GENÉTICA E EVOLUÇÃO DA LONGEVIDADE HUMANA E OS GENES DO COMPORTAMENTO SOCIAL Profa.Dra. Ivana Beatrice Manica da Cruz Bolsista Produtividade Científica-CNPq Universidade Federal de Santa MariaLaboratório de Biogenômica do Desenvolvimento e Envelhecimento CONCEITOS BÁSICOS Desenvolvimento O QUE ENTENDEMOS POR LONGEVIDADE? TEMPO DE VIDA Nascimento Morte O QUE ENTENDEMOS POR ENVELHECIMENTO? Modificações que ocorrem em uma cascata organizacional – do nível molecular ao morfo-fisiológico – no período pós-reprodutivo que declinia a capacidade funcional. ENVELHECIMENTO FAZ PARTE DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTE CORPO Moléculas Organelas Moléculas Organelas CÉLULAS CÉLULAS CÉLULAS TECIDOS TECIDOS TECIDOS ÓRGÃOS ÓRGÃOS ÓRGÃOS Acúmulo de modificações e disfunções Embriologia Amadurecimento e Fase reprodutiva Envelhecimento Desenvolvimento Morte TEORIAS DO ENVELHECIMENTO - Estocásticas - Genético-evolutivas Maior corpo de evidências LONGEVIDADE E HERANÇA Seres Humanos Herdabilidade a partir de Estudos Genealógicos ANO No Indivíduos Investigados Herdabilidade 1918 1932 1951 1991 8.798 - EUA 7.500 – CHINA 12.876 - ESCANDINAVIA 14.549 – EUA Herdabilidade 0,40 0,25 0,28 0.20 0,25 PORQUE MORRER SERIA IMPORTANTE? Extinção da Espécie Abundância de recursos Esgotamento de Recursos CATEGORIAS DE ENVELHECIMENTO E LONGEVIDADE DAS ESPÉCIES Finch, 1990 ENVELHECIMENTO RÁPIDO Modificações associadas ao envelhecimento, após o período reprodutivo, são muito rápidas Salmão ENVELHECIMENTO NEGLIGÍVEL Poucas modificações biológicas detectáveis ao longo do envelhecimento Tartarugas ENVELHECIMENTO INTERMEDIÁRIO Modificações ocorrem de modo mais lento e não uniforme, nos sistemas corporais. Influenciadas por interações genético-ambientais intra-específicas Ser Humano QUESTÕES EMERGENTES - 1 Como pode ocorrer seleção da longevidade E envelhecimento se estas características eventos pós-reprodutivos? QUESTÕES EMERGENTES - 2 Por que o ser humano tem um tempo de vida grande em relação a outras espécies sendo o mais longevo dos primatas? Qual a importância de uma longevidade maior para a nossa espécie? O MAIS APTO SOBREVIVE = Maior prole Efeito Ambiental X X XX X 0 1 2 3 Gerações 4 n… SELEÇÃO DA LONGEVIDADE Sir Peter (Brian) Medawar Nobel Laureate Director of the National Institute for Medical Research- London 1915-1987 Medawar PB. An unsolved Problem of Biology. H.K. Lewis, 1952; London. Problema não resolvido: Características que se manifestam no período pós-reprodutivo como viver muito, não seriam repassadas geneticamente para a próxima geração! Hipótese da Flutuação Genética Existiriam genes “com características pré-reprodutivas adaptativas” que uma vez selecionados aumentariam a longevidade da espécie” Medawar 1952 Wiliams 1957 Seleção da longevidade per se seria difícil Por que a força da seleção natural declina Rose 1991 Kirkwood 2002 LONGEVIDADE SERIA UM SUB-PRODUTO DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS SELECIONADAS! No Ser Humano… Quais seriam as características que poderiam ter influenciado na longevidade? EVOLUÇÃO DO CÉREBRO CÉREBRO HUMANO Grande, complexo, maior tempo de desenvolvimento Bases primitivas da Evolução do Sistema Nervoso: Um longo caminho evolutivo até o cérebro humano Amoeba Mecanismos químicos associados a: Irritabilidade -Condutibilidade -Contratilidade PROTO-SISTEMA NERVOSO: ANIMAIS MARINHOS Porifera ESTÍMULO CONDUÇÃO DIFUSA E CONSTANTE ALTERA OS