MAX WEBER Disciplina: Sociologia da Educação Integrantes : Ana Pechansky, Felipe Webber, Francisco Araujo, Ivânio Machado, William Oliveira, Gustavo Gelak e Marcelo Duarte BIOGRAFIA/CONTEXTO HISTÓRICO • Foi jurista, economista político, sociólogo e filósofo da história e da teologia. • Influências teóricas: Marx e Nietzsche. • É considerado um dos fundadores da sociologia moderna. • Estudou o capitalismo e os chamados processos de racionalização e burocratização. BIOGRAFIA/CONTEXTO HISTÓRICO • No ponto de vista social, pensava: ‘’Indivíduos e agrupamentos sociais são valorizados conforme atributos de valor, dando origens a diversos tipos de grupos de status. • Na sociologia política, desenvolveu sua teoria dos tipos de dominação: legal (racionalburocrática), tradicional e carismática. BIOGRAFIA/CONTEXTO HISTÓRICO • Weber nasceu em 1864, na Prússia.A partir de 1871, a Alemanha começa seu processo de unificação de províncias, o que resulta em uma adesão ao Capitalismo tardia e industrialização/inserção na corrida imperialista atrasadas. A organização do pensamento burguês germânico também se dá um pouco depois, revelando uma mudança ideológica palpável e propícia para estudo. Pelas mudanças na organização da vida das pessoas, fazia-se necessário uma ciência que colocasse o foco na sociedade e nos novos anseios por ela vividos (homem x máquina, individual x coletivo). • A pesquisa sociológica de Weber se diferencia das demais por não ter apoio principal no Positivismo, buscando relativizar e compreender as diferentes formas organizacionais de vida, combinando a sociologia já teorizada por Durkheim e Marx com a ciência histórica. A isso dá-se o nome de Método Compreensivo, que é a tentativa de avaliar o passado e suas devidas repercussões no presente. Sua busca era pelo sentido social dos fatos aparentemente desconexos entre si. TEORIAS E OBRAS • OBRAS: • • • • • • • • • • • • • • • 1889: A história das companhias comerciais na idade média 1891: O direito agrário romano e sua significação para o direito público e privado 1895: O Estado Nacional e a Política Econômica 1904: A objetividade do conhecimento na ciência política e na ciência social 1904: A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPÍRITO DO CAPITALISMO 1905: A situação da democracia burguesa na Rússia 1905: A transição da Rússia a um regime pseudoconstitucional 1906: As seitas protestantes e o espírito do capitalismo 1913: Sobre algumas categorias da sociologia compreensiva 1917/1920: Ensaios Reunidos de Sociologia da Religião 1917: Parlamento e Governo na Alemanha reordenada 1917: A ciência como vocação 1918: O sentido da neutralidade axiológica nas ciências políticas e sociais 1918: Conferência sobre o Socialismo 1910/1921: Economia e Sociedade TEORIAS E OBRAS • Sociologia compreensiva: Interpretar o sentido das ações sociais dos indivíduos concretos. Ao invés de procurar entender instituições e regras sociais independentes dos indivíduos, procurar compreender como as ações sociais e o sentido que os indivíduos concretos deram a elas foram capazes de orientar a constituição dessas instituições e regras. TEORIAS E OBRAS • A ética protestante e o espírito do capitalismo: Weber define o espírito do Capitalismo como ideias e hábitos que favorecem, de forma ética, a procura racional de ganho econômico. Para Weber, o Capitalismo não era um sistema injusto, diferente de Marx. O Capitalismo lhe parecia resultado da modernização, que trazia consigo um modo de desenvolver atividades com organização racional e eficiência. TEORIAS E OBRAS • Ação social:Para Weber, a sociedade podia ser compreendida a partir do conjunto das ações individuais, que, orientadas na direção do outro, constituem-se na ação social. • Para Weber, esse conceito de ação social era o objeto central da Sociologia e estabeleceu quatro tipos de ação social: afetiva, tradicional, racional com relação a valores e racional com relação a fins. TEORIAS E OBRAS • Neutralidade axiológica: É impossível ser totalmente neutro nas ciências sociais, o sociólogo não consegue ser neutro em seus estudos porque ele está inserido na sociedade, a neutralidade deve ser sempre buscada. É preciso distinguir entre os julgamentos de valor e o saber empírico. TEORIAS E OBRAS • Estado: O Estado é um instrumento de dominação do homem pelo homem, só o Estado pode fazer uso da força da violência, e essa violência é legítima (monopólio do uso legítimo da força física), pois se apoia num conjunto de normas (constituição). • Desencantamento do mundo: A humanidade partiu de um universo habitado pelo sagrado, pelo mágico, excepcional e chegou a um mundo racionalizado, material, manipulado pela técnica e pela ciência. