HANDS on QUANTUM MECHANICS Fases Geométricas em Mecânica Quântica Mestrado em Engenharia Física Tecnológica Pedro Gomes Manuel Fortunato 1 O CASO CLÁSSICO MOTIVAÇÃO CONSIDEREMOS UM PÊNDULO PERFEITO, A OSCILAR VERTICALMENTE DENTRO DE UMA CAIXA. ψ SE DESLOCARMOS SUAVEMENTE A CAIXA, O PÊNDULO CONTINUARÁ A MOVER-SE PRATICAMENTE COM A MESMA AMPLITUDE NO MESMO PLANO. ESTA MUDANÇA GRADUAL NAS CONDIÇÕES EXTERNAS CARACTERIZA UM PROCESSO ADIABÁTICO. NUM PROCESSO ADIABÁTICO, O TEMPO EXTERNO 𝑇𝑒 AO LONGO DO QUAL OS PARÂMETROS DO SISTEMA MUDAM DEVE SER MUITO SUPERIOR AO TEMPO INTERNO DO SISTEMA, I.E., 𝑇𝑒 ≫ 𝑇𝑖 PÊNDULO A OSCILAR NO SENTIDO NORTE-SUL 2 O CASO CLÁSSICO MOTIVAÇÃO É FÁCIL VERIFICAR QUE QUANDO O PÊNDULO REGRESSA À POSIÇÃO INICIAL NÃO SE ENCONTRA A OSCILAR NO MESMO PLANO AQUANDO DA PARTIDA. O NOVO PLANO FAZ UM ÂNGULO 𝜃 COM O INICIAL, IGUAL AO ÂNGULO ENTRE AS LINHAS LONGITUDINAIS PERCORRIDAS. PÊNDULO A OSCILAR NO SENTIDO NORTE-SUL 1 𝜃 𝐴 2 2 𝐴= 4 𝜋𝑅 = 𝜃 𝑅 → 𝜃 = 2 ≡ Ω 2 2𝜋 𝑅 O PÊNDULO DE FOCAULT TRANSPORTE ADIABÁTICO. Ω= É UM EXEMPLO DESTE 𝜃0 sin 𝜃 𝑑𝜃 𝑑𝜙 = 2𝜋(− cos 𝜃) = 2𝜋(1 − cos 𝜃0 ) 0 𝜃0 HÁ UMA MUDANÇA DE FASE NO MOVIMENTO DO PÊNDULO. 3 FASE DINÂMICA E FASE GEOMÉTRICA O TEOREMA ADIABÁTICO TEOREMA ADIABÁTICO SUPONDO QUE O HAMILTONEANO DE UM SISTEMA EVOLUI GRADUALMENTE DE 𝐻𝑖 PARA 𝐻𝑓 , SE O SISTEMA ESTIVER INICIALMENTE NUM ESTADO |𝑛 DE 𝐻𝑖 , ENTÃO O SISTEMA VAI EVOLUIR PARA O ESTADO |𝑛 DE 𝐻𝑓 . ASSUMINDO ESTADOS PRÓPRIOS DISCRETOS E NÃO DEGENERADOS, TEMOS UMA SOLUÇÃO DO TIPO: INSERINDO ESTA SOLUÇÃO NA EQUAÇÃO, OBTEMOS A FASE DINÂMICA: 1 𝜃𝑛 𝑡 = − ℏ 𝐸𝑛 𝑡 ′ 𝑑𝑡 ′ 𝐻 𝑡 |𝜓𝑛 𝑡 = 𝐸𝑛 𝑡 |𝜓𝑛 𝑡 𝑐𝑛 𝑡 𝜓𝑛 𝑡 𝑒 𝑖 𝜃𝑛 Ψ 𝑡 = = 𝐻 𝑡 |Ψ𝑛 𝑡 𝑛 RESTA, PORTANTO, DETERMINAR OS COEFICIENTES. PARA ISTO, RESOLVESE A EQUAÇÃO DE SCHRODINGER: 𝑐𝑛 𝜓𝑛 + 𝜓𝑛 𝑐𝑛 + 𝑖𝑐𝑛 𝜓𝑛 𝜃𝑛 𝑒 𝑖𝜃𝑛 = 𝑖ℏ 𝑡 0 𝜕|Ψ𝑛 𝑡 𝑖ℏ 𝜕𝑡 CONSIDEREMOS UM HAMILTONEANO QUE VARIA NO TEMPO: 𝑛 𝑐𝑛 (𝐻 𝜓𝑛 ) 𝑒 𝑖𝜃𝑛 → 𝑛 𝑐𝑛 𝜓𝑚 𝜓𝑛 𝑒 𝑖 → 𝑐𝑚 𝑡 = − 𝑛 𝜃𝑛 −𝜃𝑚 4 𝑡 FASE DINÂMICA E FASE GEOMÉTRICA A APROXIMAÇÃO ADIABÁTICA