A Cultura do Senado

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O século de Augusto
753 a.C. – Segundo a tradição, a data da fundação da cidade de Roma.
sécs. VIII a V – Período monárquico de Roma.
sécs. IV a I a.C. – A República Romana
27 a.C. – Início do Império sob o comando de Octávio Augusto
476 d.C. – Data apontada para o final do Império Romano do Ocidente
63 a.C. – Nascimento de Octávio Augusto
14 d. C. - Morte de Octávio Augusto
Século I a.C.
Século I d.C.
0
32 a.C. – Batalha de Accio
Nesta época a sociedade romana
era bastante estratificada, onde o
mundanismo das elites (ordem
senatorial e ordem equestre)
contrastava com o esclavagismo
e as duras condições de vida da
plebe.

Durante a República inicia-se um processo de
expansão territorial que atingiu o seu período mais
importante durante o século II d.C. com a formação
de um extenso império:
Império – conjunto de territórios conquistados
por um povo, que impõe o seu domínio político,
económico e cultural.
Romanização: Processo de integração e adaptação de
diferentes povos do Império Romano em relação aos
costumes,
língua,
religião,
organização
económica,
administrativa e urbanística dos Romanos.
Pax Romana: Designação atribuída ao período compreendido
entre o Império de Augusto e o século II d.C. em que foi
instituída a paz, embora fosse uma paz armada, exercida pelas
legiões, fato que garantiu a segurança e progresso do Império
Romano.
A inscrição em cada classe era determinada pela
riqueza que o individuo possuía. Ficavam ,assim,
estabelecidas as categorias para o acesso aos
mais diversos cargos da vida romana.
Relevos de Ahenobardus, século I a.C.
A legião romana era formada
inicialmente por 6 mil legionários
dispostos da seguinte forma:
10 coortes – cada coorte tinha 600
homens;
30 manípulos – cada manípulo tinha
200 homens;
60 centúrias – cada centúria tinha 100
homens;
Formação “em tartaruga”
Inicialmente, Roma era uma pequena aldeia
que à medida que se ia desenvolvendo
politicamente, teve de se transformar a nível
urbanístico. Roma era a sede do Império, para
tal, deveria ser o exemplo para todas as outras
cidades que compunham os seus vastos
domínios.
O Circo Máximo
O fórum é a praça pública central da
cidade romana, onde se localizavam
os edifícios mais importantes
ligados ao exercício do poder
religioso e político.
O Arco do Triunfo
de Trajano
Destinava-se a corridas de cavalos e de
atletismo;
 As corridas de cavalos eram em quadrigas
(atrelado com 4 cavalos);
 Tinha capacidade para 250 mil pessoas;
 Nas corridas de cavalos existiam 4 equipas
principais: os vermelhos, os azuis, os verdes e os
brancos;
 Os cavalos da quadriga vencedora eram
sacrificados e o seu sangue era derramado no
local.

Reconstituição de um espaço termal (Espanha)
Na sociedade romana, os banquetes eram frequentes
e a ida às termas era um hábito indispensável.



Local de lazer e de descanso;
Comprova a preocupação dos romanos com a
higiene e saúde pública;
Destinava-se também à realização de
negócios.
Inicialmente, Roma era uma pequena aldeia
que à medida que se ia desenvolvendo
politicamente, teve de se transformar a nível
urbanístico. Roma era a sede do Império, para
tal, deveria ser o exemplo para todas as outras
cidades que compunham os seus vastos
domínios.
O fórum é a praça pública central da
cidade romana, onde se localizavam
os edifícios mais importantes
ligados ao exercício do poder
religioso e político.
Cardo
Decúmano
As cidades romanas derivavam
dos acampamentos militares e
apresentam uma malha urbana
reticular.
O Arco do Triunfo
de Trajano
Templo romano de Évora, conhecido como templo de
Diana, séculos I – II d.C.
Pensa-se que esta construção se situava no fórum da
cidade romana de Ebora.
1.
Enumera algumas das características que permitiram ao império
romano expandir-se e manter-se ao longo vários séculos.
2.
“Apesar da sociedade romana ser profundamente estratificada existe
alguma mobilidade social.” Justifica esta afirmação.
3.
Recorde a malha urbana de Roma e defina-a como “modelo a seguir”
na edificação de outras cidades.
4.
Qual a importância urbanística, administrativa e civilizacional que o
fórum possuía dentro da cidade romana?
5.
O que era e que importância tinha o Senado para a vida política de
Roma?
O Senado foi a mais velha instituição do Estado
Romano, tendo existido desde a monarquia até
finais do Império.
Inicialmente, o senado teve apenas funções
consultivas, ganhando gradualmente, um
espaço cada vez mais amplo nos assuntos
da vida pública romana.
O Senado foi a mais velha instituição do Estado Romano,
tendo existido desde a monarquia até finais do Império.
Foi durante a República que o Senado
atingiu a sua máxima importância.
No tempo de Júlio César, o Senado
era composto por 900 elementos.
No Senado, utilizava-se a arma de persuasão apelidada
de Retórica (arte de bem falar) que era um factor de
sucesso na condução das discussões e nas votações.
O ócio
Octávio Augusto
Penteado romano do final do século I d.C.
O ócio romano
Interesse pela cultura grega: filosofia, música e artes
Hábitos de luxo: banquetes, termas
Divertimento público: o teatro, as corridas
e os combates de gladiadores
Poderes de Augusto:
- Imperium proconsular (supremo comando militar);
-Poder tribunício (poder de reunir o Senado, direito de veto
nas decisões, direito de auxílio, iniciativa das leis e presidência
do Senado)
- Controlo do poder religioso (Pontifex maximus e augustus)
Augusto de Prima Porta, o militar (estátua em mármore com 204 cm)

