UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIENCIAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CAMPUS III – BANANEIRAS
RELATÓRIO DO PROBEX PERÍODO 2016
Bananeiras-PB
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CAMPUS III – BANANEIRAS
RELATÓRIO DO PROBEX PERÍODO 2016
Amanda Venancio da Costa
Bolsista
Ana Claudia da Silva Rodrigues
Orientadora
PROBEX – 2016
Período: 2015.2 e 2016.1
Bolsista: Amanda Venancio da Costa
E-mail: [email protected]
Curso: Licenciatura em Pedagogia
Matricula: 041401458
Bananeiras –PB
2016
INTRODUÇÃO
O saber-fazer docente desperta o interesse dos educadores que tratam deste tema
sob diferentes ópticas, tais como: Competência do professor, integração e
contextualização do conhecimento do aprendiz, atuação do professor reflexivo-crítico, a
proposta de educação libertadora como prática política e de reconhecimento das
relações de poder, como também a complexidade da educação e reflexão sobre a
fragmentação das disciplinas, que dificulta a construção de um processo de ensino
aprendizagem humanizado.
Nesse sentido buscamos mediar nossas descobertas, no que se refere à
metodologia de trabalho dos docentes observados, com também nossos estudos acerca
do meio curricular. O que para nós, sem dúvidas, se configurou em uma experiência rica
e importante, que nos proporcionou a construção do conhecimento. O qual, permeado
pela pesquisa, reflexão e atribuição de sentido às informações construídas em sala de
aula, aos textos lidos e debatidos, e aos saberes analisados, a aprendizagem se
concretizam quando transformamos as informações em conhecimento, transformando
nossa curiosidade ingênua em curiosidade epistemológica. (FREIRE, 1997, p. 13.)
É imprescindível a nós educadores em formação, que exerçamos uma prática
pedagógica ativa reflexiva, que nos possibilite a tomada de decisões e resolução de
problemas durante o ato de mediar o aprendizado. O oficio de ser educador em si é
complexo, principalmente quando se tem por objetivo a mudança de paradigmas do
processo de ensino aprendizagem, onde a pesquisa torna-se o suporte do processo
educativo, que busca transformar e integrar o saber acadêmico as vivencias e práticas de
ensinos cotidianos.
Refletindo sobre tais aspectos é que, quando nos referimos à formação
continuada de educadores especificamente do contexto campesino, buscamos mediar
diante do projeto de extensão, o aprimoramento e a reflexão da atuação destes
profissionais.
TEORIAS DO
PEDAGÓGICA
CURRÍCULO:
TEORIA
CRITICA
E
AÇÃO
O Currículo junto ao Projeto Político Pedagógico, deve contribuir para
construção da identidade dos aprendizes, na medida em que, ressalta a individualidade e
o contexto social em que os mesmos estão inseridos. Além de mediar á transmissão de
conteúdos. Tais documentos também devem aguçar as potencialidades críticas dos
estudantes para promoção de uma formação crítica, autônoma, e contextualizada
integrada as vivencias cotidianas das crianças em sociedade.
O currículo escolar deve abranger as experiências de aprendizagens
implementadas pelas instituições escolares, nele devem estar refreados os conteúdos que
por ventura deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem, como também
a metodologia utilizada para o desenvolvimento das atividades nos diferentes níveis de
ensino.
Nessa perspectiva, a função da teoria curricular é compreender e descrever todos
os aspectos e fenômenos da prática educativa. Sendo assim, é através das teorias
curriculares que teremos a compreensão acerca dos objetivos e intenções da escola em
relação a um determinado grupo social, e sua relação diretamente relacionada a privação
e disponibilização de conhecimentos, e suas implicações nas mais variadas relações
sociais de poder.
Segundo Silva (2009) As teorias transmitem aos professores o entendimento
sobre seu contexto, e relações de poder nas quais os sujeitos e instituições se encontra
subordinadas. Podendo proporcionar a partir de tal compreensão, o alcance de um maior
grau de concepção acerca do tema, e portanto, de intercessão para agir conforme o
pensar certo de seu julgamento profissional, intelectual e ético, podendo levar os
educadores atuantes. Devemos também compreender que, as teorias do currículo não
estão apenas relacionadas a crítica do status quo, pois também se encontra conexas com
o entendimento de seus determinantes sociais e históricos.
