Expansão Marítima e Comercial Européia

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Ciências Humanas e suas
Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 7º Ano
Expansão Marítima e Comercial Europeia
HISTÓRIA , 7º Ano do Ensino Fundamental
Expansão Marítima e Comercial Europeia
ÍNDICE
1. O mundo conhecido até o século XV;
2. em busca de novos caminhos;
3. pioneirismo português;
4. navegação Espanhola;
5. a divisão do mundo e o Tratado de Tordesilhas;
6.trocas culturais;
7.sugestão de atividades;
8. tabela de imagens.
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Expansão Marítima e Comercial Europeia
1. O mundo conhecido até o século XV
Para compreender o que foi a Expansão Marítima
Europeia, precisamos fazer um exercício: imaginar o
mundo sem telefone, internet, televisão ou qualquer
outra forma de comunicação imediata que conhecemos.
Com isso em mente, vamos estudar o que os europeus
do século XV sabiam sobre o mundo e o que passaram
a conhecer com a Expansão Marítima.
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Imagem: Mapa do mundo segundo Ptolomeu, redesenhado no
século 15 / Autor Desconhecido / British Library Harley /United
States Public Domain.
Este era o mundo conhecido pelos europeus no século XV:
Observe bem e reflita:
- Esse mapa corresponde aos mapas que conhecemos hoje?
- O que era diferente nesse mapa? Quais regiões os europeus da época
desconheciam? E quais conheciam mais detalhadamente?
http://dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=7470
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Como você pode ter notado, o mundo conhecido pelos europeus
resumia-se à sua vizinhança:

a própria Europa;

parte da África;

parte da Ásia.
O conhecimento que se tinha do mundo, no século XV, era muito
limitado, geralmente, vindo de mapas gregos, romanos e,
principalmente, dos comerciantes que viajavam pela região.
A maioria dos europeus pouco sabia sobre o extremo Oriente, e a
pouca informação que chegava era baseada nos relatos dos
viajantes de forma imprecisa e repleta de elementos fantásticos.
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O livro do viajante Marco Polo, nascido em Veneza, é um exemplo de
fonte de informação, em que relatava as viagens que fez pelo Oriente
(incluindo a China), as riquezas, as características e os costumes dos
povos com que teve contato.
Imagem: Marco Pollo viajando / miniatura do livro "As Viagens
de Marco Polo“ / Autor Desconhecido / Public Domain.
Marco Polo em uma de suas viagens. Observem o que ele carregava em seu
navio: novidades do Oriente.
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Na época, acreditava- -se
que a Terra era plana
(semelhante ao formato de
um prato) e que os navios,
quando chegavam ao fim do
mundo (na linha do
horizonte), caíam em um
abismo sem fim.
http://www.dominiosfantasticos.xpg.com.br/id737.htm
Imagem: Ilustração do livro de Edward Grant, "Celestial Orbs in the
Latin Middle Ages", Isis, Vol. 78, No. 2. (Jun., 1987), pp. 152-173. /
Autor Desconhecido / Disponibilizado por Fastfission / United
States Public Domain.
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O Oceano Atlântico era conhecido como “Mar Tenebroso” com
temperaturas escaldantes, povoado por monstros e outros perigos.
Imagem: Xilogravura de St. Brendan celebrando uma missa no corpo
de um monstro marinho, século 15 / autor desconhecido / United
States Public Domain.
Imagem: Nau de Rui Vaz Pereira levantada por um monstro
marinho / Victorcouto / Public domain.
http://www.consciencia.org/grandes-navegacoes
Para um europeu sem instrução, o que você acha que as imagens transmitiam?
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Entretanto, mesmo com muitas lendas existentes, que geravam medo sobre
o mar e o que era desconhecido, alguns europeus o encaravam de forma
destemida e otimista. Nos mares, estava a oportunidade de encontrar novos
mundos, instigando a aventura e a busca por uma vida melhor.
Imagem:Dutch ships ramming Spanish galleys of the
English coast, 3 October 1602 / Rijksmuseum Amsterdam /
Hendrick Cornelisz Vroom / Public Domain.
