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RELATÓRIO DE PROJETO DE PESQUISA
Nome do Projeto: Auto-estima: desmistificação popular e contextualização
científica
Protocolo:
Nome do(a) Proponente ou Orientador(a): Nádia Kienen
Nome do(a) Bolsista: Karina Cascaes Felipe
Campus/Unidade: Pedra Branca
Data do Relatório:
Tipo do Projeto:
( ) PUIC Disciplina
(
) PUIC Continuado
( X ) PUIC Individual
1. Introdução
Na literatura da área da Psicologia e na existente em várias áreas do
conhecimento há contribuições de vários tipos a respeito de sentimentos.
Muitos autores contribuíram com idéias para a definição de auto-estima, tais
como a forma como o indivíduo elege suas metas, na visão de W.Jones, a
aceitação de si mesmo em A. Adler, e a autenticidade do eu em K. Rogers, que
contribuíram para um pano de fundo ao que mais recentemente foi incorporado
ao tema (Bdenar e Peterson, 1995). Entre elas está uma grande quantidade de
informações sobre os múltiplos aspectos do que é entendido por auto-estima,
tais como atitudes avaliativas em direção do eu conforme Coopersmith (1967) e
relações entre sucesso e fracasso segundo Mruk (1989). Descrições, histórias,
caricaturas, mitos, analogias, metáforas, conceituações, exames de diferentes
perspectivas,
exames
em
diferentes
contextos
(pessoais,
sociais,
organizacionais...) e com procedimentos variados em qualquer um dos casos.
Estudos empíricos e experimentais (análises e sínteses comportamentais, por
exemplo) dependem de identificação das variáveis que constituem esse tipo de
fenômeno. Percebemos que os autores aqui mencionados, bem como, muitos
outros ao referir-se sobre a auto-estima, identificam de um modo não
sistemático e parcial as variáveis do processo de auto-estimar-se, mostrando a
necessidade de uma sistematização dessas informações e um aprofundamento
no estudo da auto-estima, possibilitando uma identificação mais apropriada do
fenômeno e das variáveis que o constituem.
Porém, o termo auto-estima vem sendo também, alvo de popularização
nos livros e textos de auto-ajuda, e no cotidiano das relações humanas. Em
muitos casos, vemos um tamanho desconhecimento desse fenômeno, ao ponto
de colocar a auto-estima como uma espécie de entidade superior ao indivíduo,
que pode possuí-la ou não possuí-la. Martin Seligman (2005), ao explicar o
processo de personalização, fala de auto-estima baixa e elevada, mas isso
será mesmo possível? Será que a auto-estima pode ter níveis? Se o tiver,
como se constituem esses níveis em cada sujeito?
O comportamento pode ser entendido como uma conduta de um
indivíduo considerada em meio a uma unidade de tempo dados, que depende
tanto do indivíduo como do meio, e sempre tem um sentido (SILLAMY, 1998).
Assim, o comportamento é formado por uma relação de três componentes:
situação (o que acontece antes ou junto à ação de um organismo); ação( o que
o organismo faz) e conseqüência (o que acontece depois da ação do
organismo). Portanto, o comportamento não é único e nem invariável, sendo
uma relação entre situação, ação e conseqüência, a cada mudança de
ambiente teremos um novo comportamento ocorrendo. Neste sentido, é
importante ressaltar que o que observamos não é comportamento, mas sim, os
seus elementos constituintes.
O comportamento é a manifestação da personalidade de cada indivíduo,
considerando aqui, personalidade como sendo a organização dinâmica dos
traços do interior do “eu”, formado a partir dos genes particulares que
herdamos, das existências singulares que suportamos e das percepções
individuais que temos no mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em
sua maneira de ser e de desempenhar seu papel social (Pacheco, 2004).
Dentre as características de personalidade que manifesta sentimentos,
destaca-se a auto-estima.
Para compreendermos melhor esse processo comportamental, faz-se
necessário a troca do substantivo auto-estima por um verbo correspondente a
ele “auto-estima-se”, assim, há uma aproximação para perceber esse
fenômeno como processo e não mais como entidade.
Aparentemente o tema tem se apresentado tão popularmente que pode
até parecer estranho se propor uma discussão científica sobre tal, porém é
importante considerar que a auto-estima não está fora do indivíduo e de suas
relações. E para a sua compreensão precisamos entender como funciona o
processo de auto-estimar-se, para só assim, explica-lo como fenômeno
psicológico, que ocorre nas relações dos sujeitos consigo mesmos e com o
mundo. Para identificar o fenômeno de auto-estimar-se na realidade humana,
faz-se necessário, ter clareza de seu significado.