Para que as teorias do currículo tenham relações pedagógicas ativas, para nós
iniciantes perquisidores inseridos na atuação docente, como também para nossos
colegas docentes atuantes nas escolas públicas, devemos nos questionar a princípio,
sobre as práticas educativas presentes e passadas, e nos permitir ir além dessas atuações,
nos disponibilizando a enxergar, novos pontos de partida para avançar, afim de
promover uma aplicação e atuação real desses estudos.
Segundo Lopes e Macedo (2006): No Brasil as práticas de associação entre
Educação e o mercado são extremamente fortes, especialmente levando em
consideração as políticas de currículo aplicadas a parti da ótica liberal, que delimitam a
educação a valores de oferta e procura do mercado.
Atualmente estamos presenciando uma maior abertura acerca da
contextualização dos discursos sociais e das novas mídias no contexto escolar.
Compreendendo que, ainda em majoritária quantidade, as escolas brasileiras ainda se
encontram regidas pelo ideal de estrutura curricular tradicional, que trabalha a partir de
uma história documentada, que mostra a escola como instituição homogênea, no sentido
de que, ela se reproduz em todos os lugares de forma padronizada. O que em nossa
concepção, só ocorreria pela permanecia explicita de reprodução conteúdista, como
também pela falta de reflexão sobre os subjetivos processos sociais dos sujeitos que
integram a realidade escolar e circunvizinha.
Em contrapartida a metodologia de ensino dominante e tradicional, citada
anteriormente, o ensino por meio da metodologia e teoria crítica, possibilita aos sujeitos
que integram o ambiente escolar, percorrer novos caminhos na busca pela produção do
conhecimento.
Paulo Freire (1996), em sua obra Pedagogia da Autonomia, preconiza que: para
que possamos verdadeiramente ser aprendizes, devemos exercer criticamente a
capacidade de aprender. Ser aprendiz na concepção freiriana é se construir e
desenvolver a partir da curiosidade epistemológica, o papel do verdadeiro educador é
reforçar a capacidade crítica do educando, para tanto, é imprescindível que o mesmo
tenha a pesquisa como base metodológica de desenvolvimento do seu trabalho.
Deste modo, por definição, professores devem ser constantes estudantes das
instituições nas quais se compromete a atuar no processo educacional, o que requer um
completo domínio sobre as temáticas que englobam o currículo escolar, tanto em sua
esfera legal, sistematizada perante os parâmetros curriculares, como em sua dinâmica
oculta.
Para Silva (1995), currículo oculto é o reflexo dos efeitos de aprendizagem não
intencionais que se dão como resultado de certos elementos presentes no ambiente
escolar. Ele designa dois aspectos. O primeiro refere-se às práticas e processos
educativos que induzem resultados de aprendizagem que não foram explicitamente
propendidos. O segundo consta aos efeitos educativos que provocam a partir do que foi
almejado pelo currículo formal. Por currículo formal entendemos tudo aquilo foi
definido com fins de promoção da aprendizagem.
Deste modo, o profissional da educação engajado em realizar efetivas mudanças
no contexto educacional, tem a necessidade de ter contato com teorias, pensamentos e
edificações teórico-metodológicas concretas que, venham contribuir para o
aprimoramento ou a ressignificação de sua prática pedagógica.
Nesse contexto, muitos cursos de extensão e de formação de professores
carecem de atenção sobre da importância da pesquisa para a produção intelectual, pois
pesquisar é um ato cognitivo que exige um pensamento mais elaborado, sistematizado e
penetrado, que leva o sujeito educador a transpor os limites de sua zona de conforto, e
assim adquirir sustentação pratica na sua ação pedagógica.
Desse modo, o estudo organiza-se, para além e a partir dos conteúdos abordados
no componente curricular, onde o mediador promove uma aberta e consistente reflexão
à perceptibilidade dos teóricos críticos, realizando junto aos aprendizes, numa prática
dialógica de análise e sistematização de desconstrução e reconstrução de diversas
concepções de aprendizagem, fruto das reflexões e apontamentos, elaborados fora e
dentro da sala de aula, buscando deste modo, construir uma base teórica integrada que
dê sustentação as práticas pedagógicas tanto no âmbito escolar como no âmbito social.