BATIMENTOS DOS COANÓCITOS Sem Reação Ataque-Fuga APARECIMENTO DO SISTEMA NERVOSO Cnidaria Água viva, hidra, corais, anêmonas -Primeiros animais com sistema nervoso -Sistema Nervoso não centralizado (difuso) -Sem cérebro - Início do movimento de todos os animais Início evolutivo da reação de ataque. Reação de fuga ainda é pouco desenvolvida. APARECIMENTO DO SISTEMA NERVOSO Cnidária APARECIMENTO DA RESPOSTA DE ATAQUE-FUGA HIDROMEDUSAS Cnidária APARECIMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Platelmintes APARECIMENTO DO PROTO-CÉREBRO E DO ARCO REFLEXO SIMPLES Anelídeos APARECIMENTO DO CÉREBRO Artrópodos AUMENTO NA COMPLEXIDADE DO CÉREBRO Moluscos EVOLUÇÃO DE UM SISTEMA NERVOSO COMPLEXO: VERTEBRADOS Somático Simpático Sistema Nervoso Periférico Autônomo Parassimpático Entérico Sistema Nervoso Central Comparação do Cérebro Peixes Artrópodo Gânglio supraesofágico Gânglio torácico Anfíbios Gânglio abdominal Aves Cerebelo Lobo ótico Cérebro Hemisfério Medula Bulbo Hipófise Bulbo olfatório Ser Humano EVOLUÇÃO HUMANA EVOLUÇÃO DO HOMEM HOMINÍNIZAÇÃO Características Morfológicas Específicas - BIPEDANTISMO – levou a numerosas alterações evolutivas tanto morfológicas quanto comportamentais. Surgimento Teoria atual – East Side Story (Coppens, 1983) Barreira geográfica Lado Oeste Lado Leste Florestas - Macacos Savanas- Homens TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS DOS PRIMATAS MORFOLÓGICAS PRIMATAS SUPERIORES – cérebro muito grande em relação ao corpo. Hemisférios cerebrais muito desenvolvidos Adaptação corporal a vida arborícola (Exceção: Homem) Dedos prenseis com polegar oponível Unhas Articulações com grande mobilidade Estrutura quadrúpede Visão estereoscópica TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS COMPORTAMENTAIS Adaptação a uma vida em sociedade Exceção: orangotangos Lêmures e galágos Algumas espécies são monogâmicas (Quase todas macacos do Velho Mundo) VANTAGEM DA VIDA EM SOCIEDADE É resultado de características biológicas como: - Um único filho por gestação - Período de crescimento pós-natal prolongado - Predomínio da visão sobre o olfato TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NA SEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEO Cérebro grande capacidade funcional Caixa craniana maior que a face Maxilar inferior pouco saliente Dentes com tamanho regular Cabelos longos de crescimento contínuo Pelos corporais escassos Polegares desenvolvidos e oponíveis BIPEDIA Pernas 30% maiores que os braços Corpo com camada subcutânea de gordura TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS NA SEPARAÇÃO DO RAMO HOMINÍDEO - Inteligência superior - Linguagem articulada - Elaboração de conceitos abstratos - Manufatura de instrumentos - Manuseio de objetos - Vida social complexa - Vida social com esforço cooperativo QUAL O PREÇO A PAGAR PELO BIPEDANTISMO E UM CÉREBRO MAIOR? DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -Cabeça do feto maior causada pelo aumento do cérebro -Estreitamento do quadril causado pela bipedia DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -Cabeça do feto maior causada pelo aumento do cérebro -Estreitamento do quadril causado pela bipedia CONSEQÜÊNCIA… - Criança nasce neurologicamente imatura - Criança com extrema dependência materna e familiar - Fragilidade materna para a auto-sobrevivência Evolução do amor (pair-bonding) Mulher -Ruptura do ciclo estral (escondido?) Conseqüência: aceitação sexual