O processo sociopolítico que culminou na

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INTRODUÇÃO AO
PROCESSO SOCIOPOLÍTICO QUE
CULMINOU NA INDEPENDÊNCIA DO
BRASIL EM 1822
“A história é um profeta com olhar voltado para
trás afim de dizer o que somos e o que podemos
ser!” Eduardo Galeano
QUATRO FATORES CONDUCENTES
PROEMINENTES:
1.
2.
3.
4.
FORAM
A invasão napoleônica
As transformações
promovidas pela família
real no Brasil.
A revolução do porto – 1820
O arranjo político
bragantino.
A INVASÃO NAPOLEÔNICA AMEAÇAVA...

Ameaças sobre a soberania de Portugal.

O Bloqueio continental

As tropas de Napoleão serão derrotadas apenas em
1815. Então as potencias europeias promoverão:


O congresso de VIENA

Um novo mapa político europeu.
A vinda da família real em 1807.

15.000 pessoas

A instalação no Rio de Janeiro do comando português que
buscava formar um novo império internacional.

Medidas importantes transformaram o Rio de Janeiro em
uma nova Lisboa, mas provocaram a ira de
portugueses radicados na Europa.
PRINCIPAIS MUDANÇAS APÓS A
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL


A abertura do portos às nações amigas, com favorecimento
aos ingleses, mergulhou os portos lusitanos em profunda
crise. Concomitantemente ao enriquecimento dos que
operavam no Brasil.
O Rio de Janeiro se tornou centro do império português.


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


Transferiu-se para o RJ os ministérios de guerra e comércio.
Criou-se o Banco do Brasil.
Criação da Imprensa Real, com publicação de jornais também em 1808.
Criação da Real Academia Militar – 1810
Abertura de algumas escolas : duas de Medicina (BA e RJ)
Instalação de uma fábrica de pólvora e de indústrias de Ferro em MG e SP
Criação da Real Biblioteca e do Jardim Botânico – 1811
Criação do Museu Real, 1818 e mais tarde do Museu Nacional.
Enraizamento do poder português no Brasil.
Milhares de pessoas estavam lucrando com as medidas promovidas pelo
príncipe regente. Formou-se uma aliança entre elites locais e os portugueses.
 A volta de D. João VI para Portugal foi adiada.


Milhares de comerciantes e artistas vem para o Rio de
Janeiro


Fugindo das guerras napoleônicas
Fugindo das revoltas emancipacionistas na américa espanhola
A REVOLUÇÃO DO PORTO - 1820
Antes...

Diante de Portugal ver-se invadido pelas tropas
napoleônicas. Embora batidas com o auxílio de tropas
britânicas, o país viu-se na dupla condição de colônia
brasileira e protetorado britânico.



Forte crise aguçada pelo Tratado de 1810 que garantia
privilégios alfandegários aos produtos britânicos nas
alfândegas portuguesas ressentia em dura crise a classe
burguesa lusitana.
O controle britânico das forças militares também
acarretava profundo mal-estar entre a oficialidade
do Exército Português.
Assim, em 1820, o exército português toma em seu poder
toda a Portugal.
A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO – 1820
O






que exigiam?
o imediato retorno da Corte para o reino, visto como
forma de restaurar a dignidade metropolitana;
o estabelecimento, em Portugal, de uma Monarquia
constitucional.
O retorno do pacto colonial com a restauração da
exclusividade de comércio com o Brasil.
Uma nova constituição portuguesa, mais liberal e
soberana.
A redução de D. Pedro I a condição de simples
“gerente do Brasil”.
Pesadas percas financeiras para a elite nativa
brasileira.
O PROJETO BRAGANTINO DE PODER

Elites locais associadas aos portugueses
excluídos do poder promovem arranjos políticos
para emancipar o BRASIL.
 7 de Setembro é a data em que cafeicultores,
empresários, políticos e portugueses gritam por um
novo país onde eles podem ser regentes de suas
próprias riquezas.
FATORES CONDUCENTES À
INDEPENDENCIA DO BRASIL
A invasão
napoleônica
O PROJETO
POLÍTICO
BRAGANTINO
PARA
INDEPENDÊNCIA
As transformações
engendradas por D.
João VI no BRASIL
A REVOLUÇÃO
LIBERAL DO PORTO 1820
O DIA DO FICO

