UNIJUI- Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul ECONOMIA E SOCIEDADE Componente curricular: Ciência Política e Teoria do Estado Professor: Dejalma Cremonese Acadêmica: Renata Maciel A força particular de Economia e Sociedade, deve-se ao fato dessa obra retomar algumas ambições essenciais das grandes filosofias do século XIX. Com Max Weber a sociologia apresenta-se como a herdeira da dupla preocupação de racionalidade e de sensibilidade. •A metodologia de Max Weber: Para Weber, o conceito não é uma reprodução da realidade a conhecer, mas um meio para o pensamento introduzir pelo pensamento a unidade dentro dos fenômenos. •Os conceitos fundamentais da sociologia O individualismo metodológico No começo de Economia e Sociedade, Max Weber define sociologia como “uma ciência que se propõe a compreender por interpretação a atividade social”. A dificuldade essencial do ponto de vista do “individualismo metodológico”. A autonomia da sociologia supõe uma diferença intransponível entre as ciências humanas e as ciências da natureza. Tipos de atividades e relações sociais: A delimitação do que é atividade social. Para que haja atividade social propriamente dita é necessário que o indivíduo confira a ele próprio uma certa significação em suas relações com o outro. O requisito de universalidade supõe que a compreensão estende-se a todas as culturas •A sociologia política e as formas de dominação: O fato maior para a sociologia política, será portanto a relação de dominação e seus correlatos. •A racionalização do direito: Weber procura mais elucidar a significação sociológica do crescimento do positivismo jurídico e da articulação moderna entre e referência à validade da ordem legal positiva como padrão último de legitimidade e a consolidação do Estado de direito. •A tradição, a burocratização e o carisma: Dentro da sociologia Weberiana, o problema da mudança social é pensado através de uma dupla oposição:entre a tradição e racionalidade, de um lado, e entre quotidiano e extraordinário de outro. Para Weber o carisma é a grande potência revolucionária das épocas ligadas à tradição. Se o carisma é importante é porque ele pode ser inovador sem ser necessariamente racionalizador. Bibliografia: Chatelet, Francoi Dehamel, Oliver Pidier, Evelyne – Dicionãrio de obras políticas; Ed. Civilização Brasileira; 1993.