Tecnologia Farmacêutica II 4ºano – 1ºsemestre Ano letivo 2015/2016 Professora Andreia Ascenso TEORIA DA REOLOGIA EXERCÍCIOS Grupo 2: Ana Raquel Jorge, Catarina Coelho, Catarina Freire, Cristiana Dias Quarta-feira 11.00-14.00h REOLOGIA Estuda a deformação dos sólidos e o escoamento dos líquidos quando sob tensões. Aplicação de força Aplicação de força Recuperação da forma ELÁSTICO Deformação permanente PLÁSTICO Estado intermédio entre o elástico e o plástico VISCOELÁSTICO 2 REOLOGIA Viscosidade η Resistência de um fluído a uma força aplicada, por exemplo, pelo movimento da agulha no seio da preparação CGS Viscosidade Cinemática Viscosidade real ou Newtoniana dividida pela densidade CGS St (Stoke) Tensão de corte τ ou σ Velocidade de Corte D ou ϒ Força necessária para provocar o fluxo/deformação Diferença de velocidade entre dois planos paralelos de líquidos separados por uma certa distância de modo a provocar uma deformação CGS dine/cm2 P=g/cm.s (Poise) SI SI Pa.s (Pascal) m2/s SI Pa Semelhante ao Gradiente de Corte Conversão 1P= 100mPa.s=100cP=1 dine.s/cm2 1 Pa.s= 1 N.s/m2 Conversão Conversão 1 St= 10-4 m2/s 1 dine/cm2 = 0,1 Pa 3 CLASSIFICAÇÃO DOS FLUIDOS 1. FLUIDOS NEWTONIANOS: η constante a dada temperatura (η real) pode ser medida por viscosímetros com apenas uma velocidade de corte (v. capilar) 2. FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS: η varia com a velocidade, a uma dada temperatura (η aparente) medida por viscosímetros com mais de uma velocidade (v. rotativo de Brookfield) - PSEUDOPLÁSTICOS - PLÁSTICOS (DE BINGHAM E DE CASSON) η aparente INDEPENDENTE DO TEMPO - DILATANTES - TIXOTRÓPICOS - REOPÉXICOS/REOPÉTICOS η aparente DEPENDENTE DO TEMPO 4 REOGRAMAS / CURVAS DE ESCOAMENTO E CURVAS DE VISCOSIDADE REOGRAMA TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE CURVA DE VISCOSIDADE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE 5 TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE FLUXO NEWTONIANO GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Tensão de corte diretamente proporcional à velocidade de corte. → VISCOSIDADE CONSTANTE a uma dada temperatura, não dependendo da velocidade de corte nem do tempo. 6 FLUXO PSEUDOPLÁSTICO / ADELGAÇANTE → Em repouso o material forma uma rede de moléculas atraídas umas às outras ou de cadeias poliméricas que, quando aplicada uma tensão de corte, desfaz-se. → Emulsões, suspensões, agentes viscosantes, agentes suspensores (celulose microcristalina sódica, polímeros, gomas,…) 7 TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE FLUXO PSEUDOPLÁSTICO / ADELGAÇANTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Em repouso o material forma uma rede de moléculas atraídas umas às outras ou de cadeias poliméricas que, quando aplicada uma tensão de corte, desfaz-se. → VISCOSIDADE ↓: resistência ao escoamento ↓ e energia necessária para manter o fluxo ↓ → Emulsões, suspensões, agentes viscosantes, agentes suspensores (celulose microcristalina sódica, polímeros, gomas,…) 8 TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE FLUXO PLÁSTICO GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE FLUIDO DE BINGHAM GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Escoamento newtoniano ou pseudoplástico a partir de uma TENSÃO DE CORTE MÍNIMA/ CRÍTICA/ DE CEDÊNCIA. → O material não escoa até ao valor de tensão de corte necessária para superar as forças atrativas entre as partículas e desfazer a estrutura ser excedido. → A tensões de corte inferiores, comporta-se como um material sólido (elástico). 9 TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE FLUXO PLÁSTICO GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE FLUIDO DE BINGHAM GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → A viscosidade pode ser constante (fluido de Bingham), ou diminuir continuamente (fluido de Casson). → Suspensões muito concentradas, especialmente floculadas ou quando a fase continua é muito viscosa. 