livre do espírito de
Deus na nossa vida. Ao ponto que o nosso modo de pensar e de agir corresponder à liderança
do espírito de Deus, a tal ponto nos tornaremos espiritualmente maduros. Como podemos
alcançar este objetivo? Temos de abrir a mente e o coração para receber a influência do
espírito de Deus. Isto envolve assistirmos fielmente às reuniões cristãs e participarmos nelas.
Também devemos estudar regularmente a Palavra de Deus e meditar nela, deixando que seus
princípios orientem nossos tratos com outros, bem como nossas escolhas e decisões. Assim,
nosso progresso certamente será bem evidente.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
5 de ago. Leitura da Bıblia: Romanos 1-4
N.° 1: Romanos 3:21–4:8
N.° 2: Por que os verdadeiros cristaos se consideram “forasteirose residentes
temporarios” no mundo(1 Ped. 2:11; 1 Joao 2:15-17)
N.° 3: Que protecao ¸ havera para os verdadeiros cristaos durante
a grande tribulac¸ao? (rs p. 52 § 3–p. 53 § 1)
Leitura da Bıblia: Romanos 1-4
*** w08 15/6 p. 29 Destaques da carta aos romanos ***
A Palavra de Jeová É Viva
Destaques da carta aos romanos
POR volta de 56 EC, na sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo chegou à cidade
de Corinto. Ele ficou sabendo que em Roma havia conflitos de opinião entre cristãos judeus e
cristãos gentios. Para levá-los à união em Cristo, Paulo tomou a iniciativa de escrever-lhes uma
carta.
81
Nessa carta aos romanos, Paulo explicou em que sentido os humanos são declarados justos
e como devem viver. A carta enriquece nossa mente com o conhecimento de Deus e de sua
Palavra, enfatiza a benignidade imerecida de Deus e exalta o papel de Cristo em nossa
salvação. — Heb. 4:12.
DECLARADOS JUSTOS — COMO?
(Rom. 1:1–11:36)
“Todos pecaram e não atingem a glória de Deus”, escreveu Paulo. “É como dádiva gratuita
que estão sendo declarados justos pela benignidade imerecida [de Deus], por intermédio do
livramento pelo resgate pago por Cristo Jesus.” Paulo também disse: “O homem é declarado
justo pela fé, à parte das obras da lei.” (Rom. 3:23, 24, 28) Pela fé em “um só ato de
justificação”, tanto cristãos ungidos como membros da “grande multidão” de “outras ovelhas”
podem ser “declarados justos” — os primeiros para a vida no céu como co-herdeiros de Cristo,
e os outros como amigos de Deus, com esperança de sobreviver à “grande tribulação”. —
Rom. 5:18; Rev. 7:9, 14; João 10:16; Tia. 2:21-24; Mat. 25:46.
“Cometeremos pecado porque não estamos debaixo de lei, mas debaixo de benignidade
imerecida?”, perguntou Paulo. “Que isso nunca aconteça!”, respondeu ele. “Sois escravos . . . ,
quer do pecado, visando a morte, quer da obediência, visando a justiça”, explicou. (Rom. 6:15,
16) “Se pelo espírito entregardes à morte as práticas do corpo, vivereis”, disse ele. — Rom.
8:13.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:24-32 — A degradação descrita aqui se refere aos judeus ou aos gentios? Embora
essa descrição possa se aplicar aos dois grupos, Paulo se referia especificamente aos
israelitas apóstatas dos tempos anteriores. Embora conhecessem os decretos justos de Deus,
“não aprovaram reter Deus com um conhecimento exato”. Eram, portanto, repreensíveis.
3:24, 25 — Como podia o “resgate pago por Cristo Jesus”, antes de ter sido pago,
cobrir “pecados que ocorreram no passado”? A primeira profecia messiânica, registrada em
Gênesis 3:15, cumpriu-se em 33 EC quando Jesus foi morto numa estaca de tortura. (Gál.
3:13, 16) No momento em que Jeová fez essa profecia, porém, o resgate já estava como que
pago de Seu ponto de vista, pois nada poderia impedir Deus de cumprir seus propósitos.
Então, com base no sacrifício futuro de Jesus Cristo, Jeová poderia perdoar os pecados dos
descendentes de Adão que exercessem fé nessa promessa. O resgate também possibilita a
ressurreição de pessoas dos tempos pré-cristãos. — Atos 24:15.
Lições para nós:
1:14, 15. Temos muitas razões para declarar as boas novas com zelo. Uma delas é que
estamos em dívida com as pessoas compradas com o sangue de Jesus e estamos sob a
obrigação de ajudá-las espiritualmente.
1:18-20. Pessoas ímpias e injustas são “inescusáveis”, pois as qualidades invisíveis de Deus
são evidentes na criação.
2:28; 3:1, 2; 7:6, 7. Paulo acrescentou observações atenuantes às suas declarações que
pudessem soar ofensivas aos judeus. Isso nos serve de exemplo de como tratar assuntos
delicados com tato e habilidade.
3:4. Quando a palavra humana vai contra o que Deus diz na sua Palavra, nós permitimos
que ‘Deus seja achado verdadeiro’ por confiar na mensagem da Bíblia e agir em harmonia com
a vontade divina. Por participarmos zelosamente em pregar o Reino e fazer discípulos
podemos ajudar outros a se convencerem de que Deus é verdadeiro.
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4:9-12. A fé que Abraão tinha lhe foi contada como justiça bem antes de ele ser
circuncidado, aos 99 anos. (Gên. 12:4; 15:6; 16:3; 17:1, 9, 10) Dessa forma poderosa, Deus
mostrou o que torna possível ter uma posição justa perante ele.
4:18. A esperança é um elemento essencial da fé. Nossa fé se baseia em esperança. —
Heb. 11:1.
*** si p. 206 pars. 5-6 Livro bíblico número 45 — Romanos ***
5
A autenticidade da carta é firmemente estabelecida. É, conforme diz a sua introdução, de
“Paulo, escravo de Jesus Cristo e chamado para ser apóstolo, . . . a todos os que estão em
Roma, como amados de Deus, chamados para serem santos”. (Rom. 1:1, 7) A documentação
externa desta carta está entre as mais antigas existentes das Escrituras Gregas Cristãs. Pedro
emprega tantas expressões similares na sua primeira carta, escrita provavelmente seis a oito
anos mais tarde, que muitos eruditos acham que ele já teria visto uma cópia de Romanos. O
livro de Romanos foi claramente considerado parte dos escritos de Paulo e citado como tal por
Clemente, de Roma, por Policarpo, de Esmirna, e por Inácio, de Antioquia, todos os quais
viveram no final do primeiro e em princípios do segundo século EC.
6
O livro de Romanos se encontra, juntamente com outras oito cartas de Paulo, num códice
chamado Papiro Chester Beatty N.° 2 (P46). Sir Frederic Kenyon escreveu a respeito desse
antigo códice: “Temos aqui, pois, um manuscrito quase completo das Epístolas Paulinas,
escrito pelo que parece mais ou menos no começo do terceiro século.” Os papiros bíblicos
Chester Beatty, gregos, são mais antigos do que os bem-conhecidos manuscritos Sinaítico e
Vaticano N.° 1209, ambos do quarto século EC. Estes, também, contêm o livro de Romanos.
POR QUE É PROVEITOSO
O livro de Romanos apresenta base lógica para se crer em Deus, declarando que “as suas
qualidades invisíveis são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são
percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu sempiterno poder e Divindade”. Mais do que
isto, passa a exaltar a justiça de Deus e a dar a conhecer a Sua grande misericórdia e
benignidade imerecida. Isto é belamente trazido à nossa atenção mediante a ilustração da
oliveira, em que os ramos bravos são enxertados, ao passo que os ramos naturais são
cortados. Contemplando esta severidade e benignidade de Deus, Paulo exclama: “Ó
profundidade das riquezas, e da sabedoria, e do conhecimento de Deus! Quão inescrutáveis
são os seus julgamentos e além de pesquisa são os seus caminhos!” — 1:20; 11:33.
20
21
É neste respeito que o livro de Romanos explica o desenvolvimento adicional do segredo
sagrado de Deus. Na congregação cristã, não há mais distinção entre judeu e gentio, mas
pessoas de todas as nações podem participar da benignidade imerecida de Jeová por meio de
Jesus Cristo. “Com Deus não há parcialidade.” “Judeu é aquele que o é no íntimo, e a sua
circuncisão é a do coração, por espírito, e não por um código escrito.” “Não há distinção entre
judeu e grego, porque há o mesmo Senhor sobre todos, que é rico para com todos os que o
invocam.” É mediante a fé, e não mediante obras, que todos estes são declarados justos. —
2:11, 29; 10:12; 3:28.
22
Os conselhos práticos contidos nesta carta aos cristãos em Roma são igualmente
proveitosos para os cristãos hoje que têm de enfrentar problemas similares num mundo
estranho. Os cristãos são exortados a ser “pacíficos para com todos os homens”, incluindo os
de fora da congregação. Toda alma precisa estar “sujeita às autoridades superiores”, pois estas
constituem um arranjo de Deus e são objeto de temor, não para os que cumprem a lei, mas
para os que fazem obras más. Os cristãos precisam estar em sujeição e acatar a lei, não só por
causa do temor do castigo, mas por causa da consciência cristã, pagando, por conseguinte,
seus impostos, rendendo o que é devido, cumprindo as suas obrigações e não devendo nada a
ninguém, ‘exceto que amem uns aos outros’. O amor cumpre a Lei. — 12:17-21; 13:1-10.
83
23
Paulo dá ênfase à questão do testemunho público. Ao passo que é com o coração que a
pessoa exerce fé para a justiça, é com a boca que faz declaração pública para a salvação.
“Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” Mas, para que isto ocorra, é
necessário que os pregadores saiam a ‘declarar boas novas de coisas boas’. Somos felizes se
estivermos entre estes pregadores, cujo som já foi ouvido agora “até às extremidades da terra
habitada”! (10:13, 15, 18) E em preparação desta obra de pregação, esforcemo-nos em estar
tão familiarizados com as Escrituras inspiradas quanto Paulo estava, pois, nesta única
passagem (10:11-21), ele cita vez após vez das Escrituras Hebraicas. (Isa. 28:16; Joel 2:32;
Isa. 52:7; 53:1; Sal. 19:4; Deut. 32:21; Isa. 65:1, 2) Bem podia ele dizer: “Todas as coisas
escritas outrora foram escritas para a nossa instrução, para que, por intermédio da nossa
perseverança e por intermédio do consolo das Escrituras, tivéssemos esperança.” — Rom.
15:4.
24
Conselhos maravilhosamente práticos são dados sobre as relações dentro da
congregação cristã. Qualquer que seja a sua nacionalidade, raça ou condição social anterior,
todos precisam reformar a mente para prestar a Deus serviço sagrado segundo a sua “boa, e
aceitável, e perfeita vontade”. (11:17-22; 12:1, 2) Que raciocínio prático permeia todos os
conselhos de Paulo em Romanos 12:3-16! Acha-se aqui, deveras, excelente admoestação para
nos incitar a suscitar zelo, e para incentivar humildade e terna afeição entre todos os da
congregação cristã. Nos capítulos finais, Paulo dá forte admoestação sobre vigiar e evitar os
que causam divisões, mas fala também da alegria e do revigoramento mútuos resultantes das
associações limpas na congregação. — 16:17-19; 15:7, 32.
25
Como cristãos, precisamos continuar a cuidar das nossas relações uns com os outros.
“Pois o reino de Deus não significa comer e beber, mas significa justiça, e paz, e alegria com
espírito santo.” (14:17) Tal justiça, paz e alegria são especialmente o quinhão dos “co-herdeiros
de Cristo”, que hão de ser “glorificados juntamente” com ele no Reino celestial. Seja notado,
também, como Romanos apresenta um passo adicional em cumprimento da promessa do
Reino, feita no Éden, ao dizer: “O Deus que dá paz . . . esmagará em breve a Satanás debaixo
dos vossos pés.” (Rom. 8:17; 16:20; Gên. 3:15) Acreditando nestas grandes verdades,
continuemos a estar cheios de toda a alegria e paz, e abundemos em esperança. Que a nossa
determinação seja a de sermos vitoriosos, junto com a Semente do Reino, pois estamos
convencidos de que nada no céu acima ou na terra embaixo “nem qualquer outra criação será
capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. — Rom.
8:39; 15:13.
N.° 1: Romanos 3:21–4:8
N.° 2: Por que os verdadeiros cristaos se consideram “forasteirose residentes
temporarios” no mundo(1 Ped. 2:11; 1 Joao 2:15-17)
*** it-3 p. 428 Residente forasteiro ***
Os cristãos são chamados de “forasteiros” e de “residentes temporários” no sentido de que
não fazem parte deste mundo. (Jo 15:19; 1Pe 1:1) São forasteiros no sentido de que não se
ajustam às práticas do mundo hostil a Deus. (1Pe 2:11) Os das nações gentias, outrora
“estranhos aos pactos da promessa”, sem esperança e “sem Deus no mundo”, por intermédio
de Cristo ‘não são mais estranhos e residentes forasteiros’, mas ‘concidadãos dos santos e
membros da família de Deus’. (Ef 2:11, 12, 19) As “outras ovelhas”, que Jesus disse que
ajuntaria no “um só rebanho”, assumem igualmente uma posição separada do mundo, com o
favor de Deus e a esperança de vida. — Jo 10:16; Mt 25:33, 34, 46; compare isso com Re 7:917.
Aquele que procura reunir a si seguidores religiosos é chamado por Cristo de “ladrão” e
“estranho”, alguém perigoso para as “ovelhas” de Cristo, e é considerado falso pastor. As
verdadeiras “ovelhas” de Jesus não atenderão à voz dum falso pastor, assim como os fiéis
84
israelitas mantinham-se separados do estrangeiro que defendesse deuses estranhos. — Jo
10:1, 5; veja ESTRANGEIRO.
*** w02 1/11 p. 12 pars. 12-13 ‘Mantenha a sua conduta excelente entre as nações’ ***
Para começar, Pedro disse: “Amados, exorto-vos como a forasteiros e residentes
temporários a que vos abstenhais dos desejos carnais, que são os que travam um combate
contra a alma.” (1 Pedro 2:11) Em sentido espiritual, os verdadeiros cristãos são “forasteiros e
residentes temporários”, visto que o objetivo real da sua vida é a esperança de vida eterna —
no céu, para os ungidos com espírito e num futuro paraíso terrestre, para as “outras ovelhas”.
(João 10:16; Filipenses 3:20, 21; Hebreus 11:13; Revelação [Apocalipse] 7:9, 14-17) No
entanto, quais são os desejos carnais? Esses incluem coisas como o desejo de ser rico, de ter
destaque, os desejos sexuais imorais e os desejos descritos como “inveja” e “cobiça”. —
Colossenses 3:5; 1 Timóteo 6:4, 9;1 João 2:15, 16.
12
Desejos assim, na realidade, “travam um combate contra a [nossa] alma”. Estragam nosso
relacionamento com Deus e por isso põem em perigo a nossa esperança cristã (nossa “alma”
ou vida). Por exemplo, como poderíamos apresentar-nos como “sacrifício vivo, santo e
aceitável a Deus” se desenvolvêssemos interesse por coisas imorais? Como poderíamos
“buscar primeiro o Reino” se caíssemos na armadilha do materialismo? (Romanos 12:1, 2;
Mateus 6:33; 1 Timóteo 6:17-19) O melhor a fazer é seguir o exemplo de Moisés: dar as costas
aos engodos do mundo e dar primazia ao serviço de Jeová na nossa vida. (Mateus 6:19, 20;
Hebreus 11:24-26) Esse é um fator importante para termos um relacionamento equilibrado com
o mundo.
*** w10 15/1 pp. 14-15 Seja um verdadeiro seguidor de Cristo ***
13
‘Não amar o mundo’
“Não estejais amando nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo,
o amor do Pai não está nele.” (1 João 2:15) O mundo e seu espírito carnal são contra Jeová e
seu espírito santo. Assim, os verdadeiros seguidores de Cristo não apenas evitam fazer parte
do mundo. Eles o rejeitam no coração, sabendo que, como escreveu o discípulo Tiago,
“a amizade com o mundo é inimizade com Deus”. — Tia. 4:4.
15
16
Pode ser um desafio acatar as palavras de Tiago num mundo que oferece inúmeras
tentações. (2 Tim. 4:10) Por isso, Jesus orou em favor de seus seguidores: “Solicito-te, não que
os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa do iníquo. Não fazem parte do mundo,
assim como eu não faço parte do mundo.” (João 17:15, 16) Pergunte-se: ‘Esforço-me em não
fazer parte do mundo? Será que outros sabem qual é a minha posição em relação a
celebrações e costumes antibíblicos, bem como práticas que talvez não tem origem pagã mas
refletem claramente o espírito do mundo?’ — 2 Cor. 6:17; 1 Ped. 4:3, 4.
17
É óbvio que a nossa posição bíblica não nos granjeará o favor do mundo, mas poderá
levantar a curiosidade de pessoas sinceras. Sem dúvida, ao observarem que a nossa fé tem
firmes raízes nas Escrituras e envolve nosso inteiro modo de vida, tais pessoas talvez reajam
dizendo, com efeito, aos ungidos: “Iremos convosco, pois ouvimos que Deus está convosco.”
— Zac. 8:23.
N.° 3: Que protecao ¸ havera para os verdadeiros cristaos durante
a grande tribulac¸ao? (rs p. 52 § 3–p. 53 § 1)
*** rs p. 52 Arrebatamento ***
Que proteção haverá para os verdadeiros cristãos durante a grande
tribulação?
Rom. 10:13, IBB: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor [“Jeová”, NM] será
salvo.”
85
Sof. 2:3, IBB: “Buscai ao Senhor [“Jeová”, NM, VB], vós todos os mansos da terra,
que tendes posto por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão;
porventura sereis escondidos no dia da ira do Senhor.” (Também Isaías 26:20.)
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
12 de ago. Leitura da Bıblia: Romanos 5-8
N.° 1: Romanos 6:21–7:12
N.° 2: Por que alguns cristaos sao levados para o ceu para estar
com Cristo? (rs p. 53 §§ 3-6)
N.° 3: Por que colocar a seguranc¸amaterial a frente de alvosespirituais leva ao
desastre (Mat. 6:33; 1 Tim. 6:10)
Leitura da Bıblia: Romanos 5-8
*** w08 15/6 pp. 29-30 Destaques da carta aos romanos ***
6:3-5 — O que significa o batismo em Cristo Jesus e o batismo na sua morte? Quando
seguidores de Cristo são ungidos por Jeová com espírito santo, esses se tornam unidos com
Jesus e membros da congregação que é o corpo de Cristo, sendo ele o Cabeça. (1 Cor. 12:12,
13, 27; Col. 1:18) Esse é o batismo deles em Cristo Jesus. Os cristãos ungidos são também
‘batizados na morte de Cristo’ no sentido de que vivem uma vida de sacrifício e renunciam a
qualquer esperança de vida eterna na Terra. Sua morte, portanto, é sacrificial, como foi a morte
de Jesus, embora não tenha valor de resgate. Esse batismo na morte de Cristo é concluído
quando morrem e são ressuscitados para a vida no céu.
7:8-11 — Como o ‘pecado recebeu induzimento por intermédio do mandamento’? A Lei
ajudou pessoas a perceber a plena extensão, ou alcance, do pecado, tornando-as mais cientes
de serem pecadoras. Assim, elas se deram conta de que pecavam em coisas que antes não se
apercebiam, e mais pessoas foram expostas como pecadoras. Desse modo pode se dizer que
o pecado recebeu induzimento por intermédio da Lei.
Lições para nós:
5:18, 19. Por mostrar com lógica a equivalência entre Jesus e Adão, Paulo explicou
concisamente como um homem pôde “dar a sua alma como resgate em troca de muitos”. (Mat.
20:28) Raciocínio lógico e concisão são excelentes métodos de ensino a imitar. — 1 Cor. 4:17.
7:23. Membros de nosso corpo, como as mãos, as pernas e a língua, podem ‘levar-nos
cativos à lei do pecado’, de modo que devemos nos prevenir contra o mau uso deles.
8:26, 27. Diante de situações que nos deixam tão perplexos que não sabemos pelo que orar,
“o próprio espírito implora por nós”. Daí, Jeová, o “Ouvinte de oração” aceita, como se fossem
nossas, orações apropriadas registradas na sua Palavra. — Sal. 65:2.
8:38, 39. Calamidades, criaturas espirituais perversas e governos humanos não podem fazer
com que Jeová deixe de nos amar; tampouco deveriam nos fazer deixar de amá-lo.
N.° 1: Romanos 6:21–7:12
N.° 2: Por que alguns cristaos sao levados para o ceu para estar
com Cristo? (rs p. 53 §§ 3-6)
*** rs p. 53 Arrebatamento ***
Por que são alguns cristãos levados para o céu para estarem com Cristo?
86
Rev. 20:6, IBB: “Serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante
os mil anos.” (Visto que hão de reinar com Cristo, tem de haver pessoas sobre as
quais reinarão. Quem são essas? Veja Mateus 5:5 e Salmo 37:29.)
Veja também o tópico geral “Nascer de Novo”.
*** rs p. 256 - p. 257 Nascer de novo ***
Nascer de novo
Definição: Nascer de novo envolve ser batizado em água (‘nascer da água’) e ser
gerado pelo espírito de Deus (‘nascer do espírito’), tornando-se assim filho de Deus,
com a perspectiva de ter parte no Reino de Deus. (João 3:3-5) Jesus teve essa
experiência, assim como a têm os 144.000 que são herdeiros com ele do Reino
celestial.
Por que é necessário que alguns cristãos ‘nasçam de novo’?
Deus propôs associar com Jesus Cristo no Reino celestial um número limitado
de humanos fiéis.
Luc. 12:32: “Não temas, pequeno rebanho, porque aprouve a vosso Pai dar-vos o
reino.”
Rev. 14:1-3: “Eu vi, e eis o Cordeiro [Jesus Cristo] em pé no monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil . . . que foram comprados da terra.” (Veja as páginas
84, 85, sob o tópico “Céu”.)
N.° 3: Por que colocar a seguranc¸amaterial a frente de alvosespirituais leva ao
desastre (Mat. 6:33; 1 Tim. 6:10)
*** w02 1/3 pp. 16-17 Quão preciosa lhe é a verdade? ***
Seguir a orientação divina dá felicidade
15
Considere o valor do entendimento bíblico e a paz mental que sentem os que servem o
Deus da verdade. Uma senhora de 70 anos de idade, que durante toda a vida havia
freqüentado a Igreja Anglicana, concordou em estudar a Bíblia com uma Testemunha de
Jeová. Ela aprendeu logo que o nome de Deus é Jeová e participou em dizer “amém” às
orações públicas feitas de coração no Salão do Reino local. Ela disse com muito sentimento:
“Em vez de retratarem Deus como estando muitíssimo acima de nós, meros mortais, vocês
parecem trazê-lo ao nosso meio como querido amigo. Eu nunca senti isso antes.” É provável
que esta querida pessoa interessada nunca se esqueça da primeira impressão que teve da
verdade. Que nós também nunca nos esqueçamos de quão preciosa era a verdade para nós
quando a aceitamos.
16
Muitos acham que, se tivessem mais dinheiro, seriam mais felizes. Todavia, se fizermos
da obtenção de dinheiro o principal objetivo na nossa vida, poderemos sofrer “grandes
aflições”. (1 Timóteo 6:10, Tradução Interconfessional) Considere quantos compram bilhetes
de loteria, gastam dinheiro em cassinos ou especulam imprudentemente no mercado de ações,
sonhando com ganhar uma fortuna. Muito poucos conseguem a fortuna que esperam receber.
E mesmo os que a conseguem muitas vezes descobrem que a sua riqueza repentina não lhes
dá felicidade. Antes, a felicidade duradoura vem de se fazer a vontade de Jeová, de se
cooperar com a congregação cristã, orientado pelo espírito santo de Jeová e ajudado pelos
anjos dele. (Salmo 1:1-3; 84:4, 5; 89:15) Quando agimos assim, podemos receber bênçãos
87
inesperadas. Será que você estima a verdade a ponto de ela proporcionar tais bênçãos na sua
vida?
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
19 de ago. Leitura da Bıblia: Romanos 9-12
N.° 1: Romanos 9:19-33
N.° 2: _ Se alguem disser: ‘Acredita no arrebatamento?’
(rs p. 53 § 7–p. 54 § 1)
N.° 3: Motivos bıblicos para nao temer o homem (Lucas 12:4-12)
Leitura da Bıblia: Romanos 9-12
*** w08 15/6 p. 30 Destaques da carta aos romanos ***
9:22-28; 11:1, 5, 17-26. Muitas profecias sobre a restauração de Israel se cumprem na
congregação dos cristãos ungidos, cujos membros são ‘chamados não somente dentre os
judeus, mas também dentre as nações’.
10:10, 13, 14. O amor a Deus e ao próximo, junto com forte fé em Jeová e em suas
promessas, podem nos motivar a ter uma participação zelosa no ministério cristão.
11:16-24, 33. Como são belas e equilibradas “a benignidade e a severidade de Deus”! Sim,
“a Rocha, perfeita é a sua atuação, pois todos os seus caminhos são justiça”. — Deut. 32:4.
VIVER EM HARMONIA COM O FATO DE SER DECLARADO JUSTO
(Rom. 12:1–16:27)
“Conseqüentemente, eu vos suplico, irmãos, pelas compaixões de Deus”, disse Paulo, “que
apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e aceitável a Deus”. (Rom. 12:1)
“Conseqüentemente”, ou em vista do fato de os cristãos serem declarados justos por causa de
sua fé, as palavras seguintes deveriam afetar sua atitude para com eles mesmos, os outros e
as autoridades governamentais.
“Digo a cada um aí entre vós que não pense mais de si mesmo do que é necessário pensar”,
escreveu Paulo. “Seja o vosso amor sem hipocrisia”, exortou. (Rom. 12:3, 9) “Toda alma esteja
sujeita às autoridades superiores.” (Rom. 13:1) Em questões ligadas à consciência, ele
encoraja os cristãos a ‘não julgar uns aos outros’. — Rom. 14:13.
Perguntas bíblicas respondidas:
12:20 — Em que sentido ‘amontoamos brasas’ sobre a cabeça de um inimigo? Nos
tempos bíblicos, o minério era colocado numa fornalha, com uma camada de brasas embaixo e
outra por cima dele. O aumento de calor em cima ajudava a fundir o metal e a separá-lo das
impurezas. Da mesma forma, colocamos brasas sobre a cabeça de um inimigo por meio de
atos de bondade, de modo que sua dureza se ‘fundirá’ e boas qualidades virão à tona.
12:21 — Como ‘persistimos em vencer o mal com o bem’? Uma das maneiras é por
persistirmos com coragem na obra que Deus nos confiou, de pregar as boas novas do Reino,
até o ponto que Jeová achar necessário. — Mar. 13:10.
Lições para nós:
12:17, 19. Retaliar o mal com as nossas próprias mãos significa fazer algo que cabe a Jeová
fazer. Quanta presunção seria ‘retribuirmos o mal com o mal’!
88
N.° 1: Romanos 9:19-33
N.° 2: _ Se alguem disser: ‘Acredita no arrebatamento?’
(rs p. 53 § 7–p. 54 § 1)
*** rs p. 53 - p. 54 Arrebatamento ***
Se Alguém Disser —
‘Acredita no arrebatamento?’
Poderá responder: ‘Observo que nem toda pessoa tem a mesma idéia quanto ao
significado do arrebatamento. Posso perguntar-lhe o que pensa sobre isso? . . . Em
qualquer assunto, é proveitoso compararmos nossas idéias com o que a própria
Bíblia diz. (Use as partes da matéria acima que sejam aplicáveis.)’
Ou poderá dizer: ‘Houve quem me dissesse que o arrebatamento é um plano de
escape para os cristãos. Muitos acham que é o meio de escaparem da vindoura
grande tribulação. Pensa também assim?’ Daí, talvez possa acrescentar:
(1) ‘Desejamos certamente a proteção de Deus naquele tempo, e acho muito
animadores alguns textos que mostram como podemos beneficiar-nos de tal
proteção. (Sof. 2:3)’ (2) ‘É interessante notar que a Bíblia mostra que Deus poupará
alguns fiéis aqui mesmo na terra. (Pro. 2:21, 22) Isto está em harmonia com o
propósito de Deus ao criar no início Adão e o colocar no Paraíso, não acha?’
Outra possibilidade: ‘Por arrebatamento, quer dizer que os cristãos que estiverem
vivos no fim do sistema de coisas serão levados para o céu, é isso? . . . Já se
perguntou o que farão no céu? . . . Note o que Revelação 20:6 (e 5:9, 10) diz. . . .
Mas, sobre quem reinarão eles? (Sal. 37:10, 11, 29)’
N.° 3: Motivos bıblicos para nao temer o homem (Lucas 12:4-12)
*** g70 22/6 p. 27 O espírito de Deus — um relembrador e instrutor ***
Ao serem levados perante assembléias públicas, reis e homens em elevadas posições
governamentais, os discípulos de Jesus poderiam contar confiantemente com o espírito de
Deus como relembrador e instrutor. Como amigo, faria que se lembrassem das coisas a dizer e
os ajudaria a fazer aplicações apropriadas. Isto resultaria em se dar um bom testemunho e
também silenciaria os opositores. (Mat. 10:18-20; Luc. 12:11, 12; 21:13-15)
*** g73 22/6 p. 26 Ajuda vital em tempo de necessidade ***
Sem dúvida, tais orações realizaram seu propósito tencionado!
No entanto, aqueles que não estão familiarizados com a Bíblia talvez questionem isso.
Talvez perguntem: ‘Como podem dizer que suas orações têm sido respondidas quando a
perseguição continua?’
A resposta consiste em determinar o que as orações pedem. As testemunhas de Jeová não
pedem a Deus que impeça toda perseguição. A própria Palavra de Deus predisse: “Todos os
que desejarem viver com devoção piedosa em associação com Cristo Jesus também serão
perseguidos.” (2 Tim. 3:12) O próprio Jesus disse: ‘Se me perseguiram a mim, perseguirão
também a vós.” — João 15:20.
Jesus também disse a respeito deste tempo da história humana, quando o atual sistema
perverso de coisas se aproximaria de seu fim: “Então vos entregarão à tribulação e vos
matarão, e sereis pessoas odiadas por todas as nações, por causa do meu nome.” (Mat. 24:9)
Assim, as hodiernas testemunhas cristãs de Jeová sabem que a perseguição virá contra o povo
de Deus.
89
Sob tais circunstâncias, para o que oram tais cristãos? Oram para que seus irmãos cristãos,
que estão realmente sofrendo perseguição, tenham a força espiritual para permanecerem
firmes em sua fé. — Col. 4:12.
Quando Cristo Jesus foi perseguido, não pediu a Deus que o livrasse de toda a perseguição.
Permaneceu firme em sua fé debaixo do ataque. Não transigiu para escapar da perseguição.
Similarmente, através de todo o país de Malaui assolado pela perseguição, as testemunhas de
Jeová mantiveram sua fé em Deus.
Assim, é certo que as orações dos cristãos neste assunto alcançaram a Deus e foram
respondidas. Como promete a própria Palavra de Deus: “A súplica do justo, quando em
operação, tem muita força.” — Tia. 5:16.
Por manterem sua fé, estes cristãos corajosos provam que Satanás, o Diabo, é mentiroso, e
que Deus é quem fala a verdade. Satanás desafiou a Deus que nenhum homem manteria a
sua fé quando sob aflição física. (Jó 2:1-10) As testemunhas de Jeová em Malaui têm
permanecido como um testemunho ao mundo de que conservarão seu amor a Deus não
importa que perseguição injusta lhes sobrevenha.
Desta forma, podem dizer, como disse Jesus: “Eu venci o mundo.” — João 16:33.
Esperança Sustentadora
Ao passo que nenhuma pessoa deseja a perseguição, com sua dor e ameaça de morte, as
testemunhas de Jeová a suportam. Suportam-na porque amam a Deus e confiam em Suas
promessas de que Ele as recompensará por seu proceder fiel. Isto ajuda a sustentar sua fé.
A Bíblia promete que Deus em breve lançará uma nova ordem justa em substituição ao atual
sistema corrupto de coisas. Nessa nova ordem, no meio de condições paradísicas, as pessoas
de coração honesto usufruirão a vida perfeita sob uma administração justa. (Rev. 21:4) Por
isso, as testemunhas de Jeová não porão em perigo seu usufruto do cumprimento dessa
maravilhosa esperança por transigirem quanto às leis de Deus em troca do alívio temporário.
Jesus não fez isso. Nem o fizeram seus discípulos e apóstolos. Nem o fazem as testemunhas
de Jeová hoje em dia.
Jesus também disse: “Não temais os que matam o corpo e depois disso não podem fazer
mais nada.” (Luc. 12:4) Mostrou que é a Deus que se deve temer, e não aos homens, visto que
nossas perspectivas de vida eterna dependem Dele. A pessoa que é morta por causa de sua fé
em Deus terá sua vida restaurada na ressurreição, pois a Bíblia diz: “Há de haver uma
ressurreição.” (Atos 24:15) Mas, no tempo de execução dos juízos de Deus contra as pessoas
injustas, que se aproxima rapidamente, os mortos por Deus perderão tudo isso por toda a
eternidade. — Mat. 25:41-46.
*** it-1 p. 146 Ansiedade ***
Mesmo quando um cristão é levado perante autoridades para interrogatório em épocas de
perseguição, sua confiança na ajuda de Deus pode livrá-lo da ansiedade. Jeová, por meio do
Seu espírito, pode sustentar o cristão nesta situação provadora e tornar possível que ele dê
testemunho de modo excelente. — Mt 10:18-20; Lu 12:11, 12.
90
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
26 de ago. Leitura da Bıblia: Romanos 13-16
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
Leitura da Bıblia: Romanos 13-16
*** w08 15/6 p. 31 Destaques da carta aos romanos ***
13:1 — De que maneira as autoridades superiores foram “colocadas por Deus nas
suas posições relativas”? As autoridades seculares “acham-se colocadas por Deus nas suas
posições relativas” no sentido de que governam com a permissão de Deus e, em alguns casos,
seu domínio foi predito por ele. Isso é evidenciado pelo que a Bíblia predisse sobre vários
governantes.
Lições para nós:
14:14, 15. Não devemos afligir um irmão ou causar-lhe tropeço por causa da comida ou da
bebida que lhe oferecemos.
14:17. Ter uma posição favorável perante Deus não depende principalmente do que a
pessoa come ou bebe, ou do que evita comer ou beber. Em vez disso, está relacionado com
justiça, paz e alegria.
15:7. Devemos acolher sem parcialidade na congregação todos os sinceros que buscam a
verdade e proclamar a mensagem do Reino a todos os que encontramos.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
2 de set. Leitura da Bıblia: 1 Corıntios 1-9
N.° 1: 1 Corıntios 4:18–5:13
N.° 2: Sera que uma estranha sensacao de estar familiarizadocom pessoas e lugares
inteiramente novos prova que areencarnacao
existe? (rs p. 293 § 2–p. 295 § 1)
N.° 3: Como os cristaos mantem a alegria apesar de doencas
(Fil. 4:6, 7)
Leitura da Bıblia: 1 Corıntios 1-9
*** w08 15/7 pp. 26-27 Destaques das cartas aos coríntios ***
A Palavra de Jeová É Viva
Destaques das cartas aos coríntios
O APÓSTOLO Paulo estava muito preocupado com o bem-estar espiritual da congregação
em Corinto. Ele soube que havia desavenças entre os irmãos ali. Tolerava-se a imoralidade.
Além disso, a congregação havia escrito a Paulo, perguntando sobre certos assuntos. Assim,
por volta de 55 EC, quando estava em Éfeso durante sua terceira viagem missionária, Paulo
escreveu a primeira de suas duas cartas aos coríntios.
A segunda carta, pelo visto escrita poucos meses depois da primeira, é uma carta
complementar. As condições que existiam tanto dentro como fora da congregação na Corinto
91
do primeiro século são em muitos sentidos similares às que existem hoje. Assim, as cartas de
Paulo aos coríntios são muito valiosas para nós. — Heb. 4:12.
‘FICAI DESPERTOS, MANTENDE-VOS FIRMES, TORNAI-VOS PODEROSOS’
(1 Cor. 1:1–16:24)
“Que todos faleis de acordo”, exortou Paulo. (1 Cor. 1:10) Não há ‘nenhum outro alicerce
senão Jesus Cristo’ sobre o qual são construídas as qualidades cristãs. (1 Cor. 3:11-13) A
respeito de um fornicador na congregação, Paulo disse: “Removei o homem iníquo de entre
vós.” (1 Cor. 5:13) “O corpo não é para fornicação”, disse ele, “mas para o Senhor”. — 1 Cor.
6:13.
Em resposta ‘às coisas sobre as quais eles escreveram’, Paulo deu bons conselhos sobre o
casamento e o estado de solteiro. (1 Cor. 7:1) Depois de comentar a respeito da chefia cristã,
da necessidade de as reuniões cristãs serem ordeiras e da certeza da ressurreição, ele
exortou: “Ficai despertos, mantende-vos firmes na fé, procedei como homens, tornai-vos
poderosos.” — 1 Cor. 16:13.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:21 — Será que Jeová realmente usa a “tolice” para salvar os que crêem? Não.
Contudo, visto que “o mundo, pela sua sabedoria, não chegou a conhecer a Deus”, o que Ele
usa para salvar as pessoas parece tolice para o mundo. — João 17:25.
5:5 — O que significa ‘entregar o homem mau a Satanás, para a destruição da carne, a
fim de que o espírito seja salvo’? Quando um praticante de pecado crasso não se arrepende,
ele é desassociado da congregação, voltando a fazer parte do perverso mundo de Satanás.
(1 João 5:19) É nesse sentido que se diz que ele foi entregue a Satanás. A expulsão resulta na
eliminação, ou remoção, da influência corrompedora que a pessoa exerce na congregação e na
preservação do espírito, ou atitude dominante, da congregação. — 2 Tim. 4:22.
7:33, 34 — O que são as “coisas do mundo” pelas quais um homem e uma mulher
casados estão ansiosos? Paulo se referia aos assuntos seculares da vida, aos quais os
cristãos casados precisam dar atenção. Esses incluem comida, roupa e moradia, mas excluem
as coisas más deste mundo, que os cristãos evitam. — 1 João 2:15-17.
Lições para nós:
1:26-31; 3:3-9; 4:7. Jactar-se humildemente em Jeová, não em nós mesmos, promove a
união na congregação.
2:3-5. Ao dar testemunho em Corinto, um centro de filosofia e erudição gregas, Paulo talvez
se tenha perguntado se seria capaz de convencer seus ouvintes. Mas ele não permitiu que
qualquer fraqueza ou temor que talvez tivesse interferisse na execução de seu ministério que
lhe fora confiado por Deus. De modo similar, não devemos permitir que circunstâncias
incomuns nos refreiem de declarar as boas novas do Reino de Deus. Podemos com confiança
buscar a ajuda de Jeová, como fez Paulo.
2:16. Ter “a mente de Cristo” significa conhecer sua maneira de encarar as coisas, pensar
assim como ele pensa, compreender a plenitude de sua personalidade e imitar seu exemplo.
(1 Ped. 2:21; 4:1) Como é importante estudar com muita atenção a vida e o ministério de
Jesus!
3:10-15; 4:17. Devemos analisar e melhorar nossa habilidade de ensinar e fazer discípulos.
(Mat. 28:19, 20) Se não ensinarmos bem, pode ser que nosso estudante não sobreviva às
provas de fé, levando-nos a talvez sofrer uma perda tão dolorosa que a nossa salvação venha
a ser “como por intermédio de fogo”.
92
6:18. ‘Fugir da fornicação’ significa não apenas evitar atos de porneía, mas também
pornografia, impureza moral, fantasias sexuais imorais, flerte — qualquer coisa que possa levar
à fornicação. — Mat. 5:28; Tia. 3:17.
7:29. Os casados precisam evitar ficar tão absorvidos em seu relacionamento a ponto de
colocar os interesses do Reino em segundo lugar na sua vida.
*** si pp. 210-214 pars. 5-26 Livro bíblico número 46 — 1 Coríntios ***
5
A autenticidade de Primeira Coríntios, também de Segunda Coríntios, é incontestável.
Estas cartas foram atribuídas a Paulo e aceitas como canônicas pelos primeiros cristãos, que
as incluíram nas suas coleções. Com efeito, diz-se que se faz alusão a Primeira Coríntios que é
citada pelo menos seis vezes numa carta de Roma a Corinto, datada de cerca de 95 EC e
chamada de Primeira Clemente. Referindo-se pelo que parece a Primeira Coríntios, o escritor
instou com os destinatários dessa carta para “aceitarem a epístola do bendito Paulo, o
apóstolo”. Primeira Coríntios é também citada diretamente por Justino Mártir, Atenágoras,
Irineu e Tertuliano. Há forte evidência de que um grupo, ou coleção das cartas de Paulo,
inclusive Primeira e Segunda Coríntios, “foi formado e publicado na última década do primeiro
século”.
6
A primeira carta de Paulo aos coríntios nos dá oportunidade de olhar dentro da própria
congregação coríntia. Estes cristãos tinham problemas a enfrentar e questões a resolver. Havia
divisões dentro da congregação, porque alguns seguiam a homens. Surgiu um caso chocante
de imoralidade sexual. Alguns viviam em lares divididos quanto à religião. Deveriam
permanecer com seu cônjuge descrente ou separar-se? E que dizer de comer carne sacrificada
a ídolos? Podiam comer de tal carne? Os coríntios precisavam ser aconselhados sobre a
maneira de dirigir suas reuniões, incluindo-se a celebração da Refeição Noturna do Senhor.
Qual devia ser a posição das mulheres na congregação? Além disso, havia também no meio
deles os que negavam a ressurreição. Os problemas eram muitos. O apóstolo estava, porém,
especialmente interessado em restabelecer a saúde espiritual dos coríntios.
7
Visto que as condições dentro da congregação e o ambiente da antiga Corinto, com sua
prosperidade e sua licenciosidade, têm paralelos modernos, os excelentes conselhos de Paulo,
escritos sob inspiração divina, exigem nossa atenção. O que Paulo disse é tão cheio de
significado para a nossa época que um exame detido de sua primeira carta a seus amados
irmãos e irmãs coríntios será realmente proveitoso. Relembre agora o espírito daquele tempo e
lugar. Pense com escrutínio, assim como o devem ter feito os cristãos coríntios, ao
reexaminarmos as palavras inspiradas, estimulantes e profundas de Paulo a seus concrentes
da antiga Corinto.
CONTEÚDO DE PRIMEIRA CORÍNTIOS
8
Paulo expõe o sectarismo e exorta a união (1:1-4:21). Paulo expressa seu desejo de
que tudo vá bem com os coríntios. Mas o que dizer das divisões e dissensões entre eles? “O
Cristo existe dividido.” (1:13) O apóstolo é grato de ter batizado bem poucos dentre eles, assim,
não podem dizer que foram batizados no nome dele. Paulo dá testemunho a respeito de Cristo
que foi pregado na estaca. Isto é causa de tropeço para os judeus e tolice para as nações. Mas
Deus escolheu as coisas tolas e fracas do mundo para envergonhar os sábios e os fortes.
Portanto, Paulo não se dirige aos irmãos com extravagância de linguagem, mas deixa que
vejam o espírito e o poder de Deus através de suas palavras, para que a sua fé não seja na
sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Falamos as coisas reveladas pelo espírito de
Deus, diz Paulo, “pois o espírito pesquisa todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de
Deus”. O homem físico não pode compreender estas coisas, só o homem espiritual pode. —
2:10.
93
Eles seguem a homens — alguns a Apolo, alguns a Paulo. Mas quem são estes? Apenas
ministros por meio dos quais os coríntios se tornaram crentes. Os que plantam e os que regam
não são nada, pois ‘Deus faz crescer’, e eles são “colaboradores” de Deus. A prova de fogo
revelará quem tem obras que são duráveis. Paulo lhes diz: “Vós sois templo de Deus”, em
quem mora Seu espírito. “A sabedoria deste mundo é tolice perante Deus.” Que ninguém,
portanto, se jacte nos homens, pois todas as coisas pertencem realmente a Deus. — 3:6, 9,
16, 19.
9
10
Paulo e Apolo são mordomos humildes dos segredos sagrados de Deus, e os mordomos
devem ser achados fiéis. Quem são os irmãos de Corinto para se jactar, e o que têm que não
tenham recebido? Tornaram-se ricos, começaram a reinar, e se tornaram tão discretos e fortes,
ao passo que os apóstolos, que se tornaram espetáculo teatral tanto para anjos como para
homens, são, contudo, tolos e fracos, a escória de todas as coisas? Paulo lhes envia Timóteo
para ajudá-los a se lembrarem dos seus métodos em conexão com Cristo e a se tornarem
imitadores dele. Se Jeová quiser, o próprio Paulo irá em breve visitá-los e chegará a conhecer,
não meramente a palavra dos que estão enfunados de orgulho, mas o seu poder.
11
Conservar limpa a congregação (5:1-6:20). Relatou-se entre os coríntios um caso
chocante de imoralidade! Um homem tomou a esposa de seu pai. Ele precisa ser entregue a
Satanás, porque um pouco de fermento leveda toda a massa. Eles precisam deixar de se
associar com alguém que diz ser irmão, mas é iníquo.
12
Ora! os coríntios até mesmo têm levado uns aos outros perante tribunais. Não seria
preferível deixarem-se defraudar? Visto que julgarão o mundo e os anjos, não podem encontrar
alguém dentre eles capaz de julgar entre irmãos? Ademais, precisam ser limpos, pois os
fornicadores, os idólatras e os semelhantes a estes não herdarão o Reino de Deus. É o que
alguns deles eram, mas foram lavados e santificados. “Fugi da fornicação”, diz Paulo. “Pois
fostes comprados por um preço. Acima de tudo, glorificai a Deus no corpo de vós em conjunto.”
— 6:18, 20.
13
Conselhos sobre o estado de solteiro e sobre casamento (7:1-40). Paulo responde a
uma pergunta sobre casamento. Por causa da prevalência da fornicação, é talvez aconselhável
que o homem ou a mulher se casem, e os que são casados não devem privar o cônjuge dos
direitos maritais. É bom que as pessoas não-casadas e viúvas permaneçam sem se casar,
como Paulo; mas, se não têm autodomínio, que se casem. Uma vez casados, devem
permanecer juntos. Mesmo que o cônjuge da pessoa seja descrente, o crente não deve
separar-se, pois assim o crente poderá salvar o cônjuge descrente. Quanto à circuncisão e
escravidão, que cada um se contente em permanecer no estado em que estava quando foi
chamado. Quanto à pessoa casada, ela está dividida, porque deseja ganhar a aprovação de
seu cônjuge, ao passo que a pessoa solteira está ansiosa apenas pelas coisas do Senhor. Os
que se casam não pecam, mas os que não se casam fazem “melhor”. — 7:38.