RELATOS
DE
EXPERIENCIAS
EM
MULTISSERIADAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
TURMAS
O presente relatório, expõe experiências vivenciadas em salas de aula de uma
escola do campo no município de Bananeiras-PB, desenvolvidas através de atividades
pedagógicas sistematizadas, a partir das orientações do projeto de extensão, que tem por
objetivo promover formações continuadas para professores de escolas do campo no
mesmo município, utilizando o Projeto Pedagógico Curricular como documento
norteador da prática educativa.
Que tem por objetivo propiciar aos docentes a reflexão de suas ações
pedagógico-didáticas, de modo que por meio da formação, se faça facilitada o
aprimoramento de uma pratica educativa coerente aos princípios da pedagogia histórico
crítica.
Durante as atividades realizadas através do projeto, uma equipe é destinada para
ficar em sala de aula com os educandos, auxiliando e ministrado as formações.
Enquanto, outra equipe é encaminhada para ministrar aulas, de acordo com conteúdos
que seguem os planejamentos das efetivas professoras, entretanto as aulas devem ser
planejadas com o intuito de integrar, problematizar e contextualizar os referidos saberes,
além de trabalhar em sala de aula as problemáticas trazidas pelos alunos. Tal como
eleger os conhecimentos e proporcionar novas interpretações acerca dos mesmos,
assumindo assim o papel de fundamentação conjunta contextualizada, entre as
disciplinas, histórica local e global, como também as intervenções do contexto social
contemporâneo presentes no ambiente educativo, proporcionando a interpretação e
relativização do conhecimento para com a vida real dos aprendizes, elaborando assim
outro modo de ler, interpretar, e perceber a realidade.
1° EXPERIENCIA
As ações relatadas a seguir, foram realizadas com duas turmas multisseriadas,
organizadas em, uma sala de aula que atende ao Jardim I, Jardim II e 1º ano com 9
alunos, e outra que atende do 2º ao 5º ano com 14 alunos. Como metodologia foi
utilizada atividades que estimulassem o trabalho em grupo, e que relacionassem o
brincar com aprender, de forma significativa, possibilitando aos educandos potencializar
suas habilidades interpessoais, cognitivas e motoras, havendo assim uma construção de
conhecimento coletivo.
Vale ressaltar que, buscamos sempre proporcionar as crianças atividades que
trabalhem a integração dos conteúdos, de forma interdisciplinar, para que haja uma
melhor compreensão da realidade, como também na busca de uma formação de sujeitos
críticos e reflexivos.
Em nossa primeira experiência na sala de aula da Escola Antônio José da Costa,
ministramos aula para as turmas do 1° ao 5° ano, sobre a importância da coleta seletiva
para a preservação do meio ambiente. Onde propomos a confecção de lixeiras seletivas
de forma que, as crianças aprimorassem de forma conjunta e integrada seus
conhecimentos. Tendo também como objetivo, proporcionar ações continuas e
participativas durante as atividades letivas na escola, como por exemplo, a coleta
seletiva, sugerida e sistematizada pelos próprios alunos, proporcionando a coleta de
materiais recicláveis, instituindo a escola como ponto de referencia para a busca desses
materiais.
Num primeiro momento, buscamos desenvolver a dinâmica do “Nó Humano” ,
que consiste em organizar as crianças em círculo, e logo após, as mesmas são
convidadas a se dispersarem no espaço da sala de aula, em seguida, após o sinal da
orientadora, os envolvidos param de se movimentar para então darem as mãos.
Com isso, as crianças ficam encarregadas de se organizarem novamente em um
círculo, sem soltar as mãos. Além do entrosamento entre os envolvidos na dinâmica, os
aprendizes puderam refletir sobre a necessidade de cooperação de todos os presentes na
sala, para um melhor desenvolvimento das atividades que seriam propostas durante as
aulas.
Imagem I e II – Dinâmica do “Nó humano”
No segundo momento, aferimos sobre os conhecimentos já construídos pelas
crianças sobre a reciclagem e a coleta seletiva, através do diálogo e aula expositiva em
mídias digitais. Em seguida, elaboramos e apresentamos novos conhecimentos sobre o
tema, para então propor aos aprendizes a participação na confecção de lixeiras seletivas.
