diabetes melittus - controle/educação

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Acadêmicos: Bruna, Fabrício, Júlia, Tácio, Vander, Ana
Cláudia Azevedo,
Márcio, Henrique, Armindo,
Ibanêz, Gustavo, Mateus, Anderson Vieira,
Anderson Fonseca e Roberto.
revisão: Prof.Leandro T.Burgos.
 Diabetes mellitus é uma doença metabólica
caracterizada pela alteração anormal do açúcar
ou glicose no sangue. Pode trazer várias
complicações, afetando todos os setores do
nosso corpo, química e fisicamente.
 Uma pessoa fica diabética quando o pâncreas
não fabrica a insulina, ou fabrica a insulina
defeituosa, isto é, ela não consegue exercer sua
finalidade biológica.
Segundo Martins (2000), o Diabetes Mellitus é uma
síndrome metabólica que se caracteriza por um
excesso de glicose (açúcar) no sangue (hiperglicemia),
devido à falta ou ineficácia da insulina, hormônio
produzido pelo pâncreas endócrino. Como tal, o
diabetes afeta o modo pelo qual o organismo utiliza
glicose. Durante a digestão normal, o corpo converte o
açúcar, o amido e outros alimentos em açúcar simples
chamado glicose.
Esta glicose, por sua vez, é conduzida pelo sangue até as
células, sendo introduzida no seu interior através da
insulina.
Assim, a glicose é convertida em energia para a
utilização imediata, ou armazenada para futuro uso.
Quando o Diabetes aparece, este processo é
interrompido. A glicose acumula-se no sangue,
ocasionando a hiperglicemia. Parte dela é expelida pela
urina, que é chamada de glicosúria. O excesso de
glicose no sangue e a sua falta no interior da célula são
as causas de todos os sintomas do Diabetes.
Classificações
 Diabetes do Tipo I: dependente de insulina; crianças e
jovens
 Diabetes do Tipo II: não dependente de insulina; adultos
e idosos
 Diabetes Gestacional: aparece na gravidez, persistindo
ou não após o parto
 E um quarto tipo: é mais específico e raro
O tipo I representa cerca de 8-10% e o tipo II
cerca de 85-90% dos casos;
Diabetes Tipo I
 O corpo é incapaz de produzir insulina ou produz
quantidades tão pequenas que são necessárias injeções
para fazer uma complementação;
 Atividades físicas para Tipo I devem ser regulares, de 5
a 7 vezes por semana, 60 a 70% do VO2máx e de 20 a
30 minutos;
 Com os exercícios físicos há uma melhora no
metabolismo da glicose, aumenta o VO2máx diminuindo
o risco cárdio-vascular, há uma maior sensibilidade à
insulina e uma melhor qualidade de vida;
Diabetes Tipo II
 Neste caso, o nível de insulina no sangue pode
ser normal ou até excessivo, mas o corpo não
responde corretamente à ação da insulina, o que
chamamos de resistência a insulina;
 Atividades físicas regulares, 4 vezes por
semana, de 40 a 50 minutos e 50 a 60% do
VO2máx;
 Os exercícios melhoram a sensibilidade
periférica, ocorre um maior transporte gasoso e
maior captação da glicose;
Diabetes Gestacional
 Devido a uma modificação hormonal, comum a gravidez,
ocorre uma transformação metabólica, pois o feto necessita
da glicose como alimento;
 Modificação hormonal associada ao aumento de peso,
desaparecendo algumas semanas após o parto;
 Várias são as mudanças que ocorrem na gestação. Uma
delas é o aumento da produção de hormônios,
principalmente o hormônio lactogênio placentário,
que pode prejudicar - ou até mesmo
bloquear – a ação da insulina materna.
Quarto tipo de Diabetes
 Não possui nome especial;
 É uma variação de outras doenças que
podem causar prejuízo da ação da
insulina;
 Também podem ser incluídos nesta
categoria, pacientes que costumam tomar
certos medicamentos, como os que
reduzem a pressão sanguínea;
 Excesso de sono no estágio inicial, problemas de cansaço
e problemas físicos-táticos em efetuar as tarefas
desejadas
 Ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal,
problemas na visão
 Amputação do pé e lesões de difícil cicatrização, dentre
outras complicações
Precauções: Limpar bem, cuidar bem e estar
sempre atento a ferimentos nos pés, pois podem
Levar a necessidade de amputação
Como é regulada a liberação da insulina?
 Funciona
num sistema de auto-regulação,
quando o nível de glicose aumenta no sangue, o
pâncreas
recebe
essa
informação
e
imediatamente manda um estímulo a suas
células beta, que por sua vez liberam a insulina
necessária para queimar a glicose excedente.
 No diabético esse mecanismo está alterado, seja
na quantidade de insulina liberada ou na
qualidade da insulina e na sua velocidade de
liberação.
Atividade física para o controle
 O fato de o diabético praticar exercícios físicos pode
diminuir sua necessidade de insulina e medicamentos;
 O aumento do trabalho muscular consome a glicose
com mais rapidez e melhora as condições
cardiocirculatórias;
 Recomenda-se fazer um combinação de exercícios
aeróbicos e resistidos, passando por uma avaliação
médica antes de iniciar as atividades;
Tratamento do Indivíduo Obeso com
Resistência à insulina
Perder Peso !
Cinco conceitos básicos:
 Conscientização e educação do paciente, sem a qual




não existe aderência.