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • A educação, para Weber é o modo pelo qual os homens são preparados para exercer as funções que a transformação causada pela racionalização da vida lhes colocou à disposição. • Educação é como um “pacote” de conteúdos e de disposições voltados para o treinamento de indivíduos que tivessem de fato condições de operar certas novas funções, e a própria política de um modo racional. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Weber concebe a educação como um fator de estratificação social, um meio de distinção, de obtenção de honras, de busca de poder e de dinheiro. • TIPOS DE PEDAGOGIA; • Carismática: Isto significa que eles, os educadores, desejavam despertar uma capacidade considerada como um dom pessoal, pois não se pode ensinar nem preparar um carisma”. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Pedagogia do cultivo: procura educar um tipo de homem, cuja natureza depende do ideal de cultura da respectiva camada social decisiva. • Pedagogia do treinamento: tentativas especializadas de treinar o aluno para finalidades úteis à administração. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • BUROCRATIZAÇÃO: para garantir esse estado de coisas uma das formas mais utilizadas é a educação. • Para que o indivíduo seja dominado, obediente e tornar-se um “homem de ou da ordem” é necessário criar um aparato favorável à aquisição dos princípios que sustentam a burocracia, violentando-se a sua personalidade. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Dominação Carismática: A dominação carismática dá origem à educação carismática, típica de guerreiros e sacerdotes e, portanto, afastada de um tipo de educação que pudéssemos considerar moderna, a não ser por sua estrutura de poder, que nos permitiria pensar no carisma do professor como uma alternativa a ser usada no processo de motivação dos alunos. CONCEITO DE EDUCAÇÃO • Dominação legal: se dá em virtude de estatutos, normas ou leis. Seu tipo mais puro é a dominação burocrática. O motivo do qual se obedece está pautado em uma regra, um dever de subordinação. • Dominação tradicional: Dá-se em virtude da crença na santidade das ordenações e dos poderes senhoriais de há muito existentes. CRONOLOGIA • 21 de abril de 1864 – Max Weber nasce em Erfurt. Os pais são o jurista e mais tarde deputado do parlamento imperial (Reichstag) pelo partido nacional-liberal, Max Weber e Helene (nascida na família Fallenstein) • 1882-1886 – estudos de Direito, Economia Nacional, Filosofia e História. • 1889 – doutoramento em Direito. • 1892 – habilitação em Direito Canônico Romano e Direito Comercial (em Berlim). • 1893 – obteve uma posição temporária na Universidade de Berlim. Casamento com Marianne Schnitger (1870-1954), que será mais tarde ativista pelos direitos da mulher e socióloga. • 1894 – assume a posição de professor de Economia na Universidade de Freibur CRONOLOGIA • 1897 – professor de Economia Nacional na Universidade de Heidelberg. • 1898 – em virtude de uma crise familiar, Weber sofre um colapso nervoso e abandona o trabalho acadêmico, sendo internado periodicamente até 1903. • 1904 – regressa à atividade profissional. Atividade redatorial no jornal “Archiv fur Sozialwissenschaft und Sozialpolitik”, que se tornou o jornal líder da ciência social alemã. Weber fez neste ano uma viagem aos Estados Unidos, onde deu aulas. • 1907 – recebe uma herança que o liberta de quaisquer preocupações financeiras. • 1909 – é cofundador da sociedade Alemã de Sociologia. • 1914-1918 – Primeira Guerra Mundial, em 1914, Weber acolhe entusiasticamente o início da Guerra (um nacionalismo militarista muito comum na altura, partilhado entre outros por Thomas CRONOLOGIA • Mann). Inscreveu-se como voluntário no exército (Reichswehr). Em 1915 mudou de ideias, tornando-se um pacifista. • 1917 – nos Colóquios de Lauenstein apela à continuação da guerra, ao mesmo tempo defendendo o retorno ao parlamento. • 1918 – cofundador do liberal Partido Democrático Alemão (Deutsch-Demokratische Partei; o DDP). • 1919 – convocado como conselheiro para a delegação Alemã na conferência do Tratado de Versalhes. Foi também nomeado professor de Economia Nacional na Universidade de Munique. • 14 de junho de 1920 – morre em Munique vítima de uma pneumonia.