14
Fazer todas as coisas pelas boas novas (8:1-9:27). Que dizer dos alimentos oferecidos
aos ídolos? Um ídolo não é nada! Há muitos “deuses” e muitos “senhores” no mundo, mas para
o cristão há “um só Deus, o Pai”, e “um só Senhor, Jesus Cristo”. (8:5, 6) Contudo, para alguns
poderá ser causa de ofensa ver alguém comer carne sacrificada a um ídolo. Nesse caso, Paulo
aconselha a pessoa a se abster de tal alimento, para não causar tropeço a seus irmãos.
15
Paulo priva-se de muitas coisas por causa do ministério. Na qualidade de apóstolo, ele
tem o direito de ‘viver por meio das boas novas’, mas evita fazer isso. Todavia, é-lhe imposta a
necessidade de pregar; com efeito, ele diz: “Ai de mim se eu não declarasse as boas novas!”
Assim, ele fez de si mesmo escravo de todos, tornando-se “todas as coisas para pessoas de
toda sorte”, para “de todos os modos salvar alguns”, e faz todas as coisas “pela causa das
boas novas”. A fim de vencer na competição e ganhar a coroa incorruptível, ele surra seu
94
corpo, para que, depois de ter pregado a outros, ele próprio “não venha a ser de algum modo
reprovado”. — 9:14, 16, 19, 22, 23, 27.
Advertência contra coisas prejudiciais (10:1-33). Que dizer de seus “antepassados”?
Eles estiveram debaixo da nuvem e foram batizados em Moisés. A maioria deles não obtiveram
a aprovação de Deus, mas pereceram no ermo. Por quê? Porque desejavam coisas
prejudiciais. Os cristãos devem dar-se por avisados com isto e abster-se da idolatria e da
fornicação, de pôr Jeová a prova e de resmungar. Quem pensa estar de pé acautele-se para
que não caia. As tentações surgirão, mas Deus não permitirá que seus servos sejam tentados
além daquilo que podem suportar; proverá uma saída, para que possam suportar. “Portanto”,
escreve Paulo, “fugi da idolatria”. (10:1, 14) Não podemos participar da mesa de Jeová e da
mesa dos demônios. Entretanto, se estiver comendo em certa casa, não pergunte sobre a
procedência da carne. Se alguém lhe disser que essa carne foi sacrificada a ídolos, então,
abstenha-se de comer por causa da consciência dessa pessoa. “Fazei todas as coisas para a
glória de Deus”, escreve Paulo. — 10:31.
16
Chefia; a Refeição Noturna do Senhor (11:1-34). “Tornai-vos meus imitadores, assim
como eu sou de Cristo”, declara Paulo, e passa a esclarecer o princípio divino da chefia: A
cabeça da mulher é o homem, a cabeça do homem é Cristo, a cabeça de Cristo é Deus. Por
conseguinte, a mulher deve usar “um sinal de autoridade” sobre a cabeça quando ora ou
profetiza na congregação. Paulo não congratula os coríntios, pois, quando se reúnem, existem
divisões entre eles. Nessas condições, como podem participar corretamente da Refeição
Noturna do Senhor? Ele fala sobre o que se passou quando Jesus instituiu a Comemoração de
sua morte. Cada um deve examinar a si mesmo antes de participar, a fim de não trazer
julgamento contra si próprio por não discernir “o corpo”. — 11:1, 10, 29.
17
18
Dons espirituais; amor e o empenho por ele (12:1-14:40). Há variedades de dons
espirituais, contudo o mesmo espírito; há variedades de ministérios e de operações, contudo o
mesmo Senhor e o mesmo Deus. Da mesma forma, há muitos membros no um só corpo unido
de Cristo, cada membro necessitando do outro, como no corpo humano. Deus colocou todos os
membros no corpo segundo o Seu agrado, e cada um deles tem a sua função a desempenhar,
para ‘que não haja divisão no corpo’. (12:25) Os que usam seus dons espirituais nada são sem
o amor. O amor é longânime e benigno, não é ciumento, não se enfuna. Alegra-se só com a
verdade. “O amor nunca falha.” (13:8) Os dons espirituais, como os de profetizar e de línguas,
cessarão, mas a fé, a esperança e o amor permanecem. O maior destes é o amor.
“Empenhai-vos pelo amor”, admoesta Paulo. Os dons espirituais devem ser usados com
amor, para a edificação da congregação. Por este motivo, é preferível profetizar a falar em
línguas. Ele prefere dizer cinco palavras com entendimento, para instruir os outros, a dez mil
palavras numa língua desconhecida. As línguas servem de sinal para os descrentes, mas o
profetizar é para os crentes. Não devem ser “criancinhas” no entendimento dessas coisas.
Quanto às mulheres, devem estar em sujeição na congregação. “Que todas as coisas ocorram
decentemente e por arranjo.” — 14:1, 20, 40.
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20
A esperança da ressurreição é certa (15:1-16:24). O Cristo ressuscitado apareceu a
Cefas, aos 12, a mais de 500 irmãos a um só tempo, a Tiago, a todos os apóstolos e, por
último, a Paulo. ‘Se Cristo não foi levantado’, escreve Paulo, ‘a nossa pregação e a nossa fé
são vãs’. (15:14) Cada um é ressuscitado na sua própria ordem: Cristo, as primícias, depois
disto os que pertencem a ele durante a sua presença. Por fim, ele entrega o Reino a seu Pai,
depois de todos os inimigos terem sido postos debaixo de seus pés. Mesmo a morte, o último
inimigo, será reduzida a nada. Que adianta Paulo enfrentar continuamente perigos de morte, se
não há ressurreição?
95
21
Entretanto, como serão ressuscitados os mortos? O grão semeado precisa morrer para
que a planta se desenvolva. Assim se dá com a ressurreição dos mortos. “Semeia-se corpo
físico, é levantado corpo espiritual. . . . Carne e sangue não podem herdar o reino de Deus.”
(15:44, 50) Paulo revela um segredo sagrado: Nem todos adormecerão na morte, mas, durante
a última trombeta, serão mudados num piscar de olhos. Quando isto que é mortal se revestir da
imortalidade, a morte será tragada para sempre. “Morte, onde está a tua vitória? Morte, onde
está o teu aguilhão?” Do fundo do coração Paulo exclama: “Graças a Deus, porém, pois ele
nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo!” — 15:55, 57.
22
Em conclusão, Paulo dá conselhos sobre a maneira ordeira de ajuntar as contribuições a
serem enviadas para Jerusalém, a fim de ajudar os irmãos necessitados. Ele fala de sua
próxima visita a eles, via Macedônia, e indica que talvez Timóteo e Apolo também os visitem.
“Ficai despertos”, exorta Paulo. “Mantende-vos firmes na fé, procedei como homens, tornai-vos
poderosos. Que todos os vossos assuntos se realizem com amor.” (16:13, 14) Paulo transmite
os cumprimentos das congregações da Ásia, e termina com cumprimento escrito pela sua
própria mão, em que expressa o seu amor.
POR QUE É PROVEITOSO
23
Esta carta do apóstolo Paulo é de muito proveito, pois nos faz compreender melhor as
Escrituras Hebraicas, que ele cita muitas vezes. No capítulo dez, Paulo frisa que os israelitas,
sob a direção de Moisés, beberam da rocha espiritual, que representava a Cristo. (1 Cor. 10:4;
Núm. 20:11) Em seguida, ele passa a mostrar as terríveis conseqüências do desejo de coisas
prejudiciais, como atesta o caso dos israelitas, sob a direção de Moisés, e acrescenta: “Ora,
estas coisas lhes aconteciam como exemplos e foram escritas como aviso para nós, para quem
já chegaram os fins dos sistemas de coisas.” Jamais sejamos auto-confiantes, pensando que
não podemos cair! (1 Cor. 10:11, 12; Núm. 14:2; 21:5; 25:9) De novo ele usa uma ilustração da
Lei. Refere-se aos sacrifícios de comunhão oferecidos em Israel, a fim de mostrar que os que
participam da Refeição Noturna do Senhor devem fazer isso de modo digno da mesa de Jeová.
Daí, para confirmar seu argumento de que é correto comer tudo o que se vende no açougue,
ele cita Salmo 24:1, dizendo: “A Jeová pertence a terra e o que a enche.” — 1 Cor. 10:18, 21,
26; Êxo. 32:6; Lev. 7:11-15.
Mostrando a superioridade das “coisas que Deus tem preparado para os que o amam” e a
futilidade dos “raciocínios dos sábios” deste mundo, Paulo de novo cita das Escrituras
Hebraicas. (1 Cor. 2:9; 3:20; Isa. 64:4; Sal. 94:11) Nas suas instruções, no capítulo 5, sobre
desassociar o malfeitor, ele cita como autoridade a lei de Jeová que diz “Tens de eliminar o mal
do teu meio”. (Deut. 17:7) Quando Paulo diz que teria direito de viver por meio do ministério,
cita de novo a Lei de Moisés, que prescrevia que os animais não deviam ser açaimados
quando estivessem trabalhando, impedindo-os de comer, e que os levitas que serviam no
templo deviam receber do altar a sua porção. — 1 Cor. 9:8-14; Deut. 25:4; 18:1.
24
25
Quantos benefícios recebemos em forma de instruções inspiradas encerradas na primeira
carta de Paulo aos cristãos coríntios! Medite nos conselhos dados para nos precaver das
divisões e de seguir a homens. (Capítulos 1-4) Lembre-se do caso de imoralidade e de como
Paulo sublinhou a necessidade da virtude e da pureza que devem existir na congregação.
(Capítulos 5, 6) Considere os seus conselhos inspirados sobre ficar sem se casar, sobre
casamento e separação. (Capítulo 7) Pense em como o apóstolo tratou a questão dos
alimentos oferecidos a ídolos, e com que força sublinhou a necessidade de nos resguardarmos
de fazer outros tropeçar e cair na idolatria. (Capítulos 8-10) Os conselhos sobre a sujeição
correta, a consideração sobre os dons espirituais, a bem prática consideração sobre a
excelência da qualidade duradoura do amor que nunca falha — estas coisas também são
analisadas. E quão bem o apóstolo acentuou a necessidade de ordem nas reuniões cristãs!
(Capítulos 11-14) Que maravilhosa defesa da ressurreição escreveu ele sob inspiração!
96
(Capítulo 15) Tudo isto e muito mais passou diante dos olhos da mente — e é tão valioso para
os cristãos hoje em dia!
26
Esta carta aumenta notavelmente o nosso entendimento do glorioso tema da Bíblia, a
saber, o Reino de Deus. Dá forte aviso de que os injustos não entrarão no Reino, e alista
muitas das práticas corruptas que desqualificam uma pessoa. (1 Cor. 6:9, 10) Mas é de
máxima importância a explicação que ela fornece a respeito da relação existente entre a
ressurreição e o Reino de Deus. Mostra que Cristo, “as primícias” da ressurreição, tem de
“reinar até que Deus lhe tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés”. Daí, quando
tiver exterminado a todos os inimigos, incluindo a morte, ele ‘entregará o reino ao seu Deus e
Pai, para que Deus seja todas as coisas para com todos’. Por fim, em cumprimento da
promessa do Reino feita no Éden, o completo esmagamento da cabeça da Serpente será
efetuado por Cristo, junto com Seus ressuscitados irmãos espirituais. É, deveras, grandiosa a
perspectiva da ressurreição dos que hão de participar da incorruptibilidade com Cristo Jesus no
Reino celestial. É com base na esperança da ressurreição que Paulo admoesta:
“Conseqüentemente, meus amados irmãos, tornai-vos constantes, inabaláveis, tendo sempre
bastante para fazer na obra do Senhor, sabendo que o vosso labor não é em vão em conexão
com o Senhor.” — 1 Cor. 15:20-28, 58; Gên. 3:15; Rom. 16:20.
N.° 1: 1 Corıntios 4:18–5:13
N.° 2: Sera que uma estranha sensacao de estar familiarizadocom pessoas e lugares
inteiramente novos prova que areencarnacao
existe? (rs p. 293 § 2–p. 295 § 1)
*** rs p. 293 - p. 294 Reencarnação ***
Será que uma estranha sensação de se estar familiarizado com pessoas e lugares
inteiramente novos prova que a reencarnação seja realidade?
Já lhe aconteceu alguma vez confundir certo homem vivo ou certa mulher viva com
outro ou outra que também está vivo ou viva agora? Isso já aconteceu com muitos.
Por quê? Porque algumas pessoas têm os mesmos jeitos ou até mesmo parecem
ser quase idênticas. Portanto, a sensação de que conhece determinada pessoa
muito embora nunca a tenha visto antes realmente não prova que a conhecia numa
existência anterior, não é verdade?
Por que é que uma casa ou uma cidade lhe parece familiar se nunca esteve ali
antes? Será que é porque já viveu ali numa existência anterior? Muitas casas são
construídas segundo projetos similares. A mobília usada em cidades longe umas das
outras talvez tenha sido fabricada segundo modelos similares. E não é verdade que
as paisagens em alguns lugares amplamente separados são muito parecidas?
Portanto, sem recorrer à reencarnação, a sensação que tem de estar familiarizado
com tais é bem compreensível.
N.° 3: Como os cristaos mantem a alegria apesar de doencas
(Fil. 4:6, 7)
*** w11 15/12 pp. 27-30 Não deixe que a doença roube sua alegria ***
Não deixe que a doença roube sua alegria
IMAGINE acordar desejando que o dia acabe mesmo antes de ter começado. Você tem pela
frente mais um dia de sofrimento físico ou emocional. Pode até ser que se sinta como Jó, que
disse: “É melhor ser estrangulado e morrer do que sofrer assim.” (Jó 7:15, Nova Versão
Internacional) Que dizer se essa situação se prolonga, talvez por anos?
97
Isso aconteceu com Mefibosete, filho do amigo do Rei Davi, Jonatã. Aos 5 anos de idade,
Mefibosete ‘sofreu uma queda e ficou manco’. (2 Sam. 4:4) A dor dessa deficiência com
certeza se agravou com o sofrimento emocional que ele teve mais tarde ao ser acusado
falsamente de trair o rei e, com isso, sofrer perda material. No entanto, ele sempre foi um ótimo
exemplo de como lidar com doença, calúnia e desapontamentos sem deixar que essas coisas
roubassem sua alegria. — 2 Sam. 9:6-10; 16:1-4; 19:24-30.
O apóstolo Paulo é outro exemplo. Ele certa vez falou que tinha de lutar contra “um espinho
na carne”. (2 Cor. 12:7) Esse espinho pode ter sido um persistente mal físico, ou talvez
pessoas que o desafiavam como apóstolo. Seja como for, o problema perdurava, e ele tinha de
suportar a resultante dor física ou emocional. — 2 Cor. 12:9, 10.
Alguns dos servos de Deus hoje sofrem com debilitantes doenças crônicas ou estresse
emocional. Aos 18 anos, Magdalena foi diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico, uma
doença em que as defesas imunológicas do organismo parecem atacar seus próprios órgãos.
“Fiquei apavorada”, diz ela. “Com o tempo, meu quadro se agravou com distúrbios digestivos,
úlceras na boca e problemas de tireoide.” Izabela, por sua vez, enfrenta males não tão
aparentes. Ela explica: “Desde criança eu sofro de depressão. Isso resulta em crises de pânico,
problemas respiratórios e cólicas abdominais. Em geral eu fico esgotada.”
Encarar a realidade
A doença e o enfraquecimento físico podem desestruturar a sua vida. Quando isso acontece,
é bom parar e avaliar sinceramente a situação. Aceitar suas limitações pode não ser fácil.
Magdalena diz: “Minha doença é progressiva. Muitas vezes me sinto cansada demais para sair
da cama. A natureza imprevisível dessa doença dificulta muito fazer planos. A minha maior
frustração é não poder mais fazer tanto quanto eu fazia no serviço de Jeová.”
Zbigniew explica: “Com o passar dos anos, a artrite reumatoide suga a minha energia,
danificando uma junta atrás da outra. Às vezes, quando a inflamação é grave, eu não consigo
realizar nem mesmo a mais simples tarefa. Isso me desanima.”
Alguns anos atrás, Barbara foi diagnosticada com um progressivo tumor no cérebro. “Meu
corpo tem passado por súbitas mudanças”, comenta. “Sinto desânimo, frequentes dores de
cabeça e tenho problemas de concentração. Essas limitações recém-descobertas me
obrigaram a reavaliar todas as coisas.”
Todas essas pessoas são servos dedicados de Jeová. Elas têm como prioridade fazer a Sua
vontade. Confiam plenamente em Deus e se beneficiam de seu apoio. — Pro. 3:5, 6.
Como Jeová ajuda
Não devemos pensar que o sofrimento pessoal seja uma evidência do desagrado de Deus.
(Lam. 3:33) Pense no que Jó teve de passar embora fosse “inculpe e reto”. (Jó 1:8) Deus não
tenta ninguém com coisas más. (Tia. 1:13) Todas as doenças — incluindo as crônicas e as
emocionais — são um horrível legado de nossos primeiros pais, Adão e Eva. — Rom. 5:12.
Jeová e Jesus, porém, não deixarão os justos sem ajuda. (Sal. 34:15) É em especial nos
momentos difíceis da vida que entendemos melhor como Deus é ‘nosso refúgio e fortaleza’.
(Sal. 91:2) Então, ao lidar com situações que não têm uma solução fácil, o que pode ajudá-lo a
manter a alegria?
Oração: assim como os servos fiéis de Deus do passado, você pode lançar seu fardo sobre
nosso Pai celestial em oração. (Sal. 55:22) Ao fazer isso, poderá sentir “a paz de Deus, que
excede todo pensamento”. Essa paz interior ‘guardará o seu coração e as suas faculdades
mentais’. (Fil. 4:6, 7) Por sua confiança em Deus, expressa em orações, Magdalena consegue
conviver com a doença debilitante. Ela diz: “Abrir meu coração a Jeová me dá alívio e devolve
98
a minha alegria. Agora eu realmente entendo o que significa confiar em Deus todos os dias.” —
2 Cor. 1:3, 4.
Em resposta às suas orações, Jeová pode lhe dar forças por meio de seu espírito santo, de
sua Palavra e da fraternidade cristã. Você não esperaria que Deus acabasse milagrosamente
com a sua doença. No entanto, você pode contar com ele para lhe dar a sabedoria e a força
necessárias para enfrentar qualquer adversidade. (Pro. 2:7) Ele pode fortalecê-lo, dando-lhe
“poder além do normal”. — 2 Cor. 4:7.
Família: um clima de amor e compaixão no lar pode ajudá-lo a suportar a doença. Lembrese, porém, que seus entes queridos também sofrem. Talvez se sintam tão impotentes quanto
você. Ainda assim, eles estão ali para o ajudar, mesmo em tempos provadores. Orar juntos o
ajuda a manter calmo seu coração. — Pro. 14:30.
Barbara diz a respeito de sua filha e de outras irmãs jovens na congregação: “Elas me
apoiam no ministério. O seu zelo me anima e alegra.” Zbigniew acha inestimável o apoio da
esposa. “Ela cuida da maior parte das tarefas domésticas. Ela também me ajuda a me vestir e
muitas vezes carrega minha pasta para as reuniões cristãs e no ministério.”
Irmãos na fé: a companhia de nossos irmãos na fé nos encoraja e consola. Mas que dizer se
a sua doença o impede de assistir às reuniões? Magdalena comenta: “A congregação cuida de
que eu me beneficie das reuniões por meio de gravações em áudio. Os irmãos muitas vezes
me telefonam para ver o que mais podem fazer para ajudar. Também me enviam cartas
encorajadoras. Saber que eles se lembram de mim e que se preocupam com o meu bem-estar
me ajuda a suportar a situação.”
Izabela, que sofre de depressão, conta: “Na congregação eu tenho muitos ‘pais’ e ‘mães’,
que me escutam e procuram me entender. A congregação é minha família — ali eu tenho paz e
alegria.”
Os que sofrem diferentes provações não devem ‘isolar-se’. Na realidade, eles prezam a
associação com a congregação. (Pro. 18:1) Desse modo eles se tornam uma enorme fonte de
encorajamento para outros. Talvez de início você hesite em informar os irmãos sobre suas
necessidades. Mas eles apreciarão a sua franqueza. Assim terão uma oportunidade de mostrar
“afeição fraternal sem hipocrisia”. (1 Ped. 1:22) Por que não lhes diz que você precisa de
condução para assistir às reuniões, que gostaria de trabalhar com eles no ministério ou ter uma
animadora conversa em particular? Naturalmente, em vez de ser exigentes, devemos mostrar
apreço pela ajuda deles.
Seja positivo: lidar com uma doença crônica sem perder a alegria muitas vezes depende de
você. A melancolia e sentimentos de desânimo podem levar a pensamentos negativos. A Bíblia
declara: “O espírito do homem pode aguentar a sua enfermidade; mas, quanto ao espírito
abatido, quem o pode suportar?” — Pro. 18:14.
Magdalena diz: “Faço o possível para não ficar sempre pensando nos meus problemas.
Procuro aproveitar bem os dias em que me sinto melhor. Ler as biografias de pessoas que
permaneceram fiéis apesar de doença crônica me anima.” Izabela encontra forças ao se
lembrar de que Jeová a ama e valoriza. Ela diz: “Eu me sinto útil, tenho alguém pelo qual viver
e uma maravilhosa perspectiva para o futuro.”
Zbigniew diz: “A minha doença me ensina humildade e obediência. Ensina-me a mostrar boa
compreensão e bom critério, e a perdoar de coração. Aprendi a gostar de servir a Jeová sem
ficar sentindo pena de mim mesmo. De fato, estou motivado a continuar a fazer progresso
espiritual.”
99
Lembre-se de que Jeová observa atentamente sua perseverança. Ele se compadece de seu
sofrimento e se importa com você. Ele não ‘se esquecerá de sua obra e do amor que você
mostrou ao seu nome’. (Heb. 6:10) Tenha sempre no coração a sua promessa a todos os que o
temem: “De modo algum te deixarei e de modo algum te abandonarei.” — Heb. 13:5.
Se de vez em quando você se sente abatido, concentre-se na esperança maravilhosa de
viver no novo mundo. Está bem próximo o tempo em que você verá, com os seus próprios
olhos, as bênçãos do Reino de Deus aqui na Terra!
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
9 de set. Leitura da Bıblia: 1 Corıntios 10-16
N.° 1: 1 Corıntios 14:7-25
N.° 2: Como pode um humano pecador ‘abrandar a face deJeova’?
(2 Cro. 33:12,13; Isa. 55:6, 7)
N.° 3: Por que o texto de Joao 9:1, 2 nao prova a reencarnacao?(rs p. 295 § 2–p. 296 § 2)
Leitura da Bıblia: 1 Corıntios 10-16
*** w08 15/7 p. 27 Destaques das cartas aos coríntios ***
11:26 — Quantas “vezes” deve ser comemorada a morte de Jesus, e “até” quando?
Paulo não estava dizendo que a morte de Jesus seria comemorada muitas vezes. A palavra
grega para “todas as vezes” significa “sempre que” ou “toda ocasião que”. Assim, Paulo queria
dizer que todas as vezes que os cristãos ungidos tomassem dos emblemas da Comemoração,
uma vez por ano, em 14 de nisã, eles estariam “proclamando a morte do Senhor”. Eles fazem
isso “até que ele chegue”, isto é, até que os receba no céu por meio da ressurreição. — 1 Tes.
4:14-17.
13:13 — Em que sentido o amor é maior do que a fé e a esperança? Quando as “coisas
esperadas” se tornam realidade e a “expectativa certa” a respeito delas se cumpre, certos
aspectos da fé e da esperança acabam. (Heb. 11:1) O amor é maior do que a fé e a esperança
no sentido de que o amor permanece para sempre.
15:29 — O que significa ser “batizados com o objetivo de serem mortos”? Paulo não
estava sugerindo que pessoas vivas fossem batizadas em favor daqueles que morreram sem
terem sido batizados. Ele se refere aqui ao fato de os cristãos ungidos por espírito
mergulharem num modo de vida em que mantêm sua integridade até a morte e subseqüente
ressurreição para a vida espiritual.
Lições para nós:
10:8-11. Jeová sentiu-se muito ofendido quando Israel murmurou contra Moisés e Arão. É
sábio não criarmos o hábito de murmurar.
16:2. As nossas doações financeiras para promover os interesses do Reino serão
constantes se forem planejadas e feitas sistematicamente.
100
N.° 1: 1 Corıntios 14:7-25
N.° 2: Como pode um humano pecador ‘abrandar a face deJeova’?
(2 Cro. 33:12,13; Isa. 55:6, 7)
*** w05 1/12 p. 21 Destaques do livro de Segundo das Crônicas ***
33:2-9, 12, 13, 15, 16. Uma pessoa mostra verdadeiro arrependimento quando abandona o
proceder errado e se esforça de modo diligente em fazer o que é certo. Com base no
arrependimento sincero, até alguém que tenha agido tão perversamente quanto o Rei
Manassés pode receber a misericórdia de Jeová.
*** w94 15/9 pp. 6-7 Por que ser perdoador? ***
Todavia, alguns podem muito bem perguntar: Que dizer de pecados graves? Precisam todos
os pecados ser perdoados?
Buscar o equilíbrio
Quando alguém foi seriamente prejudicado ou traído, a dor pode ser muito grande. Isso se
dá especialmente se a pessoa é vítima inocente dum grave pecado. Alguns talvez até se
perguntem: ‘Como posso perdoar alguém que maldosamente me traiu e me magoou?’ No caso
dum pecado crasso que mereceria desassociação, a vítima talvez precise aplicar o conselho de
Mateus 18:15-17.
De qualquer modo, talvez muito dependa do ofensor. Desde que ocorreu a transgressão,
deu ele sinais de arrependimento sincero? Será que o pecador mudou, chegando talvez até a
tentar reparar realmente o erro? Aos olhos de Jeová tal arrependimento é a chave do perdão,
mesmo no caso de pecados verdadeiramente horrendos. Por exemplo, Jeová perdoou
Manassés, um dos mais perversos reis da história de Israel. Com base em quê? Deus fez isso
porque Manassés finalmente humilhou-se e arrependeu-se de seu proceder vil. — 2 Crônicas
33:12, 13.
Na Bíblia, o arrependimento genuíno envolve mudar sinceramente de atitude, lamentar de
coração quaisquer erros cometidos. Quando apropriado e possível, o arrependimento é
acompanhado do esforço de compensar a vítima do pecado. (Lucas 19:7-10; 2 Coríntios 7:11)
Quando não há tal arrependimento, Jeová não perdoa. Além disso, Deus não espera que os
cristãos perdoem aqueles que já foram espiritualmente esclarecidos, mas que agora praticam
deliberada e impenitentemente o que é errado. (Hebreus 10:26-31) Em casos extremos, o
perdão pode muito bem não ser apropriado. — Salmo 139:21, 22; Ezequiel 18:30-32.
Ao avaliar a possibilidade de perdão, a vítima dum grave pecado talvez queira considerar
outra pergunta: Devo permanecer por demais perturbado emocionalmente, sentindo-me
intensamente magoado e irado, até que o assunto seja totalmente resolvido? Considere um
exemplo. O Rei Davi ficou muitíssimo magoado quando seu general, Joabe, matou Abner e
Amasa, “dois homens mais justos e melhores do que [Joabe]”. (1 Reis 2:32) Davi expressou
sua indignação verbalmente, e sem dúvida a Jeová em oração. Com o tempo, porém, a
intensidade dos sentimentos de Davi provavelmente amainou. O ressentimento não o dominou
até o fim dos seus dias. Davi até continuou a trabalhar com Joabe, mas não perdoou esse
assassino impenitente. Davi cuidou de que no fim a justiça fosse feita. — 2 Samuel 3:28-39;
1 Reis 2:5, 6.
Talvez leve algum tempo e esforço até que os afetados ou magoados pelos pecados graves
de outros superem sua ira inicial. O processo de cura pode ser muito facilitado quando o
ofensor reconhece seu erro e se arrepende. Contudo, uma vítima inocente do pecado deve
poder achar consolo e alívio no seu conhecimento sobre a justiça e a sabedoria de Jeová, e na
congregação cristã, independentemente do proceder do transgressor.
101
Reconheça também que, ao perdoar um pecador, isso não significa que você está tolerando
o pecado. Para o cristão, perdão significa deixar confiantemente o assunto nas mãos de Jeová.
Ele é o justo Juiz de todo o Universo, e ele executará a justiça no momento certo. Isso incluirá
o julgamento de ‘fornicadores e adúlteros’ traiçoeiros. — Hebreus 13:4.
*** ip-2 cap. 16 pp. 243-244 pars. 20-22 Mensagem de esperança para cativos
desalentados ***
Nos dias de Isaías, fez-se a convocação: “Buscai a Jeová enquanto pode ser achado.
Chamai-o enquanto mostra estar perto.” (Isaías 55:6) Hoje, essas palavras são apropriadas
tanto para os que compõem o Israel de Deus como para a crescente grande multidão. A
bênção de Jeová não é incondicional, e seu convite não é estendido indefinidamente. Agora é o
tempo de buscar o favor de Deus. Quando chegar o tempo marcado para o julgamento de
Jeová, será tarde demais. Por isso, Isaías diz: “Deixe o iníquo o seu caminho e o homem
prejudicial os seus pensamentos; e retorne ele a Jeová, que terá misericórdia com ele, e
ao nosso Deus, porque perdoará amplamente.” — Isaías 55:7.
20
A frase “retorne ele a Jeová” implica que aqueles que precisavam arrepender-se tinham
outrora uma relação com Deus. A expressão nos lembra de que muitos aspectos dessa parte
da profecia de Isaías se aplicaram em primeiro lugar aos judeus cativos em Babilônia. Séculos
antes, os antepassados desses cativos haviam declarado sua determinação de obedecer a
Jeová, afirmando: “É inconcebível da nossa parte abandonarmos a Jeová para servir a outros
deuses.” (Josué 24:16) A História mostra que o “inconcebível” aconteceu — repetidas vezes! A
falta de fé do povo de Deus foi o motivo de seu exílio em Babilônia.
21
22
Que aconteceria se eles se arrependessem? Por meio de Isaías, Jeová promete que
‘perdoaria amplamente’. E acrescenta: “ ‘Pois os vossos pensamentos não são os meus
pensamentos, nem os meus caminhos, os vossos caminhos’, é a pronunciação de
Jeová. ‘Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus
caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, do que
os vossos pensamentos.’ ” (Isaías 55:8, 9) Jeová é perfeito, e seus pensamentos e
caminhos são inalcançavelmente elevados. Até mesmo sua misericórdia é de tal magnitude
que nós, humanos, jamais poderemos esperar alcançar. Considere: quando nós perdoamos
outro ser humano, é uma questão de um pecador perdoar outro pecador. Sabemos que, mais
cedo ou mais tarde, vamos precisar que outro humano nos perdoe. (Mateus 6:12) Mas Jeová,
mesmo que nunca precise ser perdoado, perdoa “amplamente”! Realmente, é um Deus de
grande benignidade. E, na sua misericórdia, Jeová abre as comportas do céu, derramando
bênçãos sobre os que retornam a ele de todo o coração. — Malaquias 3:10.
N.° 3: Por que o texto de Joao 9:1, 2 nao prova a reencarnacao?
(rs p. 295 § 2–p. 296 § 2)
*** rs p. 295 Reencarnação ***
É a reencarnação indicada pelo relato de João 9:1, 2?
João 9:1, 2: “Ora, quando [Jesus] ia passando, viu um homem cego de nascença. E
seus discípulos perguntaram-lhe: ‘Rabi, quem pecou, este homem ou os seus pais,
de modo que nasceu cego?’”
É possível que esses discípulos tivessem sido influenciados pela crença dos fariseus
judaicos, que diziam que “apenas as almas dos homens bons são removidas para
outros corpos”? (Wars of the Jews, Josefo, Livro II, cap. VIII, par. 14) É improvável,
visto que a pergunta que fizeram não dá a entender que eles julgassem que ele
fosse um ‘homem bom’. É mais provável que, como discípulos de Jesus,
102
acreditassem nas Escrituras e sabiam que a alma morre. Contudo, visto que até
mesmo um bebê no ventre tem vida e foi concebido em pecado, perguntavam-se
talvez se tal nascituro poderia ter pecado, resultando em cegueira. De qualquer
forma, a resposta de Jesus não apoiou nem a reencarnação nem a idéia de uma
criança ainda no ventre de sua mãe pecar antes de nascer. O próprio Jesus
respondeu: “Nem este homem pecou, nem os seus pais.” (João 9:3) Jesus sabia
que, por sermos descendentes de Adão, há uma herança de defeitos e imperfeições
humanas. Aproveitando a situação para magnificar a Deus, Jesus curou o homem
cego.
Dá margem para a reencarnação o ensinamento bíblico a respeito da alma e da
morte?
Gênesis 2:7 diz: “Jeová Deus passou a formar o homem do pó do solo e a soprar
nas suas narinas o fôlego de vida, e o homem veio a ser uma alma vivente.” Note
que o próprio homem era a alma; a alma não era imaterial, separada e distinta do
corpo. “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Eze. 18:4, 20) E fala-se de uma
pessoa morta como “alma morta”. (Núm. 6:6) Na morte, “sai-lhe o espírito, ele volta
ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos”. (Sal. 146:4)
Portanto, quando alguém morre, a pessoa inteira está morta; não há nada que
permaneça vivo e que possa passar para dentro de um outro corpo. (Para
pormenores adicionais, veja os tópicos gerais “Alma” e “Morte”.)
Ecl. 3:19: “Há um evento conseqüente com respeito aos filhos da humanidade e um
evento conseqüente com respeito ao animal, e há para eles o mesmo evento
conseqüente. Como morre um, assim morre o outro.” (Como no caso dos humanos,
nada sobrevive à morte de um animal. Não há nada que possa passar a renascer
num outro corpo.)
Ecl. 9:10: “Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que
tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria
no Seol, o lugar para onde vais.” (Não é para dentro de um outro corpo, mas ao
Seol, a sepultura comum da humanidade, que os mortos vão.)
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
16 de set. Leitura da Bıblia: 2 Corıntios 1-7
N.° 1: 2 Corıntios 1:15–2:11
N.° 2: Que diferenc¸as ha entre a reencarnacao e a esperanca quea Bıblia apresenta? (rs
p. 296 §§ 3-4)
N.° 3: Oque alguem deve fazer para se refugiar no nome deJeova? (Sof. 3:12)
Leitura da Bıblia: 2 Corıntios 1-7
*** w08 15/7 p. 28 Destaques das cartas aos coríntios ***
‘CONTINUEM A SER REAJUSTADOS’
(2 Cor. 1:1–13:14)
Paulo disse aos coríntios que deviam ‘perdoar bondosamente e consolar’ certo transgressor
arrependido que havia sido repreendido. Embora sua primeira carta os tivesse entristecido,
103
Paulo expressou alegria porque eles foram “entristecidos até o arrependimento”. — 2 Cor.
2:6, 7; 7:8, 9.
‘Uma vez que eles eram abundantes em tudo’, Paulo incentivou os coríntios a ‘abundar em
dádivas’. Depois de responder a opositores, ele deu este último conselho a todos: “Continuai a
alegrar-vos, a ser reajustados, a ser consolados, a pensar em acordo, a viver pacificamente.”
— 2 Cor. 8:7; 13:11.
Perguntas bíblicas respondidas:
2:15, 16 — Em que sentido somos “cheiro fragrante de Cristo”? Isso se dá porque
aderimos à Bíblia e participamos em divulgar sua mensagem. Embora esse “cheiro fragrante”
possa ser repulsivo para indivíduos injustos, é uma suave fragrância para Jeová e para
pessoas sinceras.
5:16 — Como se dá que os cristãos ungidos ‘não conhecem mais a nenhum homem
segundo a carne’? Eles não encaram as pessoas de modo carnal, isto é, mostrando
favoritismo à base de riqueza, raça, origem étnica ou nacionalidade. O importante para eles é
sua relação espiritual com os companheiros de crença.
*** w08 15/7 p. 28 Destaques das cartas aos coríntios ***
Lições para nós:
3:5. Em princípio, esse versículo diz que Jeová adequadamente qualifica cristãos para o
ministério por meio de sua Palavra, de seu espírito santo e da parte terrestre de sua
organização. (João 16:7; 2 Tim. 3:16, 17) Faremos bem em estudar a Bíblia e as publicações
bíblicas com diligência, persistir em pedir o espírito santo em oração e freqüentar as reuniões
cristãs e participar nelas. — Sal. 1:1-3; Luc. 11:10-13; Heb. 10:24, 25.
4:16. Visto que Jeová renova ‘de dia em dia o homem que somos por dentro’, devemos
aproveitar regularmente Suas provisões, não deixando passar um dia sem considerar assuntos
espirituais.
4:17, 18. Lembrar-se de que a ‘tribulação é momentânea e leve’ pode nos ajudar a
permanecer fiéis a Jeová durante períodos de aflição.
5:1-5. Com quanta beleza Paulo expressa os sentimentos que os cristãos ungidos têm para
com a esperança de vida celestial!
*** si pp. 216-217 Livro bíblico número 47 — 2 Coríntios ***
POR QUE É PROVEITOSO
18
Quão estimulante e encorajador é o apreço que Paulo tem pelo ministério cristão, segundo
expresso em Segunda Coríntios! Consideremo-lo como ele o considerou. O ministro cristão
adequadamente habilitado por Deus não é vendedor ambulante da Palavra, mas serve com
sinceridade. O que o recomenda não é algum documento escrito, mas os frutos que produz no
ministério. Todavia, ao passo que o ministério é deveras glorioso, não é causa para ficar
enfunado de orgulho. Os servos de Deus, como humanos imperfeitos, têm este tesouro de
serviço em frágeis vasos de barro, para que o poder possa ser nitidamente visto como sendo
de Deus. Portanto, isto requer deles humildade em aceitar o glorioso privilégio de serem
ministros de Deus, e que benignidade imerecida da parte de Deus é servirem como
“embaixadores, substituindo a Cristo”! Quão apropriada foi, assim, a exortação de Paulo de
‘não aceitarem a benignidade imerecida de Deus e desacertarem o propósito dela’! — 2:14-17;
3:1-5; 4:7; 5:18-20; 6:1.
19
Paulo proveu certamente esplêndido exemplo para os ministros cristãos copiarem. Uma
razão é que dava valor às inspiradas Escrituras Hebraicas e as estudava, citando-as, fazendo
alusão a elas e aplicando-as repetidas vezes. (2 Cor. 6:2, 16-18; 7:1; 8:15; 9:9; 13:1; Isa. 49:8;
104
Lev. 26:12; Isa. 52:11; Eze. 20:41; 2 Sam. 7:14; Osé. 1:10) Outrossim, como superintendente,
demonstrou profunda preocupação pelo rebanho, dizendo: “Da minha parte, de muito bom
grado gastarei e serei completamente gasto em prol das vossas almas.” Gastou-se
inteiramente em favor dos irmãos, segundo mostra claramente o relato. (2 Cor. 12:15; 6:3-10)
Era incansável nas suas labutas, ao passo que ensinava, exortava e endireitava as coisas na
congregação coríntia. Deu aviso explícito contra a associação com as trevas, dizendo aos
coríntios: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos.” Por causa da sua preocupação
amorosa pelos coríntios, não queria ver a mente deles corromper-se, “assim como a serpente
seduziu Eva pela sua astúcia”, de modo que os admoestou vigorosamente: “Persisti em
examinar se estais na fé, persisti em provar o que vós mesmos sois.” Ele os incentivou à
generosidade cristã, mostrando-lhes que “Deus ama o dador animado”, e ele próprio expressou
os mais apreciativos agradecimentos a Deus pelo Seu indescritível dom gratuito. Deveras, seus
irmãos em Corinto estavam inscritos, pelo amor, na tábua carnal do coração de Paulo, e seu
ilimitado serviço pelos interesses deles era tudo o que devia marcar um zeloso e vigilante
superintendente. Que modelo notável para nós hoje! — 6:14; 11:3; 13:5; 9:7, 15; 3:2.
O apóstolo Paulo dirige a nossa mente na direção certa, para “o Pai de ternas
misericórdias e o Deus de todo o consolo” como a verdadeira fonte de força em tempo de
prova. É ele quem “nos consola em toda a nossa tribulação”, para que perseveremos para a
salvação no seu novo mundo. Paulo aponta também para a gloriosa esperança quanto a “um
edifício da parte de Deus, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus”, e diz:
“Conseqüentemente, se alguém estiver em união com Cristo, ele é uma nova criação; as coisas
antigas passaram, eis que novas coisas vieram à existência.” Segunda Coríntios contém
realmente palavras maravilhosas de garantia para aqueles que, como Paulo, herdarão o Reino
celestial. — 1:3, 4; 5:1, 17.
N.° 1: 2 Corıntios 1:15–2:11
N.° 2: Que diferenc¸as ha entre a reencarnacao e a esperanca quea Bıblia apresenta? (rs
p. 296 §§ 3-4)
20
*** rs p. 296 - p. 297 Reencarnação ***
Quão diferente é a reencarnação da esperança que a Bíblia apresenta?
Reencarnação: Segundo esta crença, quando alguém morre, a alma, o “verdadeiro
ego”, passa para uma existência melhor, se o indivíduo fez o bem e levou uma vida
correta, mas possivelmente passará a existir como animal, se os seus antecedentes
foram antes maus do que bons. Acredita-se que cada renascimento traz o indivíduo
de volta a este mesmo sistema de coisas, onde enfrentará sofrimento adicional e por
fim a morte. Os ciclos de renascimento são considerados, a bem dizer,
intermináveis. Será que é esse realmente o futuro que o aguarda? Alguns crêem que
o único meio de escape é extinguir todo o desejo de coisas agradáveis aos sentidos.
Para que é que escapam? Para aquilo que alguns descrevem como sendo uma vida
inconsciente.
Bíblia: Segundo a Bíblia, a alma é a inteira pessoa. Mesmo que alguém tenha feito
coisas más no passado, se se arrepender e mudar sua conduta, Jeová Deus lhe
perdoará. (Sal. 103:12, 13) Quando a pessoa morre, nada sobrevive. A morte é
como um sono profundo sem sonhos. Haverá uma ressurreição dos mortos. Não se
trata de reencarnação, mas de trazer de volta à vida a mesma personalidade. (Atos
24:15) Para a maioria das pessoas, a ressurreição será para vida na terra. Ela se
dará depois de Deus pôr fim ao atual sistema iníquo. A doença, o sofrimento, até
mesmo a necessidade de morrer, se tornarão coisas do passado. (Dan. 2:44; Rev.
105
21:3, 4) Parece-lhe tal esperança algo sobre o qual gostaria de aprender mais, de
examinar as razões para nela confiar?
N.° 3: Oque alguem deve fazer para se refugiar no nome deJeova? (Sof. 3:12)
*** w11 15/1 pp. 3-7 ‘Refugie-se no nome de Jeová’ ***
‘Refugie-se no nome de Jeová’
“Hei de deixar remanescer . . . um povo humilde e de condição humilde, e eles
realmente se refugiarão no nome de Jeová.” — SOF. 3:12.
JÁ TEVE alguma vez que se refugiar debaixo de uma ponte por causa de um forte temporal
ou uma chuva de granizo? Uma ponte talvez seja uma boa proteção no caso de um temporal
ou uma chuva de granizo, mas provavelmente não protegeria contra um tornado ou furacão.
Aproxima-se um tipo de temporal diferente — que ameaça a própria existência da raça
humana. Trata-se de um simbólico “dia de tempestade”. Esse “grande dia de Jeová” afetará
toda a humanidade. Mas é possível encontrar o necessário refúgio. (Leia Sofonias 1:14-18.)
Como encontrar esse refúgio no iminente “dia da fúria de Jeová”?
2
Dias de tempestade nos tempos bíblicos
3
O dia de Jeová começará com a destruição de todos os sistemas de religião falsa
existentes na Terra. Quanto a como encontrar refúgio, podemos buscar a resposta na história
do povo de Deus no passado. Isaías, que viveu no oitavo século AEC, comparou a condenação
de Jeová contra o apóstata reino de dez tribos de Israel a um “temporal trovejante” que o povo
não poderia impedir. (Leia Isaías 28:1, 2.) Essa profecia cumpriu-se em 740 AEC quando a
Assíria invadiu a terra dessas tribos, sendo Efraim a mais destacada das dez.
A condenação do infiel Israel foi seguida, em 607 AEC, por um “grande dia de Jeová”
contra Jerusalém e o reino de Judá. Isso aconteceu porque o povo de Judá também se tornara
apóstata. Os babilônios, comandados por Nabucodonosor, ameaçaram Judá e sua capital,
Jerusalém. Os judeus haviam buscado ajuda no “refúgio da mentira”, isto é, sua aliança política
com o Egito. Não obstante, como uma devastadora saraiva, os babilônios arrasaram esse
“refúgio”. — Isa. 28:14, 17.
4
5
O grande dia de Jeová que atingiu Jerusalém foi um prenúncio da execução do julgamento
que a apóstata cristandade sofrerá nos nossos dias. Também, as outras partes de “Babilônia, a
Grande”, o império mundial da religião falsa, serão destruídas. Depois será aniquilado o que
sobrar do perverso mundo de Satanás. Mas o povo de Deus como grupo sobreviverá porque
está se refugiando em Jeová. — Rev. 7:14; 18:2, 8; 19:19-21.
Refúgio espiritual e literal
6
Como o povo de Deus pode refugiar-se já agora neste tempo do fim? Encontramos refúgio
espiritual por ‘pensar no nome de Deus’ com devoção e prestar a Jeová um serviço zeloso.
(Leia Malaquias 3:16-18.) Entendemos, porém, que é preciso fazer mais do que apenas
pensar no nome de Deus. Lemos: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.”
(Rom. 10:13) Existe uma relação entre invocar o nome de Jeová e a resultante salvação por
parte dele. E muitas pessoas sinceras veem a diferença entre os cristãos verdadeiros, que
‘pensam no nome de Deus’ com reverência — e servem como Suas testemunhas —, e os
dentre a humanidade que não o servem.
7
Ainda assim, a salvação ao nosso alcance não se limita a encontrar um refúgio espiritual.