DERIVADO A EQUAÇÃO DE SCHRODINGER E FAZENDO O PRODUTO INTERNO COM 𝜓𝑚 , OBTEMOS: 𝑐𝑚 𝑡 = −𝑐𝑚 𝜓𝑚 𝜓𝑚 − 𝑐𝑛 𝑛≠𝑚 𝜓𝑚 𝐻 𝜓𝑛 𝑖 𝑒 𝐸𝑛 − 𝐸𝑚 𝜃𝑛 −𝜃𝑚 PARA UMA TRANSFORMAÇÃO SUFICIENTEMENTE LENTA, PODEMOS RETER APENAS O 1º TERMO: A FUNÇÃO DE ONDA GANHA SIMPLESMENTE UM PAR DE FASES: Ψ 𝑡 = 𝑒 𝑖 𝜃𝑛 FASE DINÂMICA 𝑡 𝑒 𝑖 𝛾𝑛 𝑡 𝜓𝑛 (𝑡) FASE GEOMÉTRICA 𝑐𝑚 𝑡 = −𝑐𝑚 𝜓𝑚 𝜓𝑚 𝑐𝑚 𝑡 = 𝑐𝑚 0 𝑒 𝑖 𝛾𝑛 1 𝜃𝑛 𝑡 = − ℏ 𝑡 𝐸𝑛 𝑡 ′ 𝑑𝑡 ′ 𝜓𝑛 (𝑡′) 0 FASE DINÂMICA 0 𝑡 𝛾𝑛 𝑡 = 𝑖 ψ SERIA EXPECTÁVEL QUE A ÚNICA FASE QUE SURGISSE COM A VARIAÇÃO DO HAMILTONEANO FOSSE A FASE DINÂMICA. 𝑡 𝜕𝜓𝑛 𝑡′ 𝜕𝑡′ 𝑑𝑡′ ψ NO ENTANTO, SURGE TAMBÉM UMA OUTRA FASE, QUE DEPENDE DA GEOMETRIA DO SISTEMA. FASE GEOMÉTRICA 5 FASE DE BERRY FASE GEOMÉTRICA CONSIDERANDO QUE O HAMILTONEANO DEPENDE DE PARÂMETROS 𝑅1 𝑡 , 𝑅2 𝑡 , … 𝑅𝑛 𝑡 QUE VARIAM NO TEMPO (e podem ser descritos como um vector 𝐑(𝐭) num espaço abstracto) PODEMOS CONSIDERAR A EVOLUÇÃO DO MESMO AO LONGO DE UMA CURVA C NUMA VARIEDADE TOPOLÓGICA DESTE ESPAÇO. 𝛾𝑛 𝑡 = 𝑖 𝜓𝑛 (𝑡) 𝛾𝑛 𝐶 = 𝐴 𝑛 𝜕𝜓𝑛 𝑡 𝜕𝑡 DEFINE A CONEXÃO DE BERRY 𝐑 ⋅ 𝐝𝐑 T. STOKES 𝐶 𝐴 𝑛 𝐑 ≔ 𝑖 𝜓𝑛 𝐑 𝜕𝑅 𝜓𝑛 𝐑 𝛾𝑛 𝐶 = 𝐵 𝑛 = −Im [ 𝜓𝑛 𝐑 𝜕𝑅 𝜓𝑛 𝐑 ] 𝐑 𝑑𝑅1 𝑑𝑅2 … 𝑑𝑅𝑛 𝑆 𝑛 É A CURVATURA DE BERRY (TENSOR ANTISSIMÉTRICO DE 2ª ORDEM...) 𝐵 SE O ESPAÇO DE PARÂMETROS FOR TRIDIMENSIONAL, PODEMOS APLICAR O QUE JÁ SABEMOS DO CÁLCULO: FASE DE BERRY 𝛾𝑛 𝐶 = 𝐵 𝑛 𝐑 ⋅ 𝐧 𝑑𝑆 , 𝐵 𝑛 𝐑 =𝛁×𝐴 𝑛 𝐑 = −Im[ 𝛻𝜓𝑛 𝐑 × |𝛻𝜓𝑛 𝐑 ] 𝑆 6 CURVATURA DE BERRY CONEXÃO DE BERRY FASE GEOMÉTRICA 𝐵 𝑛 𝐑 =𝛁×𝐴 = −Im 𝑛 𝐑 = −Im[ 𝛻𝜓𝑛 𝐑 × |𝛻𝜓𝑛 𝐑 ] = 𝑚≠𝑛 𝛻𝜓𝑛 𝐑 𝑚 𝐑 RELAÇÃO DE FECHO × ⟨𝑚(𝐑)|𝛻𝜓𝑛 𝐑 OBTEMOS A CURVATURA DE BERRY: 𝐵 𝑛 𝑅 = −Im 𝑚≠𝑛 USANDO 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 × 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 𝐸𝑛 − 𝐸𝑚 2 SE A CURVA C ESTIVER NUMA REGIÃO DO ESPAÇO DOS PARÂMETROS QUE ESTEJA PRÓXIMA DE UM PONTO EM QUE HAJA DEGENERESCÊNCIA DE DOIS ESTADOS + E -, AS CORRESPONDENTES CONEXÕES DE BERRY SÃO DOMINADAS PELO DENOMINADOR E A CONTRIBUIÇÃO DE OUTROS ESTADOS PODE SER DESPREZADA. 