Liberdades individuais e coerção social.

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Liberdades
individuais e
coerção social.
O mundo e suas leis.
• Quando nascemos já encontramos o
mundo pronto, com suas leis, suas regras
de funcionamento, os padrões de
comportamentos e as normas de conduta
a serem seguidas. Querendo ou não, de
modo inconsciente ou não, acabamos
pautando nosso modo de agir por essas
regras.
• Muitas vezes, por influência da família, da
religião, da escola, dos hábitos de nossos
amigos, acabamos vestindo “máscaras”
sociais, pois sabemos que nossas atitudes
estão sempre sendo julgadas. Por isso,
podemos sentir necessidade de adequar
nosso comportamento e nosso
pensamento aos valores estabelecidos.
• Isso significa que estamos sempre sujeitos
a coerções sociais, isto é, aceitar valores
que podem não ser compatíveis com
nossas opiniões pessoais. Valores que,
poderiam ser bem diferentes, se cada um
escolhê-los de acordo com sua vontade.
• A noção de coerção social é a base para
entendermos um dos conceitos mais
relevantes da Sociologia moderna: o fato
social, proposto por Durkheim em sua
obra As regras do método sociológico.
• O que é um fato social?
É tudo aquilo que exerce uma força de
coerção sobre os indivíduos. Durkheim
afirmava que fatos sociais são:
maneiras de fazer ou pensar,
reconhecíveis pela particularidade de
exercerem influência coercitiva sobre
as consciências particulares.
• Essa “influência coercitiva” é exterior, e
não interior. É social e não psicológica.
Assim a sociologia não se interessa pelos
hábitos individuais ou hereditários que nos
impõe crenças ou práticas, mas sim pela
pressão ‘que exerce a consciência de um
grupo sobre a consciência de seus
membros’.
• Portanto o fato social é caracterizado pela
coercitividade, uma vez que atua sobre as
pessoas, moldando-lhes as atitudes e
pensamentos e, ao mesmo tempo, pela
exterioridade, já que apresenta “existência
própria”, sendo exterior aos indivíduos.
• Alienação e transgressão
• O conceito de fato social pode passar a
impressão de que os indivíduos estão
sempre obrigados a respeitar um padrão
de comportamento, uma norma de
conduta, uma lei, uma ideologia, que lhes
são impostos, sem que haja a
possibilidade de discordar da força
coercitiva dos fatos sociais. Isso não é
verdade.
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