• Relacionar a situação da Europa e de Portugal com o processo de emancipação política que se desenrolou na América portuguesa; • Entender as consequências políticas, econômicas e sociais da vinda da família real para o Rio de Janeiro; • Caracterizar os principais acontecimentos políticos que levaram D. Pedro I a proclamar a independência do Brasil. Independência! Quantos significados tem a palavra independência para um país? Podemos falar em independência econômica e independência política como coisas diferentes? Quando o Brasil conquistou sua soberania política no dia 07 de setembro de 1822, conquistou também sua independência econômica? Será que hoje podemos nos considerar verdadeiramente independentes? Observe a imagem: Neste quadro, “Proclamação da Independência”, D. Pedro é retratado proclamando a independência do Brasil no meio do povo. Vamos refletir um pouco: Imagem: A Proclamação da Independência/ Francisco Renato Moreaux, 1844/ Museu Imperial/ Public Domain • Será que foi realmente isso que aconteceu? Ou será que a independência foi o resultado das ações da elite brasileira? • Afinal, como aconteceu a independência do Brasil? Os bastidores da independência • Na América Latina, o Antigo Sistema Colonial entra em crise nas últimas décadas do século XVIII . • No Brasil, essa crise foi marcada pelas rebeliões de emancipação, destacando-se a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana. • Em 1808, a corte portuguesa chega ao Brasil e muda os rumos da independência. • Todos esses acontecimentos eram apenas o início do processo de independência política do Brasil, que se estende até o dia 07 de setembro de 1822. Vamos descobrir como tudo isso aconteceu... Imagem: O imperador Napoleão em seu estudo nas Tulherias/ Jacques-Louis David, 1812/ National Gallery of Art/ Public Domain No início do século XIX, o imperador da França, Napoleão Bonaparte passou a dominar e combater quase todos os países inimigos da França. Porém, não conseguia vencer sua rival, a Inglaterra. Assim, para enfraquecer a Inglaterra, Napoleão decretou o “bloqueio continental”, o qual impedia que qualquer país tivesse relações econômicas com a Inglaterra. o início do século XIX, o imperador da França, Napoleão Bonaparte passou a dominar e combater quase todos os países inimigos da França. Porém, não conseguia vencer sua rival, a Inglaterra. Em Portugal, governava o príncipe regente Dom João, pois sua mãe, a rainha D. Maria I, sofria de problemas mentais. Como Portugal era um grande aliado da Inglaterra, D. João viu-se na difícil situação de ter que escolher: se aderisse ao bloqueio continental, a Inglaterra impediria as comunicações e o comércio entre Portugal e Brasil , além de estimular a independência da colônia para poder comercializar com ela diretamente. Por outro lado, não tinha como combater a França e corria o risco de perder o reino para Napoleão. E agora? Inglaterra ou França? Relações Portugal-Inglaterra • Possuíam acordos comerciais, por exemplo: Acordo do século XVIII: Portugal vendia vinho e azeite e comprava tecidos • Inglaterra: grande compradora de açúcar, fumo e algodão Por algum tempo, D. João tentou permanecer neutro. Fingiu aderir ao bloqueio continental para enganar a França, mas não conseguiu convencer Napoleão Bonaparte. Em 1807, França e Espanha assinaram um tratado secreto, o “Tratado de Fontainebleau”, que dividia o território português entre os dois países. Enquanto isso, o exército de Napoleão rumava para Lisboa... Assim, diante das pressões da Inglaterra e da França, Portugal teve que tomar uma decisão: mudar para o Brasil. Essa decisão foi tomada às pressas e contou com a ajuda da Inglaterra que vai escoltar a corte portuguesa até o Brasil e em troca receberá benefícios econômicos. Imagem: Embarque do príncipe regente de Portugal, Dom João, e toda