“Navegar é preciso, viver não é preciso.”(Fernando Pessoa)
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2. Em busca de novos caminhos
Até o século XV, o Oceano Atlântico era um obstáculo
intransponível, mas os europeus começaram a se lançar nele em
busca de novas rotas marítimas que os levassem a novas
possibilidades e às riquezas existentes no Oriente relatadas pelos
viajantes.
O desbravamento do Atlântico foi uma alternativa encontrada por
portugueses e espanhóis, uma vez que as rotas comerciais
conhecidas (por onde eram trazidas as riquezas do Oriente) eram
controladas por mercadores árabes e comerciantes de Gênova e
Veneza (cidades italianas).
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Imagem: Extensão da Rota da Seda / Wikiality123 / GNU Free Documentation
License.
Rotas comerciais dominadas por comerciantes árabes, genoveses e
venezianos.
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Nessa época, as viagens marítimas eram arriscadas e longas
demais, o que terminava exigindo grande quantidade de recursos
materiais.
Com barcos movidos a remo ou à vela, a sobrevivência dos
navegadores era bem delicada, pois a alimentação era racionada,
com pouca variedade e, geralmente, não tinha boa qualidade. Esse
quadro colaborava para o surgimento de várias doenças.
Mas o que fazia todo esse risco valer a pena?
Que riquezas eram essas? Ouro, prata e pedras preciosas?
A resposta vai além e pode surpreendê-lo!
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Todo esse esforço era para ter acesso às especiarias do Oriente, além
das riquezas minerais. Você sabe que especiarias eram essas?
Especiarias podiam ser uma flor, um fruto, uma semente, uma casca
de planta, secos e com forte aroma, como cravo, canela, noz-moscada, canela, gengibre, sândalo, entre outras.
Eram usadas não só na
culinária, mas também na
fabricação de óleos, cosméticos,
incensos e medicamentos.
E na atualidade, continuamos
usando essas especiarias?
Encontramos esses produtos
com a mesma dificuldade?
Imagem: Especiarías / heydrienne / Creative Commons Attribution
2.0 Generic.
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Além do acesso às especiarias e aos metais
preciosos, a Expansão Marítima foi norteada por:
- conquistas de mais terras;
- conquista de fiéis para a Igreja Católica;
-conquista de mercados consumidores do que era
produzido na Europa.
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3. O pioneirismo português
O primeiro povo que se propôs a explorar o Oceano Atlântico
foram os portugueses. Uma série de fatores favoreceram
essa iniciativa pioneira:
- posição geográfica favorável;
- precoce centralização política;
- capital disponível para investir;
- existência de comércio marítimo com o norte da Europa;
- domínio das técnicas de navegação.
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Imagem: Bastão de Jacob / Autor Desconhecido /
United States Public Domain.
Imagem: Bússola Surveyor do século 18 /
Museu Arqueológico Nacional da Espanha /
Foto disponibilizada por Luis García (Zaqarbal),
em março de 2008 / GNU Free Documentation
License.
Quanto ao domínio das técnicas de navegação, podemos destacar a
importância da Escola de Sagres, um centro de estudos náuticos que
reunia geógrafos, cartógrafos, matemáticos, astrônomos, navegadores
e construtores que desenvolveram e aperfeiçoaram instrumentos
náuticos (bússola e balestilha), mapas, embarcações e estudos sobre
navegação. Isso tudo possibilitou que os portugueses pudessem
navegar cada vez mais longe do litoral.
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Neste contexto, vários navegadores portugueses se
destacaram:
- Bartolomeu Dias: chegou ao sul da África (1488), até
então denominado “Cabo das Tormentas”, passando a
chamar-se “Cabo da Boa Esperança”;
-Vasco da Gama: primeiro navegador a chegar à Índia
(1498), trazendo um grande carregamento de
especiarias;
- Pedro Álvares Cabral: veio ao Brasil (1500) antes de
seguir até a Índia.
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4. A navegação espanhola
A Espanha foi a segunda a iniciar no empreendimento
das navegações. Seu atraso deveu-se à finalização do
processo de expulsão dos muçulmanos de seu território,
chamado de Reconquista.
Incapacitada momentaneamente em dar a largada nas
expedições marítimas, a corte espanhola decidiu
contratar navegadores em seu nome.
