O processo de Independência do Brasil no século XIX

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O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1820-1822
COLÉGIO PEDRO II
PROFESSOR: ERIC ASSIS
O 7 DE SETEMBRO: A INDEPENDÊNCIA FOI
SOMENTE O GRITO DO IPIRANGA?
OS SIGNIFICADOS DA INDEPENDÊNCIA
 Emancipação ou libertação de Portugal.
 Conquistar a autonomia política e econômica
A VINDA DA CORTE JÁ HAVIA CONQUISTADO
AUTONOMIA POLÍTICA E ECONÔMICA
COMO?
1-
A abertura dos Portos (1808) e os Tratados de Comércio e
Amizade com a Inglaterra (1810)
Eliminado o Pacto Colonial
2- A inversão metropolitana: Rio de Janeiro se tornou a sede
da Monarquia Portuguesa e o centro do Império
Ultramarino Português
3- A elevação do Brasil a Reino Unido em 1816.
3 FATORES QUE EXPLICAM A NOSSA INDEPENDÊNCIA:
I- As disputas políticas e sociais geradas com a presença
da Corte no Brasil (conflitos no Brasil e em Portugal)
II-
O contexto internacional do século
independências na América e ideias liberais.
III- A revolução liberal em Portugal
XIX:
I-A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO:
TENSÕES POLÍTICAS E SOCIAIS NO BRASIL
 Disputa entre as elites: quem se beneficiaria com as
políticas de D. João?
 Insatisfações sociais: a carga de impostos.
 Insatisfações regionais: a Revolução Pernambucana
de 1817.
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817
Contexto
- Decadência econômica do Nordeste;
- Seca de 1816;
Forças militares
- convocação de tropas portuguesas para guarnecer as principais
cidades;
- Organizou o exército reservando os melhores postos para a nobreza
lusa;
Impostos
- Aumentava consideravelmente;
Desigualdade regional
- Não havia forte ligação com o Rio de Janeiro;
- Privilégios dos portugueses no comércio;
- Sentimento antilusitano era forte entre as camadas da população;
A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817
Composição social
Camadas populares
- artesãos, trabalhadores, negros
- defesa da ideia de igualdade;
Elite
- proprietários, comerciantes, sacerdotes, militares, juízes;
- acabar com a centralização imposta por Portugal
Extensão
- Recife, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Processo
-Governo provisório, igualdade de direitos e a tolerância religiosa
Término
- Desentendimentos prejudicaram o movimento;
- Repressão portuguesa;
I-A CORTE PORTUGUESA NO RIO DE JANEIRO:
TENSÕES POLÍTICAS E SOCIAIS EM PORTUGAL
 Insatisfação com a crise
econômica
(perdido
privilégios comerciais com
o Brasil)
 Insatisfação política: com a
permanência de D. João VI
no Brasil e pelo governo de
William Carr Beresford
II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX:
AS INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
 As Colônias Inglesas (Estados
Unidos) se tornaram
independentes em 1776.
 Durante a Revolução Francesa, o
Haiti começou a lutar por sua
independência: se tornou a
primeira República comandada
por negros nas Américas.
 No século XVIII várias revoltas
indígenas tomaram conta da
colônia espanhola na América:
revolta de Tupac Amaru.
Toussant Louverturie
Uma das lideranças da
independência do
Haiti.
Túpac Amaru
Líder de uma revolta
indígena no Peru
II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX:
AS INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
 Napoleão capturou o rei
da Espanha: Fernando VII.
 José Bonaparte governou a
Espanha e suas colônias.
 Os colonos criaram as
“Juntas de Gobierno”,
conquistando autonomia
administrativa e política.
Simón Bolívar
San Martín
 Após a derrota de
Napoleão, Fernando VII
voltou ao poder, revogando
as medidas de autonomia.
 Iniciou-se as lutas pela
independência em toda a
América Espanhola.
Juana Azurduy
Bernardo O’Higgins
Copiando o modelo político
dos Estados Unidos, todos os
países da América Espanhola
se tornaram Repúblicas.
II- CONTEXTO INTERNACIONAL DO SÉCULO XIX
PÓS-CONGRESSO DE VIENA
 O embate entre a volta
do Absolutismo e a
defesa das ideias
liberais.
 Que ideias liberias?
- Liberdade de comércio;
- Criar leis e
Constituições;
- Eleger os governantes;
Revoluções liberais
III- A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO 1820
II- A REVOLUÇÃO LIBERAL DO PORTO 1820
 Fatores:
- Crise social
- Crise política
AÇÕES DOS REVOLUCIONÁRIOS
 Criaram um Governo Provisório em Portugal
 Decretaram as eleições para a realização de uma Assembleia
Constituinte com os representantes de todas as províncias
do Império.
 Reivindicavam o retorno de D. João VI e da Corte Portuguesa
a Lisboa.
 Demandavam o fim da influência inglesa no comércio
português.
O IMPACTO DAS CORTES DE LISBOA NO BRASIL
APOIAR UM
GOVERNO DE
D.JOÃO VI A
PARTIR DO
BRASIL
RJ/SP/MG
DILEMA
ADERIR ÀS
CORTES DE
LISBOA E
SUAS
MEDIDAS
LIBERIAS
PA/BA/PE
PRESSÕES POPULARES PELA ADESÃO AS CORTES
 Ruas do Recife, Belém e Rio de Janeiro.
 As eleições para deputados nas províncias do Brasil para
compor as Cortes.
 O juramento de D. João VI à futura Constituição de Portugal
 A criação de uma Regência no Brasil governada por D. Pedro
AS DECISÕES DAS CORTES DE LISBOA
1- Decretam Juntas de Governo provisório em todas as
províncias do Império.
2- Propõem uma revisão da relação entre Portugal e Brasil
3- Exigem o retorno de D. Pedro a Portugal
9 DE JANEIRO DE 1822: DIA DO FICO
A NEGOCIAÇÃO COM AS ELITES
 D. Pedro teve de
buscar apoio político
para convencer as
elites sobre o projeto
político que
representava.
José Bonifácio de Andrade e Silva
Patriarca da Independência
MEDIDAS DE D. PEDRO QUE CONFIRMARAM A
INDEPENDÊNCIA:
 3 de junho de 1822: convocação das eleições
provinciais para compor uma Assembleia
Constituinte para o Brasil.
 1º de agosto de 1822: declara as tropas portuguesas
no Brasil como inimigas.
 7 de setembro de 1822: Proclama a Independência.
GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA
 Maranhão, Ceará,
Piauí, Pará, parte da
Bahia e na Província
Cisplatina.
 Essas regiões só
aceitam a
independência em
1823.
Maria Quitéria: lutou pelas tropas da Independência na Bahia.
Foi a primeira mulher a ser incorporada no exército.
O BRASIL SE TORNA.... UMA MONARQUIA
O Império do Brasil
APESAR DE TODA A DIVERGÊNCIAS, AS ELITES
PRIORIZAVAM:
 A manutenção do território;
 A manutenção da escravidão
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