Quando D. Pedro I assumiu que ficaria no Brasil
para dirigir o processo de ruptura com Portugal.
Janeiro de 1822
 D. Pedro era uma figura carismática no Rio de
Janeiro.
 O grande mentor intelectual era JOSÉ BONIFÁCIO
DE ANDRADA


O QUE ELE FAZIA?
 ARTICULAVA AS ELITES LOCAIS EM TORNO DE
D. PEDRO I
 UNIA OS MAIS DIFERENTES INTERESSES PARA
ORGANIZAR A RUPTURA COM PORTUGAL.
 PENSAVA NO IMPÉRIO LUSO-BRASILEIRO.
“A HISTÓRIA NOS PERMITE COMPREENDER
REALIDADES PARA DESTRUIR MITOS!”
O QUADRO FOI ENCOMENDADO POR D.
PEDRO II, MAIS DE 60 ANOS APÓS A
INDEPENDÊNCIA TER SIDO PROCLAMADA.
1.
D. Pedro montava um
animal de carga,
provavelmente uma mula,
estava vestido como um
tropeiro e não em uniforme
militar, e os dragões da
Independência ainda não
existiam.
2.
A guarda de honra era
formada por fazendeiros,
cavaleiros e pessoas
comuns das cidades do Vale
do Paraíba, por onde o
príncipe passara alguns
dias antes a caminho de São
Paulo
3.
O rio passa por trás da
casa...
HISTORIE: ACREDITE, DEPOIS DE
4. Numa viagem como essa,
INVESTIGAR...
por sinal, ninguém estaria
usando os luxuosos
uniformes apresentados.
Com toda certeza estariam
usando trajes mais simples
e mais práticos,
provavelmente sujos do pó
e da lama do caminho.
5.
Para piorar, o próprio
dom Pedro não poderia
estar tão exaltado e bem
disposto. Afinal, ele
havia parado naquele
local em função de uma
diarréia que o
atormentava, devido aos
seus excessos
alimentares em Santos,
na véspera.
QUADRO QUE RETRATA NAPOLEÃO, 1807.
PENSA-SE SER ESTA A FONTE PARA INSPIRAÇÃO DE PEDRO AMÉRICO.
UM ESCOCÊS LOUCO E UM MATADOR
CARISMÁTICO...
Bahia, Piauí, Grão-Pará, Maranhão e RS não
aceitaram a independência... Partiram para
guerras separatistas...
 Cochrane, almirante Inglês, recebia fortunas
para fazer independências na América do Sul.
Lutou no Brasil esmagando revoltas na Bahia e
Nordeste (Batalha do Pirajá, 2/7/1823).
 Foram três anos de revoltas esmagadas pelos
exércitos estrangeiros alugados.
 Os EUA possuíam interesses próprios no
processo:


Doutrina Monroe – “América para os americanos”.
QUEM SE REVOLTOU DURANTE TRÊS ANOS?
Portugueses radicados travaram guerras em toda parte
que puderam...
 Grupos que pensavam diferente do imperador.
 Grupos de elites locais insatisfeitas com o projeto
bragantino


(Projeto de Brasil Livre propostos por elites do Sudeste
associadas a D. Pedro I).
TRÊS INTERESSES DIFERENTES “APOIAVAM” A
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (1822):
I.
EUA – Reconheciam a independência (1824) pois
queriam a América livre da influência dos
europeus.
II.
PORTUGAL – Aceitava a independência (1825)
com a condição de pagamento de 2.000.000 de
libras em nível de indenização.
III.
INGLATERRA – Reconheceu a independência em
1827 com a condição de ampliação do Tratado de
Comércio e Navegação por mais quinze anos.
I.
(Pagar apenas 15% de impostos nos portos brasileiros.)
O PROCESSE DE INDEPENDÊNCIA FOI:
I.
REAL.
II.
ELITISTA E NÃO-POPULAR.
III.
CONDUZIDO PELOS E PARA OS
INTERESSES DE GRUPOS
CENTRALIZADORES.
IV.
UM MARCO NA CONSTRUÇÃO DO TIPO DE
CIDADANIA QUE HOJE TEMOS NA
SOCIEDADE BRASILEIRA.
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