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Trabalho de historia
nome:Alana Alexandre
número:01
série:9ano
Sustentabilidade planetária
_A sustentabilidade surge como princípio-mestre de
uma nova organização social que começa a ser
enunciada como necessária para a sobrevivência
humana. A proposta deste trabalho é entender o
conceito de desenvolvimento sustentável como uma
perspectiva de estratégia para a sustentabilidade
planetária.
A permacultura é um método holístico para
planejar, manejar e redesenhar,sistemas de escala
humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades)
ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e
economicamente viáveis.
Foi desenvolvida na década de 1970,pelo polêmico
Tasmaniano
Bill Mollison , por muitos considerado o Pai da
Permacultura , teve a colaboração de muitos
ecologistas ,entre eles o também australiano David
Holmgren .
O termo, surgiu na Austrália, derivou de permanent
agriculture, e mais tarde se estendeu para significar
permanent culture. Na América do Sul já ressona
bastante como Cultura Permanente, a base para a
cultura de paz sustentável.
A sustentabilidade ecológica, essência da
Permacultura ,se aplica para humanos nesta época
de grande transformação através da máxima:
"devemos nos sustentar para continuar existindo" .é
o que diz um dos diretores do IPEC ecocentro, o
maior centro de referências no Brasil.
A sustentabilidade dos assentamentos humanos
depende cada vez mais de todo um estilo de vida e
comportamento ecológico,que envolve todo o ecodimensionamento de um complexo sistema que vai
desde a produção, até o descarte de um bem ou
produto.Isto significa que devemos reprogramar e
reeducar nossa sociedade para viver de acordo com
este "novos" princípios.
Um dos preceitos da Permacultura está na aplicação
criativa dos princípios básicos da natureza,
integrando plantas, animais, construções, e pessoas
em um ambiente produtivo com estética e
harmonia.A permacultura trabalha a favor e não
contra a Biosfera.
Permacultura é uma síntese das práticas agrícolas
tradicionais com idéias inovadoras. Unindo o
conhecimento secular às descobertas da ciência
moderna, proporcionando o desenvolvimento
integrado da propriedade rural de forma viável e
segura para o agricultor familiar e para todo a
Comunidade.
Para as cidades a permacultura urbana já traz
soluções que estão revolucionando as esferas sociais
de muitas propostas política partidárias ,em países
onde a permacultura já é bastante difundida.As
Ecovilas são um exemplo prático de visão
permacultural do ambiente urbano...
A observação do mundo com o enfoque da
permacultura ,proporciona uma forma sistêmica de
se enxergar o planeta e as correlações entre todos os
seus componentes,podendo ser aplicada em todas as
situações humanas, desde como estruturar o habitat
humano em sociedades sustentáveis, até como
resolver questões complexas do mundo empresarial
,do setor público e da ordem doméstica.
Enfim ,a abordagem das questões e necessidades
humanas básicas pela ótica da permacultura, nos
proporciona como cidadões planetários ,a
oportunidade de construirmos um futuro
sustentável para as futuras gerações e aplicar em
nosso dia a dia a sutentabilidade de maneira prática
e vivencial. Com mais de 6 bilhões de pessoas
habitando o globo, os altos índices de consumo
impõem níveis de produção cada vez mais
insustentáveis, sobretudo nos países
industrializados. Como os sistemas vivos e
ecossistemas do planeta estão ameaçados, a
complexidade dos desafios para a Sustentabilidade
Planetária exige esforços integrados para a
construção de novos padrões de comportamento.
Daí, a premente necessidade de conjugar os esforços
entre Ciência e Religião.
O debate sobre a contribuição da Educação
Ambiental para a construção da sustentabilidade
planetária começa nesta quarta-feira (5), com a
abertura do V Congresso Ibero-Americano de
Educação Ambiental. O evento, realizado em
Joinville, contará com a presença de mais de cinco
mil pessoas de pelo menos 25 países. O Centreventos
Cau Hansen já está preparado para receber as
discussões, propostas e projetos de representantes
de governos ibero-americanos, instituições públicas
e privadas, organizações não-governamentais,
empresários, sindicalistas, educadores e estudantes.
Todo esse público se reúne pela primeira vez no
Brasil para dar início ao processo de revisão do
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global, elaborado
durante a Eco 92 com a definição de princípios,
planos de ação, sistemas de coordenação,
monitoramento
e
avaliação.
