Pós graduação em metodologia do ensino superior Disciplina : Multiculturalismo e Educação Professora: Tânia Torres Componentes ► Alan ► Jordana ► José Carlos ► Luciano ► Natalino ► Patrícia Neoliberalismo e políticas sociais: a naturalização da exclusão INTRODUÇÃO O panfleto “ O fim do laissez-fairista” Lord Keynes (1926) Crise do capitalismo x Movimentos sociais ► Neoliberalismo; ► Malthusianismo social; ► Darwinismo social Características ► Marca do pessimismo; ► Pensamento liberal e do capitalismo; ► Reagem contra a interferência do Estado; ► Movimentos reacionários; ► Cunho fundamentalista; ► Buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social. NEOLIBERALISMO de 1970- crise do Welfare state (Estado de bem -estar) ; ► Década ► Hayek- um dos primeiros e mais importantes formuladores e articuladores do movimento; NEOLIBERALISMO ► Defesa da livre iniciativa privada; ► Ideologia do livre mercado; ► Idéia do retorno • Aos princípios do capitalismo, individualismo e liberdade; • A prática política laissez-faire; ► Rejeitam a intervenção do Estado tanto na produção quanto na distribuição; NEOLIBERALISMO ►A liberdade é o meio mais efetivo de promoção da igualdade e do bem-estar; ► Entrega do social às leis do livre mercado; ► Legislação anti-socialista; ► Exclusão social- exigências da globalização, resultado da leis da natureza. MALTHUSIANISMO SOCIAL ► Década de 1798- lei dos pobres alvo do ensaio de Malthus; ► Lei dos pobres- idéias igualitárias de Godwin • Imposto para os pobres (1722); • Paróquias voltadas para a assistência pública (1782); • Socorro a domicílio dos pobres laboriosos (1795); MALTHUSIANISMO SOCIAL ► Defende as instituições fundamentais da sociedade: o matrimônio e a propriedade; ► Naturaliza a divisão de classes em proprietários e não proprietários; ► Proposta de política social: plano proposto para a supressão gradual das leis de beneficência; MALTHUSIANISMO SOCIAL Abolição gradual do sistema de leis de beneficência existente; • Edição de novas leis restritivas; ► O pobre é o principal responsável pela sua pobreza e opressão pelo qual é submetido; ► Responde ao livro Direitos do homem de Thomas Paine (1791 e 1792); • MALTHUSIANISMO SOCIAL • • Os direitos humanos contrapõem as leis da natureza, que ele tem como leis divinas; “...Nenhuma pessoa tem o direito de reclamar da sociedade sua subsistência se seu trabalho não é suficiente para comprála...”; ► Veta o Estado de estabelecer e conduzir políticas sociais ou de bem-estar; MALTHUSIANISMO SOCIAL ► Pobreza X população; ► Vagabundagem X população; ► Ensaio “O homem é inativo, apático e avesso ao trabalho”; ► O pobre é ocioso, portanto punido e obrigado ao trabalho. DARWINISMO SOCIAL ► Década ► Herbert de 1884; Spencer - panfleto “ O homem contra o Estado”; DARWINISMO SOCIAL ► Spencer - Expressão “ sobrevivência (ou persistência) dos mais aptos” (1862); ► Charles Darwin- “A Descendência do homem e a seleção natural” ► Darwin- 2ª edição da Origem das espéciesseleção natural; ► Reinterpretação liberal dos escritos de Darwin; DARWINISMO SOCIAL ► Combate contra a tendência então crescente de provisão pública de saúde, bem-estar, educação e habitação ► Sugeriu a criação da Liga de defesa da liberdade e da propriedade; ► Contra a intervenção do Estado; ► Justificação naturalista das relações de produção, do naturalismo e do triunfo dos “melhores”; DARWINISMO SOCIAL ► Propagandista da concorrência econômica dura; ► Legitimador da expansão colonial imperialista; ► “Perdeu-se de vista a verdade de que antigamente o liberalismo se caracterizava pela defesa da liberdade individual contra a coação do Estado” DARWINISMO SOCIAL ►É natural que a felicidade seja a sorte de tais gentes? Não deveriam antes atrair a desgraça sobre si mesmo e sobre quantos os rodeiam? ► “ propaga a leitura de escritos que alimentam ilusões agradáveis, mais do que aqueles que se inspiram na dura realidade...” ► “ Todo socialismo implica escravidão” CONCLUSÃO É como movimento anti-social organizado que o liberalismo tem assumido diferentes nomes na história; ► Neoliberalismo mais nova das “ revoluções conservadoras”. ► Apresenta restaurações como revoluções. ► REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ► Estudos 2005. teológicos, v. 45, n.1, p. 99-177,