Web 2.0

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MÓDULO
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TÓPICO
1
PANORAMA: Educação na Web 2.0
Internet e aprendizagem
Educadores e a nova geração
da Internet – a Web 2.0
Ferramentas sociais: a construção
oletiva do conhecimento
MÓDULO
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TÓPICO
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INTERNET E APRENDIZAGEM 1/8
As mudanças de estrutura e funcionamento da sociedade desencadeadas
pelas inovações das tecnologias de informação e comunicação (TICs)
podem oferecer elementos para enriquecer o encontro entre quem ensina
e quem aprende. Nesse sentido, destaca-se a Internet, a rede mundial de computadores.
Primeiramente, podemos estudar as possibilidades de aprendizagem na Internet
a partir de duas características básicas desse meio digital:
Estrutura e organização do ciberespaço
Potencial comunicativo
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INTERNET E APRENDIZAGEM 2/8
TÓPICO
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Estrutura e organização do ciberespaço 1/3
O mundo que se acessa ao entrar na Internet, chamado de ciberespaço, é
formado por uma série de dados que aparecem em forma de textos, sons ou
imagens. Pode-se dizer que um de seus grandes diferenciais é o fato de a
organização, a manipulação e a troca de informações dependerem da
interação do usuário, que pode atuar de maneiras diferenciadas para obter
resultados com os recursos disponíveis na Internet. A isso se chama
“navegar”.
Navegar é mais do que visitar passivamente
um universo predefinido de informações
Internauta
interfere no
ciberespaço
Escolhe
suas ações
como leitor
Reescreve
o texto
com seus
cliques
Reorganiza
o fluxo de
informações
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INTERNET E APRENDIZAGEM 3/8
Estrutura e organização do ciberespaço 2/3
ESQUEMA ILUSTRATIVO 1
• Mistura de diferentes linguagens, tais como verbais (texto), visuais
(fotografias, desenhos, gráficos), sonoras (músicas, efeitos sonoros),
audiovisuais (filmes, games, simulações, etc.);
•articulação em hipertextos;
•recursos de apoio à navegação (mapas, roteiros, sistema de
busca);
• interação.
ÁUDIO 1:
Esse tipo de navegação aberta
é possível porque a Internet é
composta pela hipermídia,
definida por quatro características:
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INTERNET E APRENDIZAGEM 4/8
Estrutura e organização do ciberespaço 3/3
ESQUEMA ILUSTRATIVO 2
•Exploratória – permite ao aluno clicar livremente, ir e vir, repetir e
experimentar caminhos.
•Criativa – exige definição de critérios, regras e lógicas que auxiliam
na construção do percurso e na obtenção de resultados significativos.
•Reflexiva – ao definir um método de navegação, o aluno deve
analisar e re-adequar suas estratégias e seu raciocínio, ainda que de
maneira informal.
ÁUDIO 2:
Podemos dizer que a navegação no
ciberespaço pode ser compreendida
como uma ação de aprendizagem em
três sentidos:
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INTERNET E APRENDIZAGEM 5/8
Potencial comunicativo 1/2
Além da navegação, outras ações de aprendizagem no ciberespaço
relacionam-se ao potencial comunicativo da Internet:
[PARA ILUSTRAR AS TRÊS AÇÕES A SEGUIR,
PODE HAVER ÍCONES OU UM ESQUEMA]
Comunicar-se por meio de ferramentas de bate-papos e fóruns.
Participar de comunidades virtuais.
Tornar-se autor de informações, por meio de criação de páginas, sites e blogs.
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INTERNET E APRENDIZAGEM 6/8
Potencial comunicativo 2/ 2
ÁUDIO: O potencial comunicativo da Internet precisa ser explorado, no
sentido de fortalecer uma prática pedagógica dialogada, que negocia
sentidos, que escuta e dá voz aos atores envolvidos no processo, criando
oportunidades para o trabalho em rede e para o desenvolvimento da
capacidade de cooperar, aprender, acessar e produzir conhecimento.
A Internet semeia novas possibilidades educacionais, novos processos, novas
estruturas, que estimulam, provocam e facilitam a colaboração, em que os
saberes individuais são valorizados e contribuem para a construção, que é do
grupo.
Como esse texto em áudio é um pouco complexo,
sugiro que junto com o áudio apareçam
por escrito algumas palavras-chave do texto,
que podem se fixar na tela. Ao final do áudio,
temos as palavras escritas, recuperando
o conteúdo falado.