Alimentação e dieta adequada para cada tipo de
diabetes e para o perfil do paciente.
Vida ativa, mais do que simplesmente exercícios.
Medicamentos:
 Hipoglicemiantes orais
 Insulina
Monitoração dos níveis de glicose
DIABETES MELITTUS - CONTROLE/EDUCAÇÃO
Dieta
Exercício
Medicação
Educação
Controle metabólico
Cuidados com a higiene
Visita a equipes de saúde
Prescrição de exercícios para o
diabético tipo I
 Atividades físicas regulares
 Cargas de trabalho: de 60 a 70% do VO2máx ou
Fcmáx;
 Periodicidade: de 5 a 7 vezes por semana;
 Duração: de 20 a 30 minutos.
Recomendações para diabético
praticante de atividades físicas
 Escolher uma atividade física a seu gosto e impor se
prática regular da atividade física escolhida.
 Evitar metas inatingíveis.Aumentar progressivamente
a duração da atividade e a intensidade do esforço.
 Praticar diariamente pelo menos durante 20-30
minutos,ou 3 a 4 vezes por semana durante 45-60
minutos.
Prescrição de exercícios para o
diabético tipo II
 Atividades físicas regulares
 Cargas de trabalho: de 50 a 60% do VO2máx ou
Fcmáx
 Periodicidade: 4 vezes por semana
 Duração: de 40 a 50 minutos
 Começar a sessão com exercícios de alongamento
e movimentos articulares.Repetir no fim da
sessão.
 Se você nunca praticou atividade física
programada, comece por aumentar a atividades
diárias que faz habitualmente,como
caminhar,subir e descer escadas, etc.
 Interromper o exercício ante sinais de
hipoglicemia, dor no peito ou respiração
sibilante.
 O tenis utilizado deve ser confortável e as meias
de algodão.Examine diariamente os seus pés.
 Beber uma quantidade maior de líquido sem calorias
nem cafeína,como água,antes,durante e após a atividade física.
 Se quiser conhecer a intensidade do esforço realizado,
controle a sua freqüência cardíaca imediatamente após
o fim do exercício.
 Não esqueça de levar açúcar para a sessão de atividade
física.
 Se você caminha,corre ou anda de bicicleta, evite as
interrupções durante o tempo proposto.
Recomendações para o Professor
de Educação física e a equipe de
saúde
 Determinar se o paciente é sedentário, ativo ou treinado.
 Realizar um exame clínico geral (fundo de olho, presença
de neuropatia, osteoartrite) e cardiovascular, incluindo
uma prova de esforço (ergometria)antes de recomendar
ao paciente o tipo, intensidade e duração da atividade
física.
 Ensinar o paciente (se não sabe)a realizar auto-
monitorização glicêmica e recomendar fazê-la antes
do início da sessão de atividade física, porque:
a –Se a glicemia >300mg/dl ou em presença de
corpos cetônicos, adiar a prática do exercício;
b –Se a glicemia está dentro os limites normais
ou ante uma hipoglicemia ,ingerir carboidratos
extras antes do exercício (de acordo com sua
intensidade e duração). Em regra geral,consumir 1020 gramas de carboidratos por cada 30 minutos de
atividade moderada.
 Para diminuir o risco de hipoglicemia se o paciente
recebe insulina ou sulfoniluréias:
a – Estimar a intensidade e duração da atividade
física.
b –No caso de uso de hipoglicemiantes orais,pode
diminuir ou suspender a dose prevista antes do
exercício.
c –No caso de uso de insulina,fazer a aplicação mais
de uma hora antes do exercício e diminuir a dose que
produz o pico no momento da atividade.
d –Se a atividade for superior ao normal,recomende o
controle da glicemia durante a noite,porque pode ser
necessário diminuir a dose de insulina ou de
hipoglicemiante noturno.
 Se desejar verificar o efeito do exercício sobre a
glicemia,recomende ao paciente controlá-la partir de
meia- hora após o fim da atividade.
 Ensinar o paciente a controlar sua freqüência cardíaca.
 Não realizar atividades físicas nos horários de maior
pico de ação da insulina.
Atividade física para o diabético
obeso ou sedentário
 O exercício de intensidade menor (50%da freqüência
cardíaca máxima) pode produzir benefícios
importantes e melhorar a condição física dos pacientes
sedentários com estado físico debilitado ou obesos,
quando praticado com freqüência semanal maior.
Atividade física para o diabético
hipertenso ou cardiopata
 Para os pacientes diabéticos que apresentam contra-
indicações temporárias para realizar atividades
físicas aeróbicas (portadores de hipertensão arterial
não controlada ou cardiomiopatia),ou com outro
elemento de tratamento, deve se recomendar a
prática de técnicas de relaxamento e movimentos
suaves do tipo yoga. Elas têm propriedade de
desenvolver a capacidade de relaxamento psicofísico
e diminuir a atividade simpático-adrenérgica.
Exercícios anaeróbicos no controle
do diabetes
Os exercícios anaeróbicos, também contribuem para
um bom controle do diabetes, apesar do exercício
aeróbico ser o mais indicado nesse caso.
Alguns cuidados devemos ter na hora da aplicação
desses exercícios. No caso da musculação os pesos
devem aumentados de forma gradátiva até usar uma
intensidade entre 40% e 50% de 1 RM deve-se evitar
exercícios isométricos.
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