Economia - Grupos.com.br

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Economia
Prof. Marcus Gaudenzi de Faria
Conceitos Preliminares

Economia pode ser definida
como a ciência que estuda a
forma como as sociedades
utilizam os recursos escassos
para produzir bens com valor e
de como os distribuem entre os
vários indivíduos.
Introdução a Macroeconomia

Conceito Ramo da Economia que
estuda o funcionamento da
Economia como um todo no que
respeita ao produto (PNB), ao
rendimento (Renda Nacional),à
evolução dos preços(inflação),ao
desemprego(taxa de desemprego),à
despesa,o comércio
internacional(Balança de
pagamentos) e a outras variáveis
macroeconômicas.
Introdução a Macroeconomia

Para comparar:

Microeconomia: é o ramo da ciência
econômica voltado ao estudo do
comportamento das unidades de
consumo ( indivíduos e famílias ); ao
estudo das empresas e ao estudo da
produção de preços dos diversos
bens, serviços e fatores produtivos .
Introdução a Macroeconomia

PIB

produto interno bruto (PIB)
representa a soma (em valores
monetários) de todos os bens e
serviços finais produzidos numa
determinada região (durante um
período determinado (mês, trimestre,
ano, etc).
Introdução a Macroeconomia

PIL

A diferença entre o produto interno
bruto (PIB) e o produto interno
líquido (PIL) traduz-se no valor das
depreciações. Ao contrário do PIB, o
PIL tem em conta o valor da
depreciação do capital.
PIL = PIB - depreciações

Introdução a Macroeconomia

PNB

Produto Nacional Bruto (PNB)
é uma expressão monetária dos
bens e serviços produzidos por
fatores de produção nacionais,
independentemente do território
econômico.
Qual a diferença entre PIB e
PNB?
O PIB difere do PNB basicamente
pela Renda Líquida Enviada ao
(ou Recebida do) Exterior
Seus efeitos são desconsiderados
nos cálculos do PIB, e
considerados nos cálculos do
PNB. Em geral, os países
desenvolvidos possuem um PNB
maior que o PIB, ao contrário que
acontece com países em
desenvolvimento
Introdução à macroeconomia
Como mensurar Produto e Renda
Nacional?
Quando se procura comparar ou analisar o
comportamento do PIB de um país ao
longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB
nominal do PIB real. O primeiro diz
respeito ao valor do PIB calculado a
preços correntes,ou seja, no ano em que o
produto foi produzido e comercializado, já
o segundo é calculado a preços
constantes, onde é escolhido um ano-base
onde é feito o cálculo do Pib eliminando
assim o efeito da inflação.


Renda e PIB

Quando se divide o PIB REAL pela
população, obtemos a Renda per – capita

Dividindo-se esse valor pela população de
um país, obtém-se um valor médio per
capita:

O valor per capita foi o primeiro indicador
utilizado para analisar a qualidade de vida em
um país. Países podem ter um PIB elevado
por serem grandes e terem muitos
habitantes, mas seu PIB per capita pode
resultar baixo, já que a renda total é dividida
por muitas pessoas, .
Introdução à macroeconomia

Produto Nominal X Produto
Real?

Como calcular?
Introdução à macroeconomia

Sistema de Contas Nacionais

é base de cálculo de um país, que permite
vislumbrar a real condição de fatores
econômicos vividos em um determinado
período de tempo.

Essas contas permitem não somente
analisar a forma como o setor institucional
participa da geração, apropriação,
distribuição e uso da renda nacional e da
acumulação de ativos não-financeiros,
como também evidenciam as relações
entre a economia nacional e o resto do
mundo
Introdução à macroeconomia
Sistema de Contas Brasileiro
Dá uma visão de conjunto da economia e
descreve os fenômenos da vida
econômica: produção, consumo,
acumulação e riqueza, fornecendo uma
representação compreensível e
simplificada destes dados.
O Sistema de Contas Nacionais do IBGE
segue as mais recentes recomendações
das Nações Unidas expressas no Manual
de Contas Nacionais - System of National
Accounts 1993 - SNA, incluindo o cálculo
do Produto Interno Bruto (PIB) e a Matriz
de Insumo-Produto.