10 TENSÃO DE CORTE VISCOSIDADE FLUXO DILATANTE / ESPESSANTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → VISCOSIDADE ↑: resistência ao escoamento ↑ e energia necessária para manter o fluxo ↑ → As partículas encontram-se muito empacotadas e o espaço interpartícula é muito diminuído. → Suspensões com elevada percentagem de partículas sólidas, goma arábica, plastificantes, pastas, areia, polímeros iónicos. 11 VISCOSIDADE TENSÃO DE CORTE FLUXO TIXOTRÓPICO (tipo pseudoplástico) GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Viscosidade ↓ com o ↑ da tensão de corte: quebra da estrutura e da orientação molecular. → Quando tensão de corte ↓: viscosidade ↑ por rearranjo da estrutura mas não tão rápido como diminuiu primeiro. 12 VISCOSIDADE TENSÃO DE CORTE FLUXO TIXOTRÓPICO (tipo pseudoplástico) GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Não há sobreposição das curvas quando varia a velocidade de corte (área de histerese) → dois valores de tensão de corte para a mesma velocidade. → É necessário algum tempo para que o fluido readquira as suas propriedades iniciais → HISTERESE (DEPENDENTE DO TEMPO). → Suspensões com bentonite, tintas, iogurtes, … 13 VISCOSIDADE TENSÃO DE CORTE FLUXO REOPÉXICO (tipo dilatante) GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE GRADIENTE/ VELOCIDADE DE CORTE → Viscosidade ↑ com o ↑ da tensão de corte: empacotamento das partículas. → Quando tensão de corte ↓: viscosidade ↓ por rearranjo da estrutura mas não tão rápido como aumentou primeiro. 14 → É necessário algum tempo para que o fluido readquira as suas propriedades iniciais → DEPENDENTE DO TEMPO. FLUXO TIXOTRÓPICO (tipo pseudoplástico) FLUXO REOPÉXICO (tipo dilatante) 15 REOLOGIA Temperatura Escolha do Equipamento Via de administração Importância Ensaio de Controlo de Qualidade Estabilidade física da formulação Fatores que afetam a Análise Reológica Concentração Tamanho e carga das partículas Tipo de viscosímetro 16 TIPOS DE VISCOSÍMETROS Viscosímetros de tubo capilar ou de Ostwald - Permite determinar a viscosidade cinemática. Mede-se o tempo de escoamento do capilar entre duas marcações e o diâmetro e o comprimento do capilar controlam o tempo de escoamento. Viscosímetros Couette ou Rotativos – Apresenta um cilindro central e um copo sendo que qualquer um deles pode ser rotativo em relação ao outro. O deslocamento do pêndulo central fica controlado por uma mola de elasticidade conhecida e, consequentemente, o deslocamento angular pode ser equacionado como o torque angular exercido sobre o pêndulo. Na maioria dos dispositivos atuais, ele é medido através de uma ligação mecânica ao eixo. Ex.: Viscosímetro de Brookfield que analisa uma vasta gama de viscosidades. Viscosímetro de cone e prato - O cone é constituído por um prato biselado formando um ângulo entre o cone e o prato. Geometricamente o cone e o prato podem rodar e o torque pode ser medido numa das duas peças, através de um dispositivo ajustado, tal como nos viscosímetros Couette. Ex.: viscosímetro de Ferranti. Viscosímetro de Hoeppler - Uma esfera de diâmetro conhecido escorre pelo líquido em estudo determinando viscosidades entre 0,1 cP e 10000 Poise. 17 REOLOGIA E O ENVELHECIMENTO Em Sistemas Não Newtonianos é necessário caracterizar as alterações das propriedades reológicas ao longo do tempo. Resultados apresentados sob a forma de gráficos logarítmicos reogramas Formulação tende a endurecer com o envelhecimento 18 • Tamanho e distribuição das partículas, concentração da suspensão, forças de atração e fricção entre flóculos. • Fluxo plástico. • Tixotropia elevada. • Efeito dilatante e reopexia promovem estabilidade física reduzida. Geles • Temperatura de preparação; • Concentração e volume da fase dispersa; • Viscosidade da fase externa; • Natureza e concentração do emulgente; • Tamanho e distribuição das gotículas; • Diferentes gradientes de corte e de tensão; • Tipo de reómetro. • Tixotropia. Suspensões Emulsões REOLOGIA E AS FORMAS FARMACÊUTICAS • Propriedades viscoelásticas. • Tixotropia. • Em repouso existe um sistema consistente, com aplicação de tensão começa a romper e a consistência diminui. 