do homem em qualquer fase do ciclo estral -Menopausa = adaptação evolutiva -Conseqüência: - não competição por dos filhos com os netos pelos recursos - auxilio na sobrevivência do grupo - altruísmo Indios Kokama, Sapotal-Tabatinga, Amazonas, 2006 Teoria Gerontológica da Avó Mulheres com menopausa na meia idade -Auxiliariam as filhas no cuidado dos netos -Repositório de informações relevantes para a sobrevivência -Comportamento altruísta em caso de ataque e predação Presença da avó: -Mais cuidado -Mais chance de sobrevivência da prole -Maior o valor adaptativo (taxa de reprodução) -Aumento da sobrevivência da espécie -Aumento da longevidade como subproduto Homem Genes do Amor Paterno Disputa por recursos - Caça -Guerra Evidências arqueológicas: Homem de Neaderthal Sítio arqueológico La Roche a’Pierrot 36 mil anos atrás Comportamentos Pair-bonding Disponibilidade Sexual feminina Cuidados da avó PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA* Amor paterno Obtenção de recursos Defesa do grupo *Ghiselin, Science, 1973 PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA* Ocorrência fatores biológicos, não deterministas mas direcionadores que condicionam ou estimulam o nosso comportamento. Adaptações psicológicas fixadas através da evolução humana Barkow e Cosmide, The Adapted Mind: Evolutionary Psychology and The Generation of Culture,1992 PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA* OS CINCO PRINCIPIOS 1 O cérebro é um sistema físico-químico e funciona similar a um computador 2 A arquitetura dos circuitos neurais foi moldada pela seleção natural para resolver problemas relacionados a história evolutiva da espécie. 3 A consciência é apenas a ponta do iceberg. 4 Diferentes circuitos neurais são especializados para resolver diferentes problemas adaptativos. 5 Os nossos crânios modernos abrigam uma mente da idade da pedra. Cosmide e Tobbys, 2008 FOCO DA PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA* -Estratégias reprodutivas (ciclo reprodutivo, sexo, acasalamento) -Cuidado da prole pelos pais (investimento parental) -Relações de parentesco -Comportamentos socialmente adaptativos (cooperação, agressão, guerra, status, prestígio, dominância) PSICOLOGIA EVOLUCIONISTA OCORRÊNCIA DE SISTEMAS COMPORTAMENTAIS ADAPTATIVOS -Sistema Comportamental Adaptativo da Atração Sexual -Sistema Comportamental Adaptativo Agressor/ competitor Masculino -Sistema Comportamental adaptativo de relacionamentos de longa duração - Sistema Comportamental adaptativo do padrão dietético Adaptive Behavioral System (ABS), White, 2007 MODULAÇÃO DOS SISTEMAS COMPORTAMENTAIS ADAPTATIVOS E O TEMPO DE VIDA Adaptação Masculina Adaptação Feminina Agressão/ Violência Cooperação/ Cuidado Longevidade + Longevidade MORAL ALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVO COMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDOR Modulação diferencial dos circuitos neurais e neuromodulatórios Socialmente Aceitável Guerra Defesa Sobrevivência Socialmente Inaceitável Agressão/ Violência Violência intra-familiar Violência intra-grupal Exposição a situação de risco Longevidade BASES EPIDEMIOLÓGICAS Fonte: DATASUS EVIDÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS Fonte: DATASUS ESTUDOS COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS A MODULAÇÃO DA LONGEVIDADE HUMANA: GENÉTICA DO ESTILO DE VIDA Gastadores Poupadores - Longevos Tabagistas + Longevos Análise de interações