Promete-se a salvação literal para o povo de Deus. Há uma indicação disso no que ocorreu em
106
66 EC, depois que um destacamento militar romano comandado por Céstio Galo atacou
Jerusalém. Jesus predissera que os dias daquela tribulação seriam “abreviados”. (Mat.
24:15, 16, 21, 22) Isso aconteceu quando as forças romanas inesperadamente abandonaram o
cerco à cidade, o que permitiu que alguma “carne”, a saber, cristãos verdadeiros, fosse “salva”.
Esses cristãos puderam fugir da cidade e de suas cercanias. Alguns cruzaram o Jordão e
refugiaram-se nas montanhas no lado leste desse rio.
8
Podemos traçar um paralelo entre aqueles cristãos e o povo de Deus hoje. No passado, os
cristãos do primeiro século buscaram refúgio, e os atuais servos de Deus farão o mesmo. No
entanto, desta vez isso não significará uma fuga literal para um lugar específico, pois os
cristãos verdadeiros encontram-se ao redor do globo. Ainda assim, como povo, os “escolhidos”
e seus leais companheiros sobreviverão literalmente ao fim da apóstata cristandade por se
refugiarem em Jeová e em sua organização comparável a uma montanha.
9
Uma das razões pelas quais a cristandade merece a futura destruição é sua contribuição
para o analfabetismo espiritual, comum entre os frequentadores de igreja, além de seu evidente
ódio ao nome de Deus. Na Idade Média, o nome de Deus era razoavelmente bem conhecido
na Europa. Esse nome, representado por quatro letras hebraicas chamadas de Tetragrama e
em geral transliterado YHWH (ou JHVH), aparecia em moedas, em fachadas de casas, em
muitos livros e Bíblias e até mesmo em algumas igrejas católicas e protestantes. No entanto, a
tendência em tempos recentes tem sido excluir o nome de Deus das traduções da Bíblia e de
outros usos. Uma indicação disso é a Carta às Conferências Episcopais sobre ‘O Nome de
Deus’, de 29 de junho de 2008, da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos. Nessa Carta, a Igreja Católica Romana instruiu que o Tetragrama em suas
variadas traduções devia ser substituído por “Senhor”. A diretriz do Vaticano é que o nome de
Deus não deve ser usado nem pronunciado em hinos e orações nos cultos católicos. E os
líderes de outras religiões, da cristandade e de fora dela, também têm ocultado a identidade do
Deus verdadeiro a milhões e milhões de adoradores.
Proteção para os que santificam o nome de Deus
10
Em nítido contraste com o que fazem outras religiões, as Testemunhas de Jeová honram
e glorificam o nome divino. Elas o santificam por usá-lo de modo digno. Jeová se agrada dos
que confiam nele, e ele se torna o que for preciso para abençoar e proteger seu povo. “Ele tem
conhecimento dos que procuram refugiar-se nele.” — Naum 1:7; Atos 15:14.
11
Embora a maioria no antigo reino de Judá tivesse se tornado apóstata, havia alguns que
‘se refugiavam no nome de Jeová’. (Leia Sofonias 3:12, 13.) Realmente, quando Deus puniu o
infiel Judá, permitindo que os babilônios conquistassem o país e levassem seus habitantes
como cativos, alguns, como Jeremias, Baruque e Ebede-Meleque, foram poupados. Eles
haviam vivido ‘no meio’ de uma nação apóstata. Outros permaneceram fiéis no exílio. Em
539 AEC, os medos e persas comandados por Ciro conquistaram Babilônia. Ciro logo baixou
um decreto permitindo que um restante judaico voltasse para a sua terra.
12
A respeito dos que participariam nessa restauração da adoração verdadeira, Sofonias
predisse que Jeová os salvaria e se alegraria por causa deles. (Leia Sofonias 3:14-17.) Tem
sido assim também nos nossos dias. Depois que o Reino de Deus foi estabelecido no céu,
Jeová libertou o fiel restante de ungidos do cativeiro espiritual na simbólica Babilônia, a
Grande. E até hoje ele se alegra por causa deles.
13
Aqueles que têm a esperança de viver para sempre na Terra também saíram de Babilônia,
a Grande, e estão espiritualmente livres de ensinos religiosos falsos. (Rev. 18:4) Assim,
Sofonias 2:3 se cumpre em especial nos nossos dias: “Procurai a Jeová, todos os mansos da
terra.” Atualmente, pessoas mansas de todas as nações, quer prezem a esperança celestial,
quer a terrestre, estão se refugiando no nome de Jeová.
107
O nome de Deus não é um talismã
14
Alguns israelitas encaravam o templo como talismã que os protegeria contra inimigos.
(Jer. 7:1-4) Anteriormente, os israelitas encaravam a arca do pacto como amuleto que os
protegeria em batalha. (1 Sam. 4:3, 10, 11) Constantino, o Grande, pintou as letras gregas ChiRô, as primeiras duas letras do título “Cristo” em grego, nos escudos dos seus soldados na
esperança de protegê-los na batalha. E considera-se que o Rei Gustavo Adolfo II da Suécia,
que lutou na Guerra dos Trinta Anos, tenha usado a armadura ilustrada na página 7. Note que
o nome Iehova aparece com destaque no peitoral.
15
Alguns do povo de Deus que foram atacados por demônios se refugiaram em Jeová por
invocar o Seu nome em voz alta. Ainda assim, nenhum objeto com a inscrição do nome de
Deus deve ser considerado um talismã ou usado como amuleto na vida diária, como se tivesse
algum poder mágico de proteção. Não é isso o que significa refugiar-se no nome de Jeová.
Como refugiar-se hoje
16
Atualmente, nosso refúgio se relaciona com a segurança espiritual do povo de Deus como
um todo. (Sal. 91:1) Por meio do “escravo fiel e discreto” e dos anciãos na congregação,
recebemos alertas sobre tendências mundanas que podem pôr em risco essa segurança. (Mat.
24:45-47; Isa. 32:1, 2) Pense em quantas vezes já fomos alertados a respeito do materialismo,
e considere como esses alertas nos têm protegido da calamidade espiritual. E que dizer do
perigo de desenvolver uma atitude despreocupada, que poderia nos levar à inatividade no
serviço de Jeová? A Palavra de Deus diz: “A despreocupação dos estúpidos é o que os
destruirá. Quanto àquele que me escuta, residirá em segurança e estará despreocupado do
pavor da calamidade.” (Pro. 1:32, 33) Esforçar-se em preservar a pureza moral também nos
ajuda a manter nossa segurança espiritual.
17
Pense, também, no incentivo do escravo fiel para acatarmos a ordem de Jesus de pregar
as boas novas do Reino em toda a Terra. (Mat. 24:14; 28:19, 20) Sofonias mencionou uma
transformação que ajudaria as pessoas a se refugiarem no nome de Deus. Lemos: “Então darei
aos povos a transformação para uma língua pura, para que todos eles invoquem o nome de
Jeová, a fim de servi-lo ombro a ombro.” — Sof. 3:9.
18
O que é essa língua pura? É a verdade a respeito de Jeová Deus e seus propósitos,
apresentada na sua Palavra inspirada. Em certo sentido, você usa essa língua quando
transmite a outros o entendimento correto sobre o Reino de Deus, e como este Reino
santificará o nome divino. E também quando você destaca a vindicação da soberania de Deus
e fala com alegria sobre as bênçãos eternas em reserva para os humanos fiéis. Como
resultado do grande número dos que falam essa língua simbólica, cada vez mais pessoas
‘invocam o nome de Jeová’ e ‘o servem ombro a ombro’. De fato, milhões ao redor do mundo
estão se refugiando em Jeová. — Sal. 1:1, 3.
19
As pessoas no mundo têm de lidar com problemas aparentemente insolúveis. Muitas
delas, desesperadas para resolver seus problemas, recorrem a humanos imperfeitos. Ou
esperam soluções da parte de instituições políticas, assim como o Israel antigo às vezes
buscava apoio nas nações vizinhas, fazendo alianças com elas. Mas você sabe que isso não
ajudou Israel. E nenhum Estado político hoje, nem a Organização das Nações Unidas,
resolverá plenamente os problemas da humanidade. Assim, por que considerar instituições
políticas e alianças como refúgio? A Bíblia as chama profeticamente de “refúgio da mentira”.
Você pode corretamente encará-las como tal, pois todas as pessoas que depositam nelas a
sua esperança sofrerão um enorme desapontamento. — Leia Isaías 28:15, 17.
20
Em breve a simbólica saraiva do dia de Jeová atingirá a Terra. Esquemas humanos não
conseguirão dar proteção, nem o farão abrigos nucleares ou riqueza. Isaías 28:17 destaca:
108
“A saraiva terá de arrasar o refúgio da mentira e as águas é que levarão de enxurrada o próprio
esconderijo.”
21
Tanto agora como durante esse acontecimento futuro, a verdadeira segurança para o
povo de Deus tem a ver com o seu Deus, Jeová. O nome Sofonias, que significa “Jeová
Escondeu”, aponta para essa verdadeira fonte de esconderijo. Apropriadamente, temos como
texto do ano para 2011 este sábio conselho: ‘Refugie-se no nome de Jeová.’ (Sof. 3:12) Mesmo
agora podemos e devemos nos refugiar no nome de Jeová, confiando nele sem reservas. (Sal.
9:10) Lembremo-nos todos os dias desta garantia inspirada: “O nome de Jeová é uma torre
forte. O justo corre para dentro dela e recebe proteção.” — Pro. 18:10.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
23 de set. Leitura da Bıblia: 2 Corıntios 8-13
N.° 1: 2 Corıntios 10:1-18
N.° 2: _ Se alguem disser: ‘Eu creio na reencarnacao.’ (rs p. 297 §§ 1-3)
N.° 3: Como devemos entender 1 Corıntios 10:13?
Leitura da Bıblia: 2 Corıntios 8-13
*** w08 15/7 p. 28 Destaques das cartas aos coríntios ***
Perguntas bíblicas respondidas:
11:1, 16; 12:11 — Será que Paulo estava sendo desarrazoado com os coríntios? Não.
Mas alguns talvez o achassem jactancioso e desarrazoado por causa do que ele foi obrigado a
dizer em defesa de seu apostolado.
12:1-4 — Quem “foi arrebatado para o paraíso”? Visto que a Bíblia não fala de nenhuma
outra pessoa como tendo recebido essa visão, e que essas palavras foram ditas depois da
defesa que Paulo fez de seu apostolado, é provável que ele estivesse relatando sua própria
experiência. O que o apóstolo observou na visão provavelmente foi o paraíso espiritual que a
congregação cristã desfruta no “tempo do fim”. — Dan. 12:4.
Lições para nós:
10:13. Como regra geral, a menos que tenha sido feito um arranjo específico para ajudarmos
onde a necessidade é maior, devemos trabalhar apenas no território designado à nossa
congregação.
13:5. Para ‘examinar se estamos na fé’, temos de examinar nossa conduta à luz do que
aprendemos da Bíblia. A fim de ‘provar o que nós mesmos somos’ é preciso avaliar o nível de
nossa espiritualidade, incluindo o grau de eficiência de nossas “faculdades perceptivas” e o
quanto participamos em obras de fé. (Heb. 5:14; Tia. 1:22-25) Por aplicarmos os bons
conselhos de Paulo podemos prosseguir andando no caminho da verdade.
N.° 1: 2 Corıntios 10:1-18
N.° 2: _ Se alguem disser: ‘Eu creio na reencarnacao.’ (rs p. 297 §§ 1-3)
*** rs p. 297 Reencarnação ***
Se Alguém Disser —
‘Eu creio na reencarnação.’
Poderá responder: ‘Espera que eventualmente resulte numa vida melhor, é isso?
. . . Diga-me, gostaria de viver num mundo como o que está descrito aqui em
Revelação 21:1-5?’
109
Ou poderá dizer: ‘Obrigado(a) por me dizer isso. Posso fazer-lhe uma pergunta:
Sempre acreditou nisso? . . . O que fez com que abandonasse as suas crenças
anteriores?’ (Daí, poderá talvez usar as idéias sob o tópico na página 296.)
Outra possibilidade: ‘Tenho gostado de conversar com outras pessoas que têm
essa crença. Posso perguntar-lhe: Por que acha que há necessidade de
reencarnação?’ Daí, talvez possa acrescentar: (1) ‘Lembra-se de todos os
pormenores de vidas anteriores que acredita ter tido? . . . Mas isso seria necessário
para a pessoa corrigir seus erros anteriores e tornar-se pessoa melhor, não acha?’
(2) Se a pessoa diz que é bom o fato de esquecermos, poderá perguntar: ‘Acha
vantagem a pessoa ter no seu cotidiano uma memória fraca? Daí, se a cada 70
anos, mais ou menos, esquecêssemos tudo o que aprendemos, seríamos ajudados
a melhorar nossa situação?’ (3) Se a pessoa disser que só as pessoas melhores é
que nascem de novo como humanos, poderá perguntar: ‘Por que, então, as
condições do mundo têm continuado a piorar? . . . A Bíblia mostra como se dará a
verdadeira melhora em nossos dias. (Dan. 2:44)’
N.° 3: Como devemos entender 1 Corıntios 10:13?
*** w10 15/11 pp. 27-28 Jeová é nosso Soberano Senhor! ***
É possível ser íntegro!
16
Temos condições de apoiar a soberania de Jeová e ser íntegros, pois o apóstolo Paulo
escreveu: “Não vos tomou nenhuma tentação exceto a que é comum aos homens. Mas Deus é
fiel, e ele não deixará que sejais tentados além daquilo que podeis aguentar, mas, junto com a
tentação, ele proverá também a saída, a fim de que a possais aguentar.” (1 Cor. 10:13) Qual é
a origem da tentação mencionada por Paulo, e como Deus nos ‘provê a saída’?
Conforme exemplificado pelas experiências de Israel no ermo, a “tentação” vem por meio
de circunstâncias que podem nos induzir a violar a lei de Deus. (Leia 1 Coríntios 10:6-10.) Os
israelitas podiam ter resistido à tentação, mas eles desejaram “coisas prejudiciais” quando
Jeová milagrosamente lhes forneceu um suprimento de codornizes para um mês. Embora o
povo houvesse ficado sem carne por um bom tempo, Deus lhes fornecera suficiente maná para
comer. Mas eles cederam à tentação da extrema ganância ao recolherem as codornizes. —
Núm. 11:19, 20, 31-35.
17
18
Anteriormente, enquanto Moisés recebia a Lei no monte Sinai, os israelitas tornaram-se
idólatras, envolvendo-se na adoração de bezerro e em prazeres sensuais. A ausência de seu
líder visível fez com que a tentação fugisse ao controle. (Êxo. 32:1, 6) Pouco antes de entrar na
Terra Prometida, milhares de israelitas foram seduzidos por mulheres moabitas, com as quais
cometeram imoralidade sexual. Nessa ocasião, milhares de israelitas morreram por causa de
seu pecado. (Núm. 25:1, 9) Às vezes, o povo de Israel cedia à tentação de se queixar
rebeldemente, certa vez falando contra Moisés e contra o próprio Deus. (Núm. 21:5) O povo de
Israel até mesmo murmurou depois da destruição dos perversos Corá, Datã, Abirão e seus
associados, achando erroneamente que a execução desses rebeldes fora injusta. Como
resultado, 14.700 israelitas pereceram num flagelo da parte de Deus. — Núm. 16:41, 49.
19
Nenhuma das tentações mencionadas era tão forte que os israelitas não pudessem
resistir. O povo cedeu à tentação porque perdeu a fé e esqueceu-se de Jeová, de seu amoroso
cuidado e da retidão de Seus caminhos. Como no caso dos israelitas, as tentações que nós
enfrentamos são comuns à experiência humana. Se fizermos o necessário esforço para resistir
a elas e confiarmos no apoio de Deus, poderemos manter nossa integridade. Podemos confiar
nisso porque “Deus é fiel” e não permite que sejamos ‘tentados além daquilo que podemos
110
aguentar’. Jeová nunca nos deixa numa situação que torne humanamente impossível fazer a
sua vontade. — Sal. 94:14.
Jeová provê “a saída” por nos fortalecer para resistir às tentações. Por exemplo,
perseguidores talvez nos sujeitem a maus-tratos físicos para nos fazer renunciar à fé. Esse
tratamento talvez nos tente a transigir a fim de evitar mais espancamentos e tortura, ou
possivelmente a morte. Com base na inspirada garantia de Paulo em 1 Coríntios 10:13, porém,
sabemos que a situação que produz a tentação é apenas temporária. Jeová não permitirá que
chegue a um ponto em que seja impossível permanecer fiel a ele. Deus pode fortalecer nossa
fé e nos dar a força espiritual necessária para mantermos a integridade.
20
21
Jeová nos sustenta por meio de seu espírito santo. Esse espírito também nos faz recordar
pensamentos bíblicos de que precisamos para resistir à tentação. (João 14:26) Assim, não
somos induzidos a seguir um proceder errado. Por exemplo, nós entendemos as questões
inter-relacionadas da soberania de Jeová e da integridade humana. Com esse conhecimento,
muitos foram sustentados por Deus para permanecer fiéis até a morte. Mas “a saída” para eles
não foi a morte; foi a ajuda de Jeová que possibilitou perseverarem até o fim sem cederem à
tentação. Ele pode fazer o mesmo por nós. De fato, ele também usa seus anjos fiéis em nosso
favor como servos públicos “enviados para ministrar aos que hão de herdar a salvação”. (Heb.
1:14) Como mostra o próximo artigo, apenas os íntegros podem esperar ter o alegre privilégio
de apoiar a soberania de Deus para sempre. Podemos estar entre esses se nos apegarmos a
Jeová como Soberano Senhor.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
30 de set. Leitura da Bıblia: Galatas 1-6
N.° 1: Galatas 1:18–2:10
N.° 2: Por que existem tantas religioes?
(rs p. 306 § 2–p. 307 § 3)
N.° 3: Por que Jeova e digno de ser adorado (Rev. 4:11)
Leitura da Bıblia: Galatas 1-6
*** w08 15/8 pp. 26-27 Destaques das cartas aos gálatas, efésios, filipenses e
colossenses ***
Perguntas bíblicas respondidas:
3:16-18, 28, 29 — O pacto abraâmico ainda é válido? Sim. O pacto da Lei foi um
acréscimo e não uma substituição do pacto de Deus com Abraão. Portanto, o pacto abraâmico
continuou valendo depois que a Lei foi ‘abolida’. (Efé. 2:15) Suas promessas foram repassadas
para o verdadeiro “descendente” de Abraão — Cristo Jesus, que é o descendente primário, e
aos que ‘pertencem a Cristo’.
6:2 — O que é “a lei do Cristo”? Essa lei engloba tudo que Jesus ensinou e ordenou. Inclui
especialmente o mandamento de ‘amar uns aos outros’. — João 13:34.
6:8 — De que modo ‘semeamos visando o espírito’? Fazemos isso por viver de um modo
que permita que o espírito de Deus atue livremente em nós. Semear visando o espírito envolve
a participação plena em atividades que promovam o fluxo do espírito.
Lições para nós:
111
1:6-9. Os anciãos cristãos precisam agir de imediato quando surgem problemas na
congregação. Usando raciocínio lógico e as Escrituras, poderão refutar rapidamente raciocínios
falsos.
2:20. O resgate é uma dádiva de Deus para nós. Devemos aprender a encará-lo assim. —
João 3:16.
5:7-9. Más companhias podem nos ‘impedir de persistir em obedecer à verdade’. Seremos
sábios se as evitarmos.
6:1, 2, 5. Os que têm “qualificações espirituais” podem nos ajudar a carregar um fardo,
como, por exemplo, alguma dificuldade ou um peso resultante de se ter dado, sem perceber,
um passo em falso. Mas, quando se trata de levar a carga de nossas responsabilidades
espirituais, nós mesmos temos de levá-la.
*** si pp. 218-220 pars. 5-18 Livro bíblico número 48 — Gálatas ***
5
Que fatos provam a autenticidade e a canonicidade de Gálatas? Esta carta é mencionada
por nome nos escritos de Irineu, de Clemente de Alexandria, de Tertuliano e de Orígenes. Além
disso, está incluída nos seguintes manuscritos importantes da Bíblia: Sinaítico, Alexandrino,
Vaticano N.° 1209, Códice Ephraemi Syri rescriptus, Códice Bezae e Papiro Chester Beatty N.°
2 (P46). Outrossim, está em plena harmonia com os demais escritos da Escritura Grega e
também com as Escrituras Hebraicas, às quais faz freqüentes referências.
Na poderosa e enérgica carta de Paulo “às congregações da Galácia”, ele prova (1) que é
verdadeiro apóstolo (fato este que os judaizantes procuraram desacreditar) e (2) que a
justificação é pela fé em Cristo Jesus, não pelas obras da Lei, e que, portanto, a circuncisão é
desnecessária para os cristãos. Embora fosse costume de Paulo fazer que um secretário
escrevesse as suas epístolas, ele próprio escreveu aos gálatas em ‘grandes letras, com a sua
própria mão’. (6:11) O conteúdo do livro era de máxima importância, tanto para Paulo como
para os gálatas. O livro sublinha o apreço pela liberdade que os verdadeiros cristãos têm por
intermédio de Jesus Cristo.
6
CONTEÚDO DE GÁLATAS
7
Paulo defende seu apostolado (1:1-2:14). Depois de cumprimentar as congregações na
Galácia, Paulo se admira de que são levadas tão rapidamente para outra sorte de boas novas,
e declara firmemente: “Mesmo que nós ou um anjo do céu vos declarássemos como boas
novas algo além daquilo que vos declaramos como boas novas, seja amaldiçoado.” As boas
novas que Paulo declarou não são coisas humanas, tampouco lhe foram ensinadas “exceto por
intermédio duma revelação de Jesus Cristo”. Outrora, como zeloso expoente do judaísmo,
Paulo perseguira a congregação de Deus, mas, depois, Deus o chamou por meio de Sua
benignidade imerecida para que declarasse às nações as boas novas a respeito de seu Filho.
Não foi senão três anos depois de sua conversão que subiu a Jerusalém e, nessa ocasião, dos
apóstolos, viu apenas a Pedro, bem como a Tiago, irmão do Senhor. Não era pessoalmente
conhecido nas congregações da Judéia, embora estas tivessem ouvido a respeito dele e
‘começassem a glorificar a Deus’ por causa dele. — 1:8, 12, 24.
8
Depois de 14 anos, Paulo subiu outra vez a Jerusalém e explicou em particular as boas
novas que pregava. Não se exigiu sequer que seu companheiro Tito, embora grego, fosse
circuncidado. Quando Tiago, Cefas e João viram que a Paulo haviam sido confiadas as boas
novas para os incircuncisos, assim como haviam sido confiadas a Pedro as boas novas para os
circuncisos, deram a Paulo e a Barnabé a mão direita da parceria, para que fossem às nações,
ao passo que eles próprios foram aos circuncisos. Quando Cefas chegou a Antioquia e não
112
andou direito “segundo a verdade das boas novas”, por medo da classe dos circuncisos, Paulo
o repreendeu perante todos. — 2:14.
9
Declarados justos pela fé, não pela lei (2:15-3:29). Nós, judeus, sabemos, argumenta
Paulo, “que o homem é declarado justo, não devido a obras da lei, mas apenas por intermédio
da fé para com Cristo Jesus”. Ele vive agora em união com Cristo e está vivo mediante a fé,
para fazer a vontade de Deus. “Se a justiça é por intermédio da lei, Cristo realmente morreu em
vão.” — 2:16, 21.
10
São os gálatas tão insensatos para crer que, tendo começado a receber o espírito em
virtude da fé, podem terminar servindo a Deus mediante as obras da Lei? É o ouvir pela fé que
conta, como no caso de Abraão, que “depositou fé em Jeová, e isso lhe foi contado como
justiça”. Agora, segundo a promessa de Deus, “os que aderem à fé são abençoados junto com
o fiel Abraão”. Foram livrados da maldição da Lei pela morte de Cristo na estaca. Cristo é a
Semente de Abraão, e a Lei, dada 430 anos mais tarde, não abole a promessa concernente a
essa Semente. Qual era, então, o objetivo da Lei? Era “o nosso tutor, conduzindo a Cristo, para
que fôssemos declarados justos devido à fé”. Não mais estamos sob o tutor, tampouco há
agora distinção alguma entre judeu e grego, pois todos são um em união com Cristo Jesus, e
são “realmente descendente [semente] de Abraão, herdeiros com referência a uma promessa”.
— 3:6, 9, 24, 29.
11
Ficar firme na liberdade cristã (4:1-6:18). Deus enviou seu Filho para libertar os que
estavam debaixo da Lei, para que ‘recebessem a adoção como filhos’. (4:5) Portanto, por que
retornar à escravidão das coisas elementares, fracas e mesquinhas? Visto que os gálatas
observam agora dias, meses, épocas e anos, Paulo teme que o seu trabalho para com eles
tenha sido desperdiçado. Na sua primeira visita a eles, receberam a Paulo como um anjo de
Deus. Tornou-se agora inimigo deles porque lhes diz a verdade? Que os que desejam estar
debaixo da Lei ouçam o que diz a Lei: Abraão adquiriu dois filhos por meio de duas mulheres.
Uma das mulheres, a serva Agar, corresponde à nação do Israel carnal, ligada a Jeová
mediante o pacto da Lei mosaica, pacto este que produz filhos para a escravidão. Mas a
mulher livre, que é Sara, corresponde à Jerusalém de cima, que, diz Paulo, “é livre, e ela é
nossa mãe”. “O que diz a Escritura?”, pergunta Paulo. O seguinte: “De modo algum será o filho
da serva herdeiro junto com o filho da livre.” E nós somos filhos, não da serva, “mas da livre”.
— 4:30, 31.
12
Circuncisão ou não-circuncisão nada significam, explica Paulo, mas o que conta é a fé que
opera pelo amor. A Lei inteira se cumpre na expressão: “Tens de amar o teu próximo como a ti
mesmo.” Continuem a andar por espírito, pois “se estais sendo conduzidos por espírito, não
estais debaixo de lei”. Quanto às obras da carne, Paulo avisa de antemão “que os que praticam
tais coisas não herdarão o reino de Deus”. Em nítido contraste, descreve os frutos do espírito,
contra os quais não há lei, e acrescenta: “Se estamos vivendo por espírito, continuemos
também a andar ordeiramente por espírito”, e a pôr de lado o egotismo e a inveja. — 5:14, 18,
21, 25.
13
Se um homem der um passo em falso antes de se aperceber disto, os que são
espiritualmente habilitados devem procurar restaurá-lo “num espírito de brandura”. Os cristãos
cumprem a lei de Cristo, levando os fardos uns dos outros, mas cada um deve levar a sua
própria carga, provando o que a sua própria obra é. A pessoa colherá segundo aquilo que
semear; da carne colherá a corrupção, do espírito, a vida eterna. Só os que procuram agradar
a homens e evitar a perseguição é que querem que os gálatas sejam circuncidados. A coisa de
interesse vital não é a circuncisão nem a incircuncisão, mas uma nova criação. A paz e a
misericórdia estarão sobre os que andam ordeiramente segundo esta regra de conduta, sim,
sobre “o Israel de Deus”. — 6:1, 16.
113
POR QUE É PROVEITOSO
14
A carta aos gálatas revela Paulo como o devastador perseguidor que se tornou o zeloso
apóstolo junto às nações, sempre pronto para defender os interesses de seus irmãos. (1:13-16,
23; 5:7-12) Paulo mostrou pelo exemplo que um superintendente deve agir rapidamente para
cuidar de problemas, reprimindo os falsos raciocínios mediante a lógica e as Escrituras. — 1:69; 3:1-6.
15
A carta foi proveitosa para as congregações da Galácia em estabelecer claramente a sua
liberdade em Cristo e em desacreditar os pervertedores das boas novas. Demonstrou de modo
explícito que a pessoa é declarada justa mediante a fé, e que a circuncisão não mais é
necessária para se ganhar a salvação. (2:16; 3:8; 5:6) Por eliminar tais distinções carnais, ela
permitiu unificar judeus e gentios numa só congregação. Esta libertação da Lei não tinha por
objetivo induzir a pessoa aos desejos da carne, pois ainda permanecia o princípio: “Tens de
amar o teu próximo como a ti mesmo.” Ele continua a guiar os cristãos hoje. — 5:14.
16
A carta de Paulo ajudou os gálatas em muitos pontos doutrinais, recorrendo às Escrituras
Hebraicas para fazer poderosas ilustrações. Deu a interpretação inspirada de Isaías 54:1-6,
identificando a mulher de Jeová com “a Jerusalém de cima”. Explicou o “drama simbólico” de
Agar e Sara, mostrando que os herdeiros das promessas de Deus são os que Cristo libertou, e
não os que permanecem na escravidão à Lei. (Gál. 4:21-26; Gên. 16:1-4, 15; 21:1-3, 8-13)
Explicou claramente que o pacto da Lei não anulou o pacto abraâmico, mas foi um acréscimo a
ele. Indicou também que o espaço de tempo entre os dois pactos foi de 430 anos, o que é
importante na cronologia da Bíblia. (Gál. 3:17, 18, 23, 24) A escrita destas coisas foi
preservada para a edificação da fé cristã hoje.
17
O mais importante é que Gálatas identifica inequivocamente a Semente do Reino,
aguardada por todos os profetas. “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu
descendente [semente] . . . que é Cristo”. Revela que os que se tornam filhos de Deus,
mediante a fé em Cristo Jesus, são adotados como parte desta semente. “Se pertenceis a
Cristo, sois realmente descendente [semente] de Abraão, herdeiros com referência a uma
promessa.” (3:16, 29) A excelente admoestação dada em Gálatas deve ser seguida por estes
herdeiros do Reino e pelos que labutam junto com eles: ‘Fiquem firmes na liberdade para a
qual Cristo os libertou!’ ‘Não desistam de fazer aquilo que é excelente, pois ceifaremos na
época devida, se não desfalecermos.’ ‘Façam o que é bom, especialmente para com os
aparentados conosco na fé.’ — 5:1; 6:9, 10.
Por fim, há o poderoso aviso de que os que praticam as obras da carne “não herdarão o
reino de Deus”. Que todos, então, se desviem por completo da imundície e das contendas do
mundo e fixem o coração inteiramente em produzir os frutos do espírito, que são “amor, alegria,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio”. — 5:19-23
18
N.° 1: Galatas 1:18–2:10
N.° 2: Por que existem tantas religioes?
(rs p. 306 § 2–p. 307 § 3)
*** rs p. 306 - p. 307 Religião ***
Por que existem tantas religiões?
Segundo recente cálculo, concluiu-se que há 10 religiões principais e
aproximadamente 10.000 seitas. Destas, umas 6.000 existem na África, 1.200 nos
Estados Unidos e centenas em outros países.
Muitos fatores contribuíram para o desenvolvimento de novos grupos religiosos. Há
quem diga que as várias religiões representam todas elas modos diferentes de
114
apresentar a verdade religiosa. Mas, uma comparação de seus ensinamentos e de
suas práticas com a Bíblia indica, ao contrário, que a diversidade de religiões se
deve ao fato de que as pessoas passaram a seguir homens em vez de escutarem a
Deus. É digno de nota que, em grande parte, os ensinamentos que têm em comum,
mas que diferem da Bíblia, se originaram na antiga Babilônia. (Veja as páginas 55,
56, sob o tópico “Babilônia, a Grande”.)
Quem é o instigador de tal confusão religiosa? A Bíblia identifica Satanás, o Diabo,
como “o deus deste sistema de coisas”. (2 Cor. 4:4) Ela nos adverte que “as coisas
sacrificadas pelas nações, elas sacrificam a demônios, e não a Deus”. (1 Cor. 10:20)
Quão sumamente importante é, pois, certificar-nos de que estejamos realmente
adorando o verdadeiro Deus, o Criador do céu e da terra, e de que a nossa
adoração agrade a ele!
São todas as religiões aceitáveis a Deus?
Juí. 10:6, 7: “Os filhos de Israel passaram novamente a fazer o que era mau aos
olhos de Jeová, e começaram a servir aos Baalins e às imagens de Astorete, e aos
deuses da Síria, e aos deuses de Sídon, e aos deuses de Moabe, e aos deuses dos
filhos de Amom, e aos deuses dos filisteus. Assim abandonaram a Jeová e não o
serviram. Nisso se acendeu a ira de Jeová contra Israel.” (Se uma pessoa adora
qualquer coisa ou pessoa que seja a não ser o verdadeiro Deus, o Criador do céu e
da terra, é evidente que sua forma de adoração não é aceitável a Jeová.)
Mar. 7:6, 7: “Ele [Jesus] lhes disse [aos fariseus e escribas judeus]: ‘Isaías profetizou
aptamente a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: “Este povo honra-me
com os lábios, os seus corações, porém, estão longe de mim. É em vão que
persistem em adorar-me, porque ensinam por doutrinas os mandados de homens.”’”
(Quem quer que seja que um grupo de pessoas professe adorar, se tais se apegam
a doutrinas de homens em vez de à Palavra inspirada de Deus, a adoração que
praticam é vã.)
Rom. 10:2, 3: “Eu lhes dou testemunho de que têm zelo de Deus, mas não segundo
o conhecimento exato; pois, por não conhecerem a justiça de Deus, mas buscarem
estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus.” (As pessoas talvez
tenham a Palavra escrita de Deus, mas lhes falta conhecimento exato daquilo que
está contido nela, porque não foram ensinadas adequadamente. Talvez achem que
têm zelo por Deus, mas talvez não estejam fazendo o que ele requer. Tal adoração
não agradará a Deus, não é verdade?)
N.° 3: Por que Jeova e digno de ser adorado (Rev. 4:11)
*** w08 1/12 p. 31 Um Criador que é digno do nosso louvor ***
Achegue-se a Deus
Um Criador que é digno do nosso louvor
Revelação (Apocalipse) 4:11
VOCÊ já se perguntou: ‘Qual é o significado da vida?’ Os que acreditam que a vida é o
resultado da evolução irracional não conseguem achar a resposta. Mas isso não acontece com
aqueles que aceitam a verdade bem estabelecida de que Jeová Deus é a Fonte da vida.
(Salmo 36:9) Essas pessoas sabem que ele tinha um propósito ao nos criar. Esse propósito é
declarado em Revelação 4:11. Vamos ver como essas palavras, escritas pelo apóstolo João,
explicam por que estamos aqui.
115
João apresenta um coro celestial louvando a Deus: “Digno és, Jeová, sim, nosso Deus, de
receber a glória, e a honra, e o poder, porque criaste todas as coisas e porque elas existiram e
foram criadas por tua vontade.” Apenas Jeová é digno dessa homenagem, ou a merece. Por
quê? Porque ele ‘criou todas as coisas’. Então, o que as suas criaturas inteligentes devem ser
motivadas a fazer?
O texto diz que Jeová é digno de “receber” glória, honra e poder. Sem dúvida, ele é a
Pessoa mais gloriosa, honrosa e poderosa do Universo. No entanto, a maioria da humanidade
não o reconhece como o Criador. Mesmo assim, existem aqueles que conseguem ver
claramente as “qualidades invisíveis” de Deus nas coisas que ele criou. (Romanos 1:20) Com o
coração cheio de gratidão, elas são movidas a dar a Jeová glória e honra. Declaram a todos os
que lhes ouvem a impressionante evidência de que Jeová é aquele que criou todas as coisas
de forma maravilhosa e, portanto, merece nosso profundo respeito. — Salmo 19:1, 2; 139:14.
Mas como Jeová recebe poder dos seus adoradores? É claro que nenhuma criatura pode
dar poder ao Criador todo-poderoso. (Isaías 40:25, 26) No entanto, sendo criados à imagem de
Deus, recebemos certa medida das qualidades dele, uma sendo o poder. (Gênesis 1:27) Se
realmente apreciamos o que o nosso Criador fez por nós, seremos motivados a usar nosso
poder e energia para honrá-lo e glorificá-lo. Em vez de gastar nossas energias apenas para
promover nossos próprios interesses, sentimos que Jeová Deus é digno de receber todo o
nosso poder à medida que o servimos. — Marcos 12:30.
Então, por que estamos aqui? A última parte de Revelação 4:11 responde: “Porque elas
[todas as coisas criadas] existiram e foram criadas por tua vontade.” Não viemos a existir pela
nossa própria vontade, mas sim pela vontade de Deus. Por essa razão, uma vida que gira
apenas em torno de interesses próprios é vazia e sem significado. Para encontrar paz interior,
alegria, satisfação e contentamento, precisamos aprender a vontade de Deus e depois
harmonizar nossa vida com essa vontade. Só então saberemos por que fomos criados e
existimos. — Salmo 40:8.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
7 de out. Leitura da Bıblia: Efesios 1-6
N.° 1: Efesios 4:1-16
N.° 2: Oque significa buscar primeiro a justic¸a deDeus
(Mat. 6:33)
N.° 3: E verdade que em toda religiao ha algo de bom?
(rs p. 307 § 4–p. 308 § 2)
Leitura da Bıblia: Efesios 1-6
*** w08 15/8 p. 27 Destaques das cartas aos gálatas, efésios, filipenses e colossenses ***
‘AJUNTAMENTO DE TODAS AS COISAS NO CRISTO’
(Efé. 1:1–6:24)
Ao destacar o tema da união cristã na sua carta aos efésios, Paulo falou de “uma
administração no pleno limite dos tempos designados [para] ajuntar novamente todas as coisas
no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra”. Cristo deu “dádivas em homens” para
ajudar a todos ‘a alcançar a unidade na fé’. — Efé. 1:10; 4:8, 13.
Para honrar a Deus e promover união, os cristãos devem se “revestir da nova personalidade”
e ‘estar sujeitos uns aos outros, no temor de Cristo’. Precisam também se “manter firmes contra
116
as maquinações do Diabo” por se revestirem da completa armadura espiritual. — Efé. 4:24;
5:21; 6:11.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:4-7 — De que modo os cristãos ungidos foram predeterminados bem antes de terem
nascido? Eles foram predeterminados como grupo, ou classe, não como indivíduos. Isso
ocorreu antes de o mundo pecaminoso da humanidade vir a existir. A profecia registrada em
Gênesis 3:15, proferida antes de qualquer humano pecaminoso ser concebido, inclui o
propósito de Deus de ter alguns seguidores de Cristo reinando com este no céu. — Gál.
3:16, 29.
2:2 — Em que sentido o espírito do mundo é como o ar, e onde reside sua autoridade?
“O espírito do mundo” — o espírito de independência e de desobediência — é tão difundido
como o ar que respiramos. (1 Cor. 2:12) Sua autoridade, ou força, reside na sua capacidade de
persuasão, persistência e implacabilidade.
2:6 — Como podem os cristãos ungidos estar “nos lugares celestiais” enquanto ainda
estão na Terra? Aqui, a expressão “lugares celestiais” não se refere à sua prometida herança
celestial. Antes, denota sua elevada posição espiritual resultante de serem “selados com o
prometido espírito santo”. — Efé. 1:13, 14.
Lições para nós:
4:8, 11-15. Jesus Cristo “levou consigo cativos”, isto é, tirou homens do controle de Satanás
para usá-los como dádivas para a edificação da congregação cristã. Podemos ‘crescer pelo
amor em todas as coisas no Cristo’ sendo obedientes e submissos aos que tomam a dianteira
entre nós e cooperando com os arranjos congregacionais. — Heb. 13:7, 17.
5:22-24, 33. Além de estar em sujeição ao marido, a esposa deve respeitá-lo. Ela faz isso
por manifestar um “espírito quieto e brando”, por se esforçar em dar-lhe honra ao falar dele e
por se empenhar em tornar suas decisões bem-sucedidas. — 1 Ped. 3:3, 4; Tito 2:3-5.
5:25, 28, 29. Assim como “alimenta” a si mesmo, o marido deve ser bom provisor para sua
esposa em sentido físico, emocional e espiritual. Deve também acalentá-la por passar tempo
suficiente com ela e tratá-la carinhosamente em palavras e ações.
6:10-13. A fim de resistir às forças demoníacas, temos de nos esforçar de todo o coração a
nos revestir da armadura espiritual de Deus.
*** si pp. 220-223 pars. 2-19 Livro bíblico número 49 — Efésios ***
2
Paulo menciona a si mesmo como o escritor logo na primeira palavra e quatro vezes faz
referências ou alusões a si próprio como “o prisioneiro no Senhor”. (Efé. 1:1; 3:1, 13; 4:1; 6:20)
As contestações a ser Paulo o escritor ficaram sem efeito. O Papiro Chester Beatty N.° 2 (P46),
que, acredita-se, foi escrito por volta do ano 200 EC, tem 86 folhas de um códice que contém
as epístolas de Paulo. Entre elas acha-se a epístola aos efésios, revelando assim que figurava
naquele tempo entre as suas cartas.
3
Escritores eclesiásticos primitivos confirmam que Paulo escreveu essa carta e que foi
dirigida “aos efésios”. Por exemplo, Irineu, do segundo século EC, citou Efésios 5:30, como
segue: “Conforme diz o bendito Paulo na epístola aos Efésios, somos membros do seu corpo.”
Clemente de Alexandria, da mesma época, citou Efésios 5:21, ao dizer: “Portanto, também, ele
escreve na epístola aos Efésios: Estai sujeitos uns aos outros, no temor de Deus.” Orígenes,
que escreveu na primeira metade do terceiro século EC, citou Efésios 1:4, ao dizer: “Mas
também o apóstolo, na epístola aos Efésios, emprega a mesma linguagem, quando diz: Aquele
que nos escolheu desde a fundação do mundo.” Eusébio, outra autoridade na primitiva história
117
cristã (c. 260-340 EC), inclui Efésios no cânon da Bíblia, e a maioria dos outros primitivos
escritores eclesiásticos se refere a Efésios como fazendo parte das Escrituras inspiradas.
4
O Papiro Chester Beatty, bem como os Manuscritos Vaticano N.° 1209 e Sinaítico, omitem
as palavras “em Éfeso”, do capítulo 1, versículo 1, e assim não indicam a quem se dirige a
carta. Este fato, também a ausência de saudações a indivíduos em Éfeso (embora Paulo
tivesse labutado ali por três anos), tem levado alguns a supor que esta carta pode ter sido
dirigida a outra parte, ou, pelo menos, deve ter sido uma circular às congregações da Ásia
Menor, incluindo Éfeso. No entanto, a maioria dos demais manuscritos incluem as palavras “em
Éfeso”, e, conforme observamos acima, os primitivos escritores eclesiásticos aceitaram-na
como carta aos efésios.
5
Algumas informações do fundo histórico nos ajudarão a entender o propósito desta carta.
No primeiro século da Era Comum, Éfeso era conhecida pela sua bruxaria, magia, astrologia e
adoração da deusa da fertilidade, Ártemis. Em volta da estátua da deusa, erigiu-se um
magnífico templo considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Segundo as
escavações feitas nesse local no século 19, o templo foi construído sobre uma plataforma que
media cerca de 73 metros de largura e 127 metros de comprimento. O próprio templo tinha
cerca de 50 metros de largura e 105 metros de comprimento. Tinha 100 colunas de mármore,
de uns 17 metros de altura cada uma. O teto era coberto de grandes telhas de mármore
branco. Diz-se que se usou ouro em lugar de argamassa nas junturas dos blocos de mármore.
O templo atraía turistas de todas as partes da terra, e os visitantes chegavam a centenas de
milhares de pessoas, que afluíam à cidade durante as festas. Os prateiros de Éfeso tinham
negócio próspero, vendendo pequenos santuários de prata de Ártemis aos peregrinos como
lembranças.
6
Paulo parara em Éfeso durante a sua segunda viagem missionária, para breve visita de
pregação, e então deixara ali Áquila e Priscila para continuarem o trabalho. (Atos 18:18-21) Ele
retornou na sua terceira viagem missionária e permaneceu ali cerca de três anos, pregando e
ensinando “O Caminho” a muitos. (Atos 19:8-10; 20:31) Paulo trabalhou arduamente enquanto
se achava em Éfeso. A. E. Bailey escreve em seu livro Daily Life in Bible Times (A Vida
Cotidiana nos Tempos Bíblicos): “O costume normal de Paulo era trabalhar na sua profissão
desde o amanhecer até às 11 horas da manhã (Atos 20:34, 35), hora em que Tirano finalizava
seu ensino; daí, das 11 da manhã até às 4 da tarde, pregava no recinto, conferenciava com os
assistentes, . . . daí, por fim, fazia uma visitação evangelística de casa em casa, que ia das 4
horas da tarde até altas horas da noite. (Atos 20:20, 21, 31) A pessoa se pergunta quando
achava tempo para comer e dormir.” — 1943, página 308.
7
No decorrer desta zelosa pregação, Paulo expôs o uso das imagens na adoração. Isto
incitou a ira dos que as faziam e as vendiam, como o prateiro Demétrio, e, em meio ao
alvoroço, Paulo teve de, por fim, sair da cidade. — Atos 19:23-20:1.
8
Agora, enquanto está na prisão, Paulo pensa sobre os problemas que a congregação de
Éfeso enfrenta, cercada de adoradores pagãos e à sombra do imponente templo de Ártemis.
Esses cristãos ungidos necessitavam, sem dúvida, da apropriada ilustração que Paulo lhes faz
agora, mostrando que eles constituem o “templo santo”, onde Jeová habita por meio de seu
espírito. (Efé. 2:21) “O segredo sagrado”, que está sendo revelado aos efésios, a respeito da
administração por parte de Deus (seu modo de manejar os assuntos de sua casa) por meio da
qual ele restauraria a união e a paz por intermédio de Jesus Cristo, era indubitavelmente uma
grande inspiração e um consolo para eles. (1:9, 10) Paulo frisa a união de judeus e gentios em
Cristo. Exorta em prol da união, da unificação. Podemos assim entender o propósito, o valor e
a óbvia inspiração deste livro.
CONTEÚDO DE EFÉSIOS
118
9
O propósito de Deus de trazer união mediante Cristo (1:1-2:22). Paulo, o apóstolo,
envia saudações. Deve-se bendizer a Deus pela sua gloriosa benignidade imerecida. Isto tem a
ver com Ele escolhê-los para estarem em união com Jesus Cristo, por intermédio de quem
recebem a libertação pelo resgate, mediante o seu sangue. Outrossim, Deus fez com que o seu
amor abundasse para com eles, dando a conhecer o segredo sagrado da sua vontade. Pois ele
propôs uma administração, a saber, “ajuntar novamente todas as coisas no Cristo”, em união
com quem foram também designados como herdeiros. (1:10) Como sinal antecipado disto,
foram selados com espírito santo. Paulo ora para que fiquem firmemente convictos da
esperança à qual foram chamados e compreendam que Deus usará o mesmo poder para com
eles que usou ao ressuscitar a Cristo e colocá-lo bem acima de todo governo e autoridade,
fazendo dele Cabeça sobre todas as coisas para a congregação.