Palavras-chave:
DIÁLOGO
SENTIDOS NEGOCIADOS
TODOS SÃO ATORES NO PROCESSO
TRABALHO EM REDE
COOPERAÇÃO
ACESSO
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
SABERES INDIVIDUAIS GERAM SABER COLETIVO
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INTERNET E APRENDIZAGEM 7/8
Aprendizagens do letramento digital 1/2
Vimos que as características básicas da Internet apontam diferentes
possibilidades de aprendizagem.
Essas diferentes possibilidades de aprendizagem se relacionam à noção de
letramento digital.
A palavra “letramento” vem se incorporando ao vocabulário da área da
Pedagogia para designar um processo que vai além da
decodificação do sistema alfabético da escrita,
ao englobar a compreensão dos usos sociais da escrita.
Letramento digital, nesse sentido, significa não apenas saber como
utilizar as tecnologias digitais, mas saber também entrar em
contato com elas de maneira significativa, entendendo seus usos
e possibilidades em nossa vida social.
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INTERNET E APRENDIZAGEM 8/8
TÓPICO
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Aprendizagens do letramento digital 2/2
Podemos sintetizar as aprendizagens no âmbito do letramento digital em três
grandes eixos complementares:
Comunicar-se em
meio digital:
Pesquisar na Internet:
• Buscar e selecionar
a informação;
• Analisar uma informação
encontrada e/ou recebida;
• Fazer download de arquivos
de texto e imagem;
• Imprimir material.
• Criar contas de correio eletrônico;
• Enviar e receber mensagens de
correio eletrônico;
• Enviar e responder a mensagens
no fórum de discussão;
•Conversar online sobre o tema;
•Enviar, receber, abrir e salvar
•anexos;
• trocar URLs sobre o tema.
Publicar conteúdos:
• Preencher formulários de
inscrição;
• Copiar, colar, guardar,
tratar e inserir imagens;
• Guardar e organizar os
trabalhos em meio digital
(registro);
• Fazer upload de imagens e
textos;
• Divulgar trabalhos efetuados.
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EDUCADORES E A NOVA GERAÇÃO DA
INTERNET – A WEB 2.0 1/4
Em poucos anos, a Internet deixou de ser apenas um espaço
que acessamos para buscar informações e transformou-se em
“um ambiente descentralizado de autoridade, onde o conhecimento
é construído de forma colaborativa já que cada um (e todos) somos
livres para aceder; utilizar e reeditar a informação”. 1
As mudanças na Internet são muito rápidas e plenas
de oportunidades, mas também cheias de incertezas.
Trazem novos desafios para os educadores, apontando para a
flexibilidade e a interatividade dos ambientes do futuro, que
combinam diferentes modos e estilos de aprendizagem, dependendo
do objeto de estudo, do aluno, do professor, do contexto e
do nível de desenvolvimento cognitivo de cada um.
1 A problemática dos e-books: um contributo para o estado da arte. Bottentuit Junior, João Batista &
Coutinho, Clara Pereira, EUA, 2007. http://hdl.handle.net/1822/6717.
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EDUCADORES E A NOVA GERAÇÃO DA
INTERNET – A WEB 2.0 2/4
Os três tempos da Internet
Web 1.0 - Anos 90
A grande biblioteca digital
Primeira geração de internet comercial.
Grande trunfo: quantidade
informações
Web 2.0 de
– Hoje
disponíveis.
A construção coletiva da informação
Conteúdo pouco interativo.
Essência: permitir que os usuários sejam mais
Usuário no papel de
mero
espectador
da
que
meros
espectadores:
eles são parte
ação que se passava
na
página
que
ele
visitava.
do espetáculo.
Web 3.0 - O futuro –
Não tinha autorização
para alterar
seu
conteúdo.
Os melhores
sites
são
ferramentas para que os
Programas interpretam nossas preferências e
internautas gerem conteúdo, criem comunidades
nos ajudam a navegar
BOM: Já tinha hiperlinks.
e interajam. Alguns, como a Wikipédia,
Ainda não é clara a fronteira para a web 3.0.
RUIM: Era apenaspossibilitam
mais um espaço
de leitura.
a construção
coletiva do conhecimento.
Algumas pessoas a entendem como um
conjunto de tecnologias com formas mais
BOM: A internet ficou participativa.
eficientes para ajudar os computadores a organizar
RUIM: É difícil lidar com o
informaçãodisponível
inútil.
e excesso
analisar adeinformação
na rede. Essas
ferramentas podem ajudar as pessoas na hora de
decidir por um pacote de viagens ou avaliar opções
de investimento financeiro, por exemplo.
BOM: É possível analisar muito mais informações,
com menos trabalho e resultados mais precisos.
RUIM: O risco de a máquina fazer tudo sozinha ou errar.
