Apresentação do PowerPoint

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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE
Perspectivas Cognitivas e sociocognitivas
da personalidade.
CARACTERÍSTICAS
1. Essência. Abordagens cognitivas da personalidade
consideram a percepção e a cognição a essência do que
significa ser uma pessoa.
2. Ênfase. Buscam compreender a maneira de recepção e
processamento das informações sobre os ambientes a fim
de entender os variados processos psicológicos, bem como
a personalidade.
3. Individualidade. As diferenças nas habilidades cognitivas
são consideradas para a definição da individualidade.
LIMITAÇÕES
1. Minimização. Muitas vezes tendem a
minimizar aspectos inconscientes e
emocionais da personalidade.
2. Simplificação. Algumas teorias podem
simplificar exageradamente processos
mais complexos como o pensamento.
PRINCIPAIS REPRESENTANTES

Kurt Lewin
 Jean Piaget
 George Kelly
 Julian Rotter
 Albert Bandura
ORIGENS DAS
ABORDAGENS COGNITIVAS
Gestaltismo.
 Psicologia da Forma.
 Movimento iniciado na Alemanha; final do séc.
XIX.
 Princípios centrais:
1. As pessoas buscam significado em seu
ambiente.
2. As sensações do mundo ao redor são
organizadas em percepções significativas.
3. O todo é maior do que a soma das partes –
estímulos complexos não são redutíveis à soma de
suas partes.
ORIGENS DAS
ABORDAGENS COGNITIVAS


Gestalt = Forma ou configuração.
Essência. “A visão da teoria da Gestalt é a de que
a configuração de um estímulo complexo é a sua
essência.”
 Todo. “Os elementos que fazem parte de um
estímulo ou de uma experiência não podem se
somar para recriar o original.”
- A essência do original reside em suas complexas relações e
em sua configuração geral, o que é perdido quando as
subpartes são analisadas separadamente – exemplo: o
indivíduo e o grupo.
TEORIA DO CONSTRUCTO PESSOAL –
GEORGE KELLY

Foco. O foco é voltado para os esforços ativos das
pessoas para interpretar ou compreender o mundo
e construir suas próprias versões – construtivismo
ou teoria do constructo pessoal.
 Postulado. “Os processos de uma pessoa são
canalizados psicologicamente pelo modo como
antevê os acontecimentos.” – as pessoas mudam à
medida que reorganizam seus sistemas de
constructo.
 Comportamento. “O que guia o comportamento
de uma pessoa é sua interpretação do ambiente ao
seu redor e as expectativas resultantes disso.”
TEORIA DO CONSTRUCTO PESSOAL –
GEORGE KELLY

Analogia. Para Kelly, as pessoas elaboram suas
próprias teorias e então usam experiências
pessoais como dados para apoiar (ou invalidar) a
respectiva teoria.
 Teórico. Para Kelly, toda pessoa é um teórico
amador da personalidade, com um sistema pessoal
para explicar o comportamento humano.
 Teste Role Construct Repertory (repertório de
constructo de papel). Permite que a própria visão
da pessoa sobre a personalidade venha à tona
usando-se um processo de comparações.
JULIAN ROTTER

Integração. Associação das teorias da
aprendizagem social com a abordagem cognitiva
no estudo da personalidade.

Contempla o esforço das pessoas em atingir metas
tanto em função de suas conseqüências
(recompensas) quanto por seus pensamentos e
percepções sobre resultados futuros, e sua
probabilidade.
JULIAN ROTTER

A teoria de Rotter volta-se para o motivo pelo qual
um indivíduo tem um determinado comportamento em uma situação específica.

Comportamento. O comportamento depende:
1. Expectativa de resultado. O quanto esperamos
que esse desempenho tenha resultado positivo.
2. Valor de reforçamento. Quanto valorizamos o
reforçamento esperado.
JULIAN ROTTER

Expectativa de Resultado.
1. Potencial de Comportamento. “É a
probabilidade de um comportamento ocorrer em
uma situação específica.”
2. Expectativas específicas. De que uma
recompensa especial siga-se a um comportamento
em determinada situação. Ex.: gosta de ler apenas
um assunto.
3. Expectativas generalizadas. Relacionam-se com
um grupo de situações. Ex.: gosta de ler vários
assuntos.
4. Quem tem mais peso?
Situações novas – expectativas generalizadas.
Situações familiares – expectativas específicas.
JULIAN ROTTER


Valor do reforçamento
Preferência. As pessoas têm preferências por
certos reforços em detrimento de outros.

Probabilidade. Isso influi na probabilidade de
ocorrência de comportamentos associados com
diferentes reforçamentos.

Valor. Quanto maior o valor subjetivo do reforço,
maior a probabilidade da pessoa ter um
comportamento associado com esse reforçamento
valorizado.
JULIAN ROTTER

Reforço secundário. O reforço de valor mais alto
é o que espera-se desencadear outras coisas
valorizadas ($, prestígio, poder, posição).