19 EXERCÍCIO 1 1. Os resultados reológicos apresentados na tabela foram obtidos para um sistema plástico com viscosímetro. Calcular o valor de cedência e a viscosidade da suspensão em análise. Quais os gráficos que permitem calcular o valor de cedência? GRADIENTE DE CORTE (s-1) TENSÃO DE CORTE (dine/cm2) 100 10200 200 11200 300 12200 400 13200 500 14200 600 15200 1º - Fazer o gráfico Tensão de corte por Gradiente de corte; 2º - Por análise do gráfico, retirar o valor de cedência e de viscosidade. 20 Tensão de corte (dine/cm2) EXERCÍCIO 1 16000 15000 14000 0,1 Pascal 13000 y = 10x + 9200 R² = 1 12000 11000 1 Poise = 0,1 Pascal 10000 Converter Poise para Pascal τ = 10xD + 9200 9000 8000 0 100 200 300 400 500 600 700 Gradiente de corte (s-1) Viscosidade – declive da reta = 10 P (g/cm.s) = 1 Pa.s Valor de cedência – ordenada na origem = 9200 dine/cm2 = 920 Pa 21 EXERCÍCIO 1 - Outros gráficos que permitem calcular o valor de cedência… GRÁFICO DE CASSON 16000 √Tensão de corte (dine/cm2) Tensão de corte (dine/cm2) GRÁFICO DE FITCH 15000 14000 13000 12000 11000 y = 345,29x + 6466,5 R² = 0,98 10000 125 120 115 110 84,5242 = 7144,3 105 100 9000 95 8000 90 0 5 10 15 20 25 30 √Gradiente de corte (s-1) y = 1,5458x + 84,524 R² = 0,99 0 5 10 15 20 25 30 √Gradiente de corte (s-1) RESPOSTA: O VALOR DE CEDÊNCIA encontra-se no intervalo de 6467 a 9200 dine/cm2 (646,7 a 920 Pa), no entanto, o valor que, possivelmente, se aproxima mais do valor real será 714,4 Pa. 22 EXERCÍCIO 2 2. Complete a seguinte tabela e trace os respetivos gráficos: VELOCIDADE DE CORTE (rpm) VELOCIDADE DE CORTE (s-1) VISCOSIDADE (cP) 6 7,34 13000 12 14,68 13250 30 36,71 9800 60 73,42 8160 60 73,42 8100 30 36,71 9700 12 14,68 13500 6 7,34 14500 TENSÃO DE CORTE (dine/cm2) Para fazer o exercício em unidades SI… …converter valores de viscosidade de cP para Pa.s. 23 EXERCÍCIO 2 Para fazer o exercício em unidades SI… …converter valores de viscosidade de cP para Pa.s. 100 cP = 100 mPa.s 100 cP ______ 100x10-3 Pa.s 100 cP = 100x 10-3 Pa.s 13000 cP ____ x x = 13 Pa.s VELOCIDADE DE CORTE (rpm) VELOCIDADE DE CORTE (s-1) VISCOSIDADE (Pa.s) 6 7,34 13 12 14,68 13,25 30 36,71 9,80 60 73,42 8,16 60 73,42 8,10 30 36,71 9,70 12 14,68 13,50 6 7,34 14,50 TENSÃO DE CORTE (dine/cm2) 24 EXERCÍCIO 2 Pela lei de Newton, τ = ηxD τ = 13,00 x 7,34 = 95,42 Pa VELOCIDADE DE CORTE (rpm) VELOCIDADE DE CORTE (s-1) VISCOSIDADE (Pa.s) TENSÃO DE CORTE (Pa) 6 7,34 13 95,42 12 14,68 13,25 194,51 30 36,71 9,80 359,76 60 73,42 8,16 599,12 60 73,42 8,10 594,70 30 36,71 9,70 356,09 12 14,68 13,50 198,18 6 7,34 14,50 106,43 25 EXERCÍCIO 2 Se quiséssemos em unidades CGS… Ou através dos valores de viscosidade fornecidos inicialmente… 0,1 Pa _________ 1 dine/cm2 Τ (dine/cm2) = η (P) x D (s-1) 95,42 Pa _______ 954,42 1dine/cm2 τ = 130 x 7,34 = 954,2 VELOCIDADE DE CORTE (rpm) VELOCIDADE DE CORTE (s-1) VISCOSIDADE (cP) VISCOSIDADE (P) TENSÃO DE CORTE (dine/cm2) 6 7,34 13000 130 954,2 12 14,68 13250 132,5 1945,1 30 36,71 9800 98 3597,6 60 73,42 8160 81,6 5991,1 60 73,42 8100 81 5947,0 30 36,71 9700 97 3560,9 12 14,68 13500 135 1981,8 6 7,34 14500 145 1064,3 26 REOGRAMA FLUIDO PSEUDOPLÁSTICO TENSÃO DE CORTE (Pa) EXERCÍCIO 2 600 500 400 Curvas não coincidentes: dependência no tempo COMPORTAMENTO LIGEIRAMENTE TIXOTRÓPICO 300 200 CURVA ASCENDENTE CURVA DESCENDENTE 100 0 27 0 10 20 30 40 50 60 70 GRADIENTE DE CORTE (s-1) CURVA DE VISCOSIDADE FLUIDO (PSEUDOPLÁSTICO) VISCOSIDADE (Pa.s) EXERCÍCIO 2 15 14 13 12 LIGEIRAMENTE TIXOTRÓTIPO 11 CURVA