ELETROQUÍMICA * Eletrólise *Pilhas Profa. GRAÇA PORTO ELETROQUÍMICA 1) Eletrólise: reações provocadas pela corrente elétrica. 2) Pilhas: reações que produzem corrente elétrica. Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Eletrólise é a reação não espontânea provocada pela passagem de corrente elétrica, através de uma solução. cátodo pólo positivo ânodo ânodo pólo negativo cátodo ELETRODOS INERTES Y - e- Y x + + e- x Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE * Para o pólo negativo (cátodo) migram os cátions da solução, ocorrendo a sua redução: X+ + e- Xo * Para o pólo positivo (ânodo) migram os ânions da solução, ocorrendo a sua oxidação: Y- - e- Yo No circuito externo, o cátodo é o eletrodo onde chegam elétrons e o ânodo, onde saem os elétrons. Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Se a eletrólise ocorre em meio aquoso, há uma preferência na competição de íons que sofrem descarga: CÁTIONS Au+3, Ag+, Cu+2, Ni+2, Fe+2, H+ , Ca+2, K+, ÂNIONS Cl-, Br-, I-, OH- , SO4-2, NO3-,... A preferência na descarga (perda de carga) ocorre em função do potencial de oxi redução da espécie iônica envolvida. Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Exemplo: *** Produtos da eletrólise do NaCl (aq) 2NaCl 2Na+ + 2Cl2H2O 2H+ + 2OHReação catódica (pólo -) 2H+ + 2 e- H2(g) Reação anódica (pólo +) 2Cl- - 2 e- Cl2(g) Sobra, na solução, NaOH (aq). Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Eletrólise aquosa do NaCl Produtos primários da eletrólise Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Eletrólise ígnea do NaCl Fonte de corrente direta ee- ânodo cátodo Fonte de corrente direta eânodo ecátodo Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE Leis de Faraday As Leis de Faraday estabelecem a massa de material que é produzida durante a eletrólise. 1a Lei: m Q (Q = carga = i . t) 2a Lei: m E (E = equivalente-grama) E = Mol / nox Portanto, associado as duas leis: m = K.i.t.E K = 1/F = 1/96.500 C.mol-1 (constante) 96.500 C.mol-1 = 1 Faraday = GRAÇA PORTO carga de 1 mol de Profa. elétrons ELETRÓLISE Leis de Faraday Exemplo: Calcular a massa de níquel depositado numa eletrólise realizada durante 10 minutos, por uma corrente de 9,65 ampéres, usando uma solução aquosa de NiSO4. t = 10 min = 600 s i = 9,65 A E = 58,7/2 = 29,35g m = i.t.E / F = 9,65.600.29,35 / 96500 Resposta: m = 1,761 gramas Profa. GRAÇA PORTO - cromo, níquel, zinco, cobre, ouro, prata,.. APLICAÇÕES DA ELETRÓLISE * Banhos eletrolíticos de metais Profa. GRAÇA PORTO ELETRÓLISE DA APLICAÇÕES * Banho eletrolítico de níquel e- Gerador e- - ÂNODO CÁTODO + OBJETO A NIQUELAR Reações ELETRODO DE NÍQUEL Ni+2 Ni * Cátodo: Ni+2 + 2 e- = Ni * Ânodo: Ni - 2 e- = Ni+2 SOLUÇÃO DE NiSO4 Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Uma pilha (ou reação galvânica) é um processo que gera uma diferença de potencial e uma corrente elétrica. Nesse processo associamos duas reações que apresentam potenciais de oxi-redução diferentes entre sí. Os potenciais de oxi-redução “medem” a capacidade de oxidação ou de redução de um sistema. Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Para os cátions, os metais alcalinos e alcalino-terrosos, por serem muito eletropositivos, apresentam elevado potencial de oxidação enquanto que os metais de transição apresentam, em relação aos primeiros elevado potencial de redução. Para fins comparativos, arbitrase potencial zero para a reação H2 - 2 e- 2 H+ E = 0,0 V Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Exemplos de Potenciais de redução Li+ + 1 e- Li E = - 3,04 V Na+ + 1 e- Na E = - 2,71 V Zn++ + 2 e- Zn E = - 0,76 V 2H+ + 2 e- H2 E= Cu+2 + 2e- Cu E = + 0,34 V Ag+ + 1 e- Ag E = + 0,80 V Au+3 + 3e- Au E = + 1,50 V 0,00 V Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Uma das primeiras pilhas conhecidas é a de DANIELL, que consiste de um eletrodo de cobre e outro de zinco, segundo o esquema: ÂNODO CÁTODO - + Solução de ZnSO4 Solução de CuSO4 Zn(s) - 2e 2+ - Oxidação Zn Cu2+ + 2e - Redução Cu(s) Profa. GRAÇA PORTO PILHAS se Na pilha de Daniell o Zn tende a oxidar pois apresenta menor potencial de redução ( - 0,76 V) enquanto cobre apresenta maior potencial de redução ( + 0,34 V). Para a reação global ocorre o seguinte: Zn - 2 e- Zn+2 Cu+2 + 2 e- Cu Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Associado reações resulta: as duas Zn + Cu+2 Zn+2 + Cu * Zn sofre oxidação; * Cu+2 sofre redução. Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Representação da pilha de Daniell Zn / Zn+2 // PONTE SALINA (ânodo: -) Cu+2 / Cu (cátodo: +) fluxo de elétrons oxidação redutor redução oxidante Epilha = Eoxidante - Eredutor (sempre usar o potencialProfa. de redução) GRAÇA PORTO PILHAS Observe que o sinal convencional do cátodo e do ânodo, na pilha, é o contrário do que ocorre na eletrólise. Justifica-se: * eletrólise: reação “forçada” * pilha: reação espontânea. Contudo, tanto nas pilhas quanto nas reações de eletrólise - cátodo chegam elétrons - ânodo saem elétrons Profa. GRAÇA PORTO PILHAS Potencial na pilha de Daniell Eoxidante(Cu) = + 0,34 Volts Eredutor(Zn) = - 0,76 Volts Epilha = Eoxidante - Eredutor Epilha = + 0,34 - (- 0,76) = 1,10 Volts. * Epilha > 0 : reação espontânea * Epilha < 0 : reação não-espontânea Profa. GRAÇA PORTO OUTRAS PILHAS Pilha comum (Leclanché) REAÇÕES: cátodo de carbono (grafite) ânodo de zinco 1) Ânodo Zn - 2e- Zn+2 2) Cátodo pasta úmida de NH4Cl , MnO2 e carbono MnO2 + 2e- Mn+2 Profa. GRAÇA PORTO OUTRAS PILHAS Bateria ou acumulador (automóvel) (+) (-) H2SO4 + H2O placas alternadas de Pb e PbO2 PbO2 (cátodo) Pb (ânodo) Profa. GRAÇA PORTO OUTRAS PILHAS Corrosão Metálica A corrosão de um metal é dada pelo contato de um metal com o ar úmido. Profa. GRAÇA PORTO OUTRAS PILHAS Corrosão Metálica Quanto maior o E0 DE OXIDAÇÃO → Maior a capacidade de perder elétrons → Melhor agente REDUTOR. Profa. GRAÇA PORTO Profa. GRAÇA PORTO