família real para o Brasil no cais de Belém/ Henry L'Évêque, 1815/ Biblioteca Nacional de Portugal/ Public Domain A vinda da Família Real Em novembro de 1807, a família real, seus parentes, funcionários do reino, criados e dependentes embarcaram para a colônia. Somavam cerca de 15 mil pessoas que viajaram mal acomodados, em catorze navios carregados com tudo o que conseguiram trazer: bens pessoais, documentos, bibliotecas e obras de arte. Carlota Joaquina (esposa de D. João) não queria vir para o Brasil e detestou esse lugar. Uma epidemia de piolhos forçou as damas da corte a cortarem os cabelos, por isso, chegaram aqui com turbantes na cabeça e as mulheres da colônia achavam que era a última moda na Europa. Em janeiro de 1808, a corte portuguesa desembarca na Bahia e os rumos do nosso país mudariam para sempre... A abertura dos portos Uma das primeiras medidas que D. João tomou ao chegar ao Brasil foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. Porém, a abertura dos portos beneficiava principalmente a Inglaterra, que naquela época, dominava o comércio mundial e passou a ter vantagens comerciais com o Brasil. Imagem: Carta Régia declarando a abertura dos portos às nações amigas/ Príncipe regente Dom João VI e Conde da Ponte, 1808/ Arquivo Nacional do Brasil - Biblioteca Nacional do Brasil/ Public Domain Outra medida importante tomada por D. João foi a revogação do Alvará de 1785, que impedia a instalação de manufaturas na colônia. Em março de 1808 a corte portuguesa segue viagem para o Rio de Janeiro... Imagem: Registro da cerimônia do beija-mão na corte carioca de Dom João, um costume típico da monarquia portuguesa/ A.P.D.G., 1826/ Public Domain Porém, havia um problema, como acomodar toda essa gente? Eram aproximadamente 15 mil pessoas. Para acomodar a comitiva real, foram solicitadas as melhores casa do Rio de Janeiro, ou seja, foi dada uma ordem de despejo aos moradores que tiveram 24 horas para deixar suas casas. Na casa escolhida, era colocada em sua porta a sigla “PR” que significava “Príncipe Regente”, mas, as pessoas deram de outros significados. Propriedade Real PR Prédio Roubado Ponha-se na Rua A presença da família real no Rio de Janeiro contribuiu para uma grande mudança na cidade. O Rio se tornou a sede do Império Português e a corte estava segura na colônia. Enquanto isso, a guerra continuava na Europa e a Inglaterra defendia Portugal. 1. O PERÍODO JOANINO (1808 – 1821) Período em que a família real portuguesa instalou-se no Brasil. Causa: fuga das tropas napoleônicas. Não adesão ao Bloqueio Continental. D. João VI 1808: Abertura dos Portos. Fim do Pacto Colonial. 1810: Tratados de comércio com a INGLATERRA: Tratado de Aliança e Amizade – proibição da Inquisição no Brasil e fim gradual do tráfico negreiro. Tratado de Comércio e Navegação – tarifas alfandegárias reduzidas para produtos ingleses; porto livre (Santa Catarina). Chegada da família real portuguesa. D. João desembarcou em Salvador, onde assinou a abertura dos portos às nações amigas (Inglaterra) Isso significou o fim do exclusivo colonial Tratados de 1810 • Tratado de Navegação e Comércio: Produtos ingleses pagavam 15% de impostos e produtos portugueses pagavam 16% Tratado de Aliança e Amizade: D. João prometia reduzir e abolir o tráfico de escravos, dava liberdade religiosa aos ingleses, proibia a Inquisição no Brasil, e dava direito aos ingleses retirarem madeira das matas brasileiras Mudanças econômicas D. João adotou várias medidas econômicas que mudaram o cenário brasileiro. Entre as principais, podemos citar: • Abertura dos portos brasileiros às nações amigas. • Revogação do Alvará que proibia a instalação de manufaturas na colônia (estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil). • Construção de estradas, reformas em portos. • Incentivou o desenvolvimento da