genético-ambientais Novo modelo de transgressão moral? Não Tabagistas PROJETO TABAGISMO Delineamento: Estudo caso-controle: 06 categorias Tabagistas (> 100 cigarros/90 dias) Tabagistas esporádicos Ex-Tabagistas (< 2 anos) Ex-Tabagistas (> 2 anos) Não-Tabagistas (Experimentaram cigarro) Não-Tabagistas (Nunca experimentaram cigarro) População e Amostra -Comunidade Universitária -Comunidade em Geral -Instituições (hospital) 2100-3000 participantes PROJETO TABAGISMO Logística Disciplina Complementar de Graduação (60 horas) Curso de Extensão (60 horas) Conteúdo Programático 1) Fundamentos da Metodologia Científica. Uso do MEDLINE 2) Fundamentos da Epidemiologia Uso do SCIELO 3) Boas Práticas na Pesquisa Bioética Cadastro no SISNEP 4) Capacitação na aplicação do instrumento de pesquisa Planilha eletrônica Excel PROJETO TABAGISMO Logística Documentos e Instrumentos da Pesquisa Declaração de Veracidade dos Dados pelo Coletador Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -Cópia Voluntário Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -Cópia Pesquisa Entrevista Estruturada Saliva para coleta de DNA PROJETO TABAGISMO Fase 1 Inclusão de 798 indivíduos - 751 GRUPOS Valid Mis sing Total Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Abandono do fumo < 2 anos Total Sys tem Frequency 97 386 23 Percent 12,7 50,6 3,0 Valid Percent 12,9 51,4 3,1 Cumulative Percent 12,9 64,3 67,4 188 24,6 25,0 92,4 48 6,3 6,4 98,8 9 1,2 1,2 100,0 751 12 763 98,4 1,6 100,0 100,0 PROJETO TABAGISMO CAGE Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS alguma vez sentiu que deveria diminuir o consumo de alcool ou parar de beber? s im nao 36 61 37,1% 62,9% 64 322 16,6% 83,4% 10 13 43,5% 56,5% 68 120 36,2% 63,8% 23 25 47,9% 52,1% 201 541 27,1% 72,9% Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% Chi-Square Tests 742 100,0% Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 48,038a 48,152 16,523 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,000 ,000 1 ,000 df 742 a. 0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 6,23. *** PROJETO TABAGISMO CAGE Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS as pess oas se aborrecem ou critico o s eu modo de tomar bebida alcoolica? s im nao 16 81 16,5% 83,5% 27 359 7,0% 93,0% 5 18 21,7% 78,3% 23 165 12,2% 87,8% 8 40 16,7% 83,3% 79 663 10,6% 89,4% Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% 742 100,0% Chi-Square Tests Value 14,199a 13,555 1,344 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,007 ,009 1 ,246 df 742 a. 1 cells (10,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 2,45. *** PROJETO TABAGISMO CAGE Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS s ente-s e chateado consigo mesmo pelo modo que toma bebida alcoolica? nao s im 85 12 87,6% 12,4% 371 15 96,1% 3,9% 19 4 82,6% 17,4% 179 9 95,2% 4,8% 41 7 85,4% 14,6% 695 47 93,7% 6,3% Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% 742 Chi-Square Tests 100,0% Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 20,861a 17,473 ,123 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,000 ,002 1 ,726 df 742 a. 2 cells (20,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 1,46. *** PROJETO TABAGISMO CAGE Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS cos tuma tomar bebidas alcoolicas pela manha pra diminuir a ress aca? s im nao 2 95 2,1% 97,9% 0 386 ,0% 100,0% 0 23 ,0% 100,0% 1 187 ,5% 99,5% 1 47 2,1% 97,9% 4 738 ,5% 99,5% Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% 