Anexo - Febre Amarela

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A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquitos, tanto
em áreas urbanas e silvestres. Em áreas florestais, os principais vetores são os mosquitos Haemagogus e
Sabethes. Para o enfrentamento da doença, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a
vacina por meio do Calendário Nacional de Vacinação nas Unidades Básicas de Saúde.
Em Minas Gerais, o último caso humano autóctone (quando a doença é contraída dentro do estado) de
Febre Amarela silvestre havia ocorrido em 2009, no município de Ubá, e evoluiu para cura. Porém, no
início de 2017, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foi notificada sobre a
ocorrência de casos suspeitos de febre hemorrágica a esclarecer em municípios das regiões de Teófilo
Otoni, Coronel Fabriciano, Manhumirim e Governador Valadares, com a ocorrência de morte de
primatas, conhecida como epizootia.
A maior frequência da Febre Amarela ocorre entre os meses de dezembro e maio, período com maior
índice de chuvas, quando aumenta a proliferação do vetor, o que coincide ainda com maior atividade
agrícola.
As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor
muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma
aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências
hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A
maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.
Em área rural ou silvestre, a infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre
amarela, ou tomado a vacina contra a doença, circula em áreas florestais e é picada por um mosquito
infectado, o Haemagogus e o Sabethes. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção
para o Aedes aegypti – o mesmo da Dengue, Zika e Chikungunya – no meio urbano. No entanto, desde
1942, a febre amarela urbana não é registrada no país.
A medida mais importante para prevenção e controle da febre amarela é a vacinação. Por este motivo,
toda a população que reside ou que se desloque para regiões silvestres, rurais ou de mata de áreas com
recomendação de vacina, deve se imunizar.
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