10
Deus, pela riqueza da sua misericórdia e seu grande amor, vivificou-os, embora
estivessem mortos nas suas transgressões e nos seus pecados, e os assentou juntos “nos
lugares celestiais, em união com Cristo Jesus”. (2:6) Tudo isto se deve à benignidade
imerecida e à fé, e não como resultado de quaisquer obras deles próprios. A sua paz é Cristo, o
qual derrubou o muro, a Lei dos mandamentos, que separava os gentios dos judeus. Agora,
ambos os povos têm acesso ao Pai por intermédio de Cristo. Portanto, os efésios não mais são
estrangeiros, mas são “concidadãos dos santos” e desenvolvem-se num templo santo para
Jeová habitar por espírito. — 2:19.
O “segredo sagrado do Cristo” (3:1-21). Deus revela agora a seus santos apóstolos e
profetas o “segredo sagrado do Cristo . . . que os das nações haviam de ser co-herdeiros e
membros associados do corpo, e co-participantes conosco da promessa, em união com Cristo
Jesus, por intermédio das boas novas”. (3:4, 6) Pela benignidade imerecida de Deus, Paulo se
tornou ministro destas, para declarar as riquezas insondáveis do Cristo e fazer com que os
homens vejam como o segredo sagrado é administrado. É mediante a congregação que a
grandemente variada sabedoria de Deus se torna conhecida. Por causa disto, Paulo ora para
que se tornem poderosos com força por intermédio do espírito de Deus, a fim de que
conheçam plenamente o amor de Cristo, que ultrapassa o conhecimento, e reconheçam que
Deus pode “fazer mais do que superabundantemente além de todas as coisas que peçamos ou
concebamos”. — 3:20.
11
Revestindo-se da “nova personalidade” (4:1-5:20). Os cristãos devem andar de modo
digno da sua chamada, com humildade mental, longanimidade e amor, e no vínculo unificador
da paz. Pois há um só espírito, uma só esperança, uma só fé e “um só Deus e Pai de todos, o
qual é sobre todos, e por intermédio de todos, e em todos”. (4:6) Portanto, Cristo, o “um só
Senhor”, tem dado profetas, evangelizadores, pastores e instrutores, “visando o reajustamento
dos santos para a obra ministerial, para a edificação do corpo do Cristo”. Portanto, escreve
Paulo, “falando a verdade, cresçamos pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça,
Cristo”, como corpo harmoniosamente conjuntado e cada membro cooperando. (4:5, 12, 15) Os
modos imorais, inúteis e ignorantes da velha personalidade devem ser postos de lado; toda
pessoa deve ser renovada na força que ativa sua mente e se “revestir da nova personalidade,
que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade”. Visto que todos
se pertencem uns aos outros, devem falar a verdade e pôr de lado a ira, o roubo, a linguagem
corrompida, a amargura maldosa — não entristecendo o espírito santo de Deus. Em vez disso,
devem tornar-se ‘benignos uns para com os outros, ternamente compassivos, perdoando
liberalmente uns aos outros, assim como também Deus os perdoou liberalmente por Cristo’. —
4:24, 32.
12
13
Todos devem tornar-se imitadores de Deus. A fornicação, a impureza e a ganância não
devem nem mesmo ser mencionadas entre eles, pois os que praticam tais coisas não têm
herança no Reino. Paulo admoesta aos efésios: “Prossegui andando como filhos da luz.”
119
“Mantende estrita vigilância” sobre como andais, comprando o tempo oportuno, “porque os dias
são iníquos”. Com efeito, precisam ‘prosseguir percebendo qual é a vontade de Jeová’, e falar
sobre os louvores de Deus com gratidão. — 5:8, 15-17.
14
A sujeição correta; a luta cristã (5:21-6:24). Estejam as esposas sujeitas a seus
maridos, assim como a congregação está em sujeição a Cristo, e os maridos continuem a amar
suas esposas, “assim como também o Cristo amou a congregação”. Da mesma forma, “a
esposa deve ter profundo respeito pelo seu marido”. — 5:25, 33.
15
Vivam os filhos em união com seus pais, em obediência e correspondendo à disciplina
piedosa. Os escravos e os amos também devem conduzir-se de modo a agradar a Deus, pois o
Amo de todos “está nos céus, e com ele não há parcialidade”. Finalmente, que todos prossigam
“adquirindo poder no Senhor e na potência da sua força”, revestindo-se da completa armadura
de Deus, de modo a permanecerem firmes contra o Diabo. “Acima de tudo, tomai o grande
escudo da fé”, também “a espada do espírito, isto é, a palavra de Deus”. Continuem a orar, e
mantenham-se despertos. Paulo pede que orem também por ele, para que ele, com toda a
franqueza no falar, ‘torne conhecido o segredo sagrado das boas novas’. — 6:9, 10, 16, 17, 19.
POR QUE É PROVEITOSO
16
A epístola aos efésios toca em quase todos os aspectos da vida cristã. Em vista do
aparecimento, nos tempos atuais, de problemas perturbadores e da delinqüência no mundo, o
conselho sadio e prático de Paulo é de real proveito para os que desejam levar uma vida
piedosa. Como devem os filhos comportar-se para com seus pais, e os pais para com os
filhos? Quais são as responsabilidades do marido para com a esposa, e da esposa para com
seu marido? O que devem fazer os indivíduos na congregação para conservar a unidade em
amor e a pureza cristã no meio dum mundo iníquo? Os conselhos de Paulo abrangem todas
estas perguntas, e ele passa a mostrar o que está envolvido em alguém revestir-se da nova
personalidade cristã. Mediante o estudo de Efésios, todos poderão obter verdadeiro apreço
pela espécie de personalidade que agrada a Deus e que é “criada segundo a vontade de Deus,
em verdadeira justiça e lealdade”. — 4:24-32; 6:1-4; 5:3-5, 15-20, 22-33.
17
A carta mostra também o propósito das nomeações e designações na congregação. Isto é
“visando o reajustamento dos santos para a obra ministerial, para a edificação do corpo do
Cristo”, tendo por alvo a madureza. Cooperando plenamente com tais provisões na
congregação, o cristão pode crescer “pelo amor em todas as coisas naquele que é a cabeça,
Cristo”. — 4:12, 15.
18
A carta aos efésios foi de grande proveito à congregação primitiva em aumentar seu
entendimento do “segredo sagrado do Cristo”. Esclareceu-se nela que, junto com os judeus
crentes, “os das nações” estavam sendo chamados para serem “co-herdeiros e membros
associados do corpo, e co-participantes . . . da promessa, em união com Cristo Jesus, por
intermédio das boas novas”. Fora abolido o muro de separação, “a Lei de mandamentos”, que
separava os gentios dos judeus, e, agora, mediante o sangue de Cristo, todos se tornaram
concidadãos dos santos e membros da família de Deus. Em nítido contraste com o templo
pagão de Ártemis, estes estavam sendo edificados juntos, em união com Cristo Jesus, para se
tornarem morada para Deus habitar por espírito — um “templo santo para Jeová”. — 3:4, 6;
2:15, 21.
Com respeito ao “segredo sagrado”, Paulo falou também de “uma administração . . . [para]
ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus [os escolhidos para estarem
no Reino celestial] e as coisas na terra [os que habitarão na terra no domínio do Reino]”.
Assim, focaliza-se o grandioso propósito de Deus de restaurar a paz e a união. Neste respeito,
Paulo orou em favor dos efésios, cujos olhos do coração haviam sido iluminados, para
poderem entender plenamente a esperança à qual Deus os havia chamado e ver “as gloriosas
19
120
riquezas que ele segura como herança para os santos”. Estas palavras devem ter reforçado
grandemente a esperança deles. E a inspirada carta aos efésios continua a edificar a
congregação nestes dias, para que ‘em tudo estejamos cheios de toda a plenitude dada por
Deus’. — 1:9-11, 18; 3:19.
N.° 1: Efesios 4:1-16
N.° 2: Oque significa buscar primeiro a justic¸a deDeus
(Mat. 6:33)
*** w11 15/2 pp. 24-25 Ame a justiça de todo o coração ***
Busque a justiça de Deus
4
Leia Mateus 6:33. Buscar a justiça de Deus significa mais do que dedicar tempo à
pregação das boas novas do Reino. Para que o nosso serviço sagrado seja aceitável a Jeová,
a nossa conduta diária tem de se harmonizar com os seus elevados padrões. O que precisam
fazer todos os que buscam a justiça de Jeová? Devem se “revestir da nova personalidade, que
foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade”. — Efé. 4:24.
5
No nosso esforço de viver à altura dos padrões justos de Deus, pode ser que as nossas
falhas às vezes nos desanimem. O que pode nos ajudar a vencer o desânimo debilitante e
aprender a amar e praticar a justiça? (Pro. 24:10) Precisamos sempre orar a Jeová “com
corações sinceros na plena certeza da fé”. (Heb. 10:19-22) Quer sejamos cristãos ungidos,
quer tenhamos esperança de viver para sempre na Terra, temos fé no sacrifício de resgate de
Jesus Cristo e nos seus serviços como nosso grande Sumo Sacerdote. (Rom. 5:8; Heb. 4:1416) A eficácia do sangue derramado de Jesus foi ilustrada já no primeiro número desta revista,
em inglês. (1 João 1:6, 7) O artigo dizia: “É um fato excepcional que, quando um objeto
escarlate ou carmesim é visto através de um vidro vermelho na luz, o objeto parece branco;
assim, embora nossos pecados sejam como da cor escarlate ou carmesim, quando chegamos
a ver como Deus os vê, através do sangue de Cristo, eles são considerados brancos.” (Julho
de 1879, p. 6) Que provisão maravilhosa Jeová fez para nós por meio do sacrifício de resgate
de seu querido Filho! — Isa. 1:18.
*** w11 15/9 pp. 12-14 Está fazendo de Jeová a sua herança? ***
Buscar primeiro o Reino de Deus
6
Jesus ensinou seus seguidores a dar primazia ao Reino e à justiça de Deus. Como
“homens deste sistema de coisas, cujo quinhão está nesta vida”, pessoas do mundo tendem a
priorizar interesses pessoais. (Leia Salmo 17:1, 13-15.) Sem se importar com o Criador, muitos
se dedicam a buscar uma vida confortável, criar uma família e deixar uma herança. O seu
quinhão, ou recompensa, está apenas nesta vida. Davi, por outro lado, desejava fazer “um bom
nome” perante Jeová, como seu filho mais tarde recomendou que todos fizessem. (Ecl. 7:1,
nota) Assim como Asafe, Davi reconheceu que ter a Jeová como Amigo é muito melhor do que
dar prioridade aos seus próprios interesses. Ele se alegrava em andar com Deus. Hoje, muitos
colocam as atividades espirituais à frente de seu emprego.
7
Veja o caso de Jean-Claude, na República Centro-Africana. Ele é um ancião casado e tem
três filhos. Nesse país é difícil conseguir trabalho, e a maioria das pessoas faz praticamente
qualquer coisa para manter o emprego. Certo dia, o gerente de produção disse a Jean-Claude
que ele trabalharia à noite, a partir das 18h30, sete dias por semana. Jean-Claude explicou
que, além do sustento material, tinha de cuidar do bem-estar espiritual de sua família. Disse
também que tinha a responsabilidade de ajudar a congregação. A resposta do gerente? “Se
você tem a sorte de ter um emprego, você tem de esquecer todas as outras coisas, incluindo
sua esposa, seus filhos e seus problemas. Você tem de devotar a vida ao trabalho — nada
além do trabalho. Decida: sua religião ou seu emprego.” O que você faria? Bem, Jean-Claude
121
sabia que, se perdesse o emprego, Deus cuidaria dele. Ainda teria muita participação no
serviço sagrado, e Jeová ajudaria a cuidar das necessidades materiais de sua família. Assim,
ele foi à reunião seguinte no meio da semana. Depois, aprontou-se para o trabalho, sem ter
certeza de que ainda tinha o emprego. Bem nessa hora, ele recebeu um telefonema. O gerente
havia sido demitido — mas o nosso irmão não perdeu o emprego.
8
Alguns que já passaram pelo risco de perder o emprego talvez se tenham perguntado:
‘Como cumprirei a responsabilidade de sustentar a família?’ (1 Tim. 5:8) Quer você já tenha
enfrentado um desafio assim, quer não, é provável que saiba, por experiência própria, que
jamais ficará desapontado se Deus for a sua herança e se você tiver em alta estima o privilégio
de servi-lo. Ao dizer aos seus discípulos que persistissem em buscar primeiro o Reino, Jesus
lhes garantiu: “Todas [as] outras coisas” — como comida, bebida ou roupa — “vos serão
acrescentadas”. — Mat. 6:33.
9
Lembre-se dos levitas, que não receberam uma herança de terra. Por darem primazia à
adoração pura, eles tinham de confiar em Jeová para ter o sustento. Ele lhes disse: “Eu sou teu
quinhão.” (Núm. 18:20) Embora não sirvamos num templo literal, como os sacerdotes e levitas,
podemos imitar sua disposição, confiar que Jeová proverá para nós. A confiança na
capacidade de Deus cuidar de nós é cada vez mais necessária ao avançarmos nos últimos
dias. — Rev. 13:17.
Primazia à justiça de Deus
Jesus também exortou seus discípulos a ‘persistir em buscar primeiro a justiça de Deus’.
(Mat. 6:33) Isso significa colocar os padrões de Jeová sobre o que é certo e o que é errado
acima das normas humanas. (Leia Isaías 55:8, 9.) Talvez se lembre do caso de muitas
pessoas que no passado estiveram envolvidas no cultivo de tabaco ou na venda de produtos
relacionados, em treinar outros para a guerra ou na produção e venda de armas de guerra.
Depois de conhecer a verdade, a maioria delas decidiu mudar de emprego e se qualificar para
o batismo. — Isa. 2:4; 2 Cor. 7:1; Gál. 5:14.
10
11
Andrew é um exemplo. Quando ele e a esposa aprenderam sobre Jeová, decidiram servilo. Andrew orgulhava-se muito de seu emprego, mas o largou. Por quê? Porque ele trabalhava
para uma organização não neutra e estava decidido a dar primazia à justiça de Deus. Ao sair
daquele emprego, ele tinha dois filhos, nenhuma renda, e dinheiro suficiente para apenas uns
dois meses. Do ponto de vista humano, podia parecer que não tinha nenhuma ‘herança’. Ele
procurou um novo emprego, confiando em Deus. Recordando o passado, ele e sua família
podem confirmar que ‘a mão de Jeová não é curta’. (Isa. 59:1) Por levarem uma vida simples,
Andrew e sua esposa tiveram até mesmo o privilégio de entrar no serviço de tempo integral.
“Passamos por momentos de ansiedade ao lidar com assuntos envolvendo dinheiro, moradia,
saúde e idade avançada”, diz ele. “Mas Jeová nunca nos abandonou. . . . Podemos dizer sem
sombra de dúvida que servir a Jeová é certamente o empenho humano mais nobre e
recompensador.” — Ecl. 12:13.
Jesus disse aos discípulos: “Se tiverdes fé do tamanho dum grão de mostarda, direis a
este monte: ‘Transfere-te daqui para lá’, e ele se transferirá, e nada vos será impossível.” (Mat.
17:20) Você daria primazia aos padrões de Deus se isso resultasse em dificuldades? Se não
tem certeza de que poderia fazer isso, fale com outros membros da congregação. Sem dúvida
achará espiritualmente animador ouvir suas experiências.
12
122
N.° 3: E verdade que em toda religiao ha algo de bom?
(rs p. 307 § 4–p. 308 § 2)
*** rs p. 307 - p. 308 Religião ***
É verdade que em toda religião há algo de bom?
A maioria das religiões ensina que não se deve mentir nem roubar, e assim por
diante. Mas será que basta isso? Gostaria de beber um copo de água envenenada
porque alguém lhe assegurou que a maior parte do que beberia era água?
2 Cor. 11:14, 15: “O próprio Satanás persiste em transformar-se em anjo de luz.
Portanto, não é grande coisa se os ministros dele também persistem em
transformar-se em ministros da justiça.” (Acautela-se-nos aqui de que talvez nem
tudo o que se origina de Satanás pareça repelente. Um dos seus principais métodos
de enganar a humanidade tem sido a religião falsa de todos os tipos, dando ele a
alguns uma aparência justa.)
2 Tim. 3:2, 5: “Os homens [terão] uma forma de devoção piedosa, mostrando-se,
porém, falsos para com o seu poder; e destes afasta-te.” (Apesar de professarem
publicamente amar a Deus, se as pessoas junto com as quais presta adoração não
aplicam sinceramente a Palavra dele em sua própria vida, a Bíblia insta que se
afaste da associação com tais.)
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
14 de out. Leitura da Bıblia: Filipenses 1–Colossenses 4
N.° 1: Filipenses 3:17–4:9
N.° 2: E correto abandonar a religiao dos pais?
(rs p. 308 § 3–p. 309 § 1)
N.° 3: Como a orac¸ao pode nos ajudar a lutar contra tentacoes?
(Lucas 11:9-13; Tia.1:5)
Leitura da Bıblia: Filipenses 1–Colossenses 4
*** w08 15/8 pp. 27-28 Destaques das cartas aos gálatas, efésios, filipenses e
colossenses ***
“PROSSIGAMOS ANDANDO ORDEIRAMENTE”
(Fil. 1:1–4:23)
A carta de Paulo aos filipenses transpira amor. “Isto é o que continuo a orar”, disse ele, “que
o vosso amor abunde ainda mais e mais com conhecimento exato e pleno discernimento”. Para
ajudá-los a evitar o laço do excesso de confiança, Paulo exortou: “Persisti em produzir a vossa
própria salvação com temor e tremor.” — Fil. 1:9; 2:12.
Paulo incentivou os que eram maduros a se empenharem “para alcançar o alvo do prêmio
da chamada para cima, da parte de Deus”. Ele declarou: “Ao ponto que fizemos progresso,
prossigamos andando ordeiramente nesta mesma rotina.” — Fil. 3:14-16.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:23 e nota — Que “duas coisas” pressionavam Paulo, e que “livramento” ele
ansiava? Pelas circunstâncias em que se encontrava, Paulo estava sob pressão causada
123
pelas duas possibilidades que se lhe apresentavam: vida ou morte. (Fil. 1:21) Embora não
declarasse o que escolheria, ele revelou o que desejava — “o livramento e o estar com Cristo”.
(Fil. 3:20, 21; 1 Tes. 4:16) Esse “livramento” durante a presença de Cristo resultaria em Paulo
receber a recompensa que Jeová lhe havia preparado. — Mat. 24:3.
2:12, 13 — De que modo Deus faz com que ‘tanto queiramos como atuemos’? O
espírito santo de Jeová pode agir em nosso coração e mente para aumentar o desejo de
darmos o melhor no seu serviço. Assim, enquanto ‘persistimos em produzir a nossa própria
salvação’, não ficamos sem ajuda.
Lições para nós:
1:3-5. Mesmo sendo materialmente pobres, os filipenses nos deram um bom exemplo de
generosidade. — 2 Cor. 8:1-6.
2:5-11. Como mostra o exemplo de Jesus, a humildade não é sinal de fraqueza, mas de
força moral. Além disso, Jeová exalta os humildes. — Pro. 22:4.
3:13. As “coisas atrás” podem ser coisas tais como uma carreira lucrativa, a segurança de
pertencer a uma família rica ou até mesmo pecados sérios do passado dos quais nos
arrependemos e ‘fomos lavados’. (1 Cor. 6:11) Devemos esquecer essas coisas, isto é, deixar
de nos preocupar com elas e ‘nos esticar para alcançar as coisas na frente’.
*** si pp. 224-226 pars. 4-14 Livro bíblico número 50 — Filipenses ***
4
Que Paulo escreveu, de fato, a carta, segundo declarado no versículo inicial, é aceito de
modo geral e com boa razão pelos comentaristas da Bíblia. Policarpo (69?-155? EC), na sua
própria carta aos filipenses, menciona que Paulo lhes havia escrito. A carta é citada como
sendo de Paulo por comentaristas primitivos da Bíblia, tais como Inácio, Irineu, Tertuliano e
Clemente de Alexandria. Ela é citada no Fragmento Muratoriano do segundo século EC e em
todos os demais cânones primitivos, e aparece lado a lado, junto com outras oito cartas de
Paulo, no Papiro Chester Beatty N.° 2 (P46), que, acredita-se, é aproximadamente do ano
200 EC.
5
O lugar e a data da escrita podem ser determinados com razoável certeza. No tempo em
que foi escrita, Paulo era prisioneiro em custódia da guarda pessoal do imperador romano, e
havia muita atividade cristã em progresso em volta dele. Encerrou a sua carta com saudações
dos fiéis da família de César. Estes fatos se conjugam para indicar Roma como o lugar de onde
esta carta foi enviada. — Fil. 1:7, 13, 14; 4:22; Atos 28:30, 31.
6
Mas, quando foi escrita esta carta? Parece que Paulo já estava em Roma por tempo
suficiente para as notícias e os motivos do seu encarceramento como cristão se espalharem
até entre a Guarda Pretoriana do imperador e entre muitos outros. Também, requeria tempo
para Epafrodito vir de Filipos (a uns 1.000 quilômetros de distância) com uma dádiva para
Paulo, para as notícias da enfermidade de Epafrodito em Roma voltarem a Filipos e para as
expressões de tristeza, em razão disto, chegarem de Filipos a Roma. (Fil. 2:25-30; 4:18) Visto
que o primeiro encarceramento de Paulo em Roma se deu provavelmente entre 59 e 61 EC, é
bem possível que ele tenha escrito esta carta por volta de 60 ou 61 EC, a saber, um ano ou
mais depois de chegar pela primeira vez a Roma.
7
As dores de parto sentidas por ocasião do nascimento destes filhos em Filipos, mediante a
palavra da verdade, a afeição e a generosidade dos filipenses, manifestadas a Paulo durante
muitas de suas viagens e tribulações com dádivas de coisas que ele necessitava, e o fato de
Jeová tão conspicuamente abençoar as labutas missionárias iniciais na Macedônia se
conjugavam para criar um forte vínculo de amor entre Paulo e os irmãos filipenses. Agora, a
generosa dádiva deles, sua ansiedade por notícias sobre Epafrodito e o progresso das boas
124
novas em Roma, tudo isto impeliu Paulo a lhes escrever uma calorosa e afetuosa carta de
encorajamento e edificação.
CONTEÚDO DE FILIPENSES
8
Defesa e o progresso das boas novas (1:1-30). Paulo e Timóteo enviam saudações, e
Paulo agradece a Deus a contribuição dos filipenses para as boas novas “desde o primeiro dia
até este momento”. Ele confia que desempenharão a sua boa obra até o fim, pois são
participantes com ele da benignidade imerecida, incluindo “em defender e estabelecer
legalmente as boas novas”. Tem saudades de todos eles em terna afeição, e diz: “Isto é o que
continuo a orar: que o vosso amor abunde ainda mais e mais . . . que vos certifiqueis das
coisas mais importantes.” (1:5, 7, 9, 10) Paulo quer que saibam que seus “assuntos têm
resultado mais para o progresso das boas novas”, no sentido de que as suas cadeias da prisão
se tornaram de conhecimento público, e os irmãos foram encorajados a falar a palavra de Deus
destemidamente. Embora haja ganho para Paulo morrer agora, ele sabe, contudo, que, para o
progresso e alegria deles, é mais necessário que permaneça. Ele os aconselha a se
comportarem de modo digno das boas novas, pois, quer vá ter com eles, quer não, deseja ouvir
que lutam em união, e ‘em nenhum sentido estão sendo amedrontados pelos seus oponentes’.
— 1:12, 28.
9
Manter a mesma atitude mental que Cristo (2:1-30). Paulo incentiva os filipenses a ter
humildade mental, ‘não visando, em interesse pessoal, apenas os seus próprios assuntos, mas
também, em interesse pessoal, os dos outros’. Devem ser da mesma atitude mental que Cristo
Jesus, que, embora existisse na forma de Deus, esvaziou a si mesmo para se tornar homem e
humilhou-se em obediência até à morte, de modo que Deus o exaltou e lhe deu um nome
acima de todo outro nome. Paulo os exorta, dizendo: “Persisti em produzir a vossa própria
salvação com temor e tremor.” “Persisti em fazer todas as coisas livres de resmungos e de
argüições”, e “mantende-vos firmemente agarrados à palavra da vida”. (2:4, 12, 14, 16) Espera
enviar-lhes Timóteo, e confia que ele próprio também irá em breve. No momento, envia
Epafrodito, que se restabeleceu de sua enfermidade, para que se regozijem outra vez.
‘Empenho para alcançar o alvo’ (3:1-4:23). ‘Nós, os que somos da verdadeira
circuncisão’, diz Paulo, ‘precisamos acautelar-nos dos cães, dos que mutilam a carne’. Se
alguém tem base de confiança na carne, Paulo tem mais ainda, e seu passado como judeu
circunciso e fariseu prova isto. Todavia, considerou tudo isto perda, ‘por causa do valor superior
do conhecimento de Cristo Jesus, seu Senhor’. Mediante a justiça, que é pela fé, espera
“alcançar a ressurreição a ocorrer mais cedo dentre os mortos”. (3:2, 3, 8, 11) Portanto, Paulo
diz: “Esquecendo-me das coisas atrás e esticando-me para alcançar as coisas na frente,
empenho-me para alcançar o alvo do prêmio da chamada para cima, da parte de Deus, por
meio de Cristo Jesus.” Que tantos quantos forem maduros tenham a mesma atitude mental. Há
aqueles cujo deus é o seu ventre, que têm a mente nas coisas da terra, e cujo fim é a
destruição, mas, “quanto a nós”, afirma Paulo, “a nossa cidadania existe nos céus”. — 3:13,
14, 20.
10
‘Alegrai-vos no Senhor’, exorta Paulo, e ‘seja a vossa razoabilidade conhecida de todos os
homens. Continuai a considerar as coisas que são verdadeiras e de séria preocupação, coisas
que são justas, castas, amáveis, de que se fala bem, virtuosas e louváveis. Praticai as coisas
que aprendestes, aceitastes, ouvistes e vistes, em conexão comigo, e o Deus de paz estará
convosco’. (4:4-9) Paulo se regozija grandemente com os pensamentos generosos dos
filipenses para com ele, embora tenha força para todas as coisas ‘em virtude daquele que
confere poder’. Ele lhes agradece calorosamente a sua dádiva. Desde o início em que declarou
as boas novas na Macedônia, eles superabundaram no dar. Deus, por sua vez, lhes suprirá
plenamente todas as suas “necessidades ao alcance das suas riquezas, em glória, por meio de
11
125
Cristo Jesus”. (4:13, 19) Ele envia saudações de todos os santos, incluindo os da família de
César.
POR QUE É PROVEITOSO
12
Quão proveitoso é para nós o livro de Filipenses! Desejamos certamente a aprovação de
Jeová e a mesma espécie de elogio dos nossos superintendentes cristãos que a congregação
de Filipos recebeu de Paulo. Poderemos conseguir isto se seguirmos o ótimo exemplo dos
filipenses e o conselho amoroso de Paulo. Semelhantes aos filipenses, devemos manifestar
generosidade, estar preocupados em ajudar os nossos irmãos, quando estes estão em
dificuldade, e participar em defender e estabelecer legalmente as boas novas. (1:3-7) Devemos
continuar a nos ‘manter firmes em um só espírito, com uma só alma, lutando lado a lado pela fé
das boas novas’, brilhando como “iluminadores” no meio de uma geração pervertida e
deturpada. Ao passo que fazemos estas coisas e continuamos a considerar as coisas de séria
preocupação, podemos tornar-nos uma alegria para nossos irmãos do mesmo modo que os
filipenses se tornaram alegria e coroa para o apóstolo Paulo. — 1:27; 2:15; 4:1, 8.
“Tornai-vos unidamente imitadores meus”, diz Paulo. Imitadores em que sentido? Num
sentido, tornando-nos auto-suficientes em todas as circunstâncias. Quer Paulo tivesse fartura,
quer tivesse necessidade, aprendeu a ajustar-se às circunstâncias sem se queixar, de modo a
continuar zelosamente e com regozijo no ministério de Deus. Todos devem ser semelhantes a
Paulo, também, em mostrar terna afeição pelos irmãos fiéis. Com que alegria afetuosa falou ele
do ministério de Timóteo e de Epafrodito! E quão achegado se sentia de seus irmãos filipenses,
a quem se dirigiu como “amados e saudosos irmãos, minha alegria e coroa”! — 3:17; 4:1,
11, 12; 2:19-30.
13
De que outra forma podemos imitar a Paulo? ‘Empenhando-nos para alcançar o alvo’!
Todos os que fixaram a mente nas ‘coisas de séria preocupação’ estão vitalmente interessados
na maravilhosa provisão de Jeová no céu e na terra, em que ‘toda língua reconhecerá
abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai’. Os excelentes conselhos
em Filipenses encorajarão a todos os que esperam ganhar a vida eterna em conexão com o
Reino de Deus a buscar alcançar tal alvo. A carta aos filipenses, porém, é dirigida
principalmente àqueles cuja “cidadania existe nos céus” e que esperam ansiosamente “ser
conforme ao . . . corpo glorioso [de Cristo]”. ‘Esquecendo-se das coisas atrás e esticando-se
para alcançar as coisas na frente’, que todos estes imitem o apóstolo Paulo, ‘empenhando-se
para alcançar o alvo do prêmio da chamada para cima’, sua gloriosa herança no Reino dos
céus! — 4:8; 2:10, 11; 3:13, 14, 20, 21.
*** it-2 p. 141 Filipenses, Carta aos ***
14
A carta transpira amor. Paulo nunca deixou de dar elogios quando apropriados, nem se
refreou de dar a necessária repreensão, mas, neste caso, era preciso dar encorajamento. A
congregação tinha opositores, “obreiros do dano”, que queriam jactar-se de relações carnais e
da circuncisão na carne, mas parece que os irmãos não ficaram seriamente afetados ou
transtornados. (Fil 3:2) Assim, Paulo não precisou apresentar fortes argumentos, nem
repreensão, como, por exemplo, nas suas cartas às congregações na Galácia e em Corinto. O
único leve indício de correção era sua exortação à união por parte de Evódia e Síntique. Em
toda a carta, ele incentiva a congregação filipense a continuar no seu excelente proceder —
procurando maior discernimento e apegando-se firmemente à Palavra da vida, uma fé mais
forte e a esperança do prêmio por vir.
*** w08 15/8 p. 28 Destaques das cartas aos gálatas, efésios, filipenses e colossenses ***
“ESTABILIZADOS NA FÉ”
(Col. 1:1–4:18)
126
Em sua carta aos colossenses, Paulo contra-atacou os conceitos errados dos falsos
instrutores. Ele ponderou que a salvação depende, não dos requisitos da Lei, mas de ‘continuar
na fé’. Paulo incentivou os colossenses a ‘prosseguir andando em união com Cristo,
arraigados, e sendo edificados nele e estabilizados na fé’. Como tal estabilização deveria afetálos? — Col. 1:23; 2:6, 7.
“Além de todas estas coisas”, escreveu Paulo, “revesti-vos de amor, pois é o perfeito vínculo
de união. Também, a paz do Cristo domine nos vossos corações”. O apóstolo lhes disse:
“O que for que fizerdes, trabalhai nisso de toda a alma como para Jeová, e não como para
homens.” A respeito dos de fora da congregação, ele disse: “Prossegui andando em sabedoria
para com” eles. — Col. 3:14, 15, 23; 4:5.
Perguntas bíblicas respondidas:
2:8 — O que são “as coisas elementares do mundo” contra as quais Paulo alertou?
São os componentes do mundo de Satanás — coisas fundamentais, ou princípios, que o
compõem, direcionam ou motivam. (1 João 2:16) Entre esses estão a filosofia, o materialismo e
as religiões falsas do mundo.
4:16 — Por que a carta aos laodicenses não faz parte da Bíblia? Talvez porque essa
carta não contivesse informações necessárias para os nossos dias. Ou pode ser que ela
repetisse pontos de outras cartas canônicas.
Lições para nós:
1:2, 20. O resgate, uma provisão da benignidade imerecida de Deus, pode limpar nossa
consciência da culpa e nos dar paz interior.
2:18, 23. “Humildade fingida” — uma ostentação de humildade para impressionar outros
talvez por renunciar coisas materiais ou por tratar o corpo com severidade — é um indicativo de
a pessoa estar ‘enfunada devido à carnalidade da mente’.
*** si pp. 226-228 pars. 4-14 Livro bíblico número 51 — Colossenses ***
4
Não há base para se duvidar da autenticidade da carta aos colossenses. O fato de figurar
junto com outras epístolas paulinas no Papiro Chester Beatty N.° 2 (P46), de cerca de 200 EC,
mostra que era aceita pelos primitivos cristãos como sendo uma das cartas de Paulo. A
genuinidade dela é confirmada pelas mesmas autoridades primitivas que testificam a
autenticidade das outras cartas de Paulo.
5
O que impeliu Paulo a escrever uma carta aos colossenses? Primeiro, o fato de que
Onésimo ia retornar a Colossos. Epafras encontrara-se recentemente com Paulo, e, sem
dúvida, o seu relatório sobre as condições em Colossos constituiu motivo adicional para
escrever esta carta. (Col. 1:7, 8; 4:12) Um perigo ameaçava a congregação cristã ali. As
religiões daquela época estavam sendo desagregadas e novas religiões eram constantemente
formadas pela fusão de partes das antigas. Havia filosofias pagãs que envolviam o ascetismo,
o espiritismo e a superstição idólatra, e estas coisas, conjugadas com a abstinência judaica de
alimentos e observância de dias, talvez tenham influenciado a alguns na congregação.
Qualquer que fosse o problema, parece que foi motivo suficiente para Epafras fazer a longa
viagem até Roma a fim de ir ter com Paulo. Todavia, que a congregação como um todo não
estava em perigo iminente, indica-se do relatório encorajador de Epafras sobre seu amor e sua
constância. Paulo, ao ouvir o relatório, manifestou-se fortemente em defesa do conhecimento
exato e da adoração pura, escrevendo esta carta à congregação de Colossos. Esta dava
ênfase à superioridade de Cristo, dada por Deus, diante da filosofia pagã, da adoração de
anjos e das tradições judaicas.
CONTEÚDO DE COLOSSENSES
127
6
Tenha fé em Cristo, a cabeça da congregação (1:1-2:12). Depois dos cumprimentos
iniciais da parte de Timóteo e de si mesmo, Paulo dá graças pela fé que os colossenses têm
em Cristo e pelo amor deles. Aprenderam sobre a benignidade imerecida de Deus em
resultado de Epafras pregar as boas novas entre eles. Desde que Paulo ouviu o relatório a
respeito deles, não cessou de orar para que ficassem cheios ‘do conhecimento exato da sua
vontade, em toda a sabedoria e compreensão espiritual, para andarem dignamente de Jeová’,
e ‘de modo a perseverarem plenamente e serem longânimes com alegria’. (1:9-11) O Pai os
livrou para “o reino do Filho do seu amor”, que é a imagem do Deus invisível, e por meio de
quem e para quem todas as coisas foram criadas. Ele é a Cabeça da congregação e o
primogênito dentre os mortos. Por meio do sangue de Jesus, Deus achou por bem reconciliar
todas as coisas novamente consigo mesmo, sim, também os colossenses outrora alienados,
‘desde que, naturalmente, continuem na fé’. — 1:13, 23.
7
Paulo se regozija em completar os sofrimentos do Cristo em favor da congregação, cujo
ministro se tornou. Isto se deu para que pregasse plenamente em favor deles a palavra de
Deus concernente ao ‘segredo sagrado, as riquezas gloriosas, a respeito das quais Deus se
agradou agora de dar a conhecer a seus santos’. ‘É a Cristo que estamos propalando’, diz
Paulo, ‘admoestando e ensinando em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos cada
homem completo em união com Cristo’. — 1:26-28.
8
A luta de Paulo se trava em favor dos colossenses, dos laodicenses e de outros, a fim de
que sejam consolados e se unam harmoniosamente em amor, tendo em vista ganharem
‘conhecimento exato do segredo sagrado de Deus, a saber, Cristo, em quem estão
cuidadosamente ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento’. Não quer vê-los
iludidos por argumentos persuasivos, mas, antes, devem prosseguir andando em união com
Cristo, “arraigados, e sendo edificados nele e estabilizados na fé”. Paulo dá agora um aviso:
“Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de
filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens.” — 2:2, 3, 7, 8.
9
Morrer para as obras da carne, mas ser vivificado para Cristo (2:13-3:17). Embora
estivessem mortos nas suas transgressões e incircuncisão, Deus os vivificou junto com Cristo,
apagando o documento manuscrito da Lei, que era contra os judeus. ‘Portanto, nenhum
homem os julgue’ com respeito à Lei ou observâncias, que são meras sombras da realidade, a
saber, Cristo. Também, se morreram junto com Cristo para com as coisas elementares do
mundo, por que se sujeitam aos decretos: “Não manuseies, nem proves, nem toques”, segundo
os mandamentos e os ensinos dos homens? Uma forma ostentosa, por imposição própria, de
adoração, humildade falsa, tratamento severo do corpo — estas coisas são sem valor para
combater os desejos da carne. — 2:16, 21.
Ao contrário, Paulo aconselha isto: “Prossegui buscando as coisas de cima, onde o Cristo
está sentado à direita de Deus. Mantende as vossas mentes fixas nas coisas de cima, não nas
coisas sobre a terra.” Isto é possível mediante despir-se da velha personalidade e revestir-se
da nova personalidade, que, mediante o conhecimento exato, não faz distinção carnal entre
judeu e grego, pois “Cristo é todas as coisas e em todos”. Significa revestir-se como
“escolhidos de Deus”, das ternas afeições de compaixão, benignidade, humildade mental,
brandura e longanimidade. Diz o apóstolo: “Assim como Jeová vos perdoou liberalmente, vós
também o fazei. Além de todas estas coisas, porém, revesti-vos de amor, pois é o perfeito
vínculo de união.” Quer em palavras, quer em obra, tudo deve ser feito “no nome do Senhor
Jesus, agradecendo a Deus, o Pai, por intermédio dele”. — 3:1, 2, 11-14, 17.
10
11
Relações com os outros (3:18-4:18). Quanto às relações familiares, que as esposas
estejam sujeitas a seus maridos e que os maridos amem as suas esposas, que os filhos
obedeçam aos pais e que os pais não exasperem seus filhos. Os escravos devem ser
obedientes a seus amos no temor de Jeová, e os amos devem tratar seus escravos com
128
justiça. Que todos perseverem em oração e continuem a andar em sabedoria para com os de
fora. Tíquico e Onésimo lhes relatarão pessoalmente as coisas concernentes a Paulo e seus
colaboradores em prol do Reino de Deus. Eles enviam saudações a Colossos, e Paulo também
cumprimenta os irmãos de Laodicéia, pedindo que façam uma troca das cartas que lhes envia.
Paulo escreve um cumprimento final de seu próprio punho: “Continuai a lembrar-vos das
minhas cadeias. A benignidade imerecida seja convosco.” — 4:18.
POR QUE É PROVEITOSO
12
Podemos imaginar quão rapidamente as novas da chegada dos dois irmãos de Roma
circularam entre os irmãos em Colossos. Com grande expectativa, reunir-se-iam possivelmente
na casa de Filêmon, para ouvir a leitura da carta de Paulo. (Filêm. 2) Que verdades
revigorantes ela fornecia sobre a posição precisa de Cristo e a necessidade de conhecimento
exato! Quão claramente foram as filosofias dos homens e as tradições judaicas colocadas no
seu devido lugar, e exaltadas a paz e a palavra de Cristo! Eis que havia ali alimento para a
mente e para o coração de todos na congregação — superintendentes, maridos, esposas, pais,
filhos, amos, escravos. Havia certamente bons conselhos para Filêmon e para Onésimo, ao
entrarem outra vez na relação de amo e escravo. Que excelente orientação para os
superintendentes em restaurar o rebanho à doutrina correta! Como as palavras de Paulo
aprofundaram o apreço dos colossenses pelo seu privilégio de trabalhar de toda a alma como
para Jeová! E os conselhos edificantes aos colossenses, sobre livrar-se dos pensamentos e
das práticas escravizadoras do mundo, permanecem como mensagem viva para a
congregação hoje. — Col. 1:9-11, 17, 18; 2:8; 3:15, 16, 18-25; 4:1.
Um excelente conselho para o ministro cristão se acha em Colossenses 4:6: “Vossa
pronunciação seja sempre com graça, temperada com sal, para que saibais como responder a
cada um.” Palavras afáveis de verdade revelarão ser apetitosas para os de coração honesto, e
ser-lhes-ão de benefício permanente. Também, as vigilantes orações do cristão, expressas de
coração grato, trarão ricas bênçãos da parte de Jeová: “Persisti em oração, permanecendo
despertos nela com agradecimento.” E que alegria e revigoramento edificante há na associação
cristã! “Persisti em ensinar e em vos admoestar uns aos outros”, diz Paulo, “cantando em
vossos corações a Jeová”. (4:2; 3:16) A pessoa encontrará muitas outras preciosidades em
matéria de excelente instrução prática ao passo que for pesquisando a carta aos colossenses.
13
Quanto às observâncias da Lei, diz a carta: “Estas coisas são sombra das coisas
vindouras, mas a realidade pertence ao Cristo.” (2:17) Esta realidade de Cristo é destacada em
Colossenses. A carta faz freqüentes referências à gloriosa esperança reservada nos céus para
os que estão em união com Cristo. (1:5, 27; 3:4) Tais podem ser muito gratos de que o Pai já
os livrou da autoridade da escuridão e os transplantou “para o reino do Filho do seu amor”. De
modo que se tornaram súditos Daquele que é “a imagem do Deus invisível, o primogênito de
toda a criação; porque mediante ele foram criadas todas as outras coisas nos céus e na terra,
as coisas visíveis e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer senhorios, quer governos,
quer autoridades”. Este está eminentemente habilitado para dominar com justiça no Reino de
Deus. Paulo admoesta, pois, aos cristãos ungidos: “Se, porém, fostes levantados junto com o
Cristo, prossegui buscando as coisas de cima, onde o Cristo está sentado à direita de Deus.”
— 1:12-16; 3:1.
14
129
N.° 1: Filipenses 3:17–4:9
N.° 2: E correto abandonar a religiao dos pais?
(rs p. 308 § 3–p. 309 § 1)
*** rs p. 308 - p. 309 Religião ***
É correto abandonar a religião dos pais?
Se o que nossos pais nos ensinaram é realmente da Bíblia, devemos apegar-nos a
tal ensino. Mesmo que cheguemos a saber que as práticas e crenças religiosas
deles estão em desarmonia com a Palavra de Deus, nossos pais merecem nosso
respeito. Mas, que dizer se chegasse a saber que certo hábito de seus pais é
prejudicial à saúde e pode encurtar a vida da pessoa? Será que os imitaria e
incentivaria seus filhos a fazer isso, ou respeitosamente lhes diria o que ficou
sabendo? Do mesmo modo, o conhecimento da verdade bíblica traz
responsabilidade. Se possível, devemos dizer aos membros da nossa família o que
aprendemos. Precisamos tomar uma decisão: Amamos realmente a Deus?
Queremos realmente obedecer ao Filho de Deus? Para fazermos isso, talvez seja
necessário abandonarmos a religião de nossos pais de modo a aceitarmos a
adoração verdadeira. Certamente não será apropriado deixar que nossa devoção a
nossos pais seja maior do que nosso amor por Deus e por Cristo, não é verdade?
Jesus disse: “Quem tiver maior afeição pelo pai ou pela mãe do que por mim, não é
digno de mim; e quem tiver maior afeição pelo filho ou pela filha do que por mim, não
é digno de mim.” — Mat. 10:37.
Jos. 24:14: “Agora, temei a Jeová e servi-o sem defeito e em verdade, e removei os
deuses a que vossos antepassados serviram do outro lado do Rio e no Egito, e servi
a Jeová.” (Não significava isso deixarem a religião de seus antepassados? Para
servirem a Jeová de modo aceitável, tinham de se desfazer de quaisquer imagens
usadas em tal religião e purificar seus corações de qualquer desejo de tais coisas.)
1 Ped. 1:18, 19: “Sabeis que não foi com coisas corruptíveis, com prata ou ouro, que
fostes livrados da vossa forma infrutífera de conduta, recebida por tradição de
vossos antepassados. Mas foi com sangue precioso, como o de um cordeiro sem
mácula nem mancha, sim, o de Cristo.” (Portanto, os primitivos cristãos se afastaram
dessas tradições de seus antepassados, tradições estas que nunca lhes poderiam
dar vida eterna. A gratidão pelo sacrifício de Cristo fez com que fossem zelosos em
se desfazer de qualquer coisa que tornasse sua vida infrutífera, faltando-lhe real
significado, por não honrarem a Deus. Não devemos nós ter também a mesma
atitude?)
N.° 3: Como a orac¸ao pode nos ajudar a lutar contra tentacoes?
(Lucas 11:9-13; Tia.1:5)
*** w09 1/2 p. 17 Sobre as orações que Deus ouve ***
Por que devemos persistir em oração?
Jesus reservava tempo para fazer orações e incentivou seus seguidores a ‘sempre orar e
nunca desistir’. (Lucas 18:1) Jeová nos convida a expressar nossa confiança nele por falar
repetidamente sobre as coisas que nos preocupam. “Persisti em pedir, e dar-se-vos-á”, disse
Jesus. Mas isso não significa que Jeová fica indeciso quanto a responder aos que o amam e o
respeitam como Pai. Pelo contrário, Jesus disse: “Se vós, embora iníquos, sabeis dar boas
dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai, no céu, dará espírito santo aos que lhe pedirem!” —
Lucas 11:5-13.
130
*** w04 15/12 pp. 19-20 Você aceita a ajuda de Jeová? ***
Ajuda do espírito santo
Jesus prometeu: “Eu solicitarei ao Pai e ele vos dará outro ajudador para estar convosco
para sempre, o espírito da verdade, que o mundo não pode receber.” (João 14:16, 17) Esse
“espírito da verdade”, ou espírito santo, não é uma pessoa, mas uma força — a força ativa do
próprio Jeová. Seu poder é imensurável. É a força que Jeová usou para criar o Universo,
realizar milagres espetaculares e fornecer visões para revelar Sua vontade. Visto que Jeová
não usa seu espírito hoje em dia como já usou no passado, será que isso significa que nós não
precisamos dele?
