Relação Terapêutica

Propaganda
Relação Terapêutica
Diego Macedo Gonçalves
Relação terapêutica
• O que leva pacientes a aceitarem
a lógica do tratamento, enquanto
outros se recusam a participar?
• Quando o vínculo não se firma, a
culpa é de quem?
• Diante desse quadro alguns
pacientes
podem
adotar
condutas hostis, defensivas ou
compensatórias.
Relação terapêutica
• Psicólogo colaborativo e caloroso.
• Pacientes de terapeutas mais
calorosos respondem melhor a
terapia.
• A relação terapêutica é um
poderoso agente de mudança.
Relação terapêutica
• Relação terapêutica
– Na PCC, estabelecer adequadamente a
aliança terapêutica é de extrema importância
para o bom andamento da terapia.
– Para isso é necessário:
•
•
•
•
•
•
ser empático,
respeitar seu paciente,
ser atencioso,
cordial,
demonstrar competência,
Que é capaz de ajudar o paciente.
O que é resistência?
• É quando o paciente se opõem aos procedimentos e
processos do trabalho terapêutico.
• Exemplo, chegar atrasado, não comparecer a terapia,
desvalorizar o terapeuta, etc.
• Ruptura de aliança terapêutica.
• O terapeuta pode ser resistente também.
O que levam as pessoas a romper a
aliança terapêutica?
•
•
•
•
Abordagem psicológica;
Estílo do terapeuta;
Falha na identificação das causas do problema,
Falha em avaliar consequências ameaçadoras da
melhora,
• Modo como o terapeuta introduz as técnicas.
O que levam as pessoas a romper a
aliança terapêutica?
• Persistência por parte do terapeuta em
prosseguir um tratamento,
• Ausência de rapport.
O terapeuta pode sentir-se mal também se
não for capaz de lidar com a resistência do
paciente.
Como lidar com a resistência
•
•
•
•
•
Aceitação do quadro do paciente,
Fazer com que o paciente aceite o tratamento,
Envolver o cliente na seleção de técnicas,
Solicitar feedback da sessão,
Certificar-se de que a terapia está atendendo
as expectativas dos paciente,
Identificar os próprios sentimentos que funcionarão
como um termômetro para o terapeuta.
Dominando a resistência
•
•
•
•
Explorar razões da mesma,
Reavaliar metas,
Trocar metas altas por pequenas,
Conversar com o paciente sobre sabotadores
intencionais,
• Avaliar vantagens e desvantagens da
mudança,
• Ter empatia com a experiência do paciente.
Esquemas do paciente
• Esquemas rígidos ou pacientes com transtorno de
personalidade.
• O comportamento do terapeuta é importante para a
forma como o paciente lidará com os problemas.
• Esquiva e compensação.
– Ex: pessoa com personalidade dependente terá resistência
em situações que demandam ações independentes.
– Paciente que diz “não sei”.
– Resistência a mudança (medo de enfrentar os
pensamentos), comportamentos hostis ou agradáveis.
– Necessidade de validação.
Não trabalhar contra a resistência.
Formas de expressar ruptura de
aliança
• Expressão excessiva de sentimentos negativos,
atacando a competência do terapeuta,
• Sarcasmo,
• Desacordo com objetivos e tarefas,
• Resentimento em magoar o terapeuta,
• Manobras de evitação,
• Falta de responsividade.
Resolvendo a ruptura
• Prestar atenção a ruptura,
• Aceitar
a
responsabilidade,
reconhecendo o próprio papel da
relação
como
parte
da
interpretação da transferência.
• Manter uma postura de
observador participante.
Esquemas pessoais do terapeuta e
contratransferência
• Os esquemas pessoais pode fazer com que o
terapeuta se comporte de maneira:
–
–
–
–
–
Hostil,
Dependente,
Exigente,
Manipulador,
Explorador.
• Pode sabotar a terapia.
• Dificuldade do terapeuta em lidar com o paciente
decorre de seus próprios esquemas.
Problemas típicos de
contratransferência
• Ambivalência com relação ao uso de técnicas
pelo medo de indispor o paciente,
• Culpa ou medo da raiva do paciente,
• Sentimento de inferioridade no trabalho com
pacientes narcisistas,
• Desconforto quando o paciente é sexualmente
atraente,
• Inabilidade para impor limites em pacientes
sexualmente provocantes ou hostis,
Problemas típicos de
contratransferência
• Sessão terapêutica estendida além dos limites
usuais,
• Ausência de asserção na cobrança do preço ou
cumprimento do contrato,
• Inibição em coletar dados do histórico sexual,
• Raiva de pacientes que telefonam entre as
sessões,
• Catastrofização sobre as questões relativas a
hospitalizar um paciente.
Como lidar com a contratransferência
• O terapeuta deve utilizar recursos da TCC para
identificar seus sentimentos e desafiar seus
pensamentos automáticos.
Download