Os debates realizados em Joinville contribuirão com
a revisão do Tratado para a Rio +15, em 2007. O
congresso acontece na Década das Nações Unidas da
Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
Durante a Conferência do Rio de Janeiro em 1992 – Eco
92 – ficou clara a necessidade de ações tanto globais como
locais no sentido de viabilizar políticas de desenvolvimento
que incorporassem os princípios de sustentabilidade e da
ampla temática do meio ambiente. Essa consciência
consolidou-se através da aprovação de documentos e
importantes acordos multilaterais como a “Agenda 21
Global” e a Convenção sobre Mudanças Climáticas.
Hoje, vemos o quanto é difícil colocar esses tão
importantes acordos em prática, pois os interesses
econômicos e políticos das nações, muitas vezes, impedem
o seu cumprimento, mesmo após centenas de tentativas de
negociação entre as partes envolvidas durante conferências
e seminários, nacionais e internacionais, em todo o
mundo.
Entretanto, pudemos presenciar um crescimento
significativo no nível de interesse da sociedade sobre as
questões de proteção ao meio ambiente. A consciência
ambiental ganhou universalidade e hoje dialoga com todos
os setores sociais e os tomadores de decisão dos diversos
segmentos
e
campos
do
conhecimento.
A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável –
RIO+10 (ou Johannesburg 2002), por sua vez, terá como
missão realizar um balanço sobre os avanços e problemas
ligados à implantação dos compromissos firmados na
cúpula predecessora, rever e aprimorar estratégias e ações
para o avanço da sustentabilidade planetária, refletindo
sobre o papel de todos os setores da sociedade no
desenvolvimento da agenda internacional. Esta reflexão já
vem sendo feita em diversos eventos preparatórios por
todos os países envolvidos neste compromisso.
No Brasil, o II Fórum Social Mundial foi um encontro
propício para realização deste debate. Realizado por uma
parceria entre o Governo do Estado do Rio Grande do Sul –
SEMA –, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre – SMAM,
o Fórum Brasileiro de ONGs, Movimentos Sociais para o
Meio Ambiente e Desenvolvimento e a Assembléia
Permanente das Entidades de Defesa do Meio
Ambiente/RS. Porto Alegre sediou, nos três dias que
antecederam o FSM, um encontro preparatório para a
Rio+l0, o Fórum Preparatório Rio+10 - Desafios da
Sustentabilidade Planetária. Este evento contou com
participação de 930 pessoas entre representantes de
movimentos sociais, organizações não governamentais,
universidades, sindicatos, instituições de cooperação
internacional, partidos políticos e governos locais, subnacionais e nacionais de 40 países, que mostraram
disposição e bagagem para atuarem não mais como atores
sociais e sim como autores sociais, como “uma frota de
barcos velejando com o vento superando a prepotência de
titanics”
*.
O debate foi intensamente conduzido por especialistas
brasileiros e internacionais, dentre eles Frei Beto, José
Lutzemberg (Fundação Gaia), Enrique Left (PNUD),
Claudio Langone (Secretário de Estado do Meio Ambiente
/ RS), Senadora Marina Silva (PT - AC), Muriel
Saragoussi (FGV e fellow do LEAD), Pedro Ivo (CUT e
fellow do PROLIDES), que trataram de assuntos cruciais
em pautas como a implementação dos acordos
multilaterais de meio ambiente, as mudanças climáticas e
a biodiversidade e temas emergentes e polêmicos, como a
dívida ecológica, a bioética, a sustentabilidade das cidades
e a relação entre meio ambiente e pobreza. Sobre este
último tema foi enfatizado o fato de que a América Latina
detém as cidades mais inequitativas do planeta, em grande
parte isso se deve ao fato delas terem sofrido processos de
crescimento desordenado e anárquico que necessita
urgentemente de uma contrapartida ética e de organização
política e social no debate sobre o desenvolvimento
regional.
O objetivo maior desse encontro foi elaborar um
documento síntese das palestras e discussões acontecidas
durante o evento, contendo avaliações, estratégias e
proposições que pudessem permear os debates ocorridos no
II Fórum Social Mundial, bem como apresentá-las, como
contribuição, à Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento
Sustentável
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