11
Pelo contrário! Nestes “tempos críticos, difíceis de manejar”, nós precisamos do espírito de
Jeová mais do que nunca. (2 Timóteo 3:1) Ele nos fortalece para permanecermos firmes ao
enfrentar provações. E ajuda-nos a cultivar qualidades desejáveis que nos achegam a Jeová e
a nossos irmãos espirituais. (Gálatas 5:22, 23) Como, então, podemos ser beneficiados por
essa ajuda maravilhosa da parte de Jeová?
12
Primeiro, precisamos orar pedindo espírito santo. Jesus disse: “Se vós, embora iníquos,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai, no céu, dará espírito santo aos que
lhe pedirem!” (Lucas 11:13) Como esse texto mostra, Jeová é o melhor Pai que se poderia
imaginar. Se pedirmos a ele espírito santo com sinceridade e fé, é inconcebível que ele nos
negue essa dádiva. A questão, portanto, é: será que nós o pedimos? Temos bons motivos para
pedi-lo em oração todos os dias.
13
14
Segundo, nós mostramos que aceitamos essa dádiva agindo em harmonia com o que
pedimos. Para ilustrar: Suponhamos que um cristão esteja lutando contra o desejo de ver
pornografia. Ele orou pedindo espírito santo para ajudá-lo a resistir a esse hábito imundo. Ele
procurou a ajuda dos anciãos cristãos, que o aconselharam a tomar uma medida drástica:
evitar sequer chegar perto de tal matéria degradante. (Mateus 5:29) Mas e se ele ignorar esse
conselho e se expuser à tentação de novo? Estará agindo em harmonia com a oração que fez,
pedindo a ajuda do espírito santo? Ou estará, em vez disso, correndo o risco de contristar o
espírito de Deus e de não receber essa dádiva? (Efésios 4:30) De fato, todos nós precisamos
fazer o máximo para nunca deixar de receber essa maravilhosa ajuda da parte de Jeová.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
21 de Out. Leitura da Bıblia: 1 Tessalonicenses 1–2
Tessalonicenses 3
N.° 1: 1 Tessalonicenses 2:9-20
N.° 2: Oque podemos aprender das coisas boas e mas queSalomao fez?
(Rom.15:4)
N.° 3: Qual e o ponto de vista da Bıblia sobre ointerconfessionalismo?
(rs p. 309 § 2–p. 310 § 2)
Leitura da Bıblia: 1 Tessalonicenses 1–2 Tessalonicenses 3
*** it-3 Tessalonicenses, Cartas aos ***
DESTAQUES DE PRIMEIRA TESSALONICENSES
Encorajamento e conselhos para uma congregação relativamente nova.
Escrita por Paulo por volta de 50 EC, poucos meses depois de ter deixado Tessalônica por
causa dum motim.
131
Elogios à congregação. ( 1:1-10)
Paulo elogia cordialmente os tessalonicenses por seu trabalho e perseverança fiéis.
Os tessalonicenses tornaram-se exemplo para outros crentes ao aceitarem a palavra sob
tribulação e com a alegria que o espírito de Deus produz.
Relata-se em todo lugar que eles abandonaram a idolatria e passaram a trabalhar como
escravos do Deus vivente e a aguardar Jesus.
O exemplo de Paulo quando estava entre eles. (2:1-12)
Depois de ser tratado com insolência em Filipos, Paulo derivou forças de Deus e pregou
denodadamente aos tessalonicenses.
Paulo esquivava-se de lisonja, cobiça e busca de glória.
Ele evitou tornar-se um fardo para os irmãos, mas tratou-os gentilmente, como a mãe lactante
faria, e exortou-os como um pai amoroso.
Encorajamento para permanecerem firmes em face de perseguição. (2:13-3:13)
Os irmãos em Tessalônica, depois de aceitarem a mensagem que lhes fora transmitida como
a palavra de Deus, foram perseguidos por seus conterrâneos; as mesmas coisas aconteciam
na Judéia, onde os cristãos estavam sofrendo às mãos dos judeus.
Paulo havia tido grande desejo de ver os tessalonicenses; quando não mais pôde suportar a
falta de notícias deles, enviou Timóteo, e este acabava de voltar com boas novas da condição
espiritual deles.
Paulo orou pedindo que continuassem a aumentar.
Admoestação sobre atitude e conduta. (4:1-5:28)
Andem mais plenamente no proceder que agrada a Deus; abstenham-se de fornicação.
Amem os irmãos num grau ainda maior; trabalhem com suas mãos para que até mesmo as
pessoas de fora vejam que andam decentemente.
Confortem-se com a esperança de que na presença de Cristo os crentes gerados pelo
espírito, que tiverem morrido, serão ressuscitados primeiro e unidos a Cristo; depois, os que
ainda estiverem vivos se juntarão a ele e aos já ressuscitados.
O dia de Jeová vem como ladrão — quando estiverem dizendo: “Paz e segurança!”, virá a
repentina destruição; em vista disto, permaneçam espiritualmente despertos, protegidos pela fé
e pelo amor como couraça, e pela esperança da salvação como capacete.
Tenham profunda consideração por aqueles que presidem na congregação; sejam pacíficos,
empenhem-se pelo que é bom, alegrem-se sempre, dêem graças, certifiquem-se de todas as
coisas, apeguem-se ao que é excelente e abstenham-se da iniqüidade.
[Destaques na página 702]
DESTAQUES DE SEGUNDA TESSALONICENSES
Carta para corrigir um conceito errado a respeito da presença de Cristo e para dar conselhos
sobre como tratar pessoas desordeiras.
Escrita por Paulo pouco depois de sua primeira carta aos tessalonicenses.
O alívio virá na revelação de Cristo. ( 1:1-12)
Os tessalonicenses são elogiados por sua perseverança e fé ao sofrerem perseguições e
angústia.
O alívio virá na revelação de Cristo; nesta ocasião, Jesus Cristo, acompanhado por poderosos
anjos, destruirá os que não obedecem às boas novas e será glorificado com relação aos seus
santos.
Paulo ora pedindo que os tessalonicenses sejam achados dignos para que o nome do Senhor
Jesus seja glorificado neles.
O homem que é contra a lei será revelado antes da presença de Cristo. (2:1-17)
132
Os tessalonicenses são admoestados a não ser demovidos ou provocados por uma
mensagem que sugira que o dia de Jeová já tenha chegado.
A apostasia tem de ocorrer primeiro, e o homem que é contra a lei tem de ser revelado; ele se
erguerá acima de todo objeto de reverência e se apresentará como deus.
Quando aquele que age como restrição for removido, o que é contra a lei será revelado, ou
seja, aquele cuja presença é marcada por sinais mentirosos e todo engano injusto a fim de
enganar os que estão perecendo.
Jesus Cristo o reduzirá a nada na manifestação de sua presença.
Como lidar com pessoas desordeiras. (3:1-18)
Retirem-se dos desordeiros, os que se intrometem no que não lhes diz respeito, os que
desprezam a ordem: “Se alguém não quiser trabalhar, tampouco coma.”
Tomem nota deles como pessoas com quem não deve haver confraternização, mas,
admoestem-nos como irmãos para que mudem de proceder.
*** w08 15/9 pp. 29-30 Destaques das cartas aos tessalonicenses e a Timóteo ***
‘FICAR DESPERTOS’
(1 Tes. 1:1–5:28)
Paulo elogiou os tessalonicenses por ‘sua obra fiel, labor amoroso e perseverança’. Ele lhes
disse que os considerava sua ‘esperança, alegria e coroa de exultação’. — 1 Tes. 1:3; 2:19.
Depois de incentivar os cristãos em Tessalônica a consolar uns aos outros com a esperança
da ressurreição, Paulo declarou: “O dia de Jeová vem exatamente como ladrão, de noite.” Ele
os aconselhou a ‘ficar despertos’ e manter os sentidos. — 1 Tes. 4:16-18; 5:2, 6.
Perguntas bíblicas respondidas:
4:15-17 — Quem são os “arrebatados em nuvens, para encontrar o Senhor no ar”, e
como isso se dá? São os cristãos ungidos vivos na Terra durante a presença de Cristo como
Rei entronizado. Eles ‘encontram o Senhor’ Jesus no invisível domínio espiritual. No entanto,
para isso, eles primeiro precisam morrer e ser ressuscitados como criaturas espirituais. (Rom.
6:3-5; 1 Cor. 15:35, 44) A presença de Cristo já começou, de modo que os cristãos ungidos que
morrem atualmente não permanecem mortos. Eles são “arrebatados”, ou levantados de
imediato. — 1 Cor. 15:51, 52.
5:23 — O que Paulo quis dizer quando orou para que ‘o espírito, a alma, e o corpo dos
irmãos fossem preservados’? Paulo se referia ao espírito, à alma e ao corpo da coletiva
congregação cristã, incluindo cristãos ungidos com espírito que viviam em Tessalônica. Em vez
de simplesmente orar para que a congregação fosse preservada, ele orou para a preservação
do “espírito”, ou atitude mental, da congregação. Orou também pela “alma” (vida ou existência)
e pelo “corpo” da congregação — ou seja, o coletivo grupo de cristãos ungidos. (1 Cor. 12:12,
13) Assim, a oração destaca o profundo interesse de Paulo pela congregação.
Lições para nós:
1:3, 7; 2:13; 4:1-12; 5:15. Um modo eficaz de dar conselhos é combinar elogios sinceros
com incentivos para melhorar.
4:1, 9, 10. Os adoradores de Jeová devem empenhar-se em continuar a fazer progresso
espiritual.
5:1-3, 8, 20, 21. Com a aproximação do dia de Jeová, devemos ‘manter nossos sentidos,
estar vestidos da couraça da fé e do amor, e ter por capacete a esperança da salvação’. Além
disso, devemos prestar séria atenção à Palavra profética de Deus, a Bíblia.
“MANTENDE-VOS FIRMES”
133
(2 Tes. 1:1–3:18)
Distorcendo as palavras de Paulo na sua primeira carta, parece que alguns na congregação
argumentavam que ‘a presença do Senhor’ era iminente. Para corrigir esse ponto de vista,
Paulo esclareceu o que tinha de ‘vir primeiro’. — 2 Tes. 2:1-3.
Paulo exortou: “Mantende-vos firmes e mantende-vos apegados às tradições que se vos
ensinaram.” Ele lhes ordenou que ‘se retirassem de todo irmão que andasse desordeiramente’.
— 2 Tes. 2:15; 3:6.
Perguntas bíblicas respondidas:
2:3, 8 — Quem é “o homem que é contra a lei” e como será eliminado? Esse “homem”
coletivo é o clero da cristandade. E o agente autorizado para declarar os julgamentos de Deus
contra os perversos e ordenar sua execução é “a Palavra” — o principal Porta-Voz de Deus,
Jesus Cristo. (João 1:1) Assim, pode-se dizer que Jesus eliminará o homem que é contra a lei
“com o espírito [ou força ativa] de sua boca”.
2:13, 14 — Em que sentido os cristãos ungidos foram ‘selecionados desde o princípio
para a salvação’? Os ungidos, como grupo, foram predeterminados quando Jeová decidiu que
o descendente da mulher machucaria Satanás na cabeça. (Gên. 3:15) Além disso, Jeová
especificou os requisitos que eles teriam de cumprir, a obra que fariam e as provações que
sofreriam. Foi nesse sentido que ele os chamou para ‘esse destino’.
Lições para nós:
1:6-9. Os julgamentos de Jeová são executados de modo seletivo.
3:8-12. Não devemos usar a proximidade do dia de Jeová como pretexto para não trabalhar,
deixando assim de prover nossas necessidades e nos sustentar no ministério. A preguiça pode
nos tornar ociosos e nos levar a ser ‘intrometidos nos assuntos dos outros’. — 1 Ped. 4:15.
N.° 1: 1 Tessalonicenses 2:9-20
N.° 2: Oque podemos aprender das coisas boas e mas queSalomao fez?
(Rom.15:4)
*** w11 15/12 pp. 8-12 Ele serve de bom exemplo ou de alerta? ***
“A sabedoria de Salomão”
3
O Salomão Maior, Jesus Cristo, falou de modo positivo sobre o Rei Salomão, indicando-o
como bom exemplo. Ele disse a judeus incrédulos: “A rainha do sul será levantada no
julgamento com esta geração e a condenará; porque ela veio dos confins da terra para ouvir a
sabedoria de Salomão, mas, eis que algo maior do que Salomão está aqui.” (Mat. 12:42) Esse
rei era famoso por sua sabedoria, e nos exortou a adquirir sabedoria.
4
No início do reinado de Salomão, Deus lhe apareceu num sonho e o convidou a fazer um
pedido. Ciente de sua pouca experiência, Salomão pediu sabedoria. (Leia 1 Reis 3:5-9.)
Contente de que o rei pediu sabedoria em vez de riquezas e glória, Deus lhe deu “um coração
sábio e entendido” — e prosperidade. (1 Reis 3:10-14) Como disse Jesus, a sabedoria de
Salomão era tão notável que a rainha de Sabá ouviu falar dela e fez uma longa viagem para
ver isso de perto. — 1 Reis 10:1, 4-9.
5
Nenhum de nós espera ganhar sabedoria milagrosamente, em base pessoal. Salomão
disse que o “próprio Jeová dá sabedoria”, mas disse também que devemos nos esforçar em
adquirir essa qualidade divina: ‘Preste atenção à sabedoria, com o seu ouvido, para inclinar seu
coração ao discernimento.’ Relacionado com isso, ele usou expressões como ‘clamar por’,
134
‘persistir em procurar’ e ‘continuar a buscar’ sabedoria. (Pro. 2:1-6) Obviamente, é possível
adquirir sabedoria.
Seria bom se perguntar: ‘Levo a sério o exemplo de Salomão com relação a valorizar a
sabedoria divina?’ Incertezas econômicas induzem muitos a concentrar seus interesses no
emprego e nas finanças, influenciando também decisões sobre que tipo de instrução secular
vão adquirir, e quanto. Que dizer de você e sua família? Será que suas escolhas indicam que
vocês valorizam e buscam a sabedoria divina? Ajustarem seu foco ou alvos lhes permitiria
adquirir mais sabedoria? Realmente, ganhar e aplicar a sabedoria é para nosso bem eterno.
Salomão escreveu: ‘Nesse caso entenderás a justiça, o juízo e a retidão, o curso inteiro do que
é bom.’ — Pro. 2:9.
6
O engrandecimento da adoração verdadeira trouxe paz
7
No início de seu reinado, Salomão tomou medidas para substituir o tabernáculo, em uso
desde os dias de Moisés, por um templo magnífico. (1 Reis 6:1) Podemos chamá-lo de templo
de Salomão, mas não foi dele a ideia de construí-lo. E ele tampouco usou isso para fazer um
nome para si como arquiteto ou rico benfeitor. Na verdade, foi Davi quem propôs a construção
de um templo, e Deus então lhe forneceu um plano detalhado para o templo e seus
componentes. E Davi fez um grande donativo para financiar a obra. (2 Sam. 7:2, 12, 13; 1 Crô.
22:14-16) Mas coube a Salomão realizar a construção, que durou sete anos e meio. — 1 Reis
6:37, 38; 7:51.
8
Salomão nos deu assim um bom exemplo por perseverar em boas obras e manter o foco
correto. Quando o templo foi concluído e a arca do pacto colocada nele, Salomão fez uma
oração pública. Em parte, ele orou a Jeová: “Que os teus olhos se mostrem abertos para com
esta casa noite e dia, para com o lugar de que disseste: ‘Ali mostrará estar o meu nome’, para
escutar a oração com que teu servo ora em direção a este lugar.” (1 Reis 8:6, 29) Israelitas e
estrangeiros podiam orar voltados para essa estrutura sobre a qual se invocava o nome de
Deus. — 1 Reis 8:30, 41-43, 60.
9
O que resultou de Salomão ter engrandecido a adoração verdadeira? Após celebrar a
inauguração do templo, o povo ‘alegrou-se e sentiu-se contente de coração por toda a bondade
que Jeová havia feito a Davi, seu servo, e a Israel’. (1 Reis 8:65, 66) De fato, o reinado de
40 anos de Salomão foi marcado por notável paz e prosperidade. (Leia 1 Reis 4:20, 21, 25.) O
Salmo 72 reflete isso e nos dá uma ideia das bênçãos que teremos sob o governo do Salomão
Maior, Jesus Cristo. — Sal. 72:6-8, 16.
O exemplo de alerta de Salomão
10
Mas por que podemos dizer que a vida de Salomão é também um exemplo de alerta? A
primeira coisa que talvez lhe venha à mente são as suas esposas e concubinas estrangeiras.
Lemos: “Sucedeu, no tempo da velhice de Salomão, que as próprias esposas dele lhe haviam
inclinado o coração para seguir outros deuses; e seu coração não se mostrou pleno para com
Jeová.” (1 Reis 11:1-6) Você sem dúvida está decidido a nunca imitar esse proceder tolo. Mas
será esse o único alerta que encontramos na vida de Salomão? Considere alguns detalhes de
sua vida que são fáceis de desperceber, e veja que alerta você encontra.
11
Salomão reinou por 40 anos. (2 Crô. 9:30) Assim, o que você pode concluir de 1 Reis
14:21? (Leia.) Segundo esse versículo, depois da morte de Salomão seu filho Roboão tornouse rei aos 41 anos de idade; sua mãe era “Naamá, a amonita”. Isso significa que, antes de
Salomão se tornar rei, ele se casou com uma estrangeira de uma nação inimiga que prestava
culto a ídolos. (Juí. 10:6; 2 Sam. 10:6) Será que essa mulher os adorava? Mesmo se os
adorasse antes, talvez tenha se desviado desses ídolos e aceitado a adoração verdadeira,
135
como fizeram Raabe e Rute. (Rute 1:16; 4:13-17; Mat. 1:5, 6) Ainda assim, Salomão
provavelmente veio a ter parentes amonitas que não serviam a Jeová.
12
E as coisas definitivamente não deram certo depois que Salomão se tornou rei. Ele fez
“uma aliança matrimonial com Faraó, o rei do Egito, e [tomou] a filha de Faraó e a [trouxe] à
Cidade de Davi”. (1 Reis 3:1) Será que essa mulher egípcia adotou a adoração verdadeira,
como fez Rute? Nada indica que ela o tenha feito. Em vez disso, com o tempo Salomão
construiu uma casa para ela (e talvez para as serviçais egípcias dela) fora da Cidade de Davi.
Por quê? Segundo as Escrituras, ele fez isso porque não era apropriado que uma praticante da
religião falsa morasse perto da arca do pacto. — 2 Crô. 8:11.
13
Salomão talvez tenha visto vantagens políticas em se casar com uma princesa egípcia,
mas poderia justificar isso? Muito antes, Deus proibira o casamento com cananeus pagãos, até
mesmo alistando alguns desses povos. (Êxo. 34:11-16) Será que Salomão raciocinou que o
Egito não era uma dessas nações alistadas? Mesmo que pensasse assim, seria válido esse
raciocínio? Na verdade, esse proceder não levou em conta o claro risco que Jeová havia
mencionado — o de um israelita ser desviado da adoração verdadeira para a falsa. — Leia
Deuteronômio 7:1-4.
14
Permitiremos que o proceder de Salomão nos sirva de alerta? Por exemplo, uma irmã
talvez tente justificar um envolvimento romântico que desconsidera a ordem divina de casar-se
“somente no Senhor”. (1 Cor. 7:39) Numa linha de raciocínio similar, alguém talvez participe em
esportes ou outras atividades extracurriculares, não declare toda a renda tributável ou minta
quando solicitado a revelar possíveis ações embaraçosas. O ponto é: Salomão com certeza
usou raciocínio falho para se esquivar de obedecer às ordens de Deus, e o mesmo perigo
existe hoje.
15
É interessante que após mencionar o casamento de Salomão com aquela princesa
estrangeira, a Bíblia relata que Deus atendeu ao seu pedido de sabedoria e lhe acrescentou
riquezas. (1 Reis 3:10-13) Salomão havia desobedecido às instruções de Deus, mas nada
indica que Jeová o tenha rejeitado prontamente como rei ou disciplinado com severidade. Isso
se harmoniza com o fato de que Deus reconhece nossa condição humana imperfeita e que
fomos feitos do pó. (Sal. 103:10, 13, 14) Lembre-se, porém: nossas ações podem ter
consequências agora ou talvez mais adiante.
Quantas esposas!
16
No Cântico de Salomão, o rei elogiou certa virgem dizendo que ela era mais bonita do que
60 rainhas e 80 concubinas. (Cân. 6:1, 8-10) Esse talvez tenha sido o número de mulheres que
Salomão tinha a essa altura de seu reinado. Mesmo que a maioria delas, ou todas, adorassem
a Jeová, a instrução de Deus por meio de Moisés era que o rei de Israel ‘não devia multiplicar
para si esposas, para que seu coração não se desviasse’. (Deut. 17:17) Mais uma vez, porém,
Jeová não rejeitou Salomão de imediato. De fato, Deus ainda o abençoou, usando-o para
compor o livro bíblico Cântico de Salomão.
17
Significa isso que Salomão podia desconsiderar as orientações de Deus com impunidade,
ou que nós podemos fazer o mesmo? Não. Ao contrário, isso mostra que a tolerância de Deus
pode se estender por um bom tempo. No entanto, o fato de um servo de Deus desconsiderar
suas orientações sem sofrer logo uma consequência negativa não significa que nunca haverá
um resultado lamentável. Lembre-se do que Salomão escreveu: “Por não se ter executado
prontamente a sentença contra um trabalho mau é que o coração dos filhos dos homens ficou
neles plenamente determinado a fazer o mal.” Ele acrescentou: “Estou também apercebido de
que resultará em bem para os que temem o verdadeiro Deus, porque têm tido temor dele.” —
Ecl. 8:11, 12.
136
18
Como teria sido bom se Salomão tivesse se mantido fiel a essa verdade divina! Sim, ele
havia realizado muitas coisas boas e, por um longo período, teve as bênçãos divinas. Mas,
depois, ele deu um passo em falso atrás do outro. Desenvolveu-se um padrão ruim. O apóstolo
Paulo mais tarde foi inspirado a escrever esta grande verdade: “Não vos deixeis
desencaminhar: de Deus não se mofa. Pois, o que o homem semear, isso também ceifará.”
(Gál. 6:7) Com o tempo, Salomão colheu os maus frutos de sua desobediência às orientações
de Deus. Lemos: “O próprio Rei Salomão amava muitas mulheres estrangeiras além da filha de
Faraó, mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hititas.” (1 Reis 11:1) Muitas delas
provavelmente continuaram a adorar deuses falsos, e Salomão não era imune a essa
influência. Ele se desviou e perdeu o favor de nosso paciente Deus. — Leia 1 Reis 11:4-8.
Aprenda de seu exemplo — bom e mau
Jeová bondosamente inspirou Paulo a escrever: “Todas as coisas escritas outrora foram
escritas para a nossa instrução, para que, por intermédio da nossa perseverança e por
intermédio do consolo das Escrituras, tivéssemos esperança.” (Rom. 15:4) Esses escritos
incluem muitos bons exemplos, de homens e mulheres de notável fé. Paulo podia dizer: “Que
mais hei de dizer? Pois o tempo me faltaria se prosseguisse relatando sobre Gideão, Baraque,
Sansão, Jefté, Davi, bem como Samuel e os outros profetas, os quais, pela fé, derrotaram
reinos, puseram em execução a justiça, obtiveram promessas, . . . dum estado fraco foram
feitos poderosos.” (Heb. 11:32-34) Podemos e devemos nos beneficiar dos bons exemplos
contidos nas Escrituras, por aplicar ou imitar na nossa vida o que esses excelentes relatos
bíblicos nos apresentam.
19
20
Certos relatos bíblicos, porém, incluem exemplos de alerta. Alguns deles se relacionam
com a vida de homens e mulheres que, em determinado período, tinham a aprovação de Jeová
e eram seus servos. Ao lermos a Bíblia podemos notar em que situações, e de que modo,
alguns servos de Deus se desviaram e se tornaram exemplos de alerta. Podemos discernir que
alguns aos poucos desenvolveram atitudes ou tendências erradas, que resultaram em tristes
consequências. Que lições podemos tirar desses relatos? Talvez queiramos nos perguntar:
‘Como isso aconteceu? Poderia essa tendência ocorrer no meu caso? O que posso fazer para
evitar isso e me beneficiar desse exemplo de alerta?’
21
Certamente devemos levar a sério esses exemplos, pois Paulo foi inspirado a escrever:
“Estas coisas lhes aconteciam como exemplos e foram escritas como aviso para nós, para
quem já chegaram os fins dos sistemas de coisas.” — 1 Cor. 10:11.
N.° 3: Qual e o ponto de vista da Bıblia sobre ointerconfessionalismo?
(rs p. 309 § 2–p. 310 § 2)
*** rs p. 309 - p. 310 Religião ***
Qual é o ponto de vista da Bíblia sobre o interconfessionalismo?
Como considerou Jesus os líderes religiosos que pretendiam ser justos, mas que
desrespeitavam a Deus? “Jesus disse-lhes: ‘Se Deus fosse o vosso Pai, vós me
amaríeis, pois procedi de Deus e aqui estou. Nem tampouco vim de minha própria
iniciativa, mas Este me enviou. . . . Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer
os desejos de vosso pai. Esse foi homicida quando começou, e não permaneceu
firme na verdade, porque não há nele verdade. Quando fala a mentira, fala segundo
a sua própria disposição, porque é mentiroso e o pai da mentira. Porque eu, por
outro lado, digo a verdade, vós não me acreditais. . . . É por isso que não escutais,
porque não sois de Deus.’” — João 8:42-47.
137
Demonstraria lealdade a Deus e a seus justos princípios se seus servos incluíssem
na irmandade religiosa os que praticam o que Deus condena ou os que toleram tais
práticas? “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for
fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorsor, nem
sequer comendo com tal homem. . . . Nem fornicadores, nem idólatras, nem
adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se
deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem
injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 5:11; 6:9, 10) “Todo
aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tia. 4:4) “Ó
vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são
leais.” — Sal. 97:10.
2 Cor. 6:14-17: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que
associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a
escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que quinhão tem
o fiel com o incrédulo? E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? . . .
‘“Portanto, saí do meio deles e separai-vos”, diz Jeová, “e cessai de tocar em coisa
impura”’; ‘“e eu vos acolherei”’.”
*** rs p. 309 - p. 310 Religião ***
Qual é o ponto de vista da Bíblia sobre o interconfessionalismo?
Como considerou Jesus os líderes religiosos que pretendiam ser justos, mas que
desrespeitavam a Deus? “Jesus disse-lhes: ‘Se Deus fosse o vosso Pai, vós me
amaríeis, pois procedi de Deus e aqui estou. Nem tampouco vim de minha própria
iniciativa, mas Este me enviou. . . . Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer
os desejos de vosso pai. Esse foi homicida quando começou, e não permaneceu
firme na verdade, porque não há nele verdade. Quando fala a mentira, fala segundo
a sua própria disposição, porque é mentiroso e o pai da mentira. Porque eu, por
outro lado, digo a verdade, vós não me acreditais. . . . É por isso que não escutais,
porque não sois de Deus.’” — João 8:42-47.
Demonstraria lealdade a Deus e a seus justos princípios se seus servos incluíssem
na irmandade religiosa os que praticam o que Deus condena ou os que toleram tais
práticas? “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for
fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorsor, nem
sequer comendo com tal homem. . . . Nem fornicadores, nem idólatras, nem
adúlteros, nem homens mantidos para propósitos desnaturais, nem homens que se
deitam com homens, nem ladrões, nem gananciosos, nem beberrões, nem
injuriadores, nem extorsores herdarão o reino de Deus.” (1 Cor. 5:11; 6:9, 10) “Todo
aquele que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” (Tia. 4:4) “Ó
vós amantes de Jeová, odiai o que é mau. Ele guarda as almas dos que lhe são
leais.” — Sal. 97:10.
2 Cor. 6:14-17: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que
associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a
escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial? Ou que quinhão tem
o fiel com o incrédulo? E que acordo tem o templo de Deus com os ídolos? . . .
‘“Portanto, saí do meio deles e separai-vos”, diz Jeová, “e cessai de tocar em coisa
impura”’; ‘“e eu vos acolherei”’.”
138
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
28 de out. Leitura da Bıblia: 1 Timoteo 1–2 Timoteo 4
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
Leitura da Bıblia: 1 Timoteo 1–2 Timoteo 4
*** w08 15/9 Destaques das cartas aos tessalonicenses e a Timóteo ***
“GUARDA O QUE TE FOI CONFIADO”
(1 Tim. 1:1–6:21)
Paulo instruiu Timóteo a “travar o bom combate, mantendo a fé e uma boa consciência”. O
apóstolo delineou as qualificações para homens designados na congregação. Além disso,
instruiu Timóteo a ‘recusar histórias falsas que violam o que é santo’. — 1 Tim. 1:18, 19; 3:1-10,
12, 13; 4:7.
“Não critiques severamente um ancião”, escreveu Paulo. Ele instou Timóteo: “Guarda o que
te foi confiado, desviando-te dos falatórios vãos, que violam o que é santo, e das contradições
do falsamente chamado ‘conhecimento’.” — 1 Tim. 5:1; 6:20.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:18; 4:14 — Que “predições” foram feitas a respeito de Timóteo? Talvez tenham sido
certas profecias sobre o futuro papel de Timóteo na congregação cristã, feitas quando Paulo
visitou Listra na sua segunda viagem missionária. (Atos 16:1, 2) Com base nessas “predições”,
os anciãos da congregação ‘puseram suas mãos’ sobre o jovem Timóteo, encarregando-o de
um serviço específico.
2:15 — Em que sentido a mulher ‘ficaria a salvo por dar à luz’? Ter filhos, cuidar deles e
da casa poderia manter a mulher “a salvo” de se tornar desocupada, ‘tagarela e intrometida nos
assuntos dos outros’. — 1 Tim. 5:11-15.
3:16 — Qual é o segredo sagrado da devoção piedosa? Se humanos poderiam, ou não,
ser perfeitamente obedientes à soberania de Jeová foi um “segredo” guardado por longas eras.
Jesus deu a resposta por manter perfeita integridade a Deus até a morte.
6:15, 16 — Essas palavras se aplicam a Jeová Deus ou a Jesus Cristo? Elas se aplicam
àquele cuja manifestação elas descrevem, a saber, Jesus Cristo. (1 Tim. 6:14) Em comparação
com humanos que governam como reis e senhores, Jesus é o “único Potentado”, e somente
ele tem imortalidade. (Dan. 7:14; Rom. 6:9) Desde que ascendeu para os céus invisíveis,
nenhum homem na Terra ‘pode vê-lo’ com olhos literais.
Lições para nós:
4:15. Não importa se aceitamos o cristianismo recentemente ou há muito tempo, devemos
nos empenhar para sempre progredir em sentido espiritual.
6:2. Caso trabalhemos para um irmão na fé, em vez de nos aproveitar dele seja no que for,
devemos servi-lo com ainda maior prontidão do que faríamos com alguém de fora da
congregação.
*** si p. 234 par. 5 Livro bíblico número 54 — 1 Timóteo ***
139
5
As duas cartas a Timóteo foram aceitas desde tempos remotos como tendo sido escritas
por Paulo e como parte das Escrituras inspiradas. Os primitivos escritores cristãos, incluindo
Policarpo, Inácio e Clemente de Roma, concordam com isso, e as cartas estão incluídas nos
catálogos dos primeiros séculos como sendo escritos de Paulo. Certa autoridade escreve:
“Existem poucos escritos do Novo Testamento melhor atestados . . . As objeções contra a
autenticidade . . . , por conseguinte, devem ser reputadas como inovações modernas contrárias
à mais clara evidência que nos é dada pela Igreja primitiva.”
*** si pp. 236-237 Livro bíblico número 54 — 1 Timóteo ***
POR QUE É PROVEITOSO
15
Esta carta dá um forte aviso para os que se entregam a vãs especulações e argumentos
filosóficos. “Debates sobre palavras” estão aliados ao orgulho e devem ser evitados, pois Paulo
diz que eles obstruem o crescimento cristão, fornecendo apenas ‘questões para pesquisa em
vez de uma dispensação de algo por Deus em conexão com a fé’. (6:3-6; 1:4) Juntamente com
as obras da carne, essas disputas estão “em oposição ao ensino salutar, segundo as gloriosas
boas novas do Deus feliz”. — 1:10, 11.
16
Os cristãos na gananciosa Éfeso aparentemente precisavam de conselhos sobre
combater o materialismo e suas distrações. Paulo deu tais conselhos. O mundo cita
liberalmente as suas palavras: ‘O amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal’, mas quão poucos
atentam a estas palavras! Ao contrário, os cristãos verdadeiros têm de acatar este conselho
constantemente. Significa vida para eles. Têm de fugir do nocivo laço do materialismo,
depositando sua esperança, não “nas riquezas incertas, mas em Deus, que nos fornece
ricamente todas as coisas para o nosso usufruto”. — 6:6-12, 17-19.
17
A carta de Paulo mostra que o próprio Timóteo era um excelente exemplo do que um
jovem cristão deve ser. Embora relativamente jovem na idade, era maduro no crescimento
espiritual. Ele se empenhara em qualificar-se como superintendente e foi ricamente abençoado
com os privilégios que usufruiu. Mas, como todos os zelosos jovens ministros hoje, ele tinha de
continuar a ponderar estas coisas e a absorver-se nelas, para fazer contínuo progresso. O
conselho de Paulo é oportuno para todos os que buscam alegria contínua em fazer progresso
cristão: “Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino. Permanece nestas coisas, pois,
por fazeres isso, salvarás tanto a ti mesmo como aos que te escutam.” — 4:15, 16.
18
Esta carta inspirada infunde apreço pelos ordeiros arranjos de Deus. Mostra como tanto
homens e mulheres podem fazer a sua parte em manter a harmonia teocrática na
congregação. (2:8-15) Daí, passa a considerar as qualificações para superintendentes e para
servos ministeriais. De modo que o espírito santo indica os requisitos exigidos dos que servem
em posições especiais. A carta incentiva também a todos os ministros dedicados a satisfazer
estas normas, dizendo: “Se algum homem procura alcançar o cargo de superintendente, está
desejoso duma obra excelente.” (3:1-13) A correta atitude do superintendente para com os da
congregação, segundo a sua faixa etária e sexo, é apropriadamente considerada, como
também o é o lidar com acusações perante testemunhas. Ao frisar que os anciãos que
trabalham arduamente em falar e ensinar são dignos de dupla honra, Paulo recorreu duas
vezes às Escrituras Hebraicas como autoridade: “Porque a escritura diz: ‘Não deves açaimar o
touro quando debulha o grão’; também: ‘O trabalhador é digno do seu salário.’” — 1 Tim. 5:1-3,
9, 10, 19-21, 17, 18; Deut. 25:4; Lev. 19:13.
19
Depois de dar todos esses excelentes conselhos, Paulo acrescenta que o mandamento
deve ser observado dum modo imaculado e irrepreensível, ‘até a manifestação do Senhor
Jesus Cristo como Rei dos que reinam e Senhor dos que dominam’. À base desta esperança
do Reino, a carta termina com uma poderosa exortação aos cristãos “para praticarem o bem,
para serem ricos em obras excelentes, para serem liberais, prontos para partilhar,
140
entesourando para si seguramente um alicerce excelente para o futuro, a fim de que se
apeguem firmemente à verdadeira vida”. (1 Tim. 6:14, 15, 18, 19) É sem dúvida proveitosa toda
a excelente instrução de Primeira Timóteo!
“PREGA A PALAVRA, OCUPA-TE NISSO URGENTEMENTE”
(2 Tim. 1:1–4:22)
A fim de preparar Timóteo para os tempos difíceis que viriam, Paulo escreveu: “Deus não
nos deu um espírito de covardia, mas de poder, e de amor, e de bom juízo.” Timóteo foi
aconselhado: “O escravo do Senhor não precisa lutar, porém, precisa ser meigo para com
todos, qualificado para ensinar.” — 2 Tim. 1:7; 2:24.
Paulo exortou Timóteo: “Continua nas coisas que aprendeste e ficaste persuadido a crer.”
Visto que estavam sendo divulgados ensinos apóstatas, o apóstolo deu o seguinte conselho a
esse superintendente mais jovem: “Prega a palavra, ocupa-te nisso urgentemente . . . ,
repreende, adverte, exorta.” — 2 Tim. 3:14; 4:2.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:13 — O que é o “modelo de palavras salutares”? As “palavras salutares” são “as de
nosso Senhor Jesus Cristo” — os genuínos ensinos cristãos. (1 Tim. 6:3) O que Jesus ensinou
e realizou harmonizava-se com a Palavra de Deus. Assim, a expressão “palavras salutares”
pode, por extensão, referir-se a todos os ensinos da Bíblia. Esses ensinos podem nos ajudar a
ver o que Jeová requer de nós. Apegar-se a esse modelo envolve praticar o que aprendemos
da Bíblia.
4:13 — O que eram “os pergaminhos”? O termo “pergaminho” se refere a um material de
escrita em couro preparado. Talvez Paulo estivesse pedindo partes das Escrituras Hebraicas
para estudá-las enquanto estivesse preso em Roma. Alguns dos rolos podem ter sido de
papiro, mas outros de couro.
Lições para nós:
1:5; 3:15. A razão fundamental pela qual Timóteo tinha fé em Cristo Jesus, isto é, fé que
influenciava tudo o que ele fazia, foi a educação bíblica que recebeu desde cedo no lar. É muito
importante que os pais pensem seriamente em como estão cumprindo esse dever para com
Deus e os filhos.
1:16-18. Quando nossos irmãos na fé sofrem provações, são perseguidos, ou presos,
devemos orar por eles e fazer tudo ao nosso alcance para ajudá-los. — Pro. 3:27; 1 Tes. 5:25.
2:22. Os cristãos, especialmente os jovens, não devem se preocupar tanto com musculação,
esportes, música, entretenimento, passatempos, viagens, conversas sem valor, e coisas do
tipo, a ponto de terem pouco tempo para interesses espirituais.
*** si pp. 238-239 Livro bíblico número 55 — 2 Timóteo ***
POR QUE É PROVEITOSO
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa.” Proveitosa para o quê? Paulo
responde na sua segunda carta a Timóteo: “Para ensinar, para repreender, para endireitar as
coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente
competente, completamente equipado para toda boa obra.” (3:16, 17) Assim, salienta-se nesta
carta o proveito de “ensinar”. Todos os amantes da justiça hoje desejarão seguir os sábios
conselhos desta carta, fazendo empenho para se tornarem instrutores da Palavra e em fazer o
máximo para serem obreiros aprovados de Deus, “manejando corretamente a palavra da
verdade”. Como na Éfeso dos dias de Timóteo, também nesta era moderna, há os que se
entregam a “questões tolas e ignorantes”, que estão “sempre aprendendo, contudo, nunca
podendo chegar a um conhecimento exato da verdade”, e que rejeitam o “ensino salutar” em
10
141
favor de instrutores que lhes fazem cócegas nos ouvidos, assim como egoistamente desejam.
(2:15, 23; 3:7; 4:3, 4) Para evitar esta contaminadora influência mundana, é preciso ‘apegar-se
ao modelo de palavras salutares’ em fé e em amor. Ademais, há a urgente necessidade de
cada vez mais pessoas tornarem-se ‘adequadamente qualificadas para ensinar outros’, tanto
dentro como fora da congregação, como fazia Timóteo, “o homem de Deus”. Felizes são todos
os que assumem esta responsabilidade, tornando-se ‘qualificados para ensinar com brandura’,
e que pregam a palavra “com toda a longanimidade e arte de ensino”! — 1:13; 2:2, 24, 25; 4:2.
Como Paulo declarou, Timóteo conhecia os escritos sagrados “desde a infância” por
causa da amorosa instrução de Lóide e Eunice. “Desde a infância” indica também o tempo de
começar a dar instrução bíblica aos filhos hoje em dia. Mas, que dizer se, em anos posteriores,
o fogo inicial do zelo começar a se extinguir? O conselho de Paulo é atiçar esse fogo outra vez
no espírito de “poder, e de amor, e de bom juízo”, com fé sem hipocrisia. “Nos últimos dias”,
disse ele, haverá tempos críticos, com problemas de delinqüência e falsos ensinamentos. É por
isso que é tão necessário que especialmente os jovens, e todos os demais, ‘mantenham os
seus sentidos em todas as coisas e efetuem plenamente o seu ministério’. — 3:15; 1:5-7; 3:1-5;
4:5.
11
12
Vale a pena lutar pelo prêmio. (2:3-7) Neste respeito, Paulo chama a atenção ao
Descendente do Reino, dizendo: “Lembra-te de que Jesus Cristo foi levantado dentre os mortos
e era do descendente de Davi, segundo as boas novas.” A esperança de Paulo era permanecer
em união com esse Descendente. Mais adiante, ele fala de sua iminente execução com
palavras de triunfo: “Doravante me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, o justo juiz,
me dará como recompensa naquele dia, contudo, não somente a mim, mas também a todos os
que amaram a sua manifestação.” (2:8; 4:8) Quão felizes são os que podem recordar muitos
anos de serviço fiel e dizer o mesmo! Contudo, isto exige servir agora com integridade, com
amor pela manifestação de Jesus Cristo, e demonstrando a mesma confiança de Paulo,
quando escreveu: “O Senhor me livrará de toda obra iníqua e me salvará para o seu reino
celestial. A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.” — 4:18.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
4 de nov. Leitura da Bıblia: Tito 1–Filemon
N.° 1: Tito 2:1-15
N.° 2: E necessario pertencer a uma religiao organizada?(rs p. 310 § 3–p. 311 § 3)
N.° 3: Por que nao devemos ‘prestar atencao a historias falsas’
(1 Tim. 1:3, 4; 2 Tim. 4:3, 4)
Leitura da Bıblia: Tito 1–Filemon
*** w08 15/10 pp. 30-31 Destaques das cartas a Tito, a Filêmon e aos hebreus ***
MANTENHA SUA SAÚDE ESPIRITUAL
(Tito 1:1–3:15)
Depois de orientar como fazer “designações de anciãos numa cidade após outra”, Paulo
aconselhou Tito a ‘persistir em repreender com severidade os indisciplinados, para que fossem
sãos na fé’. Ele exortou todos nas congregações em Creta a “repudiar a impiedade . . . e a
viver com bom juízo”. — Tito 1:5, 10-13; 2:12.
142
Paulo deu outros conselhos para ajudar os irmãos em Creta a permanecerem
espiritualmente sãos na fé. Ele instruiu Tito a se ‘esquivar de questões tolas e de lutas sobre a
Lei’. — Tito 3:9.
Perguntas bíblicas respondidas:
1:15 — Como podem “todas as coisas” ser “puras para os puros”, mas impuras para
“os aviltados e os sem fé”? Para saber a resposta, é preciso entender o que Paulo quis dizer
com “todas as coisas”. Ele não se referia a coisas que a Palavra escrita de Deus
especificamente condena, mas a assuntos aos quais as Escrituras dão margem a decisões
variadas por parte dos cristãos. Para a pessoa cujo pensamento se harmoniza com as normas
de Deus, tais coisas são puras. Dá-se o contrário no caso daqueles que têm pensamento
distorcido e consciência corrompida.
3:5 — Como os cristãos ungidos são ‘salvos por intermédio de um banho’ e ‘feitos
novos por espírito santo’? Eles são ‘salvos por intermédio de um banho’ em que Deus os
banhou, ou purificou, com o sangue de Jesus à base do mérito do sacrifício de resgate. Eles
são ‘feitos novos por espírito santo’ porque se tornaram “uma nova criação”, como filhos de
Deus gerados pelo espírito. — 2 Cor. 5:17.
Lições para nós:
1:10-13; 2:15. Os superintendentes cristãos devem corrigir corajosamente o que estiver
errado na congregação.
2:3-5. Como no primeiro século, as atuais cristãs maduras devem ‘ser reverentes no
comportamento, não caluniadoras, nem escravizadas a muito vinho, instrutoras do que é bom’.
Assim serão bem-sucedidas em instruir em base pessoal “as mulheres jovens” na
congregação.
3:8, 14. Fixar a ‘mente em manter obras excelentes’ é ‘excelente e proveitoso’ pois nos
ajuda a ser produtivos no serviço de Deus e nos mantém separados do mundo perverso.
*** si p. 240 par. 4 Livro bíblico número 56 — Tito ***
4
Paulo deve ter escrito a carta entre seu primeiro e segundo encarceramento em Roma, ou
por volta de 61 a 64 EC. O peso da evidência em favor da autenticidade da carta a Tito é o
mesmo que o das cartas contemporâneas a Timóteo, os três livros bíblicos muitas vezes
chamados de “cartas pastorais” de Paulo. O estilo de escrita é similar. Tanto Irineu como
Orígenes citaram de Tito, e muitas outras antigas autoridades também atestam a canonicidade
do livro. Encontra-se nos manuscritos Sinaítico e Alexandrino. Na Biblioteca John Rylands há
um fragmento de papiro, P32, que é uma folha de códice de por volta do terceiro século EC,
contendo Tito 1:11-15 e 2:3-8. Não há dúvida de que o livro é parte autêntica das Escrituras
inspiradas.
*** si p. 241 Livro bíblico número 56 — Tito ***
POR QUE É PROVEITOSO
8
Os cristãos cretenses viviam num ambiente de mentira, corrupção e avareza. Deviam
simplesmente seguir a multidão? Ou deviam dar passos definidos para se separarem
completamente a fim de servir como povo santificado a Jeová Deus? Dando a conhecer por
meio de Tito que os cretenses devem “fixar as mentes em manter obras excelentes”, Paulo
disse: “Estas coisas são excelentes e proveitosas para os homens.” É também ‘excelente e
proveitoso’ hoje, num mundo que afundou no lamaçal da falsidade e das práticas desonestas,
que os verdadeiros cristãos ‘aprendam a manter obras excelentes’, sendo frutíferos no serviço
de Deus. (3:8, 14) Toda a condenação feita por Paulo da imoralidade e da iniqüidade que
ameaçavam as congregações em Creta permanece como aviso para nós hoje, quando
143
‘a benignidade imerecida de Deus nos instrui a repudiar a impiedade e os desejos mundanos, e
a viver com bom juízo, justiça e devoção piedosa no meio deste atual sistema de coisas’. Os
cristãos devem também estar “prontos para toda boa obra” em demonstrar obediência aos
governos, mantendo boa consciência. — 2:11, 12; 3:1.