indústria têxtil e da metalurgia. • Em 1810 assinou os Tratados de “Aliança e Amizade” e de “Comércio e Navegação”. (Estes tratados concediam aos produtos ingleses a taxa de importação de 15%, enquanto os outros países deveriam pagar 24% e Portugal 16%). Mudanças administrativas Com a vinda da família real, a sede do império português foi instalada no Rio de Janeiro, por isso, D. João montou um sistema administrativo que dava ao Brasil uma certa autonomia. As principais medidas foram: • Criação dos 3 Ministérios: Guerra e Estrangeiros, Marinha, Fazenda e Interior. • Fundação do Banco do Brasil. • Instalação da Junta de Comércio. • Instalação da Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), que era a mais elevada corte de Justiça. • Em 1815, o Brasil é elevado a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (região sul do atual Portugal). Medidas de incentivo à cultura A presença da família real no Brasil também contribuiu para uma mudança cultural na colônia. Dentre as principais medidas tomadas pelo Príncipe Regente temos: • Fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. • Criação de cursos no Rio de janeiro e na Bahia: cirurgia, química, agricultura, desenho técnico, etc. • Fundação do Museu Nacional, da Biblioteca Real, e do Observatório Astronômico. • Criação do Jardim Botânico. • Criação da Imprensa Régia (primeira gráfica do Brasil). • Estímulo ao desenvolvimento das artes com a vinda da Missão Francesa para o Brasil. Mudanças no Rio de Janeiro • A sede do governo português foi no Rio de Janeiro • Fundado o Banco do Brasil • Imprensa Régia (primeiro jornal oficial: Gazeta do Rio de Janeiro) • Horto Real (atual Jardim Botânico) • Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional) • Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (atual Escola de Belas-Artes) Imagem: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, fundado por D. João/ tsc_traveler/ Creative Commons Attribution 2.0 Generic Imagem: Karl Glasl, 1863/ Arquivo Nacional/ Public Domain Academia Real Militar (Rio de Janeiro) Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina Fábrica de Pólvora Museu Real (atual Museu Nacional) Permissão de instalação de indústrias no Brasil O cotidiano da cidade do Rio de Janeiro mudou com a chegada da corte portuguesa Aumento da população Moda europeia Brasil: Reino Unido a Portugal e Algarves Após o fim das guerras napoleônicas, D. João deveria retornar a Portugal Muitos portugueses relutavam em retornar. D. João eleva o Brasil à condição de Reino Unido A permanência do rei no Brasil e a elevação da colônia à condição de Reino Unido desagradou os portugueses em Portugal Consequências sociais da instalação da Corte no Brasil: Costumes importados da Europa no Rio de Janeiro Alta do custo de vida. Crescimento populacional do RJ (urbanização). Criação de cargos públicos para ser ocupado pelos nobres. Distribuição de títulos nobiliárquicos. Apoio de proprietários rurais locais. Aumento de impostos para financiar despesas da corte. 1815: Elevação do Brasil à categoria de REINO UNIDO A PORTUGAL E ALGARVES (legitimação da Corte no Brasil – Congresso de Viena). 1816: Missão artística francesa no RJ (vinda de vários artistas, entre eles o pintor Jean Baptiste Debret). Imagem: Interior de uma casa cigana/ JeanBaptiste Debret, 1820/ Public Domain Imagem: Gazeta do Rio de Janeiro, 1808/ Imprensa Régia,/ Public Domain A Gazeta era usada como Jornal Oficial do Governo, lá eram publicadas nomeações e diversos atos do Estado. Com a derrota de Napoleão, os artistas que serviam na sua Corte pediram asilo a D. João. Era a hora de embelezar a Corte. Imagem: Aclamação do rei Dom João VI no Rio de Janeiro/ JeanBaptiste Debret, 1834/ Public Domain Em 1816, a rainha D. Maria I morre e o príncipe regente é aclamado e coroado rei, com o título