𝜓𝑚 𝜓𝑛 = 𝜓𝑚 𝛻𝐻 𝜓𝑛 𝐸𝑛 −𝐸𝑚 , A CURVATURA DE BERRY DESEMPENHA O MESMO PAPEL QUE UM CAMPO MAGNÉTICO NO ESPAÇO DOS PARÂMETROS, CUJO POTENCIAL VECTOR É A CONEXÃO DE BERRY 𝐵+ 𝑅 = −Im + 𝛻𝐻 − × − 𝛻𝐻 + 𝐸+ − 𝐸− 2 𝐵− 𝑅 = −𝐵+ 𝑅 , ± = ± 𝑅 7 CURVATURA DE BERRY CONEXÃO DE BERRY FASE GEOMÉTRICA A FORMA GERAL DE UM HAMILTONEANO DE UM SISTEMA COM DEGENERESCÊNCIA DE DOIS ESTADOS É: 𝐻 𝑅 = 𝛻𝐻 = 1 2 𝛻 1 2 𝑍 𝑋 − 𝑖𝑌 𝑍 𝑋 − 𝑖𝑌 𝑋 + 𝑖𝑌 −𝑍 𝑋 + 𝑖𝑌 = −𝑍 1 2 COM VALORES PRÓPRIOS 𝜎𝑥 𝜎𝑦 = 1 𝛔 2 𝜎𝑧 1 2 𝐸+ 𝑅 = −𝐸− 𝑅 = 𝑅 𝜎𝑥 , 𝜎𝑦 , 𝜎𝑧 SÃO AS MATRIZES DE PAULI OS VECTORES PRÓPRIOS DESTE HAMILTONEANO SÃO 𝜎𝑥 = 0 1 1 0 𝜎𝑦 = 0 −𝑖 𝑖 0 𝜎𝑧 = 1 0 0 −1 + = 𝝈𝒙 ± = ± , 1 0 , − = 0 1 𝝈𝒚 ± = ± 𝑖 ∓ A CURVATURA DE BERRY VEM: , 𝝈𝒛 ± = ± ± , 𝐵+ 𝐑 = 𝐑 2𝑅 3 8 CURVATURA DE BERRY CONEXÃO DE BERRY MONOPÓLOS MAGNÉTICOS ESTA CURVATURA PODE SER VISTA COMO O ‘CAMPO MAGNÉTICO’ NO ESPAÇO DOS PARÂMETROS GERADO POR UM MONOPÓLO MAGNÉTICO DE DIRAC. A FASE DE BERRY 𝛾± 𝑡 AO LONGO DE UM CIRCUITO C NO ESPAÇO DOS PARÂMETROS É DADO PELO FLUXO TOTAL DO MONOPÓLO PELA SUPERFÍCIE S DELIMITADA PELO CAMINHO C. Ω 𝐁± 𝐑 ⋅ 𝐝𝐑 ≡ 𝛾𝑛 𝐶 = ± 2 𝑺 𝛻 ⋅ 𝐁± 𝐑 𝐝𝐕 = 4 𝜋 𝜌𝑚 𝑉 𝛻 ⋅ 𝐁± 𝐑 𝐝𝐕 = 𝑉 𝐁± 𝐑 ⋅ 𝐝𝐀 𝑺 FLUXO A FASE DE BERRY 𝛾± 𝑡 É IGUAL AO ÂNGULO SÓLIDO DESCRITO POR R NO CIRCUITO C. É O ÂNGULO SÓLIDO DEGENERESCÊNCIA. DEFINIDO PELO CIRCUITO C VISTO DA SE O HAMILTONEANO FOR REAL, OS NÍVEIS DE ENERGIA INTERSECTAM-SE SEGUNDO UM CONE NO ESPAÇO E,X,Z, CUJA ORIGEM É O PONTO ONDE OCORRRE A DEGENERESCÊNCIA. 9 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS SPIN EM CAMPOS MAGNÉTICOS É POSSÍVEL VERIFICAR A EXISTÊNCIA DESTA DIFERENÇA DE FASE ESTUDANDO O SPIN DE PARTÍCULAS SUJEITAS A UM CAMPO MAGNÉTICO QUE VARIA EM DIRECÇÃO. PARA UMA PARTÍCULA DE SPIN S, O HAMILTONEANO DA INTERACÇÃO COM UM CAMPO MAGNÉTICO B É: 𝐻 =𝑘ℏ𝐁⋅𝐒 K É UMA CONSTANTE RELACIONADA COM O RÁCIO GIROMAGNÉTICO. VALORES PRÓPRIOS: 𝐻 𝜓 = 𝐸𝑛 𝜓 → 𝐸𝑛 = 𝑘 ℏ 𝐵 𝑛 𝐵 𝑛 𝑅 = −Im 𝑚≠𝑛 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 × 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 𝐸𝑛 − 𝐸𝑚 2 10 