9
Tito 1:5-9 suplementa 1 Timóteo 3:2-7 em mostrar o que o espírito santo requer dos
superintendentes. Isto salienta a necessidade de o superintendente ‘apegar-se firmemente à
palavra fiel’ e ser instrutor na congregação. Quão necessário isto é em conduzir todos à
madureza! De fato, esta necessidade de ensino correto é salientada diversas vezes na carta a
Tito. Paulo admoesta Tito a ‘persistir em falar as coisas próprias para o ensino salutar’. As
mulheres idosas devem ser “instrutoras do que é bom”, e os escravos devem ‘adornar o ensino
de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas’. (Tito 1:9; 2:1, 3, 10) Frisando a necessidade de
Tito, como superintendente, ser firme e destemido no seu ensino, Paulo diz: “Persiste em falar
destas coisas, e em exortar e repreender com plena autoridade para mandar.” E, no caso dos
que desobedecem, ele diz: “Persiste em repreendê-los com severidade, para que sejam sãos
na fé.” Assim, a carta de Paulo a Tito é especialmente “proveitosa para ensinar, para
repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”. — Tito 2:15; 1:13; 2 Tim.
3:16.
10
A carta a Tito estimula o nosso apreço pela benignidade imerecida de Deus e incentivanos a nos desviarmos da impiedade do mundo, ‘ao passo que aguardamos a feliz esperança e
a gloriosa manifestação do grande Deus e a de nosso Salvador, Cristo Jesus’. Assim fazendo,
os que foram declarados justos por intermédio de Cristo Jesus podem tornar-se “herdeiros
segundo uma esperança de vida eterna” no Reino de Deus. — Tito 2:13; 3:7.
*** w08 15/10 p. 31 Destaques das cartas a Tito, a Filêmon e aos hebreus ***
EXORTE “À BASE DO AMOR”
(Filêm. 1-25)
Filêmon foi elogiado por ser um exemplo de ‘amor e fé’. O fato de ele ter sido fonte de
consolo para outros cristãos deu “muita alegria e consolo” a Paulo. — Filêm. 4, 5, 7.
Deixando um modelo para todos os superintendentes, Paulo lidou com a delicada situação
de Onésimo dando, não uma ordem, mas sim uma exortação “à base do amor”. Ele disse a
Filêmon: “Escrevo-te confiante no teu acatamento, sabendo que farás ainda mais do que as
coisas que digo.” — Filêm. 8, 9, 21.
Perguntas bíblicas respondidas:
10, 11, 18 — Como o anteriormente “inútil” Onésimo tornou-se “útil”? Onésimo, um
escravo inconformado, fugiu da casa de Filêmon, em Colossos, e foi para Roma. É provável
que também tenha roubado algo de seu amo para cobrir as despesas dessa viagem de 1.400
quilômetros. De fato, ele era inútil para Filêmon. No entanto, em Roma, Onésimo foi ajudado
por Paulo a tornar-se cristão. Agora como irmão espiritual, esse ex-escravo “inútil” tornou-se
“útil”.
15, 16 — Por que Paulo não pediu a Filêmon que libertasse Onésimo? Paulo queria
apegar-se estritamente à sua missão de ‘pregar o reino de Deus e ensinar as coisas
concernentes ao Senhor Jesus Cristo’. Portanto, ele preferiu não se envolver em questões
sociais, como a escravidão. — Atos 28:31.
Lições para nós:
2. Filêmon permitiu o uso de sua casa para reuniões cristãs. Certamente é um privilégio ter
reuniões para o serviço de campo em nossa casa. — Rom. 16:5; Col. 4:15.
144
4-7. Devemos tomar a iniciativa em elogiar irmãos cristãos exemplares na fé e no amor.
15, 16. Acontecimentos desfavoráveis na vida não devem nos deixar ansiosos demais. Os
resultados podem acabar sendo benéficos, como no caso de Onésimo.
21. Paulo esperava que Filêmon perdoasse Onésimo. Espera-se que nós também
perdoemos um irmão que talvez nos tenha ofendido. — Mat. 6:14.
*** si p. 242 par. 4 Livro bíblico número 57 — Filêmon ***
4
Que Paulo foi o escritor de Filêmon torna-se evidente do primeiro versículo, onde ele é
mencionado por nome. Foi reconhecido como tal por Orígenes e Tertuliano. A autenticidade do
livro é também corroborada por estar ele alistado, junto com outras epístolas de Paulo, no
Fragmento Muratoriano, do segundo século EC.
POR QUE É PROVEITOSO
Segundo demonstrado por esta carta, Paulo não pregava um “evangelho social”, tentando
acabar com o existente sistema de coisas e suas instituições, como a escravidão. Ele não
libertou arbitrariamente nem mesmo escravos cristãos, mas, em vez disso, ele enviou o
escravo fugitivo Onésimo numa viagem de uns 1.400 quilômetros, de Roma a Colossos,
diretamente a seu amo Filêmon. Paulo apegou-se assim à sua elevada chamada como
apóstolo, aderindo estritamente à sua comissão divina de ‘pregar o reino de Deus e ensinar as
coisas concernentes ao Senhor Jesus Cristo’. — Atos 28:31; Filêm. 8, 9.
7
8
A carta a Filêmon é reveladora, mostrando o amor e a união que existiam entre os cristãos
do primeiro século. Nela aprendemos que os cristãos primitivos tratavam-se de “irmão” e “irmã”.
(Filêm. 2, 20) Além disso, revela para os cristãos de hoje a aplicação prática de princípios
cristãos entre irmãos cristãos. Da parte de Paulo, encontramos a expressão do amor fraternal,
do respeito pelas relações civis e da propriedade alheia, de tato eficaz e elogiável humildade.
Em vez de tentar compelir Filêmon a perdoar Onésimo, com o peso de autoridade que tinha
como um dos principais superintendentes na congregação cristã, Paulo humildemente apelou a
Filêmon à base do amor cristão e de sua amizade pessoal. Os superintendentes hoje podem
beneficiar-se da maneira jeitosa de Paulo abordar o assunto com Filêmon.
9
Paulo obviamente esperava que Filêmon atendesse o seu pedido, e o acatamento da parte
de Filêmon seria uma aplicação prática do que Jesus disse em Mateus 6:14 e do que Paulo
disse em Efésios 4:32. Também hoje, pode-se esperar que os cristãos sejam da mesma forma
bondosos e perdoadores para com um irmão transgressor. Se Filêmon podia perdoar um
escravo que lhe pertencia, e com o direito legal de maltratá-lo como bem lhe aprouvesse, os
cristãos hoje devem ser capazes de perdoar um irmão transgressor — uma tarefa muito menos
difícil.
10
A operação do espírito de Jeová é bem evidente nesta carta a Filêmon. Manifesta-se na
maneira magistral de Paulo solucionar um problema mui melindroso. Evidencia-se na empatia,
na terna afeição e na confiança num concristão, manifestadas por Paulo. Vê-se do fato de que
a carta a Filêmon, como as demais Escrituras, ensina princípios cristãos, incentiva a união
cristã e magnifica o amor e a fé que é abundante entre os “santos”, que esperam pelo Reino de
Deus e em cuja conduta se reflete a benevolência de Jeová. — V. 5.
145
N.° 1: Tito 2:1-15
N.° 2: E necessario pertencer a uma religiao organizada?(rs p. 310 § 3–p. 311 § 3)
*** rs p. 310 - p. 311 Religião ***
É necessário pertencer a uma religião organizada?
A maioria das organizações religiosas produziram frutos maus. Não é o fato de que
os grupos estão organizados que é mau. Mas muitas delas promovem formas de
adoração que se baseiam em ensinamentos falsos e são em grande parte
ritualísticas, em vez de promoverem orientação espiritual genuína; têm sido usadas
mal para controlarem a vida das pessoas para fins egoístas; ficaram excessivamente
interessadas em fazer coletas de dinheiro e em belos locais de adoração, em vez de
nos valores espirituais; seus membros são amiúde hipócritas. Obviamente, ninguém
que ame a justiça desejará pertencer a uma organização assim. Mas a religião
verdadeira é um contraste animador a tudo isso. Não obstante, para cumprir os
requisitos bíblicos, precisa estar organizada.
Heb. 10:24, 25: “Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e
a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar, como é costume de alguns, mas
encorajando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes chegar o dia.” (Para
executar essa ordem bíblica, tem de haver reuniões cristãs que possamos freqüentar
de modo constante. Tal arranjo nos incentiva a expressar amor para com outros, não
nos preocupando apenas com nós mesmos.)
1 Cor. 1:10: “Exorto-vos agora, irmãos, por intermédio do nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, que todos faleis de acordo, e que não haja entre vós divisões, mas que
estejais aptamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar.” (Tal
união nunca seria conseguida se as pessoas não se reunissem, se não se
beneficiassem do mesmo programa de alimento espiritual e se não respeitassem a
agência por meio da qual se provê tal instrução. Veja também João 17:20, 21.)
1 Ped. 2:17: “Tende amor à associação inteira dos irmãos.” (Inclui isso apenas os
que talvez se reúnam para adoração em determinado lar particular? De forma
alguma; é uma irmandade internacional, conforme indicam Gálatas 2:8, 9 e
1 Coríntios 16:19.)
Mat. 24:14: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em
testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Para que todas as nações
recebam a oportunidade de ouvir essas boas novas, a pregação precisa ser feita de
modo ordeiro, com adequada supervisão. O amor a Deus e ao próximo tem feito
com que pessoas em toda a terra unam seus esforços para fazer essa obra.)
Veja também o tópico geral “Organização”.
N.° 3: Por que nao devemos ‘prestar atencao a historias falsas’
(1 Tim. 1:3, 4; 2 Tim. 4:3, 4)
*** w11 15/7 pp. 17-19 Você acatará os claros alertas de Jeová? ***
Não siga “histórias falsas”
9
Em certos casos, pode ser fácil perceber que uma placa foi adulterada e que está
indicando o caminho errado. Às vezes, porém, pode ser difícil notar o engano. É assim também
com as influências negativas de Satanás; algumas são mais óbvias do que outras. O apóstolo
146
Paulo nos alerta contra uma das estratégias enganosas de Satanás: “histórias falsas”. (Leia
1 Timóteo 1:3, 4.) Para não nos desviar do caminho para a vida eterna, temos de saber o que
são histórias falsas e como evitar ‘prestar atenção’ a elas.
10
O alerta de Paulo a respeito de histórias falsas aparece na sua primeira carta a Timóteo,
um superintendente cristão que fora encarregado de manter a pureza da congregação e de
ajudar os irmãos a permanecer fiéis. (1 Tim. 1:18, 19) Paulo usou uma palavra grega que pode
se referir a ficção, mito ou falsidade. De acordo com a The International Standard Bible
Encyclopaedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional), essa palavra se refere a “uma
história (religiosa) sem ligação com a realidade”. Talvez Paulo se referisse a mentiras religiosas
promovidas por histórias sensacionalistas ou lendas fantasiosas. Essas histórias apenas
‘fornecem questões para pesquisa’ — isto é, levantam questões supérfluas que levam a
pesquisas inúteis. Histórias falsas são uma manobra do arquienganador, Satanás, que usa
mentiras religiosas e mitos ímpios para desviar os desprevenidos. O conselho de Paulo é claro:
não preste atenção a histórias falsas!
11
Quais seriam alguns exemplos de histórias falsas que poderiam desviar os
desprevenidos? Em princípio, a expressão “histórias falsas” pode aplicar-se a qualquer mentira
ou mito religioso que poderia nos ‘desviar da verdade’. (2 Tim. 4:3, 4) Satanás, que finge ser
um “anjo de luz”, usa astutamente a religião falsa para desencaminhar as pessoas. (2 Cor.
11:14) Sob a falsa aparência de cristianismo, a cristandade ensina doutrinas — como a
Trindade, o inferno de fogo e a imortalidade da alma — envoltas em mitos e falsidades. Além
disso, a cristandade promove celebrações, como o Natal e a Páscoa, cujas tradições
aparentemente inocentes têm raízes na mitologia e no paganismo. Por acatarmos o alerta de
Deus de nos manter separados e ‘cessar de tocar em coisa impura’, não seremos
desencaminhados por histórias falsas. — 2 Cor. 6:14-17.
12
Satanás promove outras mentiras que podem nos desencaminhar se não tomarmos
cuidado. Veja alguns exemplos. Faça o que quiser — você decide o que é certo e o que é
errado. Essa ideia é promovida na mídia e no entretenimento. Tal conceito distorcido dos
padrões divinos nos pressiona a descartar todas as restrições morais. A verdade é que nós
temos uma enorme necessidade de diretrizes morais que só Deus pode prover. (Jer. 10:23)
Deus não intervirá no que acontece na Terra. Ser influenciado por esse espírito de ‘viver o
presente’ pode nos tornar ‘inativos ou infrutíferos’. (2 Ped. 1:8) A verdade é que o dia de Jeová
se aproxima rapidamente, e temos de manter a vigilância. (Mat. 24:44) Deus não se importa
com você. Crer nessa mentira satânica pode nos fazer desistir, achando que jamais seremos
dignos do amor de Deus. A verdade é que Jeová ama e valoriza cada um de seus adoradores.
— Mat. 10:29-31.
13
Precisamos estar sempre alertas, pois os conceitos e atitudes do mundo de Satanás
podem parecer razoáveis à primeira vista. Mas lembre-se de que Satanás é o gênio do engano.
Acatar os conselhos e os lembretes da Palavra de Deus é a única maneira de evitar ser
desencaminhado pelas satânicas “histórias falsas, engenhosamente inventadas”, ou pelos
“mitos artificiosos”, segundo a Bíblia Vozes. — 2 Ped. 1:16.
Não ‘siga a Satanás’
Imagine uma placa que indicasse “Caminho para Satanás”. Quem de nós seguiria a
indicação dessa placa? Ainda assim, Paulo nos alerta sobre várias possibilidades de cristãos
dedicados serem ‘desviados para seguir a Satanás’. (Leia 1 Timóteo 5:11-15.) As suas
palavras são dirigidas a certas “viúvas mais jovens”, mas os princípios que ele menciona se
aplicam a todos nós. Aquelas cristãs no primeiro século talvez não imaginassem estar seguindo
a Satanás, mas suas ações indicavam que era justamente isso o que faziam. Como podemos
14
147
evitar seguir a Satanás, mesmo sem perceber? Examinemos o alerta de Paulo a respeito de
tagarelice, ou falar mal dos outros.
O alvo de Satanás é calar as nossas expressões de fé — que deixemos de pregar as boas
novas. (Rev. 12:17) Para esse fim, ele tenta nos envolver em atividades que desperdiçam
tempo ou que causam divisão entre nós. Note como Paulo identifica as táticas de Satanás.
‘Ficar desocupado, vadiando.’ Nessa era de tecnologia é fácil desperdiçar nosso tempo e o de
outros, enviando, por exemplo, e-mails não essenciais ou até mesmo enganosos. ‘Tagarelar.’
A tagarelice pode levar à calúnia, que muitas vezes causa desavenças. (Pro. 26:20) Sabendo
disso ou não, os caluniadores imitam a Satanás, o Diabo. ‘Intrometer-se nos assuntos dos
outros.’ Não temos o direito de dizer a outros como cuidar de seus assuntos pessoais. Todo
esse comportamento ocioso e perturbador pode nos desviar da obra que Deus nos encarregou
de realizar: a pregação do Reino. Deixar de apoiar ativamente essa obra significa começar a
seguir a Satanás. Não há meio-termo. — Mat. 12:30.
15
Acatar os conselhos da Bíblia evita que sejamos “desviados para seguir a Satanás”. Veja
alguns dos sábios conselhos de Paulo. ‘Tenha bastante para fazer na obra do Senhor.’ (1 Cor.
15:58) Manter-nos ocupados nas atividades do Reino nos protege dos perigos da ociosidade e
dos empenhos que desperdiçam tempo. (Mat. 6:33) ‘Fale o que é bom para a edificação.’ (Efé.
4:29) Esteja decidido a não ouvir tagarelice maldosa e a não divulgá-la. Cultive confiança e
respeito em relação aos irmãos. Assim estaremos propensos a dizer coisas que edificam, não
que derrubam. ‘Tome por alvo cuidar de seus próprios negócios’, ou assuntos. (1 Tes. 4:11)
Interesse-se pelos outros, mas sempre respeitando a privacidade deles e sem lhes roubar a
dignidade. Lembre-se, também, de que não devemos impor a outros os nossos conceitos em
assuntos que eles precisam decidir por si mesmos. — Gál. 6:5.
16
17
Somos muito gratos de que Jeová nos diz claramente o que não devemos seguir. Mas
nunca se esqueça de que os alertas de Jeová considerados neste artigo e no anterior são
motivados pelo seu grande amor por nós. Ele deseja nos poupar da tristeza e da dor que
resultam de seguir as enganosas ‘placas’ de Satanás. O caminho que Jeová deseja que
tomemos pode ser estreito, mas leva ao melhor destino — a vida eterna. (Mat. 7:14) Jamais
vacilemos na nossa determinação de acatar a admoestação de Jeová: “Este é o caminho.
Andai nele.” — Isa. 30:21.
148
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
11 de nov. Leitura da Bıblia: Hebreus 1-8
N.° 1: Hebreus 4:1-16
N.° 2: Como podemos mostrar que temos “a sabedoria de cima”?
(Tia. 3:17,18)
N.° 3: Sera que o que realmente conta e amar o proximo?
(rs p. 311 § 5)
Leitura da Bıblia: Hebreus 1-8
*** w08 15/10 pp. 31-32 Destaques das cartas a Tito, a Filêmon e aos hebreus ***
Perguntas bíblicas respondidas:
2:14, 15 — Ter Satanás “os meios de causar a morte” indica que ele pode causar a
morte prematura de qualquer pessoa? Não. No entanto, desde o início do proceder maligno
de Satanás no Éden, as suas mentiras têm causado a morte, uma vez que, por pecar, Adão
transmitiu o pecado e a morte à família humana. (Rom. 5:12) Além disso, os agentes terrestres
de Satanás têm perseguido os servos de Deus até a morte, como fizeram com Jesus. Mas isso
não significa que Satanás tem poder ilimitado para matar qualquer pessoa que ele queira. Se
fosse assim, ele já teria eliminado os adoradores de Jeová há muito tempo. Jeová protege seus
servos como grupo e não permite que Satanás os extermine. Mesmo que Deus permita que
alguns de nós morram sob os ataques de Satanás, temos certeza de que Ele vai desfazer
qualquer dano que nos seja causado.
4:9-11 — Em que sentido entramos no “descanso [de Deus]”? No fim dos seis dias de
criação, Deus descansou de suas obras criativas, confiante que Seu propósito para com a
Terra e a humanidade se cumpriria. (Gên. 1:28; 2:2, 3) ‘Entramos naquele descanso’ por
desistirmos de realizar obras de justificação de nós mesmos e aceitarmos a provisão divina
para nossa salvação. Quando exercemos fé em Jeová e obedientemente seguimos a seu Filho
em vez de buscar interesses egoístas, temos todos os dias bênçãos reanimadoras e
confortantes. — Mat. 11:28-30.
Lições para nós:
5:14. Devemos ser estudantes diligentes da Palavra de Deus, a Bíblia, e aplicar o que
aprendemos. Não há outra maneira de ter as nossas “faculdades perceptivas treinadas para
distinguir tanto o certo como o errado”. — 1 Cor. 2:10.
6:17-19. Ter a nossa esperança baseada solidamente na promessa e no juramento de Deus
nos ajudará a não nos desviar do caminho da verdade.
*** si pp. 243-244 pars. 4-6 Livro bíblico número 58 — Hebreus ***
4
O descobrimento do Papiro Chester Beatty N.° 2 (P46), por volta de 1930, forneceu
evidência adicional da autoria de Paulo. Comentando sobre este códice em papiro, escrito
apenas um século e meio depois da morte de Paulo, o eminente crítico de textos britânico, Sir
Frederic Kenyon, disse: “Nota-se que Hebreus foi colocado logo depois de Romanos (uma
colocação quase sem precedente), o que mostra que na data primitiva, quando este manuscrito
foi escrito, não havia dúvida quanto à sua autoria paulina.” Sobre esta mesma questão, a
Cyclopedia de McClintock e Strong diz explicitamente: “Não há evidência substancial, externa
ou interna, em favor de qualquer pretendente à autoria desta epístola exceto Paulo.”
149
5
À parte do fato de os cristãos primitivos aceitarem o livro, o conteúdo de Hebreus prova
que ele é ‘inspirado por Deus’. Continuamente dirige o leitor às profecias das Escrituras
Hebraicas, fazendo numerosas referências aos escritos primitivos, mostrando como estes se
cumpriram todos em Cristo Jesus. Só no primeiro capítulo, nada menos de sete citações das
Escrituras Hebraicas são feitas ao se apresentar o ponto que o Filho é agora superior aos
anjos. O livro magnifica constantemente a Palavra e o nome de Jeová, apontando para Jesus
como Agente Principal da vida e ao Reino de Deus por meio de Cristo como a única esperança
da humanidade.
6
Quanto ao tempo da escrita, já se demonstrou que Paulo escreveu a carta enquanto se
achava na Itália. Ao concluir a carta, ele diz: “Tomai nota de que o nosso irmão Timóteo foi
livrado, sendo que vos verei junto com ele, se vier em breve.” (13:23) Isto parece indicar que
Paulo aguardava pronto livramento da prisão e esperava acompanhar Timóteo, que também
fora detido, mas já estava solto. Assim, o último ano do primeiro encarceramento de Paulo em
Roma é a data sugerida da escrita, a saber, 61 EC.
POR QUE É PROVEITOSO
23
Como argumento legal em apoio de Cristo, a carta aos hebreus é uma obra-prima
incontestável, de elaboração perfeita e largamente documentada com provas das Escrituras
Hebraicas. Considera os vários aspectos da Lei mosaica — o pacto, o sangue, o mediador, a
tenda de adoração, o sacerdócio, as ofertas — e mostra que nada mais eram do que um
padrão feito por Deus apontando para coisas muito maiores por vir, todos eles culminando em
Cristo Jesus e seu sacrifício, o cumprimento da Lei. A Lei ‘que se torna obsoleta e fica velha
está prestes a desaparecer’, disse Paulo. Mas “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para
sempre”. (8:13; 13:8; 10:1) Quão alegres devem ter-se sentido aqueles hebreus ao lerem a
carta a eles endereçada!
24
Mas, de que valor é isto para nós hoje, em nossas circunstâncias diferentes? Visto que
não estamos debaixo da Lei, podemos encontrar algo de proveitoso nos argumentos de Paulo?
Certamente que sim. Esboça-se-nos aqui o grande arranjo do novo pacto baseado na
promessa feita a Abraão de que por meio de seu Descendente todas as famílias da terra se
abençoariam. Esta é a nossa esperança de vida, a nossa única esperança, o cumprimento da
antiga promessa de Jeová de bênção por meio do Descendente de Abraão, Jesus Cristo.
Embora não estejamos sob a Lei, nascemos no pecado como prole de Adão, e necessitamos
de um sumo sacerdote misericordioso, que tenha uma oferta válida pelo pecado, que possa
entrar na própria presença de Jeová, no céu, e ali interceder por nós. Eis que o encontramos, o
Sumo Sacerdote que pode conduzir-nos à vida no novo mundo de Jeová, que pode
compadecer-se das nossas fraquezas, tendo sido “provado em todos os sentidos como nós
mesmos”, e que nos convida a ‘nos aproximarmos, com franqueza no falar, do trono de
benignidade imerecida, para obtermos misericórdia e acharmos benignidade imerecida para
ajuda no tempo certo’. — 4:15, 16.
25
Além do mais, na carta de Paulo aos hebreus, encontramos evidência animadora de que
as profecias registradas há muito nas Escrituras Hebraicas foram, mais tarde, cumpridas de
modo maravilhoso. Tudo isso é para a nossa instrução e consolo hoje em dia. Por exemplo, em
Hebreus, Paulo cinco vezes aplica as palavras da profecia do Reino, no Salmo 110:1, a Jesus
Cristo como o Descendente do Reino, que “se tem assentado à direita do trono de Deus”,
esperando “até que os seus inimigos sejam postos por escabelo dos seus pés”. (Heb. 12:2;
10:12, 13; 1:3, 13; 8:1) Outrossim, Paulo cita o Salmo 110:4 ao explicar o importante cargo
ocupado pelo Filho de Deus como “sacerdote para sempre à maneira de Melquisedeque”.
Como Melquisedeque da antiguidade, que no registro bíblico é “sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo nem princípio de dias nem fim de vida”, Jesus é tanto Rei como
150
“sacerdote perpetuamente”, para administrar os benefícios eternos de seu sacrifício de resgate
a todos os que obedientemente se colocam sob o seu domínio. (Heb. 5:6, 10; 6:20; 7:1-21) É a
este mesmo Rei-Sacerdote que Paulo se refere ao citar o Salmo 45:6, 7: “Deus é o teu trono
para todo o sempre, e o cetro do teu reino é o cetro da retidão. Amaste a justiça e odiaste o
que é contra a lei. É por isso que Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de exultação mais do
que a teus associados.” (Heb. 1:8, 9) Ao citar Paulo as Escrituras Hebraicas e mostrar o seu
cumprimento em Cristo Jesus, vemos as partes do padrão divino encaixarem-se no seu devido
lugar, para nosso esclarecimento.
Como mostra claramente a carta aos hebreus, Abraão aguardava o Reino, “a cidade que
tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus” — a cidade “pertencente ao céu”.
“Pela fé” ele procurou alcançar o Reino, e fez grandes sacrifícios, para que recebesse as
bênçãos deste mediante “uma ressurreição melhor”. Que notável exemplo encontramos em
Abraão e em todos os outros homens e mulheres de fé — a “tão grande nuvem de
testemunhas”, que Paulo descreve no capítulo 11 de Hebreus! Ao lermos este registro, o nosso
coração exulta e pula de alegria, em apreço do privilégio e da esperança que temos junto com
tais fiéis pessoas de integridade. Somos, pois, encorajados a ‘correr com perseverança a
carreira que se nos apresenta’. — 11:8, 10, 16, 35; 12:1.
26
Citando da profecia de Ageu, Paulo traz à atenção a promessa de Deus: “Ainda mais uma
vez porei em comoção não só a terra, mas também o céu.” (Heb. 12:26; Ageu 2:6) Contudo, o
Reino de Deus por Cristo Jesus, o Descendente, permanecerá para sempre. “Em vista disso,
sendo que havemos de receber um reino que não pode ser abalado, continuemos a ter
benignidade imerecida, por intermédio da qual podemos prestar a Deus serviço sagrado
aceitável, com temor piedoso e com espanto reverente.” Este registro animador nos assegura
de que Cristo aparece uma segunda vez “à parte do pecado e para os que seriamente o
procuram para a sua salvação”. Por meio dele, pois, “ofereçamos sempre a Deus um sacrifício
de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome”. Que o grande
nome de Jeová Deus seja para sempre santificado por meio do Rei-Sacerdote, Jesus Cristo! —
Heb. 12:28; 9:28; 13:15.
27
N.° 1: Hebreus 4:1-16
N.° 2: Como podemos mostrar que temos “a sabedoria de cima”?
(Tia. 3:17,18)
*** w08 15/3 pp. 24-25 “Quem é sábio e entendido entre vós?” ***
Qualidades que as pessoas sábias procuram demonstrar
17
Leia Tiago 3:17. É proveitoso considerar algumas das qualidades que resultam de se
demonstrar “a sabedoria de cima”. Ser casto envolve ser puro e imaculado nas nossas ações e
motivações. Temos de rejeitar de imediato as coisas ruins. Fazer isso deve ser uma reação
automática. Talvez você já tenha passado pela experiência de um médico que, com um martelo
de reflexo, lhe deu um toque no tendão logo abaixo da rótula do joelho. Como reflexo do toque,
sua perna se esticou. É automático; você não precisa pensar a respeito. Deve ser assim
quando somos tentados a praticar o mal. A nossa condição pura e a consciência treinada pela
Bíblia devem, como que num reflexo, nos fazer rejeitar o mal. (Rom. 12:9) A Bíblia contém
exemplos de pessoas que reagiram dessa maneira, como José e Jesus. — Gên. 39:7-9; Mat.
4:8-10.
18
A sabedoria divina exige também que sejamos pacíficos. Isso significa evitar a
agressividade, o espírito de rixa ou as ações que perturbam a paz. Tiago amplia esse ponto ao
dizer: “O fruto da justiça tem a sua semente semeada sob condições pacíficas para os que
151
fazem paz.” (Tia. 3:18) Note a expressão “fazem paz”. Na congregação, será que somos
conhecidos como pacificadores ou como violadores da paz? Será que estamos sempre tendo
divergências com outros, ficando facilmente ofendidos ou ofendendo outros? Insistimos em que
as pessoas nos aceitem como somos, ou com humildade procuramos eliminar os traços de
personalidade que elas com razão consideram ofensivos? Somos conhecidos pelo nosso
esforço em favor da paz, estando sempre prontos a perdoar e a relevar os erros dos outros?
Uma auto-análise sincera pode nos ajudar a ver se necessitamos melhorar em demonstrar a
sabedoria divina nesse respeito.
19
Tiago incluiu a razoabilidade na descrição das coisas que refletem a sabedoria de cima.
Será que somos conhecidos pela nossa disposição de ceder quando não está em jogo nenhum
princípio bíblico, não nos apressando em insistir para que as coisas sejam feitas do nosso
jeito? Temos a reputação de ser gentis e de diálogo fácil? Essas são indicações de que
aprendemos a ser razoáveis.
20
Quanta alegria pode existir numa congregação quando irmãos e irmãs se esforçam em
demonstrar cada vez mais as qualidades divinas sobre as quais Tiago escreveu! (Sal. 133:1-3)
Sermos brandos, pacíficos e razoáveis com certeza resultará em melhores relações e provará
que temos “a sabedoria de cima”. A seguir, examinaremos como o esforço em aprender a
encarar os outros como Jeová os encara pode nos ajudar nesse sentido.
N.° 3: Sera que o que realmente conta e amar o proximo?
(rs p. 311 § 5)
*** rs p. 311 Religião ***
Será que o que realmente conta é amar o próximo?
Não resta dúvida a respeito disso, tal amor é importante. (Rom. 13:8-10) Mas ser
cristão envolve mais do que simplesmente ser bondoso para com o próximo. Jesus
disse que seus verdadeiros discípulos se destacariam pelo amor pelos concrentes.
(João 13:35) A importância disso é acentuada repetidas vezes na Bíblia. (Gál. 6:10;
1 Ped. 4:8; 1 João 3:14, 16, 17) Entretanto, Jesus mostrou que ainda mais
importante do que isso é o nosso amor pelo próprio Deus, o que é mostrado pela
nossa obediência a seus mandamentos. (Mat. 22:35-38; 1 João 5:3) Para
demonstrarmos tal amor, precisamos estudar e aplicar a Palavra de Deus e nos
reunir com conservos de Deus para adoração.
152
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
18 de nov. Leitura da Bıblia: Hebreus 9-13
N.° 1: Hebreus 10:19-39
N.° 2: A relac¸ao pessoal comDeus e realmente importante?
(rs p. 312 §§ 1-2)
N.° 3: Maneiras de consolar outros (Rom.15:4; 2 Cor. 1:3, 4)
Leitura da Bıblia: Hebreus 9-13
*** w08 15/10 p. 31 Destaques das cartas a Tito, a Filêmon e aos hebreus ***
Perguntas bíblicas respondidas:
9:16 — Quem é o “pactuante humano” do novo pacto? Jeová é o Autor do novo pacto e
Jesus é o “pactuante humano”. Jesus é o Mediador desse pacto e, por meio de sua morte,
proveu o sacrifício necessário para validá-lo. — Luc. 22:20; Heb. 9:15.
11:10, 13-16 — Que “cidade” Abraão aguardava? Não era uma cidade literal, mas
simbólica. Ele aguardava a “Jerusalém celestial”, composta de Cristo Jesus e seus 144 mil coregentes. Esses co-regentes na sua glória celestial são chamados também de “cidade santa,
Nova Jerusalém”. (Heb. 12:22; Rev. 14:1; 21:2) Abraão aguardava viver sob o governo do
Reino de Deus.
12:2 — Qual era a ‘alegria que se apresentou a Jesus’ pela qual “ele aturou uma
estaca de tortura”? Era a alegria de ver o que o seu ministério realizaria, como, por exemplo,
santificar o nome de Jeová, vindicar Sua soberania e resgatar da morte a família humana.
Jesus também aguardava a recompensa de governar como Rei e servir como Sumo Sacerdote
em favor da humanidade.
13:20 — Por que o novo pacto é chamado de “eterno”? Por três razões: (1) nunca será
substituído, (2) seus resultados são permanentes e (3) as “outras ovelhas” continuarão a se
beneficiar do novo pacto depois do Armagedom. — João 10:16.
*** w08 15/10 p. 31 Destaques das cartas a Tito, a Filêmon e aos hebreus ***
Lições para nós:
12:3, 4. Em vez de ‘nos cansar e desfalecer nas nossas almas’ por causa de pequenas
provações ou oposição, devemos progredir à madureza e aprimorar nossa habilidade de
suportar provações. Devemos estar decididos a ‘resistir até o sangue’, ou seja, até a morte, se
for preciso. — Heb. 10:36-39.
12:13-15. Não devemos permitir que uma “raiz venenosa”, ou qualquer pessoa na
congregação que critique a maneira como as coisas são feitas, nos impeça de ‘endireitar as
veredas para os nossos pés’.
12:26-28. As “coisas feitas”, não por Deus, — o inteiro sistema mundial, até mesmo o “céu”
iníquo — serão abaladas, ou eliminadas para sempre. Quando isso acontecer, apenas “as
coisas não abaladas”, isto é, o Reino e seus apoiadores, permanecerão. Como é vital
proclamar zelosamente o Reino e viver à altura de seus princípios!
13:7, 17. Lembrar-se da admoestação de ser obediente e submisso aos superintendentes
nas congregações nos ajuda a manifestar um espírito cooperador.
153
N.° 1: Hebreus 10:19-39
N.° 2: A relac¸ao pessoal com Deus e realmente importante?
(rs p. 312 §§ 1-2)
*** rs p. 312 Religião ***
É a relação pessoal com Deus a coisa realmente importante?
É certamente importante. A mera assistência aos serviços religiosos de modo
formalístico não pode tomar o lugar dessa relação. Mas precisamos tomar cuidado.
Por quê? No primeiro século, havia pessoas que pensavam que tinham boa relação
com Deus, mas Jesus lhes mostrou que estavam muito enganadas. (João 8:41-44)
O apóstolo Paulo escreveu a respeito de pessoas que evidentemente tinham zelo no
que concernia à sua fé e é claro que pensavam que tinham boa relação com Deus,
mas não entendiam o que realmente se requeria delas para terem a aprovação de
Deus. — Rom. 10:2-4.
Poderíamos ter boa relação pessoal com Deus se déssemos pouca importância a
seus mandamentos? Um destes é que devemos reunir-nos regularmente com
concrentes. — Heb. 10:24, 25.
N.° 3: Maneiras de consolar outros (Rom.15:4; 2 Cor. 1:3, 4)
*** w11 15/10 pp. 29-31 ‘Consolem a todos os que pranteiam’ ***
Consolo de irmãos
7
Neste mundo cheio de maldade e sofrimento, com certeza passaremos por situações
aflitivas. Não podemos esperar que Deus elimine todas as causas de infelicidade e pesar antes
de ele destruir este sistema mundial. Enquanto isso, ao enfrentarmos a predita perseguição,
nossa integridade a Jeová será testada, pois apoiamos sua soberania universal. (2 Tim. 3:12)
Mas, com a ajuda e consolo de nosso Pai celestial, podemos ser como os cristãos da
Tessalônica antiga, que suportaram perseguições e tribulações com fé e perseverança. — Leia
2 Tessalonicenses 1:3-5.
8
Não há dúvida de que Jeová fornece o consolo necessário para seus servos. Veja o caso
do profeta Elias, que teve sua vida ameaçada pela perversa Rainha Jezabel. Esse profeta
perdeu a coragem e fugiu; desejou até mesmo morrer. Em vez de repreender Elias, Jeová o
consolou e lhe deu coragem para cumprir sua designação de profeta. (1 Reis 19:1-21) Que
Jeová consola seu povo pode ser visto também no que aconteceu com a congregação cristã no
primeiro século. Por exemplo, lemos sobre uma época em que ‘a congregação através de toda
a Judeia, Galileia e Samaria, entrou num período de paz, sendo edificada’. Ainda mais, “como
andava no temor de Jeová e no consolo do espírito santo, multiplicava-se”. (Atos 9:31) Somos
gratos por também ter o “consolo do espírito santo”.
9
Como cristãos, somos consolados por aprender sobre Jesus Cristo e andar em seus
passos. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais
sobrecarregados, e eu vos reanimarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois
sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas
almas. Pois o meu jugo é benévolo e minha carga é leve.” (Mat. 11:28-30) Aprender sobre o
modo construtivo de Jesus tratar outros e, daí, seguir seu exemplo positivo, já é em si mesmo
uma grande ajuda para aliviar o estresse pelo qual talvez passemos.
10
Podemos também ser consolados por nossos irmãos. Por exemplo, pense em como os
anciãos na congregação ajudam os que passam por situações aflitivas. O discípulo Tiago
escreveu: “Há alguém doente [em sentido espiritual] entre vós? Chame a si os anciãos da
154
congregação, e orem sobre ele.” Com que resultado? “A oração de fé fará que o indisposto
fique bom, e Jeová o levantará. Também, se ele tiver cometido pecados, ser-lhe-á isso
perdoado.” (Tia. 5:14, 15) Outros membros da congregação podem igualmente nos consolar.
11
Mulheres normalmente acham mais fácil conversar com outras mulheres sobre diversos
problemas. Em especial, as irmãs com mais idade e experiência podem dar excelentes
conselhos às irmãs mais novas. Essas cristãs maduras, de mais idade, talvez já tenham
passado por situações similares. Sua empatia e suas qualidades femininas podem ajudar
muito. (Leia Tito 2:3-5.) É claro que anciãos e outros podem e devem ‘falar consoladoramente
às almas deprimidas’ entre nós. (1 Tes. 5:14, 15) E é bom ter em mente que Deus “nos consola
em toda a nossa tribulação, para que possamos consolar os que estiverem em qualquer sorte
de tribulação”. — 2 Cor. 1:4.
12
Uma forma importante de receber consolo é frequentar as reuniões cristãs, onde
considerações bíblicas nos encorajam. Lemos que Judas e Silas “encorajaram os irmãos com
muitas dissertações e os fortaleceram”. (Atos 15:32) Antes e depois das reuniões, os membros
da congregação mantêm conversas edificantes. Então, se estivermos sofrendo por causa de
alguma situação aflitiva, não nos isolemos, visto que isso não melhora nada. (Pro. 18:1) Em
vez disso, devemos seguir o conselho inspirado do apóstolo Paulo: “Consideremo-nos uns aos
outros para nos estimularmos ao amor e a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar,
como é costume de alguns, mas encorajando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes
chegar o dia.” — Heb. 10:24, 25.
Consolo da Palavra de Deus
13
Quer já sejamos cristãos batizados, quer estejamos apenas começando a aprender sobre
Deus e seus propósitos, podemos ser muito consolados pela Palavra escrita de Deus. Paulo
escreveu: “Todas as coisas escritas outrora foram escritas para a nossa instrução, para que,
por intermédio da nossa perseverança e por intermédio do consolo das Escrituras, tivéssemos
esperança.” (Rom. 15:4) As Escrituras Sagradas podem nos consolar e nos tornar ‘plenamente
competentes, completamente equipados para toda boa obra’. (2 Tim. 3:16, 17) Conhecer a
verdade sobre Deus e ter uma esperança genuína para o futuro com certeza é muito
consolador. Portanto, façamos bom uso da Palavra de Deus e das publicações bíblicas, que
podem nos consolar e nos beneficiar de muitas maneiras.
14
Jesus estabeleceu um excelente exemplo por usar as Escrituras para instruir e consolar.
Numa das vezes em que apareceu após sua ressurreição, por exemplo, ele ‘abriu plenamente
as Escrituras’ a dois de seus discípulos. Ao passo que falava com eles, tocava fundo em seu
coração. (Luc. 24:32) Por seguir o excelente exemplo de Jesus, o apóstolo Paulo ‘raciocinava à
base das Escrituras’. Na Bereia, seus ouvintes ‘receberam a palavra com o maior anelo mental,
examinando cuidadosamente as Escrituras, cada dia’. (Atos 17:2, 10, 11) É muito apropriado
que leiamos a Bíblia diariamente, nos beneficiando dela e das publicações cristãs preparadas
para nos consolar e dar esperança nestes tempos atribulados.
Outras maneiras de consolar
15
Podemos ajudar e, portanto, consolar nossos irmãos de diversas maneiras práticas. Por
exemplo, poderíamos fazer algumas compras no mercado para um irmão idoso ou adoentado.
Já a outros poderíamos ajudar em suas tarefas domésticas, mostrando dessa forma interesse
pessoal. (Fil. 2:4) Talvez possamos elogiar os irmãos por suas boas qualidades, como amor,
desenvoltura, coragem e fé.
16
Num esforço de consolar os de mais idade, podemos visitá-los e ouvir atentamente o que
têm a nos contar de suas experiências e evidentes bênçãos no serviço de Jeová. Com certeza,
isso vai nos encorajar e consolar. Poderíamos ler a Bíblia ou nossas publicações bíblicas para
155
aqueles a quem visitamos. Talvez seja possível estudar o artigo para o Estudo de A Sentinela
ou a matéria designada para o Estudo Bíblico de Congregação daquela semana. Poderíamos
assistir juntos a um DVD bíblico. Ou poderíamos também ler ou contar algumas experiências
encorajadoras de nossas publicações.
17
Se soubermos que um servo de Jeová precisa de consolo, podemos mencioná-lo em
nossas orações pessoais. (Rom. 15:30; Col. 4:12) Ao passo que lidamos com os problemas da
vida e buscamos seriamente consolar outros, podemos ter a mesma fé e convicção do
salmista, que cantou: “Lança teu fardo sobre o próprio Jeová, e ele mesmo te susterá. Nunca
permitirá que o justo seja abalado.” (Sal. 55:22) De fato, como servos leais de Jeová, podemos
contar sempre com seu consolo e apoio.
Deus disse a seus adoradores dos tempos antigos: “Eu é que sou Aquele que vos
consola.” (Isa. 51:12) Jeová fará o mesmo por nós e abençoará nossas boas ações e palavras
ao consolarmos os que pranteiam. Quer nossa esperança seja celestial, quer terrestre, que
todos nós sejamos consolados pelas palavras de Paulo a seus irmãos ungidos pelo espírito: “O
nosso próprio Senhor Jesus Cristo, e Deus, nosso Pai, que nos amou e deu consolo eterno e
boa esperança por meio de benignidade imerecida, consolem vossos corações e vos façam
firmes em toda boa ação e palavra.” — 2 Tes. 2:16, 17.
18
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
25 de nov. Leitura da Bıblia: Tiago 1-5
N.° 1: Tiago 1:22–2:13
N.° 2: Em que sentido o amor supera o temor (1 Joao 4:16-18)
N.° 3: Por que nao basta apenas ler a Bıblia (
rs p. 312 §§ 3-4)
Leitura da Bıblia: Tiago 1-5
*** w08 15/11 pp. 20-21 Destaques das cartas de Tiago e de Pedro ***
Perguntas bíblicas respondidas:
2:13 — Como a “misericórdia exulta triunfantemente sobre o julgamento”? Quando
prestamos contas de nós mesmos a Deus, ele leva em consideração a misericórdia que
mostramos para com outros e nos perdoa à base do sacrifício resgatador de seu Filho. (Rom.
14:12) Não é isso um motivo para fazer da misericórdia uma qualidade dominante na nossa
vida?
4:5 — Que texto bíblico Tiago citou aqui? Ele não citou um versículo específico. Essas
palavras inspiradas por Deus talvez se baseiem na idéia geral por trás de textos como Gênesis
6:5; 8:21; Provérbios 21:10 e Gálatas 5:17.
5:20 — “Aquele que fizer um pecador voltar do erro do seu caminho” salvará da morte
a alma de quem? O cristão que fizer um pecador abandonar seu erro salvará da morte
espiritual, e talvez da destruição eterna, a alma desse pecador arrependido. A pessoa que
dessa maneira ajuda o pecador também “cobrirá uma multidão de pecados” do transgressor.
156
Lições para nós:
1:14, 15. O pecado começa com um desejo impróprio. De modo que não devemos nutrir
desejos errados. Em vez disso, temos de ‘continuar a considerar’ coisas edificantes e encher a
mente e o coração com tais coisas. — Fil. 4:8.
2:8, 9. “Mostrar favoritismo” contraria a “lei régia” do amor. Por isso, os cristãos verdadeiros
não mostram favoritismo.
2:14-26. Sermos ‘salvos por intermédio da fé não se deve a obras’ da Lei mosaica, nem às
obras realizadas como cristãos. Não basta dizer que temos fé. (Efé. 2:8, 9; João 3:16) Essa
qualidade deve nos motivar a agir em harmonia com a vontade de Deus.
3:13-17. “A sabedoria de cima” certamente é superior à sabedoria “terrena, animalesca,
demoníaca”. Temos de ‘persistir em procurar a sabedoria divina como a tesouros escondidos’.
— Pro. 2:1-5.
3:18, notas. As sementes das boas novas do Reino devem ser “semeada[s] com paz pelos
que fazem paz”. É importante sermos pacificadores, e não arrogantes, briguentos ou
turbulentos.
*** si p. 249 par. 5 Livro bíblico número 59 — Tiago ***
5
Quanto à autenticidade de Tiago, o livro encontra-se nos manuscritos Vaticano N.° 1209,
Sinaítico e Alexandrino. Figura em pelo menos dez catálogos antigos, anteriores ao Concílio de
Cartago, em 397 EC. Foi amplamente citado por primitivos escritores eclesiásticos. A profunda
harmonia interna com o restante das Escrituras inspiradas é muito evidente nos escritos de
Tiago.
POR QUE É PROVEITOSO
15
Embora Tiago mencione apenas duas vezes o nome de Jesus (1:1; 2:1), ele faz muitas
aplicações práticas dos ensinamentos do Amo, segundo revela uma cuidadosa comparação
entre a carta de Tiago e o Sermão do Monte. Ao mesmo tempo, o nome de Jeová aparece 13
vezes (Tradução do Novo Mundo), e as Suas promessas são salientadas como recompensas
para os cristãos que conservam a fé. (4:10; 5:11) Tiago recorre repetidas vezes às Escrituras
Hebraicas em busca de ilustrações e citações adequadas a fim de desenvolver seus conselhos
práticos. Ele identifica a fonte usando expressões como “segundo a escritura”, “cumpriu-se a
escritura” e “a escritura diz”; e daí aplica esses trechos das Escrituras ao modo de vida cristão.