ASCENDENTE CURVA DESCENDENTE 10 9 8 7 28 0 10 20 30 40 50 60 70 GRADIENTE DE CORTE 80 (s-1) EXERCÍCIO 3 3.1. Como explica o fenómeno de tixotropia? RESPOSTA: Nos fluidos tixotrópicos, à medida que a velocidade de corte aumenta, há uma quebra da estrutura e da orientação molecular das partículas constituintes do fluido, o que se reflete numa diminuição da viscosidade. Para valores de velocidade imediatamente decrescentes, a viscosidade vai aumentar mas não tão rápido como diminuiu primeiro pois a estrutura do fluido não teve tempo suficiente para readquirir as suas propriedades iniciais. Essas são readquiridas num tempo finito. Assim, os valores de tensão de corte e de viscosidade variam para uma mesma velocidade de corte, dependendo do estado prévio em que se encontrava o fluido (repouso ou não), ou seja, do tempo que este teve para readquirir a sua estrutura. 29 EXERCÍCIO 3 E 4 3.2. Quando formula uma suspensão é de ter em consideração esse fenómeno? RESPOSTA: Sim, temos de ter em conta a tixotropia uma vez que isso nos ajuda a perceber/prever certos comportamentos e fenómenos que possam ocorrer na suspensão (floculação e sedimentação, por exemplo). A viscosidade da suspensão, caso se trate de um fluido tixotrópico, diminuiria após agitação o que permitiria uma redispersão mais fácil do sedimento e uma administração facilitada. Em repouso, a suspensão recuperaria as suas propriedades originais, ou seja, as propriedades idealizadas para o seu armazenamento (por exemplo, uma viscosidade mais elevada). 4. Porque razão se fala em viscosidade aparente para um fluido pseudoplástico? RESPOSTA: Falamos em viscosidade aparente para um fluido pseudoplástico porque os fluidos não newtonianos não apresenta um valor de viscosidade fixo, variando esse valor com as forças de corte que estão a atuar no fluido aquando da medida da viscosidade. 30 EXERCÍCIO 5 5. A caracterização reológica de uma forma farmacêutica semi-sólida é importante. Explique porquê e como procederia para o realizar. RESPOSTA: A caracterização reológica de uma forma farmacêutica semi-sólida é importante porque encontra-se na base da preparação, do desenvolvimento e na avaliação deste tipo de formas farmacêuticas. Estas características influenciam a biodisponibilidade do fármaco, a via de administração da forma farmacêutica, bem como o acondicionamento da mesma. 31 EXERCÍCIO 5 5. A caracterização reológica de uma forma farmacêutica semi-sólida é importante. Explique porquê e como procederia para o realizar. Para proceder à caracterização reológica, efetuaríamos os seguintes passos: 1 – Retirar o ar da amostra; 2 – Fixar a agulha à haste inferior do viscosímetro; 3 – Segurar a haste com uma mão e enroscar a agulha com a outra; 4 – Introduzir a agulha até que o seu nível atinja o ponto de imersão; 5 – Nivelar o viscosímetro; 6 – Selecionar a velocidade de rotação desejada; 7 – Ligar o motor do viscosímetro e deixar rodar o disco do mostrador até que a agulha estabilize numa dada posição; 8 – Baixar a alavanca e parar o motor do viscosímetro em simultâneo; 9 – Efetuar a leitura; 10 – Registar a temperatura e pH do fluido; 11 – Fazer o reograma; 12 – Fazer a análise do reograma. 32 BIBLIOGRAFIA • Schramm, G.; A Practical Approach to Rheology and Rheometry; 2nd Edition; Thermo Electron (Karlsruhe) GmbH; 2004; p. 3-22 • Florence, A. T. ; Siepmann, J. ; Modern Pharmaceutics - Volume 1: Basic Principles and Systems; 5th edition; Informa Healthcare USA, Inc. : 2009; p. 372-376 • Introduction to Rheology – Basics; RheoTec Messtechnik GmbH; p. 16-18 • Lachman, L. ; Lieberman, H. A. ; Kanig, J. L. ; Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica; Fundação Calouste Gulbenkian; 2001; p. 225-226, 838, 882-883 • Tareco, Miguel Alexandre Cardador; Conceitos de viscoelasticidade na modelação da fluência em estruturas mistas aço-betão; Maio 2014 33