Que teria por objetivo promover uma atividade continuada de inserir a coleta seletiva no
cotidiano das crianças.
Para a confecção das lixeiras, pedimos que as crianças se organizassem em
quatro equipes, cada equipe ficaria responsável pela confecção de uma lixeira como
também, de listar matérias que eles e os colegas poderiam depositar na mesma. Além de
expor aos seus colegas as melhores maneiras de manusear os referidos resíduos.
Imagens III, IV e V – Construção das Lixeiras seletivas e apresentação da
lista de materiais recicláveis.
Após a confecção das lixeiras e elaboração da listagem de resíduos. Os
aprendizes, por meio de sorteios, seguiram para suas apresentações. Uma das
características mais positivas da exposição das listas de materiais recicláveis, foi a
participação dos colegas nas apresentações de cada equipe. As crianças se mostraram
tão envolvidas nas apresentações que, espontaneamente contribuíram com os acertos e
equívocos das equipes, alertando para correções como também propondo novas
sugestões.
Por fim, propomos que as crianças fizessem uma avaliação sobre a aula, como
também uma auto avaliação de seus desempenhos. O que nos trouxe indicativos
positivos, pela grande aceitação das crianças para com as metodologias utilizadas
durante a aula.
2º EXPERIENCIA
As ações a seguir relatadas, foram realizadas em nossa segunda experiência na
sala de aula da escola Antônio José da Costa, no sítio Gruta da Luzia. No referido dia,
foram organizadas em uma sala de aula, as turmas do Jardim I, Jardim II e 1º ano com 9
alunos, e outra que atende do 2º ao 5º ano com 14 alunos.
Ministramos a aula para as turmas multisseriadas, buscando trabalhar gêneros
textuais, leitura e produção de texto, como a finalidade de ressaltar o papel e a
importância dos interlocutores para as múltiplas formas de comunicação, como também
aprimorar a interpretação sobre as variadas formas de letramento e suas colocações nos
diferentes contextos sociais.
Durante o desenvolvimento da aula, as crianças ficaram livres para pesquisar e
escolher materiais de leitura tais como, livros jornais e revistas. Após as leituras dos
materiais escolhidos, foi requerido as mesmas que, apresentassem para seus colegas o
tipo de gênero textual escolhido, tal como seus conteúdos e funções informativas.
Promovendo assim uma ampliação sobre as perspectivas textuais existentes e suas
funções.
Por fim, como forma de avaliação, propomos as crianças que, construíssem
textos e ilustrações sobre de acordo com os gêneros textuais apresentados anteriormente
expostas. O que nos proporcionou material para uma investigação sobre o
desenvolvimento da escrita e leituras dos docentes.
Imagem I – Elaboração da escrita de diferentes gêneros textuais
3º EXPERIÊNCIA
Em nossa terceira experiência na sala de aula da escola Antônio José da Costa,
no sítio Gruta da Luzia. Organizamos em uma sala de aula, as turmas do Jardim I,
Jardim II e 1º ano com 9 alunos, e outra que atende do 2º ao 5º ano com 14 alunos.
No período de desenvolvimento das atividades, parte dos alunos se encontrava
realizando os exames de avaliação semestral, em especifico os alunos do 3º 4º e 5º ano.
O que nos limitou ao trabalho com as turmas de 1º e 2º ano. Com isso, buscamos dar
continuidades ao conteúdo ministrado pela professora naquele período, intitulado “ O
sistema monetário brasileiro”.
Para o desenvolvimento das atividades, novamente aferimos acerca dos
conhecimentos já estabelecidos pelos docentes. Em seguida, apresentamos os conteúdos
referentes as formas de emissão e a troca de moeda, como também, apresentando as
moedas e cédulas brasileiras.
Após a aula expositiva, propomos as crianças que dentro de um limite estipulado
pela fictícia “ Casa da Moeda brasileira”, fossem confeccionadas moedas e cédulas que
em seguida seriam utilizadas para a compra de itens de uma feirinha também fictícia,
que seria organizada em seguida a partir de objetos que levamos a para sala de aula.