Compreendemos que como a auto-estima, bem como outros temas
estudados pela psicologia, vem sendo utilizada e abordada de modo tão
popularizado, e muitas vezes com certo menosprezo, justamente por estes
motivos
pode
parecer
estranha
a
proposta
de
abordar
auto-estima
cientificamente, mas não é estranho se compreendermos que a psicologia
como fonte de ciência tem por função
esclarecer seus objetos de estudo e
permitir que seus conceitos sejam difundidos para além da comunidade
acadêmica e evitando que por conta da popularização e por explicações
simplórias por demais, sua finalidade perca o valor. Pois, muita das respostas
apresentada hoje à população de um modo geral, pode gerar um certo
descrédito com relação à atividade do psicólogo. Sendo assim, verifica-se a
importância da desmistificação popular do assunto e talvez encontrar
alternativas mais efetivas de contribuir para uma qualidade de vida aos
indivíduos, que possam estar desorientados ou afetados por explicações sem
fundamentos. Como exemplo, podemos citar algumas colocações sobre autoestima que encontramos disponibilizadas em sites e revistas que são de
acesso público, tais como: “Quem tem auto-estima positiva sabe que mesmo
se tudo der errado, mesmo que os problemas tenham sido o resultado de um
ato próprio, ele tem valor e pode investir em si mesmo para que tudo melhore!”
(PIZOL, verificar ano), aqui a auto-estima é tratada como algo que o indivíduo
pode ter ou não e como algo positivo ou negativo, em um outro caso a autoestima é considerada como algo mágico capaz de levar o indivíduo à cura de
seus sofrimentos: “A auto-estima, juntamente com o amor próprio e a
inteligência emocional são a base para o ser humano. Eles são a cura para
todas as dificuldades e os sofrimentos” (falta nome do autor), a partir de
colocações como essas, fica claro a grande necessidade de um maior
esclarecimento
sobre
o
processo
comportamental
de
auto-estimar-se,
desmistificando a idéia de entidade que vem se estabelecendo sobre este
processo.
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Caracterizar as variáveis básicas envolvidas no processo comportamental de
auto-estimar-se, a partir da literatura existente.
2.2 Objetivos Específicos

Identificar os diferentes tipos de literaturas a respeito do processo
de auto-estimar-se;

Distinguir contribuições da literatura cientifica de conhecimentos
do sendo comum a respeito do que seja auto-estima;

Identificar as variáveis básicas envolvidas no processo de autoestimar-se;
3. Material e Métodos
Fontes de informação
1. Artigos de psicólogos
1.1. Estudo Inicial do Inventário de Auto-Estima (SEI) . Forma A. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 2002, 15(1), (pág 143-150).
1.2. O valor da auto-estima: Uma proposta de um instrumento. Em P.W.
Schelini, (org.) Alguns domínios da avaliação psicológica. Campinas:
Alínea. (págs. 89 a 109).
2. Livros
2.1. Auto-Estima Pesquisa, Teoria e Prática (Capítulo 1 – pág. 1-32);
Christopher J. Mruk
2.2. coopersmith
Procedimento de exame das fontes
Em cada obra analisada foram identificados os trechos do texto que
foram considerados relevantes por apresentarem elementos que contribuíam
para a definição ou apontavam fenômenos constituintes do conceito da autoestima. A partir dos elementos foram construídas tabelas, conforme tabela 01,
onde o trecho todo era descrito, sendo destacados os elementos considerados
mais relevantes.
Trecho selecionado da obra que será utilizada como
Seleção
fonte de informação, referência da obra e página do
trecho selecionado:
Contudo, a importância do valor de si mesmo, a pedra
angular dessa construção teórica é comum a todas elas.
“valor de si mesmo”
(Gobitta, 2007 – pg. 2)
Tabela 01
Os elementos extraídos dos textos foram reunidos em categorias
conforme a natureza das informações de cada elemento e sua relação com o
conceito de auto-estima. Nessas categorias foram registrados todos os
elementos retirados das definições que se referiam à auto-estima, a autoestimar-se ou ao que é considerado auto-estima.
