1. As mulheres antes da menopausa têm em média, níveis de HDL mais altos que os dos homens. O que isso representa em relação ao risco de doença? Responda, discutindo qual o papel das diferentes lipoproteínas no transporte de lipídeos e colesterol. Você utilizaria outras medidas para estimar esse risco? Quais? Justifique. 2 – Evidências recentes sugerem que os primeiros seres humanos habitaram zonas costeiras e regiões próximas ao curso de rios, onde havia abundância de alimentos. Esta fartura tornou-se uma vantagem evolutiva ao permitir o acúmulo de reservas e a produção de uma prole mais “gordinha”, o que teria permitido a expansão do nosso cérebro. O cérebro de um adulto humano tem como sua fonte quase exclusiva de energia a glicose, mas durante um jejum pode passar a utilizar corpos cetônicos. No gráfico abaixo, estão mostrados os níveis de beta-hidroxibutirato no plasma de pacientes durante o jejum. Observe bem as diferenças entre as diferentes curvas. Sabendo que o cérebro de bebês é responsável pelo consumo de mais de 50% da energia utilizada pelo organismo, explique por que a existência de bebês gordinhos (uma característica da espécie humana) pode representar uma vantagem evolutiva que aumenta as chances de sobrevivência. Como é regulada a produção de corpos cetônicos? 3) No artigo Owen ET al. (1969) foi realizado um estudo sobre o efeito de jejum prolongado em pacientes obesos. Na época, estudava-se a possibilidade de que pacientes obesos fossem submetidos a jejum assistido como estratégia para o emagrecimento (uma estratégia recomendada por alguns médicos nas décadas de 1950/1960). Parte dos dados obtidos estão na tabela abaixo, extraída desse artigo Com base nesses dados, construa um gráfico que relacione o tempo em jejum (em dias, no eixo x) com as concentrações plasmáticas dos seguintes metabólitos: ácidos graxos livres, corpos cetônicos, glicerol e glicose (em mM, no eixo y). Como dica, sugerimos que você primeiro avalie a faixa de variação da concentração de todos os metabólitos a fim de escolher a melhor escala para comportar todos os dados. Lembre-se de que os intervalos nas escalas (dos eixos x e y) devem ser lineares. Em outro trabalho, foi utilizada uma medida baseada em ressonância magnética para avaliar os níveis de glicogênio hepático em 7 pacientes submetidos ao jejum, sendo os resultados expressos na figura abaixo. Usando esses resultados, acrescentente ao mesmo gráfico um novo eixo y com a quantidade de glicogênio hepático (expressa em micromoles/ml) durante o tempo em jejum (use o mesmo eixo x). Para calcular a concentração de glicogênio, faça uma estimativa com base nos valores obtidos para cada indivíduo nos tempos medidos e calcule a média para colocar em seu gráfico. Use papel milimetrado para construir o gráfico e o entregue em sala de aula. Discuta que mecanismos regulatórios estão envolvidos. Discuta como as variações dos hormônios contribuem para os fenômenos observados.