Introdução à macroeconomia
Sistema de Contas Brasileiro
Calcula-se trimestralmente o PIB a
preços de mercado, impostos sobre
produtos, valor adicionado a preços
básicos, consumo pessoal, consumo
do governo, formação bruta de
capital fixo, variação de estoques,
exportações e importações de bens
e serviços.


Introdução à macroeconomia
Balanço de Pagamentos
Balança de Pagamentos é o registro
contábil de todas as transações
econômicas - financeiras de um país com
outros do mundo.
Compreende duas contas principais: a
conta corrente ( movimento de
mercadorias e serviços ) e o movimento de
capitais ( deslocamento de moeda,
créditos e títulos representativos de
investimentos ).
É feita pelo Banco Central, uma vez que
este é o órgão responsável por gerir as
reservas do país, sendo apresentada
anualmente




Introdução à macroeconomia

Sistema de contas das
instituições financeiras

P.21
Introdução à macroeconomia

Multiplicador Bancário
Multiplicador bancário é a
capacidade que os bancos têm
de ampliar a base monetária,
emprestando dinheiro e
cobrando juros.
 P.23 a 24

Moeda?




A moeda tem diversas funções
reconhecidas, que justificam o desejo de
as pessoas a reterem (demanda):
Meio de troca: A moeda é o instrumento
intermediário de aceitação geral, para ser
recebido em contrapartida da cessão de
um bem e entregue na aquisição de outro
bem (troca indireta em vez de troca direta
Unidade de conta: Permite contabilizar ou
exprimir numericamente os ativos e os
passivos, os haveres e as dívidas.
Reserva de valor: A moeda pode ser
utilizada como uma acumulação de poder
aquisitivo, a usar no futuro
Modelos de Keynes


Hipóteses fundamentais
Segundo Keynes as decisões de
despesas com consumo privado,
investimento e gasto público eram
quem condicionavam a decisão da
firma produzir. Se não existisse
demanda as firmas reduziriam a
produção, causando desemprego e
jogando o país em uma recessão.
Modelos de Keynes


Hipóteses fundamentais
Pela lógica keynesiana durante uma
recessão o governo poderia
incentivar a recuperação da
economia aumentando seus gastos
e, desta forma, contribuindo para o
aumento da despesa total, o que
levaria a um aumento da produção e
o do emprego.
Modelos de Keynes

Consumo e Poupança

Propensão a consumir

Propensão a poupar
Modelos de Keynes



Multiplicador keynesiano
Teoria Keynesiana propõe que a renda e o
produto sãodeterminados pela despesa
total de um país. Desta forma para
entender a proposta de Keynes é
importante analisar cada um dos
elementos da despesa total.
Do estudo das Contas Nacionais sabe-se
que a despesa de um país é igual a soma
do consumo privado, do investimento, dos
gastos públicos e das exportações líquidas
Modelos de Keynes

Determinantes do investimento:

Para termos capacidade de
investimento é necessário que
tenhamos
A) capacidade de poupança
B)capacidade de endividamento


Modelo IS - LM

A análise IS-LM procura
sintetizar, em um só esquema
gráfico, muitas situações da
política econômica, por meio de
duas curvas: As curvas IS e LM.
O esquema IS-LM resume os
pontos de equilíbrio conjunto do
lado monetário e do lado real da
economia, entre a taxa de juros
e o nível de renda nacional
Modelo IS - LM

A curva IS é o conjunto de combinações de
i (taxa de juros) e y (renda) que equilibram
o mercado de bens e serviços.

A curva LM é o conjunto de combinações
de i (taxa de juros) e y (renda) que
equilibram o mercado monetário (oferta por
moeda igual a demanda por moeda) e o
mercado de títulos, ou seja, as
combinações de taxas de juros e níveis de
renda que tornam iguais a demanda por
moeda e a oferta de moeda
Modelo IS - LM

Equilíbrio do mercado de bens

Neste cenário, ocorre uma
igualdade entre Poupança(S) e
investimento(I)

P.38
Modelo IS - LM

Equilíbrio monetário

Bacen pode alterar o estoque
de moeda na Economia?