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- Cristóvão Colombo: (natural de Gênova) propôs chegar à Índia
navegando em sentido oeste, mas acabou descobrindo a
América (1492);
- Fernão de Magalhães: (natural de Portugal) fez a primeira
expedição que circunavegou o mundo;
- Hernán Cortez: conquistou a civilização Asteca, atual México
(1519);
- Francisco Pizarro: conquistou a civilização Inca, atual Peru
(1532).
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A Expansão Marítima e Comercial Portuguesa e Espanhola
Quando começou
Quem financiou
Objetivo
Rota que seguiu
Principais viajantes
Conquistas realizadas
PORTUGAL
ESPANHA
1415
1492
Os reis
Os reis
Chegar às Índias
Chegar às Índias
Contornar o continente
africano
Navegar para o Oeste
(diferencial)
Bartolomeu Dias
Vasco da Gama
Pedro Álvares Cabral
Cristóvão Colombo
Fernão de Magalhães
Brasil
Calicute
América Central / México
América do Sul
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5. A divisão do mundo e o Tratado de
Tordesilhas
A Expansão Marítima gerou um grande desentendimento entre
Portugal e Espanha, pela terras recém-descobertas do “Novo
Mundo”, batizadas de América, e ainda as terras por descobrir.
Para evitar um conflito ainda maior, em 1493, o papa Alexandre IV
foi chamado para resolver a questão decidindo, através da Bula
Inter Coetera, dividir as “novas terras” com um meridiano situado à
100 léguas a oeste da ilha de Cabo Verde.
Percebendo que não ficaria com muita coisa, baseado nesta
divisão, Portugal exigiu a elaboração de um novo documento. E
assim foi feito: um ano depois foi assinado o Tratado de Tordesilhas,
que estabelecia um meridiano a 370 léguas a oeste da Ilha de Cabo
Verde.
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Este é um mapa da América do Sul, de
1650, com indicação das áreas de
povoamento espanhol (em vermelho),
português (em verde) e holandês (em
amarelo). Entretanto, podemos
observar os meridianos (linhas
imaginárias) propostos na divisão do
mundo por Espanha e Portugal.
O meridiano mais à direita representa
o que seria a Bula Inter Coetera,
proposta pelo papa Alexandre IV. O
mais à esquerda é o Tratado de
Tordesilhas. A localização das cidades
atuais é só ilustrativa.
Imagem: Mapa da América do Sul em 1650 / Tzzzpfff / GNU
Free Documentation License.
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Francisco I, rei da França, declarou a
famosa frase: “Gostaria de ver o
testamento de Adão para saber como ele
dividiu o mundo”.
Francisco I - http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:FrancisIFrance.jpg
Imagem: Francisco I, rei da França , c. 1530/ Jean Clouet /
Museu do Louvre / Domínio Público.
Vale salientar que reis de outros países europeus não aceitaram
tranquilamente o Tratado de Tordesilhas, pois não participaram da
divisão, como França, Inglaterra e Holanda.
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6. Trocas Culturais
A Expansão Marítima e Comercial possibilitou aos europeus o
conhecimento de novos continentes, novos povos e novas
culturas.
O comércio com o Oriente, sociedade extremamente
diferente da europeia, promoveu intensa troca não só de
mercadorias, mas também de costumes e hábitos. Fez o
homem ampliar a visão e olhar fora de seu próprio mundo.
É notável a mudança na alimentação do europeu, com a
inclusão da batata, do milho, da mandioca e do tomate, por
exemplo, produtos dos quais usufruímos até hoje.
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7. Sugestões de atividades
ATIVIDADE I - Questionário
1.
2.
3.
4.
5.
O que motivou os europeus a empreender a Expansão Marítima e
Comercial?
No século XV ainda não existiam os meios de comunicação que
conhecemos (celular e internet são alguns exemplos). Como o europeu
desse período obtinha as informações? Podemos dizer que eram
totalmente confiáveis?
Por que o Oceano Atlântico era tão temido no período? E hoje em dia, os
homens têm esse mesmo sentimento de medo em relação a algo?
Quais as riquezas que os europeus buscavam no Oriente? Você acha
que os riscos valiam à pena? Explique.