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS SPIN EM CAMPOS MAGNÉTICOS 𝐵 𝑛 𝑅 = −Im 𝐵 𝑛 1 B2 𝑚≠𝑛 = −Im 1 B2 𝑛, 𝑠(𝐵) 𝛻𝐻 𝑚, 𝑠(𝐵) × 𝑚, 𝑠(𝐵) 𝛻𝐻 𝑛, 𝑠(𝐵) 𝑚−𝑛 2 𝑚≠𝑛 USANDO 𝑛, 𝑠(𝐵) 𝐒 𝑚, 𝑠(𝐵) × 𝑚, 𝑠(𝐵) 𝐒 𝑛, 𝑠(𝐵) 𝑚−𝑛 2 • 𝑆+ 𝑛, 𝑠 = 𝑠 𝑠 + 1 − 𝑛 𝑛 + 1 • 𝑆− 𝑛, 𝑠 = 𝑠 𝑠 + 1 − 𝑛 𝑛 − 1 1 2 𝑛 + 1, 𝑠 1 2 𝑛 − 1, 𝑠 CONSIDERANDO QUE 𝐁 = 𝐵 𝐞𝐳 PARTINDO DESTAS RELAÇÕES, OS ÚNICOS ELEMENTOS DE MATRIZ QUE NÃO SE ANULAM SÃO: 𝑛 ± 1, 𝑠 𝑆± 𝑛, 𝑠 = 𝑠 𝑠 + 1 − 𝑛 𝑛 ± 1 • 𝑆𝑧 𝑛, 𝑠 = 𝑛 𝑛, 𝑠 1 1 𝑛 ± 1, 𝑠 𝑆𝑥 𝑛, 𝑠 = 𝑠 𝑠 + 1 − 𝑛 𝑛 ± 1 2 2 1 𝑛 ± 1, 𝑠 𝑆𝑦 𝑛, 𝑠 = ∓ 𝑖 𝑠 𝑠 + 1 − 𝑛 𝑛 ± 1 2 𝛻𝑅 𝐻 = 𝛻𝐵 𝑘 ℏ 𝐁 ⋅ 𝐒 = k ℏ 𝑆 1 2 𝑛, 𝑠 𝑆𝑧 𝑛, 𝑠 = 𝑛 𝛾𝑛 𝐶 = 𝐵 𝑛 𝐑 ⋅ 𝐝𝐑 𝑆 1 2 𝐵 𝑛 =𝑛 𝐁 𝐵3 𝛾𝑛 𝐶 = −nΩ 11 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS SPIN EM CAMPOS MAGNÉTICOS QUALQUER MUDANÇA DE FASE PODE SER OBTIDA VARIANDO B AO LONGO DE UM CAMINHO FECHADO. ψ PARA FERMIÕES (S = m/2) PARA UMA ROTAÇÃO COMPLETA DE B Ω = 2𝜋 O FACTOR DE FASE É – 1; ψ PARA BOSÕES (S = m) PARA UMA ROTAÇÃO COMPLETA DE B Ω = 2𝜋 O FACTOR DE FASE É 1; COMO TESTAR ISTO? FEIXE DE PARTÍCULAS FEIXE 1 B A VARIAR (LENTAMENTE) DESCREVENDO FEIXE 2 B CONSTANTE DETECTOR A TAXA DE CONTAGEM DO NÚMERO DE PARTÍCULAS É MEDIDO COMO UMA FUNÇÃO DE MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS SPIN EM CAMPOS MAGNÉTICOS O FACTOR DE FASE DINÂMICA FEIXE 1 B A VARIAR 1 𝜃𝑛 𝑡 = − ℏ (LENTAMENTE) DESCREVENDO FEIXE 2 DETECTOR B CONSTANTE A TAXA DE CONTAGEM DO NÚMERO DE PARTÍCULAS É MEDIDO COMO UMA FUNÇÃO DE 𝑡 𝐸𝑛 𝑡 ′ 𝑑𝑡 ′ 0 PERMANECE INVARIANTE DEBAIXO DAS ROTAÇÕES DO CAMPO (NÃO DEPENDE DAS MESMAS...) É VISTO UM PADRÃO DE FRANJAS, DEPENDENTE DE , RESULTANTE DO FACTOR DE FASE GEOMÉTRICO! SE C FOR UM CAMINHO FECHADO QUE DESCREVE UM CONE COM ÂNGULO , ENTÃO: 𝐼 𝜃 = [cos(𝑛 𝜋(1 − cos 𝜃))] 2 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EFEITO DE AHARONOV-BOHM NA REGIÃO EM QUE B=0 TEM-SE: 1 𝐻= 𝑖ℏ𝛻+𝑞𝐀 2𝑚 2 A É O POTENCIAL VECTOR 1 𝐻 𝜓𝑛 = 𝐸𝜓𝑛 → 𝑖 ℏ 𝛻 + 𝑞 𝐀 2 𝜓𝑛 = 𝐸𝜓𝑛 2𝑚 A SOLUÇÃO SERÁ DO TIPO: Ψ r, t = 𝑒 𝑖𝑔 𝐫 ′ Ψ 𝐫, 𝑡 , 𝑞 𝑔 𝑟 = ℏ 𝑟 𝐀 𝐫 ′ ⋅ 𝐫′ 0 SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER OBTEMOS A EQUAÇÃO: ℏ2 2 ′ 𝜕 ′ 𝛻 Ψ 𝐫, 𝑡 = 𝑖 ℏ Ψ 𝐫, 𝑡 2𝑚 𝜕𝑡 ESTA EQUAÇÃO É IGUAL À DE UMA PARTÍCULA LIVRE NA AUSÊNCIA DE A! A LEVA SIMPLESMENTE AO APARECIMENTO DE UMA FASE (MESMO QUANDO B = 0!) ESTE EFEITO É VERIFICADO A PARTIR DE EXPERIÊNCIAS DE INTERFERÊNCIA, INTERFERÊNCIAS ESTAS QUE SÃO MENSURÁVEIS. 14 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EFEITO DE AHARONOV-BOHM PORTANTO, A FASE ADQUIRIDA POR CADA UM DOS FEIXES AQUANDO DA RECOMBINAÇÃO DO FEIXE É: 𝑞 𝑔 𝐫 = ℏ 𝑞 Φ 𝐀 ⋅ 𝐝𝐫 = ℏ 2𝜋 ±𝜋 𝑑𝜙= ± 0 𝑞Φ 2ℏ SENDO A FASE RELATIVA ENTRE OS FEIXES: 𝑞Φ 𝜃= ℏ A MESMA DIFERENÇA DE FASE PODE SER OBTIDA A PARTIR DE UMA VARIAÇÃO DE PARÂMETROS DO HAMILTONEANO – FASE GEOMÉTRICA DO TIPO VISTO ANTERIORMENTE. 15 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EFEITO DE AHARONOV-BOHM O EFEITO DE AHARONOV-BOHM PODE SER VISTO COMO UM EXEMPLO DE FASE GEOMÉTRICA. PARTÍCULA CONFINADA A UMA CAIXA (CENTRADA NUM PONTO R EXTERIOR AO SOLENÓIDE) POR UM POTENCIAL 𝑉 = 𝑉 𝐫 − 𝐑 FAZENDO COM QUE A CAIXA PERCORRA UM CAMINHO FECHADO EM TORNO DO SOLENÓIDE, R=R(t) 1 𝐻 𝜓 = 𝐸𝜓 → 𝑖ℏ𝛻+𝑞𝐀 2𝑚 2 + 𝑉 𝐫 − 𝐑 𝜓 = 𝐸𝜓 A SOLUÇÃO SERÁ DO TIPO: Ψ𝑛 = 𝑒 𝑖𝑔 𝐫 Ψ𝑛′ 𝐫 − 𝐑 = 𝑒 𝑖 𝑞 𝑟 ′ ⋅𝐝𝐫 ′ 𝐀 𝐫 ℏ 𝑅 Ψ𝑛 ′ (𝐫 − 𝐑) 16 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EFEITO DE AHARONOV-BOHM CALCULANDO A FASE: 𝜓𝑛 𝐑 𝜕𝑹 𝜓𝑛 (𝐑) = 𝐝𝟑 𝐫 𝜓𝑛∗ 𝑞 𝑞 𝐫 − 𝐑 [−𝑖 𝐀 𝐑 𝜓𝑛 𝐫 − 𝐑 + 𝛁𝑹 𝜓𝑛 (𝐫 − 𝐑)] = −𝑖 𝐴(𝐑) ℏ ℏ 𝑞 𝛾𝑛 𝐶 = ℏ 𝐶 Φ 𝐴 𝑅 ⋅ 𝑑𝑅 = 𝑞 ℏ 17 HANDS on QUANTUM MECHANICS Fases Geométricas em Mecânica Quântica Mestrado em Engenharia Física Tecnológica Pedro Gomes Manuel Fortunato 18 FASES GEOMÉTRICAS EM MQ REVISÃO A FUNÇÃO DE ONDA GANHA UM PAR DE FASES: TEOREMA ADIABÁTICO Ψ 𝑡 = 𝑒 𝑖 𝜃𝑛 SUPONDO QUE O HAMILTONEANO DE UM SISTEMA EVOLUI GRADUALMENTE DE 𝐻𝑖 PARA 𝐻𝑓 , SE O SISTEMA ESTIVER INICIALMENTE NUM ESTADO |𝑛 DE 𝐻𝑖 , ENTÃO O SISTEMA VAI EVOLUIR PARA O ESTADO |𝑛 DE 𝐻𝑓 . FASE DINÂMICA 1 𝜃𝑛 𝑡 = − ℏ 𝑡 𝛾𝑛 𝑡 = 𝑖 0 𝑡 𝑒 𝑖 𝛾𝑛 𝑡 𝜓𝑛 (𝑡) FASE GEOMÉTRICA 𝑡 𝐸𝑛 𝑡 ′ 𝑑𝑡 ′ FASE DINÂMICA 0 𝜕𝜓𝑛 𝑡′ 𝜓𝑛 (𝑡′) 𝜕𝑡′ 𝑑𝑡′ FASE GEOMÉTRICA A CURVATURA DE BERRY DESEMPENHA O MESMO PAPEL QUE UM CAMPO MAGNÉTICO NO ESPAÇO DOS PARÂMETROS, CUJO POTENCIAL VECTOR É A CONEXÃO DE BERRY 𝐵 𝑛 𝑅 = −Im 𝑚≠𝑛 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 × 𝜓𝑛 𝛻𝐻 𝜓𝑚 𝐸𝑛 − 𝐸𝑚 2 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS: ψ SPIN EM CAMPOS MAGNÉTICOS ψ EFEITO DE AHARONOV-BOHM 19 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS FASE DE BERRY EM FOTÕES O FOTÃO É UM BOSÃO DE SPIN 1, E MASSA NULA O SPIN DO FOTÃO PODE APONTAR: NA DIRECÇÃO DA PROPAGAÇÃO NA DIRECÇÃO OPOSTA À PROPAGAÇÃO NÚMERO QUÂNTICO DE HELICIDADE σ 20 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS FASE DE BERRY EM FOTÕES CONSIDERANDO A DIRECÇÃO DE PROPAGAÇÃO 𝑘: 𝜎 ⋅ 𝑘 R, 𝜎 = 𝜎 = +1 𝜎 = −1 NA DIRECÇÃO DA PROPAGAÇÃO NA DIRECÇÃO OPOSTA À PROPAGAÇÃO PARA UM FOTÃO NUMA FIBRA ÓPTICA SE A FIBRA ESTIVER ENROLADA HELICOIDALMENTE, O VECTOR DE ONDA K TRAÇA UMA CURVA FECHADA NO ESPAÇO DOS PARÂMETROS O FOTÃO GANHA UMA FASE DE BERRY ESPAÇO DOS PARÂMETROS – ESPAÇO DOS MOMENTOS K RECORDANDO QUE, NUM ESPAÇO DE PARÂMETROS, A FASE GEOMÉTRICA É DADA POR CONSIDERANDO LUZ LINEARMENTE POLARIZADA, A FUNÇÃO DE ONDA É UMA SOBREPOSIÇÃO DOS ESTADOS DE HELICIDADE: 𝜓𝑖 = 1 2 𝛾𝑛 𝐶 = − 𝜎Ω 𝑘, + + 𝑘, − 21 EXPERIÊNCIA DE TOMITA E CHAO T... 𝜓𝑓 = 𝜓𝑖 𝜓𝑓 1 2 2 𝑖 𝑒 ℏ𝐸+ 𝑇 𝑒 𝑖𝛾+ = cos 2 𝑘, + + 𝐸− − 𝐸+ EXPERIÊNCIA DE TOMITA E CHAO: 𝑖 𝑒 ℏ𝐸− 𝑇 𝑒 𝑖𝛾− 𝑇 + 𝛾+ 2ℏ 𝑘, − MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS PODE SER CALCULADA A PROBABILIDADE DE TRANSIÇÃO: COMO MEDIR A FASE DE BERRY PARA OS FOTÕES? TOMITA E CHIAO UTILIZARAM UMA FIBRA ÓPTICA DE COMPRIMENTO 𝑆 = 180 𝑐𝑚 INSERIDA NUM TUBO DE TEFLON. AS EXTREMIDADES DA FIBRA APONTAM AMBAS NA MESMA DIRECÇÃO. A POLARIZAÇÃO DA LUZ DO LASER DE HE-NE É CONTROLADA POR DOIS POLARIZADORES. 