Qual a influência sobre as taxas
de juros
Instrumentos de política
monetária






Para fazer política monetária, o governo
dispõe de cinco instrumentos básicos:
Emissão de papel-moeda
Depósito compulsório (percentual sobre os
depósitos que os bancos comerciais
devem reter junto ao BACEN)
Compra e venda de títulos da dívida
pública
Redescontos (Empréstimos do Banco
Central aos bancos comerciais)
Regulamentação sobre crédito e taxas de
juros.
Modelo IS - LM

Equilíbrio no modelo IS – LM

Denominamos equilibrio geral o
ponto de encontro entre as
curvas IS e LM, ocorrendo o
equilíbrio dos mercados de bens
e o monetário
Modelo IS - LM

Expectativas no modelo IS – LM

Política Monetária X Política
Fiscal – P.42
A função oferta agregada

Oferta Agregada ( OA )é o
somatório da renda disponível
na economia, enquanto chama
de Oferta Potencial a máxima
produção da economia com
pleno-emprego dos fatores de
produção. A Oferta Agregada
Efetiva é aquela efetivamente
colocada no mercado, o que
pode ocorrer sem a plena
utilização dos fatores de
produção.
Oferta agregada

Curto prazo: considera capital e
tecnologia constantes(aumento
da produção ocorre como
f(trabalho:L)

Longo Prazo: Rendimentos
decrescentes
A função demanda agregada

A Demanda Agregada seria
o somatório do consumo
total da economia com os
investimentos, os gastos
governamentais e as
exportações, subtraindo-se
as importações.
Inflação e Emprego
A aceleração da inflação
prejudica, em geral:
 Credores da dívida pública
 Pobres
 Exportadores
 Arrecadação tributária
Inflação e Emprego


Curva de Phillips:
Ela mostra que quanto mais alta a taxa de
desemprego, menor a taxa de inflação, ou
seja, menos desemprego pode ser
alcançado obtendo-se mais inflação, ou a
inflação pode ser reduzida permitindo-se
mais desemprego. Ela não é válida a longo
prazo, porque não há nenhuma troca
significante entre inflação e desemprego,
uma vez que a taxa de desemprego é
basicamente independente da taxa de
inflação num período muito grande
Curva de Phillips
Reajustes de Preços e
salários

Salário aumenta a inflação?

Reajuste: Recomposição de
poder de compra ou
valorização?
Regimes
Cambiais & Crises Cambiais

Usa-se o termo crise
cambial quando as reservas
de um país em moeda forte
(dólar) estão abaixo do
limite de segurança
Regimes
Cambiais & Crises Cambiais

Se o Brasil, por exemplo, perde
suas reservas cambiais (em
poder do Banco Central), não
pode importar nada, não pode
honrar compromissos externos,
permitir remessas de lucros etc.
Não tem, enfim, a quantidade
de dólares necessária para
trocar por Reais para efetuar
pagamentos externos de
qualquer ordem
. O Modelo IS/LM numa
economia aberta. Política
monetária e fiscal numa
economia aberta.
Apresentar estudo UFRJ
Plano Real.

. Ajuste Fiscal - Combinando
aumento de impostos e cortes
nos gastos públicos, o governo
procurou reduzir o desequilíbrio
entre a arrecadação e os gastos
públicos.
Plano Real.

. 2. Desindexação da Economia - após anos de
inflação recorrente, os agentes econômicos
passaram a indexar preços a índices de inflação,
criando um círculo vicioso de aumento de preços. A
principal ação para reverter este quadro foi a
adoção da URV (Unidade Real de Valor), como
forma de eliminar a memória inflacionária. A URV
era definida diariamente através de um cálculo
usando como base uma média diária de inflação
através de uma cesta de índices inflacionários.
Plano Real.


.
3. Política Monetária Restritiva - o
governo tomou diversas medidas para
restringir a atividade econômica interna,
como aumento da taxa básica de juros e
aumento dos depósitos compulsórios.
4. Redução Pontual das Tarifas de
Importação - para evitar pressões
inflacionárias relacionadas ao excesso de
demanda, as tarifas de importação de
alguns produtos foram baixadas.
. Política Cambial no Plano Real.
5. Câmbio artificialmente
valorizado - o real foi mantido
supervalorizado para evitar
aumento de preços dos
produtos importados e manter
alta a oferta interna de produtos
(via redução das exportações e
aumento das importações)
A restrição orçamentária
intertemporal das famílias. A
restrição orçamentária
intertemporal do governo e
a equivalência ricardiana

