Histórico Primeiros relatos: registros Maias de surtos epidêmicos O jesuíta Raymond Breton relatou uma epidemia com precisão em 1635 entre os imigrantes franceses (estabeleceu uma extensa ligação entre a derrubada das árvores e a doença). Primeira epidemia ocorreu no Recife, em 1685; Entre 1928 e 1929, ocorreu uma grande epidemia no Rio de Janeiro (Instituto Oswaldo Cruz iniciou grande pesquisa sobre a doença e sua erradicação); Nos últimos cinqüenta anos alguns surtos em diversos estados (cenário silvestre); Três cenários epidemiológicos: a doença urbana, restrita às cidades litorâneas (modalidade erradicada nas Américas); a doença rural endêmica e a doença silvestre, observada em enormes áreas de mata. de 1970 a 2000 foram reportados a OMS 849 casos. Doença febril aguda, que dura em torno de doze dias, tendo gravidade variável, mas muito letal. Os sintomas variam de febre branda a quadros graves com evolução para a morte, falência hepática, icterícia e hemorragias; No ciclo urbano a transmissão se dá pelo Aedes aegypti No ciclo silvestre os transmissores mais importantes são do gênero Haemagogus. São também reservatórios naturais, pois uma vez infectados, permanecem assim pela vida inteira, ao contrário dos homens e macacos. O tratamento contra o vírus da febre amarela ainda não existe (apenas os sintomas); O método mais eficaz contra a doença é a prevenção através da vacina; Outro método de combate é o controle do vetor. A facilidade de locomoção e o elevado número de pessoas que se deslocam para áreas de risco fazem com que a possibilidade de reintrodução da febre amarela nas cidades seja preocupante e permanente. Estratégia: ampliar a vacinação contra a febre amarela em todo o país. Grande parte das cidades mineiras que identificaram até o momento casos de humanos e macacos com sintomas da doença está na região próxima do Rio Doce, afetado pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. Mudanças bruscas no ambiente provocam impacto na saúde dos animais, incluindo macacos. (falta de alimentos torna-os mais suscetíveis a doenças) Com a degradação do meio ambiente, animais acabam ficando mais próximos do homem, aumentando os riscos de contaminação. Medida a médio prazo: manutenção de unidades de conservação para garantir aos animais um espaço para viver, evitando assim a migração para áreas próximas de centros urbanos.