22 EXPERIÊNCIA DE TOMITA E CHAO MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS NUMA PRIMEIRA PARTE DA EXPERIÊNCIA, CONSIDEROU-SE UM ÂNGULO DE INCLINAÇÃO FIXO – ÂNGULO ENTRE O VECTOR DE ONDA K E O EIXO DA HÉLICE 𝑠= 𝑝2 + 2𝜋𝑟 Ω= 2 p E r FORAM VARIADOS 𝑝 𝑑𝜃 sin 𝜃 𝑑𝜙 = 2𝜋(1 − cos 𝜃) = 2𝜋 1 − 𝑠 𝑝 𝛾𝑛 𝐶 = −2 𝜋𝜎 1 − 𝑠 SE OS DOIS ESTADOS DE HELICIDADE TIVEREM ENERGIAS IGUAIS, A FASE DE BERRY DEVERÁ SER IGUAL AO ÂNGULO DE ROTAÇÃO DA POLARIZAÇÃO. 23 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EXPERIÊNCIA DE TOMITA E CHAO NUMA SEGUNDA PARTE DA EXPERIÊNCIA, CONSIDEROU-SE UM ÂNGULO DE INCLINAÇÃO VARIÁVEL – FIBRAS COM HELICIDADE NÃO UNIFORME PASSA A TER UMA DEPENDÊNCIA DO ÂNGULO AZIMUTAL 𝜙 = arctan 𝑦 𝑥 𝜃 𝜙 =𝑟 𝑑𝜙 𝑑𝑧 2𝜋 Ω= (1 − cos 𝜃 𝜙 ) 𝑑𝜙 0 2𝜋 𝛾𝑛 𝐶 = −𝜎 (1 − cos 𝜃 𝜙 ) 𝑑𝜙 0 24 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS EXPERIÊNCIA DE TOMITA E CHAO DADOS PARA A HÉLICE NÃO UNIFORME DADOS PARA A HÉLICE UNIFORME ROTAÇÃO DO PLANO DE POLARIZAÇÃO (sterad) PREVISÃO TEÓRICA AS ROTAÇÕES MEDIDAS CONCORDAM COM A MAGNITUDE CALCULADA PARA A FASE DE BERRY! EVENTUAIS FONTES DE ERRO: ψ ERRO SISTEMÁTICO RESULTANTE DA ROTAÇÃO ÓPTICA DEVIDA A TORSÃO NA FIBRA; ψ ... ÂNGULO SÓLIDO NO ESPAÇO DOS MOMENTOS (sterad) 25 FASE DE BERRY EM NEUTRÕES ULTRA FRIOS MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS VARIAÇÃO DO CAMPO MAGNÉTICO 𝐵𝑥 = 𝛼𝐵0 2𝜋𝑡 𝐵𝑦 = ± 1 ± 𝜖 𝐵0 cos 𝑇 2𝜋𝑡 𝐵𝑧 = 𝐵0 sin 𝑇 0 ≤ 𝑡 ≤ 𝑁𝑇 PARA UMA DIRECÇÃO CONSTANTE DO CAMPO 𝜙𝑛 𝑡 = − EQ. SCHRODINGER 𝜓 𝑇 = cos 𝜙+ 1 1 + − 𝑖 sin 𝜙− − 2 2 1 ℏ 𝑡 𝐸 𝑑𝑡 ′ → 0 1 𝜙+ = − 𝐾𝐵𝑇 2 1 𝜙− = 𝐾𝐵𝑇 2 26 FASE DE BERRY EM NEUTRÕES ULTRA FRIOS PARA UM CAMPO QUE PERCORRA UM CAMINHO FECHADO ADIABATICAMENTE: 𝜓𝑇 1 1 = cos(𝜙+ + 𝛾+ ) + − 𝑖 sin(𝜙− + 𝛾− ) − 2 2 DEFINIMOS A POLARIZAÇÃO SEGUNDO O EIXO DOS ZZ: 𝑃𝑧 𝑇 = cos 2 𝜙+ + 𝛾+ 𝐶 MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS − sin2 𝜙− + 𝛾− 𝐶 𝑃𝑧 = 𝑎+ 2 − 𝑎− 2 = cos 2[𝜙+ + 𝛾+ 𝐶 ] Φ OS NEUTRÕES SÃO INICIALMENTE POLARIZADOS SEGUNDO O EIXO ZZ. OS NEUTRÕES SÃO SUBMETIDOS A UM CAMPO MAGNÉTICO QUE VARIA NO TEMPO. É ANALISADO O SPIN DOS NEUTRÕES APÓS A APLICAÇÃO DO CAMPO. 