Déficits do governo e dívida pública
não afetam a atividade econômica

As restrições orçamentárias entre
governo e famílias não são
complementares
Analista de Finanças e Controle da STN,
2008) Considere os seguintes dados, em
unidades monetárias, referentes a uma
economia hipotética: Consumo do
Governo: 200; Transferências realizadas
pelo Governo: 100; Subsídios: 20;
Impostos Diretos: 300; Impostos
Indiretos: 400; Outras Receitas
Correntes do Governo: 120; Exportações
de bens e serviços: 100; Importações de
bens e serviços: 200; Renda Líquida
Enviada ao Exterior: 100; Variação de
Estoques: 100; Poupança Bruta do Setor
Privado: 200. Com base nessas
informações, e considerando as
identidades macroeconômicas básicas, é
correto afirmar que a formação bruta de
capital fixo é igual a:
 a) 950
 b) 900
 c) 700
 d) 750
 e) 800

A igualdade entre poupança e investimento é
dada pela expressão FBCF + VE = Sp + Sg +
Se. É pedida a FBCF (formação bruta de
capital fixo). A poupança do governo (Sg)
pode ser obtida calculando-se a diferença
entre as receitas e as despesas do governo: (
300 + 400 + 120 ) – (200 + 100 + 20 ) =
500. A poupança do exterior ( Se) pode ser
obtida calculando-se o saldo do balanço de
pagamentos em conta corrente e daí
invertendo-se o seu sinal: - ( 100 – 200 –
100 ) = + 200. A variação de estoques (VE)
e a poupança bruta do setor privado (Sp) são
dados. Voltando-se à expressão inicial, temse: FBCF + 100 = 200 + 500 + 200. Donde
FBCF = 800.
 Resposta: e
(Analista de Finanças e Controle, 2008) Em relação à
política fiscal e aos conceitos de necessidade de
financiamento do setor público (NFSP), déficit e
dívida pública, qual das afirmações abaixo é
correta, supondo que não existem juros nominais
recebidos pelo governo.
 a) Se os juros nominais pagos em função da
dívida pública são superiores ao déficit primário,
então o governo possui superávit nominal.
 b) Se o governo apresenta déficit primário, isto
implica que a poupança do governo seja negativa.
 c) Quando há déficit nominal, os juros nominais
pagos são necessariamente inferiores a um déficit
primário.
 d) A existência de déficit primário significa que os
investimentos governamentais (se existirem) não
são financiados na sua integralidade por poupança
do governo.
 e) Quando se tem uma variação negativa da
dívida pública e não existem variações
patrimoniais relevantes no período como
privatizações ou reconhecimento de esqueletos,
então o governo apresentou déficit nominal no
período.
Analista de Finanças e Controle, 2008) Quanto às
políticas monetárias e fiscais, pode-se afirmar
que:
 a) a ampliação do prazo determinado pelo Banco
Central dos pagamentos das assistências
financeiras à liquidez é uma política monetária
considerada restritiva.
 b) a elevação dos depósitos compulsórios é
considerada uma política monetária restritiva.
 c) a ampliação da carga tributária é considerada
uma política fiscal expansionista.
 d) a venda de títulos públicos em poder do
Banco Central é uma política monetária
considerada expansionista.
 e) a ampliação dos gastos públicos é
considerada uma política fiscal restritiva
Em relação ao federalismo fiscal brasileiro, é correto
afirmar que:
a) o Brasil possui um sistema federativo considerado
aberto já que a Constituição deixa livre as bases
tributárias sobre as quais incidirão os impostos dos
entes subnacionais do país.
b) as transferências de recursos entre os entes da
federação (União, estados e municípios) só pode
ocorrer da União para os estados e destes para os
municípios.
c) a legislação nacional faculta o direito de estabelecer
operações de crédito entre os diferentes entes da
federação.
d) os municípios brasileiros possuem bases tributárias
importantes, mas a administração destes tributos
deve ser executada pelos níveis estaduais e/ou
federal, mesmo que o fruto da arrecadação pertença
aos municípios.
e) o federalismo brasileiro é em parte constituído por
transferências intergovernamentais estabelecidas na
Constituição, conferindo alguma segurança de receita
para os entes subnacionais, porém não estão
impedidas transferências autônomas por parte do
Governo Federal
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