Ecologia

Propaganda
Predação e
Herbivoria
Disciplina: Ecologia
Professores: Thiago Ruffo
e Rafaela Freire
Licenciatura em Ciências
Biológicas
O que vamos estudar?
1. Adaptações dos predadores para explorar suas
presas
2. Adaptações das presas para escapar de seus
predadores
3. Sistemas parasita-hospedeiro
4. Adaptações das plantas para se defenderem
dos herbívoros
5. Controle populacional de plantas por
herbívoros
O caso do cacto-de-pêra-espinhosa
• Introduzido na Austrália como ornamento e como cerca viva, onde
se espalhou rapidamente.
• Cobriu vários acres de pasto e terras de fazenda.
• Introdução de Cactoblastis cactorum, nativo da Argentina, que se
alimenta dos brotos em crescimento da planta.
• O cacto conseguiu se dispersar para áreas livres do predador, mas
passou a existir com baixos índices populacionais.
• A mesma mariposa provavelmente controla as populações do pêraespinhosa nas Américas
Interações consumidor-recurso
• Predador-presa
• Herbívoro-planta
• Parasita-hospedeiro
• Populações: reguladas tanta de baixo, pelos
recursos, quanto de cima, pelos consumidores.
Interações consumidor-recurso
• Predador,
parasita,
parasitóide,
herbívoro e detritívoro...
• Qual destes têm efeito direto nas
populações que produzem esses
recursos?
• O consumo de partes de uma planta
chama-se pastagem (aplica-se à
gramíneas,
outras
vegetações
herbáceas e às algas) ou desfolhação
(aplicado à vegetação lenhosa).
Adaptações dos
predadores
• Leão e Zebra
• Baleia e Krill
• Quanto maior o tamanho da presa,
maior a especialização do
predador.
• Forma e função do predador:
intimamente relacionadas à sua
dieta.
Adaptações dos predadores
• Aves como águia, gavião, possuem garras e bicos, que
servem para cortar o alimento em pedaços menores.
• Aves mergulhadoras: engolir peixe inteiro. Pernas
especializadas em nadar e mergulhar.
• Trato digestório e qualidade da dieta
• Herbívoros: trato alongado e micro-organismos que ajudam na
digestão.
Adaptações das presas
• Esconder-se, escapar-se, defender-se...
• Relação com o ambiente em que está inserido
• Exemplo: campos
• Ficar fora do caminho do perigo: aumenta ou reduz
as taxas de crescimento de uma presa?
Adaptações das presas
• Coloração críptica ou mesclagem com os seus arredores
• Utilizada por animais palatáveis ou comíveis
Adaptações das presas
• Coloração de advertência ou aposematismo
• Utilizada por animais não-palatáveis, tóxicos ou
venenosos
• Produzem químicos nocivos ou acumulam a partir
dos alimentos, e anunciam o fato com um padrão de
cor notável
Adaptações das presas
• Por que não são todas as presas impalatáveis?
• Defesas químicas usam grande parte da energia ou dos
nutrientes do indivíduo, que poderiam ser alocadas para
cresciment0 e reprodução.
• Organismos nocivos se baseiam em seus alimentos
vegetais para suprir os compostos orgânicos tóxicos que
eles não podem metabolizar por si mesmos, e nem todos
os alimentos vegetais têm estes componentes. Quando
têm, os consumidores precisam eles próprios evitar os
efeitos tóxicos dos químicos.
Adaptações das presas
• O mimetismo ocorre quando um organismo qualquer,
denominado mímico, possui características físicas que o
tornam parecido à outra espécie (o modelo), trazendo
com esta semelhança, alguma vantagem para uma ou
ambas as espécies.
Sistema parasita-hospedeiro
• Endoparasita
• Ectoparasita
• Vida em um ambiente confortável
• Hospedeiro: mecanismos de defesa
• Parasita: necessidade de dispersão em ambiente
hostil
Conflito herbívoros-plantas
• Escapar ou evitar os herbívoros no tempo ou no espaço,
por exemplo crescendo num local em que plantas não são
facilmente acessadas ou então crescendo durante um
período curto, em que haja poucos herbívoros.
• Tolerância à herbivoria, principalmente levando o
herbívoro a se alimentar de tecidos não essenciais ou
desenvolvendo uma maior capacidade de recuperação
dos danos.
• Defesa indireta, é a atração de inimigos naturais dos
herbívoros, que ao se alimentarem destes, acabam
reduzindo a herbivoria.
Conflito herbívoros-plantas
• Defesa direta, pelo uso de defesas químicas ou mecânicas.
Essas defesas envolvem o uso de toxinas que matam os
herbívoros ou reduzem sua capacidade de digerir a planta e
espinhos e outras estruturas que dificultam o acesso aos
tecidos da planta
• Enquanto a maior parte das defesas vegetais é direcionada aos
insetos, outros tipos de defesa evoluíram, direcionada a
herbívoros vertebrados, principalmente mamíferos.
• Características mais estruturais das plantas, como espinhos e
acúleos reduzem a alimentação por grandes herbívoros
ungulados, restringindo a sua taxa de alimentação ou
desgastando os molares.
Conflito herbívoros-plantas
• Valor nutricional baixo de tecidos vegetais
• Produção de compostos tóxicos
• Mecanismos estruturais de defesa: espinhos,
tricomas, resinas adesivas, carapaça de sementes.
• Mais nutritivos: folhas e flores jovens, frutos,
sementes.
• Menos nutritivos: folhas e flores maduras, caules.
• Taninos capturados em seus vacúolos: se ligam às
proteínas e inibem a digestão.
Conflito herbívoros-plantas
• Espécies do gênero Digitalis produzem diversas
substâncias mortais, principalmente glicosídeos do tipo
cardíaco e esteroide. Sua ingestão pode causar náuseas,
vômito, alucinações, convulsões e morte.
Conflito herbívoros-plantas
• Os espinhos do pé de framboesa, atuam como
defesa mecânica contra a herbivoria.
Conflito herbívoros-plantas
• As
grandes
estípulas
semelhantes a espinhos de
Acacia collinsii são ocas e
fornecem
abrigo
para
formigas, que em troca,
protegem a planta contra
herbívoros
Controle populacional de plantas por
herbívoros
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