O espaço geográfico do Japão: De país derrotado na Segunda Guerra Mundial a terceira potência econômica do mundo 127 milhões de habitantes ▪ Brasil possui 204 milhões de habitantes Área total de 372 mil km² ▪ Goiás tem 340 mil km² e conta com 5,5 milhões de habitantes Densidade demográfica de 336,02 hab/km² ▪ Brasil possui uma densidade demográfica de 22 hab/km² Crescimento demográfico -0,1% (fato inédito e preocupante) ▪ Brasil teve um crescimento de 0,9% em 2013 Taxa de analfabetismo de 0,5% ▪ Brasil possui uma taxa de 8,3% em 2013 O Círculo de Fogo do Pacífico (ou Anel de Fogo) é uma área formada no fundo do oceano por uma grande série de arcos vulcânicos e fossas oceânicas, coincidindo com as extremidades de uma das maiores placas tectônicas do planeta. Esta é a área de maior atividade sísmica do mundo. Somente o Japão responde por cerca de 20% dos tremores de magnitude igual ou superior a 6 registrados na Terra. Em média, os sismógrafos captam algum tipo de abalo no Círculo de Fogo a cada cinco minutos. Além disso, mais da metade dos vulcões ativos no mundo, acima do nível do mar, estão localizados nesta área. Pode-se separar o Japão em dois períodos: antes e após a Segunda Guerra Mundial. Antes: um país extremamente expansionista, na busca desenfreada de territórios, conseguindo vitórias nos territórios russo e chinês, por exemplo, mas sem se preocupar em estabelecer seu domínio nessas novas terras. Após: totalmente destruído após as bombas de Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945, saindo derrotado da mesma. Após essa derrota, o Japão passou a investir pesado em educação (em todas as áreas) e no espaço industrial, numa tentativa de recuperar a hegemonia econômica perdida nos conflitos da guerra. A economia japonesa teve um grande avanço após a Segunda Guerra Mundial. Derrotado, o país recebeu uma grande quantidade de capital estrangeiro para sua reconstrução. O Japão passou a investir no desenvolvimento industrial e tecnológico, tornando-se na década de 1970 numa grande potência econômica. Atualmente, o Japão é a terceira maior economia do mundo. Destacase na produção e exportação de veículos, equipamentos eletrônicos e artigos de informática. Além destas áreas, a metalurgia, siderurgia e produção naval também são destaques na economia japonesa. Além de grandes empresas multinacionais, o Japão conta com um forte sistema bancário. A infraestrutura (portos, rodovias, geração de energia, etc) japonesa também é muito desenvolvida, fator que colabora muito com o desenvolvimento econômico do país. Desde 1947, a educação obrigatória no Japão inclui a educação infantil e o ensino fundamental, o qual dura nove anos (dos seis aos 15 anos). Quase todas as crianças continuam seus estudos em um ensino secundário, de três anos e, de acordo com o Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia, cerca de 75,9% dos formandos do ensino secundário cursaram a universidade, a educação profissional, ou outros cursos pós-secundários em 2005. O ano letivo no Japão tem início em Abril e pode ser dividido em dois ou três períodos. O currículo de cada série é determinado pelo Ministério da Educação, bem como há avaliações periódicas do material escolar utilizado. Nos dias de semana, as aulas normalmente começam às 8:30 da manhã e terminam às 3:50 da tarde. No primário, as aulas duram 45 minutos, com uma pausa de 10 minutos entre uma aula e outra. A partir do ginásio, as aulas duram 50 minutos. Os alunos vão à escola aos sábados duas vezes por mês, das 8:30 da manhã ao meio dia e meia. Oficialmente há 35 semanas de aula por ano. Há 9 matérias regulares no ensino básico japonês: língua japonesa, estudos sociais, matemática, ciência, estudos ambientais, música, arte e artesanato, conhecimentos domésticos e educação física. Antes da catástrofe nuclear em Fukushima, em 11 de março de 2011, por volta de um terço da demanda energética japonesa provinha da energia nuclear. E estava planejado que essa proporção deveria aumentar. Atualmente, todas as 50 usinas nucleares do país estão desativadas por razões de segurança e de manutenção. Para compensar a falta da energia nuclear, foram ativadas usinas termelétricas, o que fez o Japão importar ainda mais gás natural, petróleo e carvão. O Japão possui uma dependência energética do exterior de 90%. O governo também desistiu da meta de reduzir as emissões de CO2 em 25% abaixo do valor de 1990.