Quais foram os motivos que levaram o
Senado a designar o seu período de vida
como o Século de Augusto?
A arquitectura romana
A arquitectura romana ajustou-se às
necessidades
políticas,
económicas
e
demográficas da cidade. Deste modo, a
arquitectura assinalava os lugares mais
importantes aplicando princípios como a
funcionalidade, solidez, grandeza e poder.
Os materiais utilizados eram não só
a pedra, o mármore, o tijolo e a
madeira – mas também o opus
caementicium.
Cella
Escadaria de acesso
Tetrastilo
(Pronaos)
As colunas estavam adossadas
às paredes exteriores dando a
falsa aparência de perípteros.
Fortuna Primigénia, 82 a.C.
Os santuários eram formados por vastos
recintos que incluíam templos, alojamentos e
anfiteatros rodeados de arcadas.
A arquitectura romana dava grande
importância ao pórtico frontal dos
edifícios. O acesso a estes edifícios era
pela via de uma escadaria e tinham como
base um pódio.
O Panteão de Roma, 126 d.C. Adriano
A arquitectura romana – pública e privada
A escultura romana
Este anfiteatro comportava cerca de 12 000
espectadores. Os anfiteatros possuíam
planta circular ou elíptica, sem cobertura e
erguendo-se à altura de vários andares.
O exterior deste edifício era originalmente revestido
com diversos tipos de opus e placas de mármore
travertino que, por sua vez, eram suportados por
grampos de metal que lhe davam consistência
sísmica.
Os teatros eram edifícios de menor dimensão
do que os anfiteatros. O teatro era um
imponente edifício de 130 metros de diâmetro e
30 m de altura, e comportava 15 000
espectadores sentados.
Os romanos para poderem manter o seu
extenso império construíram vias de
comunicação como estradas e pontes que
facilitavam a circulação de bens e de tropas.
Nesta imagem, encontramos um dos
exemplos da prodigiosa engenharia romana:
o aqueduto do Ponte du Gard.
A arquitectura privada, menos importante, foi
igualmente
inovadora
e
desenvolveu-se
segundo duas tipologias distintas: a domus e a
insula.
Ostium
As domus eram moradias unifamiliares que
tinham apenas um piso. Este modelo de casa
variava
consoante
as
possibilidades
económicas das famílias.
A escultura romana
Após a morte, os imperadores
adquiriram o estatuto de deuses,
pelo que os retratos eram
apresentados de uma forma mais
idealizada.
Augusto aparece como protector do povo
romano (simbolizado pelo putto). A
estátua representa o poder do chefe que
veste
uma
couraça
com
relevos
alegóricos.
Os relevos narrativos adoptavam a
perspectiva. As figuras principais são
colocadas lado a lado e as restantes
colocadas
em
planos
secundários,
surgindo
apenas
para
dar
maior
vivacidade à narrativa.
Influências da escultura romana:
A influência etrusca – retratos com realismo
A influência grega (gosto pelo período helenístico) –
realismo emocional
Preferência pelo busto – realismo dos
retratos acentua os “defeitos” e as
características fisionómicas dos retratados
O objectivo da escultura romana era o de destacar a memória
dos homens célebres.
A estatuária individual acentuava o estatuto de
imortalização dos imperadores com um cunho
idealizante, apagando os defeitos físicos de modo a
serem admirados e respeitados.
Relevos
Utilização
de
relevos
narrativos
em
sarcófagos, frisos que tinham como objectivo
narrar passagens da vida do defunto/feitos
militares/história de Roma.
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