A ocorrência dessas categorias nas obras foi utilizada para identificar
como as fontes utilizadas definem a auto-estima, ressaltando os pontos
fundamentais desse conceito encontrados em cada tipo de texto e de forma a
facilitar a identificação de referência a qualquer uma das três classes de
componentes de um comportamento operante ( SD, R ou SR ).
Procedimento de identificação e organização dos componentes dos
comportamentos constituintes da auto-estima
Os elementos encontrados como componentes do que constitui a autoestima, o auto-estimar foram organizados em relação a fazerem referência a
cada um dos três componentes do comportamento: classes de estímulos
antecedentes, classes de respostas ou classe de estímulos conseqüentes.
Com essa organização foi possível avaliar a amplitude dos componentes e
equiparar, em uma descrição dos três componentes do comportamento, cada
elemento encontrado em um nível de generalidade compatível com os demais
elementos até configurar aproximadamente um sistema de componentes que
poderiam constituir uma classe de operantes (a ser sintetizada por meio de
contingências apropriadas), conforme exemplo da tabela 02.
a) Classes de
Seleção
estímulos
c) Classes de
b) Classes de respostas
antecedentes
“valor de si mesmo”
estímulos
conseqüentes
“valor de si mesmo”
Tabela 02
Procedimento de análise dos componentes dos comportamentos
constituintes da auto-estima
As informações encontradas foram sistematizadas, de forma literal, em
relação aos componentes básicos de um comportamento operante: 1)aspectos
do meio existente quando ocorre uma reação chamada por “auto-estimar-se”
ou por “auto-estima”, 2) as ações ou reações (em vários níveis) que alguém
apresenta e que as informações existentes consideram como constituintes da
“auto-estima” e as 3)decorrências (físicas, sociais, etc.) que ocorrem em
seguida às reações de auto-estima ou a classes de respostas consideradas
como “auto-estimar-se”. Os elementos de cada uma das fontes de informação
foram classificadas nas classes que evidenciam os componentes de um
comportamento(Tabela 03).
a) Classes de
Seleção
estímulos
c) Classes de
b) Classes de respostas
antecedentes
(...) a experiência (...) com
sucessos ou fracassos (...)
(...) definição pessoal (...)
estímulos
conseqüentes
a experiência (...)
com sucessos ou
fracassos (...)
(...) definição pessoal (...)
de êxito e fracasso; as
de êxito e fracasso; as
aspirações e exigências
aspirações e exigências
que coloca a si mesmo (...)
que coloca a si mesmo
(...)
Tabela 03
Procedimento de depuração e decomposição dos componentes dos
comportamentos constituintes da auto-estima
Os termos identificados nas fontes de informações encontradas e
sistematizados em relação aos componentes do comportamento foram
depurados. A linguagem utilizada nas fontes de informação nem sempre é a
maneira mais adequada de ser apresentada como um comportamento. Por
exemplo, se uma expressão referir-se à classe de respostas, sempre deve ser
apresentada em forma de verbos, de modo a evidenciar que há uma ação do
indivíduo. Nessa etapa, as expressões que foram sistematizadas em relação à
classe de respostas foram transformadas em verbos e as expressões
sistematizadas nos outros dois componentes (situação antecedente à classe de
respostas e situação conseqüente à classe de respostas) foram apresentadas
em forma de substantivos. As expressões que se referiam a significados
semelhantes foram avaliadas e agrupadas de modo a manter a que melhor
designasse o componente do comportamento. (Tabela 04)
a) Classes de estímulos
antecedentes
b) Classes de respostas
2.b.6 “Avaliar” (...) a si mesmo(...)
2.b.7 “juizar” o valor
3.b.7 (...) avaliar-se, (...)aprovar-se
ou desaprovar-se(...) juízar-se de
mérito(...)
c) Classes de estímulos
conseqüentes
a) Classes de estímulos
antecedentes
b) Classes de respostas
c) Classes de estímulos
conseqüentes
3.b.7 (...) avaliar-se, (...)aprovar-se
ou desaprovar-se(...) juízar-se de
mérito(...) (2.b.6; 2.b.7)
Tabela 04
A partir da etapa anterior, o processo comportamental da “auto-estima”,
pôde ser percebido como uma cadeia de comportamentos: diversos
comportamentos que se seguem e que possibilitam a apresentação de outros
comportamentos. Nessa etapa, forma identificados a partir dos elementos
encontrados, aspectos que compõem a “auto-estima”. Esses aspectos foram
transformados em verbos, de forma a evidenciar a “auto-estima” ou “autoestimar-se” como um processo comportamental.