O que abriria espaço para a problematização da necessidade de um planejamento
financeiro, como também o desenvolvimento de habilidades matemáticas. Ao se
depararem com os valores dos objetos e a quantidade de dinheiro fictício que os
mesmos obtinham em mãos, os discentes se encontravam postos em uma situação limite
que os induzia a uma problematização, para com os valores de pagamento e repasse de
troco. A partir desta situação era requisitado que os aprendizes resolvessem aquela
problemática, como também que expusessem suas dúvidas.
A intencionalidade da experiência foi atingida com êxito, tendo em vista que, as
crianças mais experientes se mostraram interessadas em contribuir para com o
aprendizado dos colegas que se encontrava com dificuldades. Promovendo assim uma
integração das várias faixas etárias, no desenvolvimento da mesma atividade educativa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após discutimos as teorias do currículo, em especial as teorias críticas e sua
importaria para as experiências de aprendizagens implementadas pelas instituições
escolares e para a construção da identidade de seus estudantes e professores. Como
também para as relações de organização e seleção dos conteúdos que deverão ser
abordados no processo de ensino-aprendizagem e nas relações de ações pedagógicas.
Podemos relatar sobre a grande relevância das experiências de pesquisa e
extensão para nossa formação e atuação acadêmica. Pois, somente ao estar inserido a
realidade das escolas campesinas, é que se pode almejar uma melhoria na qualidade da
educação desse contexto, permeado de resistência e cultura. Buscando a promoção de
uma educação que, fortalece, resinifica, contextualiza, problematiza e integra os saberes
e valores desse contexto, como também abri caminhos para a participação da
comunidade em um dos mais importantes ambientes provedores de construção e
elaboração da identidade crítica dos sujeitos do campo naquela comunidade.
Todas as experiências de formação proporcionaram a nos, futuros educadores,
comunidade, professores e aprendizes uma rica troca de conhecimentos, que promove a
ampliação de novas experiências e perspectivas acerca da educação e do ato de ensinar.
Em síntese, nossas experiências se mostraram bem sucedidas, tendo em vista
que, o corpo docente, os discentes e comunidade se mostraram engajados em promover
melhorias nas ações educativas da instituição. Enfatizando o aprendizado do alunado,
que durante as formações, se prontificaram a realizar a todas as atividades propostas,
além de demostrarem uma expressiva aceitação para com as metodologias utilizadas.
Também podemos relatar que não encontramos maiores dificuldades em elaborar tais
metodologias, uma vez que todas as experiências foram planejadas com a devida
orientação e embasamento teórico.
Por fim, quero deixar registrado a grande gratificação, que vem por meio dos
múltiplos aprendizados e da possibilidade de poder contribuir com a reescrita da história
de uma instituição que promove a formação de sujeitos humanizados e que prioriza os
processos sociais e relações pedagógicas, tal como as vivencias cotidianas dos sujeitos
do campo, buscando o reconhecimento e a valorização da identidade do campesinato.
REFERÊNCIAS
Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à pratica educativa/ PAULO FREIRE –
49º ed- Rio de Janeiro: Paz e terra, 2014.
A construção do currículo em sala de aula: O professor como pesquisador. /
TERESINHA MARIA NELLI SILVA. — (São Paulo: E PU ) 1990- ISBN 85-1230640-8
Currículos sistemas de avalição e práticas educativas. (Da escola básica a universidade)
MARIA ANTONIA CRANVILLE (org)
Politicas de currículo em múltiplos contextos. / ALICE CASIMIRO LOPES,
ELIZABETH MACEDO (organizadoras) -São Paulo: Cortez, 2006. – (Serie Cultura,
Memoria e Currículo; V.7)
ANEXOS
PLANO DE AULA - 1º EXPERIÊNCIA (ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DA
COSTA / GRUTA DA LUZIA)
Conteúdo:
Preservação do meio ambiente e Coleta seletiva
Objetivo Geral:
Desenvolver com as crianças ações e posturas responsáveis diante de problemas
ambientais, como desperdício de água e poluição sensibilizando-os sobre a importância
da preservação do Meio Ambiente, identificando as situações que causam danos à
ecologia como: poluição, desmatamento, queimadas, extinção de animais e outros
estimulando assim o amor pela conservação da natureza.