(2:8, 23; 4:5) Ao dar conselhos específicos e edificar fé na Palavra de Deus como um todo
harmonioso, Tiago faz apropriadas referências às obras de fé de Abraão, à demonstração de fé
de Raabe, por meio de obras, à fiel perseverança de Jó e à confiança de Elias na oração. —
Tia. 2:21-25; 5:11, 17, 18; Gên. 22:9-12; Jos. 2:1-21; Jó 1:20-22; 42:10; 1 Reis 17:1; 18:41-45.
16
É inestimável o conselho de Tiago sobre sermos cumpridores da palavra e não apenas
ouvintes, sobre continuarmos a provar a fé mediante as obras de justiça, sobre termos alegria
em suportar diversas provações, sobre persistirmos em pedir sabedoria a Deus, achegandonos sempre a ele em oração e praticando a lei régia: “Tens de amar o teu próximo como a ti
mesmo.” (Tia. 1:22; 2:24; 1:2, 5; 4:8; 5:13-18; 2:8) São fortes os avisos contra ensinar o erro,
usar injuriosamente a língua, fazer distinção de classe na congregação, ansiar o prazer sensual
e confiar nas riquezas corruptíveis. (3:1, 8; 2:4; 4:3; 5:1, 5) Tiago deixa bem claro que a
amizade com o mundo representa adultério espiritual e inimizade com Deus, e dá a definição
da forma prática da adoração que é pura aos olhos de Deus: “Cuidar dos órfãos e das viúvas
na sua tribulação, e manter-se sem mancha do mundo.” (4:4; 1:27) Todos estes conselhos, tão
práticos e fáceis de entender, é justamente o que se esperaria dessa ‘coluna’ da primitiva
congregação cristã. (Gál. 2:9) A sua mensagem bondosa continua como marco indicador para
157
os cristãos em nossos tempos atribulados, pois é “sabedoria de cima”, que produz “o fruto da
justiça”. — 3:17, 18.
17
Tiago estava ansioso por ajudar seus irmãos a alcançar o seu alvo de vida no Reino de
Deus. Assim, insta com eles: “Vós também exercei paciência; firmai os vossos corações,
porque se tem aproximado a presença do Senhor.” Serão felizes se continuarem a suportar a
provação, porque a aprovação de Deus significa receberem “a coroa da vida, que Jeová
prometeu aos que continuarem a amá-lo”. (5:8; 1:12) De modo que a promessa de Deus, da
coroa da vida — seja a vida imortal no céu, seja a vida eterna na terra — é acentuada como
forte motivo para perseverar em obras fiéis. Por certo, esta maravilhosa carta encorajará a
todos a se empenharem pelo alvo de vida eterna, quer no céu, quer no novo mundo de Jeová,
governado pela Semente do Reino, nosso Senhor Jesus Cristo. — 2:5.
*** w95 1/7 p. 12 par. 14 Testemunhas cristãs com cidadania celestial ***
14
Em harmonia com isso, quando o discípulo Tiago escreveu a cristãos ungidos do primeiro
século, ele dirigiu a sua carta “às doze tribos que estão espalhadas”. (Tiago 1:1; Revelação 7:38) É claro que os cidadãos do novo Israel não foram designados a tribos específicas. Não havia
no Israel espiritual uma divisão em 12 tribos distintas, assim como tinha havido no Israel carnal.
Não obstante, a expressão inspirada de Tiago indica que, no conceito de Jeová, o Israel de
Deus tinha substituído totalmente as 12 tribos do Israel natural. Quando um israelita natural se
tornava parte da nova nação, sua ascendência carnal — mesmo que ele fosse da tribo de Judá
ou de Levi — não influía em nada. — Gálatas 3:28; Filipenses 3:5, 6.
N.° 1: Tiago 1:22–2:13
N.° 2: Em que sentido o amor supera o temor (1 Joao 4:16-18)
*** w04 1/10 p. 29 Perguntas dos Leitores ***
Perguntas dos Leitores
Quando o apóstolo João escreveu que “o perfeito amor lança fora o temor”, o que queria
dizer com “perfeito amor”, e que “temor” é lançado fora?
“No amor não há temor”, escreveu o apóstolo João, “mas o perfeito amor lança fora o temor,
porque o temor exerce uma restrição. Deveras, quem está em temor não tem sido aperfeiçoado
no amor”. — 1 João 4:18.
O contexto mostra que João estava fazendo uma consideração sobre a franqueza no falar —
especialmente a relação entre a nossa franqueza no falar com Deus e o nosso amor a Ele.
Pode-se notar isso quando lemos o versículo 17: “É assim que o amor tem sido aperfeiçoado
para conosco, para que tivéssemos franqueza no falar no dia do julgamento.” O quanto
amamos a Deus e o quanto sentimos que ele nos ama afetam diretamente a nossa franqueza
no falar — ou a falta dela — quando fazemos oração.
A expressão “perfeito amor” é significativa. Conforme usada na Bíblia, a palavra “perfeito”
nem sempre significa perfeição em sentido absoluto, quer dizer, no mais alto grau, mas muitas
vezes ela tem um sentido relativo. Por exemplo, Jesus disse no seu Sermão do Monte: “Tendes
de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.” Jesus estava dizendo aos seus
seguidores que, se amassem apenas aqueles que os amavam, o amor deles seria incompleto,
deficiente e defeituoso. Eles deviam aperfeiçoar, ou usar plenamente, seu amor por estendê-lo
até mesmo a seus inimigos. Portanto, de modo similar, quando João escreveu sobre o “perfeito
amor”, ele estava falando do amor a Deus que é sincero, pleno e abrange todos os aspectos da
vida. — Mateus 5:46-48; 19:20, 21.
158
Quando o cristão se dirige a Jeová em oração, está bem apercebido de que é pecador e
imperfeito. No entanto, se ele sente que o seu amor a Deus e o amor de Deus por ele são
plenos, não temerá ser condenado ou rejeitado. Em vez disso, tem franqueza para falar o que
sente no coração e para pedir perdão à base do sacrifício resgatador que Deus proveu
amorosamente por meio de Jesus Cristo. Sente a garantia de que seus pedidos são ouvidos
favoravelmente por Deus.
Como podemos ser ‘aperfeiçoados no amor’ e assim ‘lançar fora’ o medo de ser condenado
ou rejeitado? “Todo aquele que observar a sua palavra [i. e., a de Deus], verdadeiramente,
neste tem sido aperfeiçoado o amor de Deus”, disse o apóstolo João. (1 João 2:5) Considere o
seguinte: se Deus nos amou quando ainda éramos pecadores, não nos amará ainda mais se
estivermos realmente arrependidos e diligentemente ‘observarmos a sua palavra’? (Romanos
5:8; 1 João 4:10) De fato, enquanto continuarmos fiéis, poderemos ter a mesma garantia que o
apóstolo Paulo teve, quando disse a respeito de Deus: “Aquele que nem mesmo poupou o seu
próprio Filho, mas o entregou por todos nós, por que não nos dará também com ele
bondosamente todas as outras coisas?” — Romanos 8:32.
N.° 3: Por que nao basta apenas ler a Bıblia (
rs p. 312 §§ 3-4)
*** rs p. 312 Religião ***
Basta lermos pessoalmente a Bíblia?
É verdade que muitas pessoas podem aprender bastante lendo pessoalmente a
Bíblia. Se seu motivo for aprender a verdade a respeito de Deus e de seus
propósitos, o que fazem é muitíssimo elogiável. (Atos 17:11) Mas, para sermos
honestos com nós próprios, será que entenderemos o pleno significado de tudo sem
nenhuma ajuda? A Bíblia fala a respeito de certo homem que tinha uma posição
elevada, mas que era suficientemente humilde para reconhecer que precisava de
ajuda para entender as profecias da Bíblia. Essa ajuda foi fornecida por um membro
da congregação cristã. — Atos 8:26-38; compare com outras referências a Filipe em
Atos 6:1-6; 8:5-17.
Naturalmente, se uma pessoa lê a Bíblia, mas não a aplica em sua vida, isso pouco
proveito lhe traz. Se crer nela e agir em conformidade, irá associar-se com os servos
de Deus em reuniões regulares de congregação. (Heb. 10:24, 25) Unir-se-á a eles
também em falar das “boas novas” com outras pessoas. — 1 Cor. 9:16; Mar. 13:10;
Mat. 28:19, 20.
159
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
2 de dez. Leitura da Bıblia: 1 Pedro 1–2 Pedro 3
N.° 1: 1 Pedro 2:18–3:7
N.° 2: A religiao verdadeira se baseia na Bıblia e torna conhecido
o nome de Deus (rs p. 312 § 5–p. 313 § 1)
N.° 3: Por que temos certeza de que Jesus e o Messias
(Lucas 24:44; Gal. 4:4
Leitura da Bıblia: 1 Pedro 1–2 Pedro 3
*** w08 15/11 p. 21 Destaques das cartas de 1Pedro ***
Perguntas bíblicas respondidas:
3:20-22 — Como o batismo nos salva? O batismo é um requisito para os que buscam a
salvação. Mas o batismo em si não salva. A salvação se dá graças à “ressurreição de Jesus
Cristo”. O candidato ao batismo tem de ter fé em que a salvação só é possível porque Jesus
teve uma morte sacrificial, foi ressuscitado e “está à direita de Deus”, tendo autoridade sobre os
vivos e os mortos. O batismo com base nessa fé é o que corresponde às ‘oito almas serem
salvas através da água’.
4:6 — Quem são os “mortos” a quem “se declararam as boas novas”? São os que
estavam ‘mortos nas suas falhas e pecados’, ou espiritualmente mortos, antes de ouvirem as
boas novas. (Efé. 2:1) Depois que depositaram fé nas boas novas, porém, passaram a ‘viver’
em sentido espiritual.
Lições para nós:
1:7. Para que a nossa fé seja de valor superior, precisa ser de qualidade testada ou provada.
Tal forte fé sem dúvida ‘preserva viva a alma’. (Heb. 10:39) Não devemos fugir de testes de
nossa fé.
1:10-12. Anjos desejavam ver de perto e entender as verdades espirituais profundas que os
profetas de Deus da antiguidade escreveram a respeito da ungida congregação cristã. No
entanto, essas verdades só se tornaram claras quando Jeová passou a lidar com a
congregação. (Efé. 3:10) Não devemos nós seguir o exemplo dos anjos e nos empenhar em
pesquisar “as coisas profundas de Deus”? — 1 Cor. 2:10.
2:21. Imitando nosso Exemplo, Jesus Cristo, devemos estar dispostos a sofrer até mesmo a
morte para defender a soberania de Jeová.
5:6, 7. Quando lançamos nossa ansiedade sobre Jeová, ele nos ajuda a persistir em dar
prioridade na nossa vida à adoração verdadeira, em vez de nos preocupar demais com o dia de
amanhã. — Mat. 6:33, 34.
*** w08 15/11 p. 22 Destaques das cartas de 2Pedro ***
Perguntas bíblicas respondidas:
1:19 — Quem é a “estrela da alva”, quando ela se levantou e como sabemos disso? A
“estrela da alva” é Jesus Cristo como Rei empossado no Reino de Deus. (Rev. 22:16) Em
1914, Jesus ‘se levantou’ perante toda a criação como Rei messiânico, anunciando o
amanhecer de um novo dia. A cena da transfiguração proveu uma antevisão da glória de Jesus
160
e de seu poder do Reino, destacando a confiabilidade da palavra profética de Deus. Prestar
atenção a essa palavra ilumina nosso coração e, desse modo, ficamos sabendo que a Estrela
da Alva já se levantou.
2:4 — O que é o “Tártaro”, e quando os anjos rebeldes foram lançados nele? Tártaro é
uma condição comparável a uma prisão à qual são confinadas apenas criaturas espirituais, não
humanos. É um estado de densa escuridão mental no que diz respeito aos maravilhosos
propósitos de Deus. Os que estão no Tártaro não têm nenhuma esperança para o futuro. Deus
lançou os anjos desobedientes no Tártaro nos dias de Noé, e eles ficarão nessa condição
rebaixada até o dia em que forem destruídos.
3:17 — O que Pedro quis dizer com “conhecimento adiantado”? Ele se referia a
conhecimento adiantado, ou prévio, de eventos futuros, transmitido a ele e a outros escritores
bíblicos por inspiração. Esse conhecimento, por não ser infinito, não proporcionou aos
primeiros cristãos todos os detalhes sobre eventos futuros. Eles vieram a conhecer apenas em
linhas gerais o que se poderia esperar.
Lições para nós:
1:2, 5-7. Além de nos ajudar a aumentar em “conhecimento exato de Deus e de Jesus”, um
vigoroso empenho para cultivar qualidades como fé, perseverança e devoção piedosa fará com
que ‘não sejamos nem inativos, nem infrutíferos’. — 2 Ped. 1:8, nota.
1:12-15. Para permanecermos “firmemente estabelecidos na verdade”, precisamos de
lembretes constantes, tais como os que recebemos por meio das reuniões congregacionais, do
estudo pessoal e da leitura da Bíblia.
2:2. Precisamos cuidar para que a nossa conduta não traga vitupério sobre Jeová e sua
organização. — Rom. 2:24.
2:4-9. Pelo que Jeová já fez no passado, sabemos que ele “sabe livrar da provação os de
devoção piedosa, mas reservar os injustos para o dia do julgamento, para serem decepados”.
2:10-13. Embora os “gloriosos”, ou seja, os anciãos cristãos, tenham falhas e possam
cometer erros, não devemos falar deles de modo abusivo. — Heb. 13:7, 17.
3:2-4, 12. Prestar boa atenção a “declarações anteriormente feitas pelos santos profetas e
[ao] mandamento do Senhor e Salvador” nos ajuda a manter em foco a proximidade do dia de
Jeová.
3:11-14. Nós, que ‘aguardamos e temos bem em mente a presença do dia de Jeová’, temos
de (1) ‘ser santos na conduta’, mantendo a pureza física, mental, moral e espiritual; (2) ser
zelosos em ações que reflitam a “devoção piedosa”, tais como as relacionadas com pregar o
Reino e fazer discípulos; (3) manter nossa conduta e personalidade “sem mancha” do mundo;
(4) ser ‘sem mácula’, fazendo todas as coisas com motivação pura e (5) estar “em paz” com
Deus, com irmãos cristãos e com outros humanos.
N.° 1: 1 Pedro 2:18–3:7
N.° 2: A religiao verdadeira se baseia na Bıblia e torna conhecido
o nome de Deus (rs p. 312 § 5–p. 313 § 1)
*** rs p. 312 - p. 314 Religião ***
Como pode a pessoa saber qual é a religião certa?
(1) Em que se baseiam os seus ensinamentos? Procedem de Deus, ou em
grande parte dos homens? (2 Tim. 3:16; Mar. 7:7) Pergunte, por exemplo: Onde na
161
Bíblia se ensina que Deus é uma Trindade? Onde diz ela que a alma humana é
imortal?
(2) Considere se ela torna conhecido o nome de Deus. Jesus disse em oração a
Deus: “Tenho feito manifesto o teu nome aos homens que me deste do mundo.”
(João 17:6) Ele declarou: “É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a
ele que tens de prestar serviço sagrado.” (Mat. 4:10) Será que a sua religião lhe
ensinou que ‘é a Jeová que tem de adorar’? Chegou a conhecer a Pessoa
identificada por esse nome — seus propósitos, suas atividades, suas qualidades —
de modo a sentir que confiantemente pode aproximar-se dele?
N.° 3: Por que temos certeza de que Jesus e o Messias
(Lucas 24:44; Gal. 4:4
*** si pp. 102-103 par. 11 Livro bíblico número 19 — Salmos ***
11
Chegamos à prova mais forte da autenticidade, citando as palavras de Jesus, como o
ressuscitado Senhor, a seus discípulos: “Estas são as minhas palavras que vos falei . . . que
todas as coisas escritas na lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos, a respeito de mim, têm
de se cumprir.” Jesus englobou aqui as Escrituras Hebraicas todas do modo como os judeus as
adotavam e as conheciam muito bem. Ao falar dos Salmos, ele incluía o terceiro grupo inteiro
das Escrituras, chamado de Hagiógrafos (ou Escritos Sagrados), do qual os Salmos eram o
primeiro livro. Isto é confirmado por aquilo que dissera algumas horas antes aos dois discípulos
a caminho de Emaús, ao ‘interpretar-lhes em todas as Escrituras as coisas referentes a si
mesmo’. — Luc. 24:27, 44.
*** si p. 192 par. 31 Livro bíblico número 42 — Lucas ***
31
Quando Jesus entrou em Jerusalém montado num jumentinho, segundo predito em
Zacarias 9:9, as multidões o aclamaram alegremente, aplicando-lhe o texto de Salmo 118:26.
(Luc. 19:35-38) Num lugar, dois versículos de Lucas são suficientes para abranger seis pontos
que as Escrituras Hebraicas profetizaram a respeito da morte ignominiosa de Jesus e de sua
ressurreição. (Luc. 18:32, 33; Sal. 22:7; Isa. 50:6; 53:5-7; Jon. 1:17) Finalmente, após sua
ressurreição, Jesus inculcou poderosamente nos discípulos a importância das inteiras
Escrituras Hebraicas. “Disse-lhes então: ‘Estas são as minhas palavras que vos falei enquanto
ainda estava convosco, que todas as coisas escritas na lei de Moisés, e nos Profetas, e nos
Salmos, a respeito de mim, têm de se cumprir.’ Abriu-lhes então plenamente as mentes para
que compreendessem o significado das Escrituras.” (Luc. 24:44, 45) Semelhantes àqueles
primeiros discípulos de Jesus Cristo, nós também podemos ser esclarecidos e obter forte fé,
prestando atenção aos cumprimentos das Escrituras Hebraicas, tão precisamente explicados
por Lucas e pelos demais escritores das Escrituras Gregas Cristãs.
*** w98 15/9 pp. 13-14 Tempos e épocas nas mãos de Jeová ***
‘Quando chegou o tempo’
14
Jeová fixara o tempo para seu Filho unigênito vir à Terra como o Messias. Paulo escreveu:
“Quando chegou o pleno limite do tempo, Deus enviou o seu Filho, que veio a proceder duma
mulher e que veio a estar debaixo de lei.” (Gálatas 4:4) Isto se deu em cumprimento da
promessa de Deus, de enviar um Descendente (ou Semente) — ‘Siló, a quem pertenceria a
obediência dos povos’. — Gênesis 3:15; 49:10.
Profetas de Deus — e mesmo anjos — ficaram atentos à “época” em que o Messias
apareceria na Terra e a salvação da humanidade pecadora se tornaria possível. “Acerca desta
mesma salvação”, disse Pedro, “fizeram diligente indagação e cuidadosa pesquisa os profetas
15
162
que profetizaram a respeito da benignidade imerecida que vos era destinada. Eles investigaram
que época específica ou que sorte de época o espírito neles indicava a respeito de Cristo,
quando de antemão dava testemunho dos sofrimentos por Cristo e das glórias que os
seguiriam. . . . Nestas coisas é que os anjos estão desejosos de olhar de perto.” — 1 Pedro
1:1-5, 10-12.
Jeová, por meio do seu profeta Daniel — homem de fé inabalável — dera uma profecia
envolvendo “setenta semanas”. Esta profecia habilitaria os judeus do primeiro século a saber
que se aproximava o aparecimento do prometido Messias. A profecia declarava em parte:
“Desde a saída da palavra para se restaurar e reconstruir Jerusalém até o Messias, o Líder,
haverá sete semanas, também sessenta e duas semanas.” (Daniel 9:24, 25) Eruditos judeus,
católicos e protestantes, em geral, concordam que as “semanas” mencionadas são semanas
de anos. As 69 “semanas” (483 anos) de Daniel 9:25 começaram em 455 AEC, quando o rei
persa, Artaxerxes, autorizou Neemias a “restaurar e reconstruir Jerusalém”. (Neemias 2:1-8)
Elas acabaram 483 anos mais tarde — em 29 EC, quando Jesus foi batizado e ungido com
espírito santo, tornando-se assim o Messias, ou Cristo. — Mateus 3:13-17.
16
17
Há dúvida se os judeus do primeiro século sabiam exatamente quando os 483 anos
começaram. Mas, quando João, o Batizador, iniciou o seu ministério, “o povo estava em
expectativa e todos raciocinavam nos seus corações a respeito de João: ‘Será este o Cristo?’”
(Lucas 3:15) Alguns eruditos bíblicos relacionam esta expectativa com a profecia de Daniel.
Comentando este versículo, Matthew Henry escreveu: “Somos aqui informados . . . como as
pessoas, à base do ministério e do batismo de João, chegaram a pensar no Messias, e a achar
que ele já estava às portas. . . . As setenta semanas de Daniel estavam então expirando.”
O Manuel Biblique em francês, de Vigouroux, Bacuez e Brassac, declara: “O povo sabia que as
setenta semanas de anos fixadas por Daniel estavam chegando ao fim; ninguém ficou surpreso
ao ouvir João Batista anunciar que o reino de Deus se aproximara.” O erudito judeu Abba Hillel
Silver escreveu que, segundo a “cronologia popular” daqueles dias, “o Messias era esperado
por volta do segundo quarto do primeiro século EC”.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
9 de dez. Leitura da Bıblia: 1 Joao 1–Judas
N.° 1: 1 Joao 5:1-21
N.° 2: Como Jesus Cristo deve ser lembrado?
(Lucas 1:32, 33; Joao 17:3)
N.° 3: A religiao verdadeira demonstra genuına feem Jesus Cristo
(rs p. 313 § 2)
Leitura da Bıblia: 1 Joao 1–Judas
*** w08 15/12 pp. 27-28 Destaques das cartas de João e de Judas ***
PERSISTA EM ANDAR NA LUZ, NO AMOR E PELA FÉ
(1 João 1:1–5:21)
Direcionada à inteira associação dos que estão em união com Cristo, a primeira carta de
João dá bons conselhos para ajudar os cristãos a resistir à apostasia e a permanecer firmes
em favor da verdade e da justiça. Ele enfatiza a necessidade de persistir em andar na luz e no
amor e pela fé.
163
“Se estivermos andando na luz, assim como [Deus] mesmo está na luz”, escreveu João,
“temos parceria um com o outro”. E visto que Deus é a Fonte do amor, o apóstolo disse:
“Continuemos a amar-nos uns aos outros.” Ao passo que ‘o amor que provém de Deus’ nos
move a ‘observar seus mandamentos’, nós conquistamos o mundo por meio de “nossa fé” em
Jeová Deus, na sua Palavra e no seu Filho. — 1 João 1:7; 4:7; 5:3, 4.
Perguntas bíblicas respondidas:
2:2; 4:10 — Em que sentido Jesus é “um sacrifício propiciatório”? “Propiciar” pode
significar “satisfazer” ou “tentar obter (de alguém) sua boa vontade”. Jesus deu sua vida como
sacrifício propiciatório no sentido de que, por fazer isso, satisfez o requisito da justiça perfeita.
Com base nesse sacrifício, Deus pode estender misericórdia e perdoar os pecados dos que
exercem fé em Jesus. — João 3:16; Rom. 6:23.
2:7, 8 — O que é o mandamento que João chama tanto de “antigo” como de “novo”?
João se refere ao mandamento a respeito do abnegado amor fraternal. (João 13:34) Chama-o
de “antigo” porque esse mandamento foi dado por Jesus mais de 60 anos antes de João ter
escrito sua primeira carta inspirada. Assim, os que criam em Jesus tinham esse mandamento
“desde o princípio” de sua vida como cristãos. É também “novo”, pois vai além de ‘amar ao
próximo como a si mesmo’ e exige amor abnegado. — Lev. 19:18; João 15:12, 13.
3:2 — O que “ainda não está manifesto” aos cristãos ungidos, e quem eles verão
“assim como ele é”? O que ainda não está manifesto a eles é que aspecto terão quando
forem ressuscitados para o céu, com corpos espirituais. (Fil. 3:20, 21) Mas eles sabem que,
‘quando Deus for manifestado, serão semelhantes a ele, pois o verão assim como ele é’, isto é
“o Espírito”. — 2 Cor. 3:17, 18.
5:5-8 — Como a água, o sangue e o espírito dão testemunho de que “Jesus é o Filho
de Deus”? A água ‘dá testemunho’ porque, quando Jesus foi batizado em água, o próprio
Jeová manifestou que o aprovava como Filho. (Mat. 3:17) O sangue, ou vida, de Jesus,
entregue como “resgate correspondente por todos”, também indicou que Jesus é o Filho de
Deus. (1 Tim. 2:5, 6) E o espírito santo testificou que Jesus é o Filho de Deus quando desceu
sobre ele por ocasião de seu batismo, habilitando-o a percorrer “o país, fazendo o bem e
sarando a todos os oprimidos pelo Diabo”. — João 1:29-34; Atos 10:38.
Lições para nós:
2:9-11; 3:15. O cristão que permite que algo ou alguém destrua seu amor fraternal anda na
escuridão espiritual, sem saber para onde está indo.
*** w08 15/12 pp. 28-29 Destaques das cartas de João e de Judas ***
PROSSIGA “ANDANDO NA VERDADE”
(2 João 1-13)
João começa sua segunda carta com estas palavras: “O ancião, à senhora escolhida e aos
filhos dela.” Ele expressou alegria de encontrar “certos dos [seus] filhos andando na verdade”.
— 2 João 1, 4.
Depois de incentivá-la a cultivar o amor, João escreveu: “O amor significa o seguinte: que
prossigamos andando segundo os seus mandamentos.” João também alertou a respeito do
“enganador e o anticristo”. — 2 João 5-7.
Perguntas bíblicas respondidas:
1, 13 — Quem é a “senhora escolhida”? João talvez tenha se referido a uma mulher
específica usando a palavra Kyria, que significa “senhora” em grego. Ou talvez tenha
empregado uma figura de linguagem para se referir a determinada congregação, a fim de
164
confundir os perseguidores. Nesta última hipótese, seus filhos seriam os membros dessa
congregação e ‘os filhos da irmã dela’ seriam os membros de outra congregação.
7 — A que ‘vinda’ de Jesus João se refere aqui, e em que sentido os enganadores
“não confessam”, ou não reconhecem isso? Essa ‘vinda’ não se refere à futura, invisível,
vinda de Jesus. Refere-se à sua vinda na carne e ao fato de ter sido ungido como Cristo.
(1 João 4:2) Os enganadores não crêem nessa vinda na carne. Talvez até neguem que Jesus
tenha existido ou rejeitem a idéia de que ele foi ungido com espírito santo.
Lições para nós:
2, 4. Conhecer a “verdade” (o conjunto dos ensinos cristãos que se tornaram parte da
Bíblia), e aceitá-la, é essencial para nossa salvação. — 3 João 3, 4.
8-11. Se não quisermos perder a “benignidade imerecida, misericórdia e paz da parte de
Deus, o Pai, e da parte de Jesus Cristo”, bem como a amorosa associação com os irmãos na
fé, é preciso ‘nos acautelar’ contra uma possível perda de nossa espiritualidade e rejeitar os
que ‘não permanecem no ensino do Cristo’. — 2 João 3.
“COLABORADORES NA VERDADE”
(3 João 1-14)
A terceira carta de João é dirigida a seu amigo Gaio. “Não tenho nenhuma causa maior para
gratidão do que estas coisas”, escreveu, “de que eu esteja ouvindo que os meus filhos estão
andando na verdade”. — 3 João 4.
João elogia Gaio por sua “obra fiel” de dar assistência a irmãos visitantes. “Temos a
obrigação de receber a tais de modo hospitaleiro”, disse o apóstolo, “para que nos tornemos
colaboradores na verdade”. — 3 João 5-8.
Perguntas bíblicas respondidas:
11 — Por que alguns se envolvem em má conduta? Por falta de espiritualidade, alguns
não vêem a Deus com olhos de entendimento. Visto que não podem vê-lo com olhos literais,
agem como se Deus não os estivesse vendo. — Eze. 9:9.
14 — Quem são os chamados de “amigos”? O termo “amigos” aqui inclui mais do que
aqueles que têm uma estreita relação entre si. João o usou para se referir aos concrentes em
geral.
Lições para nós:
4. Pessoas espiritualmente maduras sentem grande alegria quando observam membros
mais jovens na congregação “andando na verdade”. E que incomparável alegria os pais bemsucedidos sentem em ajudar os filhos a se tornarem pessoas de inclinação espiritual!
5-8. Entre os que trabalham arduamente em favor de seus irmãos por amor a eles e a Jeová
estão os superintendentes viajantes, missionários, betelitas e pioneiros em geral. A sua fé é
digna de ser imitada, e eles merecem nosso amoroso apoio.
9-12. Devemos imitar o exemplo do fiel Demétrio, e não o do intrometido e caluniador
Diótrefes.
“MANTENDE-VOS NO AMOR DE DEUS”
(Judas 1-25)
Os que se infiltraram na congregação são descritos por Judas como “resmungadores,
queixosos de sua sorte na vida, procedendo segundo os seus próprios desejos”. Eles “falam
coisas bombásticas, ao passo que admiram personalidades”. — Judas 4, 16.
165
Como os cristãos podem resistir às más influências? “Amados”, escreveu Judas, “recordaivos das declarações feitas anteriormente pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo”. E
acrescentou: “Mantende-vos no amor de Deus.” — Judas 17-21.
Perguntas bíblicas respondidas:
3, 4 — Por que Judas exortou os cristãos a ‘travar uma luta árdua pela fé’? Porque
‘homens ímpios haviam se infiltrado na congregação’. Esses homens estavam ‘transformando a
benignidade imerecida de Deus numa desculpa para conduta desenfreada’.
20, 21 — Como podemos ‘nos manter no amor de Deus’? Podemos fazer isso de três
maneiras: (1) edificar-nos na nossa “santíssima fé” por meio de estudo diligente da Palavra de
Deus e ter zelo na obra de pregação; (2) orar “com espírito santo”, ou em harmonia com a sua
influência e (3) exercer fé na provisão que possibilita a vida eterna: o sacrifício de resgate de
Jesus Cristo. — João 3:16, 36.
Lições para nós:
5-7. Podem os perversos escapar da condenação de Jeová? De acordo com os três
exemplos alertadores alistados por Judas, isso é impossível.
8-10. Devemos seguir o exemplo de Miguel, o arcanjo, e respeitar a autoridade constituída
por Deus.
12. O amor fingido dos apóstatas é tão perigoso para nossa fé como os rochedos ocultos
sob a água são para navios ou nadadores. Os falsos instrutores podem parecer generosos,
mas em sentido espiritual são tão vazios como nuvens sem água. São tão infrutíferos como
árvores mortas no fim do outono. Eles serão destruídos, assim como árvores desarraigadas. É
sábio evitar apóstatas.
22, 23. Os cristãos verdadeiros odeiam o que é mau. Num esforço para salvar do fogo da
destruição eterna “alguns que têm dúvidas”, pessoas maduras na congregação (em especial os
superintendentes designados) lhes dão ajuda espiritual.
N.° 1: 1 Joao 5:1-21
N.° 2: Como Jesus Cristo deve ser lembrado?
(Lucas 1:32, 33; Joao 17:3)
*** w06 15/12 pp. 4-5 Como o nascimento de Jesus trará paz ***
Um predito rei
As palavras de Gabriel devem ter ajudado Maria a discernir que o filho que ela teria era a
figura central de antigas profecias. A revelação de que Jeová daria ao filho de Maria “o trono de
Davi, seu pai” deve ter feito com que ela — e, de fato, qualquer judeu familiarizado com as
Escrituras —, pensasse na promessa de Deus ao Rei Davi de Israel.
Por meio do profeta Natã, Jeová havia dito a Davi: “Tua casa e teu reino hão de ficar firmes
por tempo indefinido diante de ti; teu próprio trono ficará firmemente estabelecido por tempo
indefinido.” (2 Samuel 7:4, 16) Jeová declarou a respeito de Davi: “Hei de estabelecer sua
descendência para todo o sempre e seu trono como os dias do céu. . . . A própria
descendência dele é que mostrará ser por tempo indefinido e seu trono como o sol diante de
mim.” (Salmo 89:20, 29, 35, 36) Portanto, não era coincidência que Maria, bem como José,
descendessem da casa de Davi.
Essas não foram as únicas profecias nas Escrituras Hebraicas a respeito de um filho régio
de Davi. Maria sem dúvida conhecia também esta profecia de Isaías: “Um menino nos nasceu,
um filho se nos deu; e o domínio principesco virá a estar sobre o seu ombro. E será chamado
166
pelo nome de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz. Da
abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o
seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da
justiça, desde agora e por tempo indefinido. O próprio zelo de Jeová dos exércitos fará isso.” —
Isaías 9:6, 7.
O que Gabriel anunciou a Maria, portanto, foi muito mais do que o nascimento milagroso de
um menino. Seu filho seria o herdeiro régio do Rei Davi — o herdeiro permanente e eterno de
um Reino instituído por Deus. As profecias de Gabriel sobre a futura função de Jesus têm
grande significado para todos nós.
*** lr cap. 48 p. 255 Você poderá viver no novo mundo pacífico de Deus ***
Vamos abrir a Bíblia em João, capítulo 17, versículo 3. Ali, encontramos as seguintes
palavras do Grande Instrutor: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o
único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.”
Assim, segundo Jesus, o que precisamos fazer a fim de viver para sempre? — Primeiro,
precisamos obter conhecimento do nosso Pai celestial, Jeová, e do seu Filho, que deu a vida
por nós. Isso quer dizer que devemos estudar a Bíblia. Este livro, Aprenda do Grande Instrutor,
nos ajuda a fazer isso.
Mas como é que aprender sobre Jeová vai nos ajudar a viver para sempre? — Bem, assim
como precisamos de comida todos os dias, também precisamos aprender sobre Jeová todo
dia. A Bíblia diz: ‘O homem tem de viver, não só de pão, mas de todas as palavras que saem
da boca de Jeová.’ — Mateus 4:4.
Precisamos também obter conhecimento sobre Jesus Cristo, porque Deus enviou seu Filho
para acabar com o nosso pecado. A Bíblia diz: “Não há salvação em nenhum outro.” E também
diz: “Quem exerce fé no Filho tem vida eterna.” (Atos 4:12; João 3:36) Mas o que significa
‘exercer fé’ em Jesus? — Significa que realmente acreditamos nele e sabemos que não
podemos viver para sempre sem ele. Acredita nisso? — Se acredita, continue aprendendo do
Grande Instrutor todos os dias e faça o que ele diz.
*** w08 1/10 p. 6 Predições sobre o Messias ***
Profecias com cumprimento certo
Para comprovar a identidade do Messias segundo as Escrituras, os apóstolos e o próprio
Jesus citaram mais a profecia de Isaías do que as profecias de qualquer outro livro bíblico. Mas
o livro de Isaías não foi o único a predizer o futuro. Muitas outras profecias das Escrituras
Hebraicas também têm cumprimento em Jesus, em seu Reino e nas boas coisas que o Reino
fará no futuro. (Atos 28:23; Revelação [Apocalipse] 19:10) Que certeza havia de que essas
profecias se cumpririam? Jesus disse aos seus ouvintes judeus: “Não penseis que vim destruir
a Lei ou os Profetas [ou seja, as Escrituras Hebraicas]. Não vim destruir, mas cumprir; pois,
deveras, eu vos digo que antes passariam o céu e a terra, do que passaria uma só letra menor
ou uma só partícula duma letra da Lei sem que tudo se cumprisse.” — Mateus 5:17, 18.
Jesus também apontou para o cumprimento de profecias bíblicas no que estava se
desenvolvendo a sua volta e em acontecimentos futuros. (Daniel 9:27; Mateus 15:7-9; 24:15)
Além disso, Jesus e seus discípulos predisseram coisas que ocorreriam depois de seus dias,
incluindo muitas que estamos vendo se cumprir hoje. O próximo artigo analisará esses
cumprimentos de profecias bíblicas e outros que ainda ocorrerão no futuro.
167
N.° 3: A religiao verdadeira demonstra genuına feem Jesus Cristo
(rs p. 313 § 2)
*** rs p. 313 par. 2 Religião ***
(3) Demonstra-se verdadeira fé em Jesus Cristo? Isto envolve apreciar o valor do
sacrifício da vida humana de Jesus e de sua posição hoje como Rei celestial. (João
3:36; Sal. 2:6-8) Tal apreço se demonstra pela obediência a Jesus — pela
participação pessoal e zelosa na obra que ele comissionou a seus seguidores. A
verdadeira religião infunde uma fé que é acompanhada de obras. — Tia. 2:26.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
16 de dez. Leitura da Bıblia: Revelacao 1-6
N.° 1: Revelac¸ao 3:14–4:8
N.° 2: A religiao verdadeira nao e uma formalidade, mas um
modo de vida (rs p. 313 § 3)
N.° 3: De que maneiras Jesus ‘estabeleceu o modelo’ para seus
discıpulos? (Joao 13:15)
Leitura da Bıblia: Revelacao 1-6
*** w09 15/1 pp. 30-31 Destaques do livro de Revelação — I ***
Perguntas bíblicas respondidas:
1:4; 3:1; 4:5; 5:6 — O que indica a expressão “sete espíritos”? O número sete
representa inteireza do ponto de vista de Deus. Assim, a mensagem para as “sete
congregações” por fim se aplica a todo o povo de Deus que compõe as mais de cem mil
congregações em toda Terra. (Rev. 1:11, 20) Visto que o espírito santo é dado conforme a
necessidade, a expressão “os sete espíritos” denota a plenitude de sua operação em dar
entendimento e trazer bênçãos para os que prestam atenção à profecia. Pelo visto, o livro de
Revelação se desenvolve em base de uma série de setes. Ali o número sete representa
inteireza e, de fato, o livro trata de levar “a término”, ou completar, “o segredo sagrado”. — Rev.
10:7.
1:8, 17 — A quem se referem os títulos “o Alfa e o Ômega” e “o Primeiro e o Último”?
O título “o Alfa e o Ômega” aplica-se a Jeová, enfatizando que não houve nenhum Deus todopoderoso antes dele e que não haverá nenhum depois. Ele é “o princípio e o fim”. (Rev. 21:6;
22:13) Mesmo mencionando Jeová como “o primeiro e o último” em Revelação 22:13,
indicando que não há ninguém antes ou depois dele, o contexto no primeiro capítulo de
Revelação mostra que o título “o Primeiro e o Último” ali se aplica a Jesus Cristo. Ele foi o
primeiro humano ressuscitado à vida espiritual imortal e o último ressuscitado assim por Jeová
pessoalmente. — Col. 1:18.
2:7 — O que é o “paraíso de Deus”? Visto que essas palavras se dirigem a cristãos
ungidos, o paraíso aqui deve se referir ao domínio celestial paradísico — a própria presença de
Deus. Os ungidos fiéis serão recompensados com o direito de comer “da árvore da vida”. Eles
receberão a imortalidade. — 1 Cor. 15:53.
3:7 — Quando foi que Jesus recebeu “a chave de Davi”, e como a tem usado? Em seu
batismo em 29 EC, Jesus se tornou Rei-Designado na linhagem de Davi. No entanto, ele não
recebeu a chave de Davi até 33 EC, quando foi enaltecido à direita de Deus no céu. Ali ele
168
herdou todos os direitos do Reino davídico. Desde então, Jesus usa a chave para abrir
oportunidades e privilégios relacionados ao Reino. Em 1919, Jesus colocou “a chave da casa
de Davi” sob responsabilidade do “escravo fiel e discreto” por designar essa classe-escravo
“sobre todos os seus bens”. — Isa. 22:22; Mat. 24:45, 47.
3:12 — O que é o “novo nome” de Jesus? Este nome tem a ver com o seu novo cargo e
privilégios. (Fil. 2:9-11) Como ninguém mais pode conhecer esse nome assim como Jesus, ele
o escreve sobre seus irmãos fiéis no domínio celestial, trazendo-os a um íntimo relacionamento
com ele. (Rev. 19:12) Até mesmo compartilha seus privilégios com eles.
Lições para nós:
1:3. Visto que “o tempo designado [para a execução dos julgamentos de Deus sobre o
mundo de Satanás] está próximo”, há uma necessidade urgente de compreender a mensagem
do livro de Revelação e agir de acordo com ela.
3:17, 18. Para ser rico espiritualmente é preciso comprar de Jesus “ouro refinado pelo fogo”.
Isto é, temos de nos esforçar para ser ricos em obras excelentes. (1 Tim. 6:17-19) É preciso
também vestir “roupas exteriores brancas”, que revelam nossa identidade como seguidores de
Cristo, e usar “ungüento para os olhos”, tais como os conselhos publicados na revista
A Sentinela, para obter discernimento espiritual. — Rev. 19:8.
*** si p. 264 pars. 3-4 Livro bíblico número 66 — Revelação ***
3
Quem era este João mencionado no primeiro capítulo como o escritor de Revelação?
Informa-se-nos que era escravo de Jesus Cristo, bem como irmão e compartilhador na
tribulação, e que estava exilado na ilha de Patmos. Obviamente, era bem conhecido de seus
primeiros leitores, para os quais não havia necessidade de identificação adicional. Deve ter
sido o apóstolo João. Esta conclusão é sustentada pela maioria dos antigos historiadores. Dizse que Pápias, que escreveu na primeira parte do segundo século EC, afirmou que o livro era
de origem apostólica. Justino, o Mártir, do segundo século, em seu “Diálogo com o Judeu
Trífon” (LXXXI), disse: “Havia um homem entre nós, de nome João, um dos apóstolos de
Cristo, que profetizou na revelação feita a ele.” Irineu fala explicitamente do apóstolo João
como sendo o escritor, o mesmo fazem Clemente de Alexandria e Tertuliano, de fins do
segundo século e início do terceiro. Orígenes, notável erudito bíblico do terceiro século, disse:
“Falo daquele que se reclinou sobre o peito de Jesus, João, e que nos deixou um Evangelho,
. . . e escreveu também o Apocalipse.”
4
Darem os outros escritos de João tanta ênfase ao amor não quer dizer que não pudesse
ter escrito a tão poderosa e dinâmica Revelação. Ele e seu irmão Tiago foram os que ficaram
tão indignados contra os samaritanos de certa cidade que queriam mandar descer fogo do céu.
Foi por isso que lhes foi dado o sobrenome de “Boanerges”, ou “Filhos do Trovão”. (Mar. 3:17;
Luc. 9:54) Esta diferença de estilo não deve causar dificuldade, quando nos lembramos de que
a matéria tratada em Revelação é diferente. O que João viu nestas visões era dessemelhante
de tudo quanto vira antes. A notável harmonia do livro com o resto das Escrituras proféticas
prova inquestionavelmente que faz parte autêntica da inspirada Palavra de Deus.
POR QUE É PROVEITOSO
28
Que gloriosa conclusão fornece o livro de Revelação para a coleção inspirada dos 66
livros da Bíblia! Nada foi omitido. Não há nada desconexo. Agora vemos claramente o
grandioso final, bem como o princípio. A última parte da Bíblia encerra o relato iniciado na
primeira parte. Portanto, como Gênesis 1:1 descreveu a criação, por parte de Deus, dos céus e
169
da terra físicos, assim Revelação 21:14 descreve o novo céu e a nova terra, bem como as
indizíveis bênçãos que serão trazidas à humanidade, segundo profetizado também em Isaías
65:17, 18; 66:22 e 2 Pedro 3:13. Assim como se disse ao primeiro homem que morreria
positivamente se desobedecesse, assim Deus garante positivamente que, para os obedientes,
“não haverá mais morte”. (Gên. 2:17; Rev. 21:4) Quando surgiu a Serpente como enganador da
humanidade, Deus predisse que se lhe esmagaria a cabeça, e a Revelação mostra como a
serpente original, que é o Diabo e Satanás, é finalmente lançada na destruição. (Gên. 3:15, 15; Rev. 20:2, 10) Ao passo que o homem desobediente foi afastado da edênica árvore da
vida, as árvores simbólicas da vida aparecem “para a cura das nações” da humanidade
obediente. (Gên. 3:22-24; Rev. 22:2) Assim como saía um rio do Éden para regar o jardim,
assim também um rio simbólico, vitalizador e sustentador da vida, é representado como
emanando do trono de Deus. Isto é semelhante à visão anterior de Ezequiel, e também faz
lembrar as palavras de Jesus sobre “uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna”.
(Gên. 2:10; Rev. 22:1, 2; Eze. 47:1-12; João 4:13, 14) Em contraste com ser expulso da
presença de Deus, como o foram o primeiro homem e a primeira mulher, os fiéis vencedores
verão o seu rosto. (Gên. 3:24; Rev. 22:4) É, deveras, proveitoso considerar estas visões
emocionantes de Revelação!
29
Note-se, também, como Revelação liga as profecias relativas à iníqua Babilônia. Isaías
havia previsto a queda da Babilônia literal muito antes de acontecer isso, e declarara: “Ela caiu!
Babilônia caiu!” (Isa. 21:9) Jeremias também profetizou contra Babilônia. ( 51:6-12) Mas a
Revelação fala em símbolo de “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas
repugnantes da terra”. Ela também precisa ser derrubada, e João vê isto em visão, ao declarar:
“Caiu! Caiu Babilônia, a Grande!” (Rev. 17:5; 18:2) Lembra-se da visão de Daniel sobre um
reino estabelecido por Deus, que esmiuçará os outros reinos e permanecerá “por tempos
indefinidos”? Note como isto se relaciona com a proclamação celestial, em Revelação: “O reino
do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o
sempre.” (Dan. 2:44; Rev. 11:15) E, assim como a visão de Daniel descrevia ‘alguém
semelhante a um filho do homem, vindo com as nuvens do céu, para receber um domínio
duradouro e dignidade e reino’, da mesma forma Revelação identifica Jesus Cristo como
“Governante dos reis da terra”, e como aquele que “vem com as nuvens”, e diz que “todo olho o
verá”. (Dan. 7:13, 14; Rev. 1:5, 7) Há certos paralelos que devem ser observados, também,
entre os animais das visões de Daniel e as feras de Revelação. (Dan. 7:1-8; Rev. 13:1-3;
17:12) A Revelação provê vasto campo, deveras, para o estudo que fortalece a fé.
30
Que maravilhosa visão pormenorizada nos dá Revelação concernente ao Reino de Deus!