Aponte as diferentes estratégias de portugueses e espanhóis para chegar
às Índias.
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ATIVIDADE II – História em quadrinho
Agora que a turma já tem bastante informação sobre a Expansão Marítima
e Comercial, proponha a elaboração de histórias em quadrinhos em duplas
ou grupos. Tente garantir que os temas sejam diversificados, como:
instrumentos utilizados para a orientação dos navegadores, motivações da
viagens, dificuldades enfrentadas durante o percurso, o cotidiano a bordo
dos navios, os principais navegadores, o pioneirismo português. No final
monte um painel com os trabalhos, retomando em discussão os pontos
mais importantes.
ATIVIDADE III – Filme
O filme “1492: a conquista do paraíso” aborda a Expansão Marítima
Espanhola, enfocando na vida do navegador Cristóvão Colombo. Após
passar para a turma, instigue o debate ou elabore um quadro de
apontamentos coletivamente no quadro.
Tabela de Imagens
n° do
slide
4
6
7
8a
8b
direito da imagem como está ao lado da
foto
link do site onde se consegiu a informação
Mapa do mundo segundo Ptolomeu,
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:PtolemyW
redesenhado no século 15 / Autor
orldMap.jpg
Desconhecido / British Library
Harley /United States Public Domain.
Marco Pollo viajando / miniatura do livro "As http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marco_Pol
Viagens de Marco Polo“ / Autor
o_traveling.JPG
Desconhecido / Public Domain.
Ilustração do livro de Edward Grant,
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ptolemaics
"Celestial Orbs in the Latin Middle Ages",
ystem-small.png
Isis, Vol. 78, No. 2. (Jun., 1987), pp. 152-173.
/ Autor Desconhecido / Disponibilizado por
Fastfission / United States Public Domain.
Xilogravura de St. Brendan celebrando uma http://commons.wikimedia.org/wiki/File:St._Brenda
missa no corpo de um monstro marinho,
n_celebrating_a_mass.jpg
século 15 / autor desconhecido / United
States Public Domain.
Imagem: Nau de Rui Vaz Pereira levantada http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nau_de_R
por um monstro marinho / Victorcouto /
ui_Vaz_Pereira_levantada_por_um_monstro_marin
Public domain.
o,_armada_de_1520._Livro_de_Lisuarte_de_Abreu.
jpg
Data do
Acesso
03/09/2012
03/09/2012
03/09/2012
03/09/2012
03/09/2012
Tabela de Imagens
n° do
slide
9
direito da imagem como está ao lado da
foto
link do site onde se consegiu a informação
Dutch ships ramming Spanish galleys of the http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vroom_He
English coast, 3 October 1602 / Hendrick
ndrick_Cornelisz_Dutch_Ships_Ramming_Spanish_
Cornelisz Vroom /
Galleys_off_the_Flemish_Coast_in_October_1602.j
Rijksmuseum Amsterdam / Public Domain. pg
11 Extensão da Rota da Seda / Wikiality123 / http://en.wikipedia.org/wiki/File:Silk_Route_extant.
GNU Free Documentation License.
JPG
13 Especiarías / heydrienne / Creative
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Spices_22
Commons Attribution 2.0 Generic
078028.jpg
16a Bússola Surveyor do século 18 / Museu
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Br%C3%BA
Arqueológico Nacional da Espanha / Foto
jula_de_agrimensor_s.XVIII_(M.A.N._Madrid)_01.jp
disponibilizada por Luis García (Zaqarbal), g
em março de 2008 / GNU Free
Documentation License.
16b Bastão de Jacob / Autor Desconhecido /
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacobstaff.
United States Public Domain.
JPG
22 Mapa da América do Sul em 1650 / Tzzzpfff http://commons.wikimedia.org/wiki/File:S%C3%BCd
/ GNU Free Documentation License
amerika1650.png
23 Francisco I, rei da França , c. 1530/ Jean
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:FrancisIFrance.
Clouet / Museu do Louvre / Domínio Público. jpg
Data do
Acesso
03/09/2012
04/09/2012
04/09/2012
04/09/2012
04/09/2012
04/09/2012
04/09/2012
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