Objetivos Específicos:
1 - Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;
2 - Demonstrar que a reciclagem pode trazer inúmeros benefícios
3 - Trabalhar o respeito para com a natureza
4 - Desenvolver a linguagem oral
5 - Levar a criança a valorizar o meio ambiente e identifica-se como parte integrante e
agente de promoção do desenvolvimento sustentável.
Sequencia didática:
- Conversa informal sobre meio ambiente, vegetação-plantas-fotossíntese, tipos de
animais, poluição ambiental, coleta de lixo, reciclagem;
- Passar o filme: Um plano para salvar o planeta da turma da Mônica;
- Levantar possíveis problemas ambientais vividos pela comunidade e pensar junto com
as crianças formas de resolver os problemas.
-Desenvolver a confecção de lixeiras seletivas em equipe, que devem ser utilizadas
como atividade continua de coleta seletiva.
- Em equipe, elaborar e apresentar uma lista de matérias reciclados e expor as
melhores formas de manuseio dos materiais.
Materiais:
Vídeo: Um plano para salvar o planeta da turma da Mônica, Giz de cera, Tinta guache
tesoura cola, Lápis de cor, Papeis diferenciados, Pincel, Fotos imagens, TNT, Retalho
de E.V.A, Lápis preto, borracha, apontador, Folha de A4, Xerox de textos, Caixa de
papelão, Cartolina, Tesou sem ponta, Cola branca.
PLANO DE AULA -2º EXPERIÊNCIA (ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DA
COSTA / GRUTA DA LUZIA)
Conteúdo:
Gêneros Textuais
Objetivo Geral:
buscando trabalhar gêneros textuais, leitura e produção de texto, como a finalidade de
ressaltar o papel e a importância dos interlocutores para as múltiplas formas de
comunicação, como também aprimorar a interpretação sobre as variadas formas de
letramento e suas colocações nos diferentes contextos sociais.
Objetivos Específicos:
1 - Comparar e perceber semelhanças e diferenças entre diversos gêneros textuais ou
discursivos;
2 - Reconhecer propriedades de textos ou gêneros que estão se constituindo, como o
correio eletrônico e os textos digitalizados;
3 - Desenvolver critérios para selecionar gêneros discursivos relevantes para a
comunicação;
4 - Utilizar diversos gêneros discursivos de forma eficiente e apropriada.
Sequencia didática:
- Realizar um levantamento dos gêneros textuais conhecidos e utilizados pelos alunos.
Por meio de perguntas e estímulos, o professor propõe e sugere diferentes tipos de
gêneros discursivos, fazendo com que a classe note o contexto de uso de cada um desses
gêneros;
- Expor gêneros textuais para análise. Os alunos devem mencionar as características
daquele gênero.
- Os discentes, devem comparar textos jornalísticos com textos literários, a fim de
estabelecer semelhanças e diferenças entre eles;
- As crianças devem redigir, um texto simples como bilhete, carta, telegrama ou lista de
supermercado. Posteriormente, um dos membros da equipe apresentará o texto para
classe e discorrerá sobre suas características;
- Produção de um texto individual curto, relatando a experiência pessoal do aluno com o
correio eletrônico.
Materiais:
Livros ( Literatura infantil), Bulas, Jornais, Revistas, Xeroz de textos, Folhas A4 e
canetas.
PLANO DE AULA - 3º EXPERIENCIA (ESCOLA ANTÔNIO JOSÉ DA
COSTA / GRUTA DA LUZIA)
Conteúdo:
Sistema Monetário Brasileiro
Objetivo Geral:
Resolver situações problemas envolvendo o real
Objetivos Específicos:
1-Reconhecer as notas e moeda do nosso sistema monetário
2-Reconhecer a importância de administra o dinheiro
3 -Operar com adição e subtração
4 -Utilizar do dinheiro para compra e venda.
Sequencia didática:
-Expor aos alunos que o tema a ser trabalhado
-Explicação do conteúdo: Contar a história de como surgiu o dinheiro, e como funciona
o sistema de trocas.
- Promover a confecção de cédulas e moedas em valores iguais.
-Orientar as crianças sobre o sistema de compra e venda.
- Problematizar as dúvidas referentes ao conteúdo.
Materiais:
Folhas de papel A4, canetas, lápis de colorir, caneta hídricor, tesoura se ponta, cola
branca, objetos de uso doméstico e cotidiano.
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