Enterovírus Enterovírus Poliovirus Coxsackievirus (nome de uma vila em Nova Iorque) Grupos: A e B, Enterovírus ENFERMIDADES Poliomielite ou paralisia infantil Três tipos: 1,2,3 Vários quadros A: tipos 1 a 24 B: tipos 1 a 6 Vários quadros não classificados Echovirus Entérico, citopático,humano, órfão A maioria dos enterovírus Várias Tipos 1 a 34 não causa doenças REPLICAÇÃO VÍRUS RNA FITA SIMPLES, POLARIDADE POSITIVA, SEM ENVELOPE (NÚS) Exocitose ou lise celular Adsorção Desencapsidamento Penetração Síntese RNA (+) Proteínas Replicação Membrana Montagem RNA (-) (inclusão? ) 3 Núcleo Epidemiologia - Entrada no organismo via ingestão (via fecal-oral) - Infecções por enterovírus são comuns – a maioria assintomáticas e restritas ao TGI - Pequena proporção induz doença febril, às vezes eritema. -Outros hospedeiros – não apresenta -Sítio primário de replicação no sistema linfóide -Disseminação a partir do intestino em duas vias: - ao sangue (viremia) e outros tecidos - ao exterior via fezes ENTEROVÍRUS - Imunidade intestinal: produção de IgA específica no intestino torna o hospedeiro imune - Distribuição sazonal: maior incidência no verão - Condições sanitárias ruins – infecções mais cedo - Adultos: mais chance de desenvolver paralisia do que crianças Pulmão de aço- poliomielite Retrieved from: http://www.vaccineinformation.org/polio/photos.asp SÍNDROMES NEUROLÓGICAS POR ENTEROVÍRUS Intestino delgado Circulação Dia 2 Invasão Multiplicação (Excreção em fezes SNC Invasão Multiplicação Disseminação intraneural PARALISIA Dia 6 Viremia primária Multiplicação viral Síndromes neurológicas - São as mais importantes manifestações das infecções por enterovírus; Usualmente bifásicas: 1- inicialmente febre devido à viremia; (um ou dois dias de bem estar) 2- sinais neurológicos (vírus cruza a barreira hemato-cefálica) Síndromes neurológicas - Dois tipos principais de doença neurológica: 1- Paralisia ou poliomielite: - doença aguda com dor e paralisia flácida - principalmente nos membros inferiores - pode haver paralisia bulbar- (músculos da respiração e deglutição envolvidos) - pode requerer traqueotomia / respiração forçada 2- Meningite asséptica: sinais neurológicos presentes, mas danos menores -Não há paralisia Principais sinais: febre, dor de cabeça com rigidez da nuca (devido à irritação meningeal) Prognóstico bom e a maioria recupera-se completamente OBs: Epidemias de meningite asséptica são comuns: seguidamente causadas por Echo 4,6, 9,30, e Coxsackie A7, A9 e B5. Doenças associadas aos enterovírus Polio (M. Timbury, 1978) Coxsackie A Coxsackie B Echovírus Enterovírus 68,70,71 Paralisia Meningite asséptica +(1) + ± + ± + ± + ± Doença febril + + + + - Herpangina - + - - - Doença (vesicular) dos pés, boca e mãos - + - - ± Doença de Bornholm* - - + - - Miocardite e Pericardite - - + - - Conjuntivite aguda hemorrágica - - - - + Infeccões respiratórias - - ± ± ± *= ou pleurodinia = infecção com Cox que causa espasmos nos musculos da caixa toráxica e abdomen superior ± reportado, mas raro (1) Os poliovírus, especialmente do tipo 1, são os enterovírus mais paralitogênicos (2) Algumas vezes associados a eritema “HAND FOOT AND MOUTH DISEASE” EM HUMANOS Mais comum: Coxsackievirus A16, mas outros coxsackievirus podem estar associados; ou ainda, Enterovirus 71 SÍNDROMES NÃO-NEUROLÓGICAS POR ENTEROVÍRUS DOENÇA Sinais Prognóstico Vírus Herpangina Erupção dolorosa de vesículas na boca e garganta; parte da “HFMD” Bom Coxsackie A Entero 71 Doença de Bornholm (Pleurodinia ou Miosite envolvendo principalmente os músculos intercostais. Bom Coxsackie B Miocardite Pericardite Pulso rápido, aumento cardíaco, anormalidades no ECG e pericardite com fricção ou efusão pericardial Bom Coxsackie B5 Conjuntivite hemorrágica aguda Incubação rápida (24 horas); curso 10 dias. (Vírus não mialgia epidêmica) encontrado nas fezes) às vezes epidemias em neonatos hospitalizados Bom Entero 70 Diagnóstico – pólio e enterovírus - Isolamento viral - Inoculação em camundongos - Fixação de complemento - PCR Inoculação em cultivos celulares (BHK-21) Diagnóstico – picornavírus (menos Hepatite A !!!!) Inoculação intra-cerebral: encefalite em camundongos inoculados com enterovírus Miocardite em camundongos inoculados SALK VACINAS PóLIO SABIN Vírus Inativado TIPO Vírus Atenuado (vivo) Oral Intramuscular ADMINISTRAÇÃO Mais Alto CUSTO Baixo Lifelong IgG IMUNIDADE Perene IgG, IgA Não causa infecção ANTICORPOS SEGURANÇA Pequeno número de infecções 1x 10-6 a -7 Vacina Sabin (atenuada) Vacina Sabin (atenuada) Transmission electron micrograph of poliovirus type I. Courtesy of: CDC/Dr. Joseph J. Esposito; F. A. Murphy. Retrieved from: http://phil.cdc.gov/phil/home.asp Vacina Salk- inativada Injetável, contra a poliomielite ou paralisia infantil =>tão eficaz quanto a Sabin. Pelas suas características, por ser constituída por vírus inativados pode ser administrada a qualquer criança, inclusive imunodeprimidas. Esta vacina contém três tipos de poliovírus: 1, 2 e 3, cultivados em células Vero, concentrados, purificados e inativados com formaldeído. A aplicação via intramuscular ou subcutânea na dose de 0,5 ml. Vacina Salk – polio - inativada Indicada para todas as crianças acima de 6 semanas de idade Adultos não imunizados, viajantes para áreas endêmicas. Crianças com até 2 anos de idade devem receber a vacina na região glútea ou na região anterolateral superior da coxa. Acima desta idade, a vacina deve ser aplicada na região deltoide. O esquema vacinal básico: 3 doses a partir de 2 meses + 2 reforços aos 15 meses e aos 5 anos. Fim