Necessidades. Esses reforços secundários têm
valor devido a sua associação com a satisfação de
necessidades psicológicas importantes:
JULIAN ROTTER – NECESSIDADES
1. Reconhecimento-status.
 Necessidade de realização.
 De ser considerado competente.
 De ter posição social específica.
2. Domínio.
 Necessidade de controlar outras pessoas.
 De ter poder.
 De ter influência.
3. Independência.
 Autonomia, tomar decisões por si próprio.
JULIAN ROTTER – NECESSIDADES
4. Proteção-dependência.


Necessidade de segurança de outras pessoas.
Necessidade de outras pessoas para atingir metas.
5. Amor & Afeição.
 Necessidade de ser agradado e cuidado por outras
pessoas.
6. Conforto Físico.
 Necessidade de evitar sofrimento.
 Buscar prazer.
 Desfrutar de segurança física.
 Sentimento de bem-estar.
JULIAN ROTTER
CENTRO DE CONTROLE

Locus de controle.
1. Locus interno.
 Pessoas mais propensas a realização.
 Mais empreendedores.
2. Locus externo.
 Pessoas mais dependentes.
 Mais deprimidas e estressadas.
Gordon Allport
Definição: “a organização dinâmica dos sistemas psicofísicos no
indivíduo, que determinam seu comportamento e modo de pensar
característicos”. (Friedman e Schustack, 2004,p. 269 e 270)
Todas as facetas da personalidade ativam e orientam
comportamentos e ideias específicos
“A personalidade é a organização dinâmica dentro da pessoa dos
sistemas psicofísicos que determinam o comportamento e o
pensamento característicos”. (Schultz & Schultz, 2004,p. 238 e
239)
Crescimento organizado
apesar de estar sempre
mudando
Mente e corpo atuando como
juntos como uma unidade
Tudo o que pensamos e fazemos é característico
ou típico da pessoa
Albert Bandura

Teórico que concentra seus estudos na natureza
dos processos de aprendizagem observacional.
 Auto-sistema – “conjunto de processos cognitivos
por meio do qual uma pessoa percebe, avalia e
regula o próprio comportamento, de modo que ele
seja apropriado ao meio e eficaz para que ela
alcance suas metas”.
Sua abordagem consiste na teoria da aprendizagem
"social“ - estuda a formação e a modificação do
comportamento nas situações sociais.
Estabelecimento de padrões pessoais de comportamento e
realizações:
- recompensa por satisfazer tais padrões;
- punição pelos fracassos.
Albert Bandura

Além do indivíduo ser influenciado por processos
externos de reforçamento, também é determinado
por processos internos do próprio self.
 A pessoa pode antever-se as consequências de
suas próprias ações, escolher uma ação com base
na resposta do ambiente e das pessoas que nele se
encontram.
 “Os efeitos de um reforçamento anterior são
internalizados e o comportamento de fato muda
em decorrência de alterações no conhecimento e
expectativas das pessoas.”
Albert Bandura

Aprendizagem observacional - Pessoas
podem aprender apenas observando o
comportamento de outras – também
chamada como aprendizagem vicariante
(pelo fato de ser ganha de 2ª mão,
observando-se a experiência de outra
pessoa) ou modelação.
Albert Bandura

Expectativa de resultados - as pessoas imitam
comportamentos na expectativa de atingirem resultados
positivos.
 A aprendizagem observacional envolve: atenção,
retenção, reprodução motora e motivação.
 Auto-regulação do comportamento – pessoas
conseguem controlar suas próprias realizações e ações.
 Auto-eficácia – convicção sobre nossa própria
capacidade de manifestar com êxito determinado
comportamento.
DISTORÇÕES COGNITIVAS

Pensamento Dicotômico.

Abstração Seletiva.

Inferência Arbitrária.

Hiper-generalização.

Desqualificação do Positivo.
DISTORÇÕES COGNITIVAS

Pessimismo Premonitório.

Raciocínio Emocional.

Rotulação.

Personalização.

Leitura Emocional.
Terapia Cognitiva

Aaron T. Beck, Universidade Pensilvânia, início década 60
– Psicoterapia Breve estruturada, orientada ao presente,
para depressão, direcionada a resolver problemas atuais e a
modificar os pensamentos e os comportamentos
disfuncionais.
 O modelo cognitivo propõe o que o pensamento distorcido
ou disfuncional seja comum a todos os distúrbios
psicológicos.
 A avaliação realista e a modificação no pensamento
produzem uma melhora no humor e no comportamento. A
melhora duradoura resulta da modificação das crenças
disfuncionais básicas dos pacientes.
Fonte: Judith S. Beck
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