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EDUCADORES E A NOVA GERAÇÃO DA
INTERNET – A WEB 2.0 3/4
Principais características da Web 2.0
Nova maneira de tratar a
informação: com a utilização
de tags em quase todos os
aplicativos, ocorre um dosAplicativos ricos, fáceis e
primeiros passos para a web
produtivos
semântica e a indexação dos
Os softwares/sites são fáceis
de usar, além de gratuitos na
conteúdos disponibilizados.
maioria dos sistemas
disponibilizados. Estão
Facilidade em publicar
associados a outros
Maior facilidade de aplicativos, tornando-os mais
armazenamento de dados e ricos e produtivos e
criação de páginas online. trabalhando na forma de
Qualquer usuário pode
plataforma
produzir e publicar conteúdo.
O usuário passa a ser
participativo, atuando sobre
aquilo que vê e consome da
internet.
Colaboração: a cada dia
surgem novas ferramentas de
colaboração, que possibilitam
que vários usuários possam
acessar a mesma página e
editar as informações.
Justamente por a atualização
ser feita colaborativamente, a
informação torna-se mais
confiável à medida que
aumenta o número de pessoas
Rapidez:
as informações
são
que a acessa
e a atualiza.
atualizadas de forma muito
mais ágil e chegam aos
usuários com maior rapidez;
Criação de comunidades
mudam quase que
Os softwares da web 2.0
instantaneamente.
.
geralmente
criam
comunidades de pessoas
interessadas em um
determinado assunto.
TAG
Uma tag é uma palavra-chave ou termo associado que descreve uma informação (imagem, artigo,
vídeo) e permite a classificação dessa informação. Em geral, as tags são definidas informalmente
e como escolha pessoal do autor ou criador do item de conteúdo, ou seja, não fazem parte de um
esquema formal de classificação. É um recurso encontrado em muitos sites de conteúdo
colaborativo e, por essa razão, é associado com a Web
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EDUCADORES E A NOVA GERAÇÃO DA
INTERNET – A WEB 2.0 4/4
Aplicação da web 2.0 na construção do conhecimento
O princípio de construção coletiva da informação que orienta os artefatos tecnológicos da web 2.0
encontra uma zona de convergência com os princípios da construção do conhecimento das
teorias construtivistas do aprendizado.
No construtivismo pedagógico, o objetivo é a construção do conhecimento, que conta com a
mediação do professor e a colaboração de cada um. É nesse sentido que as ferramentas da web
2.0 podem se prestar muito bem aos propósitos do aprendizado construtivista: como ferramentas
para auxiliar a colaboração entre os alunos. Nesse contexto, o professor pode agir como o
mediador do uso dessas ferramentas.
SAIBA MAIS:
link para
Por que não usar Web 2.0
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FERRAMENTAS SOCIAIS: A CONSTRUÇÃO
COLETIVA DO CONHECIMENTO 1/2
As ferramentas sociais da Web 2.0 são conhecidas por
esse nome devido a sua abertura e preocupação com a
participação dos usuários.
Ferramentas mais populares
Criação de rede social
Blogs
Orkut
MySpace
Hi5
Twitter
Compartilhar
imagens
Youtube
GoogleVideos
Yahoo Videos
SlideShare
BubleShare
Comunicação
Online
Escrita colaborativa
Skype
Messenger
Voip
Googletalk
Blogs
Wikis
Podcast
Google Docs
Spreadsheets
Lista social
Del.icio.us
Stardaid
SAIBA MAIS:
pegar logos das
ferramentas no texto
“Ferramentas e
redes sociais”
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FERRAMENTAS SOCIAIS: A CONSTRUÇÃO
COLETIVA DO CONHECIMENTO 2/2
Possibilidades pedagógicas
Texto provisório
As ferramentas sociais possibilitam o desenvolvimento de comunidades virtuais:
grupos de pessoas que se comunicam, compartilham experiências e temas afins e
se esforçam para atingir objetivos comuns.
Muitas são as possibilidades de uso das ferramentas sociais como recurso pedagógico:
•comunidade de debate: intercâmbio de idéias e opiniões;
•comunidades pragmáticas: grupos de trabalho sobre temas relacionados à compreensão
da vida real;
•comunidades de construção do conhecimento: ajudar o aprendizado
As comunidades virtuais possuem características que devem ser exploradas
•no seu uso direcionado à educação:
•possibilidade de comunicação sincrônica e assincrona ;
•possibilidade de rever a comunicação estabelecida;
•comunicação entre pessoas de diferentes áreas geográficas e culturais;
•interatividade ilimitada e complexa a partir do computador;
•comunicação livre, sem nenhuma ligação espacial;
•acesso a uma grande quantidade de textos e gráficos.
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