742 100,0% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 8,547 a 8,089 ,064 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,073 ,088 1 ,801 df 742 a. 5 cells (50,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is ,12. ns* PROJETO TABAGISMO CAGE Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS pelo menos um cage pos itivo pelo menos nenhum cage um cage Total pos itivo pos itivo 97 59 38 100,0% 60,8% 39,2% 386 311 75 100,0% 80,6% 19,4% 23 14 9 100,0% 60,9% 39,1% 188 115 73 100,0% 61,2% 38,8% 48 24 24 100,0% 50,0% 50,0% 742 523 219 100,0% 70,5% 29,5% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 41,768a 41,827 15,249 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,000 ,000 1 ,000 df 742 a. 0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 6,79. *** PROJETO TABAGISMO Indicador de Ansiedade Crosstab GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS indicador de ans iedade s im nao 44 52 45,8% 54,2% 90 296 23,3% 76,7% 7 16 30,4% 69,6% 54 134 28,7% 71,3% 11 37 22,9% 77,1% 206 535 27,8% 72,2% Total 96 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% 741 100,0% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 20,150a 18,870 1,978 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,000 ,001 1 ,160 df 741 a. 0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 6,39. *** PROJETO TABAGISMO Indicador de Estresse GRUPOS * indicador de estresse Crosstabulation GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS indicador de estres s e s im nao 31 66 32,0% 68,0% 93 293 24,1% 75,9% 6 17 26,1% 73,9% 43 144 23,0% 77,0% 10 38 20,8% 79,2% 183 558 24,7% 75,3% Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 187 100,0% 48 100,0% 741 100,0% Chi-Square Tests Value 3,527 a 3,392 1,807 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,474 ,495 1 ,179 df 741 a. 0 cells (,0%) have expected count less than 5. The minimum expected count is 5,68. ns PROJETO TABAGISMO Uso de medicamentos indutores de sono GRUPOS * uso de medicamentos para induzir sono? Crosstabulation GRUPOS Tabagis ta Nao tabagis ta Ex tabagis ta Experimentou fumo mas nunca fumou Fuma esporadicamente Total Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Count % within GRUPOS Razão de Chance Tabagistas x Não tabagistas 4,288 (2,079-8,842) uso de medicamentos para induzir sono? s im nao 16 81 16,5% 83,5% 17 369 4,4% 95,6% 1 22 4,3% 95,7% 16 172 8,5% 91,5% 3 45 6,3% 93,8% 53 689 7,1% 92,9% Total 97 100,0% 386 100,0% 23 100,0% 188 100,0% 48 100,0% 742 100,0% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 18,015a 15,469 ,499 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,001 ,004 1 ,480 df 742 a. 2 cells (20,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 1,64. *** PROJETO TABAGISMO Indicadores de Fobia- Folstein Crosstab GRUPO1 tabagista nao tabagista Total Count % within GRUPO1 Count % within GRUPO1 Count % within GRUPO1 s ensaçao de es tar presa em um armadilha verdadeiro fals o 42 103 29,0% 71,0% 125 449 21,8% 78,2% 167 552 23,2% 76,8% Total 145 100,0% 574 100,0% 719 100,0% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Continuity Correctiona Likelihood Ratio Fisher's Exact Test Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 3,759 b 3,355 3,621 df 1 1 1 Asymp. Sig. (2-s ided) ,053 ,067 ,057 Exact Sig. (2-s ided) * ,054 3,754 1 Exact Sig. (1-s ided) ,035 ,053 728 a. Computed only for a 2x2 table b. 0 cells (,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 35,96. * PROJETO TABAGISMO Indicadores de Fobia Crosstab GRUPO1 tabagista nao tabagista Total Count % within GRUPO1 Count % within GRUPO1 Count % within GRUPO1 s er deixado só verdadeiro fals o 52 102 33,8% 66,2% 148 416 26,2% 73,8% 200 518 27,9% 72,1% Total 154 100,0% 564 100,0% 718 100,0% Chi-Square Tests Pears on Chi-Square Continuity Correctiona Likelihood Ratio Fisher's Exact Test Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 3,409 b 3,045 3,315 3,404 df 1 1 1 1 Asymp. Sig. (2-s ided) ,065 ,081 ,069 Exact Sig. (2-s ided) Exact Sig. (1-s ided) ,069 ,042 ,065 718 a. Computed only for a 2x2 table b. 0 cells (,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 42,90. * PROJETO TABAGISMO Indicadores de Fobia Crosstab GRUPO2 tabagista nao tabagis ta ex tabagis ta experimentou mas nunca fumou fumante esporadico Total Count % within SEMEDO Count % within SEMEDO Count % within SEMEDO Count % within SEMEDO Count % within SEMEDO Count % within SEMEDO SEMEDO nao relatou relatou pelo menos um nenhum Total medo medo 97 84 13 13,3% 13,9% 10,2% 379 295 84 51,8% 48,8% 65,6% 23 19 4 3,1% 3,1% 3,1% 185 162 23 25,3% 26,8% 18,0% 48 44 4 6,6% 7,3% 3,1% 732 604 128 Chi-Square Tests 100,0% 100,0% 100,0% Pears on Chi-Square Likelihood Ratio Linear-by-Linear Ass ociation N of Valid Cas es Value 12,930a 13,490 5,258 4 4 Asymp. Sig. (2-s ided) ,012 ,009 1 ,022 df 732 a. 1 cells (10,0%) have expected count les s than 5. The minimum expected count is 4,02. * PROJETO TABAGISMO Síntese (interpretação preliminar dos dados): -Associação entre tabagismo e CAGE -Indivíduos que nunca fumaram mas que experimentaram cigarro tendem a apresentar um comportamento similar aos tabagistas ou intermediário em relação aos nãotabagistas que nunca experimentaram -Indicação de “medos” relacionados a afetividade -Indicação de relevância de estudos do comportamento tabagista como um evento modulatório das relações morais e da longevidade PROJETO TABAGISMO Então: Uma vez que o tabagismo é considerado preditor negativo biológico da longevidade, sugere-se investigações sobre o seu papel preditor de comportamentos negativos associados a longevidade - Exposição a riscos - Transgressões - Violência/agressão PROJETO TABAGISMO Estudos que corroboram esta hipótese: PROJETO TABAGISMO PROJETO TABAGISMO II Fase: Delineamento Jovens entre 14 a 17 anos N= 611 Resultados Observação de que o uso do alcool, tabaco emarijuana está diretamente relacionada com a percepção moral. Abstinência: Ativação: Córtex orbitofrontal Córtex pre-frontal dorsolateral direito Córtex occipital Núcleo ventra striatum e accumbens Tálamo Amigdala ALTERAÇÕES NO SISTEMA ADAPTATIVO COMPORTAMENTAL AGRESSOR/COMPETIDOR Modulação diferencial dos circuitos neurais e neuromodulatórios Socialmente Inaceitável Socialmente Aceitável Genes candidatos -Sistema Serotonérgico (?) -Sistema ocitocina-vasopressina (?) CONCLUSÃO PESQUISAS EM NEUROCIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO DAS TRANSGRESSÕES MORAIS TÊM UM PAPEL CHAVE NÃO SÓ NO ENTENDIMENTO DE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS GRAVES COMO A PSICOPATIA MAS TAMBÉM NO ENTENDIMENTO DE COMPORTAMENTOS DE TRANSGRESSÃO MORAL QUE COLOCAM HOJE MILHARES DE INDIVIDUOS EM SITUAÇÃO DE RISCO DE MORBI-MORTALIDADE COMO É O CASO DO TABAGISMO E DE ACIDENTES POR CAUSAS EXTERNAS! EXISTE NECESSIDADE DE ESTUDOS INTERATIVOS E INTERDISCIPLINARES… PROJETO TABAGISMO