Focaliza de modo brilhante o que os profetas da antiguidade, Jesus e seus discípulos disseram
relativo ao Reino. Temos aqui a visão completa da santificação do nome de Jeová por
intermédio do Reino: “Santo, santo, santo é Jeová Deus, o Todo-poderoso.” Ele é digno de
“receber a glória, e a honra, e o poder”. Deveras, é aquele que ‘assume o seu grande poder e
começa a reinar’ por meio de Cristo. Quão zeloso demonstra ser este filho régio, o “Rei dos reis
e Senhor dos senhores”, ao ferir as nações e pisar “o lagar de vinho da ira do furor de Deus, o
Todo-poderoso”! Ao chegar ao clímax o grandioso tema bíblico da santificação de Jeová,
acentua-se que deve ser santo todo aquele e tudo o que participar nos propósitos do seu
Reino. O Cordeiro, Jesus Cristo, que “tem a chave de Davi”, é mencionado como sendo santo,
e também o são os anjos do céu. Os que têm parte na primeira ressurreição são chamados
‘felizes e santos’, e acentua-se que “tudo o que não for sagrado, e todo aquele que praticar
uma coisa repugnante”, de modo algum entrará na “cidade santa de Jerusalém”. Os que foram
comprados pelo sangue do Cordeiro para serem “um reino e sacerdotes para o nosso Deus”
têm, deste modo, poderoso encorajamento para manter a santidade perante Jeová. A “grande
multidão”, também, precisa ‘lavar as suas vestes e embranquecê-las no sangue do Cordeiro’,
170
para que preste serviço sagrado. — Rev. 4:8, 11; 11:17; 19:15, 16; 3:7; 14:10; 20:6; 21:2,
10, 27; 22:19; 5:9, 10; 7:9, 14, 15.
31
A visão deste magnificente e santo Reino de Deus se cristaliza em nossa mente ao
notarmos certas características que são trazidas à nossa atenção só no livro de Revelação.
Temos aqui a completa visão dos herdeiros do Reino sobre o monte Sião junto com o Cordeiro,
os quais cantam um novo cântico que apenas eles podem aprender. É só Revelação que nos
informa o número dos comprados da terra para entrarem no Reino — 144.000 — e que este
número é selado dentre as simbólicas 12 tribos do Israel espiritual. É só Revelação que mostra
que estes ‘sacerdotes e reis’, que participam com Cristo na primeira ressurreição, reinarão
também com ele pelos “mil anos”. É só Revelação que nos dá uma visão completa da “cidade
santa, Nova Jerusalém”, mostrando a sua glória radiante, tendo a Jeová e ao Cordeiro como
seu templo, com seus 12 portões e pedras de alicerce, e os reis que reinam nela para sempre,
pela luz eterna que Jeová lança sobre eles. — 14:1, 3; 7:4-8; 20:6; 21:2, 10-14, 22; 22:5.
Pode-se dizer realmente que esta visão do “novo céu” e da “cidade santa, Nova
Jerusalém”, resume tudo o que as Escrituras predisseram, desde os tempos antigos, relativo à
Semente do Reino. Abraão aguardava uma semente em quem ‘todas as famílias da terra
certamente se abençoariam’ e a “cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e
fazedor é Deus”. Agora, na visão de Revelação, esta cidade de bênção nos é claramente
identificada como sendo o “novo céu” — um novo governo, o Reino de Deus, composto da
Nova Jerusalém (a noiva de Cristo) e seu Noivo. Juntos administrarão um governo justo sobre
toda a terra. Jeová promete aos fiéis dentre a humanidade que poderão tornar-se “seus povos”
numa condição feliz, sem pecado, sem morte, tal como era usufruída pelo homem no Éden
antes da rebelião. E, para dar ênfase, Revelação nos diz duas vezes que Deus “enxugará dos
seus olhos toda lágrima”. — Gên. 12:3; 22:15-18; Heb. 11:10; Rev. 7:17; 21:1-4.
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33
Realmente, que conclusão grandiosa para as Escrituras inspiradas! Quão maravilhosas
são estas “coisas que têm de ocorrer em breve”! (Rev. 1:1) O nome de Jeová, “o Deus das
expressões inspiradas dos profetas”, é santificado. (22:6) Mostra-se o cumprimento dos
escritos proféticos de 16 séculos, e as obras de fé de milhares de anos são recompensadas! A
“serpente original” está morta, as suas hostes são destruídas, e não há mais iniqüidade. (12:9)
O Reino de Deus domina como “novo céu” para Seu louvor. As bênçãos da terra restaurada,
cheia e subjugada segundo o propósito de Jeová, declarado no primeiro capítulo da Bíblia,
estendem-se por uma eternidade gloriosa diante da humanidade. (Gên. 1:28) Toda a Escritura
se provou deveras “inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para
endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”. Jeová tem-na usado para conduzir os homens
de fé plenamente competentes, completamente equipados, a este dia maravilhoso. Agora, pois,
é o tempo para estudar estas Escrituras, para fortalecer a sua fé. Obedeça a seus
mandamentos, a fim de receber as bênçãos de Deus. Siga-os na vereda reta que conduz à
vida eterna. Fazendo assim, poderá também dizer, na confiança segura com que o último livro
da Bíblia conclui: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” — 2 Tim. 3:16; Rev. 22:20.
Que incomparável alegria podemos ter agora, aclamando “o reino de nosso Senhor e do
seu Cristo”, a Semente, visto que isto traz eterna santificação ao incomparável nome de “Jeová
Deus, o Todo-poderoso”! — Rev. 11:15, 17.
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171
N.° 1: Revelac¸ao 3:14–4:8
N.° 2: A religiao verdadeira nao e uma formalidade, mas um
modo de vida (rs p. 313 § 3)
*** rs p. 313 par. 3 Religião ***
(4) É em grande parte ritualística, uma formalidade, ou é um modo de vida?
Deus desaprova fortemente a religião que é mero formalismo. (Isa. 1:15-17) A
verdadeira religião defende a norma bíblica da moralidade e da linguagem pura, em
vez de acompanhar sem firmeza as tendências populares. (1 Cor. 5:9-13; Efé. 5:3-5)
Seus membros refletem os frutos do espírito de Deus em sua vida. (Gál. 5:22, 23)
Portanto, os que aderem à verdadeira religião podem ser identificados porque
sinceramente se esforçam em aplicar as normas da Bíblia em sua vida, não só nos
seus locais de reunião, mas na sua vida em família, no seu trabalho secular, na
escola e na recreação.
N.° 3: De que maneiras Jesus ‘estabeleceu o modelo’ para seus
discıpulos? (Joao 13:15)
*** w05 1/1 pp. 7-12 Sigamos o modelo estabelecido por Jesus ***
Sigamos o modelo estabelecido por Jesus
“Estabeleci o modelo para vós, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós também
façais.” — JOÃO 13:15.
EM TODA a história humana, só houve uma pessoa que nunca pecou em toda a sua vida.
Foi Jesus. Além dele, “não há homem que não peque”. (1 Reis 8:46; Romanos 3:23) Por isso,
os cristãos genuínos encaram Jesus como modelo perfeito a ser imitado. De fato, em 14 de
nisã de 33 EC, pouco antes de sua morte, o próprio Jesus ordenou que seus seguidores o
imitassem. Ele disse: “Estabeleci o modelo para vós, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós
também façais.” (João 13:15) Naquela última noite, Jesus deu vários exemplos que os cristãos
devem se esforçar para seguir. Neste artigo, vamos analisar alguns deles.
A necessidade de humildade
2
Quando Jesus exortou os discípulos a seguir seu modelo, ele se referia especificamente à
humildade. Em mais de uma ocasião, Jesus havia aconselhado seus seguidores a ser humildes
e, na noite de 14 de nisã, ele demonstrou sua própria humildade lavando os pés dos apóstolos.
Daí ele disse: “Se eu, embora Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar
os pés uns dos outros.” (João 13:14) Depois, Jesus recomendou que seus apóstolos
seguissem seu exemplo. E que belo exemplo de humildade!
O apóstolo Paulo nos informa que, antes de vir à Terra, Jesus ‘existia em forma de Deus’.
No entanto, “ele se esvaziou” e tornou-se um humilde ser humano. Mais do que isso,
‘humilhou-se e tornou-se obediente até à morte numa estaca de tortura’. (Filipenses 2:6-8)
Pense nisso. Jesus, o segundo maior personagem do Universo, consentiu em tornar-se inferior
aos anjos, nascer como bebê indefeso, ser criado em sujeição a pais imperfeitos e, por fim,
morrer como criminoso desprezível. (Colossenses 1:15, 16; Hebreus 2:6, 7) Que humildade! É
possível imitar essa “atitude mental” e cultivar tal “humildade mental”? (Filipenses 2:3-5) Sim, é
possível, mas não é fácil.
3
4
O contrário de humildade é orgulho. (Provérbios 6:16-19) O orgulho levou à queda de
Satanás. (1 Timóteo 3:6) Essa má qualidade facilmente cria raízes no coração humano e, uma
vez alojada ali, é difícil removê-la. As pessoas se orgulham de seu país, raça, bens, instrução,
172
realizações, condição social, aparência, habilidade esportiva e de muitas outras coisas. Mas
nada disso é importante para Jeová. (1 Coríntios 4:7) E, se coisas assim nos tornarem
orgulhosos, poderemos prejudicar nossa relação com ele. “Jeová é enaltecido, e ainda assim
vê ao humilde; mas ao soberbo ele só conhece de longe.” — Salmo 138:6; Provérbios 8:13.
Ser humilde entre nossos irmãos
5
Nem mesmo a nossa colaboração ou realizações no serviço de Jeová nos devem deixar
orgulhosos; tampouco as responsabilidades que talvez tenhamos na congregação. (1 Crônicas
29:14; 1 Timóteo 6:17, 18) Realmente, quanto mais pesadas forem as nossas
responsabilidades, mais humildes devemos ser. O apóstolo Pedro exortou os anciãos a ‘não
dominarem sobre os que são a herança de Deus, mas se tornarem exemplos para o rebanho’.
(1 Pedro 5:3) Os anciãos são designados para ser servos e exemplos, não chefes ou senhores.
— Lucas 22:24-26; 2 Coríntios 1:24.
6
Os anciãos não são os únicos que precisam de humildade. Aos homens mais jovens, que
talvez se orgulhem de sua mente mais ágil e corpos mais fortes do que os de mais idade,
Pedro escreveu: “Cingi-vos de humildade mental uns para com os outros, porque Deus se opõe
aos soberbos, mas dá benignidade imerecida aos humildes.” (1 Pedro 5:5) Sim, a humildade
cristã é vital para todos. Exige humildade pregar as boas novas, especialmente em face de
indiferença ou hostilidade. Exige humildade aceitar conselhos ou simplificar a vida para
aumentar nossa participação no ministério. Além disso, precisamos de humildade e fé corajosa
para suportar publicidade negativa, restrições legais ou perseguição violenta. — 1 Pedro 5:6.
Como a pessoa pode vencer o orgulho e agir “com humildade mental, considerando os
outros superiores” a si? (Filipenses 2:3) Ela precisa encarar a si mesma como Jeová a encara.
Jesus explicou a atitude correta ao dizer: “Quando tiverdes feito todas as coisas que vos foram
determinadas, dizei: ‘Somos escravos imprestáveis. O que temos feito é o que devíamos
fazer.’” (Lucas 17:10) Lembre-se de que nada do que possamos fazer poderá se comparar com
o que Jesus fez. Mesmo assim, ele era humilde.
7
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Além disso, podemos pedir a ajuda de Jeová para cultivar o conceito correto sobre nós
mesmos. Como o salmista, podemos orar: “Ensina-me a própria bondade, a sensatez e o
conhecimento, pois tive fé nos teus mandamentos.” (Salmo 119:66) Jeová nos ajudará a
desenvolver um conceito sensato e equilibrado sobre nós mesmos e abençoará nossa
humildade. (Provérbios 18:12) Jesus disse: “Quem se enaltecer, será humilhado, e quem se
humilhar, será enaltecido.” — Mateus 23:12.
Conceito correto do que é certo e do que é errado
Apesar de viver 33 anos no meio de pessoas imperfeitas, Jesus permaneceu “sem
pecado”. (Hebreus 4:15) De fato, profetizando a respeito do Messias, o salmista disse: “Amaste
a justiça e odiaste a iniqüidade.” (Salmo 45:7; Hebreus 1:9) Também nisso os cristãos se
esforçam em imitar a Jesus. Não apenas sabem distinguir o certo do errado; eles odeiam o que
é errado e amam o que é certo. (Amós 5:15) Isso os ajuda a lutar contra suas inclinações
pecaminosas inatas. — Gênesis 8:21; Romanos 7:21-25.
9
Jesus disse ao fariseu Nicodemos: “Quem pratica coisas ruins odeia a luz e não se chega
à luz, a fim de que as suas obras não sejam repreendidas. Mas, quem faz o que é verdadeiro
se chega à luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas como tendo sido feitas em
harmonia com Deus.” (João 3:20, 21) Considere isto: João identificou Jesus como “a verdadeira
luz que dá luz a toda sorte de homem”. (João 1:9, 10) E Jesus disse que se praticarmos “coisas
ruins” — coisas erradas, inaceitáveis a Deus — estaremos odiando a luz. Pode imaginar odiar
Jesus e o que ele representa? Mas essa é a situação dos que pecam de propósito. Talvez não
encarem o assunto dessa maneira, mas é óbvio que é assim que Jesus o encara.
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173
Como cultivar o conceito de Jesus sobre o certo e o errado
11
Precisamos entender com clareza o que é certo e o que é errado do ponto de vista de
Jeová. Esse entendimento vem apenas por meio do estudo da Palavra de Deus, a Bíblia. Ao
passo que nos dedicamos a esse estudo, precisamos orar como o salmista: “Faze-me saber os
teus próprios caminhos, ó Jeová; ensina-me as tuas próprias veredas.” (Salmo 25:4) Lembrese, porém, de que Satanás é enganador. (2 Coríntios 11:14) Ele pode camuflar o erro e fazê-lo
parecer aceitável para o cristão incauto. Portanto, precisamos meditar profundamente no que
aprendemos e seguir bem de perto os conselhos do “escravo fiel e discreto”. (Mateus 24:45-47)
Estudar, orar e meditar no que aprendemos nos ajudará a atingir a madureza e a estar entre os
que “pelo uso têm as suas faculdades perceptivas treinadas para distinguir tanto o certo como
o errado”. (Hebreus 5:14) Assim estaremos inclinados a odiar o que é errado e amar o que é
certo.
12
Se odiarmos o que é mau, não permitiremos o desenvolvimento de desejos errados no
coração. Muitos anos depois da morte de Jesus, o apóstolo João escreveu: ‘Não estejais
amando o mundo nem as coisas no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está
nele; porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, o desejo dos olhos e a ostentação
dos meios de vida da pessoa — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.’ — 1 João
2:15, 16.
13
Alguns talvez argumentem que nem tudo no mundo é errado. Mesmo que isso seja
verdade, o mundo e seus atrativos podem facilmente nos desviar de servir a Jeová. E nada do
que o mundo oferece tem como objetivo nos achegar mais a Deus. Portanto, se viermos a
amar as coisas do mundo, mesmo as que em si não sejam erradas, corremos perigo.
(1 Timóteo 6:9, 10) Além do mais, grande parte das coisas do mundo são realmente más e
podem nos corromper. Se assistirmos a filmes ou programas de televisão que destacam a
violência, o materialismo ou a imoralidade sexual, tais coisas podem tornar-se aceitáveis — e
daí tentadoras. Se nos associarmos com pessoas cujo interesse principal é melhorar seu estilo
de vida ou buscar oportunidades de negócios, tais coisas poderão se tornar de importância
primária para nós também. — Mateus 6:24; 1 Coríntios 15:33.
Por outro lado, se tivermos prazer na Palavra de Jeová, ‘o desejo da carne, o desejo dos
olhos e a ostentação dos meios de vida’ perderão grande parte de seu atrativo. Ainda mais, se
nos associarmos com aqueles que dão prioridade aos interesses do Reino de Deus, nos
tornaremos semelhantes a eles — amando o que eles amam e evitando o que eles evitam. —
Salmo 15:4; Provérbios 13:20.
14
Ter odiado o que é errado e amado a justiça ajudou Jesus a concentrar-se na “alegria que
se lhe apresentou”. (Hebreus 12:2) O mesmo se pode dar no nosso caso. Sabemos que
“o mundo está passando, e assim também o seu desejo”. Qualquer recompensa que esse
mundo ofereça é apenas temporária. No entanto, “aquele que faz a vontade de Deus
permanece para sempre”. (1 João 2:17) Visto que Jesus fez a vontade de Deus, ele abriu o
caminho para humanos ganharem a vida eterna. (1 João 5:13) Que todos nós o imitemos e nos
beneficiemos de sua integridade!
15
Ao sofrer perseguição
Jesus indicou ainda outro exemplo de como seus discípulos o imitariam, dizendo: “Este é
o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15:12, 13,
17) Há muitas razões pelas quais os cristãos amam seus irmãos. Quando disse o acima, Jesus
pensava principalmente no ódio que seus discípulos enfrentariam por parte do mundo. Ele
acrescentou: “Se o mundo vos odeia, sabeis que me odiou antes de odiar a vós. . . . O escravo
não é maior do que o seu amo. Se perseguiram a mim, perseguirão também a vós.” (João
16
174
15:18, 20) Realmente, mesmo em caso de perseguição, a situação dos cristãos é semelhante à
de Jesus. Precisam desenvolver um forte vínculo de amor que os ajude a suportar esse ódio.
Por que o mundo odeia os cristãos? Porque, como Jesus, eles “não fazem parte do
mundo”. (João 17:14, 16) São neutros em assuntos militares e políticos e seguem os princípios
bíblicos — respeitando a santidade da vida e mantendo elevadas regras de moral. (Atos 15:28,
29; 1 Coríntios 6:9-11) Seus objetivos primários são espirituais, não materiais. Eles vivem no
mundo, mas, como Paulo escreveu, “não o usam plenamente”. (1 Coríntios 7:31) Alguns
elogiam os elevados padrões das Testemunhas de Jeová, é verdade. Mas elas não transigem
em busca de elogios ou aceitação. Por isso, a maioria das pessoas no mundo não as entende,
e muitas as odeiam.
17
18
Os apóstolos de Jesus viram como era grande o ódio do mundo quando Jesus foi preso e
executado, e viram também como ele lidou com esse ódio. No jardim de Getsêmani, os
opositores religiosos de Jesus vieram prendê-lo. Pedro tentou protegê-lo com uma espada,
mas Jesus lhe disse: “Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada
perecerão pela espada.” (Mateus 26:52; Lucas 22:50, 51) Em tempos anteriores, os israelitas
lutavam com espadas contra seus inimigos. Mas agora as coisas eram diferentes. O Reino de
Deus ‘não fazia parte deste mundo’, e não tinha fronteiras nacionais para defender. (João
18:36) Pedro logo passaria a fazer parte duma nação espiritual, cujos membros teriam sua
cidadania no céu. (Gálatas 6:16; Filipenses 3:20, 21) Dali em diante, então, os seguidores de
Jesus lidariam com o ódio e a perseguição assim como Jesus lidou — com coragem, porém de
modo pacífico. Deixariam confiantemente o resultado dos assuntos nas mãos de Jeová e
recorreriam a ele em busca de força para suportar as pressões. — Lucas 22:42.
Anos mais tarde, Pedro escreveu: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo para
seguirdes de perto os seus passos. . . . Quando estava sendo injuriado, não injuriava em
revide. Quando sofria, não ameaçava, mas encomendava-se àquele que julga justamente.”
(1 Pedro 2:21-23) Exatamente como Jesus alertou, os cristãos têm sofrido dura perseguição ao
longo dos tempos. Nos nossos dias, assim como se deu no primeiro século, eles têm imitado o
exemplo de Jesus e estabelecido um registro excelente de perseverança fiel, demonstrando
que são pessoas pacíficas e fiéis. (Revelação [Apocalipse] 2:9, 10) Façamos todos nós o
mesmo, quando as circunstâncias o exigirem! — 2 Timóteo 3:12.
19
“Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo”
Paulo escreveu à congregação em Roma: “Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não
estejais planejando antecipadamente os desejos da carne.” (Romanos 13:14) Os cristãos ‘se
revestem de’ Jesus, por assim dizer, como se vestissem uma roupa. Esforçam-se em imitar
suas qualidades e ações a ponto de se tornarem um reflexo — ainda que imperfeito — de seu
Senhor. — 1 Tessalonicenses 1:6.
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Nós conseguiremos ‘nos revestir do Senhor Jesus Cristo’ se viermos a conhecer a Sua
vida e nos esforçarmos em viver assim como ele viveu. Imitamos sua humildade, seu amor à
justiça, seu ódio àquilo que é errado, seu amor pelos irmãos, sua recusa em fazer parte do
mundo e sua paciência ao suportar sofrimento. Nós ‘não planejamos antecipadamente os
desejos da carne’ — isto é, nosso objetivo principal na vida não é alcançar alvos seculares ou
satisfazer os desejos da carne. Em vez disso, ao tomar uma decisão ou lidar com um
problema, nós nos perguntamos: ‘O que Jesus faria nesse caso? O que ele gostaria que eu
fizesse?’
21
Por fim, nós imitamos a diligência de Jesus em ‘pregar as boas novas’. (Mateus 4:23;
1 Coríntios 15:58) Também desse modo, os cristãos seguem o modelo estabelecido por Jesus,
e o próximo artigo explicará como.
22
175
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
23 de dez. Leitura da Bıblia: Revelacao 7-14
N.° 1: Revelac¸ao 9:1-21
N.° 2: Maneiras de os cristaos verdadeiros mostrarem genuınahospitalidade (Heb.13:2)
N.° 3: Os que pertencem a religiao verdadeiraamam uns aosoutros e permanecem
separados do mundo(rs p. 313 § 4–p. 314 § 1)
Leitura da Bıblia: Revelacao 7-14
*** w09 15/1 pp. 31-32 Destaques do livro de Revelação — I ***
7:13, 14. Os 24 anciãos representam os 144 mil em sua glória celestial, servindo não só
como reis mas também como sacerdotes. Foram prefigurados pelos sacerdotes do Israel
antigo, a quem o Rei Davi organizou em 24 turmas. Um dos anciãos revela a João a identidade
da grande multidão. Portanto, a ressurreição dos cristãos ungidos deve ter começado algum
tempo antes de 1935. Por quê? Porque naquele ano a correta identidade da grande multidão
tornou-se conhecida para os servos ungidos de Deus na Terra. — Luc. 22:28-30; Rev. 4:4; 7:9.
A ABERTURA DO SÉTIMO SELO LEVA AO TOQUE DAS SETE TROMBETAS
(Rev. 8:1–12:17)
O Cordeiro abre o sétimo selo. Sete anjos recebem sete trombetas. Seis deles tocam suas
trombetas, anunciando mensagens de condenação contra “um terço” da humanidade — a
cristandade. (Rev. 8:1, 2, 7-12; 9:15, 18) É isso o que João observa na quinta visão.
Participando na visão que se segue, João come o pequeno rolo e mede o santuário do templo.
Após o toque da sétima trombeta, vozes altas anunciam: “O reino do mundo tornou-se o reino
de nosso Senhor e do seu Cristo.” — Rev. 10:10; 11:1, 15.
A sétima visão amplia o que se diz em Revelação 11:15, 17. Vê-se um grande sinal no céu.
A mulher celestial dá à luz um filho. O Diabo é expulso do céu. Estando furioso com a mulher
celestial, ele passa a “travar guerra com os remanescentes da sua semente”. — Rev. 12:1,
5, 9, 17.
Perguntas bíblicas respondidas:
8:1-5 — Por que ocorreu um silêncio no céu, e o que foi em seguida lançado para a
Terra? Ocorreu um silêncio simbólico no céu para que “as orações dos santos” na Terra
pudessem ser ouvidas. Isso foi no fim da Primeira Guerra Mundial. Os cristãos ungidos não
ascenderam ao céu no fim dos tempos dos gentios, como muitos haviam esperado. Eles
enfrentaram tempos difíceis durante a guerra, de modo que agora oravam com fervor pedindo
orientação. Em resposta às suas orações, o anjo lançou à Terra um fogo simbólico que
revitalizou espiritualmente os cristãos ungidos. Embora poucos em número, eles iniciaram uma
campanha mundial de pregação que tornou o Reino de Deus uma questão ardente,
incendiando a cristandade. Foram proclamados avisos trovejantes da Bíblia, divulgados
lampejos de verdades bíblicas e o domínio da religião falsa foi abalado em seu alicerce, assim
como edificações são abaladas por um terremoto.
8:6-12; 9:1, 13; 11:15 — Quando foi que os sete anjos se prepararam para tocar as
trombetas, quando foram tocadas e de que modo? A preparação para tocar as sete
trombetas incluiu dar orientações aos revitalizados membros da classe de João na Terra, no
período de 1919 a 1922. Esses ungidos estavam diligentemente reorganizando seu ministério
público e ampliando instalações gráficas. (Rev. 12:13, 14) O som das trombetas representa as
176
destemidas proclamações dos julgamentos de Jeová contra o mundo de Satanás, feitas pelo
povo de Deus em cooperação com os anjos. Notavelmente, isso começou com o congresso de
1922 em Cedar Point, Ohio, e se estenderá até a grande tribulação.
8:13; 9:12; 11:14 — Em que sentido os últimos três toques de trombeta são “ais”? Ao
passo que os primeiros quatro toques de trombeta são proclamações que expõem a condição
espiritualmente morta da cristandade, os últimos três são “ais” ligados a eventos específicos. O
quinto toque se relaciona com o livramento do povo de Deus do “abismo” de inatividade, em
1919, e com sua incansável obra de testemunho, uma atormentadora “praga” para a
cristandade. (Rev. 9:1) O sexto é a respeito do maior ataque de cavalaria da História e da
campanha mundial de pregação iniciada em 1922. O último toque tem a ver com o nascimento
do Reino messiânico.
Lições para nós:
9:10, 19. As abalizadas declarações bíblicas contidas nas publicações do “escravo fiel e
discreto” contêm uma mensagem aguilhoadora. (Mat. 24:45) Essa mensagem corresponde às
caudas dos gafanhotos, que têm “aguilhões como os escorpiões”, e aos cavalos de uma
cavalaria cujas “caudas são como serpentes”. Por quê? Porque essas publicações alertam
sobre o “dia de vingança [de Jeová]”. (Isa. 61:2) Sejamos corajosos e zelosos em distribuí-las!
9:20, 21. Muitas pessoas mansas que vivem nas chamadas nações não-cristãs têm acolhido
bem a mensagem que proclamamos. No entanto, não esperamos uma conversão em massa de
pessoas fora do domínio da cristandade, mencionadas como “os demais homens”. Apesar
disso, perseveramos no ministério.
12:15, 16. “A terra” — elementos do próprio sistema de Satanás, ou os poderes
governamentais em vários países — apoiou a liberdade de adoração. Começando nos anos
1940, esses poderes ‘tragaram o rio [de perseguição] que o dragão lançou de sua boca’.
Realmente, quando Jeová deseja, ele pode influenciar autoridades governamentais para
realizar Sua vontade. De modo apropriado, portanto, Provérbios 21:1 diz: “O coração do rei é
como correntes de água na mão de Jeová. Vira-o para onde quer que se agrade.” Isso deve
fortalecer nossa fé em Deus.
*** w09 15/2 pp. 3-5 Destaques do livro de Revelação — II ***
DERRAMADAS SETE TIGELAS DA IRA DE DEUS
(Rev. 13:1–16:21)
“As nações ficaram furiosas”, diz Revelação 11:18, ‘e veio o próprio furor de Deus e o tempo
designado para arruinar os que arruínam a terra’. Provendo um fundo histórico para isso, a
oitava visão mostra a atividade de “uma fera, com dez chifres e sete cabeças”. — Rev. 13:1.
Na nona visão, João vê “o Cordeiro em pé no monte Sião” e com ele “cento e quarenta e
quatro mil”. Estes foram “comprados dentre a humanidade”. (Rev. 14:1, 4) Seguem-se anúncios
angélicos. Na visão seguinte, João observa “sete anjos com sete pragas”. Evidentemente, a
ordem para derramar “as sete tigelas da ira de Deus” sobre vários segmentos do mundo de
Satanás parte do próprio Jeová. As tigelas contêm pronunciações e alertas a respeito dos
julgamentos que Jeová executará. (Rev. 15:1; 16:1) Essas duas visões dão detalhes sobre
julgamentos do Reino adicionais relacionados com o terceiro “ai” e o toque da sétima trombeta.
— Rev. 11:14, 15.
177
Perguntas bíblicas respondidas:
13:8 — O que é o “rolo da vida do Cordeiro”? É um rolo simbólico que contém apenas os
nomes dos que governam com Jesus Cristo em seu Reino celestial. Inclui os nomes dos
cristãos ungidos que ainda estão na Terra e têm a esperança de receber vida no céu.
13:11-13 — De que modo a fera de dois chifres age como dragão e faz descer fogo do
céu? O fato de a fera de dois chifres — a Potência Mundial Anglo-Americana — agir como
dragão indica que ela usa ameaças, pressões e violência para forçar a aceitação de seu tipo de
governo. Faz sair fogo do céu no sentido de que presume exercer o papel de profeta por
afirmar ter derrotado as forças do mal nas duas guerras mundiais do século 20 e ter vencido o
comunismo.
Lições para nós:
13:1-4, 18. “Uma fera”, que simboliza os governos humanos, ascende “do mar”, isto é, das
turbulentas massas da humanidade. (Isa. 17:12, 13; Dan. 7:2-8, 17) Essa fera, criada e
empossada por Satanás, tem o número 666, que denota elevada imperfeição. Identificar a fera
nos ajuda a não segui-la com admiração nem adorá-la, como faz a humanidade em geral. —
João 12:31; 15:19.
13:16, 17. Apesar das possíveis dificuldades que tenhamos em cuidar de atividades do
cotidiano como “comprar ou vender”, não devemos ceder à pressão de permitir que a fera
governe a nossa vida. Aceitar ‘a marca da fera na mão ou na testa’ seria o mesmo que permitir
que a fera controle nossas ações ou afete nosso modo de pensar.
14:6, 7. A proclamação angélica nos ensina que devemos declarar as boas novas do
estabelecido Reino de Deus com urgência. Devemos ajudar nossos estudantes da Bíblia a
desenvolver um sadio temor a Deus e a dar-lhe glória.
14:14-20. Quando “a colheita da terra”, isto é, a “colheita” dos que serão salvos, estiver
terminada, será tempo para o anjo lançar “no grande lagar da ira de Deus” a “videira da terra”
ajuntada. Essa videira — o corrupto visível sistema de governos da humanidade com seus
“cachos” de maus frutos — será então destruída para sempre. Devemos estar decididos a não
nos deixar influenciar pela videira da Terra.
O TRIUNFANTE REI GOVERNA
(Rev. 17:1–22:21)
“Babilônia, a Grande”, o império mundial da religião falsa, é um repulsivo segmento do
perverso mundo de Satanás. A 11.a visão retrata-a como “grande meretriz” — uma mulher
imoral — “sentada numa fera cor de escarlate”. Ela está para ser totalmente destruída pelos
“dez chifres” da própria fera em que está montada. (Rev. 17:1, 3, 5, 16) Comparando a meretriz
a uma “grande cidade”, a visão seguinte anuncia sua queda e faz uma convocação urgente
para que o povo de Deus ‘saia dela’. O desaparecimento dessa grande cidade é lamentado por
muitos. Há alegria no céu, porém, por causa do “casamento do Cordeiro”. (Rev. 18:4, 9, 10, 1519; 19:7) Na 13.a visão, o cavaleiro de “um cavalo branco” vai à guerra contra as nações. Ele
destrói o perverso mundo de Satanás. — Rev. 19:11-16.
Mas que dizer da “serpente original, que é o Diabo e Satanás”? Quando será “lançado no
lago de fogo”? Esse é um dos assuntos da 14.a visão. (Rev. 20:2, 10) As últimas duas visões
dão vislumbres da vida no Milênio. Perto do fim da “revelação”, João vê ‘um rio de água da vida
que corre pelo meio da rua larga’ e faz-se um maravilhoso convite a “quem tem sede”. — Rev.
1:1; 22:1, 2, 17.
N.° 1: Revelac¸ao 9:1-21
178
N.° 2: Maneiras de os cristaos verdadeiros mostrarem genuına
hospitalidade (Heb.13:2)
*** w05 15/1 pp. 21-23 ‘Sejamos hospitaleiros uns para com os outros’ ***
“Hoje tenho de ficar em tua casa”
Hospitalidade é definida como “recepção ou tratamento afável, cortês”, por parte de quem
oferece hospedagem, e há muito tempo tem sido uma característica dos verdadeiros
adoradores de Jeová. Por exemplo, Abraão, Ló e Rebeca demonstravam hospitalidade.
(Gênesis 18:1-8; 19:1-3; 24:17-20) O patriarca Jó, relembrando sua atitude para com
estranhos, disse: “Nenhum residente forasteiro passava a noite lá fora; mantive as minhas
portas abertas para a vereda.” — Jó 31:32.
Para um viajante israelita ser tratado com hospitalidade pelos seus compatriotas, bastava
sentar-se na praça pública da cidade e esperar um convite. (Juízes 19:15-21) Normalmente, os
anfitriões lavavam os pés dos visitantes e lhes ofereciam comida e bebida, bem como forragem
para seus animais. (Gênesis 18:4, 5; 19:2; 24:32, 33) Os viajantes que não quisessem ser uma
carga para seus anfitriões levavam consigo as provisões necessárias — pão e vinho para si
mesmos e palha e forragem para seus jumentos. Só precisavam de um lugar para passar a
noite.
Embora a Bíblia raramente mencione com detalhes como Jesus encontrava um lugar para
se hospedar durante suas viagens de pregação, ele e seus discípulos precisavam dormir em
algum lugar. (Lucas 9:58) Ao visitar Jericó, Jesus simplesmente disse a Zaqueu: “Hoje tenho de
ficar em tua casa.” Zaqueu recebeu seu hóspede “com alegria”. (Lucas 19:5, 6) Muitas vezes,
Jesus se hospedava na casa de seus amigos Marta, Maria e Lázaro, em Betânia. (Lucas 10:38;
João 11:1, 5, 18) E parece que em Cafarnaum Jesus se hospedou na casa de Simão Pedro. —
Marcos 1:21, 29-35.
As instruções de Jesus a seus 12 apóstolos quanto à pregação revelam muito sobre o tipo
de recepção que podiam esperar em Israel. Jesus disse-lhes: “Não adquirais nem ouro, nem
prata, nem cobre, para os bolsos dos vossos cintos, nem alforje para a viagem, nem duas
peças de roupa interior, nem sandálias, nem bastão; pois o trabalhador merece o seu alimento.
Em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai nela quem é merecedor, e ficai ali até
partirdes.” (Mateus 10:9-11) Ele sabia que pessoas de bom coração acolheriam seus
discípulos, fornecendo-lhes alimento e abrigo e cuidando de outras necessidades.
Contudo, chegaria o tempo em que os evangelizadores viajantes teriam de cuidar da sua
própria subsistência e cobrir suas despesas. Em vista da futura oposição a seus seguidores e
da expansão da obra de pregação para além do território de Israel, Jesus disse: “Quem tiver
bolsa, apanhe-a, e assim também um alforje.” (Lucas 22:36) A fim de espalharem as boas
novas, era indispensável que viajassem e tivessem um lugar para se hospedar.
“Segui o proceder da hospitalidade”
No primeiro século, a relativa paz e a grande rede de estradas pavimentadas por todo o
Império Romano resultou numa sociedade em que as pessoas viajavam bastante. Por causa
dos muitos viajantes, havia muita necessidade de acomodações. Para atender a essa
necessidade, à beira das principais estradas havia hospedarias a uma distância de um dia de
viagem entre elas. Contudo, a obra The Book of Acts in Its Graeco-Roman Setting (O Livro de
Atos no Contexto Greco-Romano) afirma: “O que se sabe pela literatura a respeito desses
estabelecimentos não é nada agradável. As fontes literárias e arqueológicas disponíveis
indicam que em geral eram alojamentos dilapidados e imundos, praticamente sem móveis, com
percevejos, comida e bebida ruim, proprietários e funcionários indignos de confiança, clientes
179
de má reputação e geralmente de baixa moral.” É compreensível que um viajante de boa moral
evitasse passar a noite nessas hospedarias sempre que possível.
Não é de admirar, pois, que a Bíblia repetidas vezes exorte os cristãos a demonstrar
hospitalidade. Paulo incentivou os cristãos em Roma: “Partilhai com os santos segundo as suas
necessidades. Segui o proceder da hospitalidade.” (Romanos 12:13) Ele lembrou aos cristãos
judeus: “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por meio dela alguns, sem o saberem,
hospedaram anjos.” (Hebreus 13:2) Pedro exortou seus irmãos cristãos a ser “hospitaleiros uns
para com os outros, sem resmungar”. — 1 Pedro 4:9.
Mas havia situações em que não seria apropriado demonstrar hospitalidade. A respeito de
“todo aquele que se adianta e não permanece no ensino do Cristo”, o apóstolo João disse:
“Nunca o recebais nos vossos lares, nem o cumprimenteis. Pois, quem o cumprimenta é
partícipe das suas obras iníquas.” (2 João 9-11) Paulo escreveu o seguinte sobre pecadores
impenitentes: “[Cessai] de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for
fornicador, ou ganancioso, ou idólatra, ou injuriador, ou beberrão, ou extorsor, nem sequer
comendo com tal homem.” — 1 Coríntios 5:11.
Impostores e outros devem ter tentado explorar a bondade dos cristãos verdadeiros. Um
documento não-bíblico sobre a fé cristã, escrito no segundo século EC e conhecido como
O Didaquê, ou A Instrução dos Doze Apóstolos, recomenda que um pregador itinerante seja
hospedado por “um dia ou, se necessário, mais outro”. Depois disso, quando ele vai embora,
“não deve levar nada a não ser o pão necessário . . . Se pedir dinheiro, é um falso profeta”. O
documento continua, dizendo: “Se quiser se estabelecer e tiver uma profissão, então que
trabalhe para se sustentar. Porém, se ele não tiver profissão, proceda de acordo com a
prudência, para que um cristão não viva ociosamente em seu meio. Se ele não aceitar isso,
trata-se de um comerciante de Cristo. Tenha cuidado com essa gente!”
O apóstolo Paulo cuidava para não se tornar um fardo dispendioso para seus anfitriões
durante suas longas estadas em certas cidades. Ele trabalhava fabricando tendas para se
sustentar. (Atos 18:1-3; 2 Tessalonicenses 3:7-12) Para ajudarem os viajantes entre eles que
eram merecedores, parece que os primeiros cristãos usavam cartas de recomendação, como
Paulo fez ao apresentar Febe. “Recomendo-vos Febe, nossa irmã”, escreveu ele, “a fim de que
a acolhais no Senhor . . . e para que a auxilieis em qualquer assunto em que possa necessitar
de vós”. — Romanos 16:1, 2.
Bênçãos que resultam de sermos hospitaleiros
Os missionários cristãos do primeiro século confiavam que Jeová lhes daria tudo o que
necessitavam. Mas será que podiam esperar a hospitalidade de seus irmãos cristãos? Lídia
recebeu calorosamente a Paulo e outros em sua casa. Em Corinto, o apóstolo hospedou-se na
casa de Áquila e Priscila. Um carcereiro em Filipos ofereceu refeição a Paulo e a Silas. Paulo
foi acolhido com hospitalidade por Jasão em Tessalônica, por Filipe em Cesaréia e por Mnáson
na estrada de Cesaréia para Jerusalém. A caminho de Roma, Paulo foi recebido pelos irmãos
em Putéoli. Que ocasiões espiritualmente recompensadoras devem ter sido essas para os
anfitriões que o receberam! — Atos 16:33, 34; 17:7; 18:1-3; 21:8, 16; 28:13, 14.
O erudito Frederick F. Bruce diz: “Esses amigos e companheiros de trabalho, anfitriões e
anfitriãs, tinham uma única motivação de dar tanta ajuda: o amor a Paulo e ao Mestre a quem
ele servia. Sabiam que, servindo a um, estariam servindo também ao outro.” Esse é um
excelente motivo para sermos hospitaleiros.
Ainda hoje há necessidade de demonstrar hospitalidade. Milhares de representantes
viajantes das Testemunhas de Jeová são recebidos hospitaleiramente por seus irmãos
cristãos. Alguns proclamadores do Reino pagam suas próprias despesas de viagem para
180
pregar em lugares pouco alcançados pelas boas novas. Quando abrimos o nosso lar, mesmo
que modesto, para essas pessoas, somos grandemente beneficiados. A hospitalidade de
coração, que talvez inclua apenas uma simples refeição, cria uma excelente oportunidade para
“um intercâmbio de encorajamento” e para mostrar amor aos nossos irmãos e ao nosso Deus.
(Romanos 1:11, 12) Essas ocasiões são especialmente gratificantes para os anfitriões, pois “há
mais felicidade em dar do que há em receber”. — Atos 20:35.
N.° 3: Os que pertencem a religiao verdadeira amam uns aos outros e permanecem
separados do mundo(rs p. 313 § 4–p. 314 § 1)
*** rs p. 313 par. 4 - p. 314 par. 1 Religião ***
(5) Têm os seus membros realmente amor uns pelos outros? Jesus disse: “Por
meio disso saberão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor entre vós.”
(João 13:35) Tal amor transpõe as barreiras raciais, sociais e nacionais, unindo
pessoas em genuína fraternidade. Tão forte é esse amor que as distingue como
sendo verdadeiramente diferentes. Quando as nações entram em guerra, quem são
os que têm suficiente amor pelos seus irmãos cristãos de outros países de modo a
recusar pegar em armas para os matar? Assim fizeram os primitivos cristãos.
(6) Está realmente separada do mundo? Jesus disse que seus verdadeiros
seguidores ‘não fariam parte do mundo’. (João 15:19) Para adorarmos a Deus do
modo como ele aprova é preciso que nos mantenhamos “sem mancha do mundo”.
(Tia. 1:27) Pode-se dizer isso das religiões cujos clérigos e outros membros se
imiscuem na política, ou cuja vida gira em grande parte em torno de desejos
materialistas e carnais? — 1 João 2:15-17.
Referencias da Escola do Ministerio Teocratico 2013
30 de dez. Leitura da Bıblia: Revelacao 15-22
Recapitulacao da Escola do Ministerio Teocratico
Leitura da Bıblia: Revelacao 15-22
Lições para nós:
16:13-16. “Impuras expressões inspiradas” simbolizam a propaganda demoníaca que visa
garantir que os reis da Terra não sejam influenciados pelo derramamento das sete tigelas da
ira de Deus, mas, em vez disso, sejam manipulados em oposição a Jeová. — Mat. 24:42, 44.
16:21. É possível que pouco antes do fim deste mundo, a proclamação dos julgamentos de
Jeová contra o sistema perverso de Satanás envolva incomuns e pesadas expressões verbais
dos julgamentos de Deus, conforme possivelmente representado pela saraiva. Mesmo assim, a
maioria dos humanos continuará a blasfemar a Deus.
Perguntas bíblicas respondidas:
16:17 — O que é o “ar” sobre o qual é derramada a sétima tigela? O “ar” simboliza o modo
de pensar satânico, “o espírito [inclinação mental] que agora opera nos filhos da
181
desobediência”. O inteiro perverso sistema mundial de Satanás respira esse ar envenenado. —
Efé. 2:2
17:16; 18:9, 10 — Por que “os reis da terra” lamentam o fim da entidade que eles
mesmos devastaram? A razão de seu lamento é puro egoísmo. Após a destruição de
Babilônia, a Grande, reis da Terra evidentemente se darão conta de como ela era útil para eles.
Ela lhes provia uma fachada religiosa para suas ações opressivas. Babilônia, a Grande,
também os ajudou a recrutar jovens para os campos de batalha. Além disso, ela teve uma
participação importante em manter o povo em sujeição.
19:12 — Em que sentido ninguém a não ser o próprio Jesus conhece seu nãoespecificado nome? Esse nome parece representar o cargo e os privilégios de Jesus,
conforme alistados em Isaías 9:6, que lhe são atribuídos no dia do Senhor. Ninguém a não ser
ele próprio conhece esse nome no sentido de que seus privilégios são inigualáveis e apenas
ele pode compreender o que significa exercer tão elevado cargo. No entanto, Jesus
compartilha alguns desses privilégios com os membros de sua classe-noiva, na realidade
‘escrevendo sobre eles esse seu novo nome’. — Rev. 3:12.
19:14 — Quem cavalgará com Jesus no Armagedom? Entre ‘os exércitos no céu’ que se
juntarão a Jesus na guerra de Deus figuram anjos, bem como os ungidos vencedores que já
tiverem recebido sua recompensa celestial. — Mat. 25:31, 32; Rev. 2:26, 27.
20:11-15 — Os nomes de quem são escritos no “rolo [ou “livro”] da vida”? Trata-se do
rolo que contém os nomes de todos os aprovados para a vida eterna — os cristãos ungidos, os
membros da grande multidão e os fiéis servos de Deus que passarão pela ‘ressurreição dos
justos’. (Atos 24:15; Rev. 2:10; 7:9) Os que reviverão na ‘ressurreição dos injustos’ terão seus
nomes escritos no “rolo da vida” apenas se agirem em harmonia com as “coisas escritas nos
rolos” de instruções que serão abertos durante o Milênio. No entanto, os registros não são
feitos com tinta indelével. O registro dos nomes dos ungidos torna-se permanente ao se
provarem fiéis até a morte. (Rev. 3:5) O registro dos nomes dos que receberão a vida na Terra
se tornará definitivo depois que estes passarem no teste final no fim dos mil anos. — Rev.
20:7, 8.
Lições para nós:
17:3, 5, 7, 16. “A sabedoria de cima” nos ajuda a entender “o mistério da mulher e da fera
[cor de escarlate] que a carrega”. (Tia. 3:17) Essa fera simbólica começou como Liga das
Nações e foi mais tarde reavivada como Nações Unidas. Não deveria a revelação desse
mistério nos mover a ser zelosos na pregação das boas novas do Reino de Deus e na
proclamação do dia da execução do julgamento de Jeová?
21:1-6. Estejamos absolutamente certos de que as preditas bênçãos sob o governo do
Reino se tornarão realidade. Por quê? Porque a respeito delas se diz: “Estão feitas!”
22:1, 17. O “rio de água da vida” representa as provisões de Jeová para resgatar os
humanos obedientes do pecado e da morte. Certa medida dessa água já está disponível. Que
todos nós não apenas aceitemos com gratidão o convite para ‘tomar de graça a água da vida’
mas também entusiasticamente estendamos esse convite a outros!
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