de D. João VI. Mudanças no Rio de Janeiro • A sede do governo português foi no Rio de Janeiro • Fundado o Banco do Brasil • Imprensa Régia (primeiro jornal oficial: Gazeta do Rio de Janeiro) • Horto Real (atual Jardim Botânico) • Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional) • Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios (atual Escola de Belas-Artes) Realizações de D. João: Permissão para a produção de manufaturas (revogação do Alvará de D. Maria I – 1763) – frustrado pela concorrência inglesa. Academia militar. Banco do Brasil. Imprensa Régia. Biblioteca Real. Escola de Medicina (BA e RJ). Real Teatro de São João (fundo de tela). Jardim Botânico (RJ). Academia Real Militar (Rio de Janeiro) Escola de Anatomia, Cirurgia e Medicina Fábrica de Pólvora Museu Real (atual Museu Nacional) Permissão de instalação de indústrias no Brasil O cotidiano da cidade do Rio de Janeiro mudou com a chegada da corte portuguesa Aumento da população Moda europeia Revolução Pernambucana (1817) De março a maio de 1817 Um grupo de revolucionários assumiu o poder na província de Pernambuco Declararam uma república separada do Brasil Tropas portuguesas acabaram com o movimento Seus líderes foram fuzilados Revolução do Porto (1820 – Portugal) Movimento revolucionário português exigia: Uma constituição A volta do rei D. João VI a Portugal D. João VI retorna para Portugal em 1821 Deixou seu filho (herdeiro): D. Pedro como príncipe regente Revolução Liberal do porto (1820) Enquanto a família real estava no Brasil, Portugal foi governado por uma junta governativa inglesa que prestava contas a D. João VI e ajudou a expulsar as tropas de Napoleão das terras lusitanas. Em Portugal, o povo não estava nada satisfeito com tudo isso e passou a exigir o retorno do rei que estava no Brasil. Assim, em 1820, ocorreu a chamada Revolução Liberal do Porto, uma revolta que era contra o absolutismo do rei e pedia a volta das limitações coloniais do Brasil. Os revolucionários passaram a exigir: • o retorno de D. João VI para Portugal; • a aprovação de uma Constituição que seria promulgada em Lisboa; • aceitação da nomeação de 12 pessoas indicadas pelos revoltosos para ocupar os cargos públicos mais importantes e o ministério. Retorno de D. João VI para Portugal Pressionado pelos portugueses, D. João VI teve que aceitar as exigências feitas e voltou para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente Antes de voltar para Portugal, D. João esvaziou os cofres do Banco do Brasil. Imagem: Artista Desconhecido / A família real portuguesa chega ao Rio de Janeiro / http://c5.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/Be7076f7e/9507921_Symzo.jpeg Divisão Política, após o retorno de D. João VI para Portugal PARTIDO PROJETO Português Retorno do monopólio colonial. Situação que o Brasil se encontrava antes de 1808. Brasileiro Independência. Criação de um país dominado pelos grandes proprietários e as elites fluminenses. Radical Independência. Influência das ideias liberais. Alguns radicais reivindicavam um república com sufrágio universal e a abolição da escravatura. Saiba que: neste contexto, a palavra “Partido”, significava o grupo político da época Imagem: Imperatriz Maria Leopoldina, então regente do Império Brasileiro/ Georgina de Albuquerque, 1922/ Public Domain Imagem: José Bonifácio de Andrada e Silva/ Benedito Calixto, 1902/ Museu Paulista/ Public Domain José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência do Brasil, foi um dos grandes construtores do projeto de independência. D. Maria Leopoldina foi umas das incentivadoras dos planos de independência levados à diante pelo marido. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu uma carta das Cortes de Lisboa, que exigia seu retorno para Portugal. A presença de D. Pedro no Brasil impedia os projetos dos portugueses. As pessoas que apoiavam o Partido Brasileiro organizaram um manifesto, pedindo ao príncipe que ficasse no Brasil. Assim, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proferiu : “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Imagem: Cortes de Lisboa/ Oscar Pereira da Silva, 1920/ Museu Paulista/ Public Domain Dia do Fico As Cortes de Lisboa exigiam o retorno imediato de D. Pedro e volta do Brasil ao estado de Colônia. Em 1822, iniciava-se um processo de ruptura com Portugal, em que D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole: • determinou que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor no Brasil sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação; • em maio, o prícipe foi aclamado “Defensor Perpétuo do Brasil”; • em agosto, assinou um decreto declarando que as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil seriam consideradas inimigas; • D.Pedro faz uma breve viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimentos. No percurso, recebeu uma nova carta de Portugal que anulava todas as suas medidas e exigia sua volta imediata. Imagem: D. Pedro I, Defensor Perpétuo do Brasil/ Simplício de Sá, 1826/ Public Domain O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA (1821 – 1822): Cortes portuguesas (parlamento) tentam recolonizar o Brasil. Exigência da volta de D. Pedro para Portugal. JANEIRO/1822: “Dia do Fico”. Elites coloniais brasileiras aproximam-se de D. Pedro. D. Pedro anuncia permanência no Brasil. MAIO/1822: Decreto do “Cumpra-se”. JUNHO/1822: D. Pedro I convoca Assembleia Constituinte. AGOSTO/1822: tropas portuguesas no Brasil consideradas inimigas. 7/9/1822: Após receber ultimato de PORTUGAL, D. Pedro proclama a independência. A Declaração de Independência Em 7 de Setembro, ao voltar de Santos, parado às margens do riacho Ipiranga, D. Pedro recebeu uma carta com ordens de seu pai para que voltasse para Portugal, submetendo-se ao rei e às Cortes. Levado pelas circunstâncias, D. Pedro pronunciou a famosa frase "Independência ou Morte!", rompendo os laços de união política com Portugal. Culminando o longo processo da emancipação, a 12 de Outubro de 1822, o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1° de Dezembro na Catedral da Sé, no Rio de Janeiro. Imagem: A Proclamação da Independência/ Francisco Renato Moreaux, 1844/ Museu Imperial/ Public Domain Imagem: Independência ou Morte (O Grito do Ipiranga)/ Pedro Américo, 1888/ Museu Paulista/ Public Domain As imagens falam... Observe o quadro abaixo e responda: 1- No quadro pintado por Pedro Américo, como foi o momento da declaração de Independência do Brasil? Descreva a cena representada. 2- Qual é o papel dos dois personagens do lado esquerdo da tela (no canto inferior e superior)? Eles participam do ato? O que a presença deles representa para nós? 3- Localize D. Pedro na tela e descreva sua postura, seu gesto e sua posição na tela. Imagem: Coroação de D. Pedro I, Como Imperador do Brasil/ Jean-Baptiste Debret, 1822/ Public Domain A Coroação de D. Pedro, como Imperador do Brasil, era a consagração do projeto de independência preparado pelas elites, sem a participação do povo. François-René Moreaux (1844) Pedro Américo (1888) D. Pedro I, coroado primeiro imperador do Brasil em 1 de dezembro de 1822. DEZEMBRO/1822: D. Pedro é coroado (DOM PEDRO I). Dependência econômica em relação a INGLATERRA. Manutenção das estruturas sociais e econômicas: Latifúndio. Agro exportação. Monocultura. Escravismo. • Sem participação popular no processo de independência. Aliança circunstancial de interesses de D. Pedro e das elites brasileiras para manter seus privilégios. Vídeo: Vamos assistir ao vídeo “Dom João no Brasil” disponível no Canal Futura. Você vai se divertir e aprender muito mais! http://www.youtube.com/playlist?list=PL5837763F26AB1B87