27 FASE DE BERRY EM NEUTRÕES ULTRA FRIOS MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS FORAM CONTADOS OS ESTADOS DE SPIN-UP E SPIN DOWN EM FUNÇÃO DE 𝐵0 . POSSÍVEL FORMA DE OBTER A FASE DE BERRY: MÁXIMOS 𝑃𝑧 = cos 2[𝜙+ + 𝛾+ 𝐶 ] 𝑃𝑧 = 1 ⇒ Φ = 2𝜋𝑛 2𝜋𝑛 − 𝜙+ 𝐵0 𝛾+ 𝐶 = 2 28 FASE DE BERRY EM NEUTRÕES ULTRA FRIOS MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS O NÚMERO DE PROTÕES COM SPIN-UP E SPIN-DOWN VARIA DE ACORDO COM: 0 𝑛𝑢𝑝 = 𝑛𝑢𝑝 (1 + 𝐴2 cos Φ) 0 𝑛𝑑𝑜𝑤𝑛 = 𝑛𝑑𝑜𝑤𝑛 (1 − 𝐴2 cos Φ) Φ = 2𝜋 𝑎1 𝑥2 + 𝑎2 𝑥 + 1 2 𝑎3 2 A É A EFICIÊNCIA DE POLARIZAÇÃO DO POLARIZADOR; 0 𝑛𝑢𝑝 É O NÚMERO MÉDIO DE FOTÕES DETECTADOS COM SPIN-UP; 0 𝑛𝑑𝑜𝑤𝑛 É O NÚMERO MÉDIO DE FOTÕES DETECTADOS COM SPIN-DOWN; POSTO ISTO, ATRAVÉS DOS DADOS É POSSÍVEL RETIRAR OS PARÂMETROS DE AJUSTE CÁLCULO DA FASE DE BERRY 29 FASE DE BERRY EM NEUTRÕES ULTRA FRIOS MANIFESTAÇÕES ÓPTICAS 30 SIMETRIAS DE GAUGE INVARIÂNCIA DE GAUGE 𝜕𝐁 𝛻×𝐄=− 𝜕𝑡 𝜌 𝛻⋅𝐄= 𝜖0 𝜕𝐃 𝛻×𝐇=𝐉+ 𝜕𝑡 𝛻⋅𝐁=0 O POTENCIAL VECTOR E O POTENCIAL ELÉCTRICO PODEM ESCREVERSE INVARIÂNCIA DE GAUGE 𝐴 → 𝐴 − 𝛻𝑓 𝑉 → 𝑉 − 𝜕𝑓/𝜕𝑡 ESTES POTENCIAIS ESCALARES E VECTORIAIS DESCREVEM OS MESMOS CAMPOS UMA TEORIA DE GAUGE É UMA TEORIA DE CAMPO EM QUE O LAGRANGIANO É INVARIANTE SOB UM GRUPO DE TRANSFORMAÇÕES CONTÍNUAS. 𝜓𝑛 𝑅 → 𝜓𝑛′ 𝑅 = 𝑒 𝑖𝜉(𝑅) 𝜓𝑛 𝑅 U(1) É O GRUPO DAS TRANSFORMAÇÕES UNITÁRIAS, EM QUE, CADA ARGUMENTO DA FUNÇÃO ξ CORRESPONDE A UMA ROTAÇÃO NO PLANO COMPLEXO 𝐴 PODEMOS REESCREVER ESTA TRANSFORMAÇÃO DE GAUGE 𝜓𝑛 𝑅 → 𝜓𝑛′ 𝑅 = 𝑈(1)𝜓𝑛 𝑅 𝐴 𝑛 𝑛 𝐑 = −Im [ 𝜓𝑛 𝐑 𝛻R 𝜓𝑛 𝐑 ] 𝐑 → 𝐴′ 𝑛 𝐑 = 𝐴 𝑛 𝐑 − 𝛻𝑅 𝜉 𝑅 31 INVARIÂNCIA DE GAUGE DA INVARIÂNCIAS DE GAUGE 𝐴′ 𝛾𝑛 ′ 𝐶 = 𝐶 𝑛 𝐑 ⋅ 𝐝𝐑 = 𝐴 𝑛 𝐑 − 𝛻𝑅 𝜉 𝑅 𝐶 ⋅ 𝐝𝐑 = 𝛾𝑛 𝐶 − 𝛻𝑅 𝜉 𝑅 ⋅ 𝐝𝐑 = 𝛾𝑛 𝐶 𝐶 CONSEQUÊNCIAS: ψ SENDO A FASE DE BERRY INVARIANTE SOBRE TRANSFORMAÇÕES DE GAUGE, A ADIÇÃO DE UM GRADIENTE DE UMA FUNÇÃO ESCALAR À CONEXÃO DE BERRY NÃO ALTERA A FASE ψ NÃO É POSSÍVEL REMOVER A FASE DE BERRY ATRAVÉS DE UMA OUTRA ESCOLHA DE BASES DO HAMILTONIANO 32