4. Resultados:
Foram identificados doze comportamentos constituintes do processo
comportamental de auto-estimar, conforme pode observar a descrição abaixo.
Esses doze comportamentos parecem ocorrer numa seqüência, identificada a
partir do seqüenciamento das classes de respostas. A partir, das classes de
respostas, foram seqüenciadas as classes de estímulos antecedentes
correspondentes e por fim, seqüenciadas as classes conseqüentes.
Na Tabela XX referente às classes de respostas, podemos encontrar os
seguintes elementos:
TabelaXX
As classes de respostas aparecem de uma forma seqüenciada, porém
podemos observar que há lacuna entre as classes de número um e dois.
Parece que entre “reconhecer (identificar) o significado do próprio valor e o dos
outros, e o lugar no mundo com base no conceito de eu e na importância do
outro significante”, e “definir êxito e fracasso, as aspirações e exigências que
coloca a si mesmo com base nas experiências de fracasso e sucesso”, existem
elementos que não foram encontrados na literatura e nem foi possível uma
suposição dos mesmos. Na Figura XX é possível observar a primeira classe de
respostas encontrada na literatura, seguida de reticências que sinalizam que
parece haver uma lacuna entre ela e a terceira.
b. Classes de respostas
Reconhecer (identificar) o significado do próprio valor e o dos outros, e o lugar no mundo com
base no conceito de eu e na importância do outro significante
? (...)
Definir êxito e fracasso, as aspirações e exigências que coloca a si mesmo com base nas
experiências de fracasso e sucesso
Figura XX
- Gobitta (2007) Pontos comuns atravessam as várias teorias do eu e
constituem pilares em que a maioria das teorias da auto-estima se sustenta.
Tais pontos constituem-se, basicamente, na (1) importância do valor atribuído a
si mesmo e (2) no meio como o sujeito se apropria, desenvolve, sustenta ou
reconstrói esse valor, ou seja, o modo como os valores de derivação familiar e
social influenciam a auto-estima dos indivíduos (Rosenberg, 1989; Harter,
1993, 1998; Mruk, 1998).
- noção de eu.
- o indivíduo através de suas relações constrói subjetivamente a sua noção
eu, ou seja a sua definição de ser.
- Coorpersmith (1967): aponta que fatores como (a) valor que a criança
percebe dos outros em direção a si, expresso em afeto, elogios e atenção; (b) a
experiência da criança com sucessos ou fracassos; (c) a definição pessoal da
criança de êxito e fracasso; as aspirações e exigências que coloca a si mesmo
para determinar o que considera êxito e (d) a forma da criança reagir a crítica
ou comentários negativos.
Mruk corrobora com a idéia de Coopersmith ao representar sucesso e fracasso
como uma fórmula, onde o as pretensões definidas como valores, objetivos e
aspirações são o denominador e o numerador é o sucesso.
- o indivíduo define sucesso e fracasso através das suas experiências com
fracasso e sucesso, as suas experiências lhe permite atribuir um valor próprio
diante do sucesso e do fracasso, bem como, definir um modo de reagir diante
de situações de fracasso e sucesso.
- a noção de fracasso e sucesso está diretamente ligada à experiência vivencial
do indivíduo, que é permeada por suas relações diversas, desse modo
podemos compreender que a definição de fracasso e sucesso do indivíduo
pode não ser algo estático, pois como suas relações podem mudar, suas
experiências também podem ser outras, conduzindo-o à novas definições.
No Quadro XX correspondente à cadeia formada de classes representadas
pelos números de quatro a dez, podemos verificar que a partir da classe de
respostas de número dois “Definir êxito e fracasso, as aspirações e exigências
que coloca a si mesmo com base nas experiências de fracasso e sucesso” o
indivíduo avalia-se (classe de resposta de número 4). Ao avaliar-se, pode ter
como resposta “aprova-se” (classe de resposta de número 5). Ao aprovar-se, o
indivíduo mantém o valor atribuído a si mesmo (classe de resposta de número
6). Porém, ao avaliar-se o indivíduo também pode ter como resposta
“desaprovar-se” (classe de resposta de número 7). Ao desaprovar-se pode
ainda, ter duas respostas, tais como a classe de resposta de número 6, onde
mantém o valor atribuído a si mesmo ou então, a classe de resposta de número
8 “reconstruir o valor que atribui a si”. Ao reconstruir o valor atribuído a si, o
indivíduo volta para o início desta cadeia, ou seja, novamente avalia-se
(Quadro XX).
Figura XX
- Pontos comuns atravessam as várias teorias do eu e constituem pilares em
que a maioria das teorias da auto-estima se sustenta. Tais pontos constituemse, basicamente, na (1) importância do valor atribuído a si mesmo e (2) no
meio como o sujeito se apropria, desenvolve, sustenta ou reconstrói esse valor,
ou seja, o modo como os valores de derivação familiar e social influenciam a
auto-estima dos indivíduos (Rosenberg, 1989; Harter, 1993, 1998; Mruk, 1998).
- diante das suas experiências de sucesso e fracasso o indivíduo atribui um
valor a si próprio e XXX o seu valor a si próprio o aos outras, possibilitando
assim, se auto-avaliar. Quando o indivíduo avalia-se pode fazer uma avaliação
positiva ou negativa e definir o seu modo de reagir diante si e dos outros, ou
seja, modo pelo qual reage diante das críticas e elogios, comentários positivos
ou negativos. Após essa reflexão o indivíduo chega ao se conceito de eu.
Após as cadeias constituídas pelas classes de respostas “Avaliar-se ->
Aprovar-se -> Manter o valor que atribui a si”; “Avaliar-se -> Desaprovar-se ->
Manter o valor que atribui a si” ou ainda “Avaliar-se -> Desaprovar-se ->
Reconstruir o valor que atribui a si”, a cadeia segue com a classe de respostas
“Aceitar-se tendo mais ou menos valor” (classe de número 10). Na seqüência
ainda, é possível observar que após a classe "Aceitar-se tendo mais ou menos
valor”, foi identificada a classe “juizar-se de mérito” (classe de resposta de
número 11), a qual é seguida pela classe “apropriar o valor que atribui a si”
(classe de resposta de número 12).
- Coopersmith, 1967: A avaliação que o indivíduo faz e que habitualmente
mantém, em relação a si mesmo. Expressa uma atitude de aprovação ou
desaprovação e indica o grau em que o indivíduo se considera capaz,
importante e valioso.
- Mruk: Em alguns casos, os autores descrevem estes processos em termos
cognitivos, significando que a auto - estima é vivida como uma espécie de
avaliação psíquica que se expressa percepção ou atitude positiva ou negativa.
b. Classes de respostas
"Aceitar-se tendo valor mais ou menos valor”
Tabela XX: Descrição da classe de resposta de número dez: aceitação do valor de si
b. Classes de respostas
“juízar-se de mérito”
Tabela XX: Descrição da classe de resposta de número onze: juízo de mérito.
b. Classes de respostas
“apropriar o valor que atribui a si”
Tabela XX: Descrição da classe de resposta de número doze: apropriação do valor de si.
4.1 Outros Resultados
5. Conclusões
6. Referências
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
175 p.
SELIGMAN, M. P. E. Aprenda a ser otimista. 2.ed. Rio de Janeiro: Nova Era,
2005. 208p.
SILLMAY, N. Dicionário de Psicologia. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
PACHECO JÚNIOR, W. Abordagem contingencial no gerenciamento de
recursos humanos. Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas
(UFSC). Florianópolis, 2004. Tese submetida a Universidade Federal de Santa
Catarina para obtenção do grau de doutor em Engenharia de Produção.
SKINNER, B.F. Questões recentes na análise comportamental. 2edição. São
Paulo: Papirus, 1995.
Kelen de Bernardi Pizol - http://www.geocities.com/kelenusp/consciencia/ VER
COMO
FAZ
CITAÇÃO
DE
TEXTOS
DA
INTERNET))
http://www.profissionaldesucesso.com.br (VER COMO FAZER CITAÇÃO)
Estudo Inicial do Inventário de Auto-Estima (SEI) . Forma A. Psicologia:
Reflexão e Crítica, 2002, 15(1), (pág 143-150).
O valor da auto-estima: Uma proposta de um instrumento. Em P.W. Schelini,
(org.) Alguns domínios da avaliação psicológica. Campinas: Alínea. (págs. 89 a
109).
Auto-Estima Pesquisa, Teoria e Prática (Capítulo 1 – pág. 1-32); Christopher